Neoplasia de pulmão Flashcards

1
Q

Epidemiologia do câncer de pulmão

A

3º mais comum em homens e 4º em mulheres

Em letalidade, 1º em homens e 2º em mulheres

Elevada mortalidade

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2
Q

Principal fator de risco (85%) do câncer de pulmão

A

Tabagismo

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3
Q

Como calcular a carga tabágica

A

Número de maços por dia x anos de tabagismo

Ex: 20 anos-maço

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4
Q

Fumantes passivos tem risco aumentado para câncer de pulmão?

A

Sim. Tem 20% a mais de chance

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5
Q

Qual o tipo histológico do câncer de pulmão e seus 2 subtipos?

A

Carcinoma broncogênico
1. Não pequenas células (85%)
2.Pequenas células (15%)

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6
Q

Quais os tipos histológicos dos carcinomas broncogênicos não pequenas células?

A

Adenocarcinoma
CEC
Carcinoma de grandes células (raro)

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7
Q

Qual o subtipo histológico mais associado a jovens não tabagistas?

A

Adenocarcinoma (não pequenas células)

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8
Q

Qual o subtipo histológico mais associado a pacientes tabagistas?

A

CEC (não pequenas células)

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9
Q

Características do carcinoma broncogênico pequenas células

A

Linhagem neuroendócrina
Mais agressivo
Costuma ser metastático já no diagnóstico

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10
Q

Quadro clínico da neoplasia de pulmão

A

A maoria é assintomática. Quando tem sintoma, sugere quadro avançado
Tosse
Dispneia
Dor torácica
Hemoptise
Anorexia, perda de peso, fadiga

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11
Q

Quadro clínico da Síndrome da Veia Cava Superior

A

Pletora facial
Edema de MMSS e de face
Turgência jugular
Circulação colateral

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12
Q

Síndrome da Veia Cava Superior é uma emergência oncológica?

A

Sim!

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13
Q

Síndrome da Veia Cava Superior é uma síndrome paraneoplásica?

A

Não, porque ela tem relação anatômica com o tumor.
Síndrome paraneoplásica não tem relação anatômica com o tumor e costuma ser à distância.

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14
Q

O que é a Síndrome de Pancoast?

A

Invasão do gradil costal e plexo braquial

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15
Q

Sintomas da Síndrome de Pancoast

A

Dor torácica
Dor no ombro
Dor na topografia do nervo ulnar
Dor na escápula direita
Atrofia das mãos

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16
Q

O que é o tumor de Pancoast

A

Tumor de pulmão que acomete o ápice pulmonar, podendo levar à compressão e destruição das duas primeiras costelas, compressão do plexo braquial e compressão do gânglio estrelado simpático levando à Síndrome de Hornet

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17
Q

Qual gânglio é comprimido na Síndrome de Horner?

A

Gânglio estrelado cervical, o qual faz parte da cadeia simpatica paravertebral

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18
Q

O que é a Síndrome de Horner?

A

Compressão da cadeia simpática
Ptose palpebral
Miose
Enoftalmia
Anidrose na hemiface lateral

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19
Q

Qual o subtipo histológico que mais comumente causa a síndrome de Pancoast?

A

Neoplasia não pequenas células de pulmão

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20
Q

Quais as duas síndromes associadas a tumores no sulco posterior do pulmão- geralmente CEC?

A

Síndrome de Pancoast
Síndrome de Horner

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21
Q

Lesão pulmonar próxima à parede torácica e vasos da base do paciente. Qual a maneira recomendada de prosseguir na investigação desta lesão?

A

Biópsia percutânea com agulha guiada por tomografia.

22
Q

Quais as 05 principais síndromes paraneoplásicas associadas a neoplasia de pulmão?

A

Hipercalcemia
SIADH (hiponatremia)
Cushing (tumor produz ACTH)
Síndrome de Eaton Lambert
Baqueteamento digital

23
Q

Síndromes paraneoplásicas acontecem com maior frequência em que subtipo histológico do câncer de pulmão?

A

Pequenas células

24
Q

Através de que exame é dado o diagnóstico definitivo de câncer de pulmão?

A

Histopatológico

25
Quais os tipos de biópsia possíveis para o câncer de pulmão?
Percutânea guiada por TC Via broncoscopia (EBUS) Cirúrgica videoassistida
26
Ao realizar a biópsia, que sítio iremos biopsiar?
Sempre o sítio que fornecerá maior estadiamento Ex: massa pulmonar + suspeita de lesão metastática na pleura. Daremos preferência à biópsia da pleura.
27
Que exames realizamos para o estadiamento na suspeita de uma doença avançada (III/IV)?
PET/CT + RMN de crânio ou TC de tórax e abdome superior com contraste + RNM de crânio + Cintilografia óssea
28
Que exames realizamos para o estadiamento na suspeita de uma doença localizada (I/II)?
TC de tórax e abdome superior c/c + Avaliação de mediastino se: -Linfonodos suspeitos na TC ou PET -Tumores>3 cm ou centrais
29
Em quais situações está indicada a avaliação do mediastino para estadiamento nos casos de suspeita clínica de doença localizada?
Linfonodos suspeitos na TC ou PET Tumores > 3 cm ou centrais
30
Sítios mais comums de metástase do câncer de pulmão
FOCA Fígado Osso Cérebro (SNC) Adrenal
31
O que é o EBUS?
Ecobroncoscopia É um refinamento da broncoscopia
32
Neoplasia de pequenas células: quando é uma doença limitada ou extensa?
Doença limitada: restrito a um hemitórax ou linfonodos regionais Avançada: extensão a hemitórax contralateral ou linfonodos ou metástase a distância
33
Tratamento da neoplasia de pulmão de pequenas células, doença limitada
QT + RT + irradiação craniana profilática
34
Tratamento da neoplasia de pulmão de pequenas células, doença extensa
QT + imunoterapia
35
Neoplasia de pulmão NÃO pequenas células. Tratamento estágios I-IIIa
Ressecção cirúrgica curativa QT Adjuvante a partir de Ib
36
Neoplasia de pulmão NÃO pequenas células. Tratamento estágios IIIb e IIIc
Não é curativo. Não faz cirurgia. QT + RT + Imunoterapia (Durvalumab)
37
Neoplasia de pulmão NÃO pequenas células. Tratamento estágios IV
Já tem metástase Adenocarcinoma: terapia alvo, QT, imunoterapia CEC: QT, imunoterapia
38
Que subtipo histológico pode se beneficiar de terapia alvo?
Adenocarcinoma metastático
39
O que é um nódulo pulmonar solitário?
Opacidade arredondada medindo até 3 cm no maior diâmetro
40
Características do nódulo pulmonar solitário que sugerem malignidade
Tamanho > 1 cm Margens irregulares, lobuladas, espiculadas Densidade sólida
41
Características de calcificações benignas e malignas
Benignas: centrais, difusas, pipoca Malignas: puntiformes e excêntricas nódulos com calcificação tendem a ser mais benignos do que os sem.
42
Como é feito o acompanhamento de um nódulo pulmonar solitário?
<6 mm -Baixo risco: não acompanha -Alto risco: TC em 6-12 meses 6-8mm: TC em 6-12 meses >8 mm: TC em 3 meses >20 mm: PET ou biópsia
43
Quais pacientes devem realizar o rastreamento para câncer de pulmão?
55-74 anos Carga > 30 maços/ano Interrupção do tabagismo a menos de 15 anos TC de baixa dose anualmente
44
Tratamento não farmacológico para cessar o tabagismo
Terapia cognitivo comportamental Preferencialmente em grupo
45
Tratamento farmacológico para cessar o tabagismo
1- Terapia de reposição de nicotina (TRN): adesivo, goma, pastilha 2- Bupropiona
46
O padrão-ouro de ressecção pulmonar
Lobectomia com linfadenectomia. O risco de recidiva pela segmentectomia é muito maior em relação à lobectomia.
47
Deve-se escolher a via de reposição da nicotina, devendo-se evitar o uso concomitante por via oral e transdérmica devido ao maior risco de toxicidade. V ou F?
FALSO. O ideal é justamente a associação entre as duas formulações, já que a oral é de liberação rápida e a transdérmica, prolongada.
48
A dose de nicotina a ser reposta depende do número de cigarros fumados ao dia?
Sim, e a correlação é feita por meio de uma tabela.
49
Por quanto tempo mantemos a reposição de nicotina?
Podemos manter por 90 dias e depois reavaliar o paciente. A suspensão não deve ser abrupta, a fim de evitar a abstinência.
50
___________ e ___________possuem localização mais central (biópsia realizada por broncoscopia). Já ___________ e ___________ possuem localização próxima da pleura/periferia (biópsia transtorácica guiada por TC)
(1) Carcinoma epidermoide e de pequenas células (2) Adenocarcinoma e de grandes células
51
Quando está indicada a USG de abdome para rastreio de aneurisma de aorta abdominal?
Homens, que já fumaram, e tem entre 65-75 anos
52
Após 10 anos de cessação do tabagismo, o risco de pacientes ex-tabagista passa a ser o mesmo dos que nunca fumaram, isso em relação aos desfechos cardiovasculares. V ou F?
Verdadeiro