Slides estrela (mais importantes) Flashcards
5 indicações para TC cervical
Cervicalgia acompanhada de défice neurológico radial e braquialgia, independentemente da duração
Cervicalgia progressiva com duração >4semanas, acompanhada de défice motor ou sensitivo radicular, OU
crises recorrentes (>3x/ano)
Cervicalgia persistente e braquialgia com duração >4semanas, refratária a tratamento médico e sem défices motores/sensitivos
Cervicalgia com suspeita de neoplasia
▪ >4semanas; > 50anos; emagrecimento acentuado; hx pessoal e familiar de neoplasia
Cervicalgia com suspeita de fratura
▪ >65anos; osteoporose; corticoterapia prolongada
Prevenção Primordial - definição
Visa evitar a emergência e o estabelecimento de estilos de vida que possam
contribuir para um risco acrescido de doença, como pex a nutrição inadequada, a prática irregular de exercício físico/ sedentarismo e o tabagismo
Prevenção Primordial vs Promoção de Saúde
Confunde-se com o conceito de Promoção de Saúde, mas são complementares
Prevenção Primordial: diminuir probabilidade de doença
Promoção de Saúde: aumentar saúde e bem-estar geral
Prevenção Primária - definição
Conjunto de medidas que tem como objetivo diminuir o risco de determinada doença em populações assintomáticas, atuando ao nível dos fatores de risco
Prevenção Secundária - definição
Deteção de um problema de saúde num indivíduo ou numa população numa fase
precoce, por forma a condicionar favoravelmente a sua evolução
Prevenção Terciária - definição
Finalidade reduzir os custos sociais e económicos dos estados de doença na população através da reabilitação e reintegração precoces e da potenciação da capacidade funcional remanescente dos indivíduos
Prevenção Quaternária - definição
Prevenção da iatrogenia; Visa evitar ou atenuar o excesso de intervencionismo médico
associado a atos médicos desnecessários ou injustificados; por outro lado, pretende-se
capacitar os utentes ao fornecer-lhes a informação necessária e suficiente para
poderem tomar decisões autónomas, sem falsas expectativas, conhecendo as vantagens e os inconvenientes dos métodos diagnósticos ou terapêuticos propostos
Prevenção Quinquenária - definição
Prevenir o dano para o paciente, atuando no médico através de estratégias que visam
diminuir o burnout
Sensibilidade
VP/VP+FN
Especificidade
VN/FP+VN
Verdadeiros positivos
Testes positivos e indivíduos doentes
Falsos negativos
Testes negativos e individuos doentes
Falsos positivos
Testes positivos e individuos não doentes
Verdadeiros negativos
Testes negativos e individuos não doentes
Rastreio Neonatal - teste
amostra de sangue do pé (calcanhar) do RN recolhido preferencialmente entre o 3.º e o 6.º dias de vida, aplicado em papel de filtro contido no cartão de Guthrie
Rastreio Neonatal - população
Crianças nascidas em Portugal independentemente da nacionalidade
Rastreio Neonatal - doenças rastreadas
Hipotiroidismo congénito, fibrose quística + doenças hereditárias do metabolismo (aminoacidopatias; acidúrias orgânicas; doenças do ciclo da ureia; doenças hereditárias da βoxidação dos ácidos gordos)
Rastreio Neonatal - início de estudo piloto
Com inclusão de rastreio de Atrofia Muscular Espinal
Prevenção Terciária - consiste em…
Reduzir a incapacidade causada pela doença e recuperar sequelas/limitações, perspetivando uma
reabilitação e/ou reintegração efetiva (por exemplo, reintegração de trabalhadores no contexto laboral; uso de ortóteses ou objetos adaptados…)
Prevenção Terciária - 4 objetivos
1) Limitar a progressão da doença, circunscrevendo-a
2) Evitar ou diminuir as consequências ou complicações da doença como as insuficiências,
incapacidades, sequelas, sofrimento ou ansiedade, morte precoce
3) Promover a adaptação do doente às consequências inevitáveis (situações incuráveis)
4) Prevenir recorrências da doença, ou seja, controlá-la e estabilizá-la
Método mais importante e mais usado na prática clínica para estudo e avaliação familiar
Genograma familiar
Genograma familiar - quando iniciar?
Sempre que possível deve ser iniciado na 1ª consulta
Genograma familiar - representação gráfica de… (2)
- Composição e estrutura familiar;
- Padrões de repetição ao longo das gerações
Genograma familiar na MGF
Construção e interpretação são competências básicas de um MF
Genograma familiar - e lista de problemas
Suplementa a lista de problemas:
- panorama dos principais problemas de saúde que afetam a família durante 3 ou mais gerações
Genograma familiar - maior barreira
Tempo de execução é a maior barreira. Mas:
- é para se ir construindo ao longo do tempo;
- múltiplas consultas aos diferentes elementos do agregado familiar;
- 1º nível: “Quem é quem e doenças crónicas”
Genograma familiar - componentes (10)
- Dados sobre 3 ou mais gerações da família
- Identificação (nomes) dos elementos da família
- Ano de nascimento dos elementos da família
- Falecimentos com datas e causas de morte
- Doenças crónicas ou graves e problemas de saúde existentes ou que existiram nos elementos da família,
especialmente de transmissão hereditária - Datas de casamento, separação e divórcio
- Indicação dos elementos que coabitam na mesma casa
- Legenda com símbolos utilizados
- Data da realização do genograma
Genograma familiar - construção: conjunto de componentes, regras e simbologia própria (10)
- Mulheres são representadas por círculos e homens por quadrados
- Na representação gráfica da família, o pai/marido vem à esquerda e a mãe/esposa à direita unidos pela
linha de casamento ou geracional - 1º filho que nasce em cada geração é colocado à esquerda, seguindo-se os irmãos por ordem de nascimento
- Cada geração é representada na mesma linha e os símbolos devem ter o mesmo tamanho
- Registo de 3 ou mais gerações, cada uma representada por um número romano
- Indivíduos que coabitam são circundados por uma linha a tracejado que representa o agregado familiar
- Utente (casal) em estudo deve ser assinalado com símbolo duplo ou uma seta
- Se o médico usar símbolos para além dos estandardizados deve anotar a “chave” da simbologia usada
- Pode ser desenhado pelo utente, pelo médico ou por ambos
- É útil começar pela geração intermédia e depois recolher informação sobre as outras
- Deve ser datado mas nunca está pronto, é para ir sendo contruído
Genograma familiar - seta
Quando temos uma “seta” (como no caso da relação dominante) ela
dirige-se: da pessoa que é responsável pela situação, para aquela em que é
aplicada a situação (dominador → dominado, por exemplo)
Genograma familiar - 6 tipos de relação
Relação conflituosa
Relação pobre
Relação escassa
Relação boa
Relação excelente
Relação dominante
Psicofigura de Mitchel - definição e 4 caraterísticas
- Componente mais subjetiva do genograma:
o variável de membro para membro da família;
o pode alterar-se ao longo do tempo - Usa traços em rede que unem alguns dos elementos que estamos a estudar e simbolizam a qualidade e a dinâmica das relações existentes em determinado ponto do tempo
- Para melhor leitura e interpretação, deve ser apresentado isoladamente do genograma estrutural, com cores e
traços de diferente espessura - Não dá informação de funcionalidade familiar!
Genograma familiar - composição e estrutura da família: tipo de família
Nuclear (família de um 1º casamento com filhos biológicos), monoparental, reconstruída ou recombinada (pelo menos um dos cônjuges viveu uma relação conjugal anterior), alargada (pelo menos 3 gerações na mesma casa), unitária, com elementos não nucleares (avós e netos, tios e sobrinhos,…), tipo incomuns
(casamentos múltiplos, consanguíneos,…)
Genograma familiar - composição e estrutura da família: tipo de família (conforme a estrutura e dinâmica global)
Família Díade Nuclear
Família Grávida
Família Nuclear ou Simples
Família Alargada ou Extensa
Família com prole extensa ou numerosa
Família Reconstruída, Combinada ou Recombinada
Família Homossexual
Família Monoparental
Família Dança a Dois
Família Unitária
Família de Coabitação
Família Comunitária
Família Hospedeira
Família Adotiva
Família Consanguínea
Família com Dependente
Família com Fantasma
Família Acordeão
Família Flutuante
Família Descontrolada
Família Múltipla
Genograma familiar - composição e estrutura da família: tipo de família (conforme a relação conjugal)
Família Tradicional
Família Moderna
Família Fortaleza
Família Companheirismo
Família Paralela
Família Associação
Genograma familiar - composição e estrutura da família: tipo de família (conforme relação parental)
Família Equilibrada (estável)
Família Rígida (instável)
Família Superprotetora (instável)
Família Permissiva (instável)
Família Centrada nos filhos (instável)
Família Centrada nos pais (instável)
Família Sem objetivos (instável)
Família Díade Nuclear
Duas pessoas em relação conjugal sem filhos (não há descendentes comuns, nem de relações anteriores de cada elemento)
Família Grávida
Família em que uma mulher se encontra grávida, independentemente da restante estrutura
Família Nuclear ou Simples
Uma só união entre adultos e um só nível de descendência: pais e seu(s) filho(s)
Família Alargada ou Extensa
Coabitam ascendentes, descendentes e/ou colaterais por consanguinidade ou não, para além de progenitor(es) e/ou filho(s)
Família com prole extensa ou numerosa
Família com crianças e jovens de idades muito diferentes, independentemente da restante estrutura familiar
Família Reconstruída, Combinada ou Recombinada
Família em que existe uma nova união conjugal, com ou sem descendentes de
relações anteriores, de um ou dos dois cônjuges
Família Homossexual
Família em que existe uma união conjugal entre 2 pessoas do mesmo sexo, independentemente da restante estrutura
Família Monoparental
Família constituída por um progenitor que coabita com o(s) seu(s) descendente(s)
Família Dança a Dois
Família constituída por familiares (de sangue ou não) sem relação conjugal ou parental (ex: avó e neto, tia e sobrinha, irmãos, primos, cunhados,…)
Família Unitária
Família constituída por uma pessoa que vive sozinha, independentemente de relação conjugal sem coabitação
Família de Coabitação
Homens e /ou Mulheres que vivem na mesma habitação sem laços familiares ou conjugais, com ou sem objetivo comum (ex.: estudantes universitários, amigos, imigrantes,…)
Família Comunitária
Família composta por homens e/ou mulheres e seus eventuais descendentes, coabitando na mesma casa ou em casas próximas (ex.: comunidades religiosas, seitas, comunas, ciganos,…)
Família Acordeão
Família em que um dos cônjuges se ausenta por períodos prolongados ou frequentes (ex.: trabalhadores humanitários expatriados, militares em missão, emigrantes de longa duração)
Família Flutuante
Família em que os elementos mudam frequentemente de habitação (ex.: progenitores com emprego de localização variável) ou em que o progenitor muda frequentemente de parceiro
Família Descontrolada
Família em que um membro tem problemas crónicos de comportamento por doença ou adição (ex.: esquizofrenia, toxicodependência, alcoolismo, etc.)
Família Múltipla
Família em que o elemento identificado integra duas ou mais famílias, constituindo agregados diferentes, eventualmente com descendentes em ambos
Genograma familiar - composição e estrutura da família: outros fatores influenciadores
Outros fatores influenciadores da descendência, data de nascimento dos filhos e sua relação com a história
familiar, características particulares dos filhos, “Plano de vida” para os filhos, diferentes atitudes dos pais perante o
sexo dos filhos, relação entre a ordem de nascimento nas fratrias dos pais e filhos
Círculo familiar - realização (3)
- Indivíduo segue instruções e representa-se a si próprio e a todos os elementos significativos da sua
família/rede social de apoios - Realiza o desenho de círculos de dimensão e proximidade diferente, valorizando o relacionamento existente
entre todos - Método breve, gráfico que reúne e avalia informação da família e da sua dinâmica na perspetiva do indivíduo
Círculo familiar - 3 sistemas familiares
Tipificam-se 3 sistemas familiares, com particularidades, cujo conhecimento se mostra útil para o MF:
- família de tipo psicossomático ou emaranhada
- família emocionalmente desagregada
- família patriarcal ou matriarcal
Círculo familiar - indicações
Quando certos pacientes têm dificuldade em “tocar” certas áreas
* Adolescentes
* Toxicómanos
* Alcoólicos
* Utentes deprimidos
Quando existe dificuldade na articulação/expressão verbal
* Utentes mudos
* Utentes com deficiência
* Utentes com baixo nível cultural e social
* Minorias étnicas
Casos particulares
* Grávidas primíparas
* Utentes menos empáticos
* Utentes que não aderem à terapêutica
Círculo familiar - indicações: quando certos pacientes têm dificuldade em “tocar” certas áreas (4)
- Adolescentes
- Toxicómanos
- Alcoólicos
- Utentes deprimidos
Círculo familiar - indicações: quando existe dificuldade na articulação/ expressão verbal (4)
- Utentes mudos
- Utentes com deficiência
- Utentes com baixo nível cultural e social
- Minorias étnicas
Círculo familiar - indicações: casos particulares (3)
- Grávidas primíparas
- Utentes menos empáticos
- Utentes que não aderem à terapêutica
Círculo familiar - 5 limitações
- Só exprime a perceção consciente que o paciente tem da sua família;
- Só é possível de realizar se existir uma boa relação médico-utente;
- É difícil de estandardizar;
- É um método datado, suscetível de mudar ao longo do tempo;
- É de difícil valorização por um observador exterior
Ciclo de vida familiar de Duvall - fase I
Casal sem filhos - tarefas de desenvolvimento específicas de fase:
- Estabelecimento de uma relação conjugal mutuamente satisfatória
- Preparação para a gravidez e futura paternidade
- Adaptação à família alargada do outro cônjuge
Ciclo de vida familiar de Duvall - fase II
Famílias com filhos até aos 30 meses - tarefas de desenvolvimento específicas de fase:
- Ter filhos e ajustar-se e encorajar o seu desenvolvimento
- Criar um lar satisfatório para pais e filhos
Ciclo de vida familiar de Duvall - fase III
Famílias com filhos em idade pré-escolar (filho mais velho: dos 30 meses até aos 6 anos) - tarefas de desenvolvimento específicas de fase:
- Adaptar-se às necessidades de uma criança em idade pré-escolar.
- Lidar com o desgaste energético e com a diminuição de intimidade provocada pelo desempenho do papel de pais
Ciclo de vida familiar de Duvall - fase IV
Famílias com filhos em idade escolar (filho mais velho: entre 6 e 13 anos) - tarefas de desenvolvimento específicas de fase:
- Assumir responsabilidades com crianças em idade escolar encorajando o desenvolvimento educacional das crianças
- Relacionar-se com famílias no mesmo estadio de desenvolvimento
Ciclo de vida familiar de Duvall - fase V
Famílias com filhos adolescentes (filho mais velho: entre 13 e 20 anos) - tarefas de desenvolvimento específicas de fase:
- Facilitar o equilíbrio entre liberdade e responsabilidade no período de amadurecimento e emancipação dos adolescentes
- Estabelecimento de interesses pós-parentais
Ciclo de vida familiar de Duvall - fase VI
Famílias com jovens adultos (desde a saída do 1º filho até à saída do último filho) - tarefas de desenvolvimento específicas de fase:
- Permitir o lançamento dos filhos no exterior – no trabalho, serviço militar, universidade, casamento – com rituais adequados e
assistência
- Manter uma base de suporte familiar
Ciclo de vida familiar de Duvall - fase VII
Casais na meia-idade (ninho vazio) (desde o ninho vazio até reforma) - tarefas de desenvolvimento específicas de fase:
- Reconstruir a relação de casal
- Manter a relação com as gerações mais velhas e mais novas
Ciclo de vida familiar de Duvall - fase VIII
Envelhecimento e pós-reforma (desde reforma até morte dos 2 elementos) - tarefas de desenvolvimento específicas de fase:
- Lidar com a viuvez e com o viver só
- Escolher um domicílio mais adaptado a esta fase de vida
- Lidar com a reforma
Linha de vida de Medalie - definição
- Lista as ocorrências que aconteceram a um indivíduo num determinado período de tempo correlacionando cronologicamente os acontecimentos com problemas de saúde;
- Padrão/impacto dos eventos de vida
APGAR Familiar - 5 dimensões avaliadas
o Adaptation (Adaptação)
o Partnership (Participação)
o Growth (Crescimento)
o Affection (Afeto)
o Resolve (Resolução/Dedicação)
APGAR Familiar (também designado por Smilkstein) - 6 indicações
- Doença grave crónica ou incapacidade em qualquer elemento da família;
- Somatizações;
- Consumo excessivo de serviços de saúde;
- Múltiplas queixas de saúde;
- Grande lista de problemas;
- Dor crónica
APGAR Familiar - componente: adaptação
Estou satisfeito com a ajuda que recebo da minha família, sempre que alguma
coisa me preocupa?
APGAR Familiar - componente: participação
Estou satisfeito pela forma como a minha família discute assuntos de interesse
comum e partilha comigo a resolução de problemas?
APGAR Familiar - componente: crescimento
Acho que a minha família concorda com o meu desejo de encetar novas atividades ou de mudar o meu estilo de vida?
APGAR Familiar - componente: afeto
Estou satisfeito com o modo como a minha família manifesta afeição e reage aos meus sentimentos, tais como irritação, pesar e amor?
APGAR Familiar - componente: dedicação
Estou satisfeito com o tempo que passo com a minha família?
APGAR Familiar - pontuação
“nunca”, “às vezes” e “sempre” → pontua “0”, “1” e “2”, respetivamente
7-10 família altamente funcional; 4-6 família com moderada disfunção; 0-3 família com disfunção acentuada
APGAR Familiar - outra designação
Smilkstein
Método de Olson - definição
Avalia a funcionalidade familiar através:
* capacidade de adaptação (habilidade do sistema familiar em mudar a sua estrutura de poder, relações de papéis e regras de relacionamento);
* nível de coesão familiar (grau de autonomia individual e ligação emocional existente entre os seus membros);
* comunicação (que é facilitadora dos processos de mudança
Método de Olson - funcionalidade (5)
- A chefia/poder não são disputados habitualmente;
- A autonomia individual é privilegiada, não existindo comportamentos controladores;
- As responsabilidades são assumidas e partilhadas;
- A ligação entre os elementos é sólida e equilibrada;
- A comunicação é aberta e respeita diferentes pontos de vista, procurando ponto de equilíbrio
Desenho infantil - 3 caraterísticas
- O desenho deve ser utilizado sistematicamente, após os 2 anos de idade, na consulta de saúde infantil
- Dos 2 aos 5 anos de idade, é desejável usar o desenho sistematicamente para melhorar o conhecimento da criança e avaliar o seu desenvolvimento → informação com valor técnico
- A descrição do desenho por parte da criança, é importante para perceber a sua realidade
Desenho infantil - equivalente
O circulo de Thrower pode ser usado como equivalente ao desenho infantil nas crianças mais velhas a partir dos 10 anos em que é frequente dizerem “não sei desenhar”
Avaliação familiar e Sclínico
A inclusão dos resultados dos métodos de avaliação familiar nos registos clínicos não tem uma localização pré-definida
Quando há indicação para a utilização destes métodos, na maioria dos casos devem ser registados no “O”, enquanto resultado da aplicação de uma escala ou questionário
As exceções poderão ser o genograma, a linha de vida de Medalie e o ciclo de vida familiar de Duvall, cuja localização natural será nos dados base
Árvore da WONCA - 6 competências nucleares
- abordagem holística
- gestão de cuidados de saúde primários
- abordagem abrangente
- competências específicas de resolução de problemas
- cuidados orientados para a comunidade
- cuidados centrados na pessoa e na família
Árvore da WONCA - caraterísticas da disciplina (competências específicas) relativamente à competência nuclear de abordagem holística
Biopsicossocial, cultural e existencial
Árvore da WONCA - caraterísticas da disciplina (competências específicas) relativamente à competência nuclear da gestão de cuidados de saúde primários
Primeiro contacto, acessibilidade, todos os problemas de saúde
Provedoria e coordenação de cuidados
Árvore da WONCA - caraterísticas da disciplina (competências específicas) relativamente à competência nuclear da abordagem abrangente
Problemas de saúde agudos e crónicos
Promoção da saúde e bem estar
Árvore da WONCA - caraterísticas da disciplina (competências específicas) relativamente à competência nuclear de competências específicas de resolução de problemas
Estadios iniciais indiferenciados
Decisão baseada na incidência e prevalência
Árvore da WONCA - caraterísticas da disciplina (competências específicas) relativamente à competência nuclear de cuidados orientados para a comunidade
Responsabilidade pela saúde da comunidade
Árvore da WONCA - caraterísticas da disciplina (competências específicas) relativamente à competência nuclear de cuidados centrados na pessoa e na família
Cuidados longitudinais
Promotores da capacitação da pessoa
Centrados na pessoa e nos contextos
Relação médico-doente
3 aspetos de fundo de MGF
Atitude
Ciência
Contexto
Genograma familiar avalia…
Estrutura familiar
Psicofigura de Mitchell avalia funcionalidade familiar?
Não!
Definição de estrutura familiar
Quem é quem, que tipo de parentesco existe e que relacionamento existe entre os elementos da família
Definição de funcionalidade familiar
Face ao problema de saúde que o utente apresenta, perceber o tipo de resposta da família, ou seja, se a família
“funciona” como um fator de apoio ou de stress
Genograma familiar - 7 caraterísticas (em síntese)
- Combina informação biomédica e psicossocial;
- Integra o indivíduo no contexto da família e o impacto da família no indivíduo;
- Localiza o problema de saúde no seu contexto histórico;
- Clarifica padrões transgeracionais de doença, de comportamentos e de uso de serviços de saúde;
- Permite ao MF e ao utente olhar e explorar os mitos familiares;
- Permite o aconselhamento nos conflitos conjugais e de pais/filhos;
- Tem valor diagnóstico e terapêutico
Genograma familiar - 2 indicações
Primeiras consultas
e
Quando o modelo biomédico não der resposta satisfatória aos problemas dos utentes
Genograma familiar - representação, símbolos e tipos de relações da psicofigura de Mitchell
VER NO PPT
Genograma familiar no Sclínico
Nos dados base!!
Existe circulo de Thrower no S clinico?
Não!
Família reconstruida é nuclear?
NÃO!!! só é nuclear se for primeiro casamento!! - por isso a familias reconstruidas nao se aplica ciclo de duvall!!
Escala de APGAR familiar (Smilkstein) consta do Sclínico?
Sim! em sitio proprio
Escala de Graffar consta do S clínico?
Sim! em sitio proprio
Ciclo de Duvall consta do S clínico?
Sim! em sitio proprio
Tipo de familia consta do Sclinico?
Sim! em sitio proprio
Risco familiar de Garcia-Gonzalez consta do Sclinico?
Sim! em sitio proprio
Risco familiar de Segovia Dreyer consta do Sclinico?
Sim! em sitio proprio
Ciclo familiar de Duvall - a quem se aplica?
Famílias nucleares apenas!! (a reconstruidas nao)
Ciclo familiar de Duvall - marcador dos estadios
idade do filho mais velho
APGAR familiar - a partir de que idade?
10 anos
Circulo familiar de Thrower avalia..
Dinâmica
APGAR familiar avalia…
Funcionalidade
Método de Olson avalia…
Funcionalidade
Circulo de Thrower - a partir de que idade?
10 anos
Desenho infantil - idades
2 aos 5 anos
Escala de readaptação social de Holmes Rahe consta do Sclinico?
Sim, em sitio proprio
Escala de readaptação social de Holmes Rhae avalia..
Stress social determinando a probabilidade de vir a sofrer de doença psicossomática
Escala de Graffar avalia…
Caraterização socio-económica
Escala de Graffar - 5 critérios avaliados
Profissão
Nível de instrução
Fontes de rendimento
Conforto do alojamento
Aspeto do bairro onde habita
Escala de risco familiar de Segovia Dreyer avalia…
Risco familiar
Escala de risco familiar de Garcia-Gonzalez avalia…
Risco familiar
Situações em que a avaliação familiar é mandatória: (10)
- Sintomas inespecíficos (cefaleias, lombalgias, dores abdominais…) em utentes com grande frequência de consultas sem doença orgânica;
- Utilização excessiva dos serviços de saúde ou consultas frequentes a diferentes membros da família (muito suspeito de disfunção familiar);
- Dificuldade de controlo de doenças crónicas;
- Problemas emocionais ou de comportamento, graves;
- Efeito mimético (sobretudo após ter ocorrido uma situação anterior grave na família);
- Problemas conjugais e sexuais;
- Triangulação, sobretudo com a criança;
- Doenças relacionadas com estilo de vida e ambiente;
- Doenças nas fases de transição do ciclo de vida;
- Morte na família, acidente grave, divórcio,…;
- Sempre que o modelo bio-médico tradicional se apresente inadequado ou insuficiente (não adesão à terapêutica, ineficácia do tratamento)
3 métodos de avaliação familiar que constam dos dados base
Genograma
Linha de vida de Medalie
Ciclo de vida familiar de Duvall
3 exemplos de prevenção primordial
Lei do tabaco
Plano Nacional de Saúde Escolar
Plano Nacional de Ação Ambiente e Saúde
5 exemplos de prevenção primária
PNV
Suplementação com Vitamina D no 1º ano
Prevenção de DSTs
Programa de troca de seringas
Programa Nacional de
Promoção da Saúde Oral
PNV - vacinas vivas atenuadas
VASPR e BCG
+ Rotavírus
Vacinas ao nascimento (1)
Hepatite B - VHB 1
Vacinas aos 2 meses (6)
Hepatite B - VHB
Haemophilus influenzae b - Hib 1
Difteria, tétano, tosse convulsa - DTPa 1
Poliomielite - VIP 1
Streptococcus pneumoniae - Pn13 1
Neisseria meningitidis B - Men B
Vacinas aos 4 meses (5)
Haemophilus influenzae b - Hib 2
Difteria, tétano, tosse convulsa - DTPa 2
Poliomielite - VIP 2
Streptococcus pneumoniae - Pn13 2
Neisseria meningitidis B - Men B
Vacinas aos 6 meses (4)
Hepatite B - VHB 3
Haemophilus influenzae b - Hib 3
Difteria, tétano, tosse convulsa - DTPa 3
Poliomielite - VIP 3
Vacinas aos 12 meses (4)
Streptococcus pneumoniae - Pn13 3
Neisseria meningitidis B - Men B
Neisseria meningitidis C - Men C
Sarampo, parotidite epidémica, rubéola - VASPR 1
Vacinas aos 18 meses (3)
Haemophilus influenzae b - Hib 4
Difteria, tétano, tosse convulsa - DTPa 4
Poliomielite - VIP 4
Vacinas aos 5 anos (3)
Difteria, tétano, tosse convulsa - DTPa 5
Poliomielite - VIP 5
Sarampo, parotidite epidémica, rubéola - VASPR 2
Vacinas aos 10 anos (2)
Virus do papiloma humano - HPV 1, 2
Tétano e difteria - Td 6
Vacinas aos 25 anos (1)
Tétano e difteria - Td 7
Vacinas aos 45 anos (1)
Tétano e difteria - Td 8
Vacinas aos 65 anos (1)
Tétano e difteria - Td 9
Vacinas depois dos 65 anos, de 10 em 10 anos (1)
Tétano e difteria - Td 10
Vacinas no PNV depois de 2020
Men B e HPV para rapazes a partir de 1 de outubro de 2020
+ rotavírus
PNV - hepatite B
VHB
Nascimento, 2 meses e 6 meses
PNV - Haemophilus influenzae b
Hib
2 meses, 4 meses, 6 meses e 18 meses
PNV - difteria, tétano e tosse convulsa
DTPa
2 meses, 4 meses, 6 meses, 18 meses e 5 anos
PNV - poliomielite
VIP
2 meses, 4 meses, 6 meses, 18 meses e 5 anos
PNV - Streptococcus pneumonia
Pn13
2 meses, 4 meses e 12 meses
PNV - Neisseria meningitidis B
MenB
2 meses, 4 meses e 12 meses
PNV - Neisseria meningitidis C
MenC
12 meses
PNV - sarampo, parotidite epidémica, rubéola
VASPR
12 meses e 5 anos