Hipertensão Arterial Flashcards

1
Q

Qual mais prevalente: HAS primária ou HAS secundária?

A

HAS primária (80-90%)

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2
Q

Como fazer o diagnóstico de HAS?

A

No consultório: 2 medidas ≥140x90 separadas por 1-4 semanas

MAPA
MRPA

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3
Q

Em quem devemos fazer rastreamento de HAS?

A

≥18 anos, sem PA registrada nos últimos 2 anos

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4
Q

Em quem devemos checar hipotensão ortostática?

A

Idosos, DM, pessoas em uso de anti-HAS

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5
Q

Como aferir se há hipotensão ortostática?

A

Afere a PA com o paciente deitado;
depois quando ele fica em pé e
depois quando se passar 2-3 minutos

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6
Q

Definição de hipotensão ortostática

A

Queda excessiva da PA quando se assume a posição ortostática

PAS cai >20 mmHg ou PAD cai >10 mmHg

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7
Q

Em que momento da consulta devemos aferir a PA do paciente?

A

Quando o paciente chega na consulta, não iremos aferir a PA assim que ele chega. Esperamos 5 minutos. Pois ele tende a ficar mais tranquilo e a PA cai após 5 min.

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8
Q

O que acontece se utilizarmos um manguito menor ou maior que o ideal para aferir a PA?

A

Manguito menor que o ideal –> superestima a PA

Manguito maior que o ideal–>subestima a PA

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9
Q

Condições ideais para aferir a PA

A

3-5 min de repouso
Sentado com as costas apoiadas
Pernas descruzadas, com os 2 pés no chão
Braço na altura do coração
Bexiga vazia
Sem cigarro ou alimentos por 30 min
Sem exercício por 60 min

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10
Q

Quais são os 5 sons de Korotkoff?

A

1.Som nítido (PAS)
2.Som suave (hiato auscultatório)
3.Som amplificado
4.Som abafado (IAo)
5.Desaparece (PAD)

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11
Q

A partir de que nível pressórico é considerado HAS?

A

≥140x90 mmHg

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12
Q

Como é feito o diagnóstico de HAS pelo MAPA 24h?

A

≥130x80 (24h)
≥135x85 (vigília)
≥120x70 (sono)

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13
Q

Como é feito o diagnóstico de HAS pelo MRPA?

A

≥130x80 mmHg

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14
Q

Qual a diferença entre MAPA 24h e MRPA?

A

A MRPA difere da MAPA porque as medidas não são feitas aleatoriamente, mas segue um protocolo. Ele define o período de medição da pressão arterial, o número de medidas, o intervalo entre as medidas e o número de dias de duração do exame.

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15
Q

Como é realizada a MRPA?

A

Medir a PA 3 vezes pela manhã e 3 vezes à tarde/noite, com intervalo de 1 min entre elas, durante 5 dias

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16
Q

O que é descenso noturno atenuado?

A

Quando dormimos, a PA cai >10%. Quando ela cai menos que isso, dizemos que o paciente tem um descenso noturno atenuado, que aumenta o risco CV

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17
Q

O que é HAS mascarada?

A

PA normal no consultório, mas alterada no MAPA ou MRPA

Desconfiamos quando paciente pré-HAS ou PA normal + lesão de órgão-alvo ou alto risco CV

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18
Q

O que é HAS do jaleco branco?

A

PA alterada no consultório, mas normal no MAPA ou MRPA

Desconfiamos quando tem HAS estágio 1 ou PA muito elevada mas sem lesão órgão-alvo

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19
Q

Em que situação fazemos o diagnóstico de HAS com apenas 1 aferição em consultório?

A

PA≥140x90 com alto risco CV ou
PA≥180x110

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20
Q

Qual a faixa de HAS ótima?

A

<120x80

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21
Q

Qual a faixa de HAS normal?

A

120-129 x 80-84

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22
Q

Qual a faixa de pré-HAS?

A

130-139 x 85-89

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23
Q

Qual a faixa de HAS estágio 1?

A

140-159 x 90-99

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24
Q

Qual a faixa de HAS estágio 2?

A

160-179 x 100-109

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25
Q

Qual a faixa de HAS estágio 3?

A

≥180x110

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26
Q

Classificação dos níveis de HAS

A

Ótima: <120x80
Normal: <130x85
Pré-HAS: 130-139 x 85-89
Estágio 1: 140-159 x 90-99
Estágio 2: 160-179 x 100-109
Estágio 3: ≥180 x 110

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27
Q

Hipertensão arterial costuma ter sintomas?

A

Não. É uma doença silenciosa, geralmente assintomática

Paciente com dor de cabeça e PA elevada, provavelmente é a dor que está elevando a PA e não a PA que está causando dor

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28
Q

Lesões de órgão-alvo causadas pela HAS

A

DAC e HVE
Aortopatias (aneurisma de aorta)
AVC
Retinopatia
Nefroesclerose

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29
Q

Quais os graus da classificação de Keith-Wagener-Bark da retinopatia hipertensiva?

A

1: estreitamento e tortuosidade arteriolar
2: cruzamento A-V patológicos e fios de cobre/prata
3: exsudatos algodonosos e/ou hemorragias
4:Edema de papila

1 e 2: sugerem lesão crônica
3 e 4: sugerem lesão aguda

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30
Q

O que confere alto risco CV a um paciente com HAS?

A

Lesões de órgão-alvo
HAS estágio 2 + fator de risco
HAS estágio 3
DRC estágio 3
DCV
DM

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31
Q

Qual a conduta em um paciente pré-HAS e alto risco CV?

A

Mudança de estilo de vida por 3-6 meses

*Se após 3-6 meses o paciente continuar com os mesmos níveis pressóricos, podemos ou não iniciar medicamento

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32
Q

Qual a conduta em um paciente HAS estágio 1 e baixo risco CV?

A

Mudança de estilo de vida por 3-6 meses

*Se após 3-6 meses o paciente continuar com os mesmos níveis pressóricos, iniciamos medicamentos

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33
Q

Qual a conduta em um paciente que tenha a partir de HAS estágio 2?

A

Mudanças de estilo de vida
Iniciar 2 drogas

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34
Q

Em que casos iniciamos o tratamento medicamentoso de HAS apenas com 1 droga?

A

HAS estágio 1 com baixo risco CV ou
Paciente muito idoso (>80 anos) ou frágil (risco de hipotensão)

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35
Q

Qual o alvo terapêutico da PA em pacientes com baixo/moderado e alto risco CV?

A

baixo/moderado: <140x90
alto:<130x80

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36
Q

Qual o alvo terapêutico da PA em pacientes idosos hígidos e idosos frágeis?

A

Hígido:
-Limiar: ≥140x90
-Alvo:<140x80

Frágil:
-Limiar:≥160x90
-Alvo:<150x80

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37
Q

Quais são as mudanças de estilo de vida indicadas para um paciente com HAS?

A

Perda de peso (5-10% do peso)
Dieta Dash e Mediterrânea
Restrição de Na (2g de Na ou 5g de NaCl)
Pouco álcool (1 dose/15g mulher e 2 doses/30g homem)
Exercício aeróbico (150 min se leve/moderado ou 75 min se vigoroso)

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38
Q

Característica do tratamento medicamentoso da HAS

A

Tanto faz fazer de manhã ou a noite
É melhor as drogas de meia-vida longa (permite usar 1x ao vida, aumenta a aderência)

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39
Q

Quais são as drogas de 1ª linha do tratamento de HAS?

A

Diuréticos tiazídicos (Hidroclorotiazida)
BRA (Losartana, Valsartana)
IECA (Captopril, Enalapril)
BCC diidropriridínico (Anlodipino, Nifedipino)

40
Q

Efeitos colaterais dos Diuréticos tiazídicos

A

5 HIPO: hipovolemia, hiponatremia, hipocalemia, hipomagnesemia e hipofunção sexual

3 HIPER: hiperglicemia, hiperlipdemia e hiperuricemia (não usar em paciente com gota)

41
Q

Qual o mecanismo de ação do diurético tiazídico no tratamento da HAS?

A

Não é por conta da diurese, e sim da vasodilatação

42
Q

Exemplos de diuréticos tiazídicos

A

Hidroclorotiazida, Indapamida, Clortalidona

43
Q

Efeitos colaterais dos IECAS

A

Tosse
Hipercalemia e Insuficiência renal

44
Q

Contraindicações dos IECAs

A

K>5,5
Estenose bilateral de A.renal ou unilateral em rim único
Associação IECA+BRA
Angioedema
Gestação

45
Q

Indicações para o uso de IECA ou BRA

A

ICFER
Pós-IAM
DM
DRC

46
Q

Efeitos colaterais dos BRA

A

Hipercalemia e Insuficiência renal

47
Q

Contraindicações ao uso de BRA

A

K>5,5
Estenose bilateral de A. renal ou unilateral em rim único
Associação IECA+BRA
Gestação e lactação

48
Q

Quais são as drogas de 2ª linha no tratamento da HAS?

A

Betabloqueadores
Alfabloqueadores (Prazosina, Doxazosina)
Vasodilatador arterial direto (Hidralazina)
Alfa-2-agonistas (Metildopa)

49
Q

Indicações para o uso de BB no tratamento da HAS

A

DAC
ICFER
Enxaqueca
Tremor essencial
FA
Hipertireoidismo

50
Q

Efeitos colaterais dos BB

A

Disfunção erétil
Broncoespasmo
Dislipidemia
Hiperglicemia

Dentro dos beta-bloqueadores, o carvedilol é um das medicações que menos modificam os níveis glicêmicos do paciente, sendo uma boa opção para pacientes com intolerância a glicose

51
Q

É indicada a associação de diurético tiazídico + BB em pacientes com síndrome metabólica ou DM?

A

Não. Pois ambos possuem como efeitos colaterais a hiperglicemia e a hiperlipdemia

52
Q

Contraindicações ao uso de BB

A

Asma, DPOC
BAV de 2º e 3º grau
DAOP

53
Q

Em que situação é utilizada a Hidralazina?

A

Urgências hipertensivas em gestantes

54
Q

Efeitos colaterais da hidralazina

A

Reação lúpus-like
Taquicardia reflexa
Retenção hídrica

55
Q

Indicação para o uso de alfabloqueadores (prazosina, doxazosina)

A

HPB
Feocromocitoma

56
Q

Em que situação é utilizada a Metildopa?

A

Gestantes
Anemia hemolítica

57
Q

Principais drogas utilizadas no tratamento da HAS com 2 drogas

A

1 delas tem que ser IECA ou BRA e a
2ª pode ser um Diurético ou um BCC

58
Q

Qual medicamento é indicado para idosos e afrodescendentes?

A

Diurético tiazídico
BCC

59
Q

Definição de HAS resistente

A

PA não controlada com 3 drogas em dose máxima, sendo uma delas um diurético tiazídico (Hidroclorotiazida, Indapamida, Clortalidona)

60
Q

Definição de HAS resistente controlada

A

PA controlada com ≥4 drogas

61
Q

Definição de HAS resistente não controlada

A

PA não controlada com ≥4 drogas, sendo uma delas a Espironolactona

62
Q

Definição de HAS refratária

A

PA não controlada com ≥5 drogas, sendo uma delas a Espironolactona

63
Q

Antes de dizer que o paciente tem HAS resistente, precisamos afastar pseudorresistência. Como fazemos isso?

A

Assegurar aderência ao tratamento
Avaliar PA domiciliar (MRPA ou MAPA)
Avaliar causa secundária

64
Q

Conduta em HAS resistente

A

Adicionar Espironolactona (4ª medicação)
Trocar Hidroclorotiazida por Clortalidona
Estimular Mudanças de Estilo de Vida

65
Q

Efeitos colaterais da Espironolactona

A

Hipercalemia
Ginecomastia

66
Q

Definição de Crise Hipertensiva

A

PA ≥180x120 associada a alguma complicação

*Não se trata coluna de mercúrio! Se trata um paciente com sintomas. Não é só o valor da PA que vai definir se o paciente está em uma crise hipertensiva

Pois o paciente que é HAS crônico tem um fluxo cerebral que se ajustou para continuar com a perfusão eficiente. Se abaixarmos rapidamente a PA, a perfusão cerebral pode diminuir e o paciente ter lipotímia/síncope/AVC isquêmico.

67
Q

Na emergência, precisamos diferenciar um paciente com PA elevada de uma crise hipertensiva de uma pseudocrise hipertensiva. O que é uma pseudocrise hipertensiva?

A

Aumento acentuado da PA mais frequentemente associado ao uso inadequado de anti-hipertensivos, não apresentando lesão aguda de órgão-alvo

68
Q

Conduta na pseudocrise hipertensiva

A

Repouso
Analgésico
Ansiolítico

Faremos ansiolítico. Não faremos anti-hipertensivo. Não precisa normalizar a PA para dar alta para o paciente. Marcar retorno ambulatorial para investigar se tem HAS/está descontrolada e orientar importância de tomar medicamento corretamente.

69
Q

Causas de pseudocrise hipertensiva

A

Cefaleia
Dor torácica atípica
Estresse psicológico agudo
Síndrome do pânico

70
Q

Diferença entre urgência e emergência hipertensiva

A

Na emergência tem LOA aguda e progressiva, há risco iminente de morte, precisa ser internado em UTI

Na urgência, não há LOA aguda e progressiva, sem risco iminente de morte, acompanhamento ambulatorial precoce (7 dias)

71
Q

Condições que são emergências hipertensivas

A

AVC
IAM
EAP
Encefalopatia hipertensiva
Dissecção de aorta
Eclâmpsia

72
Q

Condições que são urgências hipertensivas

A

Epistaxe grave
IC
DAC
Perioperatório
Aneurisma de aorta
Pré-Eclâmpsia

73
Q

Que medicamentos fazemos na urgência hipertensiva? Qual a via de administração?

A

Captopril ou Clonidina via oral

São medicações de ação rápida

74
Q

Que medicamentos fazemos na emergência hipertensiva? Qual a via de administração?

A

Nitroprussiato de sódio (Nipride)
Labetalol
Nicardipina

EV

75
Q

Qual a velocidade para reduzir a PA em uma urgência e em uma emergência hipertensiva?

A

Urgência: lentamente. Reduz em 24-48h

Emergência: rapidamente. Reduz 25% na 1ª hora e depois reduz para 160x100 em 2-6h

Na emergência hipertensiva deve ser reduzida em minutos ou poucas horas e redução da PAM até 40mmHg na 1ª hora. Na urgência hipertensiva, as condições clínicas devem ser reduzidas dentro de 48 ou 24 horas.

76
Q

Quais as 2 situações que precisamos baixar a PA rapidamente?

A

Dissecção de aorta
EAP hipertensivo

77
Q

Nifedipina VO de ação rápida é utilizado?

A

Não é mais utilizado

Causa queda brusca da PA, propiciando a hipoperfusão cerebral

78
Q

Qual o mecanismo de ação do Nipride (nitroprussiato de sódio)?

A

Potente vasodilatador arterial e venoso
Reduz pré e pós-carga –> melhora função do VE
Rápido início de ação (30s) e curto efeito de duração (10 min)

79
Q

Contraindicações ao uso de Nipride (nitroprussiato de sódio)

A

Uso de inibidores da PD5 (fosfodiesterase 5) - Sildenafila
Hipotensão
SCA

80
Q

Achados clínicos na dissecção de aorta (emergência hipertensiva)

A

Dor migra com a dissecção
Pico da dor no início
Sopro de IAo
Assimetria de pulso
Sintomas focais (AVE)
Alargamento de mediastino no Raio-X
D-dímero quase sempre alto

81
Q

Medicamentos feitos em um paciente com dissecção de aorta e alvos pressórico e de FC

A
  1. Primeiro faz BB
  2. Nitroprussiato de sódio (Nipride)
  3. Morfina

Alvo: FC<60 bpm e PAS 100-120

Não pode fazer Nipride primeiro, pois se faz vasodilatação, pode fazer taquicardia reflexa. Começa BB primeiro para trazer FC<60. Se a PAS não ficar entre 100-120, faz Nipride

82
Q

Exames de imagem para diagnosticar dissecção de aorta

A

Se paciente estável: TC/RMN
Se paciente instável: ECO TE

83
Q

PA do paciente com encefalopatia hipertensiva deve ser reduzida __________ na primeira hora e cerca de _________ em 24 horas.

A

10-15%

25%

84
Q

Qual o considerado “melhor diurético tiazídico” tendo em vista seu maior tempo de meia-vida plasmática e sua maior evidência científica na redução de eventos cardiovasculares?

A

Clortalidona

85
Q

_____ E _____ são a primeira escolha de anti-hipertensivos nos pacientes com doença renal crônica estágios I a III com proteinúria.

A

BRA e IECA

anti-hipertensivos com ação nefroprotetora por meio da vasodilatação arteríola eferente.

86
Q

Por que não pode associar BRA e IECA?

A

Atuam no mesmo mecanismo, a angiotensina, e pode proporcionar maior risco de hipercalemia e redução importante da taxa de filtração glomerular.

87
Q

As metanefrinas urinárias são utilizadas na pesquisa de _________

A

feocromocitoma

88
Q

A encefalopatia hipertensiva está relacionada com falha da autoregulação do fluxo sanguíneo cerebral, resultando em vasodilatação e hiperperfusão, cursando com edema cerebral. V ou F?

A

Verdadeiro

89
Q

Desenvolvimento de HAS com menos de ______ anos aumenta a chance de ser por causa secundária.

A

30

90
Q

Quando existe a presença do hiato auscultatório, a pressão sistólica vai ser __________ e, a pressão diastólica será __________

A

hipoestimada

hiperestimada

91
Q

Diferença entre Nipride (nitroprussiato de sódio) e Tridil (nitroglicerina)

A

O tridil tem uma predileção por veias e artérias coronarianas, ou seja, é mais usado nos pacientes com insuficiência cardíaca aguda ou com síndrome coronariana aguda. Já o nipride tem predileção pelas artérias, ou seja, é um hipotensor mais eficaz.

92
Q

Por que há presença de esquizócitos em uma emergência hipertensiva?

A

Indica que há uma anemia microangiopática, que é consequência do pico pressórico elevado que gera um estresse mecânico que leva à hemólise.

93
Q

Paciente com angioedema. Escolhemos IECA ou BRA?

A

BRA.

O BRA pode gerar angioedema, porém com uma probabilidade muito inferior.

94
Q

Qual costuma ser o 1ª anti-hipertensivo de escolha?

A

Quando se compara um iECA e um BRA, de modo geral, é dado preferência inicialmente ao iECA (captopril, enalapril), enquanto que os BRA são prescritos aos pacientes que desenvolvem tosse ou outra intolerância ao iECA.

95
Q

Quais betabloqueadores devem ser considerados como opção no tratamento da hipertensão resistente, por terem ação vasodilatadora?

A

Nebivolol, carvedilol e labetalol.

O carvedilol e labetalol induzem a vasodilatação por inibição adrenérgica e por não ter ação simpaticomimética intrínseca, já o nebivolol estimula a secreção de óxido nítrico pelo endotélio vascular.