Anestesia Flashcards

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1
Q

No que consiste a anamnese na avaliação pré-anestésica?

A

Questionário: HPP, alergias, anteced cirúrgicos/obstétricos, uso de drogas lícitas/ilícitas, anteced de QT/RT, medicamentos em uso, DUM p/ mulher fértil, anteced de hipertermia maligna, hemotransfusão prévia e consentimento p/ hemotransfusão.

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2
Q

FR p/ anafilaxia ao látex

A

História de exposições múltiplas a seus derivados; alergia/atopia a alimentos como kiwi, banana, abacate, maracujá e frutas secas; pacientes submetidos a múltiplas cirurgias e/ou sondagens vesicais; crianças com defeitos de fechamento do tubo neural (meningomielocele); profissionais de saúde e usuários de látex (cabeleireiros, profissionais de limpeza).

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3
Q

O que na história sugere FR p/ hipertermia maligna?

A

História de miopatias ou quadros de febre grave inexplicada (não infecciosa), durante ou fora do ato anestésico.

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4
Q

Tempo de jejum em adultos?

A
  • 2 horas p/ líquidos não particulados e maltodextrina.
  • 3 horas p/ manitol (preparo de cólon).
  • 6 horas p/ dieta leve (não gordurosa), dieta enteral, dieta líquida particulada e leite.
  • 8 horas p/ dieta geral (carne vermelha e alimentos gordurosos).
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5
Q

Tempo de jejum em crianças?

A
  • 2 horas p/ líquidos não particulados.
  • 4 horas p/ leite materno.
  • 6 horas p/ fórmulas lácteas, alimentos não gordurosos.
  • 8 horas p/ dieta geral (carne vermelha e alimentos gordurosos).
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6
Q

Quem é considerado “estômago cheio”?

A

Gestação a partir de 12s, diabéticos com neuropatia periférica e sinais de gastroparesia, hérnia de hiato, DRGE, trauma, abdome agudo, uremia, ascite e obstrução intestinal

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7
Q

O que é “estômago cheio”? Conduta da IOT?

A

Pacientes que tem atraso no esvaziamento gástrico com maior risco de vômitos e broncoaspiração.
Conduta: intubação em sequência rápida.

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8
Q

Como é feita a avaliação de risco cirúrgico?

A

ASA - FOTO.

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9
Q

Exames laboratoriais pré-op

A

Ver na folha de anestesio do HG.

- ASA I e II os exames lab valem até 1 anos.

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10
Q

Como fazer avaliação das vias aéreas? Cite.

A

Dentição, próteses, anormalidades bucais, mento, pescoço, mobilidade cervical (possibilidade de assumir a posição olfatória – ótima para intubação) e temporomandibular.
- Teste Mallampati. distância esterno-mento, abertura bucal e distância tireomentoniana.

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11
Q

Teste de Mallampati?

A

FOTO.

  • Classe I: palato mole, pilares (fauces), úvula e tonsilas palatinas anterior e posterior visíveis.
  • Classe II: palato mole, pilares (fauces) e úvulas visíveis.
  • Classe III: palato mole e base da úvula visíveis.
  • Classe IV: palato mole parcialmente visível.
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12
Q

Como avaliar distância esterno-mento e qual é a ideal?

A

Avaliada com paciente sentado, o pescoço em extensão máxima e a boca fechada. Mede-se a distância entre o manúbrio e o mento. Ideal > 12,5 cm. Distância ≤ 12,5 cm é sugestiva de intubação difícil.

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13
Q

Abertura bucal e distância tireomentoniana - ideal?

A

Pelo menos 3 dedos (6 cm).

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14
Q

O que é uma laringoscopia difícil?

A

Impossibilidade de observar parte das cordas vocais.

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15
Q

Quando é considerado intubação difícil?

A

Quando são necessárias > 3 tentativas ou > 10 minutos para introdução do tubo.

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16
Q

Sinais de ventilação difícil

A

IMC > 30, presença de barba, mallampati ≥ 3, idade ≥ 57 anos, protusão mandibular reduzida, distancia tireoide-mento < 6cm, história de ronco.

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17
Q

Principais sequelas do manejo inadequado das vias aéreas?

A

Óbito, lesão cerebral, parada cardíaca, traqueostomia desnecessária e trauma na via aérea ou nos dentes.

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18
Q

O que é SD de Mendelson?

A

Lesão pulmonar por aspiração do suco gástrico das complicações mais graves associadas à intubação.

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19
Q

Qual a 1ª medida de ventilação suplementar?

A

Máscara facial, ventilando com AMBU e alvaliar por oxímetro de pulso se suporte ventilatório está adequado.

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20
Q

Contraindicações à via aérea não invasiva?

A

Rebaixamento do nível de consciência; ausência de proteção das vias aéreas; PCR; dificuldade no acoplamento do paciente com a máscara; instabilidade hemodinâmica; vômitos incoercíveis; SDRA moderada ou grave (P/F < 200); sinais de falência respiratória; falência de ventrículo direito; trauma torácico grave ou lesão de via aérea grave; quantidade volumosa de secreção na via aérea.

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21
Q

O que é via aérea definitiva?

A

Colocação de um instrumento endotraqueal com cuff insuflado ligado a uma fonte de oxigênio a 100%, que permita a adequada oxigenação dos pulmões.

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22
Q

Indicações de IOT?

A
  • Sírio Libanês: Insuficiência respiratória refratária à medidas ñ invasivas; necessidade de descanso da musculatura respiratória; incapacidade de proteção de vias aéreas; PCR.
  • Livro: Oxigenação ou ventilação inadequada; perda dos mecanismos protetores da laringe (ex.: TCE grave); traumatismo sobre as vias aéreas; métodos diagnósticos (TC, RNM, endoscopias); procedimentos cirúrgicos sob anestesia geral; posição diferente da supina; procedimentos cirúrgicos prolongados; neurocirurgia, cirurgias oftálmicas ou de cabeça e pescoço.
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23
Q

Indicações de nasotraqueal?

A

Se não puder a rota oral; cirurgia endaural ou oromandibular; incapacidade de abrir a boca devido a trauma, tumores, espondilite anquilosante; intubação prolongada.

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24
Q

Vantagens da intubação nasotraqueal?

A

Mais bem tolerada por pacientes em intubação prolongadas, cuidados de enfermagem mais facilitados, sem risco de o paciente morder o tubo, menor necessidade de manipulação cervical.

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25
Q

Contraindicações da intubação nasotraqueal

A

Fratura da base do crânio (em especial de etmoide), fratura do nariz, epistaxe, coagulopatia, desvio acentuado de septo nasal, polipose nasal (CI relativa).

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26
Q

Técnica com lâmina curva?

A

entrar com o laringoscópio pelo canto direito da boca do paciente, afastando a língua para a esquerda, localizar a valécula, posicionar a ponta da lâmina na valécula e fazer um movimento para cima e em direção ao pé do paciente para expor as cordas vocais.

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27
Q

Técnica com lâmina reta?

A

entrar pelo meio da boca, pinçar a epiglote com a ponta da lâmina e fazer os movimentos para cima e em direção ao pé do paciente para expor as cordas vocais. São preferidas em neonatos e lactentes (pois epiglote é grande e em formato de ômega).

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28
Q

Técnica da IOT

A
  • Eletivo: 1º tem que oxigenar o paciente p/ dar tempo de intubar e posiciona o paciente na “posição de cheirador” colocando um coxim em região suboccipital. Após indução anestésica com opioide, hipnótico e bloqueador neuromuscular -> regra SALT:
  • S – Aspirar conteúdo oral.
  • A – Acesso a via aérea: remover próteses, corpos estranhos, coágulos, visualizar a orofaringe, necessidade de anestesia local (lidocaína spray) ou sedação.
  • L – Laringoscópio: inserir laringoscópio contra mão esquerda, se necessário aspirador com a direita. Visualizar cordas vocais.
  • T – Tubo endotraqueal: avançar o tubo com a mão direita, retirar o fio-guia, insuflar o cuff e testar (ausculta do epigástrio, hemitórax E e D, expansibilidade, embaçamento do tubo e o detector do capnógrafo do tubo que é o melhor parâmetro)  indica que está vindo CO2 do pulmão).
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29
Q

Indicações de intubação com o pcte acordado

A

Intubação difícil, dificuldade na ventilação sob máscara facial no período pré-intubação, necessidade de manutenção da consciência para avaliação neurológica, risco de aspiração de conteúdo gástrico (síndrome de Mendelson).

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30
Q

Intubação em sequência rápida

- Indicações

A

“Estômago cheio” -> pacientes com o tempo de jejum incerto. Pacientes com ingestão recente de alimento, ou os que não seguiram o protocolo de jejum, paciente com DM e gastroparesia, DRGE, hérnia de hiato, gravidez > 12s, dor aguda, terapia opioide aguda, cólica renal, obstrução intestinal e trauma.

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31
Q

Intubação em sequência rápida - Técnica

A

Usar drogas de rápido início de ação, pré-oxigenar paciente com oxigênio a 100% de 3-5 minutos ventilando normalmente no seu volume corrente, realizando 4-8 inspirações profundas ou até a fração inspirada de oxigênio ser maior que 90%. Fazer laringoscopia rapidamente e manobra de Sellick é opcional.

32
Q

Como e pq é feita a manobra de Sellick?

A

Apertar a cartilagem cricoide comprimindo o esôfago, protege da broncoaspiração.

33
Q

Quais drogas são usadas na intubação em sequência rápida?

A
  • Opioide: fentanil ou alfentanil (a última é de ação mais rápida).
  • Hipnóticos: etomidato ou propofol.
  • Relaxante muscular de ação ultrarrápida: succinilcolina 1 mg/kg ou rocurônio 1,2 mg/kg. Após 60 segundos o paciente estará pronto para IOT.
34
Q

O que é a máscara laríngea?

A

Dispositivo supraglótico conectado à uma fonte de oxigênio, tem um cuff no formato da cavidade oral que é instalado na orofaringe e insuflado de forma que o ar entre pra via aérea (acaba entrando no esôfago também, tendo essa vantagem e desvantagem de não proteger a traqueia contra regurgitação gástrica).
- É intermediária entre a máscara facial e o tubo endotraqueal.

35
Q

Máscara laríngea - Indicações

A
  • Sírio libânes: em caso de falência da IOT, pode-se optar pela máscara laríngea p/ manutenção de oxigenação e tendo sucesso definir por: acordar o pcte, intubá-lo por meio da máscara laríngea supraglótica, permanecer sem IOT ou optar por via aérea cirúrgica (crico/traqueo).
  • Livro: Para intubação traqueal em caso: ventilável mas não intubável; situação de emergência (não intuba, não ventila); via aérea definitiva para prosseguimento de um caso não emergência (paciente anestesiado, que não pode ser intubado, mas facilmente ventilável com máscara facial); como conduto para intubação traqueal com fibra óptica no paciente acordado.
36
Q

Máscara laríngea - CI

A

Paciente sem jejum, hérnia hiatal, obesidade extrema, gravidez, politrauma (estomago cheio e instabilidade cervical), baixa complacência pulmonar, patologias faríngeas, limitação para extensão ou abertura da boca, neuropatias com retardo do esvaziamento gástrico, profissional sem treinamento.

37
Q

O que é combitube?

A

É uma sonda descartável com 2 balonete (1 esofágico e 1 orofaríngeo). E tem duas entradas: uma esofágica e uma ventilatória (multifenestrada). Protege a via aérea.

38
Q

Técnica para inserir combitube?

A
  • Insere o tubo às cegas e sua posição final não interfere na ventilação (maioria das vezes vai para esôfago, podendo ir pra traqueia), aí insufla o balonete esofágico lacrando o esôfago e protegendo de broncoaspiração. Depois insufla o balonete orofaríngeo pra não ter escape de ar e a fenestra mandar pra região glótica fazendo a ventilação.
39
Q

Combitube - CI

A

Paciente com altura inferior a 1,40m, paciente consciente com reflexo nauseoso presente, doença esofágica ou ingestão de soda cáustica.

40
Q

Vias cirúrgicas de acesso às vias aéreas

A
  • Cricotireostomia: acesso de urgência e por curto período em quem não pode ser intubado.
  • Traqueostomia: procedimento eletivo para uma aérea de longa permanência.
41
Q

Anestesia geral - Objetivos

A

Inconsciência, analgesia, bloqueios de reflexos e relaxamento muscular.

42
Q

Anestesia geral - monitorização

A

Cardioscopia, PA não invasiva e oximetria de pulso, caso a via aérea seja abordada incluir também a capnografia.

43
Q

Anestesia geral - cite as fases

A

Indução, manutenção e recuperação anestésica.

44
Q

Fase de indução

A

Induz ao estado de inconsciência através de hipnose, analgesia e relaxamento muscular. Garantindo a manutenção de via aérea/ventilação por meio da intubação traqueal.

45
Q

Fase de manutenção

A

Como os fármacos (administrados na fase de indução), em geral, tem duração menor que o procedimento a ser realizado, é necessário que continuem a ser administrado durante a sua execução. Pode ser feito por via inalatória ou endovenosa.

46
Q

Fase de recuperação anestésica

A

retirada dos anestésicos no fim dos procedimentos, antídoto dos relaxantes musculares se ainda estiver sob o efeito deles, eliminação dos anestésicos, retorno da consciência e da respiração espontânea, extubação e aguardar na sala de recuperação pós-anestésica (RPA) tudo isso ocorrer.

47
Q

Quais são as classes de drogas anestésicas?

A

Hipnótico, analgésicos opióides, bloqueadores neuromusculares e anestésicos inalatórios.

48
Q

O que os hipnóticos fazem? Cite as drogas.

A

Promovem a inconsciência e a manutenção do sono.

- Drogas: propofol, etomidato, midazolam, diazepam, tiopental, quetamina.

49
Q

O que os analgésicos opioides fazem? Cite as drogas.

A

potencializam os efeitos hipnóticos e, em altas doses, podem ser sedativos.
- Drogas: meperidina, morfina, fentanila, sufentanila, alfentanila, remifetanila.

50
Q

O que os bloqueadores neuromusculares fazem? Cite as drogas

A

Conferem imobilidade e paralisam a musculatura esquelética, facilitando a intubação traqueal, a ventilação mecânica e o ato cirúrgico.
- Drogas: succinilcolina, rocurônio, atracúrio, cisatracúrio, pancurônio, alcurônio, pipecurônio e doxacúrio.

51
Q

Qual hipnótico leva à instabilidade hemodinâmica e ñ pode ser usado em coronariopata?

A

Propofol.

52
Q

Propofol - Dose de indução anestésica (adulto, criança)

A

o Adultos: 1 a 2,5 mg/kg.
o Crianças > 8a: 2,5 mg/kh.
o < 8 anos: doses maiores.

*Ação rápida.

53
Q

Etomidato - o que é

A

Hipnótico não barbitúrico sem atividade analgésico. Rápido início e duração de ação.

54
Q

Qual o hipnótico de escolha para paciente coronariopata e com instab hemodinâmica?

A

Etomidato.

55
Q

Midazolam - o que é?

A
  • Benzodiazepínico de ação curta.

- Ansiolítico, sedativo, amnésico, anticonvulsivante e miorrelaxante. Sem ação analgésica.

56
Q

Quem tem maior efeito amnésico e potencia sedativa entre Midazolam e Diazepam?

A

Midazolam.

57
Q

Midazolam e Diazepam - Antagonista

A

Flumazenil em doses intermitentes de 0,2 mg até dose total de 1 mg.

58
Q

Diazepam - o que é?

A
  • Sedação, hipnose, relaxamento muscular, amnésia, anticonvulsivante.
  • Ação mais longa que midazolam.
59
Q

Tiopental - o que é e o que pode proteger? Pq ñ é mt usado e em quem é CI?

A
  • Barbitúrico de ação ultracurta.
  • Depressão do SNC e causa de hipnose; não analgésico.
  • Uso para proteção cerebral.
  • Não é muito usado pois leva à instabilidade cardiovascular.
  • Contraindicado a asmáticos (faz broncoespasmo) e portadores de porfiria.
60
Q

Quetamina - o que é/faz?

A
  • Sintético, com ação neuroléptica, dissocia o raciocínio, segura para paciente com instabilidade hemodinâmica.
  • Produz inconsciência e analgesia significativa.
61
Q

Em que hipnótico as alucinações são comuns?

A

Quetamina.

62
Q

Quais são os BNM despolarizantes?

A

Succinilcolina.

63
Q

Succinilcolina - dose, ação, complicação

A
  • 1 mg/kg.
  • Ação ultrarrápida (início de ação EV de 30-60seg e IM de 2-3min, com curta duração (4-6 min).
  • Pode desencadear crise de hipertermia maligna.
64
Q

Intubação de sequência rápida: quais drogas usar?

A
  • Opioide: fentanil ou alfentanil (a última é de ação mais rápida).
  • Hipnóticos: etomidato ou propofol.
  • Relaxante muscular de ação ultrarrápida: succinilcolina 1 mg/kg ou rocurônio 1,2 mg/kg. Após 60 segundos o paciente estará pronto para IOT.
65
Q

Succinilcolina e potássio?

A

Causa hipercalemia.

66
Q

Quais são os BNM adespolarizantes?

A
  • Curta duração: mivacúrio (não usado atualmente).
  • Duração intermediária: atracúrio, cisatracúrio e rocurônio.
  • Duração longa: pancurônio, alcurônio, pipecurônio e doxacúrio (pouco usados).
67
Q

Quais ATB prolongam os BNM?

A

Aminoglicosídeos: clindamicina, piperacilina-tazobactam e vancomicina.

68
Q

Quais são os anestésicos inalatórios atuais?

A

Óxido nitroso e os derivados do halotano = metoxiflurano, enflurano, isoflurano, desflurano, sevoflurano (os 3 últimos são os mais usados).

69
Q

Porque halotano não é mais usado?

A

Pq dá instabilidade hemodinâmica e depressão cardíaca.

70
Q

Qual a maior complicação dos anestésicos inalatórios?

A

Hipertermia maligna.

71
Q

O que é a hipertermia maligna?

A

o É uma doença muscular hereditária, de herança autossômica dominante, caracterizada por resposta hipermetabólica da musculatura (altera metabolismo do cálcio intracelular) em resposta à exposição a anestésico inalatório (halotano, enflurano, isoflurano) e/ou ao agente relaxante muscular succinilcolina.

72
Q

Hipertermia maligna - causa?

A

Causada e desencadeada pela anestesia geral. É rara, mas extremamente grave.

73
Q

Hipertermia maligna - clínica e em q fase da anestesia ocorre?

A

É raro pós-anestesia, geralmente é durante a anestesia. Tem aumento de CO2, acidose láctica, taquipneia, taquicardia, hipertermia, hipertensão, contratura muscular, rabdomiólise, mioglobinúria.

74
Q

Hipertermia maligna - lab e diagnóstico

A

Hipercalemia, hipercalcemia.

- Diagn clínico = dosagem de CPK (não esperar resultado pra iniciar condutas), definitivo = biópsia muscular.

75
Q

Hipertermia maligna - tratamento

A
  • Suspensão dos agentes anestésicos.
  • Hiperventilação com O2 a 100%.
  • Administração de dantroleno sódico 2,5 mg/kg, EV, repetido até o controle das manifestações (ele inibe liberação de cálcio).
  • Controle de arritmias com BB.
  • Controle da hipercalemia e da acidose metabólica com bicarbonato de sódio e/ou solução com insulina.
  • Resfriamento ativo: lavagens gástrica, vesical, retal e cavidades abertas.
  • Manutenção da diurese > 2 ml/kg/h com hidratação ou diuréticos (manitol/furosemida).
  • Controle da mioglobinúria (manitol).
  • Controle de CPK – início em 24h.
76
Q

Qual anestesia usar em cirurgias videolaparoscópicas e pq?

A

Anestesia geral + IOT para proteção de vias aéreas, devido ao aumento da pressão intra-abdominal e risco de broncoaspiração.

77
Q

Qual anestesia usar em dist da coagulação, como HELLP, e pq?

A

Anestesia geral, pq os bloqueios de neuroeixo estão contraindicados.