DM (terminado) Flashcards

1
Q

Diabetes tipo 1 - caraterísticas

A
  • Mais comum na infância e adolescência
  • Destruição das células β dos ilhéus de Langerhans, na maioria dos casos, por mecanismo autoimune
  • Insulinopenia absoluta
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2
Q

Diabetes tipo 2 - caraterísticas

A
  • Forma mais frequente
  • Associada a obesidade, principalmente abdominal, a hipertensão arterial e dislipidemia
  • Insulinopenia relativa, com maior ou menor grau de resistência
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3
Q

Diabetes gestacional - definição

A

Diabetes documentada pela primeira vez durante a gravidez

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4
Q

2 outros tipos de diabetes

A
  • Síndrome diabetes monogénica (MODY)
  • Diabetes autoimune latente do adulto (LADA)
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5
Q

Critérios de diagnóstico de diabetes

A
  • Glicemia em jejum ≥ 126 mg/dl *
    ou
  • Glicemia ≥ 200 mg/dl às 2 horas, na prova de tolerância à glicose oral (PTGO) com 75gr de glicose *
    ou
  • Hemoglobina glicada A1c (HbA1c) ≥ 6,5% *
    ou
  • Sintomas clássicos + glicemia ocasional ≥ 200 mg/dl (não necessita de confirmação com outra prova ou repetição)

*Na ausência de hiperglicemia inequívoca: diagnóstico requer 2 resultados de teste anormais

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6
Q

Diagnóstico de diabetes em assintomáticos

A
  • diagnóstico não deve ser baseado num único valor anormal de glicemia de jejum ou de HbA1c → deve ser confirmado numa segunda análise, após uma a duas semanas;
  • é aconselhável usar um só parâmetro para o diagnóstico de diabetes;
  • na avaliação simultânea de glicemia de jejum e de HbA1c:
    o se ambos forem concordantes no sentido do diagnóstico: diagnóstico confirmado
    o se os valores forem discordantes: o parâmetro anormal deve ser repetido numa segunda análise
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7
Q

Hiperglicemia intermédia (pré-diabetes) - diagnóstico (3 parâmetros)

A
  • Anomalia da Glicose em Jejum (AGJ): glicemia em jejum ≥ 110 (≥ 100, segundo ADA) e < 126 mg/dl
  • Tolerância Diminuída à Glicose (TDJ): glicemia às 2 horas na PTGO ≥ 140 e < 200 mg/dl
  • HbA1c 5.7–6.4% (segundo ADA, não consensual)
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8
Q

Hiperglicemia intermédia (pré-diabetes) - risco

A

Risco aumentado de desenvolver diabetes e doença cardiovascular

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9
Q

Hemoglobina glicada - objetivo

A

Avaliar grau de controlo glicémico
o Pelo menos 6 em 6 meses
o Intervalo mínimo de 3 meses

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10
Q

Testes rápidos de HbA1c

A

Apenas para seguimento de DM
- NÃO ADEQUADOS PARA DIAGNÓSTICO

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11
Q

Valor da hemoglobina glicada pode ser alterado por outros fatores além da glicose - HbA1c aumentada por…

A

Deficiência de Fe ou de Vit. B12, alcoolismo, IRC, esplenectomia

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12
Q

Valor da hemoglobina glicada pode ser alterado por outros fatores além da glicose - HbA1c diminuída por…

A

Administração de Fe ou Vit. B12, doença hepática crónica, aspirina, vitamina C, hemoglobinopatias, artrite reumatoide, hipertrigliceridemia [com os métodos laboratoriais mais recentes de determinação da HbA1c a hipertrigliceridémia não afeta a sua determinação]

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13
Q

Rastreio de diabetes tipo 2 em adultos assintomáticos (5)

A
  1. Adultos com excesso de peso ou obesidade com um ou mais dos seguintes fatores de risco:
    * Familiar de primeiro grau com diabetes
    * Raça/etnia de alto risco (afro-americano, latino, nativo americano, asiático-americano, ilhas do Pacífico)
    * História de DCV
    * Hipertensão arterial
    * Nível de colesterol HDL <35 mg/dL e/ou nível de triglicerideos >250 mg/dL
    * Mulheres com síndrome do ovário poliquístico
    * Inatividade física
    * Outras condições clínicas associadas a resistência à insulina (por exemplo, acantose nigricans)
  2. Hiperglicemia intermédia (AGJ e/ou TDG; HbA1c 5.7-6.4%)
  3. Pessoas com HIV
  4. Mulheres com antecedentes de diabetes gestacional (pelo menos cada 3 anos, ao longo de toda a vida)
  5. Todo o adulto com >35 anos (idade do início do rastreio, segundo ADA)
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14
Q

Rastreio de diabetes tipo 2 em adultos assintomáticos - periodicidade

A

Rastreio normal - repetir, pelo menos, a cada 3 anos

Hiperglicemia intermédia - repetir anualmente

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15
Q

Terapêutica com metformina para prevenção da DM tipo 2 deve ser considerada em…

A

Em pessoas com pré-diabetes, adultos com idade 25-59 anos com IMC ≥35 kg/m2 e em mulheres com antecedentes de diabetes gestacional

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16
Q

Ficha de avaliação de risco de diabetes tipo 2 (8 parâmetros)

A
  1. Idade
  2. Índice de massa corporal
  3. Perímetro abdominal
  4. Prática diária de atividade física, pelo menos 30 minutos, no trabalho ou durante o tempo livre (incluindo atividades de vida diária)
  5. Regularidade com que come vegetais e/ou fruta
  6. Toma regular de medicamentos, no presente ou no passado, para a hipertensão arterial
  7. Antecedentes de açúcar elevado no sangue
  8. História familiar de diabetes mellitus
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17
Q

Ficha de avaliação de risco de diabetes tipo 2 - score total <7 (baixo)

A

Calcula-se que 1 em 100 desenvolverá a doença

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18
Q

Ficha de avaliação de risco de diabetes tipo 2 - score total 7-11 (sensivelmente elevado)

A

Calcula-se que 1 em 25 desenvolverá a doença

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19
Q

Ficha de avaliação de risco de diabetes tipo 2 - score total 12-14 (moderado)

A

Calcula-se que 1 em 6 desenvolverá a doença

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20
Q

Ficha de avaliação de risco de diabetes tipo 2 - score total 15-20 (alto)

A

Calcula-se que 1 em 3 desenvolverá a doença

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21
Q

Ficha de avaliação de risco de diabetes tipo 2 - score total > 20 (muito alto)

A

Calcula-se que 1 em 2 desenvolverá a doença

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22
Q

Ficha de avaliação de risco de diabetes tipo 2 - abordagem: se score < 11

A

Reavaliação a 3 anos

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23
Q

Ficha de avaliação de risco de diabetes tipo 2 - abordagem: se score 12 a 14

A
  • Educação para a saúde
  • Avaliação e correção de fatores de risco
  • Reavaliação anual
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24
Q

Ficha de avaliação de risco de diabetes tipo 2 - abordagem: se score ≥15

A

Nos 60 dias imediatos: Consulta de enfermagem (educação para a saúde e fatores de risco) e consulta médica

R/ glicemia em jejum

Correção de fatores de risco

Alimentação (inclui redução de sal) + exercício físico + cessação tabágica obrigatória

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25
Q

Rastreio da retinopatia diabética - periodicidade

A
  • Anual na diabetes tipo 2: primeiro rastreio é feito “de imediato”
  • Pessoas com diabetes tipo 1: primeiro rastreio é feito 5 anos após o diagnóstico de DM, depois
    anualmente
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26
Q

Rastreio da retinopatia diabética - as mulheres com diabetes que estejam grávidas ou que desejem engravidar

A

Devem ser orientadas para consulta de Oftalmologia
✓ A primeira observação deve ser realizada antes de engravidar ou, no máximo, no 1ºT de gravidez; a
periodicidade das reavaliações deve ser decidida pelo oftalmologista, em função do quadro clínico

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27
Q

Retinopatia diabética - leitura das retinografias

A

Centros de Leitura Automática (CLA) permitem uma primeira seriação através da leitura automática das
retinografias, classificando-as como normais ou anormais
✓ Os doentes com retinografia normal, ou seja, sem lesões de RD, são convocados para novo rastreio
um ano depois
✓ Os doentes com retinografia anormal são referenciados na plataforma eletrónica para os Centros de Leitura Humana e Referenciação de Retinopatia Diabética (CLHR-RD): constituídos por
oftalmologistas, que realizam a leitura e fazem o diagnóstico com estadiamento da RD

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28
Q

Retinopatia diabética - estadimento pelo CLHR-RD: R0

A

Sem RD aparente - repete rastreio ao fim de um ano

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29
Q

Retinopatia diabética - estadimento pelo CLHR-RD: R1

A

RD não proliferativa mínima - repete rastreio ao fim de um ano

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30
Q

Retinopatia diabética - estadimento pelo CLHR-RD: R2

A

RD não proliferativa moderada - consulta de RD num período < 2 meses

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31
Q

Retinopatia diabética - estadimento pelo CLHR-RD: R3

A

RD não proliferativa grave
ou
RD proliferativa
- consulta de RD num período < 1 mês

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32
Q

Retinopatia diabética - estadimento pelo CLHR-RD: M1

A

Maculopatia - consulta de RD num período < 1 mês

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33
Q

Retinopatia diabética - estadimento pelo CLHR-RD: V1

A

RD proliferativa de alto risco, hemovítreo ou descolamento retina tracional - consulta de RD num período < 15 dias

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34
Q

Retinopatia diabética - estadimento pelo CLHR-RD: ICN

A

Inconclusivo ou comorbilidades - consulta de Oftalmologia geral

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35
Q

Rastreio de nefropatia diabética

A

Através da Taxa de Filtração Glomerular (TFG)
- avaliada anualmente

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36
Q

Rastreio de nefropatia diabética - Taxa de Filtração Glomerular (TFG)

A
  • Estadio inicial → hiperfunção renal patológica → TFG elevada
  • Nefropatia estabelecida → macroalbuminúria → TFG diminui progressivamente para < 60ml/min/1,73m2
  • Aumenta significativamente o risco cardiovascular e probabilidade de evolução para a insuficiência renal
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37
Q

Rastreio de nefropatia diabética - referenciação a nefrologia (4)

A
  • Precocemente, se dúvidas sobre a etiologia da doença renal
  • Valor de TFG < 60ml/min (se idade > 70 anos, deverá ser repetida avaliação da TFG mensalmente
    durante 3 meses → referenciar se se confirmar esse valor); se TFG <30ml/min/1.73 m2 segundo ADA;
  • Redução súbita ou rapidamente progressiva da TFG;
  • Albuminúria ≥ 300 mg/g creatinina (urina ocasional) ou ≥ 200 µg/min (urina minutada) ou ≥ 300mg/ 24 h (urina de 24 horas)
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38
Q

Rastreio da nefropatia diabética - algoritmo

A

Avaliação anual: tira-teste de urina
- negativa
- positiva: repete tira teste em 3-4 meses
. negativa
. se mantém positiva: quantificação de albuminúria (urina ocasional em mg/g de creatinina ou urina de 24 horas)

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39
Q

Rastreio da nefropatia diabética - falso positivo na tira de reste de urina

A

Exercício moderado ou intenso nas 24 horas prévias, infeção urinária, febre, insuficiência cardíaca, descompensação dos valores de glicemia ou hipertensão arterial não controlada

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40
Q

Rastreio do pé diabético - periodicidade

A

Anual

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41
Q

Rastreio do pé diabético - consiste em (3)

A

▪ Identificação de fatores de risco condicionantes de lesões nos pés

▪ Identificação de sinais de neuropatia e/ou isquemia

▪ Inspeção de calçado e meias | temperatura | formato dos pés | unhas | existência de calosidades

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42
Q

Rastreio do pé diabético - periodicidade consoante o risco de ulceração

A

Baixo risco (ausência de fatores de risco)
✓ Vigilância anual
✓ Equipa nível I

Médio risco (presença de neuropatia)
✓ Vigilância semestral
✓ Equipa nível I ou eventualmente de nível II

Alto risco (existência de isquemia, neuropatia com deformidades do pé, história de úlcera cicatrizada ou amputação prévia)
✓ Vigilância cada 1 a 3 meses
✓ Equipa nível II ou eventualmente nível III

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43
Q

Rastreio do pé diabético - periodicidade consoante o risco de ulceração: baixo risco

A

Baixo risco (ausência de fatores de risco)
✓ Vigilância anual
✓ Equipa nível I

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44
Q

Rastreio do pé diabético - periodicidade consoante o risco de ulceração: médio risco

A

Médio risco (presença de neuropatia)
✓ Vigilância semestral
✓ Equipa nível I ou eventualmente de nível II

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45
Q

Rastreio do pé diabético - periodicidade consoante o risco de ulceração: alto risco

A

Alto risco (existência de isquemia, neuropatia com deformidades do pé, história de úlcera cicatrizada ou amputação prévia)
✓ Vigilância cada 1 a 3 meses
✓ Equipa nível II ou eventualmente nível III

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46
Q

Rastreio do pé diabético - educação das pessoas com diabetes e familiares

A

o Observação (espelho)
o Lavagem
o Secagem
o Hidratação
o Corte das unhas
o Tratar as calosidades
o Aquecimento
o Tratamento de feridas
o Meias
o Sapatos

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47
Q

Rastreio do pé diabético - 2 componentes de avaliação do pé

A

Avaliação vascular
e
Avaliação neurológica

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48
Q

Rastreio do pé diabético - exame do pé: avaliação vascular

A

✓ Pulsos
✓ Perda de pêlos
✓ Claudicação na marcha
✓ Dor noturna e/ou alívio durante o repouso com pendência das pernas
✓ Rubor na posição pendente, palidez à elevação
✓ Temperatura
✓ Atrofia do tecido adiposo subcutâneo
✓ Aparência brilhante da pele
✓ Tempo de preenchimento capilar do leito ungueal

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49
Q

Rastreio do pé diabético - exame do pé: avaliação neurológica

A

✓ Sensibilidade à pressão: monofilamento de 10gr
✓ Outra sensibilidade: vibratória (diapasão) ou táctil

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50
Q

Caraterísticas do pé neuropático

A
  • Pele quente ou morna;
  • Pele seca ou fissurada;
  • Pulsos amplos e simétricos;
  • Pé edemaciado;
  • Coloração normal;
  • Presença de deformidade;
  • Sensibilidade diminuída;
  • Presença de calosidades;
  • Rosado
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51
Q

Caraterísticas do pé isquémico

A
  • Pálido com elevação ou cianótico com declive;
  • Pele fina e brilhante;
  • Pé frio;
  • Pulsos diminuídos ou ausentes;
  • Sem presença de deformidades;
  • Sensação dolorosa, aliviada quando as pernas
    estão pendentes;
  • Sem faneras
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52
Q

Pé de Charcot (neuroartropatia de Charcot) - definição

A

Destruição e desarranjo da arquitetura osteoarticular do pé e tornozelo levando
a luxações, fraturas e deformidades

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53
Q

Pé de Charcot (neuroartropatia de Charcot) - fase crónica

A

Fase crónica: pés planos valgos abdutos, diminuição do arco plantar (rocker bottom) e equinismo da tibio-társica

Maior propensão a feridas, úlceras e
consequentemente a amputações

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54
Q

Pé de Charcot (neuroartropatia de Charcot) - fase aguda

A

Fase aguda: hiperemia, edema, elevação de temperatura superior a 2 graus, pele seca e neuropatia sensitiva quando comparado com o pé contralateral

A sensibilidade propriocetiva e os reflexos estão diminuídos ou ausentes

A dor pode estar presente em graus variáveis ou mesmo ausente, dependendo do grau
de disfunção nervosa

Os pulsos arteriais do pé atingido estão mantidos ou
mesmo aumentados por vasodilatação periférica

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55
Q

Pé de Charcot (neuroartropatia de Charcot) - fatores de risco

A

Pós transplante renal ou pancreático; obesidade; idade; evolução da DM >6 anos; elevada HbA1c; insuficiência renal; anemia por deficiência de ferro; osteoporose; artrite reumatoide

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56
Q

Na presença da úlcera, torna-se prioritário…

A

Controlar a infeção

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57
Q

Na presença da úlcera, torna-se prioritário controlar a infeção: 4 passos

A

i. Desbridamento cirúrgico de todas as coleções abecedadas com drenagem do pus;

ii. Pensos (periodicidade a definir, caso a caso) com a possibilidade de novos desbridamentos;

iii. Antibioterapia de largo espectro, tendo em conta a profundidade da infeção;

iv. Adequado controlo glicémico

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58
Q

Na presença da úlcera, torna-se prioritário controlar a infeção: ATB se infeções superficiais

A

Infeções superficiais: flucloxacilina ou clindamicina

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59
Q

Na presença da úlcera, torna-se prioritário controlar a infeção: ATB se infeções profundas ou celulite necrotizante

A

Infeções profundas ou celulite necrotizante: amoxicilina/ácido clavulânico ou quinolona + clindamicina

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60
Q

Na presença da úlcera, torna-se prioritário controlar a infeção: ATB se infeções graves

A

Infeções graves: carbapenemos ou piperacilina/tazobactam

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61
Q

Na presença da úlcera, torna-se prioritário controlar a infeção: ATB se suspeita de MRSA

A

Suspeita de MRSA: cotrimoxazol, vancomicina, linezolide ou rifampicina

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62
Q

Na presença da úlcera, torna-se prioritário controlar a infeção: duração de ATB

A

A duração da antibioterapia não deverá ser inferior a 2 semanas [7 a 14 dias segundo NOC 006/2014 de 08.05.2014, atualizada em 17.11.2022]

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63
Q

Na presença da úlcera, torna-se prioritário controlar a infeção: duração de ATB, se suspeita de osteomielite

A

Suspeita de osteomielite: mínimo de 6 semanas, caso não haja a remoção cirúrgica do osso infetado

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64
Q

Alvo de controlo metabólico

A

HbA1c < 7% na maioria dos adultos

  • De acordo com a avaliação do profissional de saúde e a preferência do utente, a obtenção de níveis de A1C mais baixos do que a meta de 7% pode ser aceitável e até benéfica se alcançada com segurança, sem hipoglicemia significativa ou outros efeitos adversos do tratamento
  • A1C menos rigorosas (como A1C < 8%) podem ser apropriadas para utentes com expectativa de vida limitada ou os danos do tratamento são maiores que os benefícios
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65
Q

Alvo de controlo metabólico - pré e pós-prandial

A
  • Glicemia pré-prandial: 80-130mg/dl
  • Glicemia pós-prandial: <180mg/dl
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66
Q

Alvo de controlo metabólico - TA

A

Pressão arterial: se 18-64 anos: < 130/70-79mmHg, se ≥ 65 anos: 130-139/70-79mmHg

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67
Q

Alvo de controlo metabólico - lípidos

A
  • TG <150mg/dL; HDL ≥40 mg/dL no homem e HDL ≥50 mg/dL na mulher
  • LDL, de acordo com o risco CV
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68
Q

Alvo de controlo metabólico - LDL, de acordo com o risco CV: muito alto risco CV

A

Muito alto risco CV
- Doentes com DMT2 com DCVA clinicamente estabelecida ou LOA grave ou risco de DCV a 10 anos ≥ 20% utilizando SCORE2-Diabetes

Alvo:
- LDL <55mg/dL e redução de ≥ 50% em relação ao
valor de base

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69
Q

Alvo de controlo metabólico - LDL, de acordo com o risco CV: alto risco CV

A

Alto risco CV
- Doentes com DMT2 que não preenchem critérios de risco muito elevado e risco de DCV a 10 anos de 10% a < 20% utilizando SCORE2-Diabetes

Alvo:
- LDL <70mg/dL e redução de ≥ 50% em relação ao
valor de base

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70
Q

Alvo de controlo metabólico - LDL, de acordo com o risco CV: moderado risco CV

A

Moderado risco CV
- Doentes com DMT2 que não preenchem critérios de risco muito elevado e risco de DCV a 10 anos de 5% a < 10% utilizando SCORE2-Diabetes

Alvo:
- LDL < 100mg/dL

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71
Q

Alvo de controlo metabólico - LDL, de acordo com o risco CV: baixo risco CV

A

Baixo risco CV
- Doentes com DMT2 que não preenchem critérios de risco muito elevado e risco de DCV a 10 anos < 5% utilizando SCORE2-Diabetes

Alvo:
- LDL < 116 mg/dL

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72
Q

Alvo de controlo metabólico - em indivíduos com mais de 75 anos (3)

A
  • HbA1c < 7% em indivíduos saudáveis, com poucos problemas crónicos e sem alterações das funções cognitivas ou do estado funcional
  • HbA1c < 8% em doentes com vários problemas crónicos de complexidade intermédia, ou alterações ligeiras a moderadas nas funções cognitivas ou perturbações ligeiras das AVDs
  • HbA1c < 9% em doentes com vários problemas crónicos ou alterações moderadas a graves nas funções cognitivas ou perturbações moderadas a graves das AVDs
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73
Q

Alvo de controlo metabólico - individualização

A
  • riscos potencialmente associados com hipoglicemia e efeitos adversos de outros fármacos (se alto, ser menos exigente no alvo de HbA1c inferior a 7%)
  • duração da doença (se longa, ser menos exigente no alvo de HbA1c inferior a 7%)
  • esperança de vida (se curta, ser menos exigente no alvo de HbA1c inferior a 7%)
  • comorbilidades importantes (se graves, ser menos exigente no alvo de HbA1c inferior a 7%)
  • complicações vasculares estabelecidas (se graves, ser menos exigente no alvo de HbA1c inferior a 7%)
  • preferência do paciente
  • recursos e sistema de suporte

(os 2 últimos são potencialmente modificáveis; os anteriores não)

74
Q

Medidas de estilo de vida - 3 pilares

A
  • alimentação
  • medicação
  • exercício físico
  • Medidas de estilo de vida devem ser recomendadas a todos os diabéticos, como base do tratamento
  • Perda de peso associada a remissão sustentada da DM tipo 2
75
Q

Medidas de estilo de vida - consumo de álcool

A

o AUDIT-C: 8 a 15 pontos – Consumo de risco → Aconselhamento simples

o AUDIT-C: 16 a 19 pontos – Consumo nocivo → Intervenção Breve

o AUDIT-C: ≥ 20 pontos – Provável dependência → Referenciação

76
Q

Medidas de estilo de vida - consumo de tabaco

A

Cessação Tabágica
✓ Intervenção breve → a todos os diabéticos!
✓ Intervenção intensiva
▪ critérios de referenciação

77
Q

Medidas de estilo de vida - plano alimentar

A
  • Respeito pelos hábitos
  • Equilibrado
  • Adaptado ao indivíduo e às suas comorbilidades
  • Hipolipídico
  • Hipocalórico, se excesso de peso
  • Fracionado

Planos alimentares rígidos têm pouco sucesso!

78
Q

Medidas de estilo de vida - o que deve ser considerado na escolha do plano alimentar?

A
  • Sexo
  • Idade
  • Peso
  • Horários da atividade profissional
  • Controlo metabólico
  • Complicações da diabetes
79
Q

Medidas de estilo de vida - ensinar a ler rótulos

A

Ao escolher os alimentos e bebidas deverá verificar nos rótulos qual a quantidade de açúcares, gorduras e sal!

Comprar APENAS aqueles que tenham as seguintes características:
- alimentos:
. açúcares: máximo 5 g/ 100g.ml
. gordura saturada: máximo 1,5 g/ 100g.ml
. sal: máximo 0,3 g/ 100g.ml
- bebidas:
. açúcares: máximo 2,5 g/ 100g.ml
. gordura saturada: máximo 0,75 g/ 100g.ml
. sal: máximo 0,3 g/ 100g.ml

80
Q

Medidas de estilo de vida - 6 conselhos alimentares

A
  • Fazer 5/6 refeições diárias, evitando o jejum prolongado (mais de 8 horas)
  • Comer a fruta como sobremesa das refeições principais ou nos lanches acompanhada de pão escuro
  • Fazer uma ingestão abundante de água: 1,5L/dia
  • Comer devagar e mastigar bem os alimentos
  • Retirar as peles e gorduras visíveis das carnes e peixes antes de cozinhar
  • Substituir o sal por ervas aromáticas ou especiarias – folha de loureiro, salsa, alho, cebolinho, cominhos, caril, gengibre, hortelã, cebola, pimentão, pimenta, açafrão, orégãos, etc.
81
Q

Equivalência de hidratos de carbono

A

Uma porção de hidratos de carbono é a quantidade de alimento que contém 10 gr de hidratos de carbono

De uma forma geral, cada porção de hidratos de carbono transforma-se na mesma quantidade de açúcar, tendo um efeito semelhante na subida do açúcar no sangue

Observando a tabela seguinte, conclui que pode, por exemplo, trocar 1 batata cozida do tamanho de um ovo por 20g de pão de trigo. Estes alimentos são equivalentes em hidratos de carbono!

82
Q

Tabela de equivalentes - 1 porção de hidratos de carbono: leite e derivados (3)

A

1 copo/chávena de leite (250ml)

2 iogurtes naturais sólidos sem açúcar

2 iogurtes aromas líquidos sem açúcar

83
Q

Tabela de equivalentes - 1 porção de hidratos de carbono: pão, batata, massa, arroz, grão, feijão

A

20g de pão de trigo

20g de pão mistura / centeio

30g de pão integral

30g de broa de milho

6 bolachas de água e sal redondas

3 bolachas tipo “Cream Cracker”

3 bolachas integrais

3 bolachas Maria

2 colheres de sopa de arroz “solto” cozido

1 batata cozida sem casca do tamanho de 1 ovo

70g de batata puré

2 colheres de sopa de massa cozida

5 colheres de sopa de feijão manteiga cozido

3 colheres de sopa de feijão frade cozido

4 colheres de sopa de grão-de-bico cozido

7 colheres de sopa de fava cozida

2 colheres de sopa de lentilha cozida

84
Q

Tabela de equivalentes - 1 porção de hidratos de carbono: fruta

A

3 Alperces ou Damascos ou Ameixas

1 Banana pequena

10 pares de Cerejas

2 Figos pequenos

1 Kiwi pequeno

1 Laranja ou Pêssego médio

1 Maçã pequena

Metade de 1 Meloa

210g de Melão

220g de Melancia

8 Morangos médios

85
Q

Tabela de equivalentes - 1 porção de hidratos de carbono: carne, peixes, ovos e queijo

A

30g de carne ou peixe

40g de queijo

1 ovo pequeno

86
Q

Medidas de estilo de vida - prática regular de atividade física

A

Pelo menos 150 min/semana (pelo menos 3 dias/semana, sem mais de 2 dias consecutivos sem atividade) de atividade ligeira a moderada (ex. marcha)

Ou, mínimo de 75 min/semana de atividade vigorosa (ex. jogging ou ciclismo) – nos mais jovens/ fisicamente aptos

87
Q

Medidas de estilo de vida - prática regular de atividade física: diferentes tipos de exercício físico

A

Exercícios intensos
- corrida 30 min/ 45 min/ 1 hora (piso plano e regular)
- caminhada rápida 30 min/ 45 min/ 1 hora (piso plano e regular)
- ciclismo 30 min/ 45 min/ 1 hora
- treino de força 1 hora

Exercícios moderados
- caminhada 30 min/ 45 min (piso plano e regular)
- dança 1 hora
- hidroginástica 50 min
- corrida lenta 30 min/ 45 min

Exercícios leves
- caminhada 30 min
- passear o cão 30 min
- passear de bicicleta 30 min/ 45 min/ 1 hora

88
Q

Medidas de estilo de vida - prática regular de atividade física: atividade aeróbica

A

A maioria dos adultos com DM tipo 2 deve realizar ≥150 minutos de atividade aeróbica de intensidade moderada a vigorosa por semana, distribuídos por pelo menos 3 dias/semana, sem mais de 2 dias consecutivos sem atividade;
o Durações mais curtas (mínimo 75 minutos/semana) de intensidade vigorosa ou treinos mais intervalados podem ser suficientes para os mais jovens e mais fisicamente aptos

89
Q

Medidas de estilo de vida - prática regular de atividade física: exercícios de resistência

A

Adultos com DM tipo 2 devem realizar 2-3 sessões/semana de exercícios de resistência, em dias não consecutivos

90
Q

Tempo sedentário diário

A

Todos os adultos, e particularmente aqueles com DM tipo 2, devem diminuir o tempo sedentário diário
o Períodos prolongados sentados, devem ser interrompidos a cada 30 minutos para benefícios na glicose

91
Q

Treino para adultos mais velhos com DM

A

Treinos de flexibilidade e treinos de equilíbrio são recomendados 2-3 vezes/semana para adultos mais velhos com DM

Yoga e tai chi podem ser incluídos, de acordo com as preferências individuais, para aumentar a flexibilidade, força muscular e equilíbrio

92
Q

Hipoglicemia e atividade física

A

Em indivíduos medicados com insulina e/ou secretagogos de insulina, a atividade física pode causar hipoglicemia se a dose de medicação ou consumo de hidratos de carbono não são ajustados ao impacto da
atividades;
o Os utentes devem ser educados a avaliar a glicemia antes e após a prática de atividade física, e em períodos que estejam sob os potenciais efeitos de atividades mais prolongadas/intensas

93
Q

Hipoglicemia de nível 1

A

<70 e ≥54 mg/dL

94
Q

Hipoglicemia de nível 2

A

<54 mg/dL

95
Q

Hipoglicemia de nível 3

A

Se evento grave caracterizado por alteração mental e/ou do estado físico, requerendo assistência para o tratamento da hipoglicemia

96
Q

Hipoglicemia - tratamento

A
  • A glicose (aproximadamente 15-20 g) é o tratamento preferido para o indivíduo consciente com hipoglicemia, embora qualquer hidrato de carbono que contenha glicose possa ser usado
  • 15 minutos após o tratamento, se a hipoglicemia continuar, o tratamento deve ser repetido
  • Logo que a glicemia esteja a normalizar, deve ingerir-se uma refeição/lanche para evitar a recorrência da hipoglicemia

“Regra dos 15”: 15 gramas → 15 minutos

97
Q

Hipoglicemia - tratamento: glucagon

A
  • O glucagon deve ser prescrito a todos os indivíduos com risco aumentado de hipoglicemia de nível 2 ou 3
  • Cuidadores, funcionários da escola e/ou membros da família devem saber onde está, quando e como administrar (administração não se limita a profissionais de saúde)
98
Q

Uma hipoglicemia com perda de consciência ou ≥1 episódio de hipoglicemia nível 3: abordagem

A
  • educação para evitar hipoglicemia
  • reavaliação e ajuste do regime de tratamento para diminuir risco de hipoglicemia
99
Q

Vacina da gripe

A

o Anual (gratuita)

o DM tipo 1 ou DM tipo 2 sob tratamento farmacológico

100
Q

Vacina da covid-19

A

Gratuita

101
Q

Vacina anti-pneumocócica

A
  • Recomendada, não gratuita; portaria que dá acesso a regime especial se idade ≥65 anos
102
Q

Vacina anti-pneumocócica: esquema

A

≥65 anos sem vacinação antipneumocócica prévia: VPC13 -> (superior ou igual a 1 ano) VPP23

Vacinação VPP23 prévia com ≥65 anos -> (superior ou igual a 1 ano) VPC13

Vacinação VPP23 prévia com < 65 anos:
- esquema >= 5 anos: -> (superior ou igual a 1 ano) VPC13 -> (≥65 anos e superior ou igual a 1 ano) VPP23

e/OU
VPC 20 (≥ 1ano) [preferencial]

103
Q

Vacinação VSR

A

(recomendada pela ADA para indivíduos > 60 anos, nível de evidência A)
o 1 dose, não comparticipada, ~ 198€

104
Q

Tratamento farmacológico - escolha de fármacos (7)

A
  • Efetividade terapêutica no controlo de glicemia
  • Eventuais efeitos extraglicémicos capazes de modularem a longo prazo a história natural da diabetes
  • Complicações da diabetes
  • Perfil de segurança
  • Tolerabilidade
  • Facilidade de administração
  • Custos do tratamento
105
Q

Tratamento farmacológico - eficácia terapêutica depende: (5)

A
  • Características intrínsecas individuais
  • Duração da diabetes
  • Valor basal inicial da glicemia
  • Terapêuticas anteriores
  • Comorbilidades
106
Q

Tratamento farmacológico - antes de iniciar, avaliar (4)

A
  • Estratificação do RCV
  • Função renal
  • IMC
  • HbA1c
107
Q

Tratamento farmacológico - metformina: eficácia

A

HbA1c ↓ 1,5%

108
Q

Tratamento farmacológico - metformina: variação do peso

A

Variação do peso: estabilização ou modesta ↓

109
Q

Tratamento farmacológico - metformina: benefício noutras doenças

A

Possível benefício na doença cardiovascular aterosclerótica

Sem benefício na insuficiência cardíaca e DRC

110
Q

Tratamento farmacológico - metformina: efeitos laterais

A

Anorexia, náuseas, desconforto abdominal, diarreia, acidose láctica (raro e associado a DRC ou hipoperfusão), défice de vitamina B12

111
Q

Tratamento farmacológico - metformina: posologia

A

Até 3000mg/dia (sem aumento relevante da eficácia glicémica com doses >2000mg/dia)

Melhor forma de ↓ efeitos laterais é iniciar com 500mg/dia (à noite) e aumentar 500mg semanalmente até 2gr ou 2,5gr

A diferença na eficácia entre 2 e 2,5gr é pouca e ↑ consideravelmente os efeitos laterais

112
Q

Tratamento farmacológico - metformina: na insuficiência renal

A

o Até 45 ml/min → até 2 gr/dia

o Até 45-30 ml/min → até 1 gr/dia

o < 30ml/min → contra indicado

113
Q

Tratamento farmacológico - metformina: custo

A

Custo reduzido

114
Q

Tratamento farmacológico - inibição do transportador de sódio-glucose tipo 2 (iSGLT2): eficácia

A

HbA1c ↓ 0,8-0,9%

115
Q

Tratamento farmacológico - inibição do transportador de sódio-glucose tipo 2 (iSGLT2): peso e TA

A

↓ peso e pressão arterial

116
Q

Tratamento farmacológico - inibição do transportador de sódio-glucose tipo 2 (iSGLT2): efeitos laterais

A

Infeções genitourinárias; desidratação (depleção de volume; ajustar diuréticos se necessário); cetoacidose diabética euglicémica (descontinuar 3-4 dias antes de cirurgias programadas, doença crítica ou
jejum prolongado); gangrena de Fournier (raro)

117
Q

Tratamento farmacológico - inibição do transportador de sódio-glucose tipo 2 (iSGLT2): na DRC

A

(perda do efeito antidiabético para TFG <45mL/min):

o Inicio de tx: empagliflozina 10mg se >20mL/min; dapagliflozina se >25mL/min; canagliflozina se >35mL/min

o Abaixo desses valores de TFG, é razoável manter naqueles que já iniciaram até entrarem em diálise

118
Q

Tratamento farmacológico - inibição do transportador de sódio-glucose tipo 2 (iSGLT2): posologia

A

o Dapagliflozina: 10 mg/dia

o Empagliflozina: 10mg/dia, pode ser considerado 25mg/dia

o Canaglilfozina: 100mg/dia, pode ser considerado 300mg/dia

o Ertugliflozina: 5mg/dia, pode ser considerado 15mg/dia

119
Q

Tratamento farmacológico - inibição do transportador de sódio-glucose tipo 2 (iSGLT2): 4 exemplos

A

Dapagliflozina

Empagliflozina

Canaglifozina

Ertugliflozina

120
Q

Tratamento farmacológico - inibição do transportador de sódio-glucose tipo 2 (iSGLT2): custo

A

Elevado

121
Q

Tratamento farmacológico - Agonistas receptores glucagon-like peptide-1 (GLP1): eficácia

A

HbA1c ↓ ~ 1,5%

122
Q

Tratamento farmacológico - Agonistas receptores glucagon-like peptide-1 (GLP1): peso

A

Variação do peso: ↓

123
Q

Tratamento farmacológico - Agonistas receptores glucagon-like peptide-1 (GLP1): outras doenças

A

Benefício do liraglutido, dulaglutido e semaglutido na doença cardiovascular aterosclerótica (↓MACE); redução da albuminúria

124
Q

Tratamento farmacológico - Agonistas receptores glucagon-like peptide-1 (GLP1): efeitos laterais

A

Náuseas/vómitos, diarreia (fracionar refeições e reduzir aporte de alimentos gordurosos ou
picantes), pancreatite aguda (?), reações no local de administração

125
Q

Tratamento farmacológico - Agonistas receptores glucagon-like peptide-1 (GLP1): evitar em…

A

Evitar em doentes com IC avançada e FEr (aumento do risco de arritmias ventriculares)

126
Q

Tratamento farmacológico - Agonistas receptores glucagon-like peptide-1 (GLP1): na insuficiência renal…

A

o Liraglutido, dulaglutido e semaglutido não recomendados se < 15 ml/min

o Exenatido não recomendado se < 30 ml/min

127
Q

Tratamento farmacológico - Agonistas receptores glucagon-like peptide-1 (GLP1): posologia

A

o Liraglutido: dose inicial - 0,6mg/dia; aumentar 0,6mg a cada semana. Dose alvo 1,8 mg

o Exenatido: 2mg 1x/semana | Dulaglutido: 1,5mg 1x/semana

o Semaglutido: dose inicial – 0,25mg/semana durante 4 semanas, aumentar para 0,5mg/semana. Dose alvo 1,0mg/semana (se tolerância)

128
Q

Tratamento farmacológico - Agonistas receptores glucagon-like peptide-1 (GLP1): 3 exemplos

A

Liraglutido

Exenatido

Semaglutido

129
Q

Tratamento farmacológico - Agonistas receptores glucagon-like peptide-1 (GLP1): custo

A

Custo elevado

130
Q

Tratamento farmacológico - Inibidores da dipeptidil peptidase-4 (i-DDP4): eficácia

A

HbA1c ↓ 0,7-0,9%

131
Q

Tratamento farmacológico - Inibidores da dipeptidil peptidase-4 (i-DDP4): peso

A

Variação do peso: neutra

132
Q

Tratamento farmacológico - Inibidores da dipeptidil peptidase-4 (i-DDP4): outras doenças

A

Sem benefício na doença cardiovascular aterosclerótica, insuficiência cardíaca ou DRC

133
Q

Tratamento farmacológico - Inibidores da dipeptidil peptidase-4 (i-DDP4): efeitos laterais

A

Muito raros (similar a placebo em ensaios clínicos)

Possíveis efeitos: nasofaringite, pancreatite aguda, artralgias, penfigóide bolhoso; potencial agravamento de IC (saxagliptina)

134
Q

Tratamento farmacológico - Inibidores da dipeptidil peptidase-4 (i-DDP4): na insuficiência renal

A

o Sitagliptina: 50mg/dia, se < 45ml/min; 25mg/dia, se < 30ml/min

o Vildagliptina: 50mg/dia, se < 45ml/min

o Saxagliptina: 2,5mg/dia, se < 45ml/min

o Alogliptina: 12,5mg/dia, se ≤ 50ml/min; 6,25mg/dia, se <30ml/min

o Linagliptina: sem ajuste

135
Q

Tratamento farmacológico - Inibidores da dipeptidil peptidase-4 (i-DDP4): posologia

A

o Sitagliptina: 100mg/dia | Vildagliptina: 100mg/dia | Saxagliptina 5mg/dia | Alogliptina 25mg/dia

o Linagliptina: 5mg/dia

136
Q

Tratamento farmacológico - Inibidores da dipeptidil peptidase-4 (i-DDP4): custo

A

Custo elevado

137
Q

Tratamento farmacológico - Inibidores da dipeptidil peptidase-4 (i-DDP4): exemplos

A

Sitagliptina

Vildagliptina

Saxagliptina

Alogliptina

Linagliptina

138
Q

Tratamento farmacológico - glitazonas: eficácia

A

HbA1c ↓ ~ 1 %

139
Q

Tratamento farmacológico - glitazonas: peso

A

Variação do peso: aumento

140
Q

Tratamento farmacológico - glitazonas: outras doenças

A

Benefício da pioglitazona na doença vascular cerebral, mas contraindicada na insuficiência cardíaca; Benefício na NASH

141
Q

Tratamento farmacológico - glitazonas: efeitos laterais

A

Retenção hídrica (IC congestiva), risco de fraturas ósseas

142
Q

Tratamento farmacológico - glitazonas: na insuficiência renal

A

Na insuficiência renal: não necessita ajuste; Não recomendado na DRC por retenção hídrica

143
Q

Tratamento farmacológico - glitazonas: posologia

A

15 a 30mg/dia de pioglitazona

144
Q

Tratamento farmacológico - glitazonas: custo

A

Custo reduzido

145
Q

Tratamento farmacológico - glitazonas: exemplo

A

Pioglitazona

146
Q

Tratamento farmacológico - sulfonilureias: eficácia

A

HbA1c ↓ ~ 0,9-1%

147
Q

Tratamento farmacológico - sulfonilureias: peso

A

Variação do peso: aumento

148
Q

Tratamento farmacológico - sulfonilureias: outras doenças

A

Sem benefício na doença cardiovascular aterosclerótica, insuficiência cardíaca ou DRC

149
Q

Tratamento farmacológico - sulfonilureias: efeitos laterais

A

Efeitos laterais: hipoglicemia, ganho de peso

150
Q

Tratamento farmacológico - sulfonilureias: insuficiência renal

A

Na insuficiência renal: evitar se < 60 ml/min (maior risco de hipoglicemia)

151
Q

Tratamento farmacológico - sulfonilureias: posologia

A

Gliclazida – 60mg/dia, pode ser considerado até 120mg/dia

152
Q

Tratamento farmacológico - sulfonilureias: custo

A

Custo reduzido

153
Q

Tratamento farmacológico - sulfonilureias: exemplo

A

Gliclazida

154
Q

Tratamento da DM2 - redução do risco CV: risco elevado de DCV aterosclerótica ou elevado risco CV

A

Se risco elevado de doença cardiovascular aterosclerótica (inclui indivíduos com DCV estabelecida - ex. EAM, AVC, qualquer procedimento de revascularização)
- condições variáveis: AIT, angina instável, amputação, doença arterial coronária sintomática ou assintomática
ou
Se indicadores de elevado risco CV
- indivíduos com mais de 55 anos de idade com 2 ou mais FRs (obesidade, HTA, tabagismo, dislipidemia e albuminuria)

Se um ou ambos os anteriores:
- agonistas dos recetores de GLP-1 com benefício CV comprovado
e/ou
- iSGLT2 com benefício CV comprovado
.
Se HbA1c acima do alvo:
- para pacientes com agonistas dos recetores de GLP-1, considerar adicionar iSGLT2 com benefício CV comprovado
- glitazona

155
Q

Tratamento da DM2 - redução do risco CV: com insuficiência cardíaca

A

Com sintomas atuais ou prévios de IC, e IC de FEVE reduzida ou preservada documentada
- iSGLT2 com benefício comprovado nesta população

156
Q

Tratamento da DM2 - redução do risco CV: DRC

A

TFG < 60 OU albuminuria (> 30 mg/g)
- em mais de 1 medição

  • com dose máxima tolerada de IECA/ARA
  • preferencialmente iSGLT2 com evidência primária na redução da progressão da DRC (iniciar até TFG 20, uma vez iniciado deve ser continuado até iniciar diálise ou transplantação)
    ou
  • agonista do recetor da GLP-1 com beneficio comprovado na DRC se iSGLT2 não tolerado ou CI
  • se HbA1c acima do alvo, para pacientes com iSGLT2, considerar agonista do recetor GLP-1, ou vice-versa
157
Q

Tratamento da DM2 - gestão da glicemia

A

Metformina ou combinação para alvo eficaz e de manutenção
- priorizar evicção de hipoglicemia em indivíduos de alto risco

Eficácia quanto à diminuição da glicemia:
- muito alta: dulaglutido (alta dose), semaglutido, tirzepatida, insulina; combinação oral ou combinação injetável (agonista do recetor da GLP-1/ insulina)
- alta: agonista do recetor da GLP-1 (não está listado acima), metformina, iSGLT2, sulfonilureias, glitazona
- intermédia: i-DPP-4

158
Q

Tratamento da DM2 - para atingimento do peso adequado e sua manutenção

A
  • medidas de estilo de vida (nutrição, exercício físico)
  • considerar medicação para perda de peso
  • programa intensivo baseado na evidência e adequado para a perda de peso
  • considerar cirurgia metabólica

Aquando da escolha de terapêutica para baixar a glicose:
- considerar regime com combinação de elevada a muito elevada eficácia quer para a gestão da glicemia como do peso

Eficácia da perda de peso:
- muito alta: semaglutido, tirzepatida
- alta: dulaglutido, liraglutido
- intermédia: agonista do recetor da GLP-1, iSGLT2
- neutra: i-DPP4 e metformina

159
Q

Tratamento farmacológico: insulinoterapia - indicação

A

Recém-diagnosticados marcadamente sintomáticos e/ou glicemias elevadas (300-350 mg/dL) ou HbA1c (10-12%)
- Terapêutica não farmacológica não insulínica não é suficiente

160
Q

Tratamento farmacológico: insulinoterapia - injetável de 1ª linha?

A

CONSIDERADA TERAPÊUTICA INJETÁVEL DE SEGUNDA LINHA (ADA recomenda agonistas do recetor GLP1 como 1º injetável para a maioria dos DM2)

161
Q

Tratamento farmacológico: insulinoterapia - como iniciar?

A

Iniciada com uma administração de insulina basal, de preferência ao deitar
* Tipo de insulina a prescrever é a isofânica (NPH) [segundo PAI da DM 2013; normas mais atuais recomendam análogo de ação lenta como 1ª linha]

162
Q

Tratamento farmacológico: insulinoterapia - titulação de dose

A

2 a 3 unidades cada 3 dias (se degludec, titulação semanal)

163
Q

Tratamento farmacológico: insulinoterapia - insulinas basais (eficácia)

A
  • mais eficazes na normalização da glicemia em jejum
  • menos eficazes no controlo da glicemia em pós-prandial
164
Q

Tratamento farmacológico: insulinoterapia - análogos lentos de insulina (quando é que se assume como alternativa - 5 condições)

A

→ alternativa: menos hipoglicemia e menor aumento ponderal

o pessoas com níveis de incapacidade que impliquem a existência de cuidadores

o pessoas que, após o início da terapêutica com insulina isofânica, apresentem hipoglicemias frequentes

o pessoas que necessitem de, pelo menos, duas administrações diárias de insulina isofânica

o pessoas com diabetes e com cardiopatia isquémica

o pessoas com diabetes e idade avançada

165
Q

Tratamento farmacológico: insulinoterapia - análogos lentos de insulina (vantagem)

A

Menos hipoglicemia e menor aumento ponderal
- reduzem modestamente a incidência de hipoglicemia noturna

166
Q

Quando, apesar de adequada titulação da dose de insulina basal diária não for possível atingir os objetivos, a terapêutica insulínica é intensificada da seguinte forma:

A

o aumento da insulina isofânica para 2 administrações/dia

o mudança para um análogo lento antes do pequeno almoço ou deitar

o mudança para insulinas bifásicas (pré‐mistura com insulinas humanas de ação curta e isofânica) a administrar duas a três vezes por dia, 15 a 30 minutos antes das refeições principais (pequeno almoço e jantar, ou pequeno almoço, almoço e jantar)

o esquema mais complexo tipo basal/bólus, com insulinas humanas de ação intermédia / análogos de ação prolongada + insulinas humanas de ação curta / análogos rápidos, antes das 3 principais refeições

167
Q

Insulinoterapia: análogos de ação rápida - vantagem

A

Reduzem a glicemia pós-prandial

168
Q

Tratamento farmacológico: insulinoterapia - considerar a utilização de insulinas bifásicas (pré‐mistura com análogos rápidos)

A

o se a frequência de hipoglicemia em jejum ou entre refeições é elevada com HbA1c concomitantemente elevada

o se há hiperglicemia pós-prandial marcada

169
Q

Tratamento farmacológico: insulinoterapia - agulhas

A

Preferir agulhas de 4 ou 5 mm em todos os doentes (incluindo obesos)

170
Q

Insulinas humanas - 3 tipos

A
  • insulinas de ação intermédia
  • insulinas de ação curta
  • insulinas humanas bifásicas
171
Q

Insulinas humanas - insulinas de ação intermédia (3)

A
  • Insulatard
  • Insuman Basal
  • Humulin NPH
172
Q

Insulinas humanas - insulinas de ação curta (3)

A
  • Actrapid
  • Insuman Rapid
  • Humulin Regular
173
Q

Insulinas humanas - insulinas humanas bifásicas (3)

A
  • Insulina Mixtard 30
  • Insulina InsumanComb 25
  • Insulina HumulinM3
174
Q

Análogos de Insulina - 4

A

Análogos de ação prolongada

Análogos de ação rápida

Análogos de ação mais rápida

Análogos de insulina bifásica

175
Q

Análogos de Insulina - análogos de ação prolongada (3)

A
  • Detemir (Levemir)
  • Glargina (Abasaglar; Lantus; Toujeo)
  • Degludec (Tresiba)
176
Q

Análogos de Insulina - análogos de ação rápida (4)

A
  • Lispro (Humalog)
  • Aspártica (Novorapid)
  • Glulisina (Apidra)
  • Insulina Inalada
177
Q

Análogos de Insulina - análogos de ação mais rápida (2)

A
  • Lispro de ação rápida (Lyumjev)
  • Aspártica de ação rápida (Fiasp)
178
Q

Análogos de Insulina - análogos de insulina bifásica (2)

A
  • Lispro bifásica (HumalogMix 25; HumalogMix 50)
  • Aspártica bifásica (Novomix30)
179
Q

Tratamento farmacológico da diabetes - resumo (7 considerações)

A
  1. A terapêutica de primeira linha depende das comorbilidades, fatores de tratamento centrados no utente e em necessidades de gestão, e geralmente inclui metformina e modificação do estilo de vida
  2. Outros medicamentos (Agonistas do recetor GLP-1, Inibidores do SGLT2), com ou sem metformina com base nas
    necessidades glicémicas, são apropriados para terapêutica inicial para indivíduos com DM tipo 2 com alto risco de doença cardiovascular aterosclerótica (ASCVD), IC e/ou doença renal crónica (DRC)
  3. O tratamento combinado precoce pode ser considerado em alguns utentes no início do tratamento, para prolongar o tempo até à “falha do tratamento”
  4. A introdução precoce de insulina deve ser considerada se houver evidência de catabolismo contínuo (perda de peso), se existirem sintomas de hiperglicemia, se os níveis de A1C >10% ou os níveis de glicose no sangue ≥300mg/dL
  5. Em utentes com DM tipo 2, um agonista do recetor de GLP-1 é preferível à insulina quando possível
  6. A abordagem centrada no utente deve orientar a escolha dos fármacos. O efeitos nas comorbidades CV e renais, eficácia, risco de hipoglicemia, impacto no peso, custo e acesso, risco de efeitos colaterais e preferências do utente, devem ser considerados
  7. Nos indivíduos com DM tipo 2 que têm ASCVD estabelecida, indicadores de alto RCV, DRC estabelecida, ou IC um inibidor de SGLT2 e/ou agonista do recetor GLP-1, com benefício CV demonstrado, é recomendado como parte do regime de redução da glicose e redução abrangente do RCV, independente da A1C e em consideração de fatores
    específicos do utente
180
Q
A