Urgência Médica - Via verde de sépsis (terminado) Flashcards

1
Q

Definição de sépsis

A

Sépsis: resposta inflamatória extrema a uma infeção, que pode levar à falência dos órgãos e até à morte

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2
Q

Equipa de Sépsis

A

Deve existir em todos os Serviços de Urgência (SU) – no mínimo – um médico e um enfermeiro

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3
Q

Equipa de Sépsis - SU de nível 1

A

SU nível 1: não dispõem de serviço de medicina intensiva

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4
Q

Equipa de Sépsis - SU de nível 2

A

SU nível 2: dispõem de serviço de medicina intensiva, reconhecido pela
Ordem dos Médicos, e apoio laboratorial e de radiologia 24 horas/dia

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5
Q

Equipa de Sépsis - VMER e INEM

A

VMER e Heli do INEM são equiparados a SU nível 1

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6
Q

Processo de Via Verde Sépsis (VVS) define 4 passos sequenciais:

A
  1. Identificação precoce de Caso Suspeito VVS, em sede de triagem no SU, na VMER ou no Heli;
  2. Identificação de Caso Confirmado VVS, pela equipa de Sépsis nos SU ou pelo médico VMER ou Heli;
  3. Cumprimento do Algoritmo Básico de avaliação e terapêutica;
  4. Cumprimento do Algoritmo Avançado de avaliação e terapêutica
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7
Q

Via verde de Sépsis - passo 1

A

Identificação de Caso Suspeito VVS - perante suspeita clínica de infeção, fazer avaliação obrigatória

  • Avaliação sistemática de todas as pessoas, no momento da triagem, como possíveis candidatos à VVS.
  • 1 critério de presunção de infeção + ≥1 critério associado a inflamação sistémica
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8
Q

10 critérios de presunção de infeção

A
  • Alteração da temperatura + cefaleias
  • Alteração da temperatura + confusão e/ou diminuição aguda do nível de consciência
  • Alteração da temperatura + dispneia
  • Alteração da temperatura + tosse
  • Alteração da temperatura + dor abdominal (distensão ou diarreia)
  • Alteração da temperatura + icterícia
  • Alteração da temperatura + disúria ou polaquiúria
  • Alteração da temperatura + dor lombar
  • Alteração da temperatura + sinais inflamatórios cutâneos extensos
  • Critério clínico do responsável

Nota: a alteração da temperatura é definida como temperatura auricular < 35ºC ou > 38ºC medida ou referida

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9
Q

3 critérios de inflamação sistémica

A
  • Confusão e/ou alteração do estado de consciência
  • Frequência cardíaca > 90 bpm com tempo de preenchimento capilar aumentado
  • Frequência respiratória > 22 cm
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10
Q

Via verde de sépsis - passo 2

A

Passo 2: Identificação de Caso Confirmado VVS
* Rápida reavaliação pela Equipa de Sépsis
* Confirmação de caso suspeito + Inexistência de critérios de exclusão + ≥1 critério de gravidade

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11
Q

7 critérios de exclusão de via verde de sépsis

A
  • doença cerebrovascular aguda

-doente sem reserva fisiológica para medidas avançadas de diagnóstico e terapêutica

  • estado de mal asmático
  • gravidez
  • hemorragia digestiva ativa
  • ICC descompensada/ síndrome coronária aguda
  • politrauma/ grandes queimados
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12
Q

3 critérios de gravidade

A
  • hiperlactacidemia > 2 mmol/l
  • hipotensão arterial (TAS < 90 mmHg)
  • hipoxemia (PaO2 < 60 mmHg em ar ambiente ou P/F < 300 mmHg)
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13
Q

Via verde de sépsis - passo 3

A

Algoritmo básico de avaliação e terapêutica

  • Todos os elos do processo, SU (N1 e N2), Heli e VMER devem realizar o algoritmo básico
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14
Q

Passo 3: Algoritmo básico de avaliação e terapêutica - administração de até 20-30 ml/kg de cristaloide

A

Tempo máximo para início de administração ou procedimento: 15 minutos

Guiar a administração inicial por critérios clínicos - corrigir hipovolémia e hipoperfusão tecidular

A escolha da solução cristaloide deve considerar o risco de acidemia hiperclorémica

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15
Q

Passo 3: Algoritmo básico de avaliação e terapêutica -administração de oxigénio

A

Tempo máximo para início de administração ou procedimento: 15 minutos

Guiar a administração por critérios clínicos

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16
Q

Passo 3: Algoritmo básico de avaliação e terapêutica -gasimetria arterial com lactatos

A

Tempo máximo para início de administração ou procedimento: 15 minutos

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17
Q

Passo 3: Algoritmo básico de avaliação e terapêutica - hemoculturas

A

Tempo máximo para início de administração ou procedimento: 60 minutos

Realizar antes da administração do antibiótico para que este possa ser administrado na primeira hora

Realizar duas hemoculturas em locais diferentes

Realizar pelo menos uma hemocultura por punção vascular

Realizar uma hemocultura por cada cateter venoso central existente há mais de 48 horas

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18
Q

Passo 3: Algoritmo básico de avaliação e terapêutica - outros exames microbiológicos de acordo com o foco provável de infeção

A

Tempo máximo para início de administração ou procedimento: 60 minutos

Não atrasar administração de antibiótico por necessidade de exames microbiológicos

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19
Q

Passo 3: Algoritmo básico de avaliação e terapêutica - administração de antibióticos adequada

A

Tempo máximo para início de administração ou procedimento: 60 minutos

Conforme orientações e normas locais e nacionais

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20
Q

Passo 3: Algoritmo básico de avaliação e terapêutica - avaliação laboratorial

A

Tempo máximo para início de administração ou procedimento: 60 minutos

Hemograma com plaquetas, estudo da coagulação, ionograma, ureia, creatinina, glicose, bilirrubina total e direta

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21
Q

Passo 3: Algoritmo básico de avaliação e terapêutica - identificação (confirmada ou presumida) do foco

A

Tempo máximo para início de administração ou procedimento: 60 minutos

Realização de avaliação clínica, analítica e imagiológica (se necessária e com base na suspeita do foco) conducente à identificação e controlo do foco

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22
Q

Passo 3: Algoritmo básico de avaliação e terapêutica - avaliação do CODU/ INEM

A

Tempo máximo para início de administração ou procedimento: 60 minutos

Se o doente se encontrar em N1, para transporte para N2

23
Q

Passo 3: Algoritmo básico de avaliação e terapêutica - terapêutica antibiótica adequada (definição)

A

Ativa contra o(s) microrganismo(s) causal(ais) provável(eis); em doses
maximizadas com boa penetração no foco de infeção; administrado na 1ª hora

24
Q

Passo 3: Algoritmo básico de avaliação e terapêutica - terapêutica antibiótica adequada, se foco respiratório

A

ATB a utilizar: amoxicilina-ácido clavulânico (2,2g) ou ceftriaxona (2g) + macrólido

ATB alternativo: piperacilina+tazobactam (4,5g), nos casos referidos em baixo

Notas:
- são fatores de risco para infeção por Pseudomonas aeruginosa: patologia pulmonar estrutural, consumo de ATB há menos de 2 meses, internamento hospitalar há menos de 30 dias, corticoterapia sistémica recente ou imunossupressão significativa
- se existirem fatores de risco de Pseudomonas aeruginosa, usar piperacilina/tazobactam 4,5 gr em vez de amoxicilina/ácido clavulânico ou ceftriaxone
- a levofloxacina (500 mg) é uma alternativa se houver história de intolerância grave a BL

25
Q

Passo 3: Algoritmo básico de avaliação e terapêutica - terapêutica antibiótica adequada, se foco abdominal

A

ATB a utilizar
- ceftriaxone (2g) + metronidazol (500 mg)
ou
piperacilina/tazobactam (4,5g)

ATB alternativos
- ertapenem (1g) se FRs para MoMRs

Notas:
- Tempo decorrido até controlo do foco é determinante para o prognóstico
- Nas pessoas com risco elevado de infeção por MoMRs, nomeadamente internamento recente ou exposição a AB nos últimos 3 meses, considerar pip/taz ou ertapenem

26
Q

Passo 3: Algoritmo básico de avaliação e terapêutica - terapêutica antibiótica adequada, se foco biliar

A

ATB a utilizar
- Ceftriaxone (2g) + metronidazol (500mg)

ATB alternativo
- Ertapenem (1g) se FRs para
MoMRs

Notas:
- A opção por medidas de controlo de foco menos invasivas (p. ex. colecistostomia vs colecistectomia) não deve levar a atrasos superiores a
3h na sua implementação
- Nas pessoas com risco elevado de infeção por MoMRs, nomeadamente internamento recente ou exposição a AB nos últimos 3 meses, considerar pip/taz ou ertapenem

27
Q

Passo 3: Algoritmo básico de avaliação e terapêutica - terapêutica antibiótica adequada, se foco urinário

A

ATB a utilizar
- Amoxicilina/clavulanato (2.2g) ou Ceftriaxone 2g

ATB alternativo
- Ertapenem (1g)

Notas:
- No caso de prostatite, preferir uso de levofloxacina 500 mg

28
Q

Passo 3: Algoritmo básico de avaliação e terapêutica - terapêutica antibiótica adequada, se foco associado a CVC de longa duração

A

ATB a utilizar
- Vancomicina 25mg/Kg +
piperacilina / tazobactam (4.5g)

Notas:
- Na presença de choque séptico a remoção precoce do CVC associa-se a melhor prognóstico
- Colheita de HCs por todas as vias do CVC + pelo menos uma por punção venosa e envio da ponta do CVC para exame cultural

29
Q

Passo 3: Algoritmo básico de avaliação e terapêutica - terapêutica antibiótica adequada, se foco SNC

A

ATB a utilizar
- Ceftriaxone (2g)

ATB alternativo
- Ampicilina (2g) em associação se idade>65 A, DM, gravidez ou alcoolismo

Notas:
- A precocidade da administração do antibiótico é fundamental para bom resultado terapêutico
- A menos que seja possível realizar punção lombar imediatamente, isto é no momento da suspeita diagnóstica, não atrasar a
administração do antibiótico para realização da punção
- Associar ampicilina se idade >65A, diabetes, gravidez, alcoolismo ou imunossupressão

30
Q

Passo 3: Algoritmo básico de avaliação e terapêutica - terapêutica antibiótica adequada, se foco pele/ tecidos moles

A

ATB a utilizar:
- Amoxicilina/clavulanato (2.2g) + clindamicina 600mg

ATB alternativo:
- Vancomicina (25mg/kg) +
amoxicilina/clavulanato (2.2g) + clindamicina (600mg)

Notas:
- Presença de gás nos tecidos deve motivar avaliação cirúrgica emergente
- Se existir choque séptico, associar clindamicina à amoxicilina/clavulanato
- MRSA “comunitário” é muito infrequente em Portugal; FRs - “crowding”; toxicodep. ev

31
Q

Passo 4

A

Algoritmo avançado de avaliação e terapêutica

32
Q

Passo 4: Algoritmo avançado de avaliação e terapêutica - tutelado por…

A

Medicina intensiva

33
Q

Passo 4: Algoritmo avançado de avaliação e terapêutica - objetivo

A

Objetivo: maximizar a entrega tecidular de O2: otimizando a volémia com cristaloides, normalizando a TAM, se necessário, com vasopressores; e, quando indicado, melhorando débito cardíaco e conteúdo arterial de O2

34
Q

Passo 4: Algoritmo avançado de avaliação e terapêutica - descrição da abordagem

A

Após a 1ª hora de ressuscitação com fluídos, avaliar a resposta

Decidir sobre necessidade de vasopressores

35
Q

Passo 4: Algoritmo avançado de avaliação e terapêutica - fluidoterapia excessiva

A

Face aos efeitos negativos da fluidoterapia excessiva (aumento de mortalidade em pessoas em estado crítico):
A utilização de uma dose cumulativa total de 30ml/kg de cristaloides com persistência de TAM <65 mmHg

→ Deve levar à instituição de suporte vasopressor, recomendando-se a instituição inicial de noradrenalina (dose máxima de 2,0µg/kg/min)

36
Q

Cálculo da TAM

A

Pressão arterial média = 1/3 x TAS + 2/3 TAD

  • TAM >= 60 mmHg acredita-se ser suficiente para manter uma adequada perfusão tecidular
  • TAM >= 65 mmHg é recomendada para pacientes com sépsis grave e choque séptico
37
Q

Passo 4: Algoritmo avançado de avaliação e terapêutica - para obtenção de pressão de perfusão de órgão adequada…

A

Para obtenção de pressão de perfusão de órgão adequada, pode ainda ser considerada a administração de:

o adrenalina (maior ação 𝛽-adrenérgica) em associação com noradrenalina;

o vasopressina (dose fixa de 0,03 U/min) em associação com noradrenalina;

o dobutamina (efeito inotrópico predominante) na dose de 2,5-5,0µg/kg/min em pessoas com evidência de disfunção miocárdica e
(preferencialmente) sob monitorização hemodinâmica com avaliação de débito cardíaco contínuo

38
Q

Passo 4: Algoritmo avançado de avaliação e terapêutica - maximização da entrega tecidular de O2

A

Pretende-se maximizar da entrega tecidular de O2, através da reposição da TAM (≥65mmHg)
(≥75mmHg, em pessoas com AP de HTA)

39
Q

Passo 4: Algoritmo avançado de avaliação e terapêutica - eficácia das medidas

A

A eficácia das medidas deverá ser avaliada pela: melhoria da perfusão cutânea; redução dos lactatos séricos ≥10% a cada 2 horas; reposição de débito urinário (≥0,5ml/kg/h)

40
Q

Passo 4: Algoritmo avançado de avaliação e terapêutica - é fortemente recomendada a colocação de (2)

A

Cateter arterial: nas pessoas com hipotensão arterial

Cateter venoso central: nas pessoas com hipotensão arterial refratária à administração de fluídos e com necessidade de instituição de suporte vasopressor

41
Q

Passo 4: Algoritmo avançado de avaliação e terapêutica - monitorização hemodinâmica

A

É recomendada a instituição de monitorização hemodinâmica durante o processo de ressuscitação
avançada de pessoas em sépsis grave ou choque séptico
- A escolha do método de monitorização dependerá da especificidade das competências do médico
intensivista e da equipa clínica

42
Q

Passo 4: Algoritmo avançado de avaliação e terapêutica - em função da evolução clínica e da condição fisiológica da pessoa, poderão ser consideradas outras
intervenções (3)

A

o Transfusão de concentrado de eritrócitos se Hb ≤7,0g/dl; Para Hb > 7,0g/dl, a decisão deve ser
individualizada, não havendo evidência de benefício generalizado

o Hidrocortisona 200 mg/dia preferencialmente em perfusão contínua apenas em pessoas com hipotensão (TAM <65 mmHg) refratária a fluidoterapia e doses elevadas de vasopressores

o Sedação e suporte ventilatório invasivo - decisão individualizada, baseada na avaliação clínica e na persistência de hipoxemia, hiperlactacidemia, esforço respiratório excessivo e/ou saturação de oxigénio
do sangue venoso central baixa (SvcO2<65%)

43
Q

Passo 4: Algoritmo avançado de avaliação e terapêutica - Cristaloides

A

Se TA média <65 mmHg ou lactato>=2 mmol/l e evidência de responsividade a fluídos

44
Q

Passo 4: Algoritmo avançado de avaliação e terapêutica - Noradrenalina

A

Para manter TA média >65mmHg preferencialmente após correção volémica

45
Q

Passo 4: Algoritmo avançado de avaliação e terapêutica - cateter arterial

A

Se TA média <65 mmHg ou necessidade presumida ou
real de vasopressores após o algoritmo básico de avaliação e terapêutica

46
Q

Passo 4: Algoritmo avançado de avaliação e terapêutica - Cateter Venoso Central

A

Se for necessário vasopressor ou avaliação de SVCO2 ou delta de CO2

47
Q

Passo 4: Algoritmo avançado de avaliação e terapêutica - Ventilação
mecânica

A

Decisão individualizada, baseada nomeadamente na
avaliação clínica, persistência de hipoxemia,
hiperlactacidemia, esforço respiratório excessivo ou
saturação de oxigénio do sangue venoso central baixa
(SvcO2<65%)

48
Q

Passo 4: Algoritmo avançado de avaliação e terapêutica - Dobutamina

A

Se manutenção de sinais de hipoperfusão ou hipoxia
tecidular, ausência de resposta a fluídos e existência de disfunção cardíaca, avaliados por métodos validados e em que a equipa tenha experiência

49
Q

Passo 4: Algoritmo avançado de avaliação e terapêutica - Transfusão

A

Transfusão de concentrado de eritrocitos se valor de
hemoglobina ≤ 7,0 g/dl, sendo de admitir valores mais elevados em populações selecionada

50
Q

Passo 4: Algoritmo avançado de avaliação e terapêutica - Corticoides

A

Em pessoas com hipotensão (TAM<65 mmHg) refratária a
fluidoterapia e vasopressores administrados em dose
elevada, no sentido de diminuir as doses de
vasopressores, embora possivelmente sem efeito de
redução na mortalidade

51
Q

Passo 4: Algoritmo avançado de avaliação e terapêutica - Reavaliação
gasimetria arterial com lactato

A

Para avaliação de depuração de lactato, pelo menos, às 2
horas após início do algoritmo terapêutico

52
Q

Passo 4: Algoritmo avançado de avaliação e terapêutica - Controlo do foco sético

A

Nas primeiras 6 horas

53
Q
A