Complicações crônicas da DM Flashcards

1
Q

As complicações crônicas da DM ocorrem devido a

A

Disfunção endotelial

A hiperglicemia é tóxica aos vasos –> aumenta estresse oxidativo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Complicações macrovasculares da DM

A

Doenças ateroscleróticas:
IAM
AVC
DAP

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Complicações microvasculares da DM

A

Retinopatia
Nefropatia
Neuropatia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Existe forte relação entre ____ e a ocorrência das complicações crônicas da DM

A

HbA1c

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Quando iniciamos o rastreio de complicações no DM1 e DM2?

A

DM1: 5 anos após o diagnóstico
DM2: no momento do diagnóstico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Alvo da Hba1c e da PA esperados

A

HbA1c<7%
PA<140x80 (<130x80 se possível)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Como é feito o rastreio de retinopatia diabética? E na gestante?

A

Fundoscopia anual

*Gestantes: a cada 3 meses

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Qual o achado na fundoscopia compatível com retinopatia
diabética classificada como proliferativa?

A

Neovascularização e/ou hemorragia vítrea (vasos anormais sangram e causam embaçamento da visão)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Classificação da retinopatia diabética Não Proliferativa

A

Leve: apenas microaneurismas
Moderada
Grave: hemorragias e microaneurismas difusos/loops e ensalsichamento venoso/IRMA’s

*IRMA=anormalidades vasculares intraretinianas, do inglês intraretinal microvascular abnormalities (vasos pequenos que já existiam na retina, mas que ficam mais tortuosos e ingurgitados pelo déficit de suprimento sanguíneo naquela região)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Classificação da retinopatia diabética em Não Proliferativa e Proliferativa

A

Não proliferativa: forma inicial e menos grave da doença. Pode provocar uma perda discreta e moderada da visão. É detectada quando os vasos sanguíneos do fundo do olho estão danificados, causam hemorragia e vazamento de líquido na retina.

Proliferativa: fase mais avançada da doença e apresenta grande risco de perda de visão. É caracterizada pelo aparecimento de novos vasos sanguíneos.

A principal causa da formação de neovasos é a oclusão dos vasos sanguíneos da retina(isquemia), com impedimento do fluxo sanguíneo adequado. Os neovasos são frágeis e não conseguem levar os nutrientes para o fundo do olho. Podem romper e liberar sangue, provocando perda de visão severa e até mesmo cegueira.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

A ________ provoca a neovascularização da retina, que pode provocar _______ e _________

A

Isquemia
Hemorragias
Descolamento de retina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Os _________ são as primeiras alterações que começam a aparecer na retinopatia diabética

A

Microaneurismas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Opções terapêuticas da retinopatia diabética

A

Controle metabólico (PA, DM, Dislipidemia, anemia)
Fotocoagulação com laser
Antiangiogênicos intravítreos (Anti-VEGF)
Esteroides intravítreos (dexametasona)
Vitrectomia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

__________ pode ocorrer com retinopatia não proliferativa ou proliferativa e é a causa mais comum de perda de visão devido a retinopatia diabética

A

Edema macular (inchaço da parte central da retina)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Característica dos vasos da neovascularização da retina, na retinopatia diabética

A

São vasos finos, formados às pressas, que se estouram com facilidade, levando à hemorragia vítrea, ou se ocluem com facilidade, levando a formação de uma fibrose, ou tecido fibrovascular, que pode contrair e causar o descolamento tracional da retina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Como funciona a fotocoagulação com laser no tratamento da retinopatia diabética?

A

O déficit de entrega de sangue faz com que sejam liberadas VEGFs (fator de crescimento endotelial vascular) que avisam à retina que o sangue não está chegando de forma eficiente.

O laser atua queimando a parte periférica da retina, e portanto, reduzindo o estímulo de liberação de VEGF. Nós “destruímos” a parte periférica da retina para preservar a parte central, mais importante e nobre, e responsável pelo foco da visão.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Qual o sinal mais precoce do acometimento renal
como complicação da DM?

A

Microalbuminúria
(30-300 mg/24h)

*Se superior a 300 mg/24h, em pelo menos duas dosagens, caracteriza a evolução para a nefropatia diabética declarada.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Que exames solicitamos no rastreio anual de nefropatia diabética?

A

1.Cálculo da TFG (MDRD, CK-EPI)

2.Pesquisa de microalbuminúria:
-Proteinúria de 24h
-Relação albumina/Cr urinária
-Pesquisa de microalbuminúria em amostra isolada

19
Q

Quando pensar em realizar biópsia renal?

A

Ausência de retinopatia
DRC precoce no DM1
Declínio muito rápido da TFG
Proteinúria rapidamente progressiva
Sedimento urinário ativo
Espessamento das membranas b

20
Q

Lesão mais específica da nefropatia diabética

A

Glomeruloesclerose nodular (Kimmelstiel-Wilson)

É o espessamento das membranas basais glomerulares

21
Q

Lesão mais frequente da nefropatia diabética

A

Glomeruloesclerose difusa

22
Q

Qual a periodicidade do rastreio de complicações da DM (retinopatia, nefropatia, neuropatia)?

A

Anual

23
Q

Tratamento da nefropatia diabética

A

Controle metabólico (DM, PA, dislipidemia)

Restrição de sódio

IECA ou BRA (mesmo em normotensos. O objetivo é diminuir a proteinúria)

Restrição proteica (casos mais graves NÃO dialíticos)

iSGLT2 (ClCr>25 ou albuminúria>300)

24
Q

Fisiopatologia da nefropatia diabética

A

Aumento da pressão intraglomerular, da TFG e permeabilidade glomerular –> espessamento da MBG e expansão mesangial –> microalbuminúria –> proteinúria franca (nefropatia manifesta) –> insuficiência renal progressiva –> rins em fase terminal

25
Q

Como atuam os IECA e BRAS na diminuição da proteinúria?

A

Vasodilatação preferencial da arteríola eferente, reduzindo a hipertensão intraglomerular e desse modo a hiperfiltração (principal fator etiopatogênico da glomeruloesclerose diabética).

26
Q

Efeito da hiperglicemia nos rins

A

A hiperglicemia causa a glicosilação das proteínas glomerulares, que pode ser responsável pela proliferação de células mesangiais e expansão da matriz e lesão vascular endotelial. A membrana basal glomerular torna-se classicamente espessada.

27
Q

O achado de glomeruloesclerose difusa ou nodular
(nódulos de Kimmelstiel-Wilson) presentes
na biópsia renal sugere qual patologia?

A

Doença renal do diabetes

28
Q

A neuropatia diabética mais comum é a _____________

A

Polineuropatia sensitivomotora crônica simétrica distal

29
Q

Que outros diagnósticos diferenciais devemos excluir para diagnósticar neuropatia diabética?

A

Deficiência de B12
Hanseníase
Hipotireoidismo
Doenças infiltrativas
Traumatismo

30
Q

Que tipos de neuropatia podem estar presente na neuropatia diabética?

A

Simétricas generalizadas ou
Focais e multifocais

31
Q

4 medicações de 1ª linha do tratamento sintomático
da polineuropatia diabética dolorosa

A

1.Amitriptilina
2.Gabapentina
3.Duloxetina
4.Venlafaxina

32
Q

2ª linha do tratamento sintomático da polineuropatia diabética dolorosa

A

TERAPIA COMBINADA
2 drogas de 1ª linha ou
Pregabalina

33
Q

O uso rotineiro de opioides é recomendado para pacientes com neuropatia diabética?

A

Não

34
Q

Que outros medicamentos podem ser utilizados em situações específicas da Neuropatia diabética?

A

Capsaicina
Benfotiamina
B1, B12
Paracetamol
Gabapentina
Lamotrigina

35
Q

Características de pé diabético que denotam uma infecção moderada

A

Celulite > 2 cm dos bordos

Comprometimento de estruturas mais profundas
(fáscia, tendões, articulações, ossos)

36
Q

Características de pé diabético que denotam uma infecção leve

A

2 ou + sinais de inflamação (secreção purulenta, eritema <2cm dos bordos, edema, calor local)

37
Q

Características de pé diabético que denotam uma infecção grave

A

Infecção extensa + comprometimento sistêmico

38
Q

Definição de pé diabético

A

Infecção, ulceração e/ou destruição de tecidos moles associadas a alterações neurológicas e vários graus de doença arterial periférica (DAP) nos membros inferiores

39
Q

Antibioticoterapia de escolha para infecção leve em pé diabético

A

MONOTERAPIA 1-2 semanas
Cefalexina
Amoxicilina + Clavulanato
Clindamicina

40
Q

Antibioticoterapia de escolha para infecção moderada em pé diabético

A

2 DROGAS 2-4 semanas
Amoxicilina+Clav com SMT-TMP
Cipro/Levo/Moxi +Clindamicina

41
Q

Antibioticoterapia de escolha para infecção grave em pé diabético

A

2 DROGAS 2-4 semanas
Ceftriaxona ou Cipro/Levo/Moxi + Clindamicina ou Metronidazol

Se resistência: Vancomicina + Piperacilina-Tazobactam ou Vancomicina + Meropenem/Imipenem

42
Q

Quem tem nefropatia diabética também tem retinopatia diabética?

A

Sim. Lembre-se de que a retinopatia e a nefropatia andam juntas!

43
Q

Características da nefropatia diabética

A

Queda a taxa de filtração glomerular
Hipertensão
Piora progressiva da proteinúria
Rins de tamanho normal ou aumentado

*Hematúria não é típico da nefropatia diabética , pois geralmente tem um sumário limpo sem sangramento.