ITU Flashcards

1
Q

Sinais e sintomas miccionais

A

Disúria inicial (uretrite) ou terminal/estrangúria (cistite)
Polaciúria (aumento da frequência)
Poliúria (aumento do volume >3,5L/dia)
Oligúria (0,3-0,5 ml/kg/h ou <400-500 ml/dia)
Anúria
Urgência miccional
Esforço miccional
Alteração do jato
Retenção urinária
Nictúria ou Noctúria
Incontinência urinária
Enurese (micção involuntária/inconsciente)

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2
Q

Doenças do TGU em homens e mulheres

A

Homem: prostatite, uretrite, orquiepididimite, balanite

Mulher: vaginite, uretrites

Urinário: cistite, pielonefrite

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3
Q

Perfil do paciente com prostatite e seus sintomas

A

Dor pélvica, sinais sistêmicos, dor a palpação do períneo
Idosos com HPB que fizeram procedimento

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4
Q

Perfil do paciente com uretrite e seus sintomas

A

Corrimento uretral
Relação sexual desprotegida

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5
Q

Quais as 2 principais vaginites?

A

Clamídia e Gonorreia

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6
Q

Sintomas de infecção do TU Alto (pielonefrite)

A

Dor lombar, ângulo costovertebral
Febre, náuseas, vômitos, astenia, fraqueza

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7
Q

Sintomas de infecção do TU baixo (cistite)

A

Disúria
Polaciúria
Dor suprapúbica
Urgeincontinência
Hematúria

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8
Q

Qual é a bacteriúria significativa indicativa de cistite em mulheres, em homems e de ITU complicada?

A

Cistite em mulheres: >1000
Homens: >10.000
ITU complicada: >100.000 UFC

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9
Q

Leucocitúria significativa

A

> =10.000 leucócitos totais na urina
=5 leucócitos por campo

DIPSTIK sugere ITU quando há esterase leucocitária ou nitrito positivo

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10
Q

Qual as vias de patogênese da ITU?

A
  1. Via ascendente pela uretra em direção a bexiga
  2. Via hematogênica (S.aureus): infecção de corrente sanguínea, endocardite, obstrução da via urinária
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11
Q

Fatores de risco para ITU

A

Sexo feminino
Relação sexual
Uso de espermicidas e diafragma
Uso recente de ATB
Maus hábitos miccionais
Deficiência estrogênica
Glucosúria (DM, iSGLT2)
Virulência da E.coli

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12
Q

Principal agente etiológico das ITUs

A

E.coli (bacilo gram negativo)

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13
Q

O que caracteriza uma ITU complicada?

A

Obstrução ou fator estrutural (urolitíase)
Alteração funcional (bexiga neurogênica, refluxo vesicoureteral)
Dispositivo (SVD, nefrostomia)
Comorbidades (DRC, imunossupressão)
Pielonefrite no sexo masculino

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14
Q

Agentes etiológicos da ITU não complicada

A

E. coli (70-95%)
S.sacrophyticus
Klebisiella
Enterobacter

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15
Q

Agentes etiológicos da ITU complicada

A

Bacilos gram negativos resistentes:
-ESBL (betalactamases de espectro estendido)
-KPC (bactérias produtoras de carbapenemases)
-Enterococus (cocos gram-positivos)

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16
Q

Como é feito o diagnóstico da cistite não complicada na mulher jovem?

A

Diagnóstico é clínico!

A urocultura não é necessária
Não tem manifestações sistêmicas
Não altera leucograma ou pCR

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17
Q

Tratamento empírico da cistite não complicada na mulher jovem

A

Fosfomicina dose única (Monuril)
SMX-TMP (Bactrim)
Nitrofurantoína 3-5 dias

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18
Q

Como é feito o diagnóstico da cistite não complicada em homens, idosos, gestantes, DM e procedimento recente no TU

A

Suspeitar de envolvimento renal ou prostático

Pedir urocultura!

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19
Q

Tratamento da cistite não complicada em homens, idosos, gestantes, DM e procedimento recente no TU

A

Tratar como mulher jovem (7 dias nos homens)
Cultura de controle apenas se sintomas persistirem

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20
Q

O que é a ITU de repetição?

A

> =3 episódios em 1 ano ou
=2 episódios em 6 meses

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21
Q

Que mudanças comportamentais podemos orientar para uma pessoa que tem ITU de repetição?

A

Suspender espermicidas
Diurese pós-coito
Aumentar ingesta hídrica
Evitar retenção urinária voluntária

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22
Q

Que mudanças comportamentais podemos orientar para mulheres na pós-menopausa?

A

Estriol tópico (tratar a vaginite atrófica)

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23
Q

Como é feita a profilaxia da ITU de repetição?

A

Dose após a relação sexual (se relação com relação sexual) ou Dose diária noturna

Durante 6 meses

Nitrofurantoína, Cefalexina, Fosfomicina ou SMX-TMP

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24
Q

Suco de cranberry é benéfico para profilaxia de ITU de repetição?

A

Pode ser utilizado, mas não é consenso

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25
Q

Qual medicamento é utlizado na “vacina” contra ITU de repetição?

A

Uro-Vasom (substitui a microbiota por e.coli mais facilmente eliminadas pela imunidade e mais sucetiveis ao tratamento antimicrobiano)

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26
Q

Faremos urocultura em todos os pacientes com pielonerfite?

A

Sim

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27
Q

Que pacientes com pielonefrite devemos internar?

A

Incapacidade de hidratação oral (por vômitos)
Dúvidas em relação à aderência do tratamento
Incerteza quanto ao diagnóstico

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28
Q

Tratamento da pielonefrite não complicada

A

Oral: Fluoroquinolonas (Ciprofloxacino, Levofloxacino)

EV: Cefalosporinas 3ª e 4ª, quinolonas, carbapenens (ertapenem 1x ao dia)

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29
Q

Diagnóstico da ITU complicada

A

Sintomas altos ou baixos ou inespecíficos (delirium)
Pedir urocultura SEMPRE
Leucocitose, com desvio a esquerda
PCR elevada

30
Q

Tratamento da ITU complicada

A

Cefalosporinas ou fluoroquinolonas por 7-14 dias

Se ESBL: Carbapenêmico (ertapemen, meropenem)

Se KPC: Polimixinas, aminoglicosídeo, Ceftazidima-Avibactam

31
Q

Manejo da ITU complicada

A

Se febre mesmo 72h após inicio do tto: fazer exame de imagem procurando complicações (obstrução, abcesso renal/perinéfrico)

TC de abdome com contraste (se a função renal permitir)

Rever sensibilidade
Avaliação urológica
Corrigir fatores de risco

32
Q

Qual a definição de bacteriúria assintomática

A

Mulheres: 2 amostras com >=100.000

Homens: 1 amostra com >=100.000

Só serve urocultura!! SU não diagnostica

33
Q

O rastreio de rotina para bacteriúria assintomática é recomendado?

A

Não

34
Q

O tratamento de rotina para bacteriúria assintomática é recomendado?

A

Não

35
Q

Indicações de tratamento de bacteriúria assintomática

A

bisu “TGU”

Transplantados renais até o 30º DPO
Gestantes (pedir urocultura 1º e 3º tri)
Pré-operatório de cirurgias Urológicas invasivas

36
Q

Quando iremos pedir uma TC?

A
  • Quando pensarmos em complicações (abcesso, obstrução, litíase associada, fatores de risco + importante)

-Sepse (ATB + controle infeccioso)

-TFG<40

-pH urinário >7 (maior risco de cálculo estruvita)

37
Q

Qua alterações na TC podemos encontrar

A

Nefrograma estriado
Abcesso renal
Litíase renal/ureteral
Pielonefrite xatugranulomatosa (sinal da pata de urso)

38
Q

Quando iremos pedir USG para avaliar complicações de ITU?

A

Se há contraindicações a TC ou em locais sem acesso a TC

Tem menor acurácia que a TC

O melhor exame para avaliar o parênquima renal e suas complicações é a TC

39
Q

ITU relacionada a cateter é considerada ITU complicada?

A

Sim

40
Q

Qual a principal infecção relacionada aos cuidados de saúde?

A

ITU relacionada a cateter

41
Q

Qual a causa mais comum de bacteremia por gram negativos em pacientes hospitalziados?

A

ITU relacionada a cateter

42
Q

Cateter vesical há mais de 7 dias. Devemos trocar antes de coletar urocultura?

A

Sim. Pois pode ter maior chance de colonização.

43
Q

O que é pielonefrite enfisematosa?

A

Variante GRAVE da pielonefrite aguda
Até 90% dos casos ocorre em diabéticos

E.coli, Klebisiella, Pseudomonas, Proteus

44
Q

Quadro clínico de pielonefrite enfisematosa

A

Pielonefrite + sepse grave
Massa palpável em flanco
Desidratação
Cetoacidose

45
Q

Tratamento da pielonefrite enfisematosa

A

ATB + intervenção (chamar urologista)

46
Q

Agentes etiológicos da prostatite

A

E.coli
Proteus
Klebisiella
Pseudomonas

Menos comuns: enterococus. S aureus

47
Q

Paciente com prostatite. Devemos evitar massagem prostática?

A

Sim. Toque retal deve ser evitado.

48
Q

Fisiopatologia da prostatite

A

Refluxo de urina infectada para os ductos prostáticos

49
Q

Quadro clínico da prostatite aguda

A

Disúria, polaciúria, urgência miccional
Sintomas obstrutivos
Febre, calafrios
Mialgia

50
Q

Quadro clínico da prostatite crônica

A

ITU recorrente pelo mesmo patógeno

51
Q

Tratamento da prostatite aguda

A

Fluoroquinolosas por 14 a 30 dias

52
Q

Complicações da bacteriúria assintomática na gestação

A

Prematuridade
Morte fetal

Risco maior da 9º a 17ª semana

53
Q

Tratamento da ITU na gestação

A

Cefalexina
Fosfomicina
Nitrofurantoína

Evitar nitrofurantoína no 3º tri pelo risco de hemólise neonatal!

54
Q

Tratamento da bacteriúria assintomática na gestação

A

Nitrofurantoína
Cefalexina
Amoxicilina

55
Q

Devemos fazer urocultura PRÉ e PÓS tratamento empírico em todas as gestantes com sintomas de ITU?

A

Sim

56
Q

Conduta em bacteriúria persistente ou recorrente em gestante

A

Profilaxia até o termo

57
Q

Tratameto de pielonefrite em gestante

A

Considera-se ITU complicada
ATB EV inicial
14 dias

58
Q

Tratamento empírico da uretrite

A

Azitromicina e Ceftriaxona cobrindo os principais microorganismos prováveis (Clamídia e Gonococo)

59
Q

O que pode ser uma urina roxa?

A

ITU por enterobacterias, Proteus

Quadro benigno

60
Q

O que pode ser uma urina verde?

A

Medicamentos
Propofol
Pseudomonas

61
Q

indicação de tratamento da bacteriúria assintomática

A

gestante, em contexto de transplante renal ou submissão a abordagem cirúrgica urológica com sangramento previsto de mucosa urotelial.

62
Q

As indicações de exames de imagem nos quadros de infecção do trato urinário febril em crianças são:

A

Irá depender da idade do paciente.

Se a criança possui <2 anos, deve-se pedir o exame no 1º episódio.
Se ela tiver >2 anos, pede-se quando tiver ≥2 infecções do trato urinário febril.

Pode ainda solicitar para as pacientes com hipertensão, atraso no crescimento ou desenvolvimento, antecedente familiar de doenças renais/ urológicas ou sem resposta ao tratamento antibiótico.

63
Q

Indicação de atbprofilaxia para ITU nas gestantes

A

As pacientes que apresentam dois ou mais episódios de cistite ou ao menos um episódio de pielonefrite possuem indicação para o uso de antibioticoprofilaxia até o final da gestação.

64
Q

Como é feita a atbprofilaxia para ITU nas gestantes?

A

nitrofurantoína profilática uma vez ao dia.

65
Q

todos os lactentes com ITU devem ser considerados como ITU alta?

A

Sim

66
Q

Quais os principais fatores de risco para formação de cicatriz renal em infecção urinária?

A

Retardo no início do tratamento, baixa faixa etária, refluxo vesicoureteral.

67
Q

No SU, quantas hemácias p/ campo define hematúria?

A

> 3 hemácias/campo

68
Q

As principais complicações da ITU são:

A

bacteremia, sepse ou abscesso renal

69
Q

Criança com ITU. Qual a ordem de exames de imagem que devemos solicitar durante investigação?

A
  1. USG de vvuu
  2. Cintilografia com DMSA (melhor exame para investigar cicatriz renal em decorrência das ITUs de repetição)
  3. Uretrocistografia miccional (investigação de refluxo vesicoureteral)
70
Q

Qual ATB utilizamos para tratar bacteriúria assintomática em gestantes?

A

podemos fazer penicilinas (amoxicilina ou ampicilina), cefalosporinas (cefalexina), nitrofurantoína e fosfomicina.

Não usaremos sulfametoxazol-trimetoprim para essa paciente, pois ela está no primeiro trimestre, e à termo também não podemos utilizar. Algumas fontes consideram o uso de sulfametoxazol-trimetoprim apenas no 2º trimestre.