Traumatismo Crânio-encefálico 2 Flashcards

1
Q

SINAIS DE ALARME DE TCE LEVE –

“CoNVIte para a IBaGeM”

A
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Q

Em quais pacientes com TCE a tomografia de crânio deve ser realizada?

A

Em todos os pacientes com TCE moderado e grave, assim como em pacientes com TCE leve que apresentem sinais de alarme.

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3
Q

Qual é a recomendação para pacientes com TCE leve com sinais de alarme, moderado ou grave?

A

Devem ser submetidos à tomografia de crânio e mantidos em observação.

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4
Q

O que é o Canadian CT Score Rule?

A

Um fluxograma padronizado utilizado para indicar a necessidade de TC de crânio em pacientes com TCE leve.

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5
Q

Quais são os critérios de alto risco no Canadian CT Score Rule?

A
  1. Glasgow < 15 após 2 horas do trauma, 2. Suspeita de fratura aberta do crânio, 3. Sinais sugestivos de fratura de base de crânio, 4. Dois ou mais episódios de vômitos, 5. Idade > 65 anos.
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6
Q

Quais são os critérios de médio risco no Canadian CT Score Rule?

A
  1. Amnésia retrógrada por mais de 30 minutos, 2. Mecanismo de trauma significativo (ex: atropelamento, acidente grave automobilístico com ejeção do veículo, queda de altura superior a 1 metro).
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7
Q

Quais sinais de alarme estão incluídos no Canadian CT Score Rule?

A

Alto risco: Glasgow < 15 após 2 horas do trauma, suspeita de fratura aberta do crânio, sinais de fratura de base de crânio, dois ou mais episódios de vômitos, idade > 65 anos; Médio risco: Amnésia retrógrada por mais de 30 minutos, mecanismo de trauma significativo.

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8
Q

Quais sinais de alarme não estão incluídos no Canadian CT Score Rule?

A

Alterações neurológicas (cefaleia progressiva, sinais neurológicos focais, crise epiléptica), perda de consciência por mais de 30 minutos e amnésia pós-traumática por mais de 30 minutos.

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9
Q

Por que é importante conhecer o Canadian CT Score Rule?

A

Ele padroniza a indicação de TC de crânio para pacientes com TCE leve, ajudando a identificar aqueles que necessitam de investigação mais detalhada.

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10
Q

Qual é a conduta em pacientes com Glasgow < 15 após 2 horas do trauma?

A

Realizar TC de crânio.

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11
Q

Qual é a conduta em pacientes com suspeita de fratura aberta do crânio?

A

Realizar TC de crânio.

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12
Q

Qual é a conduta em pacientes com sinais sugestivos de fratura de base de crânio?

A

Realizar TC de crânio.

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13
Q

Qual é a conduta em pacientes com dois ou mais episódios de vômitos após o trauma?

A

Realizar TC de crânio.

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14
Q

Qual é a conduta em pacientes com idade > 65 anos após um TCE?

A

Realizar TC de crânio.

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15
Q

Qual é a conduta em pacientes com amnésia retrógrada por mais de 30 minutos após o trauma?

A

Considerar realizar TC de crânio.

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16
Q

Qual é a conduta em pacientes com mecanismo de trauma significativo?

A

Considerar realizar TC de crânio.

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17
Q

Quais critérios adicionais de gravidade devem ser considerados para realizar TC de crânio em TCE leve, além do Canadian CT Score Rule?

A

Alterações neurológicas (cefaleia progressiva, sinais neurológicos focais, crise epiléptica), perda de consciência por mais de 30 minutos, e amnésia pós-traumática por mais de 30 minutos.

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18
Q

Anatomia das meninges :

A
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19
Q

Qual é a principal diferença entre lesões intracranianas primárias e secundárias?

A

Lesões primárias são consequência direta do trauma e não podem ser evitadas, enquanto lesões secundárias são complicações das primárias e podem ser evitadas com tratamento adequado.

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20
Q

Quais são exemplos de lesões intracranianas secundárias?

A

Isquemia cerebral por vasoespasmo e síndromes de herniação cerebral causadas por hipertensão intracraniana.

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21
Q

Por que as lesões intracranianas secundárias são importantes?

A

Porque podem ser evitadas com tratamento médico adequado, ao contrário das lesões primárias.

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22
Q

Como podemos classificar as lesões intracranianas primárias?

A

Em extra-axial e intra-axial (ou encefálicas).

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23
Q

Qual é a característica das lesões extra-axiais?

A

São aquelas sem relação direta com o parênquima encefálico, geralmente ocorrem por extravasamento de sangue nos espaços entre as meninges ou nos ventrículos cerebrais.

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24
Q

Quais são os principais tipos de lesões extra-axiais?

A

Hematoma extradural e hematoma subdural.

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25
Q

Quais são os principais tipos de lesões intra-axiais?

A

Hemorragia intraparenquimatosa e lesão axonal difusa.

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26
Q

Qual é o padrão comum de questões sobre TCE em exames?

A
  1. História de TCE solicitando hipótese diagnóstica com base em anamnese e exame físico. 2. Tomografia(s) de crânio solicitando diagnóstico baseado na imagem.
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27
Q

Quais lesões intracranianas são mais cobradas em exames?

A

Hematoma extradural, hematoma subdural, hemorragia intraparenquimatosa e lesão axonal difusa.

28
Q

Como diferenciar um hematoma extradural de um hematoma subdural na TC de crânio?

A

O hematoma extradural geralmente apresenta-se como uma coleção biconvexa, enquanto o hematoma subdural aparece como uma coleção em forma de crescente que acompanha a convexidade cerebral.

29
Q

Por que é crucial reconhecer lesões intracranianas primárias em pacientes com TCE?

A

Porque elas são diretamente causadas pelo trauma e determinam a gravidade inicial do quadro clínico.

30
Q

Quais são os sinais clínicos de um hematoma extradural?

A

Período de lucidez seguido de deterioração rápida do estado de consciência, anisocoria (pupilas de tamanhos diferentes), e sinais de aumento da pressão intracraniana.

31
Q

Quais são os sinais clínicos de um hematoma subdural?

A

Deterioração gradual do estado de consciência, cefaleia, e sinais neurológicos focais.

32
Q

Qual é a importância da TC de crânio em pacientes com TCE moderado a grave?

A

Permite identificar lesões intracranianas que podem necessitar de intervenção cirúrgica ou tratamento médico intensivo.

33
Q

Quais são as principais complicações das lesões intracranianas secundárias?

A

Herniação cerebral e isquemia cerebral, que podem levar a danos neurológicos permanentes ou morte.

34
Q

Como prevenir lesões intracranianas secundárias em pacientes com TCE?

A

Monitoramento cuidadoso, controle da pressão intracraniana, e tratamento adequado das complicações.

35
Q

Hematoma epidural (Extradural ) Mecanismo:

A
36
Q

TRÍADE CLÁSSICA DA SÍNDROME DE HIPERTENSÃO INTRACRANIANA:

A

Cefaleia

Vômitos

Papiledema

37
Q

TCE com piora cognitiva ou de nível de consciência após intervalo lúcido:

A

Hematoma epidural O intervalo lúcido também pode ocorrer em outras lesões intracranianas pós-TCE, mas, nas provas, você deve sempre pensar no diagnóstico de hematoma epidural!

38
Q

Assim que o HED for identificado, a conduta é :

A

Acionar Neurocirugia.

39
Q

Hematoma subdural mecanismo :

A
40
Q

A evolução do HSD costuma ser mais rápida do que a do HED, com maior frequência de complicações.
Verdadeiro ou falso?

A

Falso. A evolução do HSD costuma ser mais lenta do que a do HED, com menor frequência de complicações.

41
Q

O que é o HSD?

A

“O HSD é o tipo de lesão extra-axial mais comum

42
Q

Qual é o mecanismo de formação do HSD?

A

“O HSD é formado pela ruptura de veias-pontes situadas no espaço entre o encéfalo e a dura-máter

43
Q

Por que pessoas de idade avançada têm maior risco de HSD?

A

“O parênquima cerebral atrófico em pessoas idosas aumenta o trajeto livre das veias-pontes no espaço subdural

44
Q

Quais são os sintomas do HSD agudo?

A

“Em sua manifestação aguda (até 2 dias do evento traumático)

45
Q

Como se manifesta o HSD subagudo e crônico?

A

“Na forma subaguda (3-14 dias) e crônica (mais de 14 dias)

46
Q

Qual é o quadro típico de um HSD em idosos?

A

“O quadro típico é de um idoso que cai

47
Q

TCE em pessoas acima de 65 anos, independentemente da gravidade, exige TC de crânio para afastar HSD. Isso é verdade para a investigação logo após o trauma, mas também para pacientes idosos com história de trauma e alterações neurológicas insidiosas não explicadas.
Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro

48
Q

HSD: Diagnóstico por imagem :

A
49
Q

O tratamento imediato do HSD agudo é craniotomia e drenagem cirúrgica precoce para evitar complicações. Nos casos de HSD subagudo ou crônico, outros fatores devem ser considerados para indicar a neurocirurgia, como risco cirúrgico, tamanho do hematoma, desvio de linha média e alterações neurológicas.
Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro

50
Q

Hematoma epidural X Hematoma subdural :

A
51
Q

Diagnóstico por imagem da HSA(Hemorragia subaracnoidea):

A
52
Q

O que é HSA traumática?

A

“A HSA traumática ocorre por ruptura de vasos que correm pelo espaço subaracnóideo

53
Q

Como a HSA pode ser classificada?

A

“A HSA pode ser classificada em HSA espontânea e HSA traumática.”

54
Q

Qual é a principal causa de HSA espontânea?

A

“A principal causa de HSA espontânea é a ruptura de aneurismas saculares.”

55
Q

Quais são as características da HSA traumática?

A

“A HSA traumática está associada à ruptura de vasos piais pequenos devido ao impacto direto do trauma e normalmente ocorre em associação a outros tipos de lesão focal.”

56
Q

Em quais regiões a HSA traumática é mais comum?

A

“A HSA traumática é mais comum nas regiões perisilvianas e intrapedunculares.”

57
Q

Como o sangue atinge o espaço subaracnóideo na HSA traumática?

A

“O sangue pode atingir o espaço subaracnóideo em casos de hemorragia intraparenquimatosa (quando o sangramento avança até as áreas corticais superficiais) e de hemorragia intraventricular (quando o sangue dos ventrículos é drenado até o espaço subaracnóideo).”

58
Q

Principais detalhes da HSA:

A
  • Principais consequências da HSA:
    • Hipertensão intracraniana
    • Vasoespasmo das artérias cerebrais (pode levar à isquemia dos tecidos supridos pelos vasos afetados)
  • Tratamento:
    • Suporte e monitoração intensiva
    • Uso de nimodipino para minimizar o vasoespasmo
  • Prognóstico:
    • Favorável em pacientes com TCE leve
    • Desfavorável em casos de TCE moderado ou grave
59
Q

Diagnóstico por imagem da hemorragia intraventricular:

A
60
Q

Mecanismos que causam a hemorragia intraventricular:(2)

A

O primeiro é a rotura de veias subependimárias, presentes no interior dos ventrículos.

O segundo é o extravasamento do sangue de uma hemorragia intraparenquimatosa, que ocorre próximo aos ventrículos.

61
Q

Qual é a principal complicação da hemorragia intraventricular?

A

“A principal complicação da hemorragia intraventricular é o surgimento de hidrocefalia não comunicante.”

62
Q

Como a hemorragia intraventricular leva à hidrocefalia não comunicante?

A

“O sangue presente nos ventrículos coagula

63
Q

Quais são os efeitos da hidrocefalia não comunicante?

A

“A hidrocefalia não comunicante causa aumento da pressão intracraniana

64
Q

Qual é o tratamento para a hidrocefalia não comunicante?

A

“O tratamento para a hidrocefalia não comunicante é a inserção de uma derivação ventricular externa

65
Q

Lesões intra-axiais:

A

As lesões intra-axiais ocorrem no interior do parênquima encefálico e não necessariamente estão associadas a eventos hemorrágicos. Suas representantes são a contusão e laceração encefálica e a lesão axonal difusa (LAD).

66
Q

Mecanismo da contusão cerebral:

A