Questões Aleatórias 2 Flashcards

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1
Q

A tabela (FOTO) apresentada utiliza o conceito DALY (disability-adjusted life years - anos de vida perdidos ajustados por incapacidade). Qual a medida apontada por este indicador e sua sensibilidade às diferenças regionais?

a) morbidade e mortalidade; muito sensível.
b) morbidade e mortalidade; pouco sensível.
c) morbidade; muito sensível.
d) morbidade; pouco sensível.

A

a) morbidade e mortalidade; muito sensível.

Método DALY é um indicador do estudo de carga de doenças que combina informações de mortalidade (representada pelos anos de vida perdidos em decorrência de morte prematura) e morbidade (caracterizada pelos anos de vida saudável perdidos em razão da incapacidade). É bastante sensível as iniquidades em saúde e também pode ser usado para identificar grupos mais vulneráveis da população.

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2
Q

Região 2:

Um estudo comparando a mortalidade por doenças cérebrovascularares em duas regiões de uma cidade apresentou o seguinte resultados (tabela-foto). 
#Região 1:
- 0-14 anos: população = 50.000 | óbitos = 2. 
- 15-59 anos: população = 300.000 | óbitos = 50. 
- 60+: população = 200.000 | óbitos = 500. 
- Coeficiente geral dos óbitos por 100.000 habitantes: 100,4. 
  • 0-14 anos: população = 20.000 | óbitos = 1.
  • 15-59 anos: população = 40.000 | óbitos = 10.
  • 60+: população = 10.000 | óbitos = 50.
  • Coeficiente geral dos óbitos por 100.000 habitantes: 87,4.

Com relação à doença cerebrovascular, assinale alternativa correta:

a) O risco de doença é maior na região 1 em todas as faixas etárias.
b) O maior número de mortes indica o maior risco de morrer.
c) Não é possível comparar a mortalidade por faixas etárias, pois as populações são heterogêneas.
d) O coeficiente de mortalidade na população total de cada região não permite comparar o risco de morrer entre as regiões.

A

d) O coeficiente de mortalidade na população total de cada região não permite comparar o risco de morrer entre as regiões.

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3
Q

Qual a alternativa que representa a análise dos dados fornecidos pela tabela apresentada (FOTO: Distribuição e taxas brutas e ajustadas de DALY…):

a) as taxas brutas não devem ser usadas para subsidiar políticas públicas por serem dados obtidos diretamente.
b) as diferenças entre as taxas brutas e ajustadas podem ser atribuídas ao acesso aos serviços de saúde.
c) as taxas devem ser usadas para subsidiar políticas publicas por serem dados padronizados.
d) as diferenças das taxas entre homens e mulheres podem ser atribuídas ao acesso aos serviços de saúde.

A

c) as taxas devem ser usadas para subsidiar políticas publicas por serem dados padronizados.

A padronização Das taxas tem objetivo de eliminar o efeito da estrutura etária sobre a carga de doenças nas diferentes populações. As taxas ajustadas (ou padronizadas) permitem comparação, enquanto as taxas brutas não permitem.

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4
Q

Assinale alternativa correta sobre a hepatite C:
a) tem como formas preferenciais de transmissão a hemodiálise e a transfusão de sangue e hemoderivados.
b) A cirrose hepática ocorre em 20% dos pacientes com hepatite C crônica, ao longo de um período de 20 a 30 anos.
c) O objetivo do tratamento é a resposta virológica sustentada, indicada pela indetectabidade do anti-HCV na 12ª ou 24ª semana de seguimento pós-tratamento.
d) Nos pacientes com cirrose hepática instalada, a erradicação do vírus C remove o risco de hepatocarcinoma ou descompensação clínica.
e) Os medicamentos orais de ação direta contra o vírus se podem piorar
arritmias preexistentes, devendo-se, nesses casos, fazer uso concomitante de amiodarona durante o tratamento.

A

b) A cirrose hepática ocorre em 20% dos pacientes com hepatite C crônica, ao longo de um período de 20 a 30 anos.

Obs: não há transmissão pela hemodialise, os aparelhos dos pacientes com hepatite são separadas e todo o sistema é trocado. O anti-HCV permanece positivo por toda a vida. Amiodarona é CI com o sofosbuvir e deve ser trocada em pacientes com arritmias por medicamos como betabloqueador.

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5
Q

Considerando o estado de hiperosmolaridade plasmática, analise as assertativas a seguir:
I- A febre é um achado comum.
II- Os pacientes apresentam ânion-gap muito aumentado.
III- Cerca de 25% dos pacientes apresentam crises convulsivas.
IV- A hiponatremia é fator precipitante de convulsões e coma.

Estão corretas:

a) I, II.
b) I, III.
c) II, IV.
d) II, III, IV.
e) I, II, III, IV.

A

b) I, III.

O estado hiperosmolar é caracterizado por glicemia superior a 600, PH > 7,3, aumento da os molaridade serica (> 320 mOsm/kg) e o sódio plasmático costuma exceder 140 mEq/L, em função da grave desidratação.
A produção de insulina é suficiente para suprimir a produção de insulina, diferente da cetoacidose diabética, logo, não há produção de corpos verônicas e ânion-gap não tá alterado.
Geralmente ocorre > 40-50 anos, com comorbidades e sendo precipitado por infecções (febre), tto irregular ou diminuição da infesta hidrica.
Evolução é arrastada, com poliuria, polidipsia, astenia, desidratação durante semanas.
Paciente fica desidratado e com reb do nível de consciência, podendo ter convulsões em 25% dos casos.

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6
Q

Como recomendação de manejo da gestante infectada pelo vírus HIV, deve prescrever a terapia antiretroviral assim que possível. Após o parto qual é orientação com relação ao tratamento antirretroviral da gestante?

a) manter por 30 dias.
b) manter por 60 dias.
c) manter por 90 dias.
d) interromper o uso.
e) continuar o tratamento.

A

e) continuar o tratamento.

TODO paciente com HIV, independente do CD4, deve ter tratamento iniciado e mantido pelo resto da vida.

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7
Q

O método por Imagem na avaliação inicial dos pacientes com suspeita de colelitíase é a ultrassonografia. Analise as assertativas a seguir sobre as situações capazes de diminuir a acurácia:
I- Cálculos biliares pequenos podem não apresentar sombra acústica.
II- Geralmente A taxa de falso negativo na detecção de colelitiase pela US é de aproximadamente 5%.
III- A visualização da vesícula pela ultrassom pode estar prejudicada com a presença de gases intestinais.
Estão corretas:
a) apenas I.
b) apenas II.
c) apenas III.
d) II, III.
e) I, II, III

A

e) I, II, III

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8
Q

Paciente de 56 anos, obeso diabético, chega UPA com quadro de dor abdominal na fossa iliaca esquerda e parada de eliminação de gases e fezes há 48 horas. Refere já ter tido episódios semelhantes. Ao exame o abdome encontra-se distendido e com dor apalpação na fossa iliaca esquerda.
Tax = 36,8 e PA = 160x110 mmHg. Qual é a hipótese diagnóstica mais provável?
a) gastroparesia diabética.
b) apendicite aguda.
c) úlcera perfurada.
d) pancreatite aguda.
e) diverticulite aguda.

A

e) I, II, III

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9
Q

Paciente masculino de 50 anos, com história de etilismo, chega à UPA com quadro de dor abdominal em faixa de forte intensidade e vômitos. Tem dor à palpação epigástrica e está afebril. Estável hemodinamicamente. Os exames demonstram um hemograma com 15.000 leucócitos, amilase de 1.200 mg/dl e glicemia de 145 mg/dl.

a) encaminhar para internação hospitalar, antibioticoterapia e alta se houver melhora em 24h.
b) encaminhar para internação hospitalar, antibioticoterapia, hidratação parenteral, analgesia e alta após melhora clínica.
c) encaminhar para internação hospitalar, analgesia, hidratação parenteral, jejum e alta após melhora clínica.
d) observação na UPA por 24h, analgesia e alta após melhora clínica.
e) encaminhar para internação hospitalar com indicação de tratamento cirúrgico após a hidratação, tendo em vista que a leucocitose sugere complicação infecciosa.

A

c) encaminhar para internação hospitalar, analgesia, hidratação parenteral, jejum e alta após melhora clínica.

Paciente com pancreatite aguda sem sinais de infecção, sem indicação de antibiótico.

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10
Q

Uma mulher de 58 anos está com dor na fosse iliaca esquerda e baixo ventre há sete dias, além de dor miccional, disúria e saída de ar no final da micção ha três dias. Antecedentes pessoais de histerectomia há 15 anos e tabagista de 10 anos/maço. A causa dessa condição é:

a) doença de Chrohn no ângulo de Treitz.
b) câncer de cólon uterino remanescente.
c) câncer de bexiga com invasão do trigo o.
d) diverticulite complicada de cólon.

A

d) diverticulite complicada de cólon.

A fistula mais frequente nos pacientes com doença diverticulite é a fístula colo-vesical, que se manifesta por disúria, fecalúria ou pneumatúria, além de ITU q pode ser recorrente.

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11
Q

Paciente com história familiar de câncer de colo realiza colonoscopia que revela um pólipo em sigmoide. A biópsia demonstra o resultado de adenoma tubolar com displasia de baixo grau ressecado com margens livres. Qual a conduta nesse caso?

a) Nova colonoscopia em 3 anos.
b) Nova colonoscopia em 1 ano.
c) Nova colonoscopia se aparecerem sintomas.
d) Colonoscopia anual se o paciente tiver mais de 50 anos.

A

a) Nova colonoscopia em 3 anos.

Adenomas de baixo risco, ou seja menor ou igual a 2 pólipos, menor que 1 cm e adenoma tubolar, realiza-se a colono seguinte no prazo máximo de cinco a 10 anos. Já adenoms avançados (maior ou igual a 20mm, viloso, displasia de alto grau) ou entre 3 e 10 adenomas na 1ª colono, fazer novo exame em 3 anos.

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12
Q

Considerando as infecções sexualmente transmissíveis, analise as afirmações abaixo:
I- sífilis na gestação é uma doença rara e não acarreta em maior Morbidade para mãe ou para o feto, não necessitando de tratamento específico.
II- lesões vesiculares bilaterais múltiplas e dolorosas são características de herpes, podendo ser tratadas sem nenhum teste diagnóstico adicional.
III- gonorreia é uma IST que causa muita dor e sempre sintomática, especialmente na mulher.
Quais são corretas?
a) apenas I.
b) apenas II.
c) apenas II e III.
d) I, II, III.

A

b) apenas II.

Gonorreia comumente se apresenta com sintomas exuberantes nas mulheres. Mas há possibilidade de quadros discretos ou assintomáticos. Ademais, dor não é uma manifestação comum nesta doença, o quadro clínico característico é corrimento vaginal (exsudato purulento) associado a cervicite.

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13
Q

A maioria dos casos do diabetes tipo dois está associada a duas condições clínicas, quais sejam:

a) Alcoolismo e dieta rica em carboidratos.
b) Sobrepeso e sedentarismo.
c) Erro alimentar e imunidade.
d) Idade avançada intoxicações.

A

b) Sobrepeso e sedentarismo.

Paciente com obesidade, história familiar, sedentarismo, idade acima de 45 anos, hipercolesterolemia e hipertensos são os representantes de maior risco de diabetes.

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14
Q

Em relação à profilaxia pré-exposição ao HIV, análise às assertativas abaixo e assinale V ou F:
I- Começa a fazer efeito após 7 dias de uso para relação anal e 20 dias de uso para relação vaginal.
II- Consiste na tomada diária de um comprimido que impede que o vírus causador da Aids infecte o organismo, antes de a pessoa ter contato com o vírus.
III- É indicada para pessoas que tenham maior chance de entrar em contato com o HIV, como as populações-chave: gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSH), pessoas trans e trabalhadores(as) do sexo.

Ordem correta é:

a) F, V, F.
b) V, F, V.
c) F, F, F.
d) V, V, V.

A

b) V, F, V.

II- PrEP consiste na tomada diária de um comprimido de tenofovir+entricibatabina que impede que o vírus HIV infecte o organismo, se tomado previamente. -> não entendi a diferença disso pra assertativa que diz q ela se torna falsa!

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15
Q

O mais eficiente tratamento da hiperpotassemia na doença renal crônica é o uso de:

a) gluconato de cálcio IV.
b) nebulizações com beta-agonistas.
c) insulina regular.
d) bicarbonato de sódio IV.

A

b) nebulizações com beta-agonistas. Pois ocasiona influxo de potássio para dentro das células, promovendo reduções esféricas entre 0,5 e 1,5 mEq.

Obs: bicarbonato tem baixa evidência. Insulina em associação com glicose hiperteninica é usada nos pacientes, especialmente com DRC, e não somente a insulina. Gluconato é cardioprotetor

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16
Q

Em um paciente com doença renal crônica, com crioglobulinemi, diminuição dos complementos sérios e biópsia renal com glomérulonefrite membranopriferativa, deve ser descartada a possibilidade de:

a) Diabetes.
b) Lues.
c) Glomerulonefrite aguda.
d) Hepatite C.

A

d) Hepatite C.

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17
Q

Paciente vítima de ferimento abdominal perfurante por arma branca, sem exposição da cavidade peritoneal, chega ao serviço de emergência. Está taquicardico e normotenso com queixa de dor no local do ferimento. Qual é a primeira conduta nesse caso?

a) acesso venoso periférico e exame de imagem abdominal.
b) Acesso venoso central e laparotomia exploratória.
c) Acesso venoso periférico, exame de imagem e laparotomia exploratória.
d) Acesso venoso central, exame de imagem e observação.

A

a) acesso venoso periférico e exame de imagem abdominal.
Pelo enunciado sabemos que não a exposição da cavidade pelo Tonia pelo enunciado sabemos que não a exposição da cavidade peritoneal, então se presume que já houve exploração da ferida. Fazer então punção de acesso venoso periférico para hidratação e analgesia e exame de imagem, já que o paciente está normotenso, para melhor investigação do trauma.

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18
Q

A causa mais comum da hemorragia maciça no trato gastrointestinal baixo é:

a) carcinoma.
b) diverticulose.
c) diverticulite.
d) pólipos.
e) colite ulcerativa.

A

b) diverticulose.

A causa da hemorragia está associada a idade do paciente. Com média de idade de aproximadamente 65 anos, a doença diverticular, angiodisplasias e neoplasia são responsáveis pelas hemorragias mais severas, sendo a primeira a causa mais frequente (representa 30-50% dos casos de HDB).

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19
Q

Uma mulher de 30 anos é submetida a uma laparotomia exploradora de uma possível apendicite aguda. No procedimento cirúrgico, é descoberto um divertículo cecal roto. Processo inflamatório local, embora não haja uma peritonite difusa manifesta. O tratamento de preferência:

a) colectomia íleo ascendente com ileostomia cutânea.
b) colectomia íleo ascendente com anastomose primária.
c) hemicolectomia direita.
d) drenagem de abscesso e remoção do apêndice.

A

b) colectomia íleo ascendente com anastomose primária.

Resseca o segmento acometido, e neste caso que o processo inflamatório é localizado e com pouca contaminação da cavidade pode fazer anastomose primária. Na presença de grande contaminação ou paciente grave, fazer cirurgia de Hartmann

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20
Q

Com relação ao atendimento da criança na ESF no SUS:

a) O pediatra especializado deve lidar com as doenças cuja abordagem envolve um acúmulo de experiência específica nos tipos de doença mais frequentes na população.
b) no contexto de um sistema hierarquizado, o primeiro atendimento a grande maioria das demandas relacionadas as crianças que procuram atenção básica na ESF deve ser com pediatra.
c) os pediatras atuam nos NASF apoiando os médicos generalistas da ESF em todos os casos que envolvem atendimentos as crianças.
d) os recém-nascidos de alto risco necessitam de acompanhamento com o pediatra especialista, entretanto, a equipe da ESF precisa acompanhar também essa criança, fazendo a coordenação do cuidado.
e) A sequência de consultas precisa ser estabelecida pela equipe em função das condições de saúde da criança, entretanto, recém-nascidos de alto risco devem ser avaliados mensalmente durante os primeiros dois anos de vida.

A

d) os recém-nascidos de alto risco necessitam de acompanhamento com o pediatra especialista, entretanto, a equipe da ESF precisa acompanhar também essa criança, fazendo a coordenação do cuidado.

O RN de alto risco merece ainda maior destaque, pois além da necessidade de cuidados pela equipe da atenção básica, com muita frequência, demanda atendimento especializado, com equipe multiprofissional, além de receber suporte de outras especialidades médicas.

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21
Q

Mulher, 48 anos, com recidiva de leucemia mieloide aguda, interna para continuidade do tratamento. Na segunda semana após iniciada a quimioterapia, evoluiu com neutropenia (leucócitos totais 50) associada a febre. As condutas a serem tomadas são:
I- Coleta de hemoculturas e início da terapia empírica para gram-negativos, conforme protocolo institucional.
II- Coleta de hemoculturas e aguardar o resultado para início de antibióticos.
III- Em caso de persistência de febre e neutropenia após 72 horas do 1º evento, coletar hemoculturas e associar cobertura para gram-positivo.
IV- infecções por fungos são raras nesses casos e não devem ser consideradas.

Estão corretas:

a) apenas I e III.
b) apenas II e III.
c) apenas II e IV.
d) apenas I, III e IV.

A

a) apenas I e III.

As bactérias gram-negativas são geralmente os agentes mais prevalentes nas neutropenias febris. Persistência da febre por período maior de 72 horas presume uma infecção por outra classe de patógenos, como gram positivos ou fungos, devendo o ATB ser ajustado.

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22
Q

Homem, 25 anos, com histórico de drogadição e abandono de tratamento do HIV, procura emergência por cefaleia holocraniana e de forte intensidade há mais de 1 semana e febre. Exames laboratoriais: anemia e linfopenia, TC de crânio com contraste não apresenta lesões. A principal hipótese diagnóstica e a conduta indicada para confirmar o diagnóstico são:

a) encefalite herpética - eletroencefalograma.
b) meningite bacteriana - análise de liquor.
c) meningite criptococica - análise de liquor.
d) neurotoxoplasmose - RNM de encéfalo.

A

c) meningite criptococica - análise de liquor.
A infecção oportunista do sistema nervoso central mais comum em pacientes com HIV com e Imunocomprometimento grave é a criptococose. O quadro clínico é insidioso, assim como ausência de manifestações radiológicas.

Obs: neurotoxo é comum mas a ausência de sinais radiológicos sugestivos e forma de apresentação clínica relatado não sugerem ela.

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23
Q

A causa mais frequente de necrose tubular aguda é o uso de:

a) Aminoglicosídicos.
b) Anfotericina B.
c) Contrastes radiológicos.
d) Ciclosporina.

A

a) Aminoglicosídicos.

Obs: o resto tb é causa, mas: anfotericina não é tão usado.

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24
Q

Homem, 58 anos, apresenta queixa de dor abdominal, mais acentuada em quadrante inferior esquerdo e febre de 38,5° a dois dias. Antecedentes pessoais: constipação intestinal. Exame físico: abdômen plano, doloroso, e com plastrão palpável em FIE. Descompressão brusca dolorosa ausente. O diagnóstico e a conduta são:

a) volvo de sigmoide. Atb EV para germes gram-positivos e anaeróbios.
b) perfuração de 2ª porção do duodeno. US de abdome.
c) neoplasia de sigmoide abscedido. Colonoscopia.
d) diverticulite complicada. TC de abdômen.

A

d) diverticulite complicada. TC de abdômen.

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25
Q

Assinale a alternativa que apresenta somente zoonoses:

a) difteria, leptospirose, febre amarela e dengue.
b) dengue, sarampo, malária e leishmaniose.
c) doença de Chagas, raiva, criptococose, febre maculosa.
d) legionelose, leptospirose, caxumba, toxoplasmose.

A

c) doença de Chagas, raiva, criptococose, febre maculosa.

Pela OMS, zoonoses são “doenças ou infecções naturalmente transmissível entre animais vertebrados e seres humanos” Outras: leptospirose, hantavirose, febre amarela, leishmaniose.

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26
Q

Em relação a prevenção da raiva e considerando a situações:
I- trabalho como médico veterinário.
II- criança com pequena mordedura em tronco ha dois dias provocada por cão domiciliado, em área de raiva controlada.
III- mulher que recebeu lambedura de cavalo em ferimento cortocontuso em braço ha três dias.
IV- homem que pegou com a mão um morcego achado morto em sua cozinha.
Indique o tratamento adequado, respectivamente:
a) 3 doses pré-exposição, observação do animal por 10 dias, sorovacinação com 4 doses de vacina, sorovacinação com 4 doses de vacina.
b) nada a fazer, sorovacinação com 6 doses, observação do animal por 10 dias, sorovacinação com 6 doses de vacina.
c) 3 doses de pré-exposição, observação do animal por 10 dias, observação do animal por 30 dias, vacinação com 4 doses.
d) nada a fazer, vacinação com 4 doses, sorovacinação com 8 doses de vacina, sorovacinação com 4 doses de vacina.

A

a) 3 doses pré-exposição, observação do animal por 10 dias, sorovacinação com 4 doses de vacina, sorovacinação com 4 doses de vacina.
I- A profilaxia pré-exposição está indicada para pessoas com risco permanente ao vírus da raiva durante atividades ocupacionais, como veterinários e os biólogos.
II- Nesse caso, o ferimento deve ser lavado com água e sabão, o cão deve ser observado durante 10 dias.
III- Após a lambedura de ferimentos profundos de animais domésticos de interesse econômico ou de produção, deve se iniciar imediatamente o esquema profilático com soro e 4 doses da vacina, nos dias 0, 3, 7 e 14.
IV- A profilaxia com soro e vacina deve ser iniciada imediatamente quando houver contato direto com o morcego.

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27
Q

Homem, 17 anos, descobriu ser portador do vírus da imunodeficiência humana durante investigação de quadro neurológico diagnosticado como neurotoxoplasmose, Em tratamento há cinco dias com sulfadiazina + pirimetamina. O início da terapia antirretroviral deverá ocorrer:

a) se a contagem de linfócitos T-CD4 estiver abaixo de 200 células/mm.
b) após o término do tratamento de neurotoxoplasmose.
c) imediatamente e independe da contagem de linfócitos T-CD4.
d) duas semanas após o início da corticoterapia como profilaxia de síndrome da reconstituição imune.

A

c) imediatamente e independe da contagem de linfócitos T-CD4.

Recomenda se iniciar TARV dentro de duas semanas após o início do tratamento para toxoplasmose.

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28
Q

Mulher, 36 anos, procura o pronto-socorro com queixa de dor abdominal, náuseas e inapetência ha dois dias, após realização de endoscopia digestiva alta. Realizada polipectomia na segunda porção do duodeno, face posterior. Exame físico: PA = 89x68; FC = 20, T = 37,8, anicterica. Abdômen: plano, flácido, dor a palpacao profunda em epigastrio, sem descompressão brusca dolorosa. Sinais de Murphy e Blumberg negativos. Exame complementar do abdome e o resultado esperado são:

a) colangiopancreatografia, edema de pâncreas
b) exame radiografico simples, pneumoretroperitonio.
c) TC, pneumoperitonio.
d) esôfago-estômago-duodeno contrastado, área cicatricial com estenose.

A

b) exame radiografico simples, pneumoretroperitonio.

Podemos esperar sinais de perfuração como pneumoretroperitonio e/ou coleção retroperitoneal. É indicado que o primeiro exame a ser realizado seja radiografia simples de abdome e cúpulas diafragmaticas, mas o exame mais sensível para ver pneumoretroperitonio é a tomografia.

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29
Q

Analise as seguintes assertivas com relação ao papel da atenção primária à saúde na rede de serviços:
I- países com maior pontuação na avaliação da APS apresentam efeitos sobre o sistema de saúde na efetividade, na eficiência e na equidade, com melhores resultados de saúde.
II- não há evidências de que APS tem a redução de custos para o sistema sanitário.
III- O impacto da APS só ocorre em países de baixa e média renda.
a) apenas I.
b) I, II.
c) I, III.
d) II, III.
e) I, II, III.

A

a) apenas I.

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30
Q
  1. Homem, 57a, procura Unidade Básica de Saúde referindo sangue na urina há 3 semanas. Nega dor abdominal, disúria ou urgência miccional. Antecedentes Pessoais: diabetes mellitus, tabagismo 40 maços/ano, trabalha há 30 anos em fábrica de tinta. Exame físico: PA= 119x76mmHg, FC= 89bpm, FR= 18irpm. Abdome: plano, normotenso, descompressão brusca dolorosa negativa, ausência de massas palpáveis, Sinais de Murphy e Giordano ausentes. Exame sumário de urina: Hemácias= 1.000.000/ml, leucócitos= 10/ml; nitrito= negativo. A CONDUTA É SOLICITAR:
    a. Radiograma simples de abdome.
    b. Proteinúria de 24 horas.
    c. Ultrassonografia de bexiga.
    d. Cintilografia renal estática com DMSA.
A

c. Ultrassonografia de bexiga.

Paciente com e hematuria e históriade tabagismo. Precisamos avaliar bexiga para investigar se a causa da hematuria é a presença de lesão ou polipo vesical.

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31
Q

Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a conduta de escolha para tratamento de abscesso amebiano hepático:

a) antibioticoterapia com ceftriaxona
b) antibioticoterapia com metronidazol.
c) drenagem cirúrgica do abscesso.
d) drenagem percutânea do abscesso guiada por US.

A

b) antibioticoterapia com metronidazol.
Mas em alguns casos pode se necessitar de drenagem guiada por método de imagem.

a: atb para gram negativa e não paraditose.
c e d: pode ser usada se co-infecção bacteriana.

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32
Q

Com relação aos abscessos hepáticos, assinale a alternativa incorreta:

a) as bactérias alcançam o fígado mais frequentemente pela via biliar.
b) Os abscessos hepáticos amebianos quase sempre requerem drenagem no seu tratamento.
c) A tomografia computadorizada é o método de imagem de escolha com sensibilidade superior a 90%.
d) A maioria dos pacientes com abscesso amebiano não apresenta simultaneamente amebíase intestinal, dificultando o seu diagnóstico.

A

b) Os abscessos hepáticos amebianos quase sempre requerem drenagem no seu tratamento.

O tratamento consiste na instituição de antibiótico que atue no parasita. Em caso de insucesso no tratamento, pode estar indicado aspiração ou drenagem de abscesso.

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33
Q

Paciente do sexo feminino, 35 anos, com baixa condição socioeconômica, habitante de moradia sem saneamento básico adequado, vinha evoluindo havia dez dias com anorexia, dor no quadrante superior direito do abdome, febre, adinamia e diarreia. Ao ter sido admitida no serviço de pronto-socorro, realizou exames laboratoriais e de imagem. Apresentava anemia, leucocitose (14.000/mL), bilirrubinas normais e elevação das transaminases e da fosfatase alcalina. O exame físico demonstrou fígado aumentado de tamanho. A ultrassonografia abdominal evidenciou a presença de abscesso hepático único de 7 cm × 8 cm no segmento VI, com conteúdo homogêneo e hipoecoico, apresentando cápsula espessa. Com relação ao caso clínico descrito, julgue o item a seguir:
“As manifestações clínicas, os exames laboratoriais e o aspecto da ultrassonografia sugerem tratar-se de abscesso hepático piogênico.”

a) certo.
b) errado.

A

b) errado.

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34
Q

Sobre abscesso hepático é correto afirmar que:

a) é de baixa prevalência e deve ser diagnosticado e tratado rapidamente, uma vez que é fonte de significativa morbidez e mortalidade.
b) o abscesso fúngico é o mais comum, geralmente causado por espécies Candida sp, e diferentemente do abscesso piogênico requer drenagem.
c) o abscesso amebiano é causado mais comumente pela Entamoeba coli.
d) os micro-organismos mais comumente isolados em abscessos hepáticos piogênicos são os Gram positivos; no entanto, devido ao maior uso de stents biliares permanentes, tem aumentado a ocorrência de infecções por outros micro-organismos como Pseudomonas, Streptococcus e fungos.
e) apenas 10-20% dos pacientes com abscessos hepáticos amebianos apresentam histórico de diarreia.

A

e) apenas 10-20% dos pacientes com abscessos hepáticos amebianos apresentam histórico de diarreia.

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35
Q

Primigesta com 39 semanas e 16 anos de idade, deu entrada na emergência da maternidade com queixa de cefaleia e vômitos de início há duas horas, Durante o exame clínico, observou-se uma pressão arterial de 160x110 mmHg, proteinúria de fita com 3+/4+, anasarca, fundo uterino com 33cm, batimentos cardiofetais de 132bpm, ausência de contrações e, ao toque, verificou-se colo fechado e sem perdas transvaginais. Apresenta-se como diagnóstico provável a:

a) pré-eclâmpsia.
b) hipertensão arterial gestacional.
c) hipertensão arterial crônica.
d) eclâmpsia

A

a) pré-eclâmpsia.

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36
Q

São características que diferente a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) da Pré-Eclâmpsia (PE):

a) A HAS costuma aparecer antes da gestação ou no 1º trimestre, e a PE, habitualmente, após a 20ª semana.
b) A PE apresenta proteinúria, considerada como acima de 300 mg/dl, e a HAS não costuma cursar com proteinúria.
c) Quando a gestante fica em repouso ou decúbito lateral esquerdo, a pressão arterial costuma abaixar na PE, e isso não ocorre na HAS.
d) As multíparas, assim como as portadoras de gestações múltiplas, apresentam mais HAS, e as primigestas, PE.
e) O parto deve ser antecipado nos casos de PE leve com 39 semanas, nas graves, com 37 e, nas portadoras de HAS, não poderá ultrapassar as 40 semanas.

A

a) A HAS costuma aparecer antes da gestação ou no 1º trimestre, e a PE, habitualmente, após a 20ª semana.

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37
Q

Paciente de 32 anos, nuligesta, vem para consulta ginecológica pré-concepcional para orientações. Nega alergias, é hipertensa há um ano, em uso de captopril 25 mg a cada 12 horas, com bom controle. Sem outras comorbidades, nega vícios. Exame físico sem alterações e PA = 130x70 mmHg. Deve-se orientar a essa paciente uso de ácido fólico e:

a) Modificação de medicação anti-hipertensiva para alfametildopa.
b) Suspensão de medicação anti-hipertensiva sem necessidade de nova droga.
c) Modificação de medicação anti-hipertensiva para losartana.
d) Modificação de medicação anti-hipertensiva para enalapril.
e) Manutenção de medicação anti-hipertensiva devido ao bom controle pressórico.

A

a) Modificação de medicação anti-hipertensiva para alfametildopa.

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38
Q

Pré-eclâmpsia é uma síndrome multissistêmica caracterizada por hipertensão e proteinúria, após 20 semanas de gestação, em mulheres com pressão arterial normal previamente. Assinale a droga de eleição utilizada no tratamento da hipertensão aguda na gestante, a fim de evitar hemorragia cerebral:

a) Labetalol.
b) Nifedipino. É uma opção, mas usa na ausência de hidralazina.
c) Hidralazina.
d) Sulfato de magnésio.

A

c) Hidralazina.

Nifedipino é uma opção também, mas usa na ausência de hidralazina.

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39
Q

Adolescente de 16 anos, primigesta, foi admitida na emergência com quadro de convulsão tônico-clônica generalizada na 34ª semana de gestação. Ao exame físico, apresenta PA = 170 x 120mmHg, FC = 92bpm, metrossistoles ausentes, AFU = 28cm, BCF = 100bpm, colo uterino longo, posterior e fechado, sem perdas vaginais. Nessa situação, além das medidas de suporte, a conduta consiste em:

a) Prescrição de fenitoína.
b) Utilização de benzodiazepínico.
c) Administração de sulfato de magnésio.
d) Realização de cesárea de emergência.

A

c) Administração de sulfato de magnésio.

*Mais de 20sem, RCIU (28cm) = eclâmpsia.
Obs.: proscrito benzodiazepínicos para eclâmpticas. Ñ fazer cesárea de cada, pois 1º tem que estabilizar.

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40
Q

Com relação à síndrome de HELLP, é correto afirmar que:

a) Caracteriza-se por surgimento de hemólise, diminuição das enzimas hepáticas e plaquetopenia em gestante com DHEG.
b) Entre as alterações eritrocitárias, pode-se observar em sangue periférico a presença de esquizócitos, também conhecidos como “células em capacete”.
c) Os melhores critérios laboratoriais para o seu diagnóstico são aspartato aminotransferase = 400 UI/l e proteinúria > 300 mg/24h.
d) Apresenta achados laboratoriais muito diferentes da purpura trombocitopênica trombótica.
e) A diminuição da bilirrubina total e da desidrogenase láctica (DHL) são critérios diagnósticos.

A

b) Entre as alterações eritrocitárias, pode-se observar em sangue periférico a presença de esquizócitos, também conhecidos como “células em capacete”.

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41
Q

Quando um organismo sofre uma lesão ou trauma, ocorrem mudanças hormonais e metabólicas denominadas “respostas ao estresse”. Essas respostas visam restabelecer o equilíbrio das suas funções e, ato contínuo, preservar a vida. São alterações endócrinas apresentadas pelo organismo diante de uma situação de trauma cirúrgico, exceto:

a) Aumento do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH).
b) Aumento do cortisol.
c) Diminuição da aldosterona.
d) Diminuição da insulina.

A

c) Diminuição da aldosterona.

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42
Q

A resistência à insulina é uma das reações mais importantes no traumatismo e estresse. Depois de uma lesão, os sistemas neuroendócrinos e inflamatórios são ativados imediatamente e desencadeiam um estado metabólico de estresse. Considerando o exposto, assinale a alternativa INCORRETA:

a) A resistência insulínica cessa com o fim do estresse cirúrgico.
b) Nessas situações, as vias anabólicas estão inibidas.
c) O desenvolvimento de um estado metabólico de estresse pelo organismo requer que os efeitos da insulina sejam inibidos, estabelecendo-se estado de resistência insulínica.
d) O grau de resistência insulínica está relacionado com a magnitude da operação.
e) A resistência insulínica é um dos principais mecanismos pelos quais várias complicações cirúrgicas são desencadeadas.

A

a) A resistência insulínica cessa com o fim do estresse cirúrgico. -> Cessa com o fim do processo inflamatório.

Obs.: e) Correta, pois resistência insulínica prolongada significa grande resposta metabólica, e isso é responsável por complicações.

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43
Q

Com relação à litíase urinária, assinale a alternativa correta:

a) a nefrolitotripsia percutânea representa a 1ª escolha para o tratamento de cálculos ureterais distais.
b) a ureterorrenolitotripsia rígida a laser representa a melhor opção para o tratamento de cálculos coraliformes complexos.
c) a litotripsia extracórporea (LECO) representa a 1ª opção para tratamento de cálculos com densidades maiores do que 1.000 UH, distância pele-pedra maior do que 10 cm e pacientes grávidas.
d) as complicações como perfuração ureteral e estenose ureteral estão abaixo de 2% dos casos. A avulsão ureteral ocorre em menos de 1%.
e) raios X de abdome é padrão-ouro para o diagnóstico de litíase urinária, com uma acurácia de 90%.

A

d) as complicações como perfuração ureteral e estenose ureteral estão abaixo de 2% dos casos. A avulsão ureteral ocorre em menos de 1%.

a) se é distal ñ vai ser bom fazer esse que encosta na pele, mas sim entrar com cateter.
b) rígida = não vai nem chegar no cálculo.
c) é exatamente o contrário: < 1.000 UH, distância < 10 cm e CI em grávidas.
e) TC é padrão-ouro.

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44
Q

Sobre a litíase urinária, considere as seguintes alternativas:

  1. A composição da litíase urinária coraliforme geralmente é estruvita e na maioria das vezes está associada à infecção urinária por germe produtor de urease.
  2. A nefrolitotripsia percutânea é um tratamento eficaz para os cálculos renais maiores que 3 cm.
  3. A ureterolitotripsia apresenta excelentes resultados para o tratamento dos cálculos de ureter inferior não infectados, na falha do tratamento clínico.
  4. A litotripsia extracorpórea por ondas de choque pode ser utilizada como primeira escolha de tratamento para todos os cálculos renais, mesmo que na vigência de infecção urinária.
  5. Os cálculos de bexiga geralmente são secundários. Assinale a alternativa CORRETA:
    a) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
    b) Somente as afirmativas 3 e 5 são verdadeiras.
    c) Somente as afirmativas 1, 2, 3 e 5 são verdadeiras.
    d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
A

c) Somente as afirmativas 1, 2, 3 e 5 são verdadeiras.

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45
Q

Giovana, 25 anos, com CP (CCO) de rastreio com LIE de alto grau. Conduta?

A

Colposcopia + biópsia s/n.

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46
Q

Giovana, 25 anos, com CP (CCO) de rastreio com LIE de alto grau. Realizou colposcopia com achado de acetobranco. Conduta?

A

Biópsia.

*Pode fazer a biópsia também com auxílio de Teste de Schiller = quando não cora = célula sem glicogênio (neoplásica) = faz biópsia nessa área.

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47
Q

Giovana, 25 anos, com CP (CCO) de rastreio com LIE de alto grau. Realizou colposcopia com achado de epitélio acetobranco. Realizou biópsia com achado de NIC III. Conduta?

A

Conização.

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48
Q

Paula, 32 anos, com CCO indicando ASC-US. Conduta?

A

Repetir CCO em 6 meses.

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49
Q

Fernanda, 34 anos, CP com AGC. Conduta?

A

Colposcopia + coleta endocervical.

50
Q

Fernanda, 34 anos, CP com AGC. Realizou colposocpia com achado de mosaico. Conduta?

A

Biópsia.

51
Q

Fernanda, 34 anos, CP com AGC. Realizou colposocpia com achado de mosaico. Realizou biópsia com achado de NIC II. Conduta?

A

Conização.

52
Q

Elaine, 28 anos, CP com LIE de baixo grau. Conduta?

A

Repetir CCO em 6 meses, explique que costuma regredir.

53
Q

Elaine, 28 anos, CP com LIE de baixo grau. Realizou CCO em 6 meses e retornou com CCO com LIE de baixo grau novamente. Conduta?

A

Colposcopia + biópsia s/n.

54
Q

Elaine, 28 anos, CP com LIE de baixo grau. Realizou CCO em 6 meses e retornou com CCO com LIE de baixo grau. Realizou colposcopia com epitélio acetobranco. Conduta?

A

Biópsia.

*Pode usar Teste de Schiller p/ auxiliar.

55
Q

Elaine, 28 anos, CP com LIE de baixo grau. Realizou CCO em 6 meses e retornou com CCO com LIE de baixo grau. Realizou colposcopia com epitélio acetobranco, fez biópsia com achado de NIC I. Conduta?

A

Repetir CCO + colposcopia em 6 meses, por 2 anos (contando do 1º CCO com LSIL).

56
Q

Claudia, 31 anos, CP com LIE de baixo grau. Conduta?

A

Repetir CCO em 6 meses.

57
Q

Claudia, 31 anos, CP com LIE de baixo grau. Retorna em 6 meses com novo CP com LIE de baixo grau novamente. Conduta?

A

Colposcopia + biópsia s/n.

58
Q

Claudia, 31 anos, CP com LIE de baixo grau. Retornou em 6 meses com novo CP com LIE de baixo grau novamente. Encaminhada para colposcopia que demonstrou epitélio em acetobranco. Conduta?

A

Biópsia.

59
Q

Claudia, 31 anos, CP com LIE de baixo grau. Retornou em 6 meses com novo CP com LIE de baixo grau novamente. Encaminhada para colposcopia que demonstrou epitélio em acetobranco, fez biópsia com NIC II. Conduta?

A

Conização.

60
Q

Ana, 31 anos, CP com LIE de alto grau. Conduta?

A

Colposcopia + biópsia s/n.

61
Q

Ana, 31 anos, CP com LIE de alto grau. Realizou colposcopia com achado de epitélio acetobranco, seguida de biópsia com achado e NIC I. Conduta?

A

Repetir CCO e colposcopia em 6 meses.

62
Q
São fatores patogênicos relevantes nos casos de
câncer de esôfago, exceto:
a) ingestão de bebidas muito quentes
b) esofagite cáustica
c) esôfago de Barrett
d) megaesôfago chagásico
e) esclerodermia
A

e) esclerodermia.

63
Q

Um homem obeso, com doença do refluxo
gastresofagiano e uso crônico de omeprazol,
queixa-se de disfagia. A endoscopia digestiva
demonstra lesão infiltrante e ulcerada de terço
inferior do esôfago. O diagnóstico mais provável é:
a) carcinoma epidermoide
b) adenocarcinoma
c) esofagite grau IV
d) mioblastoma de células granulares

A

b) adenocarcinoma.

64
Q

Sobre o câncer de esôfago, não podemos afirmar
que:
a) a maioria dos pacientes com câncer esofágico
apresenta disfagia e perda de peso
b) são fatores de risco para neoplasia de esôfago:
esôfago de Barrett, acalasia, lesões cáusticas e
tabagismo
c) por apresentar sintomas precoces, o
diagnóstico é frequentemente feito em fases
iniciais da doença
d) tosse, rouquidão e paralisia de corda vocal são
possíveis sinais de doença avançada

A

c) por apresentar sintomas precoces, o
diagnóstico é frequentemente feito em fases
iniciais da doença.

65
Q

Um paciente de 67 anos, comerciante, relata
tabagismo desde os 23 anos (1 maço/dia) e uso de,
pelo menos, 1 copo de cachaça 4 vezes por semana,
desde a mesma época. Relata uso irregular de
omeprazol desde os 50 anos, para tratamento
sintomático de azia. Nunca fez endoscopia
digestiva alta. Há 1 mês, iniciou disfagia
progressiva, inicialmente para sólidos e,
atualmente, até para alimentos pastosos.
Compareceu à consulta encaminhado pelo posto de
saúde, trazendo esofagograma (Figura na aula de CA de esôfago). De acordo
com o quadro clínico e com o exame apresentado,
assinale o diagnóstico mais provável:
a) adenocarcinoma do esôfago
b) megaesôfago chagásico
c) carcinoma de células escamosas do esôfago
d) estenose péptica do esôfago

A

c) carcinoma de células escamosas do esôfago

66
Q

Um paciente branco de 60 anos, trabalhador na
lavoura, tabagista de longa data (1 maço de cigarro
por dia desde os 15 anos) e etilista (300 mL de
aguardente diariamente desde os 40 anos),
apresenta, há 30 dias, disfagia progressiva de sólido
para líquido e emagrecimento de 15% de perda
ponderal no período. Foi realizado um exame
contrastado, evidenciando lesão vegetante no
esôfago, ocupando mais de 60% da luz do órgão,
com extensão de 5 cm, ao nível da carina. Assinale
a alternativa que melhor representa o diagnóstico
histológico, sua confirmação e a extensão da
doença/estadiamento:
a) adenocarcinoma de esôfago, endoscopia
digestiva alta e ressonância magnética do
abdome
b) carcinoma epidermoide do esôfago, endoscopia
digestiva alta e ecoendoscopia
c) adenocarcinoma, Tomografia Computadorizada
(TC) de tórax e abdome e fibrobroncoscopia
d) carcinoma epidermoide do esôfago, endoscopia
digestiva alta e TC de tórax e abdome
e) carcinoma epidermoide do esôfago, ressonância
nuclear magnética e PET-CT

A

d) carcinoma epidermoide do esôfago, endoscopia

digestiva alta e TC de tórax e abdome.

67
Q

Considere um paciente do sexo masculino, 55 anos
de idade, em muito bom estado geral,
diagnosticado com carcinoma da cárdia
(classificado como Siewert tipo I), sem evidências
de metástases e julgado ressecável. Assinale a
alternativa que apresenta a melhor conduta para o
caso citado:
a) laparotomia com ressecção do esôfago distal e
estômago proximal
b) laparotomia com esofagectomia distal e
gastrectomia total
c) toracotomia com esofagectomia subtotal e
anastomose esofagogástrica cervical
d) laparotomia com gastrectomia total e
esofagectomia subtotal por via trans-hiatal
e) quimioterapia neoadjuvante e radioterapia
adjuvante

A

c) toracotomia com esofagectomia subtotal e

anastomose esofagogástrica cervical.

68
Q

Um homem de 68 anos, com quadro de disfagia
progressiva há 3 meses, atualmente apresenta
dificuldade para deglutir líquidos e acessos de
tosse à deglutição, com expectoração amarelada e
restos alimentares. A TC abdominal mostra
neoplasia de 1/3 médio de esôfago, sem plano de
clivagem com estruturas adjacentes, derrame
pleural e pneumonia de base direita. Qual é o
melhor tratamento para esse paciente?
a) radioterapia e quimioterapia exclusiva
b) esofagectomia
c) tubo gástrico retroesternal
d) prótese autoexpansível
e) gastrostomia

A

d) prótese autoexpansível

* Fístulas traqueoesofágicas

69
Q

Sobre o manejo de pacientes com carcinoma
epidermoide esofágico, é correto afirmar que:
a) pacientes com doença metastática podem ser tratados com intenção curativa caso a metástase seja única, pequena e de fácil ressecção
b) o risco cirúrgico para pacientes com VEF1 entre 600 e 800mL/s é baixo e não contraindica uma esofagectomia com toracotomia
c) a esofagectomia trans-hiatal possui a vantagem de permitir adequada ressecção linfonodal no mediastino por meio da palpação direta das linfadenopatias
d) embora exista associação da presença de carcinoma epidermoide no esôfago e em outras partes do trato aerodigestivo, não há evidência que justifique a realização de fibrobroncoscopia rotineira na avaliação pré-operatória
e) o tratamento com quimioterapia e radioterapia seguido de ressecção cirúrgica está indicado a pacientes com evidência radiológica de doença localmente avançada

A

e) o tratamento com quimioterapia e radioterapia seguido de ressecção cirúrgica está indicado a pacientes com evidência radiológica de doença localmente avançada.

70
Q

Na neoplasia maligna do esôfago e da junção
esofagogástrica, são considerados os tumores sem
condições de ressecção, exceto:
a) tumores com envolvimento do coração, aorta e
traqueia
b) envolvimento do pericárdio, pleura ou diafragma
c) comprometimento linfonodal supraclavicular nos
tumores da junção esofagogástrica
d) metástase a distância (fígado, pulmão, pâncreas)
e) doença linfonodal extensa ou comprometimento de
várias estações em paciente idoso completamente
incapaz

A

b) envolvimento do pericárdio, pleura ou diafragma;

71
Q

São características dos quadros de delirium, exceto:
a) evidências, clínicas ou laboratoriais, de que o distúrbio seja causado por condição médica ou intoxicação por substância ou efeito de medicação
b) desenvolvimento insidioso ao longo de dias a semanas
c) variação significativa nas escalas de sedação ou na de coma de Glasgow nas últimas 24 horas
d) alteração da cognição, não explicada por demência
preexistente ou em evolução
e) perturbação da consciência com redução da capacidade
de manter a atenção

A

b) desenvolvimento insidioso ao longo de dias a semanas

72
Q

Uma paciente de 78 anos, com pneumonia, foi internada devido a um quadro confusional agudo: agressividade alternada com lucidez, associada a déficit de atenção, alteração ciclo sono-vigília, com
delírios visuais noturnos. A paciente é portadora de bronquite crônica, segundo os familiares, e sem outras comorbidades. Podemos afirmar que se trata de:
a) psicose orgânica
b) delirium
c) doença de Alzheimer na sua forma inicial
d) depressão ansiosa
e) síndrome do pânico

A

b) delirium.

73
Q

Um paciente de 60 anos, sem antecedentes
psiquiátricos, está no 2º dia pós-operatório de
apendicectomia complicada, na qual foi observada
coleção purulenta na cavidade, sendo introduzida
antibioticoterapia adequada. Evolui com quadro
flutuante de hipoatividade, déficit de atenção,
alucinações auditivas, discurso desconexo e
alteração do ritmo circadiano. Quais são o
diagnóstico do quadro e a conduta a ser tomada?
a) episódio depressivo com sintomas psicóticos; investigação de organicidade (hemograma e TSH/T4 livre) e introdução de antidepressivo
b) delirium; compensação clínica, introdução de antipsicótico se houver agitação, medidas não farmacológicas e ambientais de prevenção de delirium
c) transtorno afetivo bipolar (episódio de mania); introdução de estabilizador do humor e antipsicótico, além da orientação familiar sobre o quadro
d) transtorno esquizofreniforme; compensação clínica e introdução de antipsicótico em caso de agitação
e) demência; introdução de antipsicóticos se houver agitação, aplicação do miniexame do estado mental (minimental) e, após compensação clínica, iniciar anticolinesterásico.

A

b) delirium; compensação clínica, introdução de antipsicótico se houver agitação, medidas não farmacológicas e ambientais de prevenção de delirium.

74
Q
  • Caso 1: um paciente de 72 anos foi levado por
    familiares ao ambulatório com perda cognitiva que
    atrapalha as atividades da vida diária há 1 ano. No
    último mês, perdeu-se na rua enquanto realizava
    uma caminhada no quarteirão de casa. Não tem
    doenças pregressas.
  • Caso 2: um paciente de 73 anos foi levado por
    familiares ao ambulatório com perda cognitiva
    abrupta há 2 dias, apresentando alteração de
    atenção e do ciclo sono-vigília, associada a
    alucinações visuais. É diabético, em tratamento com
    hipoglicemiante oral, e traz exame de urina com
    infecção do trato urinário.
    Com base nos 2 casos, podemos afirmar que:
    a) o caso 1 é provavelmente delirium, e o caso 2,
    distúrbio bipolar
    b) o caso 1 é provavelmente síndrome demencial,
    e o caso 2, delirium
    c) o caso 1 é provavelmente delirium, e o caso 2,
    síndrome demencial
    d) os 2 casos são síndromes demenciais, com
    formas diferentes de apresentação
    e) os 2 casos são delirium, com maneiras
    diferentes de apresentação
A

b) o caso 1 é provavelmente síndrome demencial,

e o caso 2, delirium.

75
Q

Um homem de 68 anos apresenta alteração de
memória nos últimos 2 anos. O exame clínico é
normal, porém o minimental é alterado. Ressonância
magnética de crânio, hemograma, eletrólitos e TSH
são normais. O medicamento, dentre os que
seguem, mais indicado neste caso é:
a) polivitamínico
b) fluoxetina
c) ômega 3
d) quetiapina
e) rivastigmina

A

e) rivastigmina. *Alzheimer.

76
Q

Com relação ao diabetes gestacional, é correto afirmar que:

a) dentre as principais complicações associadas ao diabetes gestacional destacam-se a macrossomia, o polidrâmnio e a microcefalia.
b) os critérios estabelecidos para diabetes anterior à gestação não diagnosticada (overt diabetes) incluem glicemia de jejum maior ou igual a 92 mg/dL e hemoglobina glicada igual ou superior a 6%.
c) glicemia de jejum entre 92 e 125 mg/dL durante a gestação faz o diagnóstico de diabetes gestacional.
d) hemoglobina glicada igual ou superior a 6,5% faz o diagnóstico de diabetes gestacional.
e) glicemia de jejum menor do que 92 mg/dL no início do pré-natal descarta o risco de diabetes gestacional.

A

c) glicemia de jejum entre 92 e 125 mg/dL durante a gestação faz o diagnóstico de diabetes gestacional.

77
Q

Para quem é feito o rastreamento de câncer de pulmão e qual é o método de rastreamento de câncer de pulmão?

A

1) Para indivíduos com risco elevado de câncer de pulmão
- homens e mulheres;
- idade maior ou igual a 50 anos;
- histórico de tabagismo de pelo menos 20 anos/maço*;
- com ou sem fator de risco adicional.

2) TC de baixa dosagem de tórax anual.

78
Q

Uma primípara de 30 anos, G1P1A0, no 3º dia pósparto transpélvico, sem episiotomia, apresenta
febre baixa. O exame ginecológico aponta para
útero aumentado de volume (aproximadamente 16
cm), móvel e indolor, colo permeável com 1 polpa
digital, lóquios fisiológicos (lochia rubra), mamas
ingurgitadas e dolorosas e Tax = 37,2°C. A conduta
mais adequada é:
a) monitorizar a curva térmica e solicitar
ultrassonografia pélvica
b) solicitar leucograma e ultrassonografia
transvaginal
c) orientar e administrar analgésicos e realizar
massagem nas mamas
d) solicitar bioquímica sanguínea e administrar
ocitocina

A

c) orientar e administrar analgésicos e realizar

massagem nas mamas.

79
Q

O diagnóstico de transtorno de personalidade baseia-se, fundamentalmente:

a) no quadro psicopatológico.
b) na curva de vida + exames complementares.
c) na curva de vida.
d) na avaliação realizada pelo exame neuropsicológico.

A

c) na curva de vida.

80
Q

Sobre Crescimento Intrauterino Restrito (CIUR), analise as assertivas a seguir:
I - Intervenções baseadas na avaliação com dopplerfluxometria dos vasos fetais podem contribuir para a redução da mortalidade fetal.
II - Anemia materna, tabagismo, anormalidades cromossômicas fetais e infecções fetais são fatores de risco/causas de CIUR.
III - O diagnóstico provável é feito por ultrassonografia, e sua confirmação é feita pós-natal.
Está(ão) correta(s):
a) apenas I
b) apenas II
c) apenas III
d) I, II
e) I, II, III

A

e) I, II, III

81
Q

Uma paciente com gestação de 30 semanas, em acompanhamento pré-natal na Unidade Básica de Saúde da Família, ao exame obstétrico apresenta fundo uterino = 26 cm e frequência cardíaca fetal = 140bpm. Foi solicitado exame de ultrassonografia obstétrica, que revelou os seguintes parâmetros para 30 semanas: circunferência cefálica = percentil 25º; circunferência abdominal = percentil 8º; comprimento do fêmur = percentil 25º; e peso estimado = percentil 8º. Ante o quadro clínico e os achados ultrassonográficos, qual é o diagnóstico a ser firmado?
a) restrição do crescimento fetal do tipo simétrico
b) restrição do crescimento fetal do tipo assimétrico
c) restrição do crescimento fetal do tipo intermediário
d) crescimento fetal adequado para a idade
gestacional.

A

b) restrição do crescimento fetal do tipo assimétrico.

82
Q

Sobre a restrição de crescimento fetal intrauterino,
considere as afirmativas a seguir:
I - A hipertensão arterial leva à restrição de
crescimento assimétrica.
II - A síndrome de Edwards leva à restrição
simétrica.
III - Todo feto restrito é Pequeno para a Idade
Gestacional (PIG).
IV - Todo feto Pequeno para a Idade Gestacional
(PIG) é restrito.
Estão corretas:
a) I, II
b) I, IV
c) III, IV
d) I, II, III
e) II, III, IV

A

d) I, II, III.

Todo feto restrito é PIG (p < 10), mas nem todo feto PIG é restrito (pode ser constitucional).

83
Q

Com relação ao perfil biofísico fetal, o 1º parâmetro
que se altera nos casos de hipoxemia intraútero
é(são):
a) frequência cardíaca
b) movimentos respiratórios
c) tônus muscular
d) movimentos fetais

A

a) frequência cardíaca,

84
Q

Assinale a alternativa correta:
a) a incisura protodiastólica das artérias uterinas não se
relaciona em absoluto com o prognóstico gestacional
b) o Doppler da artéria uterina normal em idade gestacional
maior do que 26 semanas significa que essa gestante não
terá pré-eclâmpsia
c) o Doppler da artéria uterina assume maior importância
quando realizado em idade gestacional maior que 26
semanas para o rastreamento de pré-eclâmpsia e
crescimento fetal restrito
d) após a 26ª semana de gestação, o notch das artérias
uterinas não apresenta valor prognóstico

A

c) o Doppler da artéria uterina assume maior importância
quando realizado em idade gestacional maior que 26
semanas para o rastreamento de pré-eclâmpsia e
crescimento fetal restrito.

85
Q

Uma puérpera no 7º dia pós-parto cesárea procura o prontosocorro com queixa de dor abdominal e aumento do sangramento vaginal. Amamenta sem dificuldades e nega outras queixas. Ao exame físico, apresenta bom estado geral e está corada, hidratada, com T = 37,8°C, FC = 108 bpm e FR = 16
irpm. O aparelho cardiorrespiratório está sem alterações. As mamas estão túrgidas, com calor local, sem hiperemia local,
dolorosas, de expressão positiva. O abdome apresenta-se globoso, com ruídos hidroaéreos presentes, útero amolecido,
palpável a 3cm acima da cicatriz umbilical, doloroso à palpação. A ferida operatória tem bom aspecto, sem sinais flogísticos. O exame especular mostra lóquia em quantidade aumentada,
com odor fétido. Ao toque vaginal, identificam-se colo pérvio para 2 cm, útero aumentado e doloroso. Com relação à principal hipótese diagnóstica, assinale a alternativa correta:
a) pode-se orientar observação do quadro e retorno em 2 dias para reavaliação dos sintomas.
b) o principal fator de risco é a ocorrência de fissuras
mamárias.
c) o principal fator de risco é a ocorrência de parto
cesárea.
d) trata-se de uma infecção de sítio cirúrgico, devendo
ser administrado antibioticoterapia oral por 7 dias.
e) a paciente pode ser tratada ambulatorialmente e
não necessita de exames complementares.

A

c) o principal fator de risco é a ocorrência de parto
cesárea.

Endometrite, tem tríade de Bumm, lóquia fétida.

86
Q

o Uma mulher de 34 anos, bancária, vem a consulta queixandose de falta de ar há 4 meses. Refere que abruptamente, nesse período, teve crises de falta de ar intensas, acompanhadas de taquicardia, sudorese das mãos e dos pés e tonturas. Esses sintomas duram cerca de 10 a 15 minutos e são acompanhados de medo de morrer. Procurou a Emergência por diversas vezes, onde não foram constatados quadros de broncoespasmos ou alterações cardíacas que pudessem justificar os seus sintomas. Passou a ter muito medo de ter uma parada respiratória, sente que o ar não entra no seu pulmão, fica prestando atenção à sua respiração, deixou de fazer várias atividades que requerem um maior esforço, com medo de repercussões físicas de seu problema e evita sair, principalmente para locais com muitas pessoas, ou locais muito cheios, assim como evita horários de tráfego intenso. Qual é o diagnóstico mais provável?

a) transtorno de ansiedade generalizada
b) transtorno do pânico com agorafobia
c) transtorno agorafóbico
d) transtorno somatoforme
e) neurose histérica

A

b) transtorno do pânico com agorafobia.

87
Q

Um jovem de 17 anos refere que ouve “vozes”
dentro da sua cabeça que mandam dar 3 passos
para trás a cada vez que visualizar um carro
vermelho; essas “vozes” também mandam repetir
“não, não, não” diante de notícias catastróficas que
ouça, a fim de evitar que essas situações noticiadas
aconteçam com ele ou membros de sua família.
Diante do caso exposto, qual o diagnóstico
pensado pelo psiquiatra que atendeu este paciente,
bem como a terapêutica indicada?
a) esquizofrenia paranoide; haloperidol 10 mg/d
b) transtorno de ansiedade generalizada;
paroxetina 20 mg/d
c) transtorno obsessivo-compulsivo; fluoxetina
40 mg/d
d) esquizofrenia simples; risperidona 6 mg/d
e) transtorno obsessivo-compulsivo; amitriptilina
50 mg/d

A

c) transtorno obsessivo-compulsivo; fluoxetina
40 mg/d.

A voz vem de “dentro”, é fruto do pensamento dele (obsessão) e aí ele criou compulsões para elas.

88
Q

Mulher de 63 anos procura o médico para consulta
de rotina do tratamento da hipertensão arterial.
Durante a consulta, por várias vezes, os olhos se
enchem de lágrimas e se mostra um pouco agitada.
Ao ser questionada sobre esse fato, ela conta que o
filho mais novo casou e foi morar em outra casa há
mais ou menos 10 dias e que está saudosa. Conta
ainda que, no dia do casamento, ao chegarem em
casa, ela e o marido foram assaltados, sendo
levados deles o carro e grande parte dos presentes
recebidos. Desde então, não consegue dormir
direito, não quer mais sair de carro e prefere
mesmo é ficar em casa. O diagnóstico mais
plausível nesta situação é:
a) fobia social
b) episódio depressivo
c) transtorno de ajustamento
d) transtorno do estresse pós-traumático
e) transtorno do pânico

A

d) transtorno do estresse pós-traumático.

O trauma foi o assalto, ela tem comportamento evitativo (ñ quer sair de carro). O filho sair de casa não configura trauma, é algo rotineiro na vida das pessoas.

89
Q

A vigilância em saúde tem por objetivo a observação e a análise permanentes da situação de saúde da população, articulando-se em um conjunto de ações destinadas a controlar determinantes, riscos e danos à saúde de populações que vivem em determinados territórios, garantindo-se a integralidade da atenção, o que inclui tanto a abordagem individual como a coletiva dos problemas de saúde. Sobre a Vigilância em Saúde, analise as afirmativas abaixo.
I. A vigilância em saúde do trabalhador caracteriza-se por ser uma atividade destinada, exclusivamente, à reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos à exposição de agentes químicos.
II. A vigilância sanitária é um conjunto de ações que abrangem o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e todos os processos, desde a produção até o consumo; e o controle da prestação de serviços que, direta ou indiretamente, se relacionam com a saúde.
III. A vigilância epidemiológica tem como funções, dentre outras: coleta e processamento de dados sobre produtos e serviços; divulgação das informações; análise dos resultados obtidos; recomendações e promoção das medidas de controle indicadas.
IV. A vigilância em saúde ambiental visa ao conhecimento e à detecção ou à prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do ambiente que interferiram na saúde humana, através da vigilância da qualidade da água para consumo humano, além da vigilância sobre a qualidade do ar e do solo; também acompanham desastres de origem natural, uso de substâncias químicas e outros fatores físicos. Está CORRETO o que se afirma em:
a) II, III.
b) II, IV.
c) I, IV.
d) I, III.
e) I, II.

A

b) II, IV.

  • I: É uma vigilância de forma integral, identificando riscos, coletando dados promovendo ações.
  • III: produtos e serviços = vigilância sanitária.
90
Q

De acordo com o ministério da saúde, não constitui objetivo da vigilância epidemiológica:

a) Identificar e descrever o comportamento epidemiológico de doenças.
b) Monitorizar dados econômicos e sociais.
c) Detectar epidemia e descrever o seu processo.
d) Adotar medidas para prevenir ou controlar os agravos.

A

b) Monitorizar dados econômicos e sociais.

91
Q

Assinale a alternativa que apresenta corretamente a sigla do sistema de informação de saúde que é usado para o acompanhamento dos agravos sob notificação, surtos e epidemias:

a) SIH.
b) SIM.
c) SAI.
d) SINAN.

A

d) SINAN.

92
Q

A vigilância epidemiológica se abastece principalmente pela notificação compulsória de doenças e agravos à saúde, cuja lista é atualizada metodicamente. Assinale a alternativa que apresenta, exclusivamente, os critérios para a inclusão na lista de notificação compulsória:

a) Severidade, infectividade, patogenicidade e virulência.
b) Potencial de disseminação, infectividade e transcendência.
c) Magnitude, compromissos internacionais e vulnerabilidade.
d) Interesse de segurança nacional, transcendência e agravos inusitados.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.

A

c) Magnitude, compromissos internacionais e vulnerabilidade.

93
Q

Nas últimas décadas, as Doenças e os Agravos Não Transmissíveis (DANT) assumiram a liderança entre as causas de óbito no Brasil. Referente à vigilância das DANT, podemos afirmar que:

a) O laboratório de saúde pública tem papel central na detecção precoce das doenças.
b) Um sistema de vigilância das DANT necessita de vigilância integrada e estruturadas dos fatores de risco.
c) Para a vigilância das DANT é importante levar em conta o interesse maior da sociedade para aquelas doenças com maior virulência, com detecção rápida pela rede de urgência e emergência.
d) Uma integração maior com os serviços de saúde pública veterinária ajuda a incrementar a oportunidade de detecção das doenças.

A

b) Um sistema de vigilância das DANT necessita de vigilância integrada e estruturadas dos fatores de risco.

94
Q

Um homem de 35 anos procura o médico para realizar avaliação perioperatória, pois está em programação de realizar herniorrafia inguinal. Faz atividade física de moderada intensidade regularmente, sem antecedentes patológicos e sem uso de medicações crônicas. Não há alteração ao exame físico. A conduta correta, quanto à
solicitação de exames complementares para avaliação de risco cirúrgico, é:
a) solicitar radiografia de tórax, hemograma completo e função renal, apenas.
b) solicitar eletrocardiograma, radiografia de tórax e
função renal, apenas.
c) solicitar eletrocardiograma, radiografia de tórax,
hemograma completo e função renal.
d) não solicitar nenhum exame.
e) solicitar eletrocardiograma, hemograma completo e
função renal, apenas.

A

d) não solicitar nenhum exame.

95
Q

Um homem de 68 anos irá submeter-se à cirurgia de
prótese total do joelho. Durante o período perioperatório na sala cirúrgica, em um determinado momento, toda a equipe confirmou que todos os membros foram apresentados por nome e função, confirmou o nome do paciente, o local da cirurgia e o procedimento, confirmou
administração do antibiótico e que os exames de imagem
essenciais estavam exibidos no ambiente da sala de cirurgia. Obedecendo aos critérios de segurança do
paciente, em que momento do período perioperatório
foram realizadas essas comunicações?
a) no intraoperatório
b) antes da incisão na pele
c) no fim do procedimento
d) antes da indução anestésica

A

d) antes da indução anestésica

96
Q
A repetição sistemática semanalmente do corticoide para maturação pulmonar, além de contra-indicada, pode causar:
A) Diabetes fetal.
B) Restrição de crescimento fetal.
C) Polidramnia.
D) Hipotireoidismo fetal.
A

B) Restrição de crescimento fetal.

97
Q

Define-se como Sintomático Respiratório (SR) na
busca ativa na população geral, a pessoa que
apresenta tosse por tempo igual ou superior a:
a) duas semanas.
b) três semanas.
c) quatro semanas.
d) cinco semanas.

A

b) três semanas.

98
Q

A baciloscopia ou TRM-TB de escarro está
indicada para:
a) todos os sintomáticos respiratórios.
b) todos que apresentem tosse, independentemente do tempo.
c) somente para os casos com suspeita de TB
pulmonar.

A

a) todos os sintomáticos respiratórios.

99
Q

A lei 8.080 regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou privado no Brasil. Sobre a organização e o funcionamento dos serviços do SU, é incorreto afirmar que:

a) O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgão e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).
b) A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
c) Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do país, tendo a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais.
d) Também constituem o SUS as instituições públicas federais, estaduais e municipais de controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos, inclusive de sangue e hemoderivados, e de equipamentos para a saúde.
e) Os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-se pela atuação, por iniciativa própria de profissionais liberais, legalmente habilitados, e de pessoas jurídicas de direito privado, na promoção, proteção e recuperação da saúde, os quais não poderão participar do SUS.

A

e) Os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-se pela atuação, por iniciativa própria de profissionais liberais, legalmente habilitados, e de pessoas jurídicas de direito privado, na promoção, proteção e recuperação da saúde, os quais não poderão participar do SUS.

100
Q

Desde a implantação do SUS no Brasil foram criados Conselhos de Saúde e realizadas diversas Conferências de Saúde, ampliando o controle social sobre as políticas de saúde no país. Sobre essa participação popular no SUS e prevista em lei, assinale a alternativa correta:

a) As Conferências de Saúde são momentos importantes para a discussão, análise e apontamentos para políticas públicas, mas não são deliberativas e sim, consultivas.
b) Os Conselhos de Saúde existem em todos os níveis de governo e é opção dos gestores cria-los, não havendo qualquer consequência casos eles não existam.
c) Os Conselhos de Saúde têm o poder de gerar ações concretas para o gestor, mas não tem papel de fiscalização.
d) As Conferências de Saúde não existiam antes do SUS, sendo a primeira realizada em 1990, em Brasília.
e) Ainda que se preveja a participação popular no SUS, não há atualmente mecanismos que permitam a participação de profissionais de saúde nas Conferências e nos Conselhos de Saúde.

A

a) As Conferências de Saúde são momentos importantes para a discussão, análise e apontamentos para políticas públicas, mas não são deliberativas e sim, consultivas.

101
Q

regionalização na saúde apresenta-se como um desafio permanente para o avanço e a consolidação do SUS. O Decreto nº 7.508/2011 traz avanços importantes nessa direção. Assinale o aspecto que não condiz com o regulamento no decreto citado:

a) As regiões de saúde devem conte, no mínimo: atenção primária, urgência e emergência, atenção psicossocial, atenção ambulatorial especializada e hospitalar e vigilância em saúde.
b) Os serviços de atenção hospitalar e os ambulatoriais especializados, entre outros de maior complexidade e densidade tecnológica, serão referenciados pelas Portas de Entrada.
c) O Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde (COAP) é um acordo de colaboração firmado entre município e estado com a finalidade de organizar e integrar as ações nos serviços de saúde na rede regionalizada e hierarquizada, com a finalidade única de acompanhar e controlar os recursos financeiros.
d) O Mapa da Saúde será utilizado na identificação das necessidades de saúde e orientará o planejamento integrado dos entes federativos, contribuindo para o estabelecimento de metas de saúde.

A

c) O Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde (COAP) é um acordo de colaboração firmado entre município e estado com a finalidade de organizar e integrar as ações nos serviços de saúde na rede regionalizada e hierarquizada, com a finalidade única de acompanhar e controlar os recursos financeiros. -> “Única” não, tem outras finalidades.

102
Q

Uma tercigesta, com 2 cesáreas prévias, na 27ª
semana refere sangramento vaginal há 1 hora. Ao
exame físico, encontra-se em bom estado geral,
com PA = 122x80 mmHg, FC = 75 bpm, AU = 25
cm, apresentação córmica, dinâmica uterina
negativa e BCF = 144 bpm. Exame especular revela
colo epitelizado e presença de pequena quantidade
de sangue coletado em fundo de saco vaginal.
Nesse momento, a conduta é:
a) toque vaginal e ultrassonografia
b) ultrassonografia e inibição do trabalho de parto
c) toque vaginal e inibição do trabalho de parto
d) ultrassonografia e conduta expectante

A

d) ultrassonografia e conduta expectante.

103
Q

Sobre o diagnóstico diferencial entre Placenta Prévia (PP) e o Descolamento Prematuro de Placenta (DPP), é incorreto afirmar que:
a) geralmente, há alteração dos batimentos cardíacos
fetais no DPP.
b) no DPP, a hemorragia melhora durante as contrações e após a amniotomia.
c) o tônus uterino está normal na PP e aumentado no DPP.
d) nas 2 patologias, o sangramento é abrupto, tendendo a se repetir na PP.
d) o sangramento é indolor na PP e doloroso no DP.

A

b) no DPP, a hemorragia melhora durante as contrações e após a amniotomia.

104
Q

Uma mulher de 36 anos, G6P5C0A0, cujo último parto ocorreu há 9 anos, procura o pronto atendimento obstétrico
com queixa de contrações. Ao exame físico, observam-se PA = 110x70mmHg, AU = 39cm, BCF = 150bpm, dinâmica uterina = 4 contrações de 45 segundos fortes em 10 minutos e toque
vaginal com colo pérvio para 6cm, médio, cefálico alto e
móvel com bolsa íntegra. Foi encaminhada ao Centro
Obstétrico para acompanhamento do trabalho de parto. Após
2 horas e 30 minutos, é conduzida à sala de parto com dilatação total. Foi colocada em posição para parto e realizada rotura de membranas, com orientação de esforços para expulsivo e condução com ocitocina. Evolui com sangramento vaginal abundante, batimentos fetais inaudíveis
e dinâmica uterina ausente, toque com dilatação total e
apresentação inalcançável. O diagnóstico é:
a) placenta prévia
b) descolamento prematuro de placenta
c) rotura uterina
d) rotura de vasa prévia

A

c) rotura uterina.

- Nem precisava colocar ocitocina, contrações estavam boas.

105
Q

A investigação de John Snow sobre a cólera é considerada o modelo para investigações epidemiológicas de campo. Dentre os itens a seguir, assinale aqueles realizados no seu trabalho:
I. Hipótese biologicamente plausível;
II. Comparação de resultados de saúde entre grupos expostos e não expostos;
III. Recomendação para ação de saúde pública; IV. Análise estatística com significância, p < 0,05.
a) Apenas I e II são corretos.
b) Apenas I, II e III são corretos.
c) Apenas II e III são corretos.
d) Todos são corretos.
e) Nenhum é correto.

A

b) Apenas I, II e III são corretos.

106
Q

epidemiologia descritiva caracteriza-se por:

a) Observar, através de instrumentos estatísticos, se hipóteses causais tem associação.
b) Buscar comprovação de hipóteses através de instrumentos experimentais.
c) Caracterizar agente, ambiente e hospedeiro envolvidos em uma relação causal.
d) Caracterizar o hospedeiro e associar essas características aos seus sinais e sintomas.
e) Estudar a distribuição de um evento de interesse para a saúde segundo o tempo, lugar e pessoa.

A

e) Estudar a distribuição de um evento de interesse para a saúde segundo o tempo, lugar e pessoa.

  • a, b, c = epidemio analítica, fala de causalidade.
  • d = não só isso.
107
Q

A epidemiologia descritiva atende ao objetivo primário dessa ciência, que é a descrição do padrão de distribuição das doenças. Ao fazê-lo, utiliza 3 conjuntos de variáveis: relacionadas ao tempo, ao lugar e às pessoas. Sobre esses 3 conjuntos, é correto afirmar que:

a) Os dados sistemáticos relativos ao espaço são obtidos por procedimentos de inquérito.
b) Período é a denominação de ordem geral que se dá a partes do tempo delimitadas e especificadas.
c) As variáveis relativas às pessoas guardam estrita dependência do tempo e do espaço.
d) Se não for interveniente, espera-se que em qualquer país o número de homens e de mulheres seja igual.
e) Os fatores geográficos compõem um sistema ecológico simples em que os condicionantes estão desvinculados da estrutura social

A

b) Período é a denominação de ordem geral que se dá a partes do tempo delimitadas e especificadas.

a) Inquérito = dado sobre as PESSOAS e não lugar.
c) Não, são variáveis independentes.
e) Nada a ver.

108
Q

Na cadeia epidemiológica das doenças infecciosas, a capacidade de o agente etiológico produzir doenças, de modo geral, é definida como:

a) Infectividade.
b) Patogenicidade.
c) Virulência.
d) Antigenicidade.
e) Vulnerabilidade.

A

b) Patogenicidade.

Doença/infectados.

109
Q

A capacidade de um bioagente de produzir casos graves ou fatais de uma determinada doença denomina-se:

a) Virulência.
b) Infetividade.
c) Poder invasivo.
d) Patogenicidade.
e) Imunogenidade.

A

a) Virulência.

Graves/doença.

110
Q

A característica de um agente infeccioso, instalado no organismo do homem ou de outros animais, produzir sintomas em maior ou menor proporção no hospedeiro infectado corresponde à definição de:

a) Dose infectante.
b) Poder invasivo.
c) Patogenicidade.
d) Virulência.
e) Infectividade.

A

c) Patogenicidade.

Doença/infectados.

111
Q

Na fase inicial do trauma cranioencefálico grave com hematoma em expansão, a pressão intracraniana pode estar normal devido ao seguinte mecanismo de compensação:

a) Saída de volume de liquor e sangue venoso do crânio.
b) Saída de sangue arterial e venoso do crânio.
c) Expansão volumétrica da caixa craniana pela abertura das cisuras.
d) Hipotensão arterial com manutenção da frequência cardíaca.
e) Saída de volume de liquor e sangue arterial do crânio.

A

a) Saída de volume de liquor e sangue venoso do crânio.

112
Q

Um paciente com trauma cranioencefálico (TCE)
abre os olhos ao estímulo doloroso, responde às
solicitações verbais de forma confusa e localiza dor.
O escore para esse paciente, no momento, pela
escala de coma de Glasgow, é:
a) 12
b) 11
c) 10
d) 9
e) 8

A

b) 11

113
Q

Considere um paciente de 30 anos, vítima de
atropelamento, que é trazido por populares. Ele não abre os olhos nem ao chamado nem à dor, emite sons incompreensíveis, apresenta
descerebração à direita e decorticação à esquerda e
anisocoria com a pupila esquerda maior do que a
direita. A pressão arterial desse paciente é de
120x80 mmHg, e o pulso é de 80 bpm. Analise as
afirmativas a seguir e assinale a única alternativa
correta:
a) a escala de coma de Glasgow do paciente é 5, e ele apresenta indicação de intubação orotraqueal.
b) caso o hospital não apresente tomografia
computadorizada, o paciente deve ser transferido em
ambulância básica a um hospital com esse recurso e
serviço de Neurologia.
c) o exame físico descrito no enunciado indica que esse
paciente apresenta fratura da base do crânio.
d) o paciente apresenta trauma de crânio com sinais de herniação, e pode-se considerar tratá-lo com diurético osmótico (manitol).
e) a alteração mais provável na tomografia de crânio seria
um hematoma epidural à direita.

A

d) o paciente apresenta trauma de crânio com sinais de herniação, e pode-se considerar tratá-lo com diurético osmótico (manitol).

114
Q
São fatores de risco para obesidade na infância:
a) pais obesos (principalmente o pai),
peso elevado ao nascer
b) pais obesos (principalmente o pai),
diabetes gestacional
c) pais obesos (principalmente a mãe),
peso elevado ao nascer
d) pais obesos (principalmente a mãe),
hipertensão durante a gestação.
A

c) pais obesos (principalmente a mãe),

peso elevado ao nascer.

115
Q

São hábitos que têm relação com a obesidade
na infância:
a) beber muitos líquidos às refeições
b) comer antes de dormir
c) assistir à TV durante várias horas por dia
d) dormir mais de 8 horas por noite

A

c) assistir à TV durante várias horas por dia.

116
Q

Diga se verdadeiro ou falso:
Lactentes alimentados ao seio materno têm menor
tendência à obesidade na vida adulta do que
aqueles alimentados com mamadeira.

A

Verdadeiro.

117
Q

Um lactente de 1 ano apresenta quadro clínico compatível com meningite bacteriana. As principais etiologias desta afecção, em ordem decrescente de frequência, são:

a) pneumococo, meningococo e estafilococo.
b) hemófilos, meningococo e pneumococo.
c) meningococo, pneumococo e hemófilos.
d) estafilococo, pneumococo e meningococo.
e) meningococo, pneumococo e estafilococo.

A

c) meningococo, pneumococo e hemófilos.

118
Q
Quantos por cento dos pacientes com meningite
bacteriana terão hemoculturas positivas?
a) 10-20%
b) 30-40%
c) 50-60%
d) 80-90%.
A

d) 80-90%.

119
Q

Qual é a principal sequela neurológica da meningite?

a) convulsões de difícil controle
b) amaurose
c) surdez
d) déficit de aprendizagem

A

c) surdez.

120
Q
A surdez está associada principalmente com qual
agente etiológico da meningite?
a) pneumococo
b) hemófilos
c) meningococo
d) vírus da caxumba
A

a) pneumococo.