HIV Flashcards

1
Q

O vírus do HIV tem tropismo por quais células?

A

Linfócitos T CD4

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2
Q

Qual a diferença entre HIV tipo 1 e tipo 2?

A

Tipo 1: principal, grupo M, mais comum. Europa, EUA, América do Sul

Tipo 2: África

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3
Q

Formas de transmissão do HIV

A
  1. Sexual (70%)*
  2. Sanguínea
  3. Vertical

*O maior risco é o anal receptivo

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4
Q

Que elementos aumentam o risco de transmissão de HIV no evento?

A

Paciente fonte com CV detectável
Ruptura de barreira de mucosa
Presença de sangramento ou DST
Ausência de circuncisão

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5
Q

O HIV é um vírus de DNA ou RNA?

A

RNA

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6
Q

Quadro clínico do HIV na fase aguda

A

Síndrome mononucleose like/flu-like
Febre, mialgia, cefaleia, rash, linfonodomegalia

Rápida queda de CD4 e aumento de CV

Alta CV= pico da viremia = alta infectividade

Não há anti-corpos. Teste rápido, IE, Elisa serão negativos (janela imunológica)

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7
Q

Como diagnosticar HIV na fase aguda?

A

Testes moleculares: RNAv ou antígeno P24

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8
Q

Quadro clínico do HIV na fase de latência

A

Sem sintomas. Presença de linfonodomegalia generalizada (cadeias não inguinais, de pelo menos 1 cm, que persistem por >3 meses)
Queda dos CD4
Não há latência virológica. O vírus continua replicando.

Ocorre o “set point” da CV que determina em forma prognóstica a velocidade de evolução para a fase AIDS. Quanto maior o set point, mais rápido a evolução para a fase AIDS.

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9
Q

Na pessoa com HIV e que não faz tratamento, tende a evoluir para a fase AIDS em quanto tempo?

A

Em 10 anos

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10
Q

Com que nível de CD4 começa a fase sintomática precoce da AIDS?

A

CD4<500

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11
Q

Quadro clínico da fase sintomática precoce da AIDS

A

Candidíase oral/ vaginal de repetição
TB pulmonar
Câncer cervical in situ
Herpes zóster
Leucoplasia pilosa oral (EBV)
Alterações hematológicas: PTI

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12
Q

Com que nível de CD4 marca a fase AIDS?

A

CD4<350

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13
Q

Quadro clínico da fase AIDS

A

Candidíase esofágica/via aérea
TB extrapulmonar
Câncer cervical invasivo

Neurotoxoplasmose
PPJ
Sarcoma de Kaposi (HV 8)

CMV (retinite, colite, pneumonite)
LEMP pelo vírus JC
Criptococose extrapulmonar

*Recorrente, crônico, disseminado, extrapulmonar (ex: isosporiase intestinal crônica; histoplasmose disseminada; septicemia disseminada; salmonella não typhi; criptosporidiase intestinal crônica)

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14
Q

Epidemiologia do HIV

A

Homem 20-30 anos homossexual
Alta classe social
Capital

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15
Q

HIV é de notificação compulsória?

A

Sim

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16
Q

Diagnóstico de HIV em pacientes com >18 meses de idade: quais são os testes de triagem?

A

IE (ELISA) de 4ª geração (IgG, IgM, IgE, anti-p24)

Alta sensibilidade

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17
Q

Diagnóstico de HIV em pacientes com >18 meses de idade: qual exame é utilizado como teste confirmatório?

A

Teste Molecular (PCR) - detecta o RNA viral

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18
Q

Como é feito o diagnóstico de HIV em pacientes com >18 meses de idade?

A

IE 4ª geração + Carga viral > 5000 cópias/ml

Se CV<5000 cópias/ml –> faz um teste mais específico, que é o Western blot/Imunoblot

a) 2 testes rápidos de sangue
b) 1 teste rápido fluido oral + 1 teste rápidp de sangue
c) IE + Teste molecular confirmatório
d) IE + Western Blot/Imunoblot

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19
Q

Em que situações podemos dar o diagnóstico por 2 testes rápidos positivos (saliva, sangue)?

A

Gestante
Moradores de rua
Tuberculose
Pacientes de difícil seguimento
Locais sem infraestrutura laboratorial
Pós violência sexual

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20
Q
A

O vírus se liga a Gp120
Correceptores CCR5 facitilam a conexão do vírus com a CXCR4
Fusão pela Gp41

Transcriptase reversa (RNAv em DNAv)
Integrase (DNAv + DNA hospedeiro)
Protease

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21
Q

Quais são as medicações Inibidoras da Protease?

A

“Navir”
Lopinavir, Ritonavir, Amprenavir, Indinavir, Saquinavir

São utilizadas como “booster” para intensificar outras medicações

22
Q

Quais são as medicações Inibidoras da Transcriptase Reversa nucleosídeos (ITRN)?

A

Tenofovir (TDF)
Lamivudina (3TC)
Zidovudina (AZT)
Estavudina
Didanosina
Abacavir

23
Q

Quais são as medicações Inibidoras da Transcriptase Reversa não nucleosídeos (ITRNN)?

A

Nevirapina
Efavirenz

24
Q

Quais são as medicações Inibidoras da Integrase?

A

“Gravir”

Dolutegravir, Raltegravir

25
Q

Quais os 3 principais medicamentos que compõem a TARV?

A

bisu “Devemos Lembrar da Tarv”

Dolutegravir (DTG)
Lamivudina (3TC)
Tenofovir (TDF)

26
Q

Quais as propostas para os tratamentos medicamentosos de HIV no futuro?

A

Hoje em dia, o tratamento é com medicação diária. O futuro é que o tratamento seja feito com um inibidor da TR (Rilpivirina) + inibidor da integrase (Cabotegravir) de administração a cada 1-2 meses.

Além de que, o futuro não é mais com medicamentos em comprimido e sim com Islatravir (implanon anual) e Lenacapvir (subcutâneo a cada 6 meses)

27
Q

O que é o ELISA de 4ª geração?

A

Inclui o antígeno p-24, é mais sensível, consegue positivar em 15 dias

28
Q

Western blot é um bom teste para triagem de HIV?

A

Não. Muito específico, mas pouco sensível

29
Q

No 1º trimestre da gestação, há maior risco de teratogenicidade pelo Dolutegravir. Ele deve ser substituído por qual droga?

A

Efavirenz ou Atazanavir

> 13 semanas, volta a usar o Dolutegravir

30
Q

Qual o ajuste na dose da TARV deve ser feito em paciente que está tratando TB com rifampcina?

A

Deve-se dobrar a dose do dolutegravir
ou
Trocar o dolutegravir pelo Efavirenz
ou
Trocar pelo Raltegravir

31
Q

Pacientes com HLAB5701 positivo costumam ter reação de hipersensibilidade a qual medicamento da TARV?

A

Abacavir

bisu “hLAB de abacavir”

32
Q

Qual o esquema da TARV utilizado no paciente que também está tratando Hepatite B?

A

Lamivudina (3TC) + Tenofovir (TDF)

Tenofovir trata tanto HB como HIV

33
Q

Quando o uso da TARV está indicado?

A

SEMPRE. Devemos estimular e oferecer a TODOS os pacientes no momento do diagnóstico.

34
Q

Em que situações temos mais pressa para iniciar a TARV logo?

A

PVHIV sintomática
CD4<350
Gestante
TB ativa
Coinfecção com HBV
Coinfecção com HCV
Risco cardiovascular elevado (>20%)

35
Q

Carga indetectável garante intransmissibilidade?

A

Sim!

36
Q

Quando realizaremos a genotipagem do vírus do HIV?

A
  1. Pessoa que contraiu HIV com uma pessoa que estava usando TARV (que era pra ser indetectável e não transmitir, mas transmitiu o HIV)
  2. Crianças ou adolescentes com HIV
  3. Gestantes
  4. Coinfecção de HIV com TB
37
Q

Efeitos colaterais do Efarivenz

A

bisu “Efavirenzzzzz…”

Alteração do sono
Sonhos vívidos

38
Q

Efeitos colaterais dos Inibidores de Protease

A

Disl “I P” idemia

39
Q

Efeitos colaterais da Lamivudina

A

Sem efeitos colaterais

40
Q

Efeitos colaterais do Tenofovir

A

bisu “Tenefrovir”

Nefrotoxicidade

41
Q

Efeitos colaterais da Zidovudina - AZT

A

Mielotoxicidade

42
Q

O que é a síndrome de reconstituição imune?

A

É a restauração intensa e desorganizada do sistema imune

CV alta e CD4 baixo –> iniciou a combater o vírus com a TARV –> CD4 aumenta e CV diminui –> o sistema imune do paciente começa a atacar e gera uma reação inflamatória –> restauração intensa e desorganizada do sistema imune –> costuma provocar manifestações clínicas 4-8 sem após o início da TARV –> reação de hipersensibilidade tardia (exacerbação de doenças autoimunes)

43
Q

Qual a conduta diante da Síndrome de reconstituição imune?

A
  1. Manter a TARV
  2. Tratar infecções oportunistas
  3. Controlar os sintomas:
    Em casos leves: anti-inflamatório
    Casos moderados a graves: corticoides em doses imunossupressoras (1-2 mg/kg)
44
Q

Paciente com HIV e TB. Iniciaremos a TARV após quanto tempo do tratamento RIPE?

A

Após 2 semanas do início do RIPE

45
Q

O que é a transativação heteróloga?

A

Quando ocorre uma infecção aguda no paciente com HIV, ocorre tempestade de citocinas, que leva a um estado inflamatório crônico, que leva a:
-Envelhecimento precoce
-Aumento de risco cardiovascular
-Aumento de doenças autoimunes

46
Q

Que vacinas devem ser evitadas em pacientes com HIV com CD4<200?

A

Víros vivos atenuados:
Poliomielite
Varicela
Rubéola
Febre amarela
Sarampo
Caxumba

Se CD4>350, pode vacinar!

47
Q

Manifestações sistêmicas do HIV

A

Nefropatia: GESF grave (colapsante)

SNC: perda de memória, déficit de atenção, alteração do humor, declínio cognitivo (demência), distúrbio da marcha, tremores

CV: cardiomiopatia (replicação viral com atividade imunoinflamatória)

48
Q

O esquema de primeira escolha para profilaxia pós-exposição (PEP) ao HIV é:

A

Dolutegravir + lamivudina + tenofovir por 28 dias

49
Q

Quais secreções são consideradas passíveis de transmissão de HIV e quais não?

A

são considerados passíveis de transmissão: sangue, secreção genital, líquidos serosos, líquor e leite materno.

Em contrapartida, não se considera potencial de transmissão em: saliva, escarro, vômito, lágrimas, fezes e urina.

50
Q

Até quanto tempo da exposição é recomendado iniciar a PEP?

A

O ideal é que a profilaxia seja iniciada em até duas horas após a exposição, mas o prazo máximo permissivo é de 72 horas