ITU na infância Flashcards

You may prefer our related Brainscape-certified flashcards:
1
Q

Definição de ITU?

A

Inflamação provocada por um agente infeccioso em algum segmento do aparelho urinário: uretra (uretrite), bexiga (cistite) ou parênquima renal (pielonefrite).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Prevalência de ITU?

A
  • ITU em < 1 ano: predomina no sexo masculino.

- > 1 ano: predomina no sexo feminino (1 menino:10meninas).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Pq em < 1 a ITU ocorre mais em meninos?

A

Devido à infecção na fase neonatal, onde a sepse é mais comum nos meninos e, por disseminação hematogênica, eles podem desenvolver ITU.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Qual o principal agente etiológico da ITU na infância?

A

E. coli.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Comente sobre os principais agentes etiológicos em: meninas.

A

E. coli (75-90%), Klebsiella e Proteus.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Comente sobre os principais agentes etiológicos em: meninos > 1 ano.

A

E. coli (50%) = Proteus (50%).

- Outros: Gram-positivos como estafilococos e enterococos (não circuncisados).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Comente sobre os principais agentes etiológicos em: RN.

A
  • Como a infecção pode ser por via hematogênica, o agente etiológico depende do foco original da infecção.
  • Muitas vezes, a ITU no RN é oriunda da disseminação transplacentária da ITU materna.
  • Klebsiella é mais frequente no RN.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Comente sobre os principais agentes etiológicos em: adolescente.

A

Staphylococcus saprophyticus (20-30%. Este é um importante agente, especialmente no grupo das mulheres jovens sexualmente ativas -> é comum essa associação em concursos).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

ITU de causa viral é comum? Quais são os agentes?

A

É menos comuns. Pode ocorrer por adenovírus (causando cistite hemorrágica).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Enterococcus, Pseudomonas, Staphylococcus aureus ou epidermidis são mais comuns em quem?

A

Crianças com malformação ou disfunção do trato urinário.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Patogênese?

A

A maioria das ITUs são infecções ascendentes, geralmente por contaminação pela flora fecal da região periuretral. Exceção: período neonatal (via hematogênica).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Fatores de risco: cite (10)

A
  1. Sexo feminino.
  2. Raça e idade.
  3. Meninos não circuncisados.
  4. Meninas com sinéquia de pequenos lábios.
  5. Treinamento de toalete.
  6. Constipação e incontinência fecal.
  7. Refluxo vesicoureteral.
  8. Atividade sexual.
  9. Quadro de oxiuríase e uso de roupas apertadas.
  10. Uropatia obstrutiva.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Fatores de risco (comente): sexo feminino?

A

Uretra é mais curta e mais próxima da região perineal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Fatores de risco (comente): raça e idade?

A

Mais comum no 1º ano de vida e raça branca.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Fatores de risco (comente): meninos não circuncisados?

A

Pois a mucosa do prepúcio e obstrução parcial do meato favorecem à colonização de uropatógenos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Fatores de risco (comente): treinamento de toalete?

A

Há tendência à retenção urinária e ITU.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Fatores de risco (comente): constipação?

A

O acúmulo de fezes pode interferir no esvaziamento da bexiga, ou por demonstrar distúrbio no controle do esfíncter.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Fatores de risco (comente): uropatia obstrutiva? Formas de anormalidade?

A

Podem apresentar esvaziamento incompleto da bexiga. As anormalidades obstrutivas podem ser:

  • Anatômica: válvula de uretra posterior, estenose de junção ureteropélvica e estenose de junção ureterovesical.
  • Neurológica: mielomeningocele com bexiga neurogênica.
  • Funcional.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Qual a principal causa obstrutiva primária de uropatia em meninos? Qual sua tríade?

A

Válvula de uretra posterior -> obstrução urinária + jato urinário fraco + globo vesical palpável.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Clínica de acordo com faixa etária: RN e lactentes?

A
  • Sinais inespecíficos: alterações de temperatura (hipo/hipertermia), ganho ponderal insuficiente, sucção débil, vômitos, diarreia, distensão abdominal, irritabilidade, hipoatividade, moteamento da pele, palidez, cianose e icterícia prolongada.
  • RN apresenta-se geralmente com quadro séptico.
  • Lactentes: a pielonefrite é a infecção bacteriana grave que mais comumente provoca febre sem sinais de localização (febre sem foco) em crianças < 2 anos.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Clínica de acordo com faixa etária: pré-escolares e escolares?

A

Sintomas urinários típicos, como disúria, polaciúria, urgência miccional, incontinência urinaria, enurese secundaria e sintomas sistêmicos (febre, dor abdominal, mais em hipogástrio).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Clínica de acordo com faixa etária: adolescentes?

A
  • Polaciúria, disúria e dor em baixo ventre = + COMUNS.
  • Pode haver hematúria.
  • Febre + tremores + dor lombar = altamente sugestivo de pielonefrite.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Clínica de acordo com a localização: Pielonefrite aguda?

A

Febre (é o principal para diferenciar de cistite), dor lombar ou abdominal, náuseas, vômitos. Sepse: taquicardia, taquipneia, febre, aspecto toxêmico.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Clínica de acordo com a localização: Cistite?

A

Disúria, polaciúria, estrangúria (dificuldade em iniciar jato), dor suprapúbica, incontinência urinária, alterações na cor, volume e odor da urina. NÃO causa febre e não causa lesão renal!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Bacteriúria assintomática: definição?

A

Presença de urocultura positiva, mas sem manifestações clínicas:
- 3 urinoculturas consecutivas com bacteriúria significativa em um período de 3 dias a 2 semanas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

Bacteriúria assintomática: é preciso tratar a criança?

A

NÃO.

Obs.: só se trata a gestante.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

Cite o local de acometimento em:

  • Pielonefrite.
  • Cistite.
A
  • Pielonefrite: acometimento do parênquima renal, com lesão renal e cicatriz pielonefrítica que se ocorre repetidas vezes pode levar à IRC.
  • Cistite: comprometimento da bexiga urinária.
28
Q

Como é feito o diagnóstico de ITU?

A

Clínica +

  • SBP: urocultura com bacteriúria significativa é o que CONFIRMA a ITU (critérios de Kass).
  • AAP: EAS com piúria ou bacteriúria + Cultura mostrando no mínimo 50.000 UFC/ml de um único patógeno, em urina colhida por cateterismo ou PSP.
  • Obs.: se confirmar ITU febril (pielonefrite) = solicitar USG renal e vias urinárias.
29
Q

Urocultura - Quais as formas de coleta?

A

Jato médico, cateterismo vesical, punção suprapúbica e saco coletor estéril.

30
Q

Quando indicamos jato médio para coleta de urina?

A

Crianças maiores.

31
Q

Qual o método de escolha para coleta de urina em lactentes e crianças sem controle do esfíncter?

A

Cateterismo vesical ou Punção suprapúbica (PSP).

32
Q

Saco coletor estéril: comente sobre este método.

A

Não é recomendada devido aos altos índices de falsos positivos. Resultados de uroculturas coletadas desta forma só terão valor caso sejam negativos (prova).

33
Q

Cite medidas para evitar a contaminação na coleta de urina.

A

Fazer semeadura precoce, e se não possível, colocar na geladeira.

34
Q

Critério de Kass p/ diagnóstico de ITU (SBP - 2017)?

A

1- Amostra colhida por jato médio: > 100.000 UFC/ml de um único patógeno ou 50.000 associado à piúria em EAS.
2- Amostra colhida por saco coletor: > 100.000 UFC/ml de um único patógeno.
3- Amostra colhida por cateterismo vesical: 1.000 a 50.000 UFC/ml de um único patógeno.
4- Amostra colhida por PSP: qualquer crescimento bacteriano é considerado positivo (à exceção de 2.000 a 3.000 estafilococos coagulase-negativo). Obs.: mesmo contagens baixas devem ser consideradas em amostras obtidas por PSP!

*A bacteriúria significativa varia com método (e com a referência usada).

35
Q

EAS: cite as alterações que sugerem ITU.

A
  • Leucocitúria: ≥ 5 leucócitos por campo; ≥ 10.000 leucócitos/ml.
  • Esterase leucocitária: indica presença de piúria.
  • Cilindros piocitários: indica pielonefrite.
  • Hematúria: ≥ 5 hemácias por campo.
  • Nitrito positivo: sugere bactérias Gram negativas.
  • Bacterioscopia e Gram da urina positivo.
36
Q

Exame de imagem (AAP): comente as condutas.

A
  • Pielonefrite (ITU febril) = solicitar USG renal e vias urinárias. Se alteração = solicitar uretrocistografia miccional (UCM).
37
Q

Exame de imagem (AAP): indicações de UCM?

A

NÃO pedir de rotina, é indicada na 1ª ITU febril apenas SE ALTERAÇÃO em USG! Já a partir da 2ª ITU febril solicitar UCM p/ investigar RVU.

38
Q

Exame de imagem (SBP): conduta em ITU comprovada em criança < 2 anos?

A

Solicitar USG e UCM. Conduta subsequente:

a) Ambas normais: seguimento.
b) RVU: profilaxia, cintilografia com DMSA e seguimento.
c) Hidronefrose sem refluxo: cintilografia com DMSA e com DTPA, urografia excretora.

39
Q

Exame de imagem (SBP): conduta em ITU comprovada em criança com 2 anos ou mais?

A

Solicitar USG. Conduta subsequente:

  • Normal: seguimento.
  • Alterado: profilaxia, UCM, cintilografia com DMSA e com DTPA (na suspeita de obstrução).
40
Q

USG renal e de vias urinárias: achados na ITU?

A

Pode revelar aumento do volume renal, alterações no parênquima, perda da visualização normal das pirâmides e dilatação pielocalicial, hidronefrose.

41
Q

Cintilografia renal com DMSA: achados? útil pra quem?

A

Exame padrão-ouro para para identificar cicatriz pielonefrítica. Útil para crianças com ITU febril de repetição.

42
Q

Uretrocistografia miccional (UCM): objetivo? qnd solicitar?

A

Detectar a presença de RVU e quantificar sua gravidade.

- Solicitar se USG alterado ou a partir da 2ª ITU febril.

43
Q

Tratamento (Nelson): cistite - drogas e duração?

A
  • Drogas: sulfametoxazol-trimetoprim, nitrofurantoína, amoxicilina.
  • Duração: 3-5 dias.
44
Q

Tratamento (Nelson): pielonefrite - drogas e duração?

A

1) Drogas: não esperar urocultura para iniciar.
a) Tratamento hospitalar: ceftriaxona EV, cefotaxima EV ou ampicilina + gentamicina EV.
b) Tratamento ambulatorial: cefixima VO (não disponível aqui), ceftriaxona IM ou ciprofloxacina.
- Obs.: NÃO pode ser usada nitrofurantoína para tratamento de pielonefrite.

2) Duração: 7-14 dias.

45
Q

Tratamento (Nelson): pielonefrite - qnd internar?

A

Menores de 1 mês; sinais de sepse urinária; sinais de comprometimento do estado geral (desidratação, vômitos, incapazes de beber).

46
Q

Qnd adotar conduta cirúrgica na ITU?

A

Crianças com abscesso renal ou perirrenal e aquelas com IT obstruído.

47
Q

Quimioprofilaxia: indicações?

A
  • Durante investigação do trato urinário após o primeiro episódio de ITU;
  • Quando há diagnóstico de anomalias obstrutivas do trato urinário até realização da correção cirúrgica.
  • RVU graus III, IV, V.
  • Crianças com ITU de repetição, mesmo com estudo morfofuncional do trato urinário normal: usar por 6-12 meses (podendo prolongar o tempo s/n). -> discutível.
48
Q

Quimioprofilaxia: drogas?

A
  • Sulfametoxazol-trimetopim – 1 a 2 mg/kg/d.
  • Nitrofurantoína – 1 a 2 mg/kg/d -> não é recomendada antes de 2 meses de vida.
  • Cefalexina – 20 a 30 mg/kg/d (para menores de 2 meses).
49
Q

Qual é a anomalia urológica mais comum nas crianças?

A

Refluxo vesicoureteral (RVU).

50
Q

O que é o refluxo vesicoureteral?

A

É o fluxo retrógrado de urina da bexiga para o ureter e a pelve renal, facilitando a ocorrência de pielonefrite e lesão renal.

51
Q

Refluxo vesicoureteral (RVU) - pq ocorre?

A

Ocorre devido à deformidade anatômica da junção ureterovesical, há inserção anômala do ureter e com isso, quando há a contração da bexiga não há fechamento correto do ureter, levando ao refluxo.

52
Q

Refluxo vesicoureteral (RVU) - qual risco traz?

A

Aumenta risco para ITUs recorrentes e pielonefrite, que pode resultar em HAS e IRC no futuro.

53
Q

Refluxo vesicoureteral (RVU) - como pesquisar sua presença?

A

Pela uretrocistografia miccional.

*Recomenda-se fazê-la após 2 a 6 semanas da resolução da ITU para permitir a resolução do processo inflamatório na bexiga.

54
Q

RVU: classificação pela UCM

A

I: refluxo para 1 ureter não dilatado.
II: refluxo para o sistema coletor sem dilatação.
III: refluxo para um ureter dilatado e/ou apagamento dos fórnices caliciais.
IV: refluxo para um ureter grosseiramente dilatado.
V: refluxo maciço, com dilatação e tortuosidade significativas do ureter, com perda da impressão papilar.

*Quanto maior o grau, maior a probabilidade de lesão renal.

55
Q

Qual a história natural do RVU de acordo com seus graus?

A
  • Grau I e II: resolução espontânea.
  • Grau III: há fatores favoráveis à resolução -> se for unilateral e detectado na criança pequena (se tem > 6 anos o refluxo tende a persistir).
  • Grau IV e V: resolução espontânea é rara. Tratamento cirúrgico.
56
Q

RVU: tratamento - objetivo e manejo?

A
  • Objetivos: evitar a pielonefrite, evitar lesões renais.
  • Manejo clínico: ATB profilático.
  • Manejo cirúrgico.
  • Correção endoscópica do refluxo.
57
Q

RVU: tto cirúrgico - como é a correção endoscópica do refluxo?

A

Pode ser feita antes do tratamento cirúrgico aberto. É feito através da cistoscopia é injetado uma substância inerte entre a junção do ureter e parede interna da bexiga, que forma tipo uma “massa” que estreita a passagem do ureter, de maneira que com a discreta contração da bexiga a passagem é fechada evitando refluxo vesicoureteral.

58
Q

Diagnóstico e manejo inicial para crianças febris entre 2 a 24 meses (AAP): faça um resumão das 7 recomendações da AAP.

A
  • Recomendação 1: lactente com febre sem foco e necessidade de ATB = colher urina antes da 1ª dose (por cateterismo vesical ou punção suprapúbica).
  • Recomendação 2: lactente com febre sem foco e SEM a necessidade de uso imediato de antibiótico: avaliar fatores de risco p/ ITU -> se probabilidade alta = testar a urina; se for baixa = posso esperar parar testar urina.
  • Recomendação 3: p/ o diagnóstico serão necessárias = uroanálise com piúria ou bacteriúria + Cultura mostrando no mínimo 50.000 UFC/ml de um único patógeno, em urina colhida por cateterismo ou PSP.
  • Recomendação 4: via de adm = VO e EV são eficazes, depende da aceitação da criança. Duração do tratamento (ITU febril): 7 a 14 dias.
  • Recomendação 5: exame de imagem = USG renal e vias urinárias é o 1º exame que deve ser solicitado em ITU com febre (pielonefrite). Se alteração = solicitar UCM.
  • Recomendação 6: UCM = não deve ser rotina após a 1ª ITU febril, sendo indicada neste contexto apenas em caso de alterações ao USG renal (como hidronefrose) e indicada também após a 2ª ITU febril (ver se há refluxo vesicoureteral).
  • Recomendação 7: o instrução aos pais após a 1ª ITU febril.
59
Q

Em paciente com obstrução do trato urinário, qual o agente etiológico mais comum?

A

Klebsiella pneumoniae.

60
Q

Enurese: definição?

A

o Perda involuntária de urina durante o sono em criança com cinco anos ou mais.

61
Q

Enurese: classificação - primária x secundária?

A
  • Primária: controle nunca foi alcançado.

- Secundária: houve controle por pelo menos 6 meses e este foi perdido.

62
Q

Enurese: classificação - monossintomática x não monossintomática?

A
  • Monossintomática: só há manifestações durante o sono.

- Não monossintomática: é acompanhada de outros sintomas de doença do trato urinário inferior.

63
Q

Enurese: diagnóstico?

A
  • Clínico.
  • Alguns recomendam: EAS/urocultura, e se há outras manifestações de doença do trato urinário inferior, exames de imagem.
64
Q

Bexiga hiperativa: definição?

A

Bexiga “funcionalmente” diminuída por contrações anormais do detrusor durante a fase de enchimento vesical.

65
Q

Bexiga hiperativa: clínica?

A

Urgência urinária, urgeincontinência e aumento da frequência. Manobras de contenção.

66
Q

Bexiga hiperativa: diagnóstico?

A

USG demonstrando espessamento da parede vesical, avaliação do fluxo urinário e estudo urodinâmico completo.

67
Q

Bexiga hiperativa: tratamento?

A

Mudanças de treinamento de toalete e tratamento de constipação (se associada). Utilização de alarmes. Terapia farmacológica com oxibutina (anticolinérgico – inibe contrações do detrusor).