Leishmaniose, dermatoviroses e dermatozoonoses Flashcards
Vetor da Leishmaniose tegumentar/úlcera de Bauru
Mosquito-palha (Flebotomíneo do gênero Lutzomyia)
Agente etiológico da Leishmaniose tegumentar
Leishmaniose braziliensis/amazonensis/guyanensis
Reservatórios da Leishmaniose tegumentar
Cão, cavalo, roedores, homem
Período de incubação da Leishmaniose tegumentar
1-3 meses
Quadro clínico da Leishmaniose tegumentar
Pápula eritematosa que evolui para “úlcera em moldura de quadro”
úlcera indolor, em áreas expostas da pele, bordas elevadas e bem delimitadas
As úlceras podem evoluir para cicatrização espontânea ou para lesões vegetantes
O que acontece se não tratar a leishmaniose tegumentar?
Lesões mucosas (por disseminação hematogênica)
Nariz de anta ou tapir
Diagnóstico da Leishmaniose Tegumentar
Exame direto (raspado da lesão e cora com Giemsa ou Leishman)
Teste intradérmico de Montenegro - imunológico (S e E alta em imunocompetentes. Pode ser negativo em imunodeprimidos). Baseado na hipersensibilidade tardia,por isso pode ser negativo nas <6 semanas
Cultura (meio NNN)
Histopatologia: granuloma linfohistiocitário.
Sorologia: IFD e ELISA
Tratamento da Leishmaniose Tegumentar
1ª linha: Glucantime (N-metil-glucamina) - Antimonial pentavalente
2ª linha: Anfotericina B ou Pentamidina
Transmissão do Herpes simples
Contato oral-oral
Oral-genital
Genital-genital
soluções de continuidade da pele com secreções infectadas
Quadro clínico do herpes simples
Vesículas agrupadas em “cacho de uva” sobre base eritematosa, antecedido por dor/edema/prurido/ardência
As vesículas involuem em 5 dias, deixando crostas locais
Duração do quadro: até 2 semanas.
A primoinfecção pode vir acompanhada de febre, prostração e adenopatia regional e ter duração superior
Agentes etiológicos do herpes simples
HSV-1: herpes não genital
HSV-2: herpes genital
Diagnóstico da herpes simples
Clínico
Teste de Tzanck
Cultura viral (lesões recentes)
Sorologia
ELISA e PCR
Tratamento da herpes simples
Via ORAL
Iniciar o mais rápido possível
Aciclovir/Fanciclovir/Valaciclovir 5 a 10 dias
Agente etiológico do Herpes zoster
VZV (vírus Varicela-Zóster)
Varicela é a primoinfecção. E a herpes zóster é a reativação.
Complicação do herpes zóster
Neuralgia pós-herpética (principalmente idosos)
Ardor e disestesia >30 dias
Tratamento da Neuralgia pós-herpética
Carbamazepina, Gabapentina, Amtriptilina
Capsaicina tópica
Diagnóstico da herpes zoster
Clínico
Teste de Tzanck
A herpes zoster costuma acontecer em que idade?
Após os 40 anos
Quadro cllínico da herpes zóster
Acomete um dermátomo Unilateral (distribuição zosteriforme)
Vesículas agrupadas sobre uma base eritematosa, queimação–> crostas (2-4 semanas)
Como é feito o Teste de Tzanck?
Base e os lados da vesícula são raspados com bisturi e aplicados sobre lâmina e o material é corado por Wright ou Giemsa
Que achado no Teste de Tzanck é sinal de infecção por herpes simples ou herpes zóster?
Células gigantes multinucleadas
Quando suspeitamos de herpes zóster oftálmico (trigêmeo)?
Sinal de Hutchinson: vesículas em lateral e ponta nasal
Síndrome de Ramsay-Hunt (gânglio geniculado): paralisia facial periférica + sintomas vestibulococleares (vertigem, zumbido, hipoacusia)
Tratamento de Herpes zoster no imunossuprimido
Aciclovir IV 10 mg/kg 8/8h de 10-14 dias
Como é o quadro clínico de herpes zoster no imunossuprimido?
Acometimento extenso (>de um dermátomo)