Hipotireoidismo Flashcards
O eixo hipotálamo-hipófise-tireóide é importante para entender os aspectos clínicos e terapêuticos do hipotireoidismo
Verdadeiro: O eixo é fundamental para compreender os aspectos clínicos e terapêuticos.
TRH é secretado pela tireóide e estimula a hipófise a liberar TSH
Falso: TRH é secretado pelo hipotálamo e estimula a hipófise a liberar TSH
TSH é secretado pela hipófise e estimula a tireóide a produzir T3 e T4
Verdadeiro: TSH estimula a tireóide a produzir T3 e T4
T3 e T4 não exercem feedback negativo sobre o hipotálamo e a hipófise
Falso: T3 e T4 exercem feedback negativo sobre o hipotálamo e a hipófise
TRH é liberado pelo hipotálamo e age na hipófise
Verdadeiro: TRH é liberado pelo hipotálamo e age na hipófise
TSH é o hormônio que regula a secreção de hormônios tireoidianos
Verdadeiro: TSH regula a secreção de T3 e T4
Feedback negativo é um mecanismo pelo qual os níveis de T3 e T4 inibem a secreção de TRH e TSH
Verdadeiro: Feedback negativo inibe a secreção de TRH e TSH quando os níveis de T3 e T4 estão altos
Níveis normais de TSH, T4 livre e T3 indicam um estado eutireoideano
Verdadeiro: Função hipotálamo-hipofisária normal com níveis normais de TSH, T4 livre e T3 indicam estado eutireoideano
Níveis normais de TSH e níveis altos a normais de T4 livre e T3 indicam hipertiroxinemia
Verdadeiro: Função hipotálamo-hipofisária normal com TSH normal e T4 livre e T3 altos a normais indicam hipertiroxinemia
Níveis normais de TSH e níveis baixos a normais de T4 livre e T3 indicam hipotiroxinemia
Verdadeiro: Função hipotálamo-hipofisária normal com TSH normal e T4 livre e T3 baixos a normais indicam hipotiroxinemia
Níveis altos de TSH e níveis baixos de T4 livre e T3 normais ou baixos indicam hipotireoidismo primário
Verdadeiro: Função hipotálamo-hipofisária normal com TSH alto e T4 livre baixo indicam hipotireoidismo primário
Níveis altos de TSH e níveis normais de T4 livre e T3 indicam hipotireoidismo subclínico
Verdadeiro: Função hipotálamo-hipofisária normal com TSH alto e T4 livre e T3 normais indicam hipotireoidismo subclínico
Níveis baixos de TSH e níveis altos a normais de T4 livre e T3 altos indicam hipertireoidismo
Verdadeiro: Função hipotálamo-hipofisária normal com TSH baixo e T4 livre e T3 altos a normais indicam hipertireoidismo
Níveis baixos de TSH e níveis normais de T4 livre e T3 normais indicam hipertireoidismo subclínico
Verdadeiro: Função hipotálamo-hipofisária normal com TSH baixo e T4 livre e T3 normais indicam hipertireoidismo subclínico
Níveis altos a normais de TSH e níveis altos de T4 livre e T3 altos indicam hipertireoidismo central
Verdadeiro: Função hipotálamo-hipofisária anormal com TSH alto a normal e T4 livre e T3 altos indicam hipertireoidismo central
Níveis baixos a normais de TSH e níveis baixos de T4 livre e T3 baixos a normais indicam hipotireoidismo central
Verdadeiro: Função hipotálamo-hipofisária anormal com TSH baixo a normal e T4 livre e T3 baixos indicam hipotireoidismo central
Níveis normais de TSH, T4 livre e T3 indicam um estado eutireoideano
Verdadeiro: Função hipotálamo-hipofisária normal com níveis normais de TSH, T4 livre e T3 indicam estado eutireoideano
Níveis normais de TSH e níveis altos a normais de T4 livre e T3 indicam hipertiroxinemia
Verdadeiro: Função hipotálamo-hipofisária normal com TSH normal e T4 livre e T3 altos a normais indicam hipertiroxinemia
Níveis normais de TSH e níveis baixos a normais de T4 livre e T3 indicam hipotiroxinemia
Verdadeiro: Função hipotálamo-hipofisária normal com TSH normal e T4 livre e T3 baixos a normais indicam hipotiroxinemia
Níveis altos de TSH e níveis baixos de T4 livre e T3 normais ou baixos indicam hipotireoidismo primário
Verdadeiro: Função hipotálamo-hipofisária normal com TSH alto e T4 livre baixo indicam hipotireoidismo primário
Níveis altos de TSH e níveis normais de T4 livre e T3 indicam hipotireoidismo subclínico
Verdadeiro: Função hipotálamo-hipofisária normal com TSH alto e T4 livre e T3 normais indicam hipotireoidismo subclínico
Níveis baixos de TSH e níveis altos a normais de T4 livre e T3 altos indicam hipertireoidismo
Verdadeiro: Função hipotálamo-hipofisária normal com TSH baixo e T4 livre e T3 altos a normais indicam hipertireoidismo
Níveis baixos de TSH e níveis normais de T4 livre e T3 normais indicam hipertireoidismo subclínico
Verdadeiro: Função hipotálamo-hipofisária normal com TSH baixo e T4 livre e T3 normais indicam hipertireoidismo subclínico
Níveis altos a normais de TSH e níveis altos de T4 livre e T3 altos indicam hipertireoidismo central
Verdadeiro: Função hipotálamo-hipofisária anormal com TSH alto a normal e T4 livre e T3 altos indicam hipertireoidismo central
Níveis baixos a normais de TSH e níveis baixos de T4 livre e T3 baixos a normais indicam hipotireoidismo central
Verdadeiro: Função hipotálamo-hipofisária anormal com TSH baixo a normal e T4 livre e T3 baixos indicam hipotireoidismo central
Hipertiroxinemia ocorre quando o excesso de proteínas ligadoras traduz-se em níveis elevados de T4 total, com TSH e T4 livre dentro da normalidade
Verdadeiro: Hipertiroxinemia ocorre devido ao excesso de proteínas ligadoras como globulina ligadora de tiroxina
Hipotiroxinemia ocorre devido à redução dos níveis séricos de proteínas carreadoras, resultando em níveis reduzidos de T4 total, com TSH e T4 livre dentro da normalidade
Verdadeiro: Hipotiroxinemia ocorre devido à redução das proteínas carreadoras
A apresentação clínica do hipotireoidismo é um ponto alto do estudo e inclui sintomas como fadiga, ganho de peso e intolerância ao frio
Verdadeiro: A apresentação clínica do hipotireoidismo é fundamental e inclui esses sintomas
O hipotireoidismo pode ser classificado como congênito, adquirido ou transitório
Verdadeiro: Essas são as classificações do hipotireoidismo
Estudos comunitários estimam uma prevalência de 0,1 a 2% para o hipotireoidismo
Verdadeiro: A prevalência estimada é de 0,1 a 2% para o hipotireoidismo
Hipotireoidismo subclínico acomete de 4 a 10% da população
Verdadeiro: A prevalência do hipotireoidismo subclínico é de 4 a 10%
O hipotireoidismo é mais prevalente no sexo masculino
Falso: O hipotireoidismo é mais prevalente no sexo feminino
Hipotireoidismo primário ocorre devido à disfunção hipofisária
Falso: Hipotireoidismo primário ocorre devido à disfunção tireoidiana
Hipotireoidismo secundário ocorre devido à disfunção hipofisária
Verdadeiro: Hipotireoidismo secundário é devido à disfunção hipofisária
Hipotireoidismo terciário ocorre devido à disfunção hipotalâmica
Verdadeiro: Hipotireoidismo terciário é devido à disfunção hipotalâmica
Hipotireoidismo central engloba tanto o hipotireoidismo secundário quanto o terciário
Verdadeiro: Hipotireoidismo central inclui disfunções hipofisárias e hipotalâmicas
No hipotireoidismo primário, há uma compensação com aumento da secreção de TSH para manter os níveis de T4
Verdadeiro: O eixo hipotálamo-hipófise aumenta a secreção de TSH para compensar a hipofunção tireoidiana
A indicação de reposição hormonal no hipotireoidismo subclínico é controversa devido à heterogeneidade da literatura
Verdadeiro: A reposição hormonal no hipotireoidismo subclínico é um ponto controverso na literatura
O manejo terapêutico da gestante com hipotireoidismo é semelhante ao da população geral
Falso: O manejo terapêutico da gestante com hipotireoidismo requer considerações especiais
A apresentação clínica do mixedema inclui hipotermia, bradicardia e hiponatremia
Verdadeiro: Mixedema é uma forma grave de hipotireoidismo com esses sintomas
Hipertiroxinemia ocorre quando o excesso de proteínas ligadoras traduz-se em níveis elevados de T4 total, com TSH e T4 livre dentro da normalidade
Verdadeiro: Hipertiroxinemia ocorre devido ao excesso de proteínas ligadoras como globulina ligadora de tiroxina
Hipotiroxinemia ocorre devido à redução dos níveis séricos de proteínas carreadoras, resultando em níveis reduzidos de T4 total, com TSH e T4 livre dentro da normalidade
Verdadeiro: Hipotiroxinemia ocorre devido à redução das proteínas carreadoras
A apresentação clínica do hipotireoidismo é um ponto alto do estudo e inclui sintomas como fadiga, ganho de peso e intolerância ao frio
Verdadeiro: A apresentação clínica do hipotireoidismo é fundamental e inclui esses sintomas
O hipotireoidismo pode ser classificado como congênito, adquirido ou transitório
Verdadeiro: Essas são as classificações do hipotireoidismo
Estudos comunitários estimam uma prevalência de 0,1 a 2% para o hipotireoidismo
Verdadeiro: A prevalência estimada é de 0,1 a 2% para o hipotireoidismo
Hipotireoidismo subclínico acomete de 4 a 10% da população
Verdadeiro: A prevalência do hipotireoidismo subclínico é de 4 a 10%
O hipotireoidismo é mais prevalente no sexo masculino
Falso: O hipotireoidismo é mais prevalente no sexo feminino
Hipotireoidismo primário ocorre devido à disfunção hipofisária
Falso: Hipotireoidismo primário ocorre devido à disfunção tireoidiana
Hipotireoidismo secundário ocorre devido à disfunção hipofisária
Verdadeiro: Hipotireoidismo secundário é devido à disfunção hipofisária
Hipotireoidismo terciário ocorre devido à disfunção hipotalâmica
Verdadeiro: Hipotireoidismo terciário é devido à disfunção hipotalâmica
Hipotireoidismo central engloba tanto o hipotireoidismo secundário quanto o terciário
Verdadeiro: Hipotireoidismo central inclui disfunções hipofisárias e hipotalâmicas
No hipotireoidismo primário, há uma compensação com aumento da secreção de TSH para manter os níveis de T4
Verdadeiro: O eixo hipotálamo-hipófise aumenta a secreção de TSH para compensar a hipofunção tireoidiana
A indicação de reposição hormonal no hipotireoidismo subclínico é controversa devido à heterogeneidade da literatura
Verdadeiro: A reposição hormonal no hipotireoidismo subclínico é um ponto controverso na literatura
O manejo terapêutico da gestante com hipotireoidismo é semelhante ao da população geral
Falso: O manejo terapêutico da gestante com hipotireoidismo requer considerações especiais
A apresentação clínica do mixedema inclui hipotermia, bradicardia e hiponatremia
Verdadeiro: Mixedema é uma forma grave de hipotireoidismo com esses sintomas
A principal causa de hipotireoidismo adquirido em países iodossuficientes como o Brasil é a tireoidite crônica autoimune
Verdadeiro: A principal causa é a tireoidite crônica autoimune ou tireoidite de Hashimoto
A tireoidite de Hashimoto é uma destruição autoimune da glândula tireoide
Verdadeiro: A doença decorre de uma destruição autoimune da glândula tireoide
Os autoanticorpos mais associados à patogênese da tireoidite de Hashimoto são antitireoperoxidase (anti-TPO) e antitireoglobulina
Verdadeiro: Antitireoperoxidase (anti-TPO) em 90 a 100% e antitireoglobulina em 80 a 90%
Na fase aguda da tireoidite, pode haver um quadro leve e transitório de tireotoxicose
Verdadeiro: Devido à liberação massiva de hormônios pré-formados na corrente sanguínea
Se não houver recuperação da função glandular após a fase aguda, o paciente será portador de hipotireoidismo crônico
Verdadeiro: O paciente será portador de hipotireoidismo crônico se não houver recuperação
A clínica de apresentação do hipotireoidismo pode variar de quadros leves a graves, dependendo do grau de deficiência hormonal
Verdadeiro: A apresentação clínica varia de leves a graves, dependendo do grau de deficiência hormonal
Os sintomas do hipotireoidismo incluem sinais de hipometabolismo e deposição de glicosaminoglicanos no tecido intersticial
Verdadeiro: Sintomas sugestivos de hipometabolismo ou deposição de glicosaminoglicanos no tecido intersticial
Os valores de TSH e T4 livre são frequentemente disponibilizados em provas para questionar qual seria o diagnóstico
Verdadeiro: Esse tópico é comum em provas
O primeiro exame a ser solicitado na suspeita de hipotireoidismo é o TSH
Verdadeiro: O TSH é o primeiro exame a ser solicitado.
Se o TSH estiver alterado, prossegue-se a investigação com uma segunda coleta sanguínea para dosagem de TSH e T4 livre
Verdadeiro: A investigação continua com a dosagem de TSH e T4 livre
Os princípios que regem a interpretação do binômio TSH-T4 livre são essenciais para a conduta
Verdadeiro: A interpretação do binômio TSH-T4 livre é fundamental
Os princípios explicados são suficientes para acertar a maioria das questões de prova sobre o tema
Verdadeiro: Esses princípios são suficientes para a maioria das questões
Pacientes com hipotireoidismo central podem ter TSH normal
Verdadeiro: Pacientes com hipotireoidismo central podem ter TSH normal
Se o TSH for normal e o paciente apresentar clínica sugestiva de hipotireoidismo, devemos solicitar T4 livre
Verdadeiro: Devemos solicitar T4 livre se o paciente apresentar clínica sugestiva de hipotireoidismo
Um TSH inapropriadamente normal na vigência de um T4 livre baixo caracteriza insuficiência hipofisária ou hipotalâmica
Verdadeiro: Isso caracteriza insuficiência hipofisária ou hipotalâmica
Um eixo hipotálamo-hipófise íntegro responde à queda do T4 livre com elevação nos níveis de TSH
Verdadeiro: O eixo responde à queda do T4 livre com elevação de TSH
Pacientes com doenças críticas podem evoluir com TSH e T4 livre reduzidos na ausência de doença no eixo hipotálamo-hipófise-tireoide
Verdadeiro: Podem evoluir com TSH e T4 livre reduzidos na ausência de doença no eixo
A síndrome do eutireoidismo doente (SED) apresenta níveis de T3 reverso elevados
Verdadeiro: A SED apresenta níveis de T3 reverso elevados
Hipotireoidismo subclínico é um diagnóstico laboratorial e não significa que o paciente é assintomático
Verdadeiro: Hipotireoidismo subclínico não significa que o paciente é assintomático
Níveis de T4 livre ainda dentro da faixa de normalidade excluem a possibilidade de haver sinais e sintomas associados
Falso: T4 livre dentro da normalidade não exclui sinais e sintomas associados
A solicitação de anti-TPO é opcional na avaliação do hipotireoidismo primário
Verdadeiro: A maioria dos especialistas concorda que a solicitação de anti-TPO é opcional
A solicitação de anti-TPO é útil para investigar bócio imunomediado em pacientes sem disfunção tireoidiana
Verdadeiro: Anti-TPO é útil para investigar bócio imunomediado
Anti-TPO é útil para avaliar a progressão para hipotireoidismo clínico permanente em pacientes com hipotireoidismo subclínico
Verdadeiro: Anti-TPO aumenta o risco de progressão para hipotireoidismo clínico
A ultrassonografia da tireoide é frequentemente usada na propedêutica habitual do hipotireoidismo
Falso: A ultrassonografia não faz parte da propedêutica habitual do hipotireoidismo
Pacientes com função tireoidiana normal e anti-TPO positivo têm risco maior de desenvolver hipotireoidismo
Verdadeiro: Pacientes com anti-TPO positivo têm maior risco de desenvolver hipotireoidismo
Adenomas hipofisários são a principal causa de hipotireoidismo central
Verdadeiro: Adenomas hipofisários são a principal causa de hipotireoidismo central
Pacientes com perfil laboratorial sugestivo de hipotireoidismo central devem ser submetidos a investigação anatômica e funcional do eixo hipotálamo-hipófise
Verdadeiro: Investigação anatômica e funcional são recomendadas
A ressonância magnética de sela túrcica é usada na avaliação anatômica do eixo hipotálamo-hipófise
Verdadeiro: RMN de sela túrcica é usada na avaliação anatômica
O teste de estímulo com TRH é frequentemente empregado para distinguir entre hipotireoidismo terciário e secundário
Falso: O teste de TRH é raramente empregado
A avaliação funcional do eixo hipotálamo-hipófise inclui dosagens de IGF-1, prolactina, gonadotrofinas, ACTH e cortisol
Verdadeiro: A avaliação funcional inclui essas dosagens
A levotiroxina é a terapia padrão de reposição hormonal no hipotireoidismo primário
Verdadeiro: A levotiroxina (T4 sintético) é a terapia padrão
A levotiroxina é absorvida no trato gastrointestinal e convertida em T3 nos tecidos periféricos
Verdadeiro: Aproximadamente 70 a 80% da levotiroxina é absorvida no trato gastrointestinal e convertida em T3
A meia-vida plasmática da T4 é longa, cerca de sete dias
Verdadeiro: A meia-vida plasmática da T4 é de cerca de sete dias
As doses recomendadas de levotiroxina variam conforme a faixa etária
Verdadeiro: As doses variam de acordo com a idade
A dose inicial de levotiroxina para adultos é de 1,6 mcg/kg
Verdadeiro: A dose inicial recomendada para adultos é de 1,6 mcg/kg
Pacientes idosos ou com doenças cardiopulmonares devem iniciar com uma dose mais baixa de levotiroxina
Verdadeiro: A dose inicial deve ser mais baixa para esses pacientes (25 a 50 mcg/dia)
Após iniciar a reposição com levotiroxina, a função tireoidiana deve ser reavaliada em quatro a seis semanas
Verdadeiro: A função tireoidiana deve ser reavaliada após quatro a seis semanas
A reposição de levotiroxina no hipotireoidismo primário é baseada nos valores de T4 livre
Falso: No hipotireoidismo primário, a reposição é baseada nos valores de TSH
Pacientes com TSH ≥ 10 mU/L sempre devem receber levotiroxina no hipotireoidismo subclínico
Verdadeiro: Pacientes com TSH ≥ 10 mU/L devem receber levotiroxina
A levotiroxina não é recomendada para pacientes com TSH normal e sintomas de hipotireoidismo subclínico
Falso: A levotiroxina pode ser considerada dependendo dos sintomas e contexto clínico
O tratamento de pacientes com TSH entre 4,5 e 10 mU/L é controverso
Verdadeiro: O tratamento de pacientes com TSH entre 4,5 e 10 mU/L é controverso
As diretrizes da American Thyroid Association (ATA) datam de 2012
Verdadeiro: As diretrizes da ATA datam de 2012
A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) publicou seu último consenso em 2013
Verdadeiro: A SBEM publicou seu último consenso em 2013
Em 2019, o Journal of the American Medical Association (JAMA) publicou uma revisão narrativa sobre o manejo do hipotireoidismo subclínico
Verdadeiro: O JAMA publicou uma revisão narrativa em 2019
As recomendações do UpToDate são frequentemente usadas como referência para o manejo do hipotireoidismo subclínico
Verdadeiro: UpToDate é uma referência comum para manejo do hipotireoidismo subclínico
Pacientes com TSH ≥ 10 mU/L devem sempre receber levotiroxina
Verdadeiro: Pacientes com TSH ≥ 10 mU/L devem sempre receber levotiroxina
O tratamento para pacientes com TSH entre 4,5 e 10 mU/L deve ser considerado em casos de sintomas sugestivos de hipotireoidismo, doenças cardiovasculares preexistentes ou elevado risco cardiovascular, e risco elevado de progressão para hipotireoidismo clínico
Verdadeiro: Essas são situações em que o tratamento deve ser considerado
Pacientes com anti-TPO positivo têm maior risco de progressão para hipotireoidismo clínico
Verdadeiro: Anti-TPO positivo é um fator de risco para progressão
Achados ultrassonográficos típicos de tireoidite autoimune indicam maior risco de progressão para hipotireoidismo clínico
Verdadeiro: Achados ultrassonográficos típicos indicam maior risco de progressão
TSH deve ser avaliado em duas aferições consecutivas com intervalo de 3 a 6 meses no hipotireoidismo subclínico
Verdadeiro: A avaliação deve ser feita em duas aferições consecutivas
Para pacientes com TSH entre 4,5 e 10 mU/L, a reposição de levotiroxina é considerada se o paciente tiver menos de 65 anos e sintomas sugestivos de hipotireoidismo, doença cardiovascular ou elevado risco de progressão para hipotireoidismo clínico
Verdadeiro: Essas são as condições para considerar a reposição de levotiroxina
Para pacientes com TSH ≥ 10 mU/L, a reposição de levotiroxina é sempre recomendada
Verdadeiro: Sempre repor levotiroxina para TSH ≥ 10 mU/L
O intervalo para reavaliações no hipotireoidismo subclínico depende dos níveis iniciais de TSH
Verdadeiro: O intervalo é definido de acordo com os níveis iniciais de TSH
Para TSH entre 4,5 e 14,9 mU/L, a função tireoidiana deve ser reavaliada em 1 a 3 meses
Verdadeiro: Reavaliar a função tireoidiana em 1 a 3 meses para TSH entre 4,5 e 14,9 mU/L
Para TSH ≥ 15 mU/L, a função tireoidiana deve ser reavaliada em 1 a 2 semanas
Verdadeiro: Reavaliar a função tireoidiana em 1 a 2 semanas para TSH ≥ 15 mU/L
Os três fatores a serem avaliados na persistência do hipotireoidismo subclínico são nível de TSH, idade e contexto clínico
Verdadeiro: Devem ser avaliados nível de TSH, idade e contexto clínico
Na ausência de TSH ≥ 10 mU/L, devemos considerar sinais e sintomas, anti-TPO positivo, progressão dos níveis de TSH, plano de gravidez, presença de bócio e risco cardiovascular para decidir sobre a reposição de levotiroxina
Verdadeiro: Esses fatores devem ser considerados na ausência de TSH ≥ 10 mU/L
Anti-TPO positivo não é um fator a ser considerado na decisão de reposição de levotiroxina no hipotireoidismo subclínico
Falso: Anti-TPO positivo é um fator importante na decisão
Repetir função tireoidiana dentro de 1 a 3 meses é recomendado para TSH entre 4,5 e 14,9 mU/L
Verdadeiro: Repetir função tireoidiana dentro de 1 a 3 meses para esses níveis de TSH
A levotiroxina deve ser tomada com o estômago vazio, preferencialmente 30 a 60 minutos antes do café da manhã
Verdadeiro: A levotiroxina deve ser tomada com o estômago vazio para melhor absorção
A levotiroxina não deve ser tomada com inibidores da bomba de prótons (IBP)
Verdadeiro: IBP podem interferir na absorção da levotiroxina
Resinas de troca de ácidos biliares não interferem na absorção da levotiroxina
Falso: Resinas de troca de ácidos biliares interferem na absorção da levotiroxina
Pacientes que não podem tomar levotiroxina em jejum podem ingeri-la antes de dormir, desde que a última refeição tenha sido realizada há pelo menos duas horas
Verdadeiro: Essa é uma alternativa para pacientes que não podem tomar a medicação em jejum
Sulfato ferroso interfere na absorção da levotiroxina
Verdadeiro: Sulfato ferroso pode interferir na absorção da levotiroxina
O hipotireoidismo subclínico na gestação é definido por uma concentração sérica elevada de TSH e uma concentração normal de T4 livre
Verdadeiro: Essa é a definição de hipotireoidismo subclínico na gestação
Mulheres gestantes com TSH ≥ 4 mU/L devem iniciar reposição de levotiroxina
Verdadeiro: Recomenda-se iniciar reposição de levotiroxina para TSH ≥ 4 mU/L em gestantes
Pacientes com TSH entre 2,6 e 4 mU/L devem ter o tratamento individualizado e baseado em anti-TPO positivo e preferência da paciente
Verdadeiro: O tratamento deve ser individualizado com base nesses fatores
A concentração sérica de TSH considerada normal no primeiro trimestre da gestação é de até 2,5 mU/L
Verdadeiro: O limite superior de normalidade no primeiro trimestre é de 2,5 mU/L
Estudos recomendam que todas as gestantes com TSH elevado iniciem reposição hormonal, independentemente de outros fatores
Falso: A recomendação depende de outros fatores como anti-TPO positivo e preferência da paciente
A levotiroxina deve ser tomada com o estômago vazio, preferencialmente 30 a 60 minutos antes do café da manhã
Verdadeiro: A levotiroxina deve ser tomada com o estômago vazio para melhor absorção
A levotiroxina não deve ser tomada com inibidores da bomba de prótons (IBP)
Verdadeiro: IBP podem interferir na absorção da levotiroxina
Resinas de troca de ácidos biliares não interferem na absorção da levotiroxina
Falso: Resinas de troca de ácidos biliares interferem na absorção da levotiroxina
Pacientes que não podem tomar levotiroxina em jejum podem ingeri-la antes de dormir, desde que a última refeição tenha sido realizada há pelo menos duas horas
Verdadeiro: Essa é uma alternativa para pacientes que não podem tomar a medicação em jejum
Sulfato ferroso interfere na absorção da levotiroxina
Verdadeiro: Sulfato ferroso pode interferir na absorção da levotiroxina
O hipotireoidismo subclínico na gestação é definido por uma concentração sérica elevada de TSH e uma concentração normal de T4 livre
Verdadeiro: Essa é a definição de hipotireoidismo subclínico na gestação!
Mulheres gestantes com TSH ≥ 4 mU/L devem iniciar reposição de levotiroxina
Verdadeiro: Recomenda-se iniciar reposição de levotiroxina para TSH ≥ 4 mU/L em gestantes
Pacientes com TSH entre 2,6 e 4 mU/L devem ter o tratamento individualizado e baseado em anti-TPO positivo e preferência da paciente
Verdadeiro: O tratamento deve ser individualizado com base nesses fatores
A concentração sérica de TSH considerada normal no primeiro trimestre da gestação é de até 2,5 mU/L
Verdadeiro: O limite superior de normalidade no primeiro trimestre é de 2,5 mU/L
Estudos recomendam que todas as gestantes com TSH elevado iniciem reposição hormonal, independentemente de outros fatores
Falso: A recomendação depende de outros fatores como anti-TPO positivo e preferência da paciente
Recomenda-se um acréscimo de 30% na dose de levotiroxina para mulheres portadoras de hipotireoidismo que engravidam
Verdadeiro: A gravidez aumenta a demanda por T4, recomendando-se um acréscimo de 30% na dose de levotiroxina
A função tireoidiana deve ser reavaliada quatro semanas após cada alteração na dose de levotiroxina durante a gestação
Verdadeiro: A reavaliação deve ocorrer quatro semanas após cada alteração na dose
O objetivo do tratamento com levotiroxina na gestação é manter o TSH na metade inferior da faixa de normalidade para o trimestre gestacional
Verdadeiro: O objetivo é manter o TSH na metade inferior da faixa de normalidade
Na primeira metade da gestação, a reavaliação da função tireoidiana deve ser mensal
Verdadeiro: A reavaliação deve ser mensal na primeira metade da gestação
Na segunda metade da gestação, a reavaliação da função tireoidiana deve ser trimestral, a menos que haja alteração na dose de levotiroxina
Verdadeiro: A reavaliação deve ser trimestral, a menos que haja alteração na dose
Coma mixedematoso é uma apresentação clínica comum do hipotireoidismo
Falso: Coma mixedematoso é uma apresentação clínica rara e grave do hipotireoidismo descompensado
O coma mixedematoso é caracterizado por diminuição do metabolismo e disfunção orgânica múltipla
Verdadeiro: O coma mixedematoso é caracterizado por diminuição do metabolismo e disfunção orgânica múltipla
Alterações clínicas do coma mixedematoso incluem rebaixamento do nível de consciência, hipotermia, hipotensão, bradicardia, hiponatremia, hipoglicemia e hipoventilação
Verdadeiro: Essas são as alterações clínicas do coma mixedematoso
Coma mixedematoso pode ser precipitado por um evento agudo como infecção, infarto do miocárdio ou exposição ao frio
Verdadeiro: Eventos agudos podem precipitar o coma mixedematoso
Pacientes com coma mixedematoso frequentemente apresentam sinais de infecção como febre ou eritema
Falso: Pacientes com coma mixedematoso geralmente apresentam hipotermia e não sinais de infecção
O manejo terapêutico do coma mixedematoso assenta-se em cinco pilares: coleta imediata dos exames laboratoriais, hormônios tireoidianos, glicocorticoides, estabilização clínica e medidas de suporte, neutralização dos possíveis fatores precipitantes
Verdadeiro: Esses são os cinco pilares do manejo terapêutico
Os exames devem ser coletados preferencialmente antes do início da terapia, mas não devem atrasar a instituição do tratamento
Verdadeiro: A coleta de exames não deve atrasar o início do tratamento
A terapia com hormônios tireoidianos para coma mixedematoso deve contemplar levotiroxina e tri-iodotironina (T3) pela via intravenosa
Verdadeiro: Levotiroxina e T3 devem ser administrados via intravenosa
A dose de bolus de levotiroxina IV é de 200-400 mcg
Verdadeiro: A dose de bolus de levotiroxina IV é de 200-400 mcg
A dose de manutenção de levotiroxina é de 50-100 mcg/dia IV até que o paciente esteja apto a utilizar a via oral
Verdadeiro: A dose de manutenção de levotiroxina é de 50-100 mcg/dia
No Brasil, não há disponibilidade de hormônios tireoidianos em apresentação parenteral
Verdadeiro: Não há hormônios tireoidianos parenterais disponíveis no Brasil
A possibilidade de insuficiência adrenal coexistente deve ser excluída no manejo do coma mixedematoso
Verdadeiro: Deve-se excluir insuficiência adrenal coexistente
O hipotireoidismo primário pode estar associado à insuficiência adrenal primária
Verdadeiro: O hipotireoidismo primário pode estar associado à insuficiência adrenal primária
O hipotireoidismo secundário pode estar associado à insuficiência adrenal secundária
Verdadeiro: O hipotireoidismo secundário pode estar associado à insuficiência adrenal secundária
Tratar o coma mixedematoso sem abordar uma possível insuficiência adrenal subjacente pode precipitar uma crise adrenal
Verdadeiro: A crise adrenal pode ser precipitada se não tratada
As medidas de suporte incluem vigilância clínica, ventilação mecânica, fluidoterapia criteriosa e aquecimento se necessário
Verdadeiro: Essas são as medidas de suporte recomendadas