Hemorragia puerperal Flashcards

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1
Q

Qual é a principal causa de morte materna no mundo e a 2ª no Brasil?

A

Hemorragia pós-parto (HPP).

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2
Q

É evitável?

A

Sim, e para isso devemos prevenir, reconhecer e tratar.

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3
Q

Hemorragia pós-parto: definição?

A
  • Perda sanguínea cumulativa após parto ≥ 500 ml em parto vaginal e ≥ 1.000 ml após parto cesariana, em 24 horas.
    OU
  • Qualquer perda de sangue capaz de causar instabilidade hemodinâmica, em 24 horas.
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4
Q

HPP - definição pela regra do 1?

A

Define-se HPP se:

  • Índice de Choque (IC) ≥ 1.
  • FC > 100 bpm.
  • Sangramento ≥ 1.000 ml.
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5
Q

HPP - diagnóstico?

A

Perda sanguínea + alteração dos parâmetros clínicos (se chegar a ter alterações).

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6
Q

HPP - classificação?

A
  • Primária ou precoce: ocorre nas primeiras 24 horas após o parto.
  • Secundária ou tardia: ocorre após as primeiras 24h até 6-12 semanas.
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7
Q

75% das hemorragias pós-parto ocorrem em quanto tempo após o parto?

A

Em 40 minuto após o parto.

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8
Q

O diagnóstico por estimativa visual é uma recomendação da OMS (embora tenha 40% de subestimação). Como é estimada a perda sanguínea visualmente?

A
  • 500 ml: se completa uma cuba rim de sangue.
  • 1.000 ml: se o sangue está em toda a maca (ou local onde teve o parto).
  • 2.000 ml: se sangra tanto que escorre pelo chão.
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9
Q

Como se dá o diagnóstico por estimativa visual por avaliação de compressas?

A
  • 50% da compressa contendo sangue: 25 ml.
  • 75% da compressa contendo sangue: 50 ml.
  • 100% da compressa contendo sangue, mas sem pingar: 75 ml.
  • 100% da compressa contendo sangue, pingando: 100 ml.
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10
Q

Como se dá o diagnóstico por estimativa visual por pesagem de compressas?

A

Pesar todas as compressas antes do parto e após parto e fazer a diferença (peso final – peso inicial). Cada 1 grama irá corresponder a 1ml.

*Melhor, não subestima tanto.

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11
Q

Diagnóstico: como é usado o coletor sanguíneo?

A

Após saída do RN e saída do líquido amniótico, coloca-se o coletor sanguíneo e vemos quanto de sangue será eliminado no pós-parto vaginal. Não é muito usado na prática clínica, é mais usado para estudo científico. Pode ocorrer contaminação com líquido amniótico ou outras secreções nesse líquido.

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12
Q

Diagnóstico: como é calculado e interpretado índice de choque?

A

IC = FC/PAS.
- Quando der ≥ 0,9 indica que paciente está evoluindo com hipovolemia e há possibilidade de necessitar de transfusão maciça.

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13
Q

Fatores de risco para HPP? (14)

A
  1. Primeira gestação.
  2. Obesidade materna.
  3. Sobredistensão uterina (útero aumentado de volume = gemelaridade, macrossomia, polidrâmnio).
  4. TP prolongado, induzido, obstruído (fica muito tempo com TP parado) ou precipitado.
  5. Corioamnionite (infecção dificulta contração uterina).
  6. Pré-eclâmpsia (coagulopatias, HELLP).
  7. Anemia materna (tem pouca reserva de hemácias para sustentar hemorragia).
  8. Hemorragia anteparto.
  9. Acretismo placentário.
  10. Placenta prévia.
  11. Multiparidade (> chance de atonia uterina).
  12. Parto operatório (fórcipes, vácuo extrator).
  13. Uso de uterotônicos na assistência ao TP (com isso, não responderá bem à ocitocina aplicada no 3º período do parto, nem à ocitocina endógena, levando à atonia).
  14. Coagulopatias.
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14
Q

HPP: Medidas preventivas?

A

1- Manejo ativo do 3º período:
- 10 UI de ocitocina IM.
- Em cesárea pode fazer ocitocina EV (regra dos 3).
- Clampeamento do cordão após 1 minuto: não aumenta morbidade ou hemorragia.
- Tração controlada do cordão para retirar placenta.
2- Vigilância/massagem uterina nas primeiras 2 horas.
3- Presença de acompanhante.

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15
Q

O que é a regra dos 3 no uso de ocitocina EV?

A

Desvantagem da ocitocina EV é que tem que fazer a ocitocina de manutenção = 3 UI de ocitocina EV, se não houver resposta faz mais 3 UI, e se ainda não houver resposta faz mais 3 UI de ocitocina. Se após essas 3 tentativas não houver resposta, temos que passar para outros uterotônicos. Já se tiver resposta deixaremos ocitocina 3 UI/hora pra fazer por 4 horas.

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16
Q

O que é a “hora de ouro” no tratamento de HPP?

A

Todas as medidas para conter o sangramento devem ser feitas em até 1 hora!

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17
Q

Qual o objetivo do tratamento de HPP?

A

Evitar a tríade do choque hipovolêmico -> coagulopatia, hipotermia e acidose.

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18
Q

Quais as medidas gerais no tratamento de HPP? (8)

A

1- Ajuda (equipe multiprofissional).
2- Esvaziamento vesical e massagem uterina (para ver se tem atonia) -> manobra de Hamilton.
3- Acessos calibrosos (jelco 14 ou 16) para administrar cristaloide e coleta de exames.
4- SF ou RL aquecidos (até 1.500 ml) para prevenir hipotermia + ocitocina.
5- Oxigênio: idealmente por máscara, 8-10 L/minutos. Previne hipóxia.
6- Prevenir hipotermia (manta, se não tiver pode colocar soro aquecido sobre ela).
7- Sonda vesical de demora para controle do débito urinário.
8- Avaliação de sinais clínicos e sinais vitais.

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19
Q

Quais exames iremos coletar na HPP e pq?

A
  • Hemograma (pra ver Hb e Ht basal, porque não irá cair na 1ª hora).
  • Coagulograma (em vista da eventual necessidade de transfusão).
  • Ionograma.
  • Prova cruzada.
  • Fibrinogênio (fatores de coagulação).
  • Lactato e gasometria (casos graves).
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20
Q

Como fazer a expansão volêmica na HPP?

A
  • Geralmente inicia com 500ml, reavalia parâmetros clínicos, infunde mais 500ml s/n, e por aí vai, até o máximo de 1.500ml.
  • Não hiperhidratar pois irá diluir fatores de coagulação e piorar coagulopatia.
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21
Q

Tratamento HPP: determinar as causas da hemorragia - quais são elas e sua ordem de frequência?

A

1) Tônus: atonia uterina é responsável por 70% dos casos.
2) Trauma: trajeto (lacerações). 19% dos casos.
3) Tecido: restos placentários. 10% dos casos.
4) Trombina: coagulopatias. 1% dos casos.

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22
Q

Qual é a medida mais eficaz no tratamento da HPP?

A

O controle precoce do sítio do sangramento.

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23
Q

Atonia uterina - tratamento medicamentoso: cite as drogas que podem ser usadas e a ordem de escolha.

A

1ª: Ocitocina, se ñ responder em 1 min (EV) ou 2-5 min (IM): ir p/ ergometrina.
2ª: Derivados de Ergot (ergometrina): se ñ responder em 2-5min, passar p/ misoprostol.
3ª: Misoprostol.
4º: Ácido tranexâmico: entrar preferencialmente junto com ocitocina, mas pode usar a qualquer momento.

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24
Q

Atonia uterina: ocitocina - dose e resposta?

A

5UI EV, lento (3 min) + 20 a 40 UI para correr em 500 ml de SF 0,9% a 250 ml/h (ou seja, vai correr 20-40 UI em 2 horas). Obs.: evitar infusão rápida em diluição, pelo risco de hipotensão.

  • Se responder bem, faz manutenção: 125 ml/h por 4 horas, BIC.
  • Se atonia importante: continuar infusão até 24h a 67,5 ml/h ou 3 UI/h, BIC.
  • Se não responder em 1 minuto (EV) ou 2-5 min (IM): passar para derivados de Ergot.
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25
Q

Atonia uterina: ergometrina - dose e resposta? CI?

A

0,2 mg IM após a refratariedade à ocitocina, podendo repetir em 20 min.

  • Casos graves: podemos fazer mais 3 doses de 4/4h (dose máxima: 1 mg/24h) -> total então 5 doses (essas 3 mas as 2 citadas).
  • Se não responder em 2-5 min, passar para misoprostol.

*CI: NÃO utilizar em pacientes com hipertensão, pré-eclâmpsia (pode aumentar vasoconstrição e piorar quadro).

26
Q

Atonia uterina: ergometrina - dose e resposta? CI?

A

0,2 mg IM após a refratariedade à ocitocina, podendo repetir em 20 min.

  • Casos graves: podemos fazer mais 3 doses de 4/4h (dose máxima: 1 mg/24h) -> total então 5 doses (essas 3 mas as 2 citadas).
  • Se não responder em 2-5 min, passar para misoprostol.

*CI: NÃO utilizar em pacientes com hipertensão, pré-eclâmpsia (pode aumentar vasoconstrição e piorar quadro).

27
Q

Atonia uterina: misoprostol - dose? Período de latência?

A

800 mcg VR (não tem liberação de VO no Brasil).

*Tem período de latência: demora 15-20 minutos para iniciar ação pela via retal. Não demorar a entrar se ver que as drogas acima não estão surtindo efeito.

28
Q

Atonia uterina - tratamento cirúrgico: cite as medidas.

A
  • Manobra de Hamilton (associada à tto medicamentoso).
  • Balão de tamponamento intrauterino.
  • Traje antichoque não pneumático (TAN).

*Se não houver resposta com nenhuma dessas medidas = laparotomia (tratamento cirúrgico).

29
Q

Atonia uterina - tratamento cirúrgico: cite as medidas.

A
  • Manobra de Hamilton.
  • Balão de tamponamento intrauterino.
  • Traje antichoque não pneumático (TAN).
30
Q

Atonia uterina - balão de tamponamento intrauterino: no que consiste? sucesso?

A

Método mecânico de obstrução dos vasos, gerando trombotamponagem e controle do sangramento. O balão comporta até 500 ml de volume e tem um local pra drenagem do sangue, então conseguimos ver quanto de sangue está sendo exteriorizado. Resolve 60-100% dos casos.

*É feito geralmente em até 24 horas. Tem que fazer ATB profilático qnd for esvaziar, fazê-lo gradualmente.

31
Q

Atonia uterina - Traje antichoque não pneumático (TAN): no que consiste?

A

Pressiona das pernas até o abdome e aumenta 20-40 mmHg nos MMII, de forma que haja drenagem do sangue dos MMII para parte superior onde tem os órgãos nobres, além de facilitar realização de acesso venoso. Método barato.

32
Q

Atonia uterina - laparotomia: no que consiste as ligaduras vasculares?

A

Artéria uterina corresponde a 90% da irrigação uterina e artéria ovariana a 10%. Logo, fazendo a ligadura dessas artérias, diminui a hemorragia.

33
Q

Atonia uterina - laparotomia: cite as principais suturas compressivas uterinas usadas.

A
  • Sutura de B-lynch.
  • Sutura de Hayman.
  • Sutura de Cho.
34
Q

Atonia uterina - laparotomia: sutura de B-lynch - quando é indicada? É eficaz?

A
  • É a mais recomendada. É bem eficaz.
  • Indicada para HPP secundária à atonia uterina que não responderam ao tratamento farmacológico, representando um tratamento cirúrgico com menor morbidade em relação às técnicas tradicionais como a histerectomia.
35
Q

Atonia uterina - laparotomia: sutura de B-lynch - como é realizada?

A
  • Aplicação de compressão bimanual após o útero ser exteriorizado e se isso for suficiente para estancar o sangramento, a aplicação da sutura deve ser eficaz.
  • Utiliza-se fio cromado categute ou poliglactina.
36
Q

Atonia uterina - laparotomia: quando indicar histerectomia? Tipos? Qual é preferencial?

A

Indicar quando as outras medidas não forem eficazes. Tipo:

  • Total (abrange colo do útero).
  • Parcial (não abrange colo do útero): mais realizada, pois será mais rápida.
37
Q

Atonia uterina - laparotomia: qnd indicar damage control e como fazer?

A
  • Se paciente tem coagulopatia.
  • Coloca várias compressas para estancar sangramento, fecha a paciente e deixa ela 48 horas com as compressas para estabilizar e após esse período reaborda.
38
Q

Atonia uterina - laparotomia: embolização de vasos pélvicos - se faz em q situação?

A

Opção principalmente para acretismo placentário. Geralmente é uma paciente que já vem com o diagnóstico e fazemos a cirurgia eletiva, não se faz na urgência.

39
Q

Resumindo medidas de tto na atonia uterina.

A

FOTO.

40
Q

Trauma - causas?

A

Lacerações, hematomas, rotura uterina, inversão uterina.

41
Q

Trauma - Lacerações = conduta?

A

Sutura das lacerações, revisão do colo uterino e da cavidade vaginal.

42
Q

Trauma - Hematomas = conduta?

A

Avaliar exploração cirúrgica, realizar toque vaginal e revisão cuidadosa no pós-parto operatório.

43
Q

Trauma - Rotura uterina = conduta?

A

Laparotomia para realização de sutura ou histerectomia. Importante realizar revisão de segmento após o parto vaginal de paciente com cesariana anterior (é possível fazê-lo com dedo).

44
Q

Trauma - Inversão uterina = conduta?

A
  • Manobra de taxe: introduz o útero manualmente (com o punho). Se ñ resolver: procedimento de Huntington (laparotomia e tração cirúrgica do corpo e fundo uterino).
  • Uterotônicos (porque entra em atonia).
  • Balão de tamponamento (para evitar que ele inverta novamente).
  • Laparotomia (se necessário ser realizada histerectomia).
45
Q

Tecido - Retenção placentária: o q é? Conduta?

A

Após 30 minutos sem extração da placenta. Conduta é fazer a extração manual da placenta (anestesia paciente e introduz mão para retirar a placenta).

46
Q

Tecido - restos pós-dequitação: conduta?

A

Curetagem para retirar os cotilédones remanescentes.

47
Q

Tecido - acretismo placentário: conduta?

A

Avaliar histerectomia com placenta em sítio (se tentar tirar a placenta que está aderida, vai ocorrer maior sangramento) ou conduta conservadora (metotrexato, mas não é muito realizada).

48
Q

Tecido - o que fazer se falha nos tratamentos iniciais?

A

Avaliar laparotomia ou embolização.

49
Q

Trombina - diagnósticos possíveis?

A

História prévia de deficiências específicas (ex.: Doença de Von Willebrand), uso de anticoagulantes, sangramentos excessivos intraoperatório (CIVD), plaquetopenia.

50
Q

Trombina - tratamento?

A
  • Tratamentos específicos + transfusão: transfusão de CH, PFC, PQT, CRIO, fator VII ativado, desmopressina, protamina, etc.
  • Tratamento adjuvante:
    o TAN.
    o Cirurgia: cuidado com essa opção, por risco de sangrar mais.
    o Damage control se CIVD intraoperatório.
51
Q

Quando transfundir paciente com HPP? Como é feito o protocolo de HPP maciça?

A
  • Indicação baseada na clínica da paciente.

- Protocolo de HPP maciça: 1 CH, 1 plasma fresco congelado, 1 unidade de crioprecipitado, 1 unidade de plaquetas.

52
Q

Protocolo de HPP: metas terapêuticas?

A
  • Hb > 8 g/dl.
  • Fibrinogênio: 150-200 mg/dl.
  • Plaquetas > 50.000/mm³.
  • TP (RNI): ≤ 1,5.
53
Q

Resumo: identificação de fatores de risco - diagnóstico da HPP.

A

FOTO.

54
Q

Sequenciamento do atendimento HPP?

A

FOTO.

55
Q

Síndrome de Sheehan: o que é?

A

É caracterizada por hipopituitarismo pós-parto secundário a necrose hipofisária decorrente de choque hemorrágico maciço que pode ocorrer durante o parto ou no puerpério imediato.

56
Q

Síndrome de Sheehan: apresentação aguda?

A

Hipotensão e choque, taquicardia, hipoglicemia hiponatremia, fadiga extrema, náuseas, vômitos.

57
Q

Síndrome de Sheehan: apresentação crônica?

A

Astenia, fadiga, redução da força muscular; pele seca, enrugada e hipopigmentada, palidez, anemia; constipação, intolerância ao frio, náuseas, vômitos e hiponatremia; rarefação dos pelos axilares e pubianos, amenorreia, infertilidade, agalactia; libido diminuída, atrofia das mamas, redução da secreção vaginal; lentidão mental, apatia; distúrbios psiquiátricos.

58
Q

Síndrome de Sheehan: diagnóstico?

A
  • História obstétrica (parto difícil com hemorragia intensa durante ou após o parto e evolução para agalactia e amenorreia secundaria).
  • Sinais clínicos agudos ou crônicos de hipopituitarismo.
  • TC/RNM de crânio: sela túrcica vazia ou parcialmente vazia.
  • Avaliação de níveis hormonais: prolactina, T4L, TSH, ACTH, cortisol, FSH, LH estradiol e IGF-1.
  • Testes dinâmicos da função hipofisária podem ser necessários.
59
Q

Embolia amniótica: o que é?

A

É uma síndrome rara, mas com elevada morbimortalidade, que pode se expressar por quadros: cardiopulmonar (70%), coagulopatia (18), convulsões (9%), lesão neurológica, e hemorragia.

60
Q

Embolia amniótica: pq ocorre?

A

Sugere-se que ocorra hipoperfusão de todos os tecidos, exacerbado pela queda do DC e consequente hipoxemia, devido à endotelina (vasoconstritor potente nas coronárias e pulmonares). Catecolaminas e endotelina tem ações uterotônicas. Relação com anafilaxia.

61
Q

Embolia amniótica: diagnóstico?

A

De exclusão.

62
Q

Embolia amniótica: tratamento?

A

Tratar hipertonia uterina e realizar parto de emergência podem melhorar prognóstico. Além de cuidados em UTI.