TBC Flashcards
Tosse aguda:
<3 semanas
(pensar em condições alérgicas ou infecciosas autolimitadas)
Tosse subaguda :
3-8 semanas .
(limbo entre a tosse aguda persistente e o início da cronificação)
Tosse crônica:
> 8 semanas.
Tosse crônica (Causas) 4:
Gotejamento (Sinusopatias)
Asma
DRGE
Uso de IECA .
Tosse aguda( causas) 3:
- Infecção - IVAS (Infecções Virais das Vias Aéreas Superiores): As infecções respiratórias aumentam a produção de muco e estimulam os receptores da tosse nas vias aéreas para remover patógenos e secreções, protegendo os pulmões de infecções secundárias.
- Irritação (alergia): Alergenos como pólen e poeira podem irritar as vias aéreas, desencadeando uma reação inflamatória que ativa os nervos responsáveis pela tosse, numa tentativa de expulsar esses irritantes.
- Congestão: O acúmulo de fluidos nas vias aéreas, comum em condições como resfriados ou sinusite, estimula os mecanismos de tosse para limpar o excesso de muco e melhorar a respiração.
Agente etiológico da Tuberculose :
Mycobacterium tuberculosis (bacilo de Koch).
A tuberculose é uma doença de _____ (alta/baixa) infectividade e _____ (alta/baixa) patogenicidade.
A tuberculose é uma doença de alta infectividade e baixa patogenicidade.
- Alta infectividade: A tuberculose é altamente transmissível, principalmente pelo ar, quando pessoas com a forma pulmonar ativa da doença tossem, espirram ou falam.
- Baixa patogenicidade: Apesar de sua alta transmissibilidade, a maioria das pessoas infectadas com o bacilo da tuberculose (Mycobacterium tuberculosis) não desenvolve a doença. Estima-se que apenas cerca de 5% a 10% dos infectados progridem para a doença ativa ao longo da vida.
Tuberculose pulmonar
Fisiopatologia e cronologia? (3)
- Disseminação bacilar (< 3 semanas): Após a inalação das partículas contendo Mycobacterium tuberculosis, o bacilo se dissemina nos pulmões, multiplicando-se inicialmente sem resposta imune significativa.
- Imunidade celular (3-8 semanas): O sistema imunológico começa a responder. Células do sistema imune, como macrófagos e linfócitos T, formam um granuloma caseoso para conter a infecção. O nódulo de Ghon é um exemplo inicial de granuloma típico na tuberculose primária.
-
Controle da infecção (90%) ou desenvolvimento da doença (10%): A maioria das pessoas (cerca de 90%) controla a infecção e permanece assintomática e não contagiosa. Cerca de 10% das infecções progridem para doença ativa.
doença – primária (adoece 1º contato) x pós-primária (adoece depois, por reinfecção ou reativação)
Tuberculose pulmonar
Tipo de granuloma?
Caseoso.
(debris celulares e áreas de necrose esbranquiçada)
Nódulo de Gohn:
O nódulo de Ghon é uma lesão pulmonar característica da tuberculose primária, formada por um granuloma caseoso que resulta da resposta imune à infecção inicial por Mycobacterium tuberculosis. Ele é parte do complexo de Ghon, quando associado a linfonodos inflamados.
Tuberculose:Local mais frequente e justificativa:
Tuberculose pulmonar:
Sintomas ?
A tuberculose pulmonar primária acomete mais :
CRIANÇAS.
TB PRIMÁRIA – paucibacilífera
-Criança – após o 1º contato
- “Pneumonia arrastada” que não melhora com ATB
-RX: infiltrado persistente (>2 semanas) + linfonodomegalia hilar ipsilateral.
Tuberculose pulmonar pós primária é decorrente de :
A tuberculose pulmonar pós primária acomete mais ——————- ——————
Adultos e adolescentes.
TB PÓS-PRIMÁRIA – bacilífera :
•Adolescente/adulto – reativação ou reinfecção
•Tosse prolongada, febre vespertina, sudorese noturna, perda de peso
•RX: infiltrado + cavitação
•Complicação: Aspergiloma (bola fúngica)
Na tuberculose pós primária, a forma cavitária é capaz de transmitir a infecção,ou seja , ela é …
Bacilífera .
Definição de sintomático respiratório:
Diagnóstico da TB:
Tuberculose pulmonar (Diagnóstico) (6)
(Critério clínico-epidemiológico)
Qual é o exame de escolha para o escarro?
TRM-TB (Teste rápido molecular )
Indicações /Características/Desvantagem da cultura na TB Pulmonar :
V ou F?
A acurácia do TRM-TB é maior que a do BAAR, levando 2h para para o resultado contra 24-48h do BAAR, informa a resistência à rifampicina pelo bacilo, mas aumenta o risco de contaminação biológica.
Objetivos do TRM-TB?
Procura genes do bacilo e avalia a resistência à Rifampicina.
Sensibilidade do TRM-TB?
> 90%
Quando se optar pela —————- deve-se sempre solicitar a cultura .
Baciloscopia . Sim, ao realizar uma baciloscopia (exame microscópico para detecção do Mycobacterium tuberculosis), é recomendado também solicitar a cultura. A baciloscopia tem a vantagem de ser rápida e barata, mas sua sensibilidade é limitada, especialmente em casos de baixa carga bacilar ou em formas extrapulmonares da doença. A cultura para tuberculose é mais sensível e pode detectar a presença do bacilo mesmo em amostras nas quais a baciloscopia é negativa. Além disso, a cultura permite realizar testes de sensibilidade aos medicamentos, essenciais para o planejamento de um tratamento eficaz, especialmente em casos de resistência a medicamentos. Portanto, combinar ambos os testes proporciona uma abordagem diagnóstica mais completa e precisa.
Se TRM-TB indisponível ,quais exames solicitar ?
Baciloscopia +Cultura
V ou F?
A acurácia do TRM-TB é maior que a do BAAR, levando 2h para para o resultado contra 24-48h do BAAR, informa a resistência à rifampicina pelo bacilo, mas aumenta o risco de contaminação biológica.
Falso. - Acurácia: O TRM-TB tem acurácia superior ao BAAR para detecção de tuberculose e resistência à rifampicina.
- Tempo para resultado: TRM-TB fornece resultados em aproximadamente 2 horas, enquanto o BAAR leva 24-48 horas.
- Risco de contaminação biológica: Não há aumento no risco de contaminação biológica com o uso do TRM-TB comparado a outras técnicas.
V ou F?
Se houver clínica e radiografia compatíveis com TB pulmonar, o tratamento pode ser iniciado mesmo que o escarro seja negativo.
Verdadeiro. Se os sintomas e a radiografia indicam tuberculose pulmonar, o tratamento pode começar mesmo se o teste de escarro for negativo, para evitar atrasos e reduzir riscos de complicações e transmissão.
Diagnóstico no adulto e diagnóstico na criança menor de 10 anos :
A tuberculose extra pulmonar é bacilifera .
Verdadeiro ou falso?
Falso.
A tuberculose extrapulmonar geralmente não é bacilífera, o que significa que os pacientes com essa forma da doença raramente liberam bacilos de Mycobacterium tuberculosis de maneira que possam ser transmitidos a outras pessoas pelo ar. Esta forma da tuberculose afeta órgãos fora dos pulmões, como linfonodos, sistema urinário, ossos, articulações e sistema nervoso central, e não envolve a formação de aerossóis contendo bacilos, que é o principal modo de transmissão da forma pulmonar.
Qual é a forma mais comum de TB extrapulmonar no Brasil ? E no paciente com HIV?
1- Brasil: TB pleural
2- HIV: TB ganglionar
Tuberculose pleural :Quadro clínico-epidemiológico:
Jovem com adinamia +:
- Dor torácica pleurítica: Dor aguda que piora com a respiração ou tosse.
- Febre: Geralmente de baixo grau, mas pode ser mais alta em alguns casos.
- Tosse: Pode ser seca ou produzir uma pequena quantidade de expectoração.
- Perda de peso: Emagrecimento não intencional é um sintoma comum de infecções crônicas como a tuberculose.
- Dispneia: Dificuldade para respirar que pode desenvolver-se à medida que o líquido pleural se acumula.
Tuberculose pleural : Achados ao líquido pleural :
Valor normal da ADA no líquido pleural :
<40U/I
Resumo da TB pleural :
-
TB Pleural
- Forma extrapulmonar mais comum, exceto em HIV e crianças (TB ganglionar)
- Clínica: adulto jovem com febre, perda de peso e dor torácica pleurítica
- Toracocentese: exsudato, diminuição de glicose, linfomonocitário (no início: pneumonia), ADA > 40
- Diagnóstico: biópsia pleural 90%
- Baciloscopia, cultura e TRM-TB têm baixa sensibilidade
Busca ativa na investigação de casos suspeitos :
Resumo da TB Meníngea:
-
TB Meníngea
- Acomete não vacinados e imunodeprimidos
- Apresentação: meningite arrastada, subaguda, alteração de nervos cranianos (II, III, IV, VI, VII) e hipertensão intracraniana (HIC)
- Líquor: aumento de proteínas, diminuição de glicose, linfomonocitário (no início: pneumonia)
- Tomografia computadorizada (TC): hidrocefalia
- Diagnóstico: cultura e baciloscopia – ambas com baixa sensibilidade
- *É a forma com mais sequelas!
Resumo da TB Geniturinària:
-
TB Geniturinária
- Exame de Urina Simples (EAS): piúria com cultura negativa
- Ultrassonografia (US): corrosões calicinais e hidronefrose
- Diagnóstico: cultura de urina (3 amostras) e urografia excretora
Mal de Pott:
TB esquelética: dor lombar + dor à palpação + sudorese noturna
Tratamento em adultos :
*Gestante: Não se usa isoniazida .Usa vitamina B6 (piridoxina)
*HIV: RIPE > TARV após 2 semanas
*Multirresistente (R+I): CLEPT 18m – quinolona
Tratamento (CRIANÇAS < 10 anos)
Tratamento TB Meningoencefálica e Osteoarticular:
2 RIPE + 10 RI + corticoide por 4-8 semanas (se meníngea)
Tratamento da Gestante com TB:
Efeitos adversos:
- Isoniazida: Causa hepatotoxicidade e neuropatia periférica, com recomendação de suplementação de piridoxina (vitamina B6) para prevenção. Pode raramente induzir psicose ou convulsões.Proibida em gestante .
- Rifampicina: Provoca hepatotoxicidade, interações medicamentosas significativas e coloração vermelha em urina e outras secreções.
- Pirazinamida: Associada à hepatotoxicidade e hiperuricemia, que pode levar a ataques de gota. Se transaminases (TGO e TGP) subirem significativamente (três a cinco vezes acima do normal) e surgirem sintomas como náusea ou icterícia, os medicamentos devem ser suspensos para prevenir danos hepáticos graves.
- Etambutol: Causa toxicidade ocular, incluindo neurite óptica, afetando a acuidade visual e percepção de cores.
- Estreptomicina: Usada principalmente para TB resistente, pode causar ototoxicidade e nefrotoxicidade.
“NIAS” refere-se à Neurite Induzida por Anti-Tuberculose, comum com o uso de isoniazida. A suplementação com piridoxina é uma medida preventiva contra essa condição.
Penias (trombocitopenias,neutropenia,etc…)
Quadro resumo dos efeitos colaterais :
O TRM-TB é o teste padrão para o acompanhamento de pacientes em tratamento de tuberculose .
Verdadeiro ou falso?
Falso.
O TRM-TB (Teste Rápido Molecular para Tuberculose), como o GeneXpert MTB/RIF, é útil para diagnóstico inicial e detecção de resistência à rifampicina, mas não é o teste padrão para o acompanhamento de pacientes em tratamento de tuberculose,pois identifica tanto bacilos vivos quanto mortos.O acompanhamento geralmente é feito através da avaliação clínica do paciente e de exames de baciloscopia de escarro para monitorar a resposta ao tratamento, especialmente em casos de tuberculose pulmonar.
O paciente deixa de ser bacilífero após os 6 meses de tratamento.
Verdadeiro ou falso?
Falso.
A maioria dos pacientes com tuberculose pulmonar deixa de ser bacilífera, ou seja, deixa de transmitir o bacilo da tuberculose, geralmente após os primeiros 15 dias de tratamento eficaz. A carga bacilar diminui significativamente com a adesão correta ao tratamento nas fases iniciais, muitas vezes já sendo inexpressiva após 2 a 3 semanas, dependendo da resposta ao tratamento e da gravidade da doença inicial.
Critérios de falência no tratamento da TBC:
Como é feito o TDO (Tratamento diretamente observado )?
Como é feito o controle após o diagnóstico?
-
Busca Ativa de Sintomáticos Respiratórios
- Tosse ≥ 3 semanas ou qualquer tosse associada a fatores de risco como índios, HIV, presos, imigrantes, e pessoas em situação de rua
-
Notificação
- Todos os casos suspeitos ou confirmados devem ser notificados às autoridades de saúde
-
Tratamento Diretamente Observado (TDO)
- Observação de 24 doses em 2 meses e 48 doses nos meses seguintes (aproximadamente 3-4 dias/semana)
-
Vacina BCG
- Previne formas graves da doença, como tuberculose miliar e meníngea
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Avaliação de Contactantes
- Exame dos indivíduos que estiveram em contato próximo com o paciente para detecção precoce e prevenção da disseminação
Prova tuberculínica:
Como é feita a avaliação dos contactantes :
Obs: IGRA (Interferon-Gamma Release Assays) são testes que medem a resposta imune celular a antígenos específicos do Mycobacterium tuberculosis. Eles detectam a liberação de interferon-gama (IFN-γ) por células T ativadas em resposta a proteínas do bacilo da tuberculose. Os testes IGRA são usados para identificar infecções por tuberculose latente e são especialmente úteis em ambientes onde a vacinação com BCG (Bacilo Calmette-Guérin) é comum, já que não são afetados por essa vacinação, ao contrário do teste cutâneo de tuberculina (PPD).
Resumo das indicações de tratamento na TB Latente:
-
Indicações de tratamento:
- PT ≥ 5mm / IGRA + contato com imunossupressão: Tratamento indicado para indivíduos com teste de tuberculina (PT) maior ou igual a 5mm ou teste IGRA positivo que tenham contato com imunossupressão (uso de corticoide, inibidor de TNF-alfa).
Obs: Contactante de HIV + SEMPRE trata TB latente, independente dos exames.
- PT ≥ 10mm / IGRA + debilitados: Indivíduos com PT maior ou igual a 10mm ou teste IGRA positivo que sejam debilitados (diabetes, silicose, diálise, quimioterapia).
- Aumento > 10mm na 2ª PT em < 1 ano (conversão): Indica nova infecção ou conversão recente, requerendo tratamento.
- Esquemas de Tratamento:-
-Isoniazida: 270 doses ao longo de 9-12 meses, (1/dia) tradicional para prevenção da ativação da tuberculose.
Ou
- Rifampicina: 120 doses em 4-6 meses, (1/dia) alternativa para menores de 10 anos, maiores de 50 anos, ou pacientes com hepatopatia.
Ou
Novidade :
- Isoniazida + Rifapentina: 12 doses em 3 meses (uma vez por semana).Essa é uma nova opção que reduz a duração do tratamento.
Indicações de quimioprofilaxia primária em neonatos que tiveram contato com portadores de TB bacilífera:
Para recém-nascidos que tiveram contato com portadores de tuberculose bacilífera, o protocolo de quimioprofilaxia primária é detalhado da seguinte forma:
- Não vacinar com BCG inicialmente: A vacinação com BCG é adiada.
- Iniciar quimioprofilaxia com Isoniazida e Rifampicina por três meses antes de realizar o teste tuberculínico (PT).
-
Após a quimioprofilaxia:
- Se PT ≥ 5mm: Continuar com mais 3 meses de Isoniazida e mais 1 mês de Rifampicina, sem vacinação com BCG.
- Se PT < 5mm: Vacinar com BCG.
Já caiu em prova:
Como ocorre o tratamento da Tuberculose Multi droga resistente (MDR)?
O tratamento da tuberculose multirresistente (TB-MDR) no Brasil, conforme os protocolos mais recentes, envolve esquemas complexos que podem ser resumidos da seguinte forma:
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Esquema de Tratamento (CLEPT):
- C para Cicloserina ou Clofazimina
- L para Linezolida
- E para Etionamida ou Ácido para-aminossalicílico (PAS)
- P para Procarbazina ou Pirazinamida
- T para Terizidona ou outra quinolona
- O tratamento geralmente é estendido por um período de 18 a 24 meses, dividido entre a fase intensiva e a fase de manutenção.
-
Medicamentos Adicionais:
- Os medicamentos são selecionados com base no perfil de resistência específico do bacilo e na história de tratamento do paciente.
- Grupos adicionais incluem:
- Grupo A: Medicamentos prioritários como Bedaquilina.
- Grupo B: Fluoroquinolonas como Levofloxacina ou Moxifloxacina.
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Monitoramento e Apoio ao Paciente:
- Exames regulares e monitoramento da resposta ao tratamento, efeitos colaterais, e adesão ao regime terapêutico.
- Apoio psicossocial e aconselhamento para manter a adesão ao tratamento prolongado.
-
Tratamento Diretamente Observado (TDO):
- Supervisão direta da ingestão de medicamentos para garantir a adesão e a eficácia do tratamento.
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Notificação e Registro:
- Registro rigoroso e notificação obrigatória de todos os casos à vigilância epidemiológica para controle e prevenção da TB-MDR.
Tuberculose miliar é um tipo de tuberculose extrapulmonar ?
Sim, a tuberculose miliar é um tipo de tuberculose extrapulmonar. Ela ocorre quando o Mycobacterium tuberculosis se dissemina de forma descontrolada através da corrente sanguínea, afetando múltiplos órgãos fora dos pulmões. Esse tipo de tuberculose é particularmente grave e pode ser semelhante a uma “sepse” devido à sua natureza disseminada. É mais comum em indivíduos imunodeprimidos ou em crianças menores de 2 anos que não foram vacinadas com a BCG. A radiografia de tórax geralmente mostra um infiltrado micronodular difuso bilateral, que se assemelha a pequenas sementes de milho dispersas por todo o campo pulmonar, refletindo a disseminação extensa da infecção.
A elevação das transaminases acima de 5 vezes o valor de referência indica a suspensão do tratamento para tuberculose até a normalização dos exames,normalmente 4 semanas .
Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro
Transaminases com valores maiores que 3x o limite superior do normal em paciente sintomático ou 5x o normal em pacientes assintomáticos, ou ainda uma bilirrubina ≥3mg/dL, indicam a presença de uma hepatite medicamentosa.
Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro
A transmissão da TBC se faz por via respiratória, pela inalação de aerossóis produzidos pela tosse, fala ou espirro de um doente com tuberculose ativa de vias aéreas.
Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro
Quanto maior a intensidade da tosse e a concentração de bacilos no ambiente e quanto menor a ventilação desse ambiente, maior será a probabilidade de infectar os circundantes.
Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro
Pacientes bacilíferos devem permanecer em leitos de isolamento respiratório com filtros, que devem ficar ligados continuamente, e pressão negativa.
Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro
O profissional de saúde ao atender pacientes bacilíferos devem usar máscara cirúrgica durante todo o tempo de atendimento .
Verdadeiro ou falso?
Falso . A transmissão da TBC é por aerossol, partículas menores do que as gotículas, capazes de permanecer em suspensão no ar por períodos prolongados. A máscara indicada para o profissional é a PFF2 (padrão brasileiro e da União Europeia) ou N95 (padrão dos Estados Unidos) para os profissionais.
Pacientes bacilíferos podem voltar ao convívio íntimo social após 15 dias de tratamento.
Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro
Todo paciente diagnosticado com tuberculose deve fazer ainda na unidade de saúde do diagnóstico,um teste de HIV.
Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia, o abandono de tratamento para TB é definido como a interrupção do tratamento por um período igual ou superior a —— dias após a data prevista para o retorno ao tratamento autoadministrado ou ———— dias após a última ingestão de dose no tratamento supervisionado.
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O paciente que retorna ao serviço após abandono do tratamento deve ter sua doença confirmada por nova investigação diagnóstica por baciloscopia.
Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro.
Deve ser solicitada cultura e teste de sensibilidade (TS).
• O esquema básico de tratamento deve ser reiniciado imediatamente desde o início, após a coleta dos exames, até o resultado da cultura e do TS.
• Se houver resistência ao exame, o paciente deve ser encaminhado ao serviço de referência para a troca do esquema de tratamento.
Resumo do tratamento no adulto e adolescentes > 10 anos:
O controle do tratamento da tuberculose inclui a realização mensal da baciloscopia de controle nos casos de TB pulmonar.
Verdadeiro: A baciloscopia de controle deve ser realizada mensalmente nos casos de TB pulmonar.
É necessário realizar baciloscopia de controle nos segundo, quarto e sexto meses do tratamento no Esquema Básico.
Verdadeiro: A baciloscopia de controle é indispensável nos segundo, quarto e sexto meses.
Em casos de baciloscopia positiva no final do segundo mês de tratamento, deve-se solicitar cultura para micobactérias com identificação e teste de sensibilidade.
Verdadeiro: Deve-se solicitar cultura e testes de sensibilidade em casos de baciloscopia positiva no segundo mês.
O acompanhamento clínico mensal visa identificar queixas e sinais clínicos que possam avaliar a evolução da doença e detectar manifestações adversas com o uso de medicamentos.
Verdadeiro: O acompanhamento clínico mensal tem esses objetivos.
Pacientes inicialmente bacilíferos devem ter pelo menos duas baciloscopias negativas para comprovar a cura, uma na fase de acompanhamento e outra ao final do tratamento.
Verdadeiro: São necessárias pelo menos duas baciloscopias negativas para comprovar a cura.
A baciloscopia de controle é dispensável em casos de TB extrapulmonar.
Falso: A baciloscopia de controle é importante para monitorar a evolução da doença.
O teste de sensibilidade deve ser solicitado apenas no início do tratamento.
Falso: O teste de sensibilidade deve ser solicitado em casos de baciloscopia positiva no final do segundo mês de tratamento.
O acompanhamento clínico mensal deve ser realizado apenas nos primeiros dois meses de tratamento.
Falso: O acompanhamento clínico mensal deve ser realizado durante todo o tratamento.
Pacientes com baciloscopias positivas no final do tratamento devem ser considerados curados.
Falso: A cura só é comprovada com baciloscopias negativas.
A cultura para micobactérias não é necessária em casos de baciloscopia positiva.
Falso: A cultura é necessária para identificar micobactérias e realizar testes de sensibilidade.