Slides estrela (mais importantes) Flashcards

1
Q

5 indicações para TC cervical

A

Cervicalgia acompanhada de défice neurológico radial e braquialgia, independentemente da duração

Cervicalgia progressiva com duração >4semanas, acompanhada de défice motor ou sensitivo radicular, OU
crises recorrentes (>3x/ano)

Cervicalgia persistente e braquialgia com duração >4semanas, refratária a tratamento médico e sem défices motores/sensitivos

Cervicalgia com suspeita de neoplasia
▪ >4semanas; > 50anos; emagrecimento acentuado; hx pessoal e familiar de neoplasia

Cervicalgia com suspeita de fratura
▪ >65anos; osteoporose; corticoterapia prolongada

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2
Q

Prevenção Primordial - definição

A

Visa evitar a emergência e o estabelecimento de estilos de vida que possam
contribuir para um risco acrescido de doença, como pex a nutrição inadequada, a prática irregular de exercício físico/ sedentarismo e o tabagismo

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3
Q

Prevenção Primordial vs Promoção de Saúde

A

Confunde-se com o conceito de Promoção de Saúde, mas são complementares

Prevenção Primordial: diminuir probabilidade de doença

Promoção de Saúde: aumentar saúde e bem-estar geral

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4
Q

Prevenção Primária - definição

A

Conjunto de medidas que tem como objetivo diminuir o risco de determinada doença em populações assintomáticas, atuando ao nível dos fatores de risco

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5
Q

Prevenção Secundária - definição

A

Deteção de um problema de saúde num indivíduo ou numa população numa fase
precoce, por forma a condicionar favoravelmente a sua evolução

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6
Q

Prevenção Terciária - definição

A

Finalidade reduzir os custos sociais e económicos dos estados de doença na população através da reabilitação e reintegração precoces e da potenciação da capacidade funcional remanescente dos indivíduos

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7
Q

Prevenção Quaternária - definição

A

Prevenção da iatrogenia; Visa evitar ou atenuar o excesso de intervencionismo médico
associado a atos médicos desnecessários ou injustificados; por outro lado, pretende-se
capacitar os utentes ao fornecer-lhes a informação necessária e suficiente para
poderem tomar decisões autónomas, sem falsas expectativas, conhecendo as vantagens e os inconvenientes dos métodos diagnósticos ou terapêuticos propostos

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8
Q

Prevenção Quinquenária - definição

A

Prevenir o dano para o paciente, atuando no médico através de estratégias que visam
diminuir o burnout

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9
Q

Sensibilidade

A

VP/VP+FN

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10
Q

Especificidade

A

VN/FP+VN

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11
Q

Verdadeiros positivos

A

Testes positivos e indivíduos doentes

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12
Q

Falsos negativos

A

Testes negativos e individuos doentes

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13
Q

Falsos positivos

A

Testes positivos e individuos não doentes

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14
Q

Verdadeiros negativos

A

Testes negativos e individuos não doentes

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15
Q

Rastreio Neonatal - teste

A

amostra de sangue do pé (calcanhar) do RN recolhido preferencialmente entre o 3.º e o 6.º dias de vida, aplicado em papel de filtro contido no cartão de Guthrie

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16
Q

Rastreio Neonatal - população

A

Crianças nascidas em Portugal independentemente da nacionalidade

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17
Q

Rastreio Neonatal - doenças rastreadas

A

Hipotiroidismo congénito, fibrose quística + doenças hereditárias do metabolismo (aminoacidopatias; acidúrias orgânicas; doenças do ciclo da ureia; doenças hereditárias da βoxidação dos ácidos gordos)

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18
Q

Rastreio Neonatal - início de estudo piloto

A

Com inclusão de rastreio de Atrofia Muscular Espinal

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19
Q

Prevenção Terciária - consiste em…

A

Reduzir a incapacidade causada pela doença e recuperar sequelas/limitações, perspetivando uma
reabilitação e/ou reintegração efetiva (por exemplo, reintegração de trabalhadores no contexto laboral; uso de ortóteses ou objetos adaptados…)

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20
Q

Prevenção Terciária - 4 objetivos

A

1) Limitar a progressão da doença, circunscrevendo-a

2) Evitar ou diminuir as consequências ou complicações da doença como as insuficiências,
incapacidades, sequelas, sofrimento ou ansiedade, morte precoce

3) Promover a adaptação do doente às consequências inevitáveis (situações incuráveis)

4) Prevenir recorrências da doença, ou seja, controlá-la e estabilizá-la

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21
Q

Método mais importante e mais usado na prática clínica para estudo e avaliação familiar

A

Genograma familiar

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22
Q

Genograma familiar - quando iniciar?

A

Sempre que possível deve ser iniciado na 1ª consulta

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23
Q

Genograma familiar - representação gráfica de… (2)

A
  • Composição e estrutura familiar;
  • Padrões de repetição ao longo das gerações
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24
Q

Genograma familiar na MGF

A

Construção e interpretação são competências básicas de um MF

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25
Q

Genograma familiar - e lista de problemas

A

Suplementa a lista de problemas:
- panorama dos principais problemas de saúde que afetam a família durante 3 ou mais gerações

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26
Q

Genograma familiar - maior barreira

A

Tempo de execução é a maior barreira. Mas:
- é para se ir construindo ao longo do tempo;
- múltiplas consultas aos diferentes elementos do agregado familiar;
- 1º nível: “Quem é quem e doenças crónicas”

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27
Q

Genograma familiar - componentes (10)

A
  • Dados sobre 3 ou mais gerações da família
  • Identificação (nomes) dos elementos da família
  • Ano de nascimento dos elementos da família
  • Falecimentos com datas e causas de morte
  • Doenças crónicas ou graves e problemas de saúde existentes ou que existiram nos elementos da família,
    especialmente de transmissão hereditária
  • Datas de casamento, separação e divórcio
  • Indicação dos elementos que coabitam na mesma casa
  • Legenda com símbolos utilizados
  • Data da realização do genograma
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28
Q

Genograma familiar - construção: conjunto de componentes, regras e simbologia própria (10)

A
  • Mulheres são representadas por círculos e homens por quadrados
  • Na representação gráfica da família, o pai/marido vem à esquerda e a mãe/esposa à direita unidos pela
    linha de casamento ou geracional
  • 1º filho que nasce em cada geração é colocado à esquerda, seguindo-se os irmãos por ordem de nascimento
  • Cada geração é representada na mesma linha e os símbolos devem ter o mesmo tamanho
  • Registo de 3 ou mais gerações, cada uma representada por um número romano
  • Indivíduos que coabitam são circundados por uma linha a tracejado que representa o agregado familiar
  • Utente (casal) em estudo deve ser assinalado com símbolo duplo ou uma seta
  • Se o médico usar símbolos para além dos estandardizados deve anotar a “chave” da simbologia usada
  • Pode ser desenhado pelo utente, pelo médico ou por ambos
  • É útil começar pela geração intermédia e depois recolher informação sobre as outras
  • Deve ser datado mas nunca está pronto, é para ir sendo contruído
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29
Q

Genograma familiar - seta

A

Quando temos uma “seta” (como no caso da relação dominante) ela
dirige-se: da pessoa que é responsável pela situação, para aquela em que é
aplicada a situação (dominador → dominado, por exemplo)

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30
Q

Genograma familiar - 6 tipos de relação

A

Relação conflituosa

Relação pobre

Relação escassa

Relação boa

Relação excelente

Relação dominante

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31
Q

Psicofigura de Mitchel - definição e 4 caraterísticas

A
  • Componente mais subjetiva do genograma:
    o variável de membro para membro da família;
    o pode alterar-se ao longo do tempo
  • Usa traços em rede que unem alguns dos elementos que estamos a estudar e simbolizam a qualidade e a dinâmica das relações existentes em determinado ponto do tempo
  • Para melhor leitura e interpretação, deve ser apresentado isoladamente do genograma estrutural, com cores e
    traços de diferente espessura
  • Não dá informação de funcionalidade familiar!
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32
Q

Genograma familiar - composição e estrutura da família: tipo de família

A

Nuclear (família de um 1º casamento com filhos biológicos), monoparental, reconstruída ou recombinada (pelo menos um dos cônjuges viveu uma relação conjugal anterior), alargada (pelo menos 3 gerações na mesma casa), unitária, com elementos não nucleares (avós e netos, tios e sobrinhos,…), tipo incomuns
(casamentos múltiplos, consanguíneos,…)

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33
Q

Genograma familiar - composição e estrutura da família: tipo de família (conforme a estrutura e dinâmica global)

A

Família Díade Nuclear

Família Grávida

Família Nuclear ou Simples

Família Alargada ou Extensa

Família com prole extensa ou numerosa

Família Reconstruída, Combinada ou Recombinada

Família Homossexual

Família Monoparental

Família Dança a Dois

Família Unitária

Família de Coabitação

Família Comunitária

Família Hospedeira

Família Adotiva

Família Consanguínea

Família com Dependente

Família com Fantasma

Família Acordeão

Família Flutuante

Família Descontrolada

Família Múltipla

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34
Q

Genograma familiar - composição e estrutura da família: tipo de família (conforme a relação conjugal)

A

Família Tradicional

Família Moderna

Família Fortaleza

Família Companheirismo

Família Paralela

Família Associação

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35
Q

Genograma familiar - composição e estrutura da família: tipo de família (conforme relação parental)

A

Família Equilibrada (estável)

Família Rígida (instável)

Família Superprotetora (instável)

Família Permissiva (instável)

Família Centrada nos filhos (instável)

Família Centrada nos pais (instável)

Família Sem objetivos (instável)

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36
Q

Família Díade Nuclear

A

Duas pessoas em relação conjugal sem filhos (não há descendentes comuns, nem de relações anteriores de cada elemento)

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37
Q

Família Grávida

A

Família em que uma mulher se encontra grávida, independentemente da restante estrutura

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38
Q

Família Nuclear ou Simples

A

Uma só união entre adultos e um só nível de descendência: pais e seu(s) filho(s)

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39
Q

Família Alargada ou Extensa

A

Coabitam ascendentes, descendentes e/ou colaterais por consanguinidade ou não, para além de progenitor(es) e/ou filho(s)

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40
Q

Família com prole extensa ou numerosa

A

Família com crianças e jovens de idades muito diferentes, independentemente da restante estrutura familiar

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41
Q

Família Reconstruída, Combinada ou Recombinada

A

Família em que existe uma nova união conjugal, com ou sem descendentes de
relações anteriores, de um ou dos dois cônjuges

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42
Q

Família Homossexual

A

Família em que existe uma união conjugal entre 2 pessoas do mesmo sexo, independentemente da restante estrutura

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43
Q

Família Monoparental

A

Família constituída por um progenitor que coabita com o(s) seu(s) descendente(s)

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44
Q

Família Dança a Dois

A

Família constituída por familiares (de sangue ou não) sem relação conjugal ou parental (ex: avó e neto, tia e sobrinha, irmãos, primos, cunhados,…)

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45
Q

Família Unitária

A

Família constituída por uma pessoa que vive sozinha, independentemente de relação conjugal sem coabitação

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46
Q

Família de Coabitação

A

Homens e /ou Mulheres que vivem na mesma habitação sem laços familiares ou conjugais, com ou sem objetivo comum (ex.: estudantes universitários, amigos, imigrantes,…)

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47
Q

Família Comunitária

A

Família composta por homens e/ou mulheres e seus eventuais descendentes, coabitando na mesma casa ou em casas próximas (ex.: comunidades religiosas, seitas, comunas, ciganos,…)

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48
Q

Família Acordeão

A

Família em que um dos cônjuges se ausenta por períodos prolongados ou frequentes (ex.: trabalhadores humanitários expatriados, militares em missão, emigrantes de longa duração)

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49
Q

Família Flutuante

A

Família em que os elementos mudam frequentemente de habitação (ex.: progenitores com emprego de localização variável) ou em que o progenitor muda frequentemente de parceiro

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50
Q

Família Descontrolada

A

Família em que um membro tem problemas crónicos de comportamento por doença ou adição (ex.: esquizofrenia, toxicodependência, alcoolismo, etc.)

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51
Q

Família Múltipla

A

Família em que o elemento identificado integra duas ou mais famílias, constituindo agregados diferentes, eventualmente com descendentes em ambos

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52
Q

Genograma familiar - composição e estrutura da família: outros fatores influenciadores

A

Outros fatores influenciadores da descendência, data de nascimento dos filhos e sua relação com a história
familiar, características particulares dos filhos, “Plano de vida” para os filhos, diferentes atitudes dos pais perante o
sexo dos filhos, relação entre a ordem de nascimento nas fratrias dos pais e filhos

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53
Q

Círculo familiar - realização (3)

A
  • Indivíduo segue instruções e representa-se a si próprio e a todos os elementos significativos da sua
    família/rede social de apoios
  • Realiza o desenho de círculos de dimensão e proximidade diferente, valorizando o relacionamento existente
    entre todos
  • Método breve, gráfico que reúne e avalia informação da família e da sua dinâmica na perspetiva do indivíduo
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54
Q

Círculo familiar - 3 sistemas familiares

A

Tipificam-se 3 sistemas familiares, com particularidades, cujo conhecimento se mostra útil para o MF:
- família de tipo psicossomático ou emaranhada
- família emocionalmente desagregada
- família patriarcal ou matriarcal

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55
Q

Círculo familiar - indicações

A

Quando certos pacientes têm dificuldade em “tocar” certas áreas
* Adolescentes
* Toxicómanos
* Alcoólicos
* Utentes deprimidos

Quando existe dificuldade na articulação/expressão verbal
* Utentes mudos
* Utentes com deficiência
* Utentes com baixo nível cultural e social
* Minorias étnicas

Casos particulares
* Grávidas primíparas
* Utentes menos empáticos
* Utentes que não aderem à terapêutica

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56
Q

Círculo familiar - indicações: quando certos pacientes têm dificuldade em “tocar” certas áreas (4)

A
  • Adolescentes
  • Toxicómanos
  • Alcoólicos
  • Utentes deprimidos
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57
Q

Círculo familiar - indicações: quando existe dificuldade na articulação/ expressão verbal (4)

A
  • Utentes mudos
  • Utentes com deficiência
  • Utentes com baixo nível cultural e social
  • Minorias étnicas
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58
Q

Círculo familiar - indicações: casos particulares (3)

A
  • Grávidas primíparas
  • Utentes menos empáticos
  • Utentes que não aderem à terapêutica
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59
Q

Círculo familiar - 5 limitações

A
  • Só exprime a perceção consciente que o paciente tem da sua família;
  • Só é possível de realizar se existir uma boa relação médico-utente;
  • É difícil de estandardizar;
  • É um método datado, suscetível de mudar ao longo do tempo;
  • É de difícil valorização por um observador exterior
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60
Q

Ciclo de vida familiar de Duvall - fase I

A

Casal sem filhos - tarefas de desenvolvimento específicas de fase:
- Estabelecimento de uma relação conjugal mutuamente satisfatória
- Preparação para a gravidez e futura paternidade
- Adaptação à família alargada do outro cônjuge

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61
Q

Ciclo de vida familiar de Duvall - fase II

A

Famílias com filhos até aos 30 meses - tarefas de desenvolvimento específicas de fase:
- Ter filhos e ajustar-se e encorajar o seu desenvolvimento
- Criar um lar satisfatório para pais e filhos

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62
Q

Ciclo de vida familiar de Duvall - fase III

A

Famílias com filhos em idade pré-escolar (filho mais velho: dos 30 meses até aos 6 anos) - tarefas de desenvolvimento específicas de fase:
- Adaptar-se às necessidades de uma criança em idade pré-escolar.
- Lidar com o desgaste energético e com a diminuição de intimidade provocada pelo desempenho do papel de pais

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63
Q

Ciclo de vida familiar de Duvall - fase IV

A

Famílias com filhos em idade escolar (filho mais velho: entre 6 e 13 anos) - tarefas de desenvolvimento específicas de fase:
- Assumir responsabilidades com crianças em idade escolar encorajando o desenvolvimento educacional das crianças
- Relacionar-se com famílias no mesmo estadio de desenvolvimento

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64
Q

Ciclo de vida familiar de Duvall - fase V

A

Famílias com filhos adolescentes (filho mais velho: entre 13 e 20 anos) - tarefas de desenvolvimento específicas de fase:
- Facilitar o equilíbrio entre liberdade e responsabilidade no período de amadurecimento e emancipação dos adolescentes
- Estabelecimento de interesses pós-parentais

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65
Q

Ciclo de vida familiar de Duvall - fase VI

A

Famílias com jovens adultos (desde a saída do 1º filho até à saída do último filho) - tarefas de desenvolvimento específicas de fase:
- Permitir o lançamento dos filhos no exterior – no trabalho, serviço militar, universidade, casamento – com rituais adequados e
assistência
- Manter uma base de suporte familiar

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66
Q

Ciclo de vida familiar de Duvall - fase VII

A

Casais na meia-idade (ninho vazio) (desde o ninho vazio até reforma) - tarefas de desenvolvimento específicas de fase:
- Reconstruir a relação de casal
- Manter a relação com as gerações mais velhas e mais novas

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67
Q

Ciclo de vida familiar de Duvall - fase VIII

A

Envelhecimento e pós-reforma (desde reforma até morte dos 2 elementos) - tarefas de desenvolvimento específicas de fase:
- Lidar com a viuvez e com o viver só
- Escolher um domicílio mais adaptado a esta fase de vida
- Lidar com a reforma

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68
Q

Linha de vida de Medalie - definição

A
  • Lista as ocorrências que aconteceram a um indivíduo num determinado período de tempo correlacionando cronologicamente os acontecimentos com problemas de saúde;
  • Padrão/impacto dos eventos de vida
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69
Q

APGAR Familiar - 5 dimensões avaliadas

A

o Adaptation (Adaptação)

o Partnership (Participação)

o Growth (Crescimento)

o Affection (Afeto)

o Resolve (Resolução/Dedicação)

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70
Q

APGAR Familiar (também designado por Smilkstein) - 6 indicações

A
  • Doença grave crónica ou incapacidade em qualquer elemento da família;
  • Somatizações;
  • Consumo excessivo de serviços de saúde;
  • Múltiplas queixas de saúde;
  • Grande lista de problemas;
  • Dor crónica
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71
Q

APGAR Familiar - componente: adaptação

A

Estou satisfeito com a ajuda que recebo da minha família, sempre que alguma
coisa me preocupa?

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72
Q

APGAR Familiar - componente: participação

A

Estou satisfeito pela forma como a minha família discute assuntos de interesse
comum e partilha comigo a resolução de problemas?

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73
Q

APGAR Familiar - componente: crescimento

A

Acho que a minha família concorda com o meu desejo de encetar novas atividades ou de mudar o meu estilo de vida?

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74
Q

APGAR Familiar - componente: afeto

A

Estou satisfeito com o modo como a minha família manifesta afeição e reage aos meus sentimentos, tais como irritação, pesar e amor?

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75
Q

APGAR Familiar - componente: dedicação

A

Estou satisfeito com o tempo que passo com a minha família?

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76
Q

APGAR Familiar - pontuação

A

“nunca”, “às vezes” e “sempre” → pontua “0”, “1” e “2”, respetivamente

7-10 família altamente funcional; 4-6 família com moderada disfunção; 0-3 família com disfunção acentuada

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77
Q

APGAR Familiar - outra designação

A

Smilkstein

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78
Q

Método de Olson - definição

A

Avalia a funcionalidade familiar através:
* capacidade de adaptação (habilidade do sistema familiar em mudar a sua estrutura de poder, relações de papéis e regras de relacionamento);
* nível de coesão familiar (grau de autonomia individual e ligação emocional existente entre os seus membros);
* comunicação (que é facilitadora dos processos de mudança

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79
Q

Método de Olson - funcionalidade (5)

A
  • A chefia/poder não são disputados habitualmente;
  • A autonomia individual é privilegiada, não existindo comportamentos controladores;
  • As responsabilidades são assumidas e partilhadas;
  • A ligação entre os elementos é sólida e equilibrada;
  • A comunicação é aberta e respeita diferentes pontos de vista, procurando ponto de equilíbrio
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80
Q

Desenho infantil - 3 caraterísticas

A
  • O desenho deve ser utilizado sistematicamente, após os 2 anos de idade, na consulta de saúde infantil
  • Dos 2 aos 5 anos de idade, é desejável usar o desenho sistematicamente para melhorar o conhecimento da criança e avaliar o seu desenvolvimento → informação com valor técnico
  • A descrição do desenho por parte da criança, é importante para perceber a sua realidade
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81
Q

Desenho infantil - equivalente

A

O circulo de Thrower pode ser usado como equivalente ao desenho infantil nas crianças mais velhas a partir dos 10 anos em que é frequente dizerem “não sei desenhar”

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82
Q

Avaliação familiar e Sclínico

A

A inclusão dos resultados dos métodos de avaliação familiar nos registos clínicos não tem uma localização pré-definida

Quando há indicação para a utilização destes métodos, na maioria dos casos devem ser registados no “O”, enquanto resultado da aplicação de uma escala ou questionário

As exceções poderão ser o genograma, a linha de vida de Medalie e o ciclo de vida familiar de Duvall, cuja localização natural será nos dados base

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83
Q

Árvore da WONCA - 6 competências nucleares

A
  • abordagem holística
  • gestão de cuidados de saúde primários
  • abordagem abrangente
  • competências específicas de resolução de problemas
  • cuidados orientados para a comunidade
  • cuidados centrados na pessoa e na família
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84
Q

Árvore da WONCA - caraterísticas da disciplina (competências específicas) relativamente à competência nuclear de abordagem holística

A

Biopsicossocial, cultural e existencial

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85
Q

Árvore da WONCA - caraterísticas da disciplina (competências específicas) relativamente à competência nuclear da gestão de cuidados de saúde primários

A

Primeiro contacto, acessibilidade, todos os problemas de saúde

Provedoria e coordenação de cuidados

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86
Q

Árvore da WONCA - caraterísticas da disciplina (competências específicas) relativamente à competência nuclear da abordagem abrangente

A

Problemas de saúde agudos e crónicos

Promoção da saúde e bem estar

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87
Q

Árvore da WONCA - caraterísticas da disciplina (competências específicas) relativamente à competência nuclear de competências específicas de resolução de problemas

A

Estadios iniciais indiferenciados

Decisão baseada na incidência e prevalência

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88
Q

Árvore da WONCA - caraterísticas da disciplina (competências específicas) relativamente à competência nuclear de cuidados orientados para a comunidade

A

Responsabilidade pela saúde da comunidade

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89
Q

Árvore da WONCA - caraterísticas da disciplina (competências específicas) relativamente à competência nuclear de cuidados centrados na pessoa e na família

A

Cuidados longitudinais

Promotores da capacitação da pessoa

Centrados na pessoa e nos contextos

Relação médico-doente

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90
Q

3 aspetos de fundo de MGF

A

Atitude

Ciência

Contexto

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91
Q

Genograma familiar avalia…

A

Estrutura familiar

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92
Q

Psicofigura de Mitchell avalia funcionalidade familiar?

A

Não!

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93
Q

Definição de estrutura familiar

A

Quem é quem, que tipo de parentesco existe e que relacionamento existe entre os elementos da família

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94
Q

Definição de funcionalidade familiar

A

Face ao problema de saúde que o utente apresenta, perceber o tipo de resposta da família, ou seja, se a família
“funciona” como um fator de apoio ou de stress

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95
Q

Genograma familiar - 7 caraterísticas (em síntese)

A
  • Combina informação biomédica e psicossocial;
  • Integra o indivíduo no contexto da família e o impacto da família no indivíduo;
  • Localiza o problema de saúde no seu contexto histórico;
  • Clarifica padrões transgeracionais de doença, de comportamentos e de uso de serviços de saúde;
  • Permite ao MF e ao utente olhar e explorar os mitos familiares;
  • Permite o aconselhamento nos conflitos conjugais e de pais/filhos;
  • Tem valor diagnóstico e terapêutico
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96
Q

Genograma familiar - 2 indicações

A

Primeiras consultas
e
Quando o modelo biomédico não der resposta satisfatória aos problemas dos utentes

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97
Q

Genograma familiar - representação, símbolos e tipos de relações da psicofigura de Mitchell

A

VER NO PPT

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98
Q

Genograma familiar no Sclínico

A

Nos dados base!!

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99
Q

Existe circulo de Thrower no S clinico?

A

Não!

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100
Q

Família reconstruida é nuclear?

A

NÃO!!! só é nuclear se for primeiro casamento!! - por isso a familias reconstruidas nao se aplica ciclo de duvall!!

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101
Q

Escala de APGAR familiar (Smilkstein) consta do Sclínico?

A

Sim! em sitio proprio

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102
Q

Escala de Graffar consta do S clínico?

A

Sim! em sitio proprio

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103
Q

Ciclo de Duvall consta do S clínico?

A

Sim! em sitio proprio

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104
Q

Tipo de familia consta do Sclinico?

A

Sim! em sitio proprio

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105
Q

Risco familiar de Garcia-Gonzalez consta do Sclinico?

A

Sim! em sitio proprio

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106
Q

Risco familiar de Segovia Dreyer consta do Sclinico?

A

Sim! em sitio proprio

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107
Q

Ciclo familiar de Duvall - a quem se aplica?

A

Famílias nucleares apenas!! (a reconstruidas nao)

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108
Q

Ciclo familiar de Duvall - marcador dos estadios

A

idade do filho mais velho

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109
Q

APGAR familiar - a partir de que idade?

A

10 anos

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110
Q

Circulo familiar de Thrower avalia..

A

Dinâmica

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111
Q

APGAR familiar avalia…

A

Funcionalidade

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112
Q

Método de Olson avalia…

A

Funcionalidade

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113
Q

Circulo de Thrower - a partir de que idade?

A

10 anos

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114
Q

Desenho infantil - idades

A

2 aos 5 anos

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115
Q

Escala de readaptação social de Holmes Rahe consta do Sclinico?

A

Sim, em sitio proprio

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116
Q

Escala de readaptação social de Holmes Rhae avalia..

A

Stress social determinando a probabilidade de vir a sofrer de doença psicossomática

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117
Q

Escala de Graffar avalia…

A

Caraterização socio-económica

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118
Q

Escala de Graffar - 5 critérios avaliados

A

Profissão

Nível de instrução

Fontes de rendimento

Conforto do alojamento

Aspeto do bairro onde habita

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119
Q

Escala de risco familiar de Segovia Dreyer avalia…

A

Risco familiar

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120
Q

Escala de risco familiar de Garcia-Gonzalez avalia…

A

Risco familiar

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121
Q

Situações em que a avaliação familiar é mandatória: (10)

A
  • Sintomas inespecíficos (cefaleias, lombalgias, dores abdominais…) em utentes com grande frequência de consultas sem doença orgânica;
  • Utilização excessiva dos serviços de saúde ou consultas frequentes a diferentes membros da família (muito suspeito de disfunção familiar);
  • Dificuldade de controlo de doenças crónicas;
  • Problemas emocionais ou de comportamento, graves;
  • Efeito mimético (sobretudo após ter ocorrido uma situação anterior grave na família);
  • Problemas conjugais e sexuais;
  • Triangulação, sobretudo com a criança;
  • Doenças relacionadas com estilo de vida e ambiente;
  • Doenças nas fases de transição do ciclo de vida;
  • Morte na família, acidente grave, divórcio,…;
  • Sempre que o modelo bio-médico tradicional se apresente inadequado ou insuficiente (não adesão à terapêutica, ineficácia do tratamento)
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122
Q

3 métodos de avaliação familiar que constam dos dados base

A

Genograma

Linha de vida de Medalie

Ciclo de vida familiar de Duvall

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123
Q

3 exemplos de prevenção primordial

A

Lei do tabaco

Plano Nacional de Saúde Escolar

Plano Nacional de Ação Ambiente e Saúde

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124
Q

5 exemplos de prevenção primária

A

PNV

Suplementação com Vitamina D no 1º ano

Prevenção de DSTs

Programa de troca de seringas

Programa Nacional de
Promoção da Saúde Oral

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125
Q

PNV - vacinas vivas atenuadas

A

VASPR e BCG
+ Rotavírus

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126
Q

Vacinas ao nascimento (1)

A

Hepatite B - VHB 1

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127
Q

Vacinas aos 2 meses (6)

A

Hepatite B - VHB

Haemophilus influenzae b - Hib 1

Difteria, tétano, tosse convulsa - DTPa 1

Poliomielite - VIP 1

Streptococcus pneumoniae - Pn13 1

Neisseria meningitidis B - Men B

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128
Q

Vacinas aos 4 meses (5)

A

Haemophilus influenzae b - Hib 2

Difteria, tétano, tosse convulsa - DTPa 2

Poliomielite - VIP 2

Streptococcus pneumoniae - Pn13 2

Neisseria meningitidis B - Men B

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129
Q

Vacinas aos 6 meses (4)

A

Hepatite B - VHB 3

Haemophilus influenzae b - Hib 3

Difteria, tétano, tosse convulsa - DTPa 3

Poliomielite - VIP 3

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130
Q

Vacinas aos 12 meses (4)

A

Streptococcus pneumoniae - Pn13 3

Neisseria meningitidis B - Men B

Neisseria meningitidis C - Men C

Sarampo, parotidite epidémica, rubéola - VASPR 1

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131
Q

Vacinas aos 18 meses (3)

A

Haemophilus influenzae b - Hib 4

Difteria, tétano, tosse convulsa - DTPa 4

Poliomielite - VIP 4

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132
Q

Vacinas aos 5 anos (3)

A

Difteria, tétano, tosse convulsa - DTPa 5

Poliomielite - VIP 5

Sarampo, parotidite epidémica, rubéola - VASPR 2

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133
Q

Vacinas aos 10 anos (2)

A

Virus do papiloma humano - HPV 1, 2

Tétano e difteria - Td 6

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134
Q

Vacinas aos 25 anos (1)

A

Tétano e difteria - Td 7

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135
Q

Vacinas aos 45 anos (1)

A

Tétano e difteria - Td 8

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136
Q

Vacinas aos 65 anos (1)

A

Tétano e difteria - Td 9

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137
Q

Vacinas depois dos 65 anos, de 10 em 10 anos (1)

A

Tétano e difteria - Td 10

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138
Q

Vacinas no PNV depois de 2020

A

Men B e HPV para rapazes a partir de 1 de outubro de 2020
+ rotavírus

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139
Q

PNV - hepatite B

A

VHB

Nascimento, 2 meses e 6 meses

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140
Q

PNV - Haemophilus influenzae b

A

Hib

2 meses, 4 meses, 6 meses e 18 meses

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141
Q

PNV - difteria, tétano e tosse convulsa

A

DTPa

2 meses, 4 meses, 6 meses, 18 meses e 5 anos

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142
Q

PNV - poliomielite

A

VIP

2 meses, 4 meses, 6 meses, 18 meses e 5 anos

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143
Q

PNV - Streptococcus pneumonia

A

Pn13

2 meses, 4 meses e 12 meses

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144
Q

PNV - Neisseria meningitidis B

A

MenB

2 meses, 4 meses e 12 meses

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145
Q

PNV - Neisseria meningitidis C

A

MenC

12 meses

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146
Q

PNV - sarampo, parotidite epidémica, rubéola

A

VASPR

12 meses e 5 anos

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147
Q

PNV - vírus do papiloma humano

A

HPV 1, 2

10 anos

148
Q

PNV - grávidas

A

Tétano, difteria e tosse convulsa - Tdpa

149
Q

PNV - tétano e difteria

A

10 anos, 25 anos, 45 anos, 65 anos, depois de 10/10 anos

150
Q

Grupos de risco: crianças de idade <6 anos, elegíveis para vacinação com BCG

A

Crianças sem registo de
BCG, sem cicatriz vacinal:

Que tenham coabitantes ou conviventes (coabitante- pessoa que partilha o mesmo espaço de habitação por uma ou mais noites; convivente: pessoa que
partilha o mesmo espaço fechado durante períodos extensos ou frequentes durante o dia (pelo menos 15h/semana)) com os seguintes fatores de risco:
. Antecedentes de tuberculose ativa
. Naturalidade de país com elevado risco de TB
. Infeção VIH/SIDA (se a mãe for VIH+, a BCG só pode ser administrada após exclusão da infeção VIH na criança)
. Dependência de álcool ou de drogas, nos últimos 5 anos
. Reclusão há menos de 5 anos, em estabelecimento prisional
Que vão viajar para países com elevado risco de tuberculose
. Estadia >3 meses (pode ser ponderada a vacinação para estadias mais curtas, se for considerado que existe um elevado risco de exposição)
Naturais de países de elevado risco de TB
. Após terminado o processo de exclusão de doença/ infeção
Que contactaram com casos de tuberculose ativa
. Após terminado o processo de exclusão de doença/ infeção e avaliação
pelas Unidades de Saúde Pública, em articulação com os Centros de Diagnóstico Pneumológico (CDP) ou consultas de tuberculose
Pertencentes a comunidades com elevado risco de tuberculose:
. Definidas pelas Unidade de Saúde Pública, em articulação com as
coordenações regionais do PNT e do PNV e comunicadas, anualmente, à
DGS: Comunidades ou pequenas áreas geográficas onde se concentra um elevado número de casos. A avaliação de risco deve ter em conta: a incidência a 5 anos, o número absoluto de casos, a dispersão dos casos na comunidade (casos agregados ou transmissão
comunitária), a distribuição ao longo do tempo, a existência de grupos de risco, outros

151
Q

Vacinas em grávidas

A

Inativas -> 2º e 3º trimestres

152
Q

Vacinação durante a gravidez - Tdpa

A

Recomendada (20-36 semanas de gestação)

153
Q

Vacinação durante a gravidez - Td, VHB, VIP, MenC, Pn13 e Pn23

A

Administrar, se indicadas

154
Q

Vacinação durante a gravidez - VASPR

A

Contraindicada
- em situações de risco elevado de infeção, a vacina pode ser substituída por imunização passiva

155
Q

Vacinação durante a gravidez - vacinação anual contra a gripe

A

Também está recomendada durante a gravidez, de acordo com as NOCs em vigor

156
Q

Administração de 2 vacinas vivas injetáveis

A

No mesmo dia ou com intervalo entre as doses de 4 semanas
- as restantes podem ser administradas no mesmo dia ou com qualquer intervalo entre as doses

157
Q

A administração de BCG no braço esquerdo e outras vacinas

A

A administração de BCG no braço esquerdo, contraindica a administração de outras vacinas no mesmo braço durante os 3 meses seguintes

158
Q

Local de administração das vacinas consoante timing de intervalo para outras

A

<12M → administração na coxa (exceção para a BCG)

> 12M →parte superior do braço

159
Q

Pode administrar-se mais do que uma vacina no mesmo membro, desde que…

A

As injeções sejam distanciadas ≥ 2,5 cm

160
Q

Podem administrar-se vacinas e imunoglobulinas em simultâneo…

A

Desde que em locais anatómicos diferentes

161
Q

Lactentes pré-termo e vacinação

A

Os lactentes pré-termo, clinicamente estáveis, devem ser vacinados de acordo com o esquema recomendado no PNV, com as mesmas doses e na mesma idade cronológica que as crianças de termo, com exceção das vacinas VHB e BCG

162
Q

Feridas potencialmente tetanogénicas

A

I. Feridas ou queimaduras que requerem tratamento cirúrgico, não tratadas nas primeiras 6h

II. Feridas que apresentem as seguintes características (incluindo feridas crónicas):
- Punctiformes (ex. pregos, espinhos ou dentadas);
- Com corpos estranhos (ex. farpas de madeira);
- Extensas, com lesão da pele e tecidos moles (ex: queimaduras);
- Com tecido desvitalizado;
- Contaminadas com solo ou estrume;
- Com evidência clínica de infeção;
- Fraturas expostas

163
Q

Feridas potencialmente tetanogénicas - procedimento

A

Feridas cuidadosamente limpas com antissépticos, eliminando corpos estranhos e tecido necrótico, se presentes, uma vez que estes facilitam o desenvolvimento de Clostridium tetani e a libertação de toxinas;
administração de imunoglobulina humana anti-tetânica deve ser efetuada antes da limpeza da ferida, uma vez que esta operação pode libertar uma quantidade significativa de toxina tetânica

164
Q

Vacinação recomendada (Td/Tdpa) e administração de imunoglobulina contra o tétano em pós-exposição (feridas), de acordo com história vacinal: feridas sem potencial tetanogénico

A

História vacinal desconhecida ou menos de 3 doses: vacina sim, imunoglobulina não

3 ou mais doses da vacina e a última há:
< 5 anos: vacina não e imunoglobulina não
5 a 10 anos: vacina não e imunoglobulina não
> 10 anos: vacina sim, imunoglobulina não

165
Q

Vacinação recomendada (Td/Tdpa) e administração de imunoglobulina contra o tétano em pós-exposição (feridas), de acordo com história vacinal: feridas potencialmente tetanogénicas

A

História vacinal desconhecida ou menos de 3 doses: vacina sim, imunoglobulina sim

3 ou mais doses da vacina e a última há:
< 5 anos: vacina não e imunoglobulina não
5 a 10 anos: vacina sim e imunoglobulina não
> 10 anos: vacina sim, imunoglobulina não se o tratamento for tardio ou incompleto

166
Q

No âmbito do PNV, a vacina contra Rotavírus (Vacina Rota) será administrada a…

A

Grupos de risco: crianças pré-termo, de baixo-peso e
portadoras de doenças graves, diagnosticadas à data do início da vacinação, uma vez que possuem risco acrescido de internamentos
prolongados e repetidos, havendo potencial para transmissão nosocomial e doença grave por rotavírus
- com idade idade ≥ 6 semanas e:
a. Idade < 16 semanas, caso a vacina a administrar seja a vacina Rotarix®;
b. Idade ≤ 12 semanas, caso a vacina a administrar seja a vacina Rotateq®

Grupos de risco:
- Doença cardiovascular grave
- Doença Hereditária do
Metabolismo (DHM)
- Doença hepática
- doença renal
- doença neurológica
- outras, como grande pré-termo, baixo peso ao nascer, hiperplasia supra-renal congénita, fibrose quística, insuficiência respiratória crónica do lactente

167
Q

Rotarix

A

Esquema recomendado: 2 e 4 meses de idade

Intervalo mínimo entre as doses: 4 semanas

Idade da primeira dose: ≥6 semanas e <16 semanas

168
Q

Rotateq

A

Número de doses: 3

Esquema recomendado: 2, 4 e 6 meses de idade

Intervalo mínimo entre as doses: 4 semanas

Idade da primeira dose: ≥6 semanas e ≤12 semanas

169
Q

Imunização sazonal contra VSR - grupos alvo

A

(anticorpo monoclonal de ação longa - nirsevimab, Beyfortus) - duração da proteção: 5 meses

Todas as crianças nascidas entre 1/agosto/2024 e 31/março/2025

Todas as crianças pré-termo com IG até 33 semanas + 6 dias, nascidas entre 1/janeiro e 31/julho/2024

Todas as crianças com outros FR acrescido para inf. grave por VSR a entrar na 1.ª ou 2.ª época
sazonal de inf. por VSR, com <24 meses até 30/setembro/2024

170
Q

Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral - 5 beneficiários

A

Grávidas (3 cheques dentista)

Idosos (complemento solidário) - 2 por ano

Crianças e jovens - 4 (2), 7 (2), 10 (2), 13 (3), 16 (1) e 18 (1) anos

Crianças e jovens de idade intermédia (se situação agudas) - 2, 3, 5, 6, 8, 9, 11, 12 e 14 anos (1 por ano)

VIH/SIDA (2 de 2/2 anos)

171
Q

Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral - SOSI (idades)

A

Projeto saúde oral saúde infantil
- 2, 3, 5 e 6 anos

172
Q

Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral - SOCJ

A

Projeto saúde oral crianças e jovens
- 4, 7, 10, 13, 16 e 18 anos

173
Q

Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral - SOCJI

A

Projeto saúde oral crianças e jovens de idades intermédias
- 8, 9, 11, 12 e 14 anos

174
Q

5 princípios dos rastreios

A

Problema de saúde com prevalência elevada;

História natural da doença bem conhecida;

Fase pré-sintomática relativamente prolongada;

Teste de rastreio aceitável;

Tratamento acessível e aceitável

175
Q

Características do teste de rastreio

A

Sensível e específico;

Reprodutível e fiável;

Económico;

Pouco invasivo;

Aceite

176
Q

Objetivo da sensibilidade

A

Detetar o máximo de doentes

177
Q

Objetivo da especificidade

A

Detetar o máximo de não doentes

178
Q

3 rastreios oncológicos de base populacional

A

Rastreio do cancro do colo do útero

Rastreio do cancro da mama

Rastreio do cancro do cólon e reto

179
Q

Rastreio do cancro do colo do útero - população

A

População com colo do útero com [30-69] anos, exceto se condições de alto risco
(i. Infeção VIH;
ii. Recetoras de transplante de órgão sólido ou de progenitores hematopoiéticos alogénicos;
iii. Doença autoimune, sob terapêutica imunossupressora) em que o rastreio se inicia aos 25 anos

180
Q

Rastreio do cancro do colo do útero - teste

A

Pesquisa de ácidos nucleicos dos genótipos de alto risco do vírus do papiloma humano
(HPV) - HPV 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 66, 68.

Colheita do material biológico pode ser realizada:
a) Por profissional de saúde, preferencialmente, para colheitas no colo do
útero;
b) Por auto-colheita, da vagina, caso a utente explicitamente o prefira ou em utentes que não aderiram a 2 convites consecutivos

181
Q

Rastreio do cancro do colo do útero - critérios de exclusão definitiva

A

diagnóstico prévio de neoplasia maligna do colo do útero

182
Q

Rastreio do cancro do colo do útero - critérios de exclusão temporária

A

Teste de rastreio primário positivo prévio e que não aderiram ou não completaram o plano de diagnóstico ou de tratamento

Autoexclusão por iniciativa própria e comunicado formalmente à Coordenação Nacional dos Programas de Rastreio (NCN)

183
Q

Rastreio do cancro do colo do útero - resultado e seguimento

A

a) Teste negativo para HPV de alto risco: indicação para repetir rastreio em 5 anos;

b) Teste positivo para HPV de alto risco, genótipo 16 ou 18: referenciação para Unidade de Patologia
Cervical (UPC);

c) Teste positivo para HPV de alto risco, genótipo não 16 ou 18: indicação para avaliação por citologia com
dupla marcação imunoquímica para p16/Ki67:
- Utente com prévia colheita de material biológico por profissional de saúde: avaliação é efetuada no
material disponível;
- Utente que realizou auto-colheita de material biológico: deve ser agendado contacto com profissional de saúde para realização de uma nova colheita de material biológico, do colo do útero, para esta avaliação, até 15 dias depois de validado o resultado.
Se:
i. Resultado negativo, indicação para repetir teste de rastreio primário em 1 ano;
ii. Resultado positivo, referenciação para Unidade de Patologia Cervical (UPC)

d) Teste inconclusivo: indicação para repetir teste de rastreio primário, com colheita por profissional de
saúde

184
Q

Rastreio do cancro da mama - população

A

População do sexo feminino, [50 – 69] anos [NOTA: possibilidade de alargamento – 45 aos 74 anos]

185
Q

Rastreio do cancro da mama - teste

A

mamografia com dupla leitura, a realizar de 2/2 anos

186
Q

Rastreio do cancro da mama - critérios de exclusão definitiva

A

mastectomia prévia e o diagnóstico prévio de cancro da mama

187
Q

Rastreio do cancro da mama - critérios de exclusão temporária

A

Realização de mamografia, com resultado normal, nos 2 anos anteriores, presença de próteses mamárias, existência de processos inflamatórios ativos ou gravidez ou aleitamento

188
Q

Rastreio do cancro da mama - BIRADS 1 ou 2

A

Utentes com mamografias classificadas com BI-RADS 1 ou 2 repetem a mamografia em 2 anos

189
Q

Rastreio do cancro da mama - BIRADS 3

A

Utentes com mamografias classificadas com BI-RADS 3 devem ser referenciadas para consulta de aferição,
bem como os resultados díspares em dupla leitura (recomendada repetição de mamografia em 6 meses)

190
Q

Rastreio do cancro da mama - BIRADS 4 ou 5

A

Utentes com mamografias classificadas com BI-RADS 4 ou 5 devem ser referenciadas para consulta de patologia mamária

191
Q

Rastreio do cancro do cólon e reto (CCR) - população

A

População de ambos os sexo, [50 – 74] anos

192
Q

Rastreio do cancro do cólon e reto (CCR) - teste

A

PSOF, pelo método imunoquímico, a realizar de 2/2 anos

193
Q

Rastreio do cancro do cólon e reto (CCR) - critérios de exclusão definitiva

A

diagnóstico de CCR, de doença inflamatória intestinal ou de síndromes
heredofamiliares relacionados com o CCR

194
Q

Rastreio do cancro do cólon e reto (CCR) - critérios de exclusão temporária

A

existência de queixas gastrointestinais, nomeadamente alterações
significativas do trânsito gastrointestinal nos últimos 6 meses ou a evidência de hemorragia digestiva, bem
como a realização de colonoscopia normal nos últimos 10 anos ou de retosigmoidoscopia normal nos últimos 5 anos

195
Q

Rastreio do cancro do cólon e reto (CCR) - se PSOF positiva…

A

Aos casos positivos deve ser proposta a realização de colonoscopia total, a qual deve obedecer a critérios de
qualidade, incluindo a adequada preparação cólica, intubação cecal e visualização de todos os segmentos, assim como uma taxa de deteção de pólipos de acordo com os parâmetros estabelecidos

196
Q

2 exemplos de rastreios não oncológicos organizados de base populacional

A

Rastreio de saúde visual infantil

Rastreio da retinopatia diabética

197
Q

Rastreio Saúde Visual Infantil - objetivo

A

identificar todas as crianças com alterações oftalmológicas capazes de provocar ambliopia

198
Q

Rastreio Saúde Visual Infantil - população

A

Completar 2 anos de idade no semestre

Completar 4 anos de idade no semestre
o não realizaram rastreio aos 2 anos de idade
o tiveram rastreio negativo aos 2 anos de idade
o tendo tido um rastreio positivo aos 2 anos de idade, a causa de ambliopia não se confirmou no exame
realizado por oftalmologista

199
Q

Rastreio Saúde Visual Infantil - critério de exclusão

A

crianças acompanhadas em consulta hospitalar de oftalmologia com ou sem tratamento

200
Q

Rastreio Saúde Visual Infantil - resultados

A

Negativo: sem alterações a necessitarem de observação oftalmológica

Positivo: com alterações a necessitarem de observação oftalmológica → encaminhados para consulta hospitalar

Não classificável: exame de má qualidade ou inadequado devendo ser repetido

Não mensurável: excecionalmente, o equipamento pode não conseguir obter valores da medição da refração,
apesar da criança ser colaborante, facto assinalado pelo técnico executor do exame → criança é encaminhada
para observação em consulta hospitalar, para esclarecimento das razões impeditivas da medição do erro refrativo

201
Q

Rastreio Saúde Visual Infantil - resultados positivos

A

o Hipermetropia ≥ 2,0 D, astigmatismo ≥ 2,0 D, miopia ≥ 2,0 D e anisometropia (diferença do erro refrativo entre os 2 olhos) ≥ 1,5 D

o Desvio dos eixos visuais (estrabismo)

202
Q

Rastreio da Retinopatia Diabética - teste

A

Retinografia (2 retinografias por olho, uma centrada na mácula e outra na papila)

203
Q

Rastreio da Retinopatia Diabética - critérios de exclusão

A

Amaurose bilateral;

Registo de pelo menos uma consulta de oftalmologia, nos últimos 6 meses;

Diagnóstico prévio de RD, com exceção dos doentes com retinopatia não proliferativa mínima, que
devem repetir rastreio anual;

Limitação funcional não permite a realização de retinografia, sendo as mesmas acompanhadas em
consulta anual de oftalmologia

204
Q

Rastreio da Retinopatia Diabética - periodicidade

A

Anual, exceto:

o Pessoas com DM tipo 1: primeiro rastreio é feito 5 anos após o diagnóstico de diabetes;

o Mulheres com diabetes que estejam grávidas ou que desejem engravidar:
- Devem ser orientadas para consulta de oftalmologia. Primeira observação deve ser realizada antes de
engravidar ou, no máximo, no 1.ºT de gravidez; a periodicidade das reavaliações deve ser decidida pelo oftalmologista, em função do quadro clínico

205
Q

Rastreio da Retinopatia Diabética - leitura das retinografias

A

o Doentes com retinografia normal (sem lesões de RD), são convocados para novo rastreio um ano depois

o Doentes com retinografia anormal são referenciados na plataforma eletrónica para os Centros de Leitura
Humana e Referenciação de Retinopatia Diabética (CLHR-RD): constituídos por oftalmologistas, que realizam a leitura e fazem o diagnóstico com estadiamento da RD

206
Q

Rastreio da Retinopatia Diabética - Estadiamento pelo CLHR-RD: R0

A

Sem RD aparente
- Repete rastreio ao fim de um ano

207
Q

Rastreio da Retinopatia Diabética - Estadiamento pelo CLHR-RD: R1

A

RD não proliferativa mínima
- Repete rastreio ao fim de um ano

208
Q

Rastreio da Retinopatia Diabética - Estadiamento pelo CLHR-RD: R2

A

RD não proliferativa moderada
- Consulta de RD num período < 2 meses

209
Q

Rastreio da Retinopatia Diabética - Estadiamento pelo CLHR-RD: R3

A

RD não proliferativa grave
ou
RD proliferativa
- Consulta de RD num período < 1 mês

210
Q

Rastreio da Retinopatia Diabética - Estadiamento pelo CLHR-RD: M1

A

Maculopatia
- Consulta de RD num período < 1 mês

211
Q

Rastreio da Retinopatia Diabética - Estadiamento pelo CLHR-RD: V1

A

RD proliferativa de alto risco, hemovitreo
ou Descolamento Retina tracional
- Consulta de RD num período < 15 dias

212
Q

Rastreio da Retinopatia Diabética - Estadiamento pelo CLHR-RD: ICN

A

Inconclusivo ou comorbilidades
- Consulta de Oftalmologia geral

213
Q

Rastreio Neonatal - teste

A

Teste: amostra de sangue do pé (calcanhar) do RN recolhido preferencialmente entre o 3.º e o 6.º dias
de vida, aplicado em papel de filtro contido no cartão de Guthrie

214
Q

Rastreio Neonatal - população

A

Crianças nascidas em Portugal independentemente da nacionalidade

215
Q

Rastreio Neonatal - doenças rastreadas

A

Hipotiroidismo congénito, fibrose quística + doenças hereditárias do metabolismo (aminoacidopatias; acidúrias orgânicas; doenças do ciclo da ureia; doenças hereditárias da βoxidação dos ácidos gordos)

216
Q

Rastreio Neonatal - início de estudo piloto com inclusão de rastreio de…

A

Atrofia Muscular Espinal

217
Q

Rastreio Auditivo Universal do RN - teste

A

utilização de métodos fisiológicos (otoemissões acústicas e/ou potenciais evocados auditivos)
em ambos os ouvidos

218
Q

Rastreio Auditivo Universal do RN - população

A

Todas as crianças devem ser testadas ao nascer ou, no máximo até 30 dias de vida

O processo de confirmação do diagnóstico da surdez deverá estar completo até aos 3 meses de idade e a
intervenção deverá iniciar-se até aos seis meses

219
Q

Rastreio Auditivo Universal do RN - resultados

A

A metodologia utilizada deve detetar todas as crianças com perda auditiva igual ou superior a 35 dB HL
no melhor ouvido

220
Q

Rastreios NÃO Oncológicos Oportunísticos (6)

A

Hipertensão arterial

Osteoporose

Aneurisma da aorta abdominal

Dislipidemia

Diabetes

Cardiopatias congénitas

221
Q

Rastreio da HTA em Adultos - PA otimizada < 120/80

A

Repetir a medição da PA
pelo menos cada 5 anos

222
Q

Rastreio da HTA em Adultos - se PA normal 120-129/80-84

A

Repetir a medição da PA pelo menos cada 3 anos

223
Q

Rastreio da HTA em Adultos - se PA normal alta 130-139/85-89

A

Considerar a hipertensão
mascarada -> medição da PA fora do consultório (MAPA ou AMPA)
- repetir a medição da PA pelo menos 1 vez por ano

224
Q

Rastreio da HTA em Adultos - indivíduos com > 50
anos,…

A

Considerar rastreio mais frequente

225
Q

Rastreio da Diabetes em Adultos - teste

A

glicose em jejum

226
Q

Rastreio da Diabetes em Adultos - população

A

o Adultos com excesso de peso ou obesidade (IMC ≥25 kg/m2 ou ≥23 kg/m2 em Americanos Asiáticos) que
tenham ≥1 dos seguintes fatores de risco:
- Familiares de 1º grau com diabetes;
- Raça/etnia de alto risco (pex. Afro-Americanos, Latinos, Americanos nativos, Asiáticos-americanos; naturais das Ilhas do Pacífico);
- História de doença cardiovascular;
- Hipertensão (≥ 130/80 mmHg ou com terapêutica anti-HTA);
- Nível de colesterol HDL < 35mg/dL e/ou nível de TG > 250mg/dL;
- Mulher com SOP;
- Sedentarismo;
- Outra condição associada a insulino-resistência (obesidade severa, acantose nigricans)

o Adultos com pré-diabetes (HbA1c ≥ 5,7%, TDG, AGJ)

o Mulheres com antecedentes de diabetes gestacional;

o Infeção VIH, exposição a fármacos de alto risco (corticóide, estatinas, diuréticos tiazídicos, antiretrovirais,
antipsicóticos de 2.ªG), história de pancreatite;

o Todos os outros adultos, devem iniciar rastreio a partir dos 35 anos

227
Q

Rastreio da Diabetes em Adultos - periodicidade

A

o Anual: adultos com hiperglicemia intermédia/pré diabetes

o Pelo menos a cada 3 anos: todos os outros adultos, se resultado normal (incluindo mulheres com antecedentes de diabetes gestacional - NOC aconselha realização anual de glicemia plasmática em jejum). Considerar maior frequência dependendo dos resultados iniciais e do status de risco

228
Q

Rastreio da Diabetes em Adultos - resultados da glicemia em jejum

A

o < 100: normal;
o ≥ 100 e < 126: hiperglicemia intermedia (NOC considera cut-off e 110mg/dl como hiperglicemia intermédia)
o ≥ 126: diabetes mellitus

o Se hiperglicemia intermédia → indicação para realizar PTOG:
❖ Glicemia em jejum: ≥ 100 e < 126 → Anomalia da Glicose em Jejum (AGJ);
❖ Glicemia às 2h: ≥ 140 e < 200 → Tolerância Diminuída à Glicose (TDG)

229
Q

Rastreio da Diabetes em Adultos - ficha de avaliação de risco: 8 parâmetros a avaliar

A

Idade

Índice de Massa Corporal

Medida da cintura

Pratica diariamente atividade física pelo menos durante 30 minutos no trabalho ou durante o tempo livre (incluindo atividades da vida diária)?

Com que regularidade come vegetais e/ou fruta?

Toma regularmente ou já tomou alguma medicação para a hipertensão arterial?

Alguma vez teve açúcar elevado no sangue (ex. num exame de saúde, durante um período de doença ou durante a gravidez)?

Tem algum membro de família próxima ou outros familiares a quem foi diagnosticado diabetes (tipo 1 ou tipo 2)?

230
Q

Rastreio da Diabetes em Crianças/Adolescentes - teste

A

glicose em jejum

231
Q

Rastreio da Diabetes em Crianças/Adolescentes - população

A

Crianças/jovens (no início da puberdade ou a partir dos 10 anos, o que ocorrer 1.º) com excesso de peso (Percentil ≥85) ou obesidade (Percentil ≥95) que tenham ≥1 dos seguintes fatores de risco:
- História materna de diabetes ou DG durante a gestação da respetiva criança/jovem;
- História familiar de DM2 em familiares de 1.º ou 2.º grau;
- Raça/etnia (pex. Afro-Americanos, Latinos, Americanos nativos, Asiáticos-americanos;
naturais das Ilhas do Pacífico);
- Sinais de insulinoresistência ou condições associadas com insulina resistência
(acantose nigricans, hipertensão, dislipidemia, SOP ou pequenos para a idade estacional)

232
Q

Rastreio da Diabetes em Crianças/Adolescentes - periodicidade

A

Pelo menos a cada 3 anos, se teste N: Considerar maior frequência se IMC aumentar ou se o status de risco deteriorar

233
Q

Rastreio da Dislipidemia - teste

A

perfil lipídico com 12h de jejum (CT, TG, c‐HDL e c‐LDL)

234
Q

Rastreio da Dislipidemia - população

A

o DCV aterosclerótica clinicamente evidente

o Diabetes mellitus

o História familiar de DCV prematura: indivíduos do sexo masculino < 55 anos ou do sexo feminino <65 anos de idade

o História familiar de dislipidemia familiar

o Doença inflamatória crónica (ex: artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistémico, psoríase)

o DRC com TFG < 60 mL/min/1,73m2

o Fatores de risco clássicos para DCV, para além de diabetes mellitus:
- Hábitos tabágicos
- HTA
- IMC ≥ 30 kg/m2 ou perímetro da cintura ≥ 94 cm nos homens e ≥ 80 cm nas mulheres

o Doentes sem fatores de risco cardiovascular identificados nem DCV conhecida: homens com idade ≥ 40 anos e mulheres com idade ≥ 50 anos ou na pós-menopausa

235
Q

Rastreio da Dislipidemia - periodicidade

A

se c-LDL não alterado - repetir em 5 anos se SCORE < 1%; anualmente se SCORE ≥ 1 e <10%

236
Q

Rastreio das Dislipidemias em Crianças - teste

A

perfil lipídico com 12h de jejum (CT, TG, c‐HDL e c‐LDL)

237
Q

Rastreio das Dislipidemias em Crianças - população

A

o Crianças entre os 2 e 4 anos com antecedentes familiares (1.º e 2.º graus) de:
-DCV precoce: angor ou EAM; AVC; doença arterial periférica; morte súbita.
-Perfil lipídico alterado: colesterol total (CT) > 240 mg/dl e/ou LDL-c > 130 mg/dl e/ou TG >170 mg/dl
e/ou HDL-c < 35 mg/dl

o Qualquer criança ou adolescente com antecedentes pessoais de excesso de peso, obesidade, diabetes mellitus, HTA, doenças renais, doenças cardíacas, doenças hormonais e/ou de metabolismo e, ainda, com
terapêuticas prolongadas com fármacos hiperlipidemiantes (corticóides, antidepressivos,
anticonvulsivantes, beta-bloqueantes, tuberculostáticos, contracetivos orais, derivados do ácido retinóico, antiretrovirais)

o É desejável o rastreio acima dos 2 anos nas crianças e adolescentes sem os critérios anteriores (poderá ser realizado quando houver necessidade de efetuar análises para outros fins)

238
Q

Rastreio das Dislipidemias em Crianças - periodicidade

A

uma ou duas determinações na idade pediátrica, ou seja, uma determinação por cada década de vida

239
Q

Rastreio das Dislipidemias em Crianças - valores de referência

A

valores plasmáticos de CT e/ou LDL-c e/ou TG se encontram > percentil 95 e/ou HDL-c <P5, para a idade e sexo

Proposta da National Cholesterol Education Program (NCEP) para identificação de
crianças e adolescentes com valores anormais:
- normal (<P75): CT < 170 e LDL-c < 110
- borderline (P75-P95): CT 170-199 e LDL-c 110-129
- elevado (>P95): CT >= 200 e LDL-c >= 130

American Heart Association recomenda os valores de TG > 150 mg/dl e de HDL-c < 35 mg/dl como referência

240
Q

Rastreio das Dislipidemias em Crianças - abordagem

A

o Crianças ou adolescentes com dislipidemia: iniciar dieta adequada e exercício físico regular e referenciar a
consulta especializada

o Crianças ou adolescentes com perfil lipídico borderline: referenciar a consulta especializada de
dislipidemia, se mantiver valores alterados após 4 a 6 meses de dieta adequada e exercício físico regular

241
Q

Rastreio de Cardiopatias Congénitas - teste e população

A

rastreio de CC por oximetria de pulso, antes da alta da maternidade (idealmente
após as primeiras 24h de vida) - teste não invasivo, não doloroso, fácil de executar, com grande
fiabilidade na avaliação da hipoxémia

242
Q

Rastreio de Cardiopatias Congénitas - como fazer o teste e resultado

A

A SatO2 deverá ser obtida na mão direita (saturação de oxigénio pré-ductal) e num dos pés (pósductal), devendo ser valorizada a diferença entre ambos. O objetivo seria obter um valor >95% nos 2
membros com um diferencial < 3% entre ambos

243
Q

Rastreio de Cardiopatias Congénitas - perante rastreio positivo…

A

Perante um rastreio positivo impõe-se a realização de ecografia cardíaca para exclusão de CC, patologia pulmonar ou infeciosa

244
Q

2 objetivos da prevenção quaternária

A

Prevenção da iatrogenia / excesso de intervencionismo médico

Capacitação do utente

Sobrediagnóstico - proteção!

245
Q

Objetivo da prevenção quinquenária

A

Prevenir dano para o paciente, atuando no médico -> prevenção do burnout

246
Q
A
247
Q

Abordagem ao Politraumatizado: abordagem inicial da vítima pressupõe…

A
  1. Preparação (a caminho do local de ocorrência
  2. Avaliação do local e segurança
    o 1ª preocupação: segurança da vítima, da equipa e/ou
    terceiros
    o Vítima de doença súbita OU vítima de trauma
  3. Avaliação Primária
  4. Avaliação Secundária
    fazem parte os MCDT’s, na avaliação hospitalar
  5. Transporte
    o O mais precocemente possível
    ▪ Maioria da mortalidade no trauma acontece em 3
    momentos
    ▪ Imediatamente a seguir à lesão
    ▪ Na hora seguinte → Golden Hour
    ▪ Semanas após (também influenciada pela
    eficácia da abordagem inicial)
    o Reavaliar a vítima, regularmente, seguindo o esquema ABCDE
248
Q

Abordagem ao Politraumatizado: avaliação primária

A

Avaliação vertical (60-90 segundos)

Airway
Via aérea com controlo cervical

Breathing
Ventilação e oxigenação

Circulation
Circulação com controlo da hemorragia externa

Disability
Estado neurológico
(escala de coma de Glasgow)

Exposure
Exposição com controlo da temperatura

249
Q

Escala Coma Glasgow

A
  • Abertura ocular
  • Resposta motora
  • Resposta verbal
    (Max: 15; Min 3; Entubação ≤8)
250
Q

Abordagem ao Politraumatizado: avaliação secundária

A

Parâmetros Vitais

Recolha de informação (acidente; hx clínica; medicação; alergias; última
refeição

Observação geral e sistematizada
▪ Cabeça e pescoço
▪ Tórax
▪ Abdómen
▪ Bacia e períneo
▪ Membros superiores e inferiores
▪ Dorso e superfícies posteriores

251
Q

A remoção dos pontos de sutura depende da região encerrada:

A

o Cabeça e pescoço: 5-7 dias

o Restantes zonas: 10-14 dias (depende da tensão e evolução cicatricial)

252
Q

Anestesia para sutura - mais usado

A

Lidocaína é o anestésico local mais utilizado

o A aplicação da lidocaína deve ser Subcutânea, se ferida não muito profunda

o Dose Máxima de lidocaína: 4,5 mg/Kg (max. 300mg)
▪ Volume máximo de lidocaína depende da concentração
▪ Ex: lidocaína a 1%, doente com 10 kg → 45/10mg/mL → 4,5mL

253
Q

Anestesia para sutura - associação

A

Associação Lidocaína + Adrenalina
▪ Efeito vasoconstritor
▪ Deve ser evitado nas extremidades (mãos, pés, nariz, orelhas, pénis)
▪ Mais usado para exérese de lesões

254
Q

Mordeduras - encerramento com sutura

A
  • Mordedura de cão na face, (tronco, braços ou pernas)
  • Mordedura de gato na face
255
Q

Mordeduras - cuidados gerais

A

o Remover corpos estranhos

o Irrigar abundantemente a alta pressão com NaCl a
0,9% ou iodopovidona

o Deixar ferida aberta (cicatrização por 2ª intenção), nos
seguintes casos:
▪ Lesões por esmagamento
▪ Lesões punctiformes
▪ Mordedura de gato (exceto se na face)
▪ Feridas envolvendo mãos e pés
▪ Feridas com ≥12 horas (com ≥24 horas, se face)
▪ Feridas em imunocomprometidos (incluindo
diabéticos)
▪ Feridas em doentes com estase venosa

o Reavaliar diariamente: irrigação copiosa + avaliar sinais
de infeção

256
Q

Mordeduras - profilaia

A

o Vacina tétano, se <3doses ou desconhecida (de acordo com PNV)

o Vacina VHB e Ig → agressor AgHbs ou AgHbe +

o Profilaxia VIH, se mordedor exposto ao sangue de uma vítima VIH +
(articular com Infeciologia)
▪ Necessidade de avaliar se risco alto de exposição a VIH*

o Vacina e Ig Raiva, se epidemiologia sugestiva (articular com
Infeciologia/Saúde Pública)

o Profilaxia com amox/clav (875/125mg 2x/dia), 3-5 dias
▪ TODAS as feridas com encerramento com sutura
▪ Feridas na face, mãos ou região genital
▪ Feridas próximas de osso ou articulações (incluindo próteses
articulares)
▪ Feridas em áreas com compromisso vascular ou linfático
▪ Imunocomprometidos (incluindo DM)
▪ Feridas punctiformes profundas ou lacerações
▪ Feridas associadas a esmagamento

257
Q

Mordeduras - profilaxia com ATB

A

Profilaxia com amox/clav (875/125mg 2x/dia), 3-5 dias
▪ TODAS as feridas com encerramento com sutura
▪ Feridas na face, mãos ou região genital
▪ Feridas próximas de osso ou articulações (incluindo próteses
articulares)
▪ Feridas em áreas com compromisso vascular ou linfático
▪ Imunocomprometidos (incluindo DM)
▪ Feridas punctiformes profundas ou lacerações
▪ Feridas associadas a esmagamento

258
Q

Tratamento das Mordeduras Animais e/ou Humanas Infetadas

A

5 a 14 dias

Amoxicilina/ac. Clavulânico 875/125mg
12/12horas

Se alergia a penicilina:
doxiciclina 100mg 2x/dia OU TMO-SMX OU ciprofloxacina 500 12/12H/
levofloxacina 750mg/dia
MAIS metronidazol (500mg 3x/dia)

259
Q

Abdómen agudo - causas de dor abdominal emergente: aneurisma da aorta abdominal

A
  • Rutura: hemorragia profusa → hipotensão instável
  • Pode dar dor lombar/hematúria
260
Q

Abdómen agudo - causas de dor abdominal emergente: isquemia mesentérica

A

(50% por embolia arterial)

  • Início agudo de dor periumbilical severa; aumento progressivo; sem fatores de alívio
  • Dor desproporcional aos achados do EO
  • Naúseas e vómitos são comuns; sudorese; HD baixa

FRs:
* FRCV
* DRC
* FA

261
Q

Abdómen agudo - causas de dor abdominal emergente: perfuração do trato GI

A

(doença ulcerosa é a mais comum)

  • Dor inicial de acordo com origem da perfuração → progressão para dor
    generalizada

FRs:
* Hx de úlcera péptica
* Abuso de AINE’s

262
Q

Abdómen agudo - causas de dor abdominal emergente: obstrução intestinal aguda

A

(maioria no delgado)
Aderências (50-70%); hérnias encarceradas (15%); neoplasias (15%); Doença de Crohn

  • Obstrução ALTA
    o Dor insidiosa, generalizada; náuseas/vómitos; diminuição transito
    intestinal
    o RX abdominal: distensão de ansas do delgado; SEM ansas do colon
    visíveis; níveis HA
  • Obstrução BAIXA (colon)
    o Dor insidiosa, aumento progressivo; distensão abdominal;
    náuseas/vómitos fecaloides; diminuição transito intestinal
    o Rx abdominal: distensão de ansas do delgado (pode não haver) E do
    colon visíveis; níveis HA

FRs:
* Cirurgias prévias, hérnias,
úlcera péptica (nas altas)

263
Q

Abdómen agudo - causas de dor abdominal emergente: vólvulo

A

(sigmoide é o mais frequente)

  • Dor abdominal intensa, contínua
  • Náusea e obstipação; vómito é pouco frequente

FRs:
* Uso excessivo de laxantes;
tranquilizantes; anticolinérgicos; antiparkinsónicos

264
Q

Abdómen agudo - causas de dor abdominal emergente: apendicite

A
  • Apresentação inicial: sintomas inespecíficos (mal-estar; alteração dos hábitos
    intestinais)
  • ANOREXIA (Muito comum) seguida de DOR (peri-umbilical → Migra para ponto
    de McBurney em 4-6horas); náuseas/vómitos
  • EO: febre baixa; taquicardia
  • Sinal de Blumberg; Sinal de Rovsing; sinal do psoas; sinal do obturador

MCDTs:
* Análises (leucocitose + PCR
elevada)
* Eco abdominal (operador
dependente)
* TC abdominal (útil em casos de
dúvida)

265
Q

Abdómen agudo - causas de dor abdominal emergente: colecistite aguda

A

(60-70% relatam crises
precedentes que
resolveram
espontaneamente – cólica
biliar)

  • Dor constante no QSD (mais intensa que cólica); pode ter irradiação para
    ombro ou escápula direitos/região interespacular
  • Arrepios são comuns; anorexia, náuseas/vomitos
  • EO: febre baixa; Murphy vesicular positivo

FRs:
* Análises
o ↑ligeiro parâmetros
inflamatórios
o ↑ligeiro transmaninases
* Eco abdominal

266
Q

Abdómen agudo - causas de dor abdominal emergente: pancreatite aguda

A
  • Dor intensa nos QS’s do abdómen (++ QSD), com irradiação dorsal, em barra,
    contínua; agrava com as refeições
  • Nauseas/vómitos; anorexia
  • Antec. Alcoolismo; litíase vesicular; hipertrigliceridemia
  • EO: abdómen doloroso no HD e epigastro

MCDTs:
* Análises
o ↑PCR; leucocitose
o ↑ligeiro lípase e amilase
* Eco abdominal

267
Q

Abdómen agudo - causas de dor abdominal emergente: colangite aguda

A

Guidelines de Tokyo:
Atualmente, usadas para
diagnóstico e estratificação da gravidade da colangite

  • CAUSAS: cálculos; estenoses (tumores); pós-CPRE ou pós-cirurgias
  • O quadro clínico varia de ligeiro a auto-limitado a fulminante/fatal
  • 2/3 dos doentes TRÍADE DE CHARCOT (febre+ dor QSD + icterícia) –
    pouco usado
  • PENTADA DE REYNOLDS (tríade de Charcot + alteração estado mental +
    hipotensão)

MCDTs:
* Análises
o ↑PCR; leucocitose
o ↑ FA + BC e BNC
o ↑ ligeiro de TGO, TGP e GGT
* Eco abdominal

268
Q

Abdómen agudo - causas de dor abdominal emergente: diverticulite aguda

A

Classificação de Hinchey:
Estratificação em graus que
apontam para o tipo de
tratamento (conservador vs
cirúrgico)

  • Antecedentes de colonoscopia com divertículos
  • Dor constante (mais no QIE), de agravamento progressivo
  • Por vezes, com episódios prévios semelhantes
  • Naúseas, anorexia, diarreia
  • EO: febre; dor no QIE com defesa

MCDTs:
* Análises
o ↑PCR; leucocitose
* Eco abdominal
* TC abdominal (gold-standard)
* Colonoscopia (NÃO urgente;
realizar 3-4 semanas após)

269
Q

Anestesia local para suturas: drenagem de abcessos

A

Na drenagem de abcessos (como o ambiente é ácido) o efeito da lidocaína é menor – menor eficácia

Poderá ser associado o bicarbonato para
alcalinização do ambiente e melhor efeito anestésico

270
Q

Obstrução Intestinal Aguda Alta - MCDTs

A

Rx abdominal: distensão de ansas do delgado; SEM ansas do colon visíveis; níveis HA

271
Q

Obstrução Intestinal Aguda Baixa - MCDTs

A

Rx abdominal: distensão de ansas do delgado (pode não haver) E do colon visíveis; níveis HA

272
Q

Colecistite Aguda - MCDTs

A

▪ Estudo analítico (aumento dos Parâmetros inflamatórios + aumento ligeiro das transaminases)

▪ Ecografia
. Deteta cálculos em 90% dos casos; distensão, edema + estratificação da parede vesicular; líquido livre

273
Q

Colecistite Aguda - diagnóstico

A

Hipersensibilidade no QDS
+
Febre
+
Leucocitose

274
Q

Colecistite Enfisematosa - epidemiologia

A

Rara
▪ Mais comum em homens idosos e diabéticos!!

275
Q

Colecistite Enfisematosa - evolução

A

Começa por colecistite aguda → isquemia e gangrena → infeção por bactérias produtoras de gás

276
Q

Pancreatite - clínica

A

▪ Dor intensa nos quadrantes superiores do abdómen (++QSD) com irradiação dorsal, em barra, contínua; agrava com as refeições

▪ Náuseas/vómitos; anorexia

▪ Antec: alcoolismo; litíase vesicular; hipertrigliceridemia

▪ EO: Abdómen doloroso no HD e no epigastro

277
Q

Pancreatite - MCDTs

A

▪ Estudo analítico: aumento PCR; leucocitose; aumento da lípase e amílase

▪ Ecografia abdominal

278
Q

Pancreatite - tratamento

A

Internamento: pausa alimentar + fluidoterapia

279
Q

Diverticulite - clínica

A

▪ Dor constante (mais no QIE), de agravamento progressivo

▪ Muitos doentes com episódios prévios semelhantes

▪ Naúseas, anorexia, diarreia, febre

▪ EO: dor no QIE, com defesa; febre

▪ Antec. de colonoscopia com divertículos

280
Q

Diverticulite - MCDTs

A

▪ Estudo analítico: leucocitose + PCR aumentada

▪ Ecografia: espessamento da gordura + líquido

▪ TC abdominal: é o gold-standard (diagnóstico e complicações)

▪ Colonoscopia: não urgente/ não realizada na fase aguda (risco de perfuração)
- Realizar 3-4 semanas após, se não houver colonoscopia recente (exclusão de CCR)

281
Q

Diverticulite - tratamento

A

▪ Não complicada → ambulatório

▪ Complicada (estratificada em graus – Classificação de Hinchey)

282
Q

Hemorroides Internas: classificação

A

A de Galigher é a mais usada:
o Grau 1 → prolapso apenas demonstrado na retoscopia
o Grau 2 → prolapso com o esforço e redução espontânea
o Grau 3 → o prolapso com o esforço necessita de redução manual
o Grau 4 → proplaso permanente e irredutível

283
Q

Saúde Materna - MCDTs no 1º trimestre: rastreio analítico

A

<13 semanas

  • Tipagem ABO e fator Rh D
  • Teste de Coombs indireto
  • Hemograma completo
  • Glicémia em jejum
  • VDRL
  • Serologia Rubéola e Toxoplasmose
  • Ac VIH 1 e 2
  • AgHBs
  • Urocultura com eventual TSA
284
Q

Saúde Materna - MCDTs no 2º trimestre: rastreio analítico

A

24-28 semanas

  • Hemograma completo
  • PTGO c/ 75g (colheita às 0h, 1h e 2
    horas)
  • Serologia Toxoplasmose
  • Teste de Coombs indireto

Nota:
Serologias de rubéola e
toxoplasmose se mulher não imune ou imunidade desconhecida

285
Q

Saúde Materna - MCDTs no 3º trimestre: rastreio analítico

A

32-34 semanas

  • Hemograma completo
  • VDRL
  • Serologia Toxoplasmose
  • Ac. VIH 1 e 2
  • AgHBs
  • Serologias de rubéola às 18-20 semanas se mulher não imune
  • Pesquisa de streptococcus β hemolítico do grupo B às 35-37 semanas
286
Q

Saúde Materna - MCDTs no 3º trimestre: rastreio ecográfico

A

30 e as 32 semanas+6 dias

  • Avaliar o desenvolvimento fetal
  • Identificar anomalias tardias
287
Q

Saúde Materna - MCDTs no 2º trimestre: rastreio ecográfico

A

20 e as 22 semanas+6 dias

  • Identificar malformações fetais
288
Q

Saúde Materna - MCDTs no 1º trimestre: rastreio ecográfico

A

11 e as 13 semanas+6 dias

  • Confirmar a viabilidade fetal e
    determinar o número de fetos e
    corionicidade
  • Datar corretamente a gravidez
  • Diagnosticar malformações major e
    contribuir para a avaliação do risco
    de aneuploidias
289
Q

Cuidados pré-natais - avaliação do risco

A

Tabela de Goodwin modificada (a mulher deve ser avaliada relaMvamente ao risco gestacional na
primeira consulta pré-concecional ou de gravidez, e em cada interação subsequente com as equipas de saúde)

290
Q

Cuidados pré-natais - suplementação

A

Ácido fólico → 400 μg/dia de ácido fólico da preconceção até à 12ª semana de gestação (5 mg se
história familiar ou filho prévio com defeito tubo neural

Iodo → 150-200 μg/dia

Ferro → 30-60 mg/dia (!)

291
Q

Cuidados pré-natais - vacinação

A

Tosse convulsa; Gripe; COVID-19

Vacinas vivas estão contraindicadas!

292
Q

Cuidados pré-natais - rastreios

A

Neoplasia do colo do útero, se aplicável; violência doméstica; mutilação genital feminina

293
Q

Cuidados pré-natais - saúde oral

A

Cheques dentista

294
Q

Cuidados pré-natais - preparação parto/ parentalidade

A

Curso preparação parto

295
Q

Cuidados pré-natais - alimentação

A

Importância da prevenção de toxinfeções

296
Q

Organização dos cuidados de saúde na preconceção, gravidez e puerpério (3)

A

Todas as mulheres que planeiam engravidar devem ter acesso a uma consulta pré-concecional num prazo máximo de 90 dias após a sua solicitação

Todas as mulheres grávidas devem ter acesso a uma primeira consulta da gravidez entre as 6 semanas e 0 dias e as 9 semanas
e 6 dias de gestação

As grávidas devem ser referenciadas entre as 36 semanas e 0 dias e as 37 semanas e 6 dias de gestação para uma consulta
hospitalar na unidade de saúde onde pretendem ter o parto

297
Q

Situações avaliáveis nos CSP

A

Vulvovaginite

Infeção urinária baixa

Infeção respiratória alta (vírica ou bacteriana) não complicada

Gastrenterite não complicada

Obstipação sem quadro obstrutivo intestinal

Crise asmática ligeira/moderada, nos casos de diagnóstico de asma brônquica estabelecido
antes da gravidez

Sintomas depressivos ligeiros na gravidez

298
Q

Profilaxia da isoimunização Rh - a quem?

A

Apenas nas mulheres Rh

299
Q

Profilaxia da isoimunização Rh - se teste Coombs indireto for positivo

A

Referenciar Obstetrícia

300
Q

Profilaxia da isoimunização Rh - atuação

A

1ª consulta
* Teste Coombs indireto

22 semanas
* Teste de Coombs
indireto
* Consentimento
informado
* Requisitar a
imunoglobulina
anti-D

28 semanas
* Se teste de
Coombs indireto
for negaMvo

Proceder à
administração da
imunoglobulina
anM-D

301
Q

Profilaxia da isoimunização Rh - outras indicações para administração de Ig anti-D

A
  • Pós-parto com recém-nascido do grupo Rh+
  • Abortamento
  • Hemorragia da 2ª metade da gravidez
  • Técnicas invasivas de diagnóstico pré-natal /
    terapêutica fetal
  • Cirurgia / trauma abdominal
  • Morte fetal
302
Q

Profilaxia da isoimunização Rh - quando a imunoglobulina é administrada previamente
(por exemplo após amniocentese ou metrorragia):

A
  • Repetir a profilaxia 12 semanas após a primeira
    administração
  • Não é necessário repetir antes das 28 semanas de
    gestação
303
Q

Hemoglobinopatias - a quem solicitar?

A

Deve ser solicitado hemograma a todas as mulheres em idade reprodutiva

304
Q

Hemoglobinopatias - suspeita?

A

Anemia ou microcitose ou
hipocromia sem sideropenia

Hemoglobina elevada

Parâmetros hematológicos
normais mas família de Beja, Faro, Santarém ou Setúbal ou imigrantes

305
Q

Hemoglobinopatias - como fazer estudo?

A

Estudo das
hemoglobinas com
eletroforese de
hemoglobinas com
quanMficação de
HbA2 e F

306
Q

Hemoglobinopatias - se gravidez

A

Se gravidez, pedir estudo
também logo ao companheiro

307
Q

Hemoglobinopatias - casal em risco

A

Fora da gravidez
* Referenciar a
consulta de
Genética Médica
* DPN em futura
gravidez

Gravidez em curso
* Contactar de
imediato centro de
DPN
* Propor estudo do
feto

308
Q

Algoritmo diabetes gestacional

A

Glicemia em jejum 1ºT: se Negativo: < 92 mg/dl -> PTGO com 75 g de
glicose às 24-28
semanas de gestação
- Negativo (não repete
mais)
- Diabetes Gestacional (referenciar a obstetrícia)
Jejum ≥ 92 mg/dl
1 hora ≥ 180 mg/dl
2 horas ≥ 153 mg/dl

Glicemia em jejum 1ºT: (ambos referenciar obstetrícia)
92 mg/dl ≤ glicemia Obstetrícia
plasmática em jejum <126
mg/dl → diabetes
gestacional
glicemia plasmática em
jejum ≥126 mg/dl →
diabetes provavelmente
anterior à gravidez

309
Q

Diabetes gestacional - pós parto

A

Todas as mulheres a quem foi diagnosticada diabetes
gestacional devem, entre as 6 a 8 semanas após o parto,
realizar uma PTGO com sobrecarga de 75 g de glicose com duas determinações (0 e 2 horas)

310
Q

Diabetes gestacional - seguimento depois do parto

A
  • As mulheres classificadas durante a gravidez com provável diabetes prévia são também reavaliadas 6 a 8 semanas após o
    parto; a confirmação do diagnóstico segue a definição de diabetes na população em geral
  • Mulheres com diagnóstico prévio de Diabetes Gestacional deverão fazer determinações pelo menos a cada 3 anos da
    glicemia plasmática em jejum porque têm um risco aumentado para desenvolverem Diabetes Mellitus
311
Q

Diabetes - cuidados pré-concecionais

A

Nas mulheres com antecedentes de diabetes gestacional deve reforçar-se a importância da consulta pré concecional dado
que a probabilidade de recorrência desta doença varia entre 30 e 50%

As mulheres com antecedentes de diabetes gestacional devem efetuar uma glicemia em jejum antes da conceção
Se este valor for ≥ a 110 mg/dl deve realizar uma PTGO, com sobrecarga de 75 g de glicose

As mulheres com Diabetes Mellitus devem ser orientadas para consulta de Obstetrícia na consulta de preconceção

312
Q
A
313
Q

Que unidade funcional é responsável por fornecer serviços de consulta de nutrição às unidades de cuidados de
saúde personalizados e unidades de saúde familiar?
A. Equipa de Cuidados Continuados Integrados
B. Gabinete do Cidadão
C. Unidade de Saúde Pública
D. Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados

A

D. Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados

314
Q

Relativamente à organização funcional dos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal, classifique as
seguintes afirmações em verdadeiras ou falsas:
A. As USF funcionam num modelo mais vertical e menos autónomo em que os profissionais não se
encontram dispostos ou não se possam organizar em equipa.
B. As UCSP funcionam sem contratualização de metas e objetivos.
C. As USF apresentam uma estrutura orgânica constituída pelo coordenador, pelo conselho técnico e pelo
conselho geral.
D. O conselho de administração da ULS é constituído por um presidente e um máximo de 6 vogais
executivos.

A

A. As USF funcionam num modelo mais vertical e menos autónomo em que os profissionais não se
encontram dispostos ou não se possam organizar em equipa. F

B. As UCSP funcionam sem contratualização de metas e objetivos. F

C. As USF apresentam uma estrutura orgânica constituída pelo coordenador, pelo conselho técnico e pelo
conselho geral. V

D. O conselho de administração da ULS é constituído por um presidente e um máximo de 6 vogais
executivos.

315
Q

Que unidade funcional é responsável por receber e analisar as reclamações dos utentes?
A. Equipa de Cuidados Continuados Integrados
B. Gabinete do Cidadão
C. Unidade de Cuidados na Comunidade
D. Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados

A

B. Gabinete do Cidadão

316
Q

O conselho técnico da USF inclui:
A. Um médico e dois enfermeiros
B. Um médico, um enfermeiro e um assistente técnico
C. Um médico, um enfermeiro e um assistente operacional
D. Dois médicos e um enfermeiro

A

B. Um médico, um enfermeiro e um assistente técnico

317
Q

Qual das seguintes é competência do conselho geral de uma USF?
A. Avaliar o grau de satisfação dos utentes e dos profissionais
B. Propor a nomeação do novo coordenador
C. Assegurar a representação externa da USF
D. Organizar as atividades de formação contínua e de investigação

A

B. Propor a nomeação do novo coordenador

318
Q

Qual das seguintes opções NÃO é um dos princípios fundamentais da governança clínica numa USF?
A. Adoção de auditorias clínicas regulares para monitorizar e melhorar a qualidade do atendimento.
B. Implementação de protocolos de segurança para prevenir erros clínicos.
C. Incentivo à formação contínua dos profissionais de saúde para garantir boas práticas baseadas em evidências.
D. Atribuição de responsabilidades individuais exclusivas a um médico para todas as decisões da equipa

A

D. Atribuição de responsabilidades individuais exclusivas a um médico para todas as decisões da equipa

319
Q

Por que é importante considerar as dimensões individuais e estado de saúde ao estudar a saúde da nosso
população de utentes?
A. Porque isso ajuda a padronizar os cuidados de saúde para todos os indivíduos da USF.
B. Porque permite uma abordagem mais personalizada e direcionada para identificar e tratar necessidades
específicas, melhorando a eficácia das intervenções em saúde naquela população.
C. Porque permite conhecer os recursos em saúde que aquela população possui.
D. Porque ao conhecer as dimensões individuais de saúde daquela população conhecemos as dimensões
individuais de saúde do nosso país

A

B. Porque permite uma abordagem mais personalizada e direcionada para identificar e tratar necessidades
específicas, melhorando a eficácia das intervenções em saúde naquela população

320
Q
A
321
Q

6 qualidades de um bom entrevistador

A

Empatia
Cordialidade
Concreção
Assertividade
Convicção
Modulação da reatividade

322
Q

Qualidades de um bom entrevistador - empatia

A

o Um clima empático exige dois momentos: primeiro a interiorização da situação emocional do doente e
segundo dar a conhecer ao doente que o compreende

o É “estar com” o outro e entender o ponto de visto do “outro”. O médico entra dentro do mundo do doente
e observa o mundo a partir do ponto de vista deste

o Tem a capacidade de compreender os pensamentos e as emoções do doente, bem como transmiti-las

323
Q

Qualidades de um bom entrevistador - cordialidade

A

o Manifesta-se essencialmente de modo não-verbal (ao contrário da empatia). Deve ser adaptada às características do doente, respeitando o seu espaço pessoal e a sua cultura

o Componente das regras de boa educação, que se exprime através de uma linguagem não verbal

o Capacidade de construir uma proximidade afetiva entre entrevistador e o doente

324
Q

Qualidades de um bom entrevistador - concreção

A

Capacidade do entrevistador estar em constante interrogação sobre se os termos que está a usar são compreendidos pelo doente e se o que este diz é claro e entendido de igual modo

325
Q

Qualidades de um bom entrevistador - assertividade

A

o Capacidade de desempenhar em pleno e com segurança os deveres e os direitos inerentes ao papel do médico

o O médico é claro, calmo e preparado para repetir o que tem para dizer. Defende os seus direitos sem
atropelar os dos outros

o É o equilíbrio entre a submissão e a agressividade

326
Q

Qualidades de um bom entrevistador - convicção

A

o Capacidade de acreditar no que é proposto e de estar convencido de que se sabe a verdade

o Induz no doente a aceitação da mensagem sem pôr em causa os seus conteúdos

327
Q

Qualidades de um bom entrevistador - modulação da reatividade

A

o Entende-se por reatividade o espaço de tempo que o médico demora para falar depois de doente se calar

o A colocação excessiva de perguntas, a ânsia de cumprir de uma guião de colheita de dados, etc.., leva a que o médico ignore tudo o que o doente lhe possa dizer

o O médico deve saber modular o nível de reatividade em função da fase de consulta, de modo a que a consulta não de torne totalmente aberta

o Procura-se que a reatividade seja inicialmente baixa e depois vá aumentando na fase resolutiva da consulta

328
Q

Operacionalização do Modelo Clínico Centrado no Paciente - 6 componentes na vertente de investigação diagnóstica da agenda do doente

A
  1. Exploração da doença e da dolência
  2. Compreensão da pessoa como um todo e no seu contexto
  3. Estabelecer terreno comum (grounding)
  4. Incorporar a promoção da saúde e prevenção da doença
  5. Construir a relação médico-doente
  6. Ser realista
329
Q

A consulta em 7 passos - 3 fases

A

Fase inicial
Fase intermédia
Fase final

330
Q

A consulta em 7 passos - 7 passos

A

Fase inicial
o Preparação
o Primeiros minutos

Fase intermédia
o Exploração
o Avaliação
o Plano

Fase final
o Encerramento
o Reflexão e notas finais

331
Q

Como dar más notícias? - protocolo

A

Protocolo de Buckman ou SPIKES

332
Q

Dar más notícias - Protocolo de Buckman: passos

A

6 passos

1 - setting (preparar a consulta, ambiente tranquilo)

2 - perception (avaliar o que o doente já sabe)

3 - inviation/ information (compreender o que o doente quer saber)

4 - knowledge (partilhar a informação de forma simples e direta)

5 - empathy (reconhecer e validar emoções e reações demonstrando empatia)

6 - strategy (resumir, discutir opções de tratamento, definir o plano a seguir)

333
Q

Dar más notícias - protocolo de Buckman: quando se avança para a partilha de informação?

A

Só a partir do 4º passo se avança para a partilha de informação, caso o doente assim o deseje. Não se trata de informar a todo o custo, mas também não se deve pressupor que o doente nunca quer saber

334
Q

O Modelo Clínico Centrado no Paciente - algoritmo

A

Paciente com problema: 2 vertentes paralelas de investigação
- Quadro de doença
(agenda do médico):
História
Exame Físico
ECD
-> para diagnóstico diferencial
- Quadro de sofrimento
(agenda do doente):
Ideias
Expectativas
Sentimentos
-> para compreensão das experiências de sofrimento

Ambos contribuem para um diagnóstico integrado

335
Q

O Modelo Clínico Centrado no Paciente - operacionalização

A

6 componentes na vertente de investigação diagnóstica da agenda do doente

336
Q

O Modelo Clínico Centrado no Paciente - 6 componentes

A

Exploração da doença e da dolência

Compreensão da pessoa no todo e no seu contexto

Estabelecer terreno comum ou grounding

Incorporar a promoção da saúde e prevenção da doença

Construir a relação médico-doente

Ser realista

337
Q

O Modelo Clínico Centrado no Paciente - componentes: exploração da doença e da dolência

A

Para além de avaliar o processo da doença através da história clínica e exame objetivo, o clínico tenta
compreender a visão que o doente tem do seu mundo, procurando conhecer os seus sentimentos, as suas
ideias, o impacto na sua vida e as expectativas

338
Q

O Modelo Clínico Centrado no Paciente - componentes: compreensão da pessoa no todo e no seu contexto

A

Integração dos conceitos de doença e dolência na compreensão global da pessoa, na sua personalidade, história de vida, grau de formação, nos seus contextos próximo (família, profissão, etc) e distal (económico, mass media, político)

339
Q

O Modelo Clínico Centrado no Paciente - componentes: estabelecer terreno comum ou grounding

A

Inclui uma mútua decisão quanto à definição dos problemas, aos objetivos do tratamento ou intervenção, e clarificação dos papéis a assumir por cada um dos intervenientes

340
Q

O Modelo Clínico Centrado no Paciente - componentes: incorporar a promoção da saúde e prevenção da doença

A

Avaliação do potencial do utente para a saúde. Identificação dos comportamentos de risco para a saúde, dos obstáculos à saúde. Avaliação da importância atribuída aos problemas de saúde. Avaliação do grau de
confiança percecionada para a mudança de comportamentos ou para a implementação de planos
terapêuticos. Avaliação do grau de preparação para a mudança

341
Q

O Modelo Clínico Centrado no Paciente - componentes: construir a relação médico-doente

A

Cada contacto deve ser usado para construir a relação médico-doente incluindo a compaixão, confiança, cuidar e partilha de poder. Este objetivo exige auto-conhecimento e auto-consciência estando atento aos fenómenos de transferência e contra-transferência. Pressupõe continuidade de cuidados e constância

342
Q

O Modelo Clínico Centrado no Paciente - componentes: ser realista

A

Manter o senso da realidade ao longo de todo o processo nomeadamente quanto à gestão do tempo,
intervenção atempada, delegação de tarefas, comunicação com outros profissionais e trabalho em equipa

343
Q

A Consulta em Sete Passos - fase inicial: passo preparação

A

Breve auto-avaliação do médico;
Rever quem é o próximo utente;
Avaliar sumariamente as condições do ambiente do gabinete

344
Q

A Consulta em Sete Passos - fase inicial: passo os primeiros minutos

A

Abrir a consulta e o processo de comunicação;
Captar eventuais indícios de algo latente;
Preparar a criação de uma relação terapêutica;
Esclarecer o(s) motivo(s) de consulta mais importantes;
Acordar os problemas a abordar na consulta

345
Q

A Consulta em Sete Passos - fase intermédia: passo exploração

A

Anamnese adequada tendo em conta os motivos, as expectativas e a «agenda» acordada para esta consulta;
Realizar o exame objetivo adequado à caracterização dos problemas em estudo;
Testar hipóteses;
Complementar e contextualizar a informação recolhida, tendo em conta as dimensões biomédica e psicossocialcultural do paciente e dos problemas abordados;
Integrar e resumir os dados e a informação recolhidos

346
Q

A Consulta em Sete Passos - fase intermédia: passo avaliação

A

Inter-relacionar e interpretar os dados e a informação recolhidos e integrá-los num quadro explicativo coerente e com significado para ambos (médico e paciente)

347
Q

A Consulta em Sete Passos - fase intermédia: passo plano

A

Formular propostas e conseguir chegar a acordo sobre o plano de cuidados e propor medidas de prevenção;
Promover o envolvimento e a responsabilização do paciente nas ações e nos objetivos acordados

348
Q

A Consulta em Sete Passos - fase final: passo encerramento

A

Confirmar que o plano acordado ficou claro e compreendido.
Identificar e resolver alguma dúvida que subsista.
Verificar que a «agenda» do paciente foi adequadamente esgotada.
Verificar se foram satisfeitas as principais expectativas.
Encerrar formalmente a consulta

349
Q

A Consulta em Sete Passos - fase final: passo reflexão e notas finais

A

Onde se faz uma breve reflexão crítica sobre o que se passou.
Passo dedicado à auto reflexão pessoal sobre a consulta e, também, para fazer a limpeza mental, cognitiva e uma
eventual descontaminação emocional, para passar à próxima consulta.
Este passo pode ser útil para completar ou corrigir os registos clínicos referentes a essa consulta e a essa pessoa

350
Q

Como dar más notícias - protocolo de Buckman: considerações gerais sobre os passos

A

Consta de seis passos:
Só a partir do quarto passo se avança para a partilha de informação, caso o doente assim o deseje.
Não se trata, pois, de informar a todo o custo, mas também não se deve pressupor – como frequentemente vemos
fazer – que o doente nunca quer saber

351
Q

Como dar más notícias - protocolo de Buckman: Preparação e Escolha do local adequado

A
  • Fazer precocemente a preparação para o caso de os exames virem a revelar uma neoplasia ou outra doença grave
  • As más notícias devem ser dadas pessoalmente e num local privado, tentando que não haja interrupções por terceira pessoa (certificar-se que o telefone está
    desligado, que ninguém irá abrir a porta,..)
  • Se o doente quiser estar acompanhado isso poderá ser muito útil
352
Q

Como dar más notícias - protocolo de Buckman: Perceber o que é que o doente já sabe

A
  • Pedir ao doente que forneça uma explicação para o que lhe está a suceder (sintomas, exames realizados)
  • Saber se já alguma informação lhe foi dada no contacto com outros profissionais
  • Perceber que tipo de informação lhe foi dada
353
Q

Como dar más notícias - protocolo de Buckman: Saber o que é que o doente quer saber

A
  • Pesquisar até que ponto o doente quer ter conhecimentos sobre a sua patologia
  • Perceber se habitualmente gosta de discutir os pormenores sobre a sua saúde
  • Considerar a possibilidade de os resultados poderem ou não ser positivos
354
Q

Como dar más notícias - protocolo de Buckman: Dar a notícia

A
  • Habitualmente dá-se o chamado «tiro de aviso»:
    o «os resultados não estão como gostávamos» ou «há aspetos menos bons no que aqui estou a ver»
  • Perante esta abertura, há que verificar a reação imediata do paciente, que claramente dará pistas se pretende ou não avançar com a transmissão mais detalhada da informação
355
Q

Como dar más notícias - protocolo de Buckman: Responder às emoções e às perguntas do doente

A
  • Após a comunicação da má notícia, as duas reações mais comuns são:
    o o medo
    o o desgosto
  • Esta situação requere que o médico diferencie bem o conteúdo da mensagem (as más notícias) do portador da mensagem (ele próprio) e deve demonstrar ao doente, não agressividade, mas sim apoio e compreensão, (sem mostrar pena!) validando a reação emocional como natural naquelas circunstâncias
  • O choro ou o silêncio devem ser respeitados e não inibidos
356
Q

Como dar más notícias - protocolo de Buckman: Propor plano de acompanhamento e encerrar a entrevista

A
  • A forma mais eficaz que temos para o fazer, consiste em fornecer um plano de ação futuro
  • Conjuntamente com o doente, devem procurar-se os principais problemas a resolver (e que não passam apenas pelos sintomas) e adotar um plano consensual, mostrando que há pequenas metas passíveis de ser atingidas e, desta forma, concretizar aspetos gratificantes da vida do doente
  • É importante deixar sempre «uma porta aberta» para que o doente fale connosco se precisar e, por fim, deixar sempre um próximo contacto marcado
357
Q
A
358
Q

Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil - 2013: 3 alterações

A

Alteração na cronologia das consultas referentes a idades-chave da vigilância

Adoção das curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde (OMS)

Novo enfoque nas questões do desenvolvimento infantil, as perturbações emocionais e do comportamento e os maus tratos

359
Q

Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil - periodicidade das consultas: primeiro ano de vida

A
  • 1ª Semana de vida
  • 1 M
  • 2 M
  • 4 M
  • 6 M
  • 9 M
360
Q

Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil - periodicidade das consultas: 1 – 3 anos

A
  • 12 M
  • 15 M
  • 18 M
  • 2 A
  • 3 A
361
Q

Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil - periodicidade das consultas: 4-9 anos

A
  • 4 A
  • 5 A -> Exame Global de Saúde
  • 6 ou 7 A -> final do 1º ano de escolaridade
  • 8 A
362
Q

Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil - periodicidade das consultas: 10-18 anos

A
  • 10 A -> ano de início do 2º ciclo do ensino básico
  • 12 / 13 A -> Exame Global de Saúde
  • 15 / 18 A
363
Q

Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil - consultas de vigilância: SOAP de todas as consultas (S)

A
  • Preocupações | Intercorrências
  • Alimentação
  • Dejeções e micções
  • Cuidados de higiene
  • Hábitos de sono
  • Aquisições psicomotoras/ aspetos comportamento
  • Cuidados durante o dia/noite
  • Tempos livres/prática desportiva
  • Exposição fumo de tabaco
  • Medicação | Outras consultas | PNV
364
Q

Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil - consultas de vigilância: SOAP de todas as consultas (O)

A
  • Avaliação antropométrica
  • Exame físico completo | Audição | Visão
  • Desenvolvimento
  • Crescimento
  • Sinais de alerta | Maus tratos
365
Q
A