Urgência Orto-trauma - ombro (terminado) Flashcards

1
Q

2 tipos de doença

A

Doença inflamatória ou reumática

Doença mecânica

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2
Q

Doença inflamatória - caraterísticas

A

Rigidez matinal: >30min

Fadiga +++

Atividade: diminui dor

Repouso aumenta a dor

Tumefação + (derrame e hipertrofia sinovial)

Crepitações finas

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3
Q

Doença mecânica - caraterísticas

A

Rigidez matinal: <30min

Fadiga -

Atividade: aumenta a dor

Repouso diminui a dor

Tumefação + (óssea)

Crepitações grosseiras

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4
Q

Caracterização do ritmo da dor articular - ritmo inflamatório

A

Dor mais intensa de manhã, diminuindo ao
longo do dia, mas agravando-se ao meio da
tarde

Durante a noite, dor exacerba – acorda o doente

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5
Q

Caracterização do ritmo da dor articular - ritmo mecânico

A

A dor intensifica-se durante o dia e com a realização de atividades de sobrecarga articular

Melhora com o repouso

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6
Q

Constituição da coifa dos rotadores

A

Coifa composta por 4 músculos:
▪ Supraespinhoso
▪ Infraespinhoso
▪ Redondo menor
▪ Subescapular

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7
Q

Tendinopatia/Rotura da Coifa dos Rotadores - músculo mais frequentemente afetado

A

Supraespinhoso

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8
Q

Tendinopatia/Rotura da Coifa dos Rotadores - fisiopatologia

A

A maioria das lesões são consequência de um trauma ou de um processo degenerativo por overuse.
▪ Existe também relação entre patologia da coifa e conflito subacromial

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9
Q

Tendinopatia/Rotura da Coifa dos Rotadores - patologias mais frequentes

A

▪ Roturas parciais ou totais

▪ Tendinopatia simples

▪ Tendinopatia calcificante (deposição de cristais de fosfato de cálcio)

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10
Q

Tendinopatia/Rotura da Coifa dos Rotadores - espectro

A

De tendinopatia a rotura completa

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11
Q

Tendinopatia/Rotura da Coifa dos Rotadores - pode ser precipitado por…

A

▪ Atividades desportivas (natação, ténis, basebol, remo e levantamento de pesos)

▪ Profissões que impliquem movimentos repetidos do membro superior, particularmente acima do
nível da cabeça (pintores, carpinteiros, costureiras)

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12
Q

Tendinopatia/Rotura da Coifa dos Rotadores - tendinite

A

“inflamação aguda do tendão” -> Tendinopatia Aguda

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13
Q

Tendinopatia/Rotura da Coifa dos Rotadores - tendinose

A

Cronicidade – degeneração do tendão -> tendinopatia crónica

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14
Q

Tendinopatia da coifa dos rotadores - quadro clínico

A

▪ Tipicamente, idade >40 anos

▪ Dor de ritmo mecânico, inflamatório ou misto

▪ Dor pode surgir apenas associada ao esforço ou mesmo em repouso, com agravamento noturno (++
em decúbito homolateral)

▪ Dor referida à região lateral do braço, podendo irradiar para o cotovelo

▪ Dor mais evidente com a elevação lateral

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15
Q

Rotura da coifa dos rotadores - quadro clínico

A

Pode ocorrer:

▪ De forma repentina, associada a um trauma ou movimento brusco → dor intensa e défice de
força muscular imediata

▪ De forma insidiosa, na sequência de fenómenos degenerativos → surgem pequenas lacerações
que geram queixas semelhantes às tendinopatias ou bursites (ocorrendo muitas vezes esses diagnósticos, simultaneamente)

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16
Q

Rotura da coifa dos rotadores - quadro clínico: podem ser de 2 tipos

A

▪ Completas → dão mais diminuição da força muscular. Muitas ruturas completas são
assintomáticas!!

▪ Parciais/tendinopatia → dão mais dor!!

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17
Q

Rotura da coifa dos rotadores - quadro clínico: agudas

A
  • Geralmente pós-traumáticas
  • Dor intensa
  • ↓ súbita da força muscular
  • Amplitudes passivas intactas
  • Amplitudes ativas diminuídas
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18
Q

Rotura da coifa dos rotadores - quadro clínico: crónicas

A
  • > 50 anos
  • Sem história de trauma
  • Dor intermitente, difusa, aumento
    progressivo
  • Deterioração tendinosa progressiva
  • Amplitudes passivas e ativas

normalmente diminuídas
* Atrofia muscular (Fossa SE e IE)
* Diminuição progressiva da força
muscular

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19
Q

Tendinopatia/Rotura da Coifa dos Rotadores: exame objetivo

A

o Inspeção

o Palpação

o Avaliação das Amplitudes PASSIVAS e ATIVAS → SIMETRIA!!!

o Testes específicos para a coifa dos rotadores

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20
Q

Tendinopatia/Rotura da Coifa dos Rotadores: exame objetivo - inspeção

A

▪ Postura
▪ Atrofias musculares
▪ Omoplata alada (suspeitar de lesão neurológica, ex. atrofia dos romboides)
▪ Deformidade de Popeye

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21
Q

Tendinopatia/Rotura da Coifa dos Rotadores: exame objetivo - palpação

A

▪ Troquiter
▪ Art. Acromio-clavicular
▪ Bursa subacromial
▪ Longa porção do bicípite

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22
Q

Tendinopatia/Rotura da Coifa dos Rotadores: exame objetivo - testes específicos para a coifa dos rotadores

A

▪ Testes desenhados para avaliar roturas, portanto dizem-se positivos se o utente não for capaz de
realizar o movimento de contra-resistência

▪ Testes da coifa descritos como álgicos → utente realiza o movimento, mas refere dor → pensar
em conflito subacromial ou em tendinopatia inflamatória sem rotura

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23
Q

Tendinopatia/Rotura da Coifa dos Rotadores: exame objetivo - testes específicos para a coifa dos rotadores (testes principais)

A

▪ Teste de Jobe
▪ Teste de Patte
▪ Teste de Lift-off
▪ Drop Arm Test

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24
Q

Tendinopatia/Rotura da Coifa dos Rotadores - teste de Jobe

A

Teste de Jobe → Supraespinhoso
o Elevação do ombro a 90º + angulação a 30º no plano frontal + rotação medial do ombro + polegar a apontar para baixo; contra-resistência

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25
Tendinopatia/Rotura da Coifa dos Rotadores - teste de Patte
Teste de Patte→ Rotadores externos (Infra-espinhoso; redondo menor) ▪ MS elevado a 90º + flexão do cotovelo a 90º
26
Tendinopatia/Rotura da Coifa dos Rotadores - teste de Lift-Off
Teste de Lift-Off→ Subescapular ▪ Colocar mão atrás das costas com o dorso para a frente → afastar a mão das costas → contra-resistência
27
Tendinopatia/Rotura da Coifa dos Rotadores - Drop Arm Test
Drop Arm Test→ sugestivo de rotura completa da coifa
28
Tendinopatia/Rotura da Coifa dos Rotadores - Palm-Up Test (Speed test)
Palm-Up Test (Speed test) → Longa porção do bicípite (embora não seja específico para a coifa!!!)
29
Tendinopatia/Rotura da Coifa dos Rotadores - MCDTs
o Estudo radiológico simples o Ecografia o RMN
30
Tendinopatia/Rotura da Coifa dos Rotadores - MCDTs: estudo radiológico simples
▪ Face e em Y de Lamy (calcificações dos músculos supra ou infraespinhoso) ▪ Lesões agudas: fraturas e luxações ▪ Lesões crónicas (sinais indiretos de patologia da coifa): esclerose subcondral da cabeça umeral; formação de geodes; esclerose acromial; osteófitos
31
Tendinopatia/Rotura da Coifa dos Rotadores - MCDTs: ecografia
▪ Calcificações e microcalcificações do supra-espinhoso ▪ Diagnostica corretamente roturas completas; menos útil para roturas parciais - subjetividade
32
Tendinopatia/Rotura da Coifa dos Rotadores - MCDTs: RMN
▪ Exame Gold-standard para avaliar a coifa ▪ Interesse particular na avaliação do infra-espinhoso (tendinopatias evoluem rapidamente com dor e limitação da rotação lateral → amiotrofia grave → rotura maciça da coifa
33
Tendinopatia/Rotura da Coifa dos Rotadores - tratamento
o Tratamento conservador: é a 1ª opção na maioria dos casos o Tratamento cirúrgico
34
Tendinopatia/Rotura da Coifa dos Rotadores - tratamento conservador
▪ Promove alívio da sintomatologia em ~2/3 dos casos ▪ Se não se obter melhoria (período de tratamento muito variável entre autores) → ponderar cirurgia ▪ Controlo da Dor (é fundamental): - AINE’s; analgésicos; corticoides orais - AINE’s locais: gel; emplastros transdérmicos - Infiltração subacromial de corticoides e/ou anestésico - Agentes físicos: gelo; calor húmido no início e gelo no final ▪ Tratamentos de Medicina Física e de Reabilitação
35
Tendinopatia/Rotura da Coifa dos Rotadores - tratamento conservador: AINEs
AINE’s orais – escolha do AINE mais adequado Se risco CV e GI baixo: - anti-inflamatório clássico Se risco GI baixo e risco CV alto ou prevenção secundária, ou seja, doente de alto risco (doença vascular estabelecida; com indicação para antiagregação com ácido acetilsalicílico em dose baixa): naproxeno Se risco GI alto ou aparecimento de sintomas GI após introdução do AINE e risco CV baixo: - 1ª opção: AINE clássico associado a gastro-proteção ou - 2ª opção: inibidor seletivo da COX-2 Se risco GI alto ou aparecimento de sintomas GI após introdução do AINE e risco CV alto ou prevenção secundária, ou seja, doente de alto risco: - deve ser evitado qualquer AINE (clássico ou inibidor da COX-2)
36
Tendinopatia/Rotura da Coifa dos Rotadores - tratamento conservador: AINEs (fatores de alto risco cardiovascular e hemorragia gastrointestinal)
São considerados fatores de alto risco para hemorragia gastrointestinal: - doentes idosos - antecedentes pessoais de úlcera péptica - utilização de corticosteroides sistémicos - utilização de anticoagulantes (varfarina ou outros) - utilização concomitante de ácido acetilsalicílico - infeção por Helicobacter Pylori São considerados fatores de alto risco cardiovascular: - antecedentes pessoais de acidente vascular cerebral - antecedentes pessoais de acidente isquémico transitório - antecedentes pessoais de síndrome coronária aguda - antecedentes pessoais de síndrome coronária aguda - angina estável - antecedentes pessoais de revascularização arterial - doença arterial periférica
37
Tendinopatia/Rotura da Coifa dos Rotadores - tratamento cirúrgico
▪ Quando há insucesso do tratamento conservador (período de tempo variável) ▪ Roturas agudas: ▪ Sobretudo jovens (20-30 anos) → avulsão aguda e maciça ▪ Idosos → limitação funcional severa ▪ Atletas de alta competição com atividade profissional exigente Objetivos: * Diminuir a dor * Aumentar amplitudes * Recuperar a funcionalidade
38
Patologia da longa porção do bicípite: tendinopatia - fisiopatologia
▪ Na maioria dos casos secundária a instabilidade e rotura parcial ou total dos músculos da coifa ▪ É o distúrbio mais comum da longa porção do bicípite ▪ Das causas mais frequentes de dor ao nível do ombro em adultos e idosos
39
Patologia da longa porção do bicípite: rotura - fisiopatologia
▪ Na maioria dos casos, resulta de processo degenerativo associado a instabilidade do tendão ou conflito subacromial ▪ Pode resultar de evento traumático, geralmente durante o desporto, em indivíduos mais jovens
40
Patologia da longa porção do bicípite - tendinopatia: quadro clínico
▪ Dor vaga na face anterior do ombro, +++ intensa com a flexão do ombro ▪ Geralmente, surge em indivíduos mais velhos (pelo uso excessivo do tendão)
41
Patologia da longa porção do bicípite - rotura: quadro clínico
▪ Parcial: dor e disfunção do ombro ▪ Completa: dor pode ser quase inexistente, mas com retração do bicípite → deformidade de Popeye
42
Patologia da longa porção do bicípite - instabilidade do bicipite: quadro clinico
▪ Varia entre subluxação e luxação ▪ Muito associada a patologia da coifa dos rotadores (em especial o subescapular) - Subluxação → +++ dor - Luxação → “paralisia” do ombro, embora possam conseguir fazer movimentos por compensação (uso do deltóide)
43
Patologia da longa porção do bicípite - exame objetivo
o O exame objetivo não é específico e não faz diagnóstico, na maioria das vezes! o Dor na goteira bicipital é agravada pela flexão anterior o Dor à palpação da região anterior do ombro (inserção do tendão da longa porção do bicípite) o Testes específicos (não é necessário fazer os dois): - Palm-up test (Speed test) - Teste de Yergason (++clássico; não tão útil)
44
Patologia da longa porção do bicípite - exame objetivo: testes específicos
o Palm-up test (Speed test) o Teste de Yergason (++clássico; não tão útil)
45
Patologia da longa porção do bicípite - MCDTs
o Ecografia: ▪ Tendinopatia (halo de edema ou líquido característico de tecido inflamatório) ▪ Avalia roturas completas/parciais o RMN: ▪ Mais eficaz na deteção de roturas parciais
46
Patologia da longa porção do bicípite - MCDTs: ecografia
▪ Tendinopatia (halo de edema ou líquido característico de tecido inflamatório) ▪ Avalia roturas completas/parciais
47
Patologia da longa porção do bicípite - MCDTs: RMN
Mais eficaz na deteção de roturas parciais
48
Patologia da longa porção do bicípite - tratamento
o Tratamento conservador: é a 1ª opção na maioria dos casos o Tratamento cirúrgico
49
Patologia da longa porção do bicípite - tratamento conservador
▪ Lesões da longa porção do bicípite isoladas são raras ▪ Reforço muscular peri-articular (estabilizadores da cintura escapular) ▪ Controlo da Dor (é fundamental): - AINE’s; analgésicos; corticoides orais - AINE’s locais: gel; emplastros transdérmicos - Infiltração subacromial de coerticoiedes e/ou antesésico - Agentes físicos: gelo; calor húmido no ínicio e gelo no final ▪ Tratamentos de Medicina Física e de Reabilitação
50
Patologia da longa porção do bicípite - tratamento cirúrgico
▪ Quando falha o tratamento conservador ▪ Idade e nível de atividade → fatores determinantes para definir procedimento mais apropriado!!
51
Capsulite Adesiva - definição
o “Ombro congelado” o Situação muito incapacitante → pode deixar sequelas importantes o Processo inflamatório e fibrosante que atinge a cápsula articular → limita a sua mobilidade
52
Capsulite Adesiva - principais fatores de risco
▪ Sexo feminino ▪ Idade entre os 40-65 anos ▪ Depressão ▪ Diabetes mellitus
53
Capsulite Adesiva - situações associadas a capsulite adesiva
▪ Hipotiroidismo; doença de Parkinson; EAM ▪ Causas de imobilização prolongada do ombro (ex: pós-cirurgias)
54
Capsulite Adesiva - classicamente estão descritas 3 fases da doença:
Fase dolorosa (3-6meses) ▪ Período de maior inflamação da articulação ▪ Predomina a dor e há redução progressiva da mobilidade ▪ Diagnóstico difícil de estabelecer Fase congelada (adesiva) (3-18 meses) ▪ Diminui a dor, mas a mobilidade fica comprometida; diminuição das amplitudes em todos os planos ▪ Limitação funcional ▪ Fácil estabelecer o diagnóstico Fase de resolução (“descongelamento”) (3-6 meses) ▪ Recuperação lenta das amplitudes e resolução da dor
55
Capsulite Adesiva - fase dolorosa
(3-6meses) ▪ Período de maior inflamação da articulação ▪ Predomina a dor e há redução progressiva da mobilidade ▪ Diagnóstico difícil de estabelecer
56
Capsulite Adesiva - fase congelada (adesiva)
(3-18 meses) ▪ Diminui a dor, mas a mobilidade fica comprometida; diminuição das amplitudes em todos os planos ▪ Limitação funcional ▪ Fácil estabelecer o diagnóstico
57
Capsulite Adesiva - fase de resolução (“descongelamento”)
(3-6 meses) ▪ Recuperação lenta das amplitudes e resolução da dor
58
Capsulite Adesiva - quadro clínico
o Início insidioso de dor e limitação da mobilidade ativa e passiva do ombro o A maioria dos doentes encontra-se na fase dolorosa o Limitação marcada das mobilidades ativas e passivas o Grande impacto nas atividades diárias
59
Capsulite Adesiva - exame objetivo
o Limitação significativa das mobilidades passiva e ativa o Perda da rotação externa passiva é muito sugestiva
60
Capsulite Adesiva - MCDTs
o Rx ombro – normal o Ecografia ▪ Útil para excluir outras patologias
61
Capsulite Adesiva - tratamento: objetivos
Objetivos: diminuição da dor e evitar imobilização!! ▪ Ensinos imediatos de mobilização (pendulares de Codman e Wall-walking)
62
Capsulite Adesiva - tratamento: conservador
▪ Analgesia: AINE’s, analgésicos, corticoides; bloqueio supra-escapular +infiltração ▪ Tratamento de Medicina Física e de Reabilitação - É fundamental!! - Promover o aumento das amplitudes articulares - Controlo da dor
63
Capsulite Adesiva - tratamento: cirurgia?
Tratamento prolongado!! Raramente é necessária cirurgia!
64
Luxação Acromio-Clavicular - fisiopatologia
É das lesões mais frequentes no ombro do desportista (cerca de 40-50%) ▪ Mais nos desportos de combate, ciclismo e futebol
65
Luxação Acromio-Clavicular - mecanismo de lesão
O mecanismo de lesão é geralmente um trauma direto sobre a região supero-lateral do ombro com o braço junto ao corpo - Menos frequente: trauma indireto ▪ Traumas ascendentes (queda sobre a mão com cotovelo em extensão) ▪ Traumas descendentes (força de tração violenta ao longo do eixo do MS ou queda de um objeto sobre o ombro
66
Luxação Acromio-Clavicular - epidemiologia
Mais frequente no sexo masculino
67
Luxação Acromio-Clavicular - classificação de Rockwood
▪ TIPO I → rotura parcial dos lig. acromioclaviculares (os coracoclaviculares estão intactos); há estabilidade ▪ TIPO II → rotura completa dos lig. Acromioclaviculares, com rotura parcial dos lig. Coracoclaviculares) ▪ TIPO III → rotura completa de ambos os complexos ligamentares; Instabilidade vertical e horizontal com deslocamento superior da clavícula ▪ TIPO IV → luxação posterior através do musc.trapézio ▪ TIPO V→ idêntico ao tipo III, mas com aumento do espaço coracoclavicular entre 100-300% ▪ Tipo VI → muito rara; luxação inferior da clavícula sob o acrómio ou coracoide
68
Luxação Acromio-Clavicular - classificação de Rockwood: tipo I
rotura parcial dos lig. acromioclaviculares (os coracoclaviculares estão intactos); há estabilidade
69
Luxação Acromio-Clavicular - classificação de Rockwood: tipo II
Rotura completa dos lig. Acromioclaviculares, com rotura parcial dos lig. Coracoclaviculares)
70
Luxação Acromio-Clavicular - classificação de Rockwood: tipo III
Rotura completa de ambos os complexos ligamentares; Instabilidade vertical e horizontal com deslocamento superior da clavícula
71
Luxação Acromio-Clavicular - classificação de Rockwood: tipo IV
Luxação posterior através do musc.trapézio
72
Luxação Acromio-Clavicular - classificação de Rockwood: tipo V
Idêntico ao tipo III, mas com aumento do espaço coracoclavicular entre 100-300%
73
Luxação Acromio-Clavicular - classificação de Rockwood: tipo VI
Muito rara; luxação inferior da clavícula sob o acrómio ou coracoide
74
Luxação Acromio-Clavicular - exame físico
o O exame físico é variável segundo o tipo de lesão: ▪ Deformidade discreta (nas lesões tipo I e II) ▪ Deformidade acentuada (nas lesões tipo III-V) ▪ Deformação marcada e característica (lesão tipo VI) o Dor ▪ Palpação local ▪ À mobilização, especialmente na abdução o Cross-arm test ▪ Pode ajudar a distinguir das lesões da gleno-umeral
75
Luxação Acromio-Clavicular - exame físico: teste específico
Cross-arm test ▪ Pode ajudar a distinguir das lesões da gleno-umeral
76
Luxação Acromio-Clavicular - exame físico: luxação tipo III
Na luxação tipo III: A ascensão da clavícula em relação ao acrómio é redutível por simples pressão de cima para baixo, reaparecendo ao deixar de fazer pressão → MOBILIDADE EM TECLA DE PIANO
77
Luxação Acromio-Clavicular - exame objetivo: Teste Cross Arm
positivo ▪ Cotovelo em extensão → faz-se adução do ombro a 90º de elevação ▪ Dor exatamente no local da art. Acromioclavicular
78
Luxação Acromio-Clavicular - MCDTs
o Raio-X da art. Acromio-clavicular em AP e transaxilar o RMN: útil para avaliar com detalhe as lesões ligamentares
79
Luxação Acromio-Clavicular - tratamento
o Conservador (tx sintomático + suspensão braquial 2-12semanas) ▪ Tipo I e II o Cirúrgico ▪ Tipo III, IV, V e VI
80
M. supraespinhoso - função
abdução do ombro superior a 60º
81
M. infraespinhoso - função
rotação lateral (externa) do ombro
82
M. redondo menor - função
rotação lateral (externa) do ombro
83
M. subescapular - função
rotação medial (interna) do ombro
84
Drop arm test - descrição
Levantar o braço afetado em abdução (90º) e o examinador solta o braço e vê se o paciente consegue controlar a queda do braço ou se deixar cair de forma descontrolada
85
Palm-up test (speed test) - descrição
Braço voltado para cima e elevar contra resistência
86
Teste de Yergason - descrição
cotovelo flexionado a 90º e antebraço em posição neutra (polegar voltado para cima); examinador segura o braço ao nível do cotovelo e do punho; o paciente tenta supinar o braço (girar palma da mão para cima) contra a resistência feita pelo examinador, enquanto este impede a flexão do cotovelo
87
luxação acromio-clavicular - classificação
Classificação de Rockwood
88