Urgência Médica - Patologia dentária (terminado) Flashcards

1
Q

Dor odontogénica aguda - se intensidade ligeira a moderada

A

Exemplos: pulpite, abcesso periapical ou pericoronarite

Fármaco: paracetamol

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Dor odontogénica aguda - se intensidade ligeira a moderada, acompanhada de marcado componente inflamatório

A

AINE (ibuprofeno como 1ª linha)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Dor odontogénica aguda - se intensidade moderada a intensa

A

Associação AINE + paracetamol

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Dor odontogénica aguda - se intensidade moderada a intensa, refratária à associação AINE + paracetamol

A

Opioide
1ª escolha: codeína

Se houver contraindicação ou intolerância à codeína: tramadol

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Dor odontogénica aguda - se muito intensa, refratária à associação AINE + paracetamol + codeína

A

Opioides potentes

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Dor pós-operatória: paradigma

A

A dor pós-cirurgia de 3os molares inclusos constitui o paradigma da dor pós-operatória

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Dor pós-operatória: quando começar a analgesia?

A

No controlo da dor peri-operatória deve iniciar-se a analgesia antes da cirurgia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Dor pós-operatória - intensidade ligeira a moderada

A

Paracetamol

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Dor pós-operatória - intensidade ligeira a moderada, acompanhada de marcado componente inflamatório

A

AINE (ibuprofeno como 1ª linha)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Dor pós-operatória - intensidade moderada a intensa

A

Associação ibuprofeno + paracetamol

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Dor pós-operatória - intensidade moderada a intensa, refratária à associação AINE + paracetamol

A

Fármaco opioide

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Prescrição de antibióticos na patologia dentária - objetivos

A
  • Reduzir o número de bactérias no foco infecioso;
  • Evitar a disseminação da infeção;
  • Prevenir as complicações da disseminação hematogénica
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Prescrição de antibióticos na patologia dentária - 3 considerações

A
  • O uso de antibióticos na patologia infeciosa dentária e periodontal não substitui o tratamento dentário/cirúrgico
    …MAS, POR SUA VEZ…
  • Em muitas situações, o procedimento estritamente operatório (desbridamento radicular, drenagem) pode anular ou diminuir a necessidade de antibiótico
  • Existe indicação para antibioterapia sempre que o doente apresente um quadro de infeção odontogénica com
    repercussão sistémica. O uso de antibióticos é igualmente justificado em indivíduos de risco sético acrescido
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Infeções endodônticas de origem pulpar: ATB

A

1ª linha: Tratamento endodôntico [Instituir antibioterapia concomitante se existir repercussão sistémica ou se se tratar de doente de risco sético acrescido]

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Abcesso periapical/ dentoalveolar: caraterísticas

A

O abcesso alveolar é bem delimitado, contém pus, os sinais inflamatórios para além da tumefação são praticamente inexistentes, encontrando-se geralmente uma área de flutuação; a dor é localizada e a repercussão sistémica modesta. Trata-se de uma doença “local”

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Abcesso periapical/ dentoalveolar: tratamento

A

O tratamento baseia-se na eliminação da causa («tratar o dente») e na drenagem/ desbridamento cirúrgico
(transdentária, transmucosa, transcutânea), abordagem que, instituída precocemente, se revela suficiente em muitos
casos

17
Q

Abcesso periapical/ dentoalveolar: ATB

A

Se for necessária terapêutica antibiótica (por exemplo febre ou prostração) esta é empírica e o antibiótico de 1ª linha é a amoxicilina

Associação amoxicilina com ácido clavulânico:
i. Toma de amoxicilina nos últimos 30 dias;
ii. >72 h de evolução da doença sem terapêutica

18
Q

Periodontite - tratamento

A
  • A antibioterapia sistémica só tem indicação como complemento da terapêutica mecânica e a qualidade desta, mais do que o antibiótico, é que condiciona os resultados
  • O tratamento operatório deve preceder a terapêutica antibiótica. O tempo até à antibioterapia deve ser reduzido ao mínimo
19
Q

Periodontite - ATB

A
  • Não há consenso acerca da melhor antibioterapia. Atendendo à flora implicada parece sensato considerar o
    metronidazol como 1ª linha, eventualmente associado à amoxicilina
  • A clindamicina é uma alternativa válida, é especialmente eficaz contra peptoestreptococos, Streptococcus β hemolítico e bacilos gram-negativos anaeróbios
  • As tetraciclinas (ex: minociclina e doxiciclina) são opção, se o agente etiológico for o Actinobacillus
    actinomycetemcomitans. Inibem as colagenases, o que representa uma mais-valia
20
Q

Periodontite - insucesso da antibioterapia

A

O insucesso da antibioterapia, combinada com a terapêutica operatória, deve alertar o clínico para a necessidade de
testes microbiológicos

21
Q

Abcesso periodontal - tratamento

A

Tem indicação para antibioterapia, se o abcesso for acompanhado de manifestações sistémicas, como mal-estar, febre ou linfadenopatia

A antibioterapia deve acompanhar a terapêutica operatória

22
Q

Periodontite agressiva do adolescente ou pré-pubertária - agente etiológico e tratamento

A
  • O agente etiológico que predomina é o Actinobacillus actinomycetemcomitans
  • O regime antibiótico aconselhado é a combinação metronidazol com amoxicilina que quando instituído
    precocemente e associado a terapêutica operatória, tem resultados muito satisfatórios. As tetraciclinas são uma
    alternativa válida
23
Q

Gengivoestomatite ulcerativa necrotizante aguda - causa e sintomas

A

Causada por anaeróbios, caracteriza-se por úlceras da mucosa (tipicamente associadas a amputação das papilas), hemorragia, halitose e linfadenopatia

24
Q

Gengivoestomatite ulcerativa necrotizante aguda - tratamento

A

Tratamento passa pela eliminação de placa e cálculo supra e subgengival associada a desinfeção local de sulcos e bolsas periodontais e terapêutica antibiótica

25
Q

Pericoronarite - definição

A

Infeção dos tecidos moles que envolvem um dente em erupção

26
Q

Pericoronarite - tratamento

A
  • Merece as mesmas considerações que o abcesso dentoalveolar: incisão,
    desbridamento e drenagem, desinfeção local e eventualmente antibioterapia
  • Pode ser necessária a extração do dente envolvido
27
Q

Celulite - definição

A

É uma doença sistémica

Traduz-se em tumefação com limites e dor difusos, rubor e calor

Geralmente decorre com
febre, leucocitose e elevação da PCR

28
Q

Celulite - tratamento

A

A terapêutica antibiótica inicial é empírica

A associação amoxicilina com ácido clavulânico ou a clindamicina podem ser usadas em situações de celulite em que ainda haja condições para iniciar o tratamento em ambulatório

29
Q

Celulite - MCDT

A

A TAC é um exame de 1ª linha nas celulites do terço inferior da face

É importante na determinação da extensão da doença, compromisso da via aérea e identificação de coleções purulentas orientando a drenagem cirúrgica

30
Q

Celulite - ATB de 1ª linha no internamento

A

Antibioterapia de 1ª linha no internamento: a associação penicilina G (ou ampicilina) e metronidazol

A clindamicina é uma alternativa válida

Nas celulites mais graves ou na presença de complicações, é de considerar associar um
aminoglicosídeo, habitualmente a gentamicina

Um outro grupo de antibióticos, os carbapenemes, tem interesse em presença de infeções causadas por microrganismos multirresistentes com suscetibilidade conhecida ou provável

31
Q

Celulite - tempo mínimo de tratamento

A

5 dias para além do ponto de melhoria substancial ou resolução dos sinais e sintomas

32
Q

Fasceíte necrosante - definição

A

É uma necrose das fáscias e tecido celular subcutâneo, com eventual formação de gás

Exige internamento prolongado, tem elevada mortalidade e é especialmente frequente no doente imunodeprimido (ex: alcoolismo, diabetes, infeção por VIH)

33
Q

Fasceíte necrosante - exames obrigatórios

A

Os exames direto e culturais são obrigatórios

34
Q

Fasceíte necrosante - os fatores que influenciam o prognóstico são…

A

i. Desbridamento precoce;

ii. Circunstância da doença associada;

iii. Progressão da infeção para os espaços retro faríngeo, pré traqueal, bainhas carotídeas e mediastino.

iv. A antibioterapia deve ser tripla, associando um betalactâmico + metronidazol + aminoglicosídeo (com expetativa armada de recurso aos carbapenemes)

35
Q

Osteomielite supurada - definição

A

Infeção do osso da maxila ou mandíbula, tendo indicação para antibioterapia orientada para o agente etiológico

36
Q
A