Questões de Pediatria Flashcards
Sobre o crescimento, é correto afirmar:
A) A associação de análogo de GnRH e GH deve ser recomendada a todas as crianças com baixa estatura grave (abaixo de 2 DP) e que iniciam tardiamente o seu tratamento.
(B) A hipótese de Síndrome de Turner deve ser sempre considerada em meninas com baixa estatura importante (abaixo de 2 DP), mesmo na ausência de estigmas.
C) O uso de esteroides sexuais pode ser considerado uma alternativa adequada e de menor custo para o tratamento da baixa estatura constitucional.
D) A estatura média da família não deve ser considerada no cálculo de estatura-alvo de um determinado paciente em avaliação clínica
(B) A hipótese de Síndrome de Turner deve ser sempre considerada em meninas com baixa estatura importante (abaixo de 2 DP), mesmo na ausência de estigmas.
Um menino de 14 anos consulta por “não crescer como seus irmãos”. Refere que sempre foi menor que as crianças de sua idade, tem boa alimentação e atividade física. Nega queixas e desaceleração do crescimento. Sem história de intercorrências gestacionais ou perinatais. Pesou 2.300g e mediu 47cm ao nascimento. Teve desenvolvimento neuropsicomotor normal.
A estatura da mãe é de 1,60m e do pai 1,72m, a menarca da mãe ocorreu aos 15 anos, e o pais iniciou barba aos 17 anos.
Apresenta-se com peso no percentil 15 (45 kg) e estatura no percentil 3 (1,50m), com exame físico sem alterações.
Traz radiografia de punho e mão esquerda com idade óssea compatível com 11 anos.
Com os dados disponíveis, a hipótese mais provável em relação à queixa do paciente, é:
a) baixa estatura familiar.
b) deficiência de hormônio de crescimento.
c) desnutrição crônica.
d) hipogonadismo hipogonadotrófico.
e) atraso constitucional do crescimento e desenvolvimento (maturação lenta).
e) atraso constitucional do crescimento e desenvolvimento (maturação lenta).
Um endocrinologista pediátrico diagnosticou atraso constitucional de crescimento em um adolescente de 14 anos. Qual das alternativas é mais consistente com esse diagnóstico?
a) bom prognóstico para altura final na idade adulta.
b) idade óssea normal comparada à idade cronológica.
c) histórica familiar de baixa estatura na infância.
d) desnutrição no 1º ano de vida.
e) pequeno para a idade gestacional ao nascimento.
a) bom prognóstico para altura final na idade adulta.
Um lactente de 6 meses vem para a consulta de puericultura. O exame de cavidade oral revela ausência de dentes. Qual é a idade média para a erupção do 1º dente?
a) de 2 a 4 meses.
b) de 4 a 6 meses.
c) de 6 a 8 meses.
d) de 8 a 10 meses.
e) de 10 a 12 meses.
c) de 6 a 8 meses.
Pré-escolar de três anos, sexo masculino, é
levado a consulta de rotina por seus pais,
preocupados porque o menino fala poucas
palavras. Relatam que é muito quieto, não tem
amigos, não obedece às ordens e não é muito
carinhoso, evitando contatos físicos e visuais.
Nascido de parto prematuro, 32 semanas,
permaneceu internado em UTI neonatal por seis
semanas, devido a sepse tardia, sem
necessidade de ventilação mecânica. Exame
físico: normal. A hipótese diagnóstica mais
provável é
(A) autismo.
(B) esquizofrenia.
(C) asfixia perinatal.
(D) surdez neuro-sensorial.
(A) autismo.
Lactente de seis meses, residente em um grande centro urbano, é levada por sua mãe a um pronto-socorro, com história de ter caído do berço ao tentar pular por cima da grade. A menina apresentava hematoma em tronco e fratura em metáfi se proximal da tíbia esquerda. A conduta indicada, além dos cuidados referentes às lesões, inclui: (A) denunciar a mãe à autoridade policial (B) orientar a mãe para que aumente a grade do berço (C) notificar ao conselho tutelar suspeita de maus-tratos (D) alertar a mãe para que fi que mais atenta contra acidentes (E) encaminhá-la para exame de corpo de delito com médico legista
(C) notificar ao conselho tutelar suspeita
de maus-tratos
Lactente de sete meses é sacudida violentamente por seu pai, porque “estava chorando muito e não deixava ninguém dormir”. A expressão clínica mais provável nesta categoria de maus tratos é: (A) fratura de clavícula (B) luxação atlantoaxial (C) hematomas temporais (D) hemorragias retinianas (E) hematomas nos membros superiores
(D) hemorragias retinianas
Um adolescente de 17 anos, do sexo masculino, procura o ambulatório devido a aumento mamário bilateral. A anamnese revela que essa alteração surgiu aos 13 anos e persiste até o momento, com acentuação gradativa, causando dores no local e perturbação emocional. Exame físico: Tanner G5P5, altura no percentil 75 e peso no percentil 50, ginecomastia bilateral importante. Nesse caso, está indicada a seguinte conduta:
a) Cariotipagem.
b) Perfil hormonal.
c) Correção cirúrgica.
d) Reposição androgênica.
e) Observação até os 20 anos.
c) Correção cirúrgica
O exame físico de adolescentes que entram na puberdade pode ser identificado como os primeiros sinais, nos sexos feminino e masculino, respectivamente, por:
a) Aumento do broto mamário e do volume testicular.
b) Aumento da velocidade de crescimento em ambos.
c) Virilização e voz grave.
d) Menarca e estirão puberal.
e) Pubarca e aumento da bolsa escrotal.
a) Aumento do broto mamário e do volume testicular.
Com relação ao desenvolvimento puberal, é correto afirmar que:
a) o início da puberdade das meninas ocorre a partir dos 8 anos, em geral com o surgimento do broto mamário (M2 dos critérios de estadiamento puberal de Tanner).
b) o 1 º sinal clínico de puberdade nos meninos é o surgimento dos pelos pubianos (G2 dos critérios de estadiamento puberal de Tanner) e ocorre a partir dos 10 anos.
c) a menarca ocorre no estágio de maturação de Tanner M4 e é o evento que define o final da puberdade e do crescimento das meninas.
d) nos casos de puberdade precoce, as crianças se apresentam altas no momento da avaliação clínica, devido ao estirão de adequadamente, isso resultará em alta estatura na vida adulta.
e) a ausência de caracteres sexuais secundários nos meninos com 13 anos é indicativa de distúrbios na secreção das gonadotrofinas ou de lesão testicular e define o diagnóstico de hipogonadismo.
a) o início da puberdade das meninas ocorre a partir dos 8 anos, em geral com o surgimento do broto mamário (M2 dos critérios de estadiamento puberal de Tanner).
Uma menina de 7 anos e 10 meses foi trazida à consulta por aumento das mamas. A mãe referiu que o quadro se iniciara aos 6 anos, mas que ela achava ser apenas gordura. Negou o aparecimento de pelos pubianos ou axilares, mas referiu pequeno volume de “secreção vaginal”. De seu histórico constava fusão dos pequenos lábios aos 2 anos, tratada com estrogênios equinos conjugados tópicos. O exame de raio X indicou idade cronológica de 7 anos e 10 meses e idade óssea de 10 anos, com desvio-padrão de 16 meses. Ao exame, observaram-se IMC no percentil 90, PA = 90x60 mmHh, tireoide palpável e axilas sem pelos e com discreto odor. O botão mamário (2,5 cm) bilateral correspondia a Tanner II. O abdome mostrava-se com distribuição normal de pelos, sem massas palpáveis. A vulva não apresentava pelos pubianos (Tanner I). Não havia fusão dos pequenos lábios e o hímen estava íntegro. Com base no quadro, pode-se afirmar que se trata de:
a) puberdade precoce.
b) telarca isolada.
c) fase de estirão puberal.
d) puberdade normal.
e) efeito residual do uso de estrogênios tópicos.
a) puberdade precoce.
Uma menina de 9 anos de idade apresentou 2 meses após um quadro viral respiratório agudo, o aparecimento de um quadro de urticaria, com prurido e pápulas diárias que melhoram com o uso de medicação antialérgicas VO, há 7 semanas. Todos os exames laboratoriais são normais. A explicação mais provável da sua urticária é (justifique todas):
a) etiologia idiopática.
b) alergia alimentar.
c) alergia medicamentosa.
d) autoimune.
a) etiologia idiopática. Pois a duração de 7 semanas indica que é uma urticária crônica, e a maioria dos casos são idiopáticos.
- Alergia alimentar: esta é a causa mais comum em agudas recidivantes.
- Alergia medicamentosa: principal causa nas urticárias agudas até 6 semanas.
- Autoimune: causa de urticária crônica podendo estar associada à tireoidite autoimune, porém a frequência é menor que a idiopática.
A dermatite atópica é a doença cutânea mais frequente na infância, e os sintomas têm início nos primeiros 6 meses de vida em 45% dos pacientes e em 85%, antes dos 5 anos. O diagnóstico é clínico e as lesões têm características diferentes quanto ao aspecto e localização, conforme a faixa etária. Levando em consideração os dados apresentados, assinale a alternativa correta (justifique todas):
a) na fase do lactente, as lesões eczematosa estão localizadas na face e região extensora dos membros, enquanto a região coberta pelas fraldas é poupada.
b) na fase que vai do nascimento até o 6 meses de vida, as lesões são liquenificadas e mais frequentemente localizadas nas pregas cubitais e poplíteas.
c) na fase infantil, as lesões são eritematodescamativas e localizam-se nas pregas axilares e inguinais, e a xerose é menos intensa e associada a prurido.
d) na fase que vai dos 2 anos até a adolescência, as lesões tendem a ser mais liquenificas e localizam-se na fase extensora dos membros.
e) as alterações pigmentares pós-inflamatórias, seja com hiperpigmentação ou hipopigmentação, são infrequentes na dermatite atópica.
a) na fase do lactente, as lesões eczematosa estão localizadas na face e região extensora dos membros, enquanto a região coberta pelas fraldas é poupada. - Essa é a distribuição padrão nessa idade e só dps as dobras flexoras são acometidas.
- na fase que vai do nascimento até o 6 meses de vida, as lesões são liquenificadas e mais frequentemente localizadas nas pregas cubitais e poplíteas. -> nessa idade as dobras flexoras ñ são acometidas e as lesões ñ são liquenificadas, pq n teve tempo de cronificação.
- na fase infantil, as lesões são eritematodescamativas e localizam-se nas pregas axilares e inguinais, e a xerose é menos intensa e associada a prurido. -> a xerose é mais intensa, pq nessa idade não há boa produção de oleosidade natural devido a ausência de ação hormonal da puberdade. E nessas pregas as lesões são maceradas e ñ descamativas.
- na fase que vai dos 2 anos até a adolescência, as lesões tendem a ser mais liquenificas e localizam-se na fase extensora dos membros. -> superfícies flexoras ñ são acometidas na infância e adolescência.
- as alterações pigmentares pós-inflamatórias, seja com hiperpigmentação ou hipopigmentação, são infrequentes na dermatite atópica. -> são bem frequentes e aparecem após resolução das placas eczematosas. Manchas hipocrômicas são mais prevalentes (ex.: ptiríase alba, que é um estigma da dermatite atópica).
A cardiopatia congênita que consiste em implantação baixa da valva tricúspide, que se encontra anormalmente dentro do VD, chama-se:
a) defeito do Ostium secundum.
b) truncus arteriosus.
c) dupla saída de ventrículo direito.
d) anomalia de Ebstein.
e) atresia de tricúspide.
d) anomalia de Ebstein.
Funcionária da sala de vacina encaminha ao pediatra uma lactente de 6 meses que não apresenta cicatriz da vacina BCG. Cartão vacinal da criança em dia. De acordo com as recomendações do MS (justifique a correta):
a) a criança deverá ser revacinada, sem necessidade de PPD anterior.
b) não há necessidade de repetir a vacina BCG.
c) solicitar um PPD para avaliar a indicação de revacinar.
d) se houver epidemiologia positiva, iniciar isoniazida profilática.
b) não há necessidade de repetir a vacina BCG. -> Conforme OMS e PNI - 2018, a SBP recomenda que a revacinação com BCG NÃO DEVE SER REALIZADA, mesmo nos casos em que o PPD ou o IGRA estejam negativos. Recomenda tb que as crianças que não apresentarem cicatriz vacinal NÃO DEVEM SER REVACINADAS, independentemente do tempo transcorrido após a vacinação.
- Obs.: isoniazida profilática é só pra RN coabitante de caso índice bacilífero, por 3m, qnd será realizado PPD.
Todas as afirmações abaixo são corretas em relação ao tratamento da Otite Média Aguda (OMA) na infância, EXCETO:
a) crianças menores de dois anos, com OMA bilateral, e aquelas com otorreia são as que mais se beneficiam da terapia antimicrobiana.
b) crianças maiores de dois anos, com OMA unilateral, sem otorreia, com otalgia leve e febre menos que 39ºC são candidatas à observação. Na ausência de melhora 48 a 72h ou em caso de piora, então antibioticoterapia deverá ser prescrita.
c) corticoides, anti-histamínicos e descongestionantes são muito benéficos no tratamento da OMA e algum deles deve ser associados ao antibiótico para melhor resolutividade do caso.
d) o uso de amoxacilina é o fármaco de escolha, pois é seguro, bem tolerado e apresenta um bom espectro de ação contra as principais bactérias causadoras de OMA.
c) corticoides, anti-histamínicos e descongestionantes são muito benéficos no tratamento da OMA e algum deles deve ser associados ao antibiótico para melhor resolutividade do caso.
Os agentes etiológicos mais prevalentes na otite média aguda recorrente são os seguintes, exceto um deles. Aponte-o:
a) Streptococcus pneumoniae.
b) Haemophilus influenzae.
c) Moraxella catarrhalis.
d) Staphylococcus epidermidis.
d) Staphylococcus epidermidis.
Um paciente com 3 anos apresentou gastrenterite aguda, com perda de fezes mucossanguinolentas e desidratação grave. Na admissão hospitalar apresentou crise convulsiva tônico-clonica e generalizada com duração de 15 minutos. Na urinava havia 12h. Ao exame físico, estava afebril, normotenso, taquicardíaco, com prostração e irritabilidade. Além de palidez cutânea, tinha também diversas lesões maculares ou acobreadas no dorso e nos membros inferiores e edema nas extremidades. O diagnóstico mais provável é:
a) púrpura trombocitopenica imunológica.
b) púrpura anafilactoide.
c) SD nefrótica.
d) síndrome hemolítico-urêmica.
e) gastrenterite aguda por salmonela.
d) síndrome hemolítico-urêmica.
Na infância 90% dos casos são desencadeados por infecção pela E. Coli produtora de Shiga-toxina, principalmente em crianças entre dois e seis anos de idade, como é o caso deste paciente. É um quadro grave podendo ser acompanhada de sintomas neurológicos.
Diante de um lactente febril que tenha um EAS sem alterações e uma urinocultura positivo para E. coli, podemos dizer que:
a) Trata-se de uma ITU.
b) É um quadro de bacteriúria assintomática, e assim, devemos procurar outra causa para o quadro febril.
c) É necessário o início de antibiótico imediatamente, visando à preservação da função renal.
d) Tudo vai depender da contagem de colônias na urinocultura.
b) É um quadro de bacteriúria assintomática, e assim, devemos procurar outra causa para o quadro febril.
Tem bacteriúria, mas EAS não tem alterações.
A partir de quantas colônias (UFC/ml) de uma única bactéria na urinocultura, devemos nos preocupar com uma provável ITU:
a) 10.000.
b) 30.000.
c) 50.000.
d) 80.000.
e) 100.000.
c) 50.000.
Algumas bactérias encontradas em urinoculturas, colhidas de forma correta, não são consideradas como prováveis agentes de ITU. São elas
a) Lactobacillus spp., Estafilococos coagulase-negativo e Corynebacterium spp.
b) E. coli e Enterococcus.
c) E. coli e Proteus.
d) Proteus e Enterococcus.
a) Lactobacillus spp., Estafilococos coagulase-negativo e Corynebacterium spp.
São bactérias saprófitas da região genitália, não causadora de ITU.
De acordo com as últimas recomendações da AAP com relação ao controle da ITU, quando deve ser indicada a profilaxia com antibióticos:
a) Após a 1ª ITU, a despeito de ter sido febril ou não.
b) Após a 1ª ITU.
c) Após a 2ª ITU febril, caso se mostre efluxo grande na uretrocistografia miccional.
d) No momento não há um consenso, mas se tem a impressão de que a antibioticoterapia profilática é de pouco valor, mesmo em crianças com refluxo vesicoureteral grave.
d) No momento não há um consenso, mas se tem a impressão de que a antibioticoterapia profilática é de pouco valor, mesmo em crianças com refluxo vesicoureteral grave.
Uma escolar de oito anos, previamente hígida, retorna a consulta para verificar resultados de exames. HA cerca de 45 dias teve uma linfadenomegalia febril. Atualmente se apresenta sem queixas e com exame físico sem alterações. A sorologia de toxoplasmose demonstrou IgM e IgG positivas. A mãe ficou muito insegura e tem muitas perguntas. A conduta é:
a) A criança não pode voltar para escola por 15 dias para não transmitir a doença.
b) Como a criança é previamente higida, não há necessidade de tratamento medicamentoso.
c) O agente é um protozoário com tropismo para músculo, sendo o homem hospedeiro definitivo.
d) É uma doença auto limitada, mas o paciente deve ser acompanhado em ambulatório especializado pelas possíveis complicações.
b) Como a criança é previamente higida, não há necessidade de tratamento medicamentoso.
O tto medicamentoso só é instituto se o paciente for imunossuprimido. Obs: d) pediatra geral pode acompanhar, normalmente o quadro evolui sem complicações.
Com relação ao exame neurológico do neonato e lactente, qual dos reflexos abaixo surgiu por volta do sexto mês?
a) reflexo de Miró.
b) reflexo tônico cervical assimétrico - do espadachim.
c) reflexo do parachute.
d) reflexo de Galant.
e) reflexo de preensão palmar.
c) reflexo do parachute.
É desencadeado colocando se a criança de ponta cabeça, observa-se a extensão dos braços para frente, como se para amparar a queda.
Sobre sarampo, analise as assertativas abaixo:
I- está indicada a primeira dose aos 12 meses de idade e a segunda dose aos 15 meses de idade, sendo que, com as duas completas, a proteção é por toda a vida.
II- O sarampo é uma doença grave que pode deixar sequelas por toda a vida ou causar o óbito.
III- podem ocorrer complicações em gestantes, como apresentar parto prematuro e o bebê nascer com baixo peso, estando indicada a vacinação durante a gravidez.
Estão corretas:
a) apenas I e II.
b) apenas I e III.
c) apenas II e III.
d) I, II, III.
a) apenas I e II.
A vacinação na gestante é contraindicada pelo fato das vacinas disponíveis serão compostas por vírus vivo atenuado.
O calendário vacinal do Programa Nacional de Imunizações do Brasil e da Sociedade Brasileira de Imunização tem diferenças. Com base nas respectivas recomendações, considere as seguintes afirmativas, e julgue em V ou F:
I- A vacina da gripe é recomendado aos seis meses de idade e não deve se fazer reforço na primo-vacinação. Este reforço é preconizado apenas no calendário SBIM.
II- A vacina BCG deve ser refeita em pacientes que não apresentaram a “pega Vacinal” até o seis meses de vida.
III- A vacina contra hepatite AA deve ser feita em esquema de duas doses no calendário da SBIM e dose única no calendário do PNI.
IV- O esquema da vacina para pólio é realizado com a pólio inativada aos 2, 4 e 6 meses e pólio atenuada com 15 meses e 4 anos de idade sendo que a criança que estiver em dia não necessita realizar as vacinas de campanha.
Somente a III está correta.
I-Na primo-vacinação pela gripe deve se fazer reforço.
II- A vacina BCG não é mais repetida caso não haja pega vacinal.
IV- A vacina da polio deve seguir as recomendações do calendário e Ainda deve haver aderência as campanhas, pois terão efeito de vacinação em massa da população (vacinar quem não foi no posto de saúde).
Menino, 11 anos, hígido, com febre baixa e adenomegalia cervical não dolorosa. Foram colhidas sorologia con orientação para voltar em 30 dias. Retorna sem sintomas. Sorologia para toxoplasmose: IgM e IgG reagentes. A conduta é:
a) repetir o exame devido à reações cruzadas.
b) prescrever a associação de pirimetamina e sulfadiazina.
c) realizar controle de hemograma e imunoglobulinas semestralmente.
d) não há necessidade de tratamento medicamentoso.
d) não há necessidade de tratamento medicamentoso.
Qual dos fatores abaixo não é fator de risco para a síndrome da morte súbita do lactente?
a) Apnéia da prematuridade.
b) Dormir em posição prona.
c) Exposição ao fumo.
d) Aquecer muito o lactente.
a) Apnéia da prematuridade.
A taquipneia transitória do recém-nascido está relacionada principalmente a:
a) Partos vaginais com tocotraumatismo.
b) Partos de filhos prematuros de mães diabéticas.
c) Partos a termo, de filhos de mães com infecções congênitas.
d) Cesarianas em gestantes que não entraram em trabalho de parto.
e) Trabalho de parto prolongado.
d) Cesarianas em gestantes que não entraram em trabalho de parto.
Carlinhos, 45 dias de vida, atualmente com 4kg, nasceu a termo de parto cesárea, pesando 3kg, alimenta-se com mamadeira de leite de vaca, mãe refere febre há 2 dias + tosse + cansaço. Ao exame físico, observamos um lactente irritado, com batimento de asa de nariz. FR = 64 irpm. Diante deste quadro devemos:
a) solicitar RX de tórax e hemograma.
b) solicitar RX de tórax, hemograma, hemocultura e internação para dar início a antibiótico por via IV.
c) iniciar antibiótico por via oral e manter acompanhamento ambulatorial.
d) prescrever sintomáticos.
b) solicitar RX de tórax, hemograma, hemocultura e internação para dar início a antibiótico por via IV.
Carlinhos, 11 meses, apresenta-se com febre de 39ºC e tosse há 3 dias. Ao exame: FR = 53 irpm, BAN e tiragem inter e subcostal. Você faz diagnóstico de pneumonia e indica internação para antibioticoterapia venosa. A justificativa para a internação é:
a) febre.
b) taquipneia/pneumonia.
c) tiragem.
d) idade.
c) tiragem.
Carlinhos tem 1 ano e 6 meses e está com febre e tosse há 24 horas. Na UBS são observados: FR = 44 irpm, febre de 38,7ºC. Não apresenta tiragem. RX de tórax mostra infiltrado na base direita. Você inicia um antibiótico por via oral:
a) amoxicilina.
b) sulfametoxazol + trimetoprim.
c) levofloxacina.
d) azitromicina.
a) amoxicilina.
Carlinhos tem 1 ano e 6 meses e está com febre e tosse há 24 horas. Na UBS são observados: FR = 44 irpm, febre de 38,7ºC. Não apresenta tiragem. RX de tórax mostra infiltrado na base direita. Você inicia amoxicilina. O retorno para reavaliação do quadro deve ser feito em:
a) 24 horas.
b) 48 horas.
c) 72 horas.
d) 1 semana.
b) 48 horas.
Uma criança de 8 anos é levada ao pronto-atendimento com tosse e febre há 4 dias. A propedêutica pulmonar revela tórax simétrico, expansibilidade normal, tiragem subcostal leve, som maciço à percussão de terço médio e inferior de hemitórax direito. À ausculta há sopro tubário e pectorilóquia fônica em terço médio e inferior do mesmo hemitórax e estertores crepitantes finos esparsos na mesma localização. O exame descrito sugere:
a) pneumonia com derrame pleural à direita.
b) pneumonia com atelectasia à direita.
c) tuberculose pleural com acometimento de pulmão direito.
d) pneumonia lobar à direita.
e) pneumonia com pneumotórax à direita.
d) pneumonia lobar à direita.
Com relação ao diagnóstico diferencial entre pneumonia viral e bacteriana, qual das características a seguir é mais compatível com infecção de etiologia virótica:
a) crepitações localizadas e/ou broncofonia.
b) presença de atelectasia e/ou hiperinsuflação pulmonar.
c) tosse leve.
d) persistência de febre mais alta > 38,5ºC.
b) presença de atelectasia e/ou hiperinsuflação pulmonar.
Uma criança, na 2ª semana de vida, inicialmente apresenta episódios de vômitos não biliosos, que evoluem, na 3ª semana, para vômitos em jato. A ultrassonografia demonstra imagem em alvo em topografia duodenal, o que deve corresponder a:
a) Polipose gástrica.
b) Hipertrofia de piloro.
c) Duplicação pancreática.
d) Cisto de colédoco.
b) Hipertrofia de piloro.
De acordo com os critérios de Bell para estagiamento de enterocolite necrotizante, no estágio 2 observamos:
a) Sinais e sintomas clínicos suspeitos, sem anomalias a raios X de abdome.
b) Sinais e sintomas e clínicos suspeitos, com distensão abdominal a raios X de abdome.
c) Sinais e sintomas clínicos definidos e leves, com distensão de alças intestinais a raios X de abdome.
d) Sinais e sintomas clínicos definidos e moderados, com pneumatose intestinal a raios X de abdome.
e) Sinais e sintomas clínicos definidos e avançados, com pneumatose intestinais e pneumoperitônio a raios X de abdome.
d) Sinais e sintomas clínicos definidos e moderados, com pneumatose intestinal a raios X de abdome.
Em um neonato com 5 dias de vida, um quadro de obstrução intestinal por mecônio pode estar associado a qual doença de base?
a) Doença celíaca.
b) Fibrose cística.
c) Divertículo de Meckel.
d) Doença inflamatória intestinal.
e) Estenose hipertrófica do piloro.
b) Fibrose cística.
Qual é o maior fator de risco da enterocolite necrosante?
a) Alimentação por via oral.
b) Infecção.
c) Asfixia neonatal.
d) Prematuridade.
e) Jejum prolongado.
d) Prematuridade.
Um lactente de 10 meses é levado ao ambulatório pela avó devido à febre, obstrução nasal e tosse há 1 dia. Ao exame, apresenta hiperemia de faringe, FR normal e ausência de tiragem intercostal. A conduta mais adequada é:
a) Prescrever amoxicilina imediatamente devido à baixa idade.
b) Prescrever sulfametoxazol + trimetoprima pela facilidade de posologia.
c) Prescrever penicilina benzatina devido à melhor aderência ao tratamento.
d) Agendar consulta de retorno para reavaliação em 24 a 48 horas e orientações gerais.
e) Encaminhar ao pronto-socorro para realizar raio X de tórax.
d) Agendar consulta de retorno para reavaliação em 24 a 48 horas e orientações gerais. -> é um quadro gripal.
Obs.: não entra com ATB, nem pede RX (paciente eupneico).
Lactente de 18 meses com história de febre e coriza. Exame físico: eupneico, hidratado, afebril. FR = 38 irpm, FC = 88 bpm, MV com roncos difusos. Tudo sugere um quadro viral, porém há um raio X demonstrando hipotransparência triangular na região paratraqueal direita do tipo vela de barco (foto). O que isso representa?
Isso é o timo, normal!
Lactente de 8 meses, com febre alta há 4 dias, apresenta conjuntivite não purulenta, rinorreia, hiperemia de orofaringe, linfoadenopatia pré-auricular e cervical, evoluindo com tosse, dispneia e sibilância. O provável agente etiológico do quadro descrito é:
a) Adenovírus.
b) Mycoplasma.
c) Metapneumovírus.
d) Vírus sincicial respiratório.
a) Adenovírus.
- Quadro de febre faringoconjuntival, que é causada por adenovírus (que também cursa com bronquiolite, não sendo o VSR nesse caso)
Uma menina com 7 anos de idade é levada ao consultório médico e recebe o diagnóstico de faringite aguda. Os principais agentes envolvidos são:
a) Vírus; Streptococcus viridans.
b) Vírus; Streptococcus pyogenes.
c) Streptococcus viridans, vírus.
d) Streptococcus pyogenes, Streptococcus viridans.
b) Vírus; Streptococcus pyogenes.
Uma menina de 2 anos é trazida à Unidade de Emergência na madrugada, com súbito desenvolvimento de dispneia ruidosa à inspiração, marcantes retrações torácicas, batimentos de asas de nariz e tosse rouca. Ela apresenta um quadro de resfriado leve há 2 dias. O diagnóstico mais provável é:
a) Crise aguda de asma.
b) Epiglote.
c) Bronquiolite.
d) Crupe viral.
e) Corpo estranho no brônquio principal direito.
d) Crupe viral.
Paciente com 1 ano e 6 meses chega ao pronto-socorro, às 2 horas da manhã, com história de tosse ladrante, seca, intensa e dispneia súbita. A mãe relata que já havia ficado internada, aos 4 meses de idade, devido à crise de tosse e “chiado no peito”. A paciente está com esforço respiratório intenso, estridor inspiratório, sem febre e discreta cianose de mucosa oral. Assinale a alternativa correta:
a) O diagnóstico mais provável é de laringite viral e um exame de raios X de pescoço deve ser feito para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento.
b) O diagnóstico mais provável é de laringite estridulosa e o tratamento é oxigenoterapia, inalação com adrenalina e corticoide intravenoso.
c) O diagnóstico mais provável é de epiglotite, devendo ser iniciados oxigênio, inalação com adrenalina e antibioticoterapia.
d) O diagnóstico mais provável é laringite viral, devendo ser confirmado pela laringoscopia direta, e a intubação orotraqueal está indicada nesse caso.
e) O diagnóstico mais provável é de aspiração de corpo estranho, devendo ser realizado um exame de raios X de tórax para melhor avaliação e conduta.
b) O diagnóstico mais provável é de laringite estridulosa e o tratamento é oxigenoterapia, inalação com adrenalina e corticoide intravenoso.
Laringite alérgica. Necessita de O2 pq está com cianose.
Um recém-nascido apresentou asfixia logo após o nascimento, com índice de Apgar = 1 e 3, no 1º e 5º minutos. Tinha um peso de nascimento de 1.200g e IG de 30 semanas.
a) Nesse caso, podemos indicar a hipotermia terapêutica já nas primeiras 6 horas de vida?
b) Haveria alguma contraindicação ao procedimento? Caso sim, diga qual.
a) Não, pois tem IG < 35 semanas e peso < que 1.800g.
b) Sim, IG < 35s e peso < 1.800g.
Menina, 16 meses, trazida ao pronto socorro, pela mãe, imediatamente após ter apresentado quadro de convulsão generalizada. Mãe relata que criança estava resfriada e chorosa. Nega antecedente convulsivo e já teve três episódios de otite. Exame físico: T= 38ºC; FC= 135bpm; FR= 32irpm; sonolenta, com boa perfusão periférica, sem sinais de irritação meníngea; abaulamento e hiperemia de membrana timpânica bilateral. A CONDUTA É:
a) Tomografia computadorizada de crânio; punção liquórica. b) Eletroencefalograma; tomografia computadorizada de crânio. c) Tratamento da otite média aguda; introdução de fenobarbital por via oral. d) Tratamento da otite média aguda; alta após observação e controle da febre.
d) Tratamento da otite média aguda; alta após observação e controle da febre.