Urgência Médica - Patologia dentária (terminado) Flashcards

(36 cards)

1
Q

Dor odontogénica aguda - se intensidade ligeira a moderada

A

Exemplos: pulpite, abcesso periapical ou pericoronarite

Fármaco: paracetamol

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Q

Dor odontogénica aguda - se intensidade ligeira a moderada, acompanhada de marcado componente inflamatório

A

AINE (ibuprofeno como 1ª linha)

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3
Q

Dor odontogénica aguda - se intensidade moderada a intensa

A

Associação AINE + paracetamol

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4
Q

Dor odontogénica aguda - se intensidade moderada a intensa, refratária à associação AINE + paracetamol

A

Opioide
1ª escolha: codeína

Se houver contraindicação ou intolerância à codeína: tramadol

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5
Q

Dor odontogénica aguda - se muito intensa, refratária à associação AINE + paracetamol + codeína

A

Opioides potentes

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6
Q

Dor pós-operatória: paradigma

A

A dor pós-cirurgia de 3os molares inclusos constitui o paradigma da dor pós-operatória

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7
Q

Dor pós-operatória: quando começar a analgesia?

A

No controlo da dor peri-operatória deve iniciar-se a analgesia antes da cirurgia

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8
Q

Dor pós-operatória - intensidade ligeira a moderada

A

Paracetamol

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9
Q

Dor pós-operatória - intensidade ligeira a moderada, acompanhada de marcado componente inflamatório

A

AINE (ibuprofeno como 1ª linha)

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10
Q

Dor pós-operatória - intensidade moderada a intensa

A

Associação ibuprofeno + paracetamol

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11
Q

Dor pós-operatória - intensidade moderada a intensa, refratária à associação AINE + paracetamol

A

Fármaco opioide

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12
Q

Prescrição de antibióticos na patologia dentária - objetivos

A
  • Reduzir o número de bactérias no foco infecioso;
  • Evitar a disseminação da infeção;
  • Prevenir as complicações da disseminação hematogénica
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13
Q

Prescrição de antibióticos na patologia dentária - 3 considerações

A
  • O uso de antibióticos na patologia infeciosa dentária e periodontal não substitui o tratamento dentário/cirúrgico
    …MAS, POR SUA VEZ…
  • Em muitas situações, o procedimento estritamente operatório (desbridamento radicular, drenagem) pode anular ou diminuir a necessidade de antibiótico
  • Existe indicação para antibioterapia sempre que o doente apresente um quadro de infeção odontogénica com
    repercussão sistémica. O uso de antibióticos é igualmente justificado em indivíduos de risco sético acrescido
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14
Q

Infeções endodônticas de origem pulpar: ATB

A

1ª linha: Tratamento endodôntico [Instituir antibioterapia concomitante se existir repercussão sistémica ou se se tratar de doente de risco sético acrescido]

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15
Q

Abcesso periapical/ dentoalveolar: caraterísticas

A

O abcesso alveolar é bem delimitado, contém pus, os sinais inflamatórios para além da tumefação são praticamente inexistentes, encontrando-se geralmente uma área de flutuação; a dor é localizada e a repercussão sistémica modesta. Trata-se de uma doença “local”

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16
Q

Abcesso periapical/ dentoalveolar: tratamento

A

O tratamento baseia-se na eliminação da causa («tratar o dente») e na drenagem/ desbridamento cirúrgico
(transdentária, transmucosa, transcutânea), abordagem que, instituída precocemente, se revela suficiente em muitos
casos

17
Q

Abcesso periapical/ dentoalveolar: ATB

A

Se for necessária terapêutica antibiótica (por exemplo febre ou prostração) esta é empírica e o antibiótico de 1ª linha é a amoxicilina

Associação amoxicilina com ácido clavulânico:
i. Toma de amoxicilina nos últimos 30 dias;
ii. >72 h de evolução da doença sem terapêutica

18
Q

Periodontite - tratamento

A
  • A antibioterapia sistémica só tem indicação como complemento da terapêutica mecânica e a qualidade desta, mais do que o antibiótico, é que condiciona os resultados
  • O tratamento operatório deve preceder a terapêutica antibiótica. O tempo até à antibioterapia deve ser reduzido ao mínimo
19
Q

Periodontite - ATB

A
  • Não há consenso acerca da melhor antibioterapia. Atendendo à flora implicada parece sensato considerar o
    metronidazol como 1ª linha, eventualmente associado à amoxicilina
  • A clindamicina é uma alternativa válida, é especialmente eficaz contra peptoestreptococos, Streptococcus β hemolítico e bacilos gram-negativos anaeróbios
  • As tetraciclinas (ex: minociclina e doxiciclina) são opção, se o agente etiológico for o Actinobacillus
    actinomycetemcomitans. Inibem as colagenases, o que representa uma mais-valia
20
Q

Periodontite - insucesso da antibioterapia

A

O insucesso da antibioterapia, combinada com a terapêutica operatória, deve alertar o clínico para a necessidade de
testes microbiológicos

21
Q

Abcesso periodontal - tratamento

A

Tem indicação para antibioterapia, se o abcesso for acompanhado de manifestações sistémicas, como mal-estar, febre ou linfadenopatia

A antibioterapia deve acompanhar a terapêutica operatória

22
Q

Periodontite agressiva do adolescente ou pré-pubertária - agente etiológico e tratamento

A
  • O agente etiológico que predomina é o Actinobacillus actinomycetemcomitans
  • O regime antibiótico aconselhado é a combinação metronidazol com amoxicilina que quando instituído
    precocemente e associado a terapêutica operatória, tem resultados muito satisfatórios. As tetraciclinas são uma
    alternativa válida
23
Q

Gengivoestomatite ulcerativa necrotizante aguda - causa e sintomas

A

Causada por anaeróbios, caracteriza-se por úlceras da mucosa (tipicamente associadas a amputação das papilas), hemorragia, halitose e linfadenopatia

24
Q

Gengivoestomatite ulcerativa necrotizante aguda - tratamento

A

Tratamento passa pela eliminação de placa e cálculo supra e subgengival associada a desinfeção local de sulcos e bolsas periodontais e terapêutica antibiótica

25
Pericoronarite - definição
Infeção dos tecidos moles que envolvem um dente em erupção
26
Pericoronarite - tratamento
* Merece as mesmas considerações que o abcesso dentoalveolar: incisão, desbridamento e drenagem, desinfeção local e eventualmente antibioterapia * Pode ser necessária a extração do dente envolvido
27
Celulite - definição
É uma doença sistémica Traduz-se em tumefação com limites e dor difusos, rubor e calor Geralmente decorre com febre, leucocitose e elevação da PCR
28
Celulite - tratamento
A terapêutica antibiótica inicial é empírica A associação amoxicilina com ácido clavulânico ou a clindamicina podem ser usadas em situações de celulite em que ainda haja condições para iniciar o tratamento em ambulatório
29
Celulite - MCDT
A TAC é um exame de 1ª linha nas celulites do terço inferior da face É importante na determinação da extensão da doença, compromisso da via aérea e identificação de coleções purulentas orientando a drenagem cirúrgica
30
Celulite - ATB de 1ª linha no internamento
Antibioterapia de 1ª linha no internamento: a associação penicilina G (ou ampicilina) e metronidazol A clindamicina é uma alternativa válida Nas celulites mais graves ou na presença de complicações, é de considerar associar um aminoglicosídeo, habitualmente a gentamicina Um outro grupo de antibióticos, os carbapenemes, tem interesse em presença de infeções causadas por microrganismos multirresistentes com suscetibilidade conhecida ou provável
31
Celulite - tempo mínimo de tratamento
5 dias para além do ponto de melhoria substancial ou resolução dos sinais e sintomas
32
Fasceíte necrosante - definição
É uma necrose das fáscias e tecido celular subcutâneo, com eventual formação de gás Exige internamento prolongado, tem elevada mortalidade e é especialmente frequente no doente imunodeprimido (ex: alcoolismo, diabetes, infeção por VIH)
33
Fasceíte necrosante - exames obrigatórios
Os exames direto e culturais são obrigatórios
34
Fasceíte necrosante - os fatores que influenciam o prognóstico são...
i. Desbridamento precoce; ii. Circunstância da doença associada; iii. Progressão da infeção para os espaços retro faríngeo, pré traqueal, bainhas carotídeas e mediastino. iv. A antibioterapia deve ser tripla, associando um betalactâmico + metronidazol + aminoglicosídeo (com expetativa armada de recurso aos carbapenemes)
35
Osteomielite supurada - definição
Infeção do osso da maxila ou mandíbula, tendo indicação para antibioterapia orientada para o agente etiológico
36