Cefaleia Flashcards

You may prefer our related Brainscape-certified flashcards:
1
Q

Cite as cefaleias primárias.

A
  • Enxaqueca (migrânea).
  • Cefaleia tensional.
  • Cefaleia autonômica trigeminal: cefaleia em salvas (cluster), hemicrania paroxística, hemicrania contínua.
  • Outras: cefaleia da tosse, cefaleia do exercício, cefaleia associada à atividade sexual, cefaleia hípnica, cefaleia diária persistente.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Cite as cefaleias secundárias.

A
  • Cefaleia atribuída a trauma de cabeça e/ou cervical.
  • Cefaleia atribuída a doença vascular craniana ou cervical.
  • Cefaleia atribuída a transtorno intracraniano não vascular.
  • Cefaleia atribuída a uma substância ou sua retirada.
  • Cefaleia atribuída a infecção.
  • Cefaleia atribuída a transtorno da homeostase.
  • Cefaleia ou dor facial atribuída a transtorno de crânio, pescoço, olhos, ouvido, nariz, seios da face, dentes boca ou estruturas faciais ou cranianas.
  • Cefaleia atribuída a transtorno psiquiátrico.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Qual a cefaleia mais comum?

A

Cefaleia tensional (seguida pela migrânea).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Qual a cefaleia que mais leva o paciente a procurar o médico?

A

Migrânea (enxaqueca).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Migrânea: como são os ataques? É uni/bilateral? E seu caráter?

A
  • Cefaleia de ataques recorrentes (1-2 x/semana).

- É frequentemente, mas não sempre unilateral e tende a ser pulsátil.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Migrânea: quais os sintomas concomitantes?

A

Náusea, vômito, fotofobia ou fonofobia durante os ataques.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Migrânea: cite fatores desencadeantes?

A

Stress, menstruação, alteração visual, mudança de temperatura, nitratos, vinho, alimentos, alteração do sono e aspartame.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Migrânea: qual a causa?

A

Genética.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Migrânea: cite os critérios diagnósticos (ABCDE).

A
  • A - Pelo menos 5 crises anteriores preenchendo os critérios de B a D.
  • B - Duração de 4 a 72 horas.
  • C - A cefaleia preenche pelo menos duas das seguintes características: localização unilateral, caráter pulsátil, intensidade moderada ou severa, exacerbação por atividades físicas rotineiras.
  • D - Durante a cefaleia, existe pelo menos um dos sintomas ou sinais seguintes: náusea e/ou vômitos, fotofobia e fonofobia.
  • E - Não atribuída a outra alteração.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

O que é a aura?

A

É a presença de sinais e sintomas neurológicos focais, como escotomas cintilantes, escurecimento da visão, dormência ou parestesia perioral e, raramente, hemiparesia, vertigem, zumbido e diplopia.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Quanto tempo dura a aura?

A

Fenômeno autolimitado < 60min (antecede enxaqueca e pode se estender um pouco).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Onde pode estar presente a aura?

A

Pode estar presente 20% dos casos de migrânea – não é a mais comum e é um fator de risco para doença cerebrovascular.
- E há a enxaqueca sem aura.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Migrânea: tratamento agudo? Cite tb as CI das drogas.

A

OBJETIVO: tratar a crise.

1) Paciente que chega com dor leve a moderada:
a) Analgésicos simples/AINH.
- Será CI em: cefaleia crônica (que geralmente é causada pela própria analgesia – cefaleia crônica diária por analgesia).
2) Paciente com dor estabelecida, que já tomou analgésico em casa e não melhorou:
a) Ergotamina. CI: pacientes com doença vascular periférica.
b) Triptanos. CI: doença coronariana.
3) Paciente com dor extrema ou refratária aos medicamentos acima:
a) Neurolépticos.
- Efeitos adversos: reações extrapiramidais, sonolência e hipotensão postural.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Migrânea: tratamento profilático? Cite as drogas.

A

Objetivo é evitar crises de enxaqueca. Indicado se tem ≥ 3 a 4 crises/mês.

  • Betabloqueadores: Propranolol.
  • Bloqueadores de canal de cálcio: Flunarizina.
  • Antidepressivos tricíclicos: Amitriptilina, Nortriptilina.
  • Anticonvulsivantes: Topiramato, Ácido valproico, Divalproato de sódio.
  • Toxina Botulínica.
  • Anticorpos monoclonais (anti CGRP- calcitonina): Erenumabe, Fremanezumabe. *É um tratamento novo. Geralmente são administrados em canetas.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Cefaleia tensional: caraterísticas da dor?

A

Dor em pressão ou aperto de predomínio posterior ou frontal. Piora ao final do dia, sem limitação das atividades (não é tão intensa quanto à enxaqueca), leve a moderada intensidade.
- Fotofobia ou náusea podem ocorrer.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Cefaleia tensional: tratamento agudo e profilático?

A
  • Agudo: analgésico/AINH.

- Profilático (se cefaleia ≥ 15 dias/mês.): antidepressivos tricíclicos = amitriptilina, nortriptilina.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Qual a cefaleia mais comum do grupo “cefaleia autonômica trigeminal”?

A

Cefaleia em salvas (cluster).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Cefaleia em salvas (cluster) - Trigeminal: é mais frequente em quem? Qual o principal fator precipitante?

A
  • Mais frequente em homens, adultos jovens.

- Fator precipitante: álcool.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Cefaleia em salvas (cluster) - Trigeminal: frequência e duração das crises?

A

1 a cada 2 dias até 8/dia. Crises de 15 a 180 minutos (dura mais que as outras trigeminais).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Cefaleia em salvas (cluster) - Trigeminal: característica da dor?

A

Dor lancinante, em facada, “insuportável”, região periorbitária. Além de sintomas autonômicos (está nas outras trigeminais também) = lacrimejamento, hiperemia, edema ocular e coriza -> são unilaterais.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Cefaleia em salvas (cluster) - Trigeminal: tratamento agudo? Alternativa se refratariedade?

A

Oxigênio a 100%, através de máscara com reservatório ofertando 5-12L/min, por 15 minutos.
- Alternativa se refratariedade ao O2: sumatriptano injetável ou nasal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Cefaleia em salvas (cluster) - Trigeminal: droga para fazer transição do tratamento agudo para profilático?

A

Corticoide.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Cefaleia em salvas (cluster) - Trigeminal: drogas p/ tratamento profilático?

A

Verapamil (escolha), topiramato, ácido valproico, gabapentina, lítio.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Cefaleia em salvas (cluster) - Trigeminal: comente sobre o Mnemônico – CLUSTER SALVAS.

A

C: conjuntiva vermelha. | L: lacrimejamento, rinorreia/congestão nasal. | U: unilateral. | S: sexo masculino como o mais acometido. | T: terapia com o2 a 100%, 7 L/min, por 15min, na emergência. | E: ergotamina na emergência. | R: repetidas vezes ao dia. | S: sempre na mesma hora do dia. | A: álcool como desencadeantes ou que piora o processo. | L: lítio. | V: verapamil. | A: ácido valproico.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Hemicrania paroxística - Trigeminal: é mais comum em quem? Características da dor?

A
  • Mais comum em mulher, adulta, quadro semelhante à cefaleia em salvas.
  • Dor aguda, forte intensidade, temporal, orbital ou supraorbital. Além de sintomas autonômicos ipsilaterais: lacrimejamento, injeção conjuntival, rinorreia, congestão nasal, ptose e rubor facial. São frequentes foto e fonofobia unilaterais.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

Hemicrania paroxística - Trigeminal: duração e frequência das crises?

A
  • Duração rápida: 2 a 30 minutos.
  • Frequência >5 crises/dia, média de 20 crises/dia.
  • Essas características diferem da cefaleia em salva.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

Hemicrania paroxística - Trigeminal: qual o melhor tratamento terapêutico e profilatico?

A

Resposta completa à terapia com indometacina.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

Hemicrania paroxística - Trigeminal: fatores desencadeantes?

A

Stress, exercício, álcool, movimento do pescoço, alterações da temperatura ambiental e alimentos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

O que configura Hemicrania Paroxística Crônica?

A

Ataques diários sem remissão durante pelo menos um mês.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

Síndrome SUNCT - Trigeminal: duração e sintomas?

A
  • Curta duração (segundos), dor moderada a grave, latejante, estritamente unilateral: geralmente ramo oftálmico do trigêmeo.
  • Sintomas autónomos cranianos ipsilaterais: injeção conjuntival, lacrimejamento e rinorreia.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

Síndrome SUNCT - Trigeminal: desencadeados por que?

A

Desencadeados por estímulos cutâneos ou espontâneos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

Síndrome SUNCT - Trigeminal: pode ter quantos ataques?

A

Pode ter 50 a 100 ataques curtos por dia, com duração de 1 a 15 minutos, predominantemente diurnos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

Síndrome SUNCT - Trigeminal: tratamento?

A
  • Não responde a indometacina ou oxigênio.
  • Carbamazepina, lamotrigina, gabapentina ou topiramato -> nem sempre tem boa resposta.
  • Casos graves: descompressão microvascular da raiz do trigémeo, compressão por balão do gânglio trigeminal ou bloqueio com opiáceos do gânglio cervical superior.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
34
Q

O que avaliar na história do paciente com cefaleia?

A

Idade de início, presença ou ausência de aura e pródromo, frequência, intensidade e duração do ataque, número de dias de dor de cabeça por mês, hora e modo de início, qualidade, local e radiação da dor, sintomas e anormalidades associadas, história familiar de enxaqueca, fatores precipitantes e de alívio, exacerbação ou alívio com a mudança de posição (por exemplo, deitado versus vertical), relação com alimentos/álcool, resposta a qualquer tratamento anterior, revisão dos medicamentos atuais, qualquer mudança recente na visão, associação com trauma recente, quaisquer alterações recentes no sono, exercício, peso ou dieta, estado de saúde geral.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
35
Q

Após história sistemática da cefaleia do paciente, o que fazer?

A
  • Descartar patologias subjacentes graves.
  • Determinar o tipo de dor de cabeça primária usando o histórico do paciente.
  • Pode haver sobreposição de sintomas entre diferentes cefaleias.
  • Exame físico e neurológico.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
36
Q

O que é importante pesquisar no exame físico do paciente com cefaleia?

A

PA e FC, ausculta de pescoço, palpar cabeça/pescoço/ombro, ver artérias temporais e do pescoço, examinas músculos da coluna e ombro.

37
Q

O que pesquisar no exame neurológico do paciente com cefaleia?

A
  • Testes do estado mental.
  • Exame do nervo craniano.
  • Fundoscopia e otoscopia.
  • Simetria nos testes motores.
  • Reflexos, cerebelares (coordenação) e sensoriais.
  • O exame da marcha deve incluir: levantar-se de uma posição sentada sem qualquer apoio e caminhar na ponta dos pés e calcanhares, marcha em tandem e teste de Romberg.
38
Q

PEGADINHA: em que cefaleia pode haver sensibilidade do músculo pericraniano (dor no couro cabeludo)?

A

Cefaleia tensional.

39
Q

PEGADINHA: em que cefaleia pode haver manifestações relacionadas à sensibilização de nociceptores primários e neurônios trigêmino-vasculares centrais, como hiperalgesia e alodínea?

A

Enxaqueca.

40
Q

PEGADINHA: em que cefaleia pode haver evidência de ativação autonômica (disautonomia, síncope, sudorese)?

A

Hemicrania contínua ou uma das outras cefalalgias autonômicas do trigêmeo.

41
Q

Cite os sinais de perigo (SNOOP).

A
  • S ystemic symptoms (febre, perda de peso, gravidez…).
  • N eurologic symptoms or abnormal signs (confusão mental, crise epiléptica, deficit…).
  • O nset is new (sintoma novo, principalmente acima dos 50 anos).
  • O ther associated conditions or features (trauma, uso de drogas, relação com atividade sexual…).
  • P revious headache history (mudança de padrão).
42
Q

Em que cefaleia suspeitaremos de glaucoma?

A
  • Dores de cabeça unilaterais de duração relativamente curta (geralmente, menos de uma hora) que não atendem aos critérios para enxaqueca que surgem após os 50 anos.
  • Visão prejudicada ou a visão de halos ao redor da luz.
43
Q

Cefaleia com queixa de defeitos no campo visual: HD?

A

Lesão da via óptica.

- Ex.: devido a uma massa hipofisária.

44
Q

Cefaleia com perda súbita, severa e unilateral da visão: HD?

A

Neurite óptica.

  • Geralmente apresenta perda visual monocular dolorosa que evolui ao longo de várias horas a alguns dias. Um terço dos pacientes apresenta papilite no exame funduscópico.
  • Neurite óptica pode ser pura (inflamação) ou o quadro inicial de esclerose múltipla.
45
Q

O embaçamento da visão ao inclinar a cabeça para a frente, dores de cabeça ao acordar de manhã que melhoram com a posição sentada e visão dupla ou perda de coordenação e equilíbrio: HD?

A

Hipertensão intracraniana.

46
Q

Pacientes com cefaleia crônica, diária e progressivamente piorada, associada a náusea crônica: HD?

A

Hipertensão Intracraniana Idiopática - Pseudotumor cerebral.

47
Q

Pseudotumor cerebral: o que ocorre?

A

Aumento da PIC sem lesão expansiva ou hidrocefalia. É benigno.

48
Q

Pseudotumor cerebral: mais comum em quem?

A

Mulheres jovens, obesas, ovário policístico e tratamento hormonal.

49
Q

Pseudotumor cerebral: clínica?

A
  • Sinais e sintomas de hipertensão intracraniana: cefaleia, náuseas, vômitos e papiledema.
  • Paralisia uni ou bilateral do nervo abducente.
50
Q

Pseudotumor cerebral: o que o LCR demonstra? E os ventrículos estão como?

A
  • LCR: realizar após exame de imagem normal (para não ter risco de, caso tenha massa causando a HIC, essa massa herniar ao coletar LCR). Demonstra aumento da pressão com constituição normal.
  • Ventrículos simétricos, com tamanho normal ou reduzido.
51
Q

Pseudotumor cerebral: tratamento?

A
  • Punção liquórica de alívio.

- Posteriormente: acetazolamida (diurético).

52
Q

Dor de cabeça que é aliviada com decúbito e exacerbada com postura ereta: HD?

A

Hipotensão intracraniana espontânea.

53
Q

Hipotensão intracraniana espontânea: etiologia?

A

Vazamento do LCR, que pode ocorrer no contexto de ruptura de uma membrana aracnóide.

54
Q

A presença de náusea, vômito, agravamento da dor de cabeça com alterações na posição do corpo (particularmente de inclinação): HD?

A

Tumor (50% cursa com cefaleia como 1º sintoma de manifestação do tumor de SNC).

55
Q

Dor de cabeça intermitente com sudorese generalizada, taquicardia e ou hipertensão sustentada ou paroxística: HD?

A

Feocromocitoma.

56
Q

Dor de cabeça matinal: cite 3 HD.

A

Apneia do sono, doença pulmonar obstrutiva crônica e síndrome de hipoventilação da obesidade.

57
Q

“Pior cefaleia da vida” - Cefaleia súbita por “trovão”: HD?

A

Ruptura de aneurisma.

58
Q

Como é a cefaleia de ruptura de aneurisma?

A

Cefaleia grave de início súbito, que atinge intensidade máxima em alguns segundos ou menos de um minuto após o início da dor, podem ser precursoras de hemorragia subaracnóidea.
- Geralmente é precedida cefaleia sentinela, que é bem menos intensa e ocorre cerca de 1 semana antes.

59
Q

Hemorragia subaracnóidea: como pode estar a TC nas primeiras 24h?

A

Alta sensibilidade (para mostrar o sangramento), mas, pode vir normal nesse período.

60
Q

Qual a conduta frente a TC normal nas primeiras 24h e forte suspeita de hemorragia subaracnóidea?

A

Devemos solicitar líquor, para ver se tem sangue, pois nas primeiras 12h o sangramento pode não ter atingido os ventrículos e estar só anatomicamente para baixo, onde alcançarei pela punção.

61
Q

O que pensar se TC e LCR normal frente a suspeita de hemorragia subaracnóidea?

A

Cefaleia-sentinela (?), prosseguir com angioTC.

62
Q

Dor aguda ou subaguda no pescoço com síndrome de Horner e/ou deficit neurológico: HD?

A

Dissecção da artéria cervical.

63
Q

Dissecção da artéria cervical: clínica?

A

Geralmente está associada a sintomas locais, incluindo dor no pescoço ou dor de cabeça. Geralmente resulta em acidente vascular cerebral isquêmico ou ataque isquêmico transitório.

64
Q

Dissecção da artéria cervical: síndrome de Horner é mais observada em qual tipo de dissecção da a. cervical?

A

Dissecção de carótida.

65
Q

Dissecção da artéria vertebral: está associada a q? Mais comum em quem? Como é a dor?

A
  • Espontânea, doença do colágeno, traumatismo.
  • Adultos jovens.
  • Dor aguda cervical, craniana latejante unilateral.
66
Q

Dissecção da artéria carótida: clínica?

A
  • Dor aguda ipsilateral cervical, queixo e faringe, associada a cefaleia latejante unilateral.
  • Síndrome de Horner ipsilateral: ptose e miose.
  • Pode ocorrer zumbido pulsátil e paresia da língua.
  • Pode ocorrer pseudoaneurisma com disfunção dos nervos cranianos inferiores: IX, X, XI, XII.
67
Q

Causas de cefaleia na gravidez/puérpera?

A

Enxaqueca ou:

  • Pré-eclâmpsia.
  • Dor de cabeça com punção pós-dural.
  • Trombose venosa cerebral.
68
Q

Trombose venosa cerebral: clínica?

A

Forma clássica e completa: o paciente apresenta convulsões, paresias e sinais de HIC = cefaleia de difícil controle com analgésicos comuns, náuseas ou vômitos e papiledema.

69
Q

Trombose venosa cerebral: principal fator de risco?

A

Gravidez/Puerpério: mais comum, 1 a 5 semanas após o parto.

70
Q

Trombose venosa cerebral: como está a TC?

A

Pode ter o sinal do delta vazio (ou do triângulo vazio), sinal do triângulo cheio, sinal da corda, estase venosa.

71
Q

Trombose venosa cerebral: tratamento?

A

Heparina EV (BIC) na fase aguda e depois deixa paciente 6 meses com anticoagulante.

72
Q

Dor de cabeça com febre, estado mental alterado, com ou sem rigidez nucal: HD?

A

Meningite ou encefalite.

73
Q

Cite sinais de irritação meníngea.

A

Sinal de Kernig, Sinal de Brudzinsky, Sinal de Lasegue, dor lombar, rigidez de nuca.

74
Q

Arterite temporal: ocorre em q idade? Clínica?

A
  • Cefaleia nova iniciada a partir dos 50 anos (idosos).

- Cefaleia referida na artéria temporal (geralmente é visível e dolorosa), inapetência, emagrecimento e febre.

75
Q

Arterite temporal: pode compromentr qual artéria e gerar o q com isso?

A

Pode comprometer a artéria retiniana, com perda visual.

76
Q

Arterite temporal: alterações lab?

A

Hemograma com leucopenia, VHS (> 50) e PCR aumentadas.

77
Q

Arterite temporal: qual exame é padrão-ouro para o diagnóstico?

A

Biópsia de a. temporal/; padrão-ouro para diagnóstico. Mas, não esperar o resultado para tratar, pois a arterite temporal pode cursar com perda visual irreversível.

78
Q

Arterite temporal: tratamento?

A

Corticoide (pulso).

79
Q

Cefaleia por uso excessivo de medicamentos: pq ocorre?

A

Geralmente precedida por um distúrbio episódico da dor de cabeça (enxaqueca/cefaleia tensional), tratado com quantidades frequentes e excessivas de medicamentos sintomáticos.

80
Q

Neuralgia do trigêmeo: como é a dor?

A

Episódios recorrentes repentinos, geralmente unilaterais, breves, esfaqueadores ou lancinantes, na distribuição de um ou mais ramos do quinto nervo craniano (trigêmeo).

81
Q

Neuralgia do trigêmeo: diagnosticado em q idade?

A

A maioria dos casos idiopáticos começa após os 50 anos. Uma vez que o diagnóstico é suspeito por motivos clínicos, é importante procurar causas secundárias.

82
Q

Cefaleia primária na tosse: o q ocorre? É mais em que idade?

A

Idade >40 anos, episódio provocado pela tosse ou esforço na ausência de qualquer distúrbio intracraniano.

83
Q

Hematoma subdural crônico: clínica?

A

É um tipo de AVC hemorrágico. Tem início insidioso de dores de cabeça, tontura, comprometimento cognitivo, apatia, sonolência e, ocasionalmente, convulsões.
- Mais comum em idoso, etilista.

84
Q

Cefaleia hípnica: ocorre em q idade? Clínica?

A

Também conhecida como “dor de cabeça do despertador”.
- Ocorre quase exclusivamente após os 50 anos de idade e é caracterizada por episódios de dor geralmente bilateral, que despertam paciente do sono. O diagnóstico requer a exclusão de ataques noturnos causados por outras dores de cabeça primárias e secundárias, pois despertar noturno por cefaleia é um sinal de alerta.

85
Q

Quais os melhores exames de imagem para clínica de cefaleia?

A

TC ou RNM.

86
Q

Devemos sempre pedir exame de imagem frente a quadro de cefaleia?

A

Não, geralmente não é necessária para pacientes com um padrão estável de enxaqueca e um exame neurológico normal.
- Pedimos para pacientes com características atípicas da enxaqueca ou em pacientes que não cumprem a definição estrita de enxaqueca.

87
Q

Para quem podemos solicitar venografia por RM?

A

Suspeita de trombose do seio venoso cerebral.

88
Q

Quando solicitar punção lombar em quadro de cefaleia?

A
  • Cefaleia + suspeita clínica de hemorragia subaracnoidea no cenário de uma TC de cabeça negativa ou normal.
  • Suspeita clínica de etiologia infecciosa, autoimune, inflamatória ou neoplásica da dor de cabeça.
  • Em pacientes com suspeita de HII com TC normal.