HIV Flashcards

1
Q

HIV/AIDS:

Tipos de imunodeficiência? (2)

A
  1. Primária (genética/mais rara);
  2. Secundária (principal: HIV).
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2
Q

Tipos? Subtipo mais comum no Brasil e no mundo?

A
  1. HIV-1 e HIV-2.
  2. Grupo M, subtipo B (Brasil e EUA) e subtipo C (mundo).
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3
Q

O HIV mais comum é o subtipo———- (1/2), enquanto aquele quase que exclusivo do continente africano é o ———— (1/2).

A

1; 2.

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4
Q

HIV/AIDS

Tipo de vírus? Conteúdo genético?

A
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5
Q

HIV/AIDS:

Principais proteínas de entrada do vírus nas células?

A
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6
Q

HIV/AIDS:

Antígeno pesquisado no PCR?

Vantagem?

A
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7
Q

HIV/AIDS:

Principal forma de contaminação em < 13 anos?

A
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8
Q

Há maior risco de contaminação por HIV na relação sexual:

A

Anal

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9
Q

HIV/AIDS:

Sequência de invasão tecidual?

A

Células dendríticas e macrófagos → linfocitos T CD4 → disseminação sistêmica.

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10
Q

HIV/AIDS:

Fases da história natural? (3)

A
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11
Q

Síndrome retroviral aguda:

Clínica? (2)

A
  1. Síndrome de mononucleose (febre, rash, linfonodomegalia, faringite);
  2. Soroconversão em 4 semanas.
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12
Q

Síndrome retroviral aguda:

Como estará a carga viral e CD4?

A
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13
Q

V ou F?

Na síndrome de mononucleose-like deve-se sempre considerar, além do EBV, a possibilidade de HIV.

A

Verdadeiro.

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14
Q

HIV/AIDS:

Tempo de soroconversão na infecção aguda?

A

1 a 3 meses.

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15
Q

HIV/AIDS:

Apresentação no período de latência clínica? (2)

A
  1. Assintomático;
  2. Linfonodomegalia generalizada persistente (≥ 3 meses).
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16
Q

HIV/AIDS:

Principal marcador de prognóstico? Em qual fase ocorre?

A
  1. Setpoint viral.
  2. Latência clínica.

(se↓ CV no ponto de equilíbrio, mais lenta a progressão da doença)

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17
Q

Controladores de elite:

A

Indivíduos capazes de manter a carga viral indetectável ou muito baixa no setpoint viral. Quanto menor o setpoint viral, mais lentamente evoluirá para AIDS.

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18
Q

HIV/AIDS:

Manifestações precoces da fase sintomática? (4)

A
  1. Candidíase oral;
  2. Herpes zóster;
  3. TB pulmonar;
  4. Perda ponderal.
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19
Q

Contagem de CD4 para definição de AIDS?

A

Menor que 350/mm³ (MS).

(algumas referências adotam 200)

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20
Q

Na AIDS, a doença de Chagas normalmente ocorre por——————- (infecção primária/reativação).

A

Reativação.

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21
Q

AIDS:

Quando a citomegalovirose será uma doença definidora?

A

Quando disseminada, fora do sistema reticuloendotelial.

(retina, pulmões, gastrointestinal)

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22
Q

V ou F?

A candidíase oral ou vaginal é definidora de AIDS.

A

Falso.

A candidíase em esôfago ou via aérea é definidora de AIDS.

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23
Q

HIV/AIDS:

Neoplasias definidoras? (3)

A
  1. Linfoma não-Hodgkin;
  2. CA de colo uterino invasivo;
  3. Sarcoma de Kaposi.
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24
Q

V ou F?

A leucoplasia pilosa, diarreia crônica e CA cervical in situ são doenças definidoras de AIDS.

A

Falso.

A leucoplasia pilosa, diarreia crônica e CA cervical in situ não são doenças definidoras de AIDS.

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25
Q

V ou F?

Na AIDS, a TB extrapulmonar é incomum.

A

Falso.

Na AIDS, a TB extrapulmonar é comum, sendo uma doença definidora.

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26
Q

Causas de encefalite focal na AIDS? (3)

A
  1. Neurotoxoplasmose;
  2. Linfoma primário do SNC;
  3. Leucoencefalopatia multifocal progressiva (LEMP) - vírus JC.
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27
Q

O linfoma de SNC normalmente cursa com lesões múltiplas enquanto a neurotoxoplasmose com lesões únicas .
V ou F .

A

Falso. O linfoma cursa com lesões únicas ao passo que a neurotoxoplasmose cursa com lesões múltiplas .

“Linfoma Lonely”

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28
Q

Principal etiologia da encefalite difusa na AIDS?

A

Encefalopatia pelo HIV.

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29
Q

HIV/AIDS:

Principal causa de lesão de SNC com efeito de massa?

A
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30
Q

HIV/AIDS:

Principal causa de lesão de SNC com efeito de massa?

A
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31
Q

HIV/AIDS:

Exames diagnósticos iniciais? (3)

A
  1. Carga viral RNA (CV): pesquisa do vírus;
  2. Teste rápido (TR): pesquisa de anticorpo;
  3. Imunoensaio (IE): pesquisa de anticorpo.

(TR e IE são métodos sorológicos; ex. de IE = ELISA)

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32
Q

V ou F?

Para o diagnóstico da infecção por HIV será sempre necessário a obtenção de 2 testes positivos.

A

Verdadeiro.

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33
Q

HIV/AIDS:

Exame para diagnóstico em ≤ 18 meses?

A

Carga viral.

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34
Q

HIV/AIDS:

Confirmação diagnóstica em ≤ 18 meses?

A

2 CVs (+).

(CV detectável se ≥ 5.000 cópias/ml)

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35
Q

HIV/AIDS:

Quando realizar 1ª CV em ≤ 18 meses?

A

Logo após o nascimento.

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36
Q

HIV/AIDS:

Quando realizar 2ª CV em ≤ 18 meses?

A

Imediatamente se 1ª CV detectável ou com 14 dias do nascimento.

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37
Q

HIV/AIDS:

Quando realizar sorologia? Finalidade?

A
  1. A partir dos 18 meses de vida.
  2. Documentação diagnóstica.
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38
Q

HIV/AIDS:

Principais fluxogramas diagnósticos para > 18 meses?

A

Situações especiais OU protocolo de referência.

(os exames utilizados variam de acordo com o fluxograma adotado)

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39
Q

Indicações do fluxograma diagnóstico de situações especiais do HIV/AIDS? (4)

A
  1. > 18 meses de idade;
  2. Necessidade diagnóstica rápida;
  3. Sem garantia de seguimento;
  4. Sem infraestrutura laboratorial.
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40
Q

Exame inicial em situações especiais?

A

TR1.

(sangue ou fluido oral)

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41
Q

HIV/AIDS:

Confirmação diagnóstica em situações especiais?

A

TR1 (+) + TR2 (+).

(TRs devem ser de fabricantes diferentes)

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42
Q

HIV/AIDS:

Conduta se TR1 (-), com baixa suspeita, em situações especiais?

A

Amostra não reagente → finalizar investigação.

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43
Q

Conduta se TR1 (-), mas suspeito, em situações especiais?

A

Repetir TR1 em 30 dias.

(descartar período de janela imunológica)

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44
Q

HIV/AIDS:

Conduta se TR1 positivo em situações especiais?

A

Realizar TR2.

(em sangue, não fluido oral)

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45
Q

HIV/AIDS:

Conduta se TR2 positivo em situações especiais?

A

Amostra reagente (confirmado o dx de infecção pelo HIV).

(encaminhar paciente para quantificar CV para documentação)

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46
Q

HIV/AIDS:

Conduta se testes rápidos discordantes em situações especiais?

A

Iniciar protocolo de referência (imunoensaio).

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47
Q

HIV/AIDS:

Quando investigar pelo fluxograma do protocolo de referência?

A

Garantia de retorno + idade > 18 meses.

(acesso a infraestrutura laboratorial)

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48
Q

HIV/AIDS:

Confirmação diagnóstica em protocolo de referência?

A

IE1 (+) + CV (+) + IE2 (+).

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49
Q

HIV/AIDS

Exame inicial em protocolo de referência?

A

IE1.

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50
Q

No HIV/AIDS, qual a conduta se IE1 (-), com baixa suspeita, em protocolo de referência?

A

Amostra não reagente → finalizar investigação.

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51
Q

Conduta se IE1 (-), mas suspeito, em protocolo de referência?

A

Repetir IE1 em 30 dias.

(descartar janela imunológica)

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52
Q

HIV/AIDS:

Conduta se IE1 positivo, em protocolo de referência?

A

Realizar CV.

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53
Q

HIV/AIDS:

Conduta se CV negativa, em protocolo de referência?

A
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54
Q

Conduta se CV positiva, em protocolo de referência?

A

Amostra reagente.

(realizar IE2 → documentação e confirmação diagnóstica)

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55
Q

V ou F?

Por reduzir a transmissão, pode-se dizer que a TARV tem benefício individual e comunitário.

A

Verdadeiro.

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56
Q

HIV/AIDS:

Indicação de TARV?

A

Todos os infectados.

(o paciente pode recusar

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57
Q

HIV/AIDS:

Indicações prioritárias de TARV?

(6)

A
  1. Sintomáticos (precoce ou avançado);
  2. Assintomáticos c/ CD4 < 350;
  3. Gestantes (benefício fetal);
  4. TB ativa (qualquer localização);
  5. HBV (+) ou HCV (+);
  6. Risco cardiovascular elevado (Framingham > 20%).
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58
Q

No HIV/AIDS, qual cuidado adicional devemos ter ao indicar TARV para gestantes ou paciente com TB ativa?

A

Executar genotipagem pré- tratamento (sem adiar o início da TARV).

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59
Q

Pacientes HIV (+) devem ter o risco cardiovascular avaliado semestralmente.
V ou F?

A

Falso .Anualmente

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60
Q

V ou F?

O tenofovir trata tanto o vírus da hepatite B quanto o HIV.

A

Verdadeiro

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61
Q

HIV/AIDS:

Mecanismos de ação da TARV? (5)

A
  1. Inibidores da transcriptase reversa (ITRs);
  2. Inibidores de protease (IPs);
  3. Inibidores de fusão (IFs);
  4. Inibidores de integrase (II);
  5. Inibidor de CCR5 (ICCR5s).
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62
Q

HIV/AIDS

Principais ITRs análogos de nucleosídeo? (4)

A
  1. Tenofovir (TDF);
  2. Lamivudina (3TC);
  3. Abacavir (ABC);
  4. Zidovudina (AZT).
63
Q

Principais ITRs não-análogos de nucleosídeo? (2)

A
  1. Efavirenz (EFV);
  2. Nevirapina (NVP).
64
Q

HIV/AIDS:

Inibidores de protease?

A

navir

  1. Lopinavir;
  2. Ritonavir.
65
Q

HIV/AIDS:

Inibidor de fusão mais utilizado?

A

Enfuvirtida.

“Fusão en Fuvirtida”

66
Q

Inibidor de integrase mais utilizado?

A

DOLUTEGRAVIR (DTG).

“integrase → Dolu/Raltegravir”

67
Q

HIV/AIDS

Inibidor de CCR5 mais utilizado?

A

Maraviroque.

68
Q

Esquema inicial da TARV padrão?

A
69
Q

Principal efeito adverso do Tenofovir (TDF)?

A
70
Q

Contraindicações do Tenofovir (TDF)? (2)

A
  1. Nefropatia;
  2. Osteoporose.
71
Q

Substitutos do Tenofovir (TDF) na vigência de efeitos adversos? (2)

A
  1. Abacavir (ABC);
  2. Zidovudina (AZT).
72
Q

Substitutos do Dolutegravir (DTG) na vigência de efeitos adversos?

A

1-Darunavir+Ritonavir

2- Efavirenz

73
Q

O Dolutegravir (DTG) deve ser evitado junto ao uso de quais medicações? (3)

A
  1. Fenitoína;
  2. Fenobarbital;
  3. Carbamazepina.
74
Q

Principal efeito adverso do

Efavirenz (EFV)?

A

Neuropsiquiátricos.

“efavineuro → alucinação, letargia, pesadelos”

75
Q

Principais efeitos adversos

Nevirapina (NVP)? (2)

A
  1. Exantema;
  2. Hepatotoxicidade.
76
Q

V ou F?

A Lamivudina (3TC) é praticamente isenta de efeitos adversos.

A

Verdadeiro

77
Q

Na vigência de neurotoxicidade pelo uso do Efavirenz, devemos subsituí-lo por:

A

Nevirapina (NVP).

(2ª opção: Lopinavir/Ritonavir - LPV/r)

78
Q

V ou F?

O Efavirenz é contraindicado em gestantes devido a teratogenicidade.

A

Falso.

O Efavirenz não é contraindicado em gestantes devido a teratogenicidade (conceito antigo).

79
Q

Esquema para coinfecção TB-HIV?

(3)

A
  1. TDF;
  2. 3TC;
  3. EFV (ou DTG dose dobrada).
80
Q

Objetivo da TARV?

A

Carga viral indetectável.

81
Q

HIV/AIDS:

O que é “falha virológica”?

A

Carga viral detectável após 6 meses de TARV OU rebote após supressão viral anterior.

82
Q

Conduta se falha virológica?

A

Genotipagem com troca do esquema da TARV de acordo com o perfil de sensibilidade.

83
Q

Conduta se falha virológica?

A

Genotipagem com troca do esquema da TARV de acordo com o perfil de sensibilidade.

84
Q

Manejo em PVHA (Pessoas vivendo com HIV/AIDS) após introdução da TARV:

A
85
Q

Recomendações de periodicidade de realização de LT CD 4 em PHVA :

A
86
Q

O que é o esquema simplificado para tratamento do HIV?

A

Esquema simplificado refere-se ao uso de regimes de tratamento para o HIV que reduzem a complexidade do tratamento, mantendo a eficácia na supressão virológica e minimizando efeitos adversos.

87
Q

Objetivos do esquema simplificado:

A

• Melhorar a adesão ao tratamento: Reduzindo o número de medicamentos e doses diárias.
• Reduzir a toxicidade a longo prazo: Menos medicamentos significa menor risco de efeitos colaterais e toxicidade cumulativa.
• Facilitar o manejo de comorbidades: Especialmente em pacientes com outras condições de saúde, como osteopenia, osteoporose, ou comprometimento renal.

88
Q

Quem pode se beneficiar do esquema simplificado para tratamento do HIV?

A

• Pacientes com supressão virológica estável: Aqueles que têm carga viral indetectável por um período prolongado.
• Pacientes com múltiplas comorbidades: Que podem se beneficiar de menos medicamentos, reduzindo interações medicamentosas.
• Pacientes com risco de efeitos adversos: Incluindo alterações renais ou ósseas, ou aqueles que apresentaram intolerância a regimes anteriores.

89
Q

CRITÉRIOS PARA SIMPLIFICAÇÃO COM TERAPIA DUPLA:

Para PVHIV com indicação de terapia dupla não será mais necessária a autorização por Câmara Técnica, desde que seguidos todos os critérios abaixo:

A
  • Adesão regular à TARV
  • Carga viral (CV) indetectável nos dois últimos exames, sendo a última CV realizada há menos de 6 meses
  • Exclusão de coinfecção com Hepatite B ou Tuberculose
  • Pacientes com estabilidade clínica (sem infecções oportunistas) e laboratorial (CD4 >= 200); função renal normal ou apenas discretamente reduzida (clearance de creatinina (CIC >= 49ml/min)
  • Idade maior ou igual a 18 anos
  • Não gestantes ou lactantes
  • Nos casos de falha prévia:
    • que não tenha tido a esquemas contendo INI (raltegravir ou dolutegravir)
    • falha virológica múltipla ou a darunavir em genotipagem atual ou prévia
  • garantir que mantenha ITRN plenamente ativo
90
Q

Esquemas recomendados na simplificação do Tratamento de PVHA:

A
91
Q

Cuidados que devem ser observados no esquema de simplificação do tratamento de PVHA:

A

A primeira opção de terapia dupla com lamivudina e dolutegravir (3TC + DTG) não está recomendada para os pacientes em uso de medicações que requeiram dose dobrada de DTG, como carbamazepina, fenitoína ou fenobarbital, ou com medicações contraindicadas ao uso concomitante com DTG, como oxicarbamazepina, dofetilida, pilsicainida. Nestas situações deve-se optar por darunavir com booster de ritonavir (DRV + RTV).

92
Q

Até quando iniciar a profilaxia pós-exposição (PEP)?

A

Até 72h.

(idealmente até 2h)

93
Q

V ou F?

Saliva, urina e fezes são materiais contaminantes de HIV.

A

Falso.

Saliva, urina e fezes não são materiais contaminantes de HIV

94
Q

Secreções contaminantes? (3)

A
  1. Sangue;
  2. Secreção genital;
  3. Líquidos compartimentalizados (líquor, líquido amniótico, líquidos serosos).
95
Q

HIV/AIDS:

Exposições contaminantes? (4)

A
  1. Percutânea;
  2. Mucosa;
  3. Pele não-íntegra;
  4. Mordedura com sangue.
96
Q

Conduta em acidentes contaminantes?

A
97
Q

Indicação da PEP? (2)

A
  1. Paciente-fonte com TR (+) ou desconhecido;
  2. Paciente-exposto com TR (-).
98
Q

Fármacos da PEP? (3)

A
  1. Tenofovir (TDF);
  2. Lamivudina (3TC);
  3. Dolutegravir (DTG).

(o mesmo esquema inicial de tratamento, por 28 dias)

99
Q

Conduta pós-PEP?

A

Repetir testagem de 30 a 90 dias após exposição.

100
Q

Quando o início da TARV será emergência médica? (2)

A
  1. Estupro;
  2. Acidente ocupacional.
101
Q

Profilaxia pré-exposição (PrEP)

Quando indicar?

A

Segmentos prioritários E critérios de indicação presentes.

102
Q

Profilaxia pré-exposição (PrEP):

Segmentos prioritários? (4)

A
103
Q

Profilaxia pré-exposição (PrEP)

Critérios de indicação? (3)

A
  1. Relação anal ou vaginal sem preservativo nos últimos 6 meses;
  2. Episódios recorrentes de ISTS (portas de entrada);
  3. Uso repetido de PEP.
104
Q

Profilaxia pré-exposição no HIV (PrEP):

Fármacos?

A

Truvada®: Tenofovir (TDF) + Emtricitabina (FTC).

“Emtricitabina: ‘Emtre’ casais sorodiscordantes”

105
Q

Profilaxia pré-exposição (PrEP):

sob demanda

Critérios de indicação? (3)

A
  1. < 2 relações sexuais por semana;
  2. Ato sexual planejado;
  3. Homem cis e homem trans.
106
Q

Profilaxia pré-exposição (PrEP) sob demanda:

Esquema? (3)

A

2+1+1 (Truvada®):

  1. Primeira dose (2-24h antes do ato): 2 comprimidos; +
  2. Segunda dose (24h após a primeira): 1 comprimido; +
  3. Terceira dose (24h após a segunda): 1 comprimido.
107
Q

V ou F?

A PrEP sob demanda pode ser prescrita para mulheres cis ou trans e para aquelas em uso de terapia estrogênica.

A

Falso.

A PrEP sob demana não pode ser prescrita para mulheres cis ou trans ou para aquelas em uso de terapia estrogênica. O estradiol atrapalha o pico de ação dos medicamentos.

108
Q

V ou F?

A PrEP deve ser utilizada de forma intermitente, duas horas antes da relação de risco.

A

Falso.

A PrEP deve ser utilizada de forma contínua, para manter os níveis séricos terapêuticos.

109
Q

Sobre a profilaxia pré-exposição no HIV (PrEP), qual o tempo de uso para proteção na relação vaginal? E na anal?

A
  1. Vaginal: 20 dias.
  2. Anal: 7 dias.
110
Q

A transmissão vertical do HIV normalmente ocorre no ————

A

Parto

111
Q

Transmissão vertical do HIV:

Profilaxia em RN > 37 semanas?

(RN de alto risco)

A

Zidovudina (AZT) + Lamivudina (3TC) + Raltegravir (RAL) por 28 dias.

112
Q

Transmissão vertical do HIV

Profilaxia em RN entre 34-37 semanas?

(RN de alto risco)

A

Zidovudina (AZT) + Lamivudina (3TC) por 28 dias + Nevirapina (14 dias).

113
Q

Transmissão vertical do HIV:

Profilaxia em RN < 34 semanas?

(RN de alto risco)

A

Zidovudina (AZT) por 28 dias.

114
Q

Para a profilaxia da transmissão vertical de HIV, não existem contraindicações para a —————-

A

AZT (Zidovudina).

115
Q

HIV na gravidez:

Até quando realizar a AZT?

A

Por todo o trabalho de parto OU até 3h antes da cesárea.

(2 mg/kg ataque + 1 mg/kg manutenção)

116
Q

Infecção pulmonar oportunista mais comum?

A

Pneumocistose.

117
Q

O risco de transmissão em acidentes percutâneos é maior com ——— (HIV/HBV/HCV). e menor com —————

A

HBV; HIV.

(HBV > HCV > HIV)

118
Q

Doenças características do HIV (+) com CD4 ≤ 50? (3)

A
  1. Linfoma primário de SNC;
  2. Micobacteriose Atípica (MAC);
  3. Retinite por CMV.
119
Q

Doenças características do HIV (+) com CD4 ≤ 100? (3)

A
  1. Histoplasmose;
  2. Meningite criptocócica;
  3. Neurotoxoplasmose
120
Q

Doenças características do HIV (+) com CD4 ≤ 200? (3)

A
  1. LEMP;
  2. Pneumocistose;
  3. Sarcoma de Kaposi.
121
Q

V ou F?

A genotipagem pré-tratamento está indicada para todas as gestantes infectadas pelo HIV.

A

Verdadeiro.

122
Q

Se TB + HIV, deve-se iniciar a TARV após:

A
123
Q

Gestante com HIV:

Risco de transmissão vertical?

A

25%.

(com tratamento cai para ≤ 2%)

124
Q

Gestante com HIV:

Tratamento se < 13 semanas e sem TARV prévia? (3)

A
  1. Tenofovir (TDF);
  2. Lamivudina (3TC);
  3. Dolutegravir (DTG).
125
Q

Gestante com HIV:

Tratamento se ≥ 13 semanas e sem TARV prévia? (3)

A

Idêntico à não-grávidas:

  1. Tenofovir (TDF);
  2. Lamivudina (3TC);
  3. Dolutegravir (DTG).
126
Q

Gestante com HIV:

Tratamento se em uso de TARV prévia + CV indetectável?

A

Manter esquema, desde que não contenha medicamento contraindicado na gestação.

127
Q

Gestante com HIV:

Como definir a via de parto?

A

Avaliar a carga viral após a 34a semana.

128
Q

Gestante com HIV

Conduta se CV < 1.000 após a 34ª

semana?

A

Via de parto por indicação obstétrica (vaginal/ cesárea), se fez uso adequado de TARV.

129
Q

Na gestante com HIV, qual a única situação que dispensa o uso de AZT durante o parto?

A

CV indetectável após a 34ª semana.

130
Q

Na gestante com HIV, qual a conduta se CV > 1.000 ou desconhecida após a 34ª semana?

A

Cesárea eletiva (38 semanas, bolsa íntegra, dilatação ≤ 3-4 cm) + AZT IV: 3h antes (ou no TP) até clampeamento.

131
Q

Conduta na puérpera com HIV?

A

Manter a TARV.

(suspensão: ↑ resistência)

132
Q

Conduta universal em RNs de mães com HIV? (4)

A
  1. Banho na sala de parto;
  2. Aleitamento contraindicado;
  3. AZT VO (xarope) por 4 semanas;
  4. Lamivudina + raltegravir, se indicado.
133
Q

Quando indicar lamivudina + raltegravir para RNs de mães com HIV? (7)

A

RN de alto risco:

  1. Não fez pré-natal ou TARV durante gestação;
  2. Início da TARV após 2ª metade da gestação;
  3. Não foi indicado profilaxia no momento do parto;
  4. Infecção aguda pelo HIV durante a gestação ou aleitamento;
  5. CV-HIV detectável no 3º tri, recebendo ou não TARV;
  6. Mães sem CV-HIV conhecida;
  7. Mães com teste rápido (+) para HIV no momento do parto
134
Q

Na transmissão vertical do HIV, o RN é considerado baixo risco quando:

A

A mãe realizou TARV desde a 1ª metade da gestação, possui CV indetectável após 28 semanas e não houve falhas na adesão.

135
Q

Na transmissão vertical do HIV, o esquema de tratamento no RN de baixo risco é:

A

zidovudina durante 28 dias.

136
Q

Quando associar SMX-TMP para RNs de alto risco?

A

A partir da 4ª semana. Manter até 1 ano ou exclusão de HIV.

(↓infecções oportunistas)

137
Q

A principal manifestação pulmonar da AIDS é a:

A

pneumocistose por P. jirovecii.

138
Q

Os pacientes HIV positivos com PT ≥ 5 mm tem indicação de profilaxia com isoniazida.
Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro

139
Q

A Vacina antipneumocócica é indicada para todos os pacientes com HIV.
Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro

140
Q

A Profilaxia com Sulfametoxazol (SMX) + trimetoprima (TMP) para pneumocistose (pneumonia causada pelo Pneumocystis jirovecii) é Indicada nas seguintes situações:

A

• CD4 < 200; ou
• candidíase oral; ou
• febre de origem indeterminada > 2 semanas.

141
Q

A Profilaxia com isoniazida para tuberculose é Indicada nas seguintes situações:

A

• Contactante com tuberculose.
• CD4 ≤ 350.
• PT (prova tuberculínica) ≥ 5 mm ou IGRA + (ensaio com interferon gama).

142
Q

A Profilaxia com Sulfametoxazol (SMX) + trimetoprima (TMP) para neurotoxoplasmose é Indicada nas seguintes situações:

A

• CD4 < 100 e IgG (+) para toxoplasmose.

A sulfadiazina + pirimetamina por 6 semanas é o tratamento de escolha para pacientes com neurotoxoplasmose.

143
Q

A Profilaxia pós-exposição é uma estratégia de prevenção para evitar novas infecções pelo HIV pela administração de medicamentos após a exposição de risco.
Verdadeiro ou falso ?

A

Verdadeiro.

144
Q

A PrEP consiste na utilização de dose alta e mensal de antirretroviral para grupos específicos não infectados que tenham maior risco de infecção pelo HIV, como homens que fazem sexo com homens.
Verdadeiro ou falso?

A

Falso. A Prep é a profilaxia pré-exposição sendo indicada para homens que fazem sexo com homens, transexuais, profissionais do sexo e casais sorodiscordantes. A mesma é feita com Tenofovir (TDF) + Entricitabina (FTC), 1 comprimido por dia, de forma contínua.

145
Q

O esquema antirretroviral de PEP é recomendado por categoria de exposição: acidente com material biológico, violência sexual e exposição sexual consentida.
Verdadeiro ou falso?

A

Falso. O esquema para PEP é apenas um composto por Lamivudina (3TC) + Tenofovir (TDF) + Dolutegravir (DTG) por 28 dias. No passado existiam esquemas diferenciados de acordo com a categoria de exposição, porém, isso foi modificado e entrou em desuso.

146
Q

A associação de fibrato com estatina e a terapia antirretroviral promove o aumento do risco de rabdomiólise.
Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro.

147
Q

Infecções oportunistas são frequentes e perigosas em pacientes vivendo com HIV. Segundo o n.º de células CD4+, algumas profilaxias estão indicadas. Determine as principais recomendações:

A
148
Q

Segundo o “Manual de recomendações para diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes com a coinfecção Leishmania-HIV” de 2015 do Ministério da Saúde, o início do tratamento antirretroviral nesses pacientes não é uma emergência e deve seguir as mesmas recomendações para início de TARV estabelecidas pelo Ministério da Saúde.
Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro

149
Q

A história de episódios prévios de LV e a concomitância de outros agravos ou sintomas sugestivos de imunodeficiência devem ser consideradas indicativos para início precoce de terapia antirretroviral, o que sugere que seja feito antes do final do tratamento para a leishmaniose e a estabilização clínica e hematológica do paciente.
Verdadeiro ou falso?

A

Falso . A leishmaniose pode complicar o estado clínico do paciente, e iniciar a TARV sem controlar a infecção parasitária poderia ser prejudicial. A necessidade de TARV é reconhecida e deve ser implementada o mais cedo possível, mas apenas após a estabilização clínica e hematológica conseguida pelo tratamento da leishmaniose. É um planejamento sequencial e não simultâneo.

150
Q

Segundo as orientações do Ministério da Saúde, O primeiro atendimento após a exposição ao HIV é uma urgência em vítimas de violência sexual . A PEP deve ser iniciada o mais precocemente possível, tendo como limite as 72 horas subsequentes à exposição.
Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro

151
Q

Em vítimas de violência sexual, a profilaxia deve ser realizada independente da suposta sorologia do agressor.
Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro.A profilaxia pós-exposição (PEP) deve ser realizada em vítimas de violência sexual independentemente da suposta sorologia do agressor, devido ao risco potencial de infecção pelo HIV. A administração da PEP é uma medida preventiva crucial que deve ser iniciada o mais rápido possível, preferencialmente dentro de 72 horas após a exposição ao risco.

152
Q

Em vítimas de violência sexual, a profilaxia deve ser realizada independente da suposta sorologia do agressor.
Verdadeiro ou falso?

A
153
Q

Pacientes com carga viral indetectável por 6 meses não transmitem HIV.
Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro

154
Q

Pacientes com carga viral indetectável por 6 meses não transmitem HIV.
Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro