Questões Aleatórias Flashcards
Glaucoma primário de ângulo fechado (GPAF): FR, clínica, um agente desencadeante
- FR: sexo feminino, > 60 anos, hipermetropia, asiáticas.
- Clínica: dor, cefaleia, turvação visual, náuseas, vômitos, hiperemia ocular, midríase média, edema de córnea.
- Agente desencadeante: uso de Nortriptilina. Pq pode ocasionar midríase levando a fechamento angular em pctes predispostos.
Ilusão - definição
Percepção deformada da realidade, de um objeto real e presente.
Delírio - definição
Convicção íntima e irremovível, contra a qual não há argumento. Deve estar presente: incorrigibilidade (ñ há como corrigir a ideia delirante); influencibilidade (é mais o delirante influenciar a pessoa normal); incompreensibilidade (não pode ser explicada logicamente).
Alucinação - definição e tipos
Percepção real de um objeto inexistente (ñ tem estímulo externo). Pode ser auditiva, auditivo-verbais (mais comuns), visuais, olfativas, gustativas, cenestésicas (corpórea - “cabeça encolhendo”), cinestésicas (movimento - “corpo voando”) e sinestésicas (envolvem mais de 1 sentido).
Reação dissociativa - definição
Perda parcial ou completa das funções normais de integração das lembranças, consciência, identidade e das sensações imediatas, e do controle dos movimentos corpóreos.
Pcte com suspeita de TVP, qual exame pedir p/ confirmar e q droga usar?
US com doppler do membro e se confirmar iniciar tto anticoagulante.
Profilaxia primária para pneumonia por Pneumocystis jiroveci - como, para quem e em que período fazer?
Todas as crianças expostas ao HIV devem receber profilaxia com sulfametoxazol-trimetoproma a partir de 4 semanas de vida até q tenham 2 CV indetectáveis. A 2ª CV deve ser feita após 4m, e essa profilaxia é mantida somente p/ crianças infectadas até 1 ano de idade, independente da contagem de LT-CD4. A partir de 1 ano a indicação de SMX-TMP será orientado pela contagem de LT-CD4.
Qual a infecção oportunidade mais frequente em crianças infectadas por HIV? Qual a faixa etária de maior risco?
Pneumonia por Pneumocystis jiroveci. Faixa de maior risco é a do 1º ano de vida.
Diurético q pode aumentar ácido úrico no sangue e a glicemia?
Tiazídico.
Classificação do alcoolismo
- Leve: 2-3 critérios.
- Moderado: 4-5 critérios.
- Grave: > 6 critérios.
São 11 critérios.
Qual o exame padrão-ouro para diagnóstico de urolitíase?
TC helicoidal de abdome total. Exceção: cálculos de indinavir, q só são vistos no USG.
Causa mais comum de claudicação na infância?
Sinovite transitória do quadril.
Sinovite transitória do quadril - faixa etária, fator desencadeante, exame lab inflamatório q aumente, curso da doença, tto
Acomete pre-escolares, tem relação com IVAS previa, cursa com aumento do VHS e tem curso benigno. Tto conservador, expectante por 24-48h seguindo de reavaliação ou com controle sintomático.
Talassemia minor - como estão VCM/eritrocitos/RDW/ferritina
VCM < 60, contagem de eritrocitos normal ou aumentada, RDW normal e ferritina normal ou elevada.
Um teste sorológico p/ identificar a infecção por, pelo menos, um sorovar de leptospira foi aplicado em 1000 trabalhadores da área de saneamento de um município. Foram encontrados 100 indivíduos com resultado positivo. Considere que a prevalência esperada nesta população é de 10% e a sensibilidade do teste é de 95%. O VPPé: 10%; 95%; 30%; 100%.
95%.
Com o objetivo de identificar o maior número de portadores de determinada doença, independente de saber se os indivíduos são realmente doentes ou não, deve-se utilizar um exame laboratorial que tenha:
a) elevada sensibilidade.
b) elevada especificidade.
c) elevado VPP.
d) elevada acurácia.
a) elevada sensibilidade.
Um estudo comparou biomarcadores de processos inflamatórios e sua capacidade de predição de má evolução clínica de crianças internadas em UTI. Considerando a figura a seguir (FOTO), é correto:
a) o ponto de corte para separar o exame positivo depende da área sob a curva do teste.
b) o desempenho dos biomarcadores é semelhante no decorrer da evolução clínica, pois a sensibilidade é contrabalançada pela especificidade.
c) a área sob a curva pode ñ expressar a performance do teste, pois a especifidade varia conforme os pontos de corte.
d) os valores preditivos dos biomarcadores independem da sensibilidade e especifidade dos testes.
a) o ponto de corte…
Explicação na foto.
Homem de 45 anos, será submetido a cirurgia eletiva com abertura da cavidade abdominal. Antecedentes pessoais: TVP há 4 meses, em uso de warfarina. Após 5 dias de suspensão da warfarina, RNI foi de 1,9. Conduta é: 1- iniciar sulfato de protamina na indução anestésica? 2- liberar pra realizar cirurgia? 3- transfundir plasma fresco congelado 2h antes da cirurgica? 4- administrar vit K e controle de RNI em 6h? E pq?
4- Adm vit K e controle de RNI em 6h.
Na maioria dos pacientes com RNI pre-op alterado, a warfarina pode ser descontinuada por 5d antes da cirurgia (esse é o tempo p/ que seu efeito antitrombotico acabe). Durante esse período os pctes podem estar expostos a maior risco de tromboembolismo.
É preciso considerar o risco de sangramento x risco de tromboembolia para determinar se pcte será beneficiado pelo uso temporário de um produto da heparina durante a interrupção da warfarina no perioperatorio (chamado “terapia de ponte” com uso de HNF EV ou HBPM SC).
Para normalizar o RNI (1,2-1,5) pode se usar vit K para reverter o efeito, uma vez que varfarina é um ACO antonigonista da vit K.
Mulher de 43 anos, assintomática, realizou exame periódico de empresa, sendo auscultado sopro diastólico em foco mitral (3+/4+). RX de tórax: índice cardiotorácico aumentando. ECO: prolapso da valva mitral, com ruptura de cordoalha tendínea do folheto posterior, diâmetro diastólico ventricular esquerdo moderadamente aumentado e FEVE 45%. Qual está correta e pq?
a) o reparo valvar deve ser indicado mesmo com paciente assintomática.
b) o prolapso associado à ruptura de cordoalha tendínea indica a troca valvar.
c) a etiologia provável é reumática, apesar de não haver antecedente.
d) o tratamento é conservador, com reavaliação ecocardiográfica anual.
a) o reparo valvar deve ser indicado mesmo com pcte assintomática.
Pq trata-se de valvopatia primária associada a insuficiência e ruptura da valva mitral. Caso se trate de um prolapso da valva mitral com degeneração mixomatosa ou ruptura de cordoalha, espera-se um sopro sistólico pela IMi, e ñ diastólico, que denota EMi. Embora a principal causa da EMi seja febre reumática, a alternativa mais adequada é essa, pq é indicado reparo valvar (não troca) mesmo em assintomáticos, dada a evolução ecocardiográfica desfavorável dessa IMi primária (elevação do diâmetro diastólico ventricular e queda da FE). Reparo valvar tem melhor evolução clínica do que troca valvar.
Mulher de 35 anos, com diagnóstico de prolapso mitral há 10 anos, assintomática. EF: RR, BNF em 2T, sopro sistólico em foco mitral (4+/6+). ECO: diametro atrial e ventricular esquerdo acima do valor normal, FEVE = 45%, prolapso incontinente da valva mitral com refluxo grave. Qual é correta e pq:
a) não há indicação cirúrgica, visto que a patologia tem evolução favorável.
b) a indicação cirúrgica irá depender da possibilidade de realização de reparo valvar.
c) valvotomia percutânea com balão pode ser proposta p/ adiar a indicação cirúrgica.
d) indica-se tto cirúrgico, mesmo sendo a paciente assintomática.
d) indica-se tto cirúrgico (troca valvar ou plástica valvar), pq paciente tem IMi importante (refluxo grave) devido a prolapso valvar mitral, e tem complicadores como FE = 60% e diametro sistólico de VE (DSVE) >/= 40, além de aumento de atrio esquerdo.
Obs: clipagem percutânea da valva mitral fica reservada a pacientes de alto rissco ou com CI cirúrgica com sintomas refratários.
Mulher de 39a em CTI devido a hemorragia subaracnoide, com necessidade de intervenção hemodinamica e suporte ventilatorio invasivo, apresenta episodios intermitentes de taquicardia sinusal e HAS, interpretados como disautonomia. A tentativa desmame de VM é fracassada por surgimento de congestão pulmonar. ECG mostra supradesnível de ST em parede anterior, ECO com disfunção sistólica de VE, com boa contração basal e aspecto de baloneamento do ápice. Esse quadro é compatível com: miocardite de cels gigantes; cardiomiopatia de Takotsubo; IAM; cardiomiopatia de sepse? Pq?
Cardiomiopatia de Takotsubo, pois as alterações nessa doença são:
- ECG: supradesnível de ST, ondas Q patológicas, inversão da onda T com QT prolongado, alterações inespecíficas de repolarização.
- ECO: abaulamento apical com acinesia ou discinesia, acometimento de metade a 2/3 do VE associada a hiperdinamia dos segmentos basais.
Imunoglobulina-IV IG-IV deve ser usado em miocardite com processo inflamatório ativo, avaliado por imunohistoquímica, e identificação viral positiva. É incorreto:
a) ela promove a redução da ativação e ação das citocinas pró-inflamatórias, possui propriedade anti-idiopática com consequente redução da produção e neutralização dos autoanticorpos.
b) ela apresenta ação antiviral por reduzir a replicação e favorecer a eliminação viral.
c) a utilização da IG-IV em cardiomiopatia dilatada de início recente não demonstrou benefício na melhora da função ventricular frente ao placebo.
d) na miocardite por PV-B19 temos persistência de carga viral em 40% dos pctes após uso da IG-IV, sendo q pacientes q tiveram eliminação do PV-B19 evoluiram com piora da função ventricular, apesar de redução dos diâmetros cavitários.
d) na miocardite por PV-B19 temos persistência de carga viral em 40% dos pctes após uso da IG-IV, sendo q pacientes q tiveram eliminação do PV-B19 evoluiram com piora da função ventricular, apesar de redução dos diâmetros cavitários.
Enfermo de 12 anos é internado com quadro agudo de febre reumática, evoluindo com ICC. A ICC se deve à: estenose mitral; miocardite e regurgitação mitral; estenose da valva pulmonar; estenose mitral e regurgitação tricúspide; presença de sopro sistólico na borda esternal esquerda antes do quadro atual?
Miocardite e regurgitação mitral.
FOTO ECG: SUS-SP-2014 - Observe o ECG a seguir. Ele mostra a presença de:
a) cardiomiopatia hipertrófica.
b) pericardite crônica.
c) insuficiência mitral.
d) IAM prévio.
e) hipertrofia ventricular direita.
e) HVD.