Febre Tifoide, Leishmaniose Visceral Flashcards

1
Q

Agente etiológico da febre tifoide

A

Salmonella typhi

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Q

Forma de transmissão da febre tifoide

A

Fecal-oral

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Q

A salmonella typhi se aloja em que parte do nosso organismo?

A

Nas vias biliares e na bile
Fica reinfectando, através da bile, as placas de payer do intestino, disseminando hematogênicamente para o sistema mononuclear fagocitário

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4
Q

Quadro clínico da 1ª semana da Febre tifóide

A

Febre com bradicardia (Sinal de Faget)
Epistaxe, leucopenia, dor abdominal, eosinopenia, tosse
Tipicamente ainda não há hepatoesplenomegalia

Hemoculturas positivas pela bacteremia

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5
Q

Quadro clínico da 2ª semana da Febre tifóide

A

Febre ALTA com bradicardia (Sinal de Faget)
Delirium, diarreia persistente, roncos pulmonares, manchas róseas
Hepatoesplenomegalia

Hemoculturas começam a negativar
Teste de Widal positivo (devido a superativação do sistema imunológico)

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6
Q

Quadro clínico da 3ª semana da Febre tifóide

A

Febre persistente, desidratação, queda do estado geral
Hemorragia e perfuração intestinal
Pneumonia, encefalite, coma vigil
Sepse, peritonite, endocardite, osteíte
Trombocitopenia
Rash maculopapular

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7
Q

Como é feito o diagnóstico de febre tifoide durante a 1ª semana da doença?

A

Hemoculturas

*Após a 1ª semana, há uma queda na sensibilidade

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8
Q

Como é feito o diagnóstico de febre tifoide durante as 2-3ª semana da doença?

A

Testes sorológicos
Teste de Widal
Testes rápidos
Biópsia da mucosa retal

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9
Q

É comum não fechar o diagnóstico para febre tifoide?

A

Sim. Devido ao quadro inicial inespecífico e aos testes sorológicos com acurácia insatisfatória

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10
Q

Quando iniciamos o tratamento empírico para febre tifoide?

A

Suspeita diagnóstica pelo quadro clínico + exclusão dos diagnósticos diferenciais

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11
Q

Tratamento da febre tifoide

A
  1. Antibioticoterapia
    -Cloranfenicol
    -Ampicilina
    -Amoxicilina
    -Quinolonas
    *Se resistência: usar cefalosporina de 3ª geração
  2. Reidratação (estão muito desidratados!!!!)
  3. Cirurgia (se perfuração intestinal)
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12
Q

Qual é o reservatório mais comum da Salmonella typhi?

A

Vesícula biliar

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13
Q

Qual o agente etiológico da leishmaniose visceral?

A

Leishmania chagasi

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14
Q

Qual os principais hospedeiros urbanos e silvestres da leishmaniose visceral?

A

Urbano: cachorro

Silvestre:

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15
Q

Ciclo da leishmaniose visceral

A

A forma amastigota (aflagelada) sai do macrófago e se transforma em promastigota no cachorro e vai parar no mosquito palha. Elas vão para o mosquito, que infecta o humano. O promastigota procura o macrófago humano e se transforma no amastigota, que se multiplicam e geram doença, se disseminando,

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16
Q

Agente transmissor da leishmaniose visceral

A

Mosquito palha (Lutzomyia)

17
Q

Atuação da forma promastigota e amastigota na leishmaniose visceral

A

Promastigota: disseminam
Amastigota: se reproduzem e causam doença

18
Q

Leishmaniose visceral: temos 3 fases. Qual o quadro clínico do período inicial (1ª fase)?

A

Estado geral preservado
Cura espontânea frequente
Fase mais inespecífica

Febre < 4 semanas + hepatoesplenomegalia leve + palidez
Pancitopenia leve
Tosse e diarreia
Não há eosinofilia

Diagnóstico diferencial com Febre de Katayama, chagas agudo e endocardite

19
Q

Leishmaniose visceral: temos 3 fases. Qual o quadro clínico do período de estado (2ª fase)?

A

Cronificação. Quadro clínico mais clássico.

Febre + perda de peso + palidez + queda do estado geral
Esplenomegalia maciça
Pancitopenia

*Baço fica maior que o fígado!!!!!

20
Q

Leishmaniose visceral: temos 3 fases. Qual o quadro clínico do período final (3ª fase)?

A

Alta morbimortalidade
Febre persistente e piora do estado geral
Perda de peso
Edema de MMII (anasarca)
Ascite, icterícia, hemorragia

Óbito por infecção bacteriana ou sangramento

21
Q

Hepatoesplenomegalia: quando o baço é maior que o fígado, lembramos de que doença?

A

Leishmaniose visceral

22
Q

Como é feito o diagnóstico de leishmaniose visceral?

A

Clínica + exames laboratoriais + marcadores

Inversão albumina/globulina
Hipergamaglobulinemia Policlonal
Anaeosinofilia com linfocitose relativa
Leucopenia com neutropenia
Aumento de VHS
Aumento de BT, TGO, TGP (2-3x LSN), Ur e Cr

Método imune: procura dos anticorpos anti-leishmania (teste rápido rk39)

23
Q

Por que ocorre a inversão da relação albumina/globulina no paciente com leishmaniose visceral?

A

Ele está há muito tempo sendo infectado cronicamente (produção acelerada de anticorpos)

E tem disfunção hepática associada a desnutrição

24
Q

Método imune: procura dos anticorpos anti-leishmania (teste rápido rk39).

A

Alta sensibilidade e especificidade
Indica contato. Não indica doença ativa.
Não é útil para controle de cura ou diagnóstico de recidiva

25
Q

O que é o Teste da intradermorreação de Montenegro?

A

“PPD da leishmaniose visceral”

Depende da resposta Th1

É SEMPRE negativa durante fase ativa da doença

26
Q

Como é feito o método parasitológico para o diagnóstico de leishmaniose visceral?

A

Procura o amastigota –> Punção esplênica é o padrão-ouro (sensibilidade 90-95%)

Porém, devido ao risco de realizar biópsia no baço em um paciente pancitopenico (sangramento), faremos na medula óssea (mielograma) ou linfonodo

27
Q

Tratamento da leishmaniose visceral

A
  1. Glucantime (Antimônio Pentavalente): droga de 1ª escolha

ou

  1. Anfotericina B (Desoxicolato ou Lipossomal): graves, refratários, HIV, imunossuprimidos, gestantes, <1 ano ou >50 anos
28
Q

Efeitos adversos do Glucantime (Antimônio Pentavalente)

A

Aumento do intervalo QT
Inversão e achatamento da onda T

Por isso, faremos ECG em todos os casos

O efeito colateral é dose e tempo dependente

29
Q

O Glucantime (Antimônio Pentavalente) e a Anfotericina B atuam em que forma da leishmaniose visceral?

A

Glucantime : Amastigotas apenas

Anfotericina B: Amastigotas e Promastigotas

30
Q

EA da anfotericina B

A

IRA hipocalêmica

31
Q

Esquistossomose: aguda/crônica, hipertensão portal, febre de katayama, hepatoesplênica, mielite transversa/HAP/Glomerulonefrite

Leishmaniose: crônica, punção esplênica, mielograma, sorologias e teste rápido excelente, Glucantime e Anfotericina B

Febre tifoide: aguda, culturas, teste de widal, sorologias pouco auxiliam, Antibióticos, colecistectomia

A