Questões e respostas Flashcards
Quando deve ser realizado o rastreio neonatal?
A. No 1.º dia de vida
B. Entre o 1.º e o 5.º dia de vida
C. Entre o 3.º e o 6.º dia de vida
D. A partir do 6.º dia de vida
C. Entre o 3.º e o 6.º dia de vida
No que diz respeito a atividades preventivas realizadas no âmbito dos CSP, assinale a afirmação errada:
A. A vacinação é considerada uma atitude preventiva primária
B. A recomendação de suplementação com ácido fólico durante a gravidez é consensual
C. Num doente que sofreu EAM a prescrição de AAS é efetuada como forma de prevenção secundária de
eventos futuros
D. A prevenção quaternária engloba medidas que visam prevenir o burnout nos médicos
D. A prevenção quaternária engloba medidas que visam prevenir o burnout nos médicos
Nota: justificação da alínea c): “Outros autores adotam uma classificação diferente de prevenção, em que a prevenção primária
consiste no controlo dos fatores de risco modificáveis e a prevenção secundária refere-se à profilaxia de episódios subsequentes da doença. Por outras palavras, a prevenção primária compreende o conjunto de medidas que tem como
objetivo diminuir o risco de determinada doença em populações assintomáticas, atuando ao nível dos fatores de risco, enquanto que a prevenção secundária compreende a atitude terapêutica, medicamentosa ou não, que tem como objetivo
reduzir a incidência, morbilidade, dependência e mortalidade da recorrência da doença.”
A Francisca tem 35 anos e fez o RCCU com citologia e pesquisa do vírus do papiloma humano. Os resultados
foram normal e negativo, respetivamente. Não fez vacina contra o CCU. Quando deve repetir o rastreio?
A. Após 1 ano
B. Após 3 anos
C. Após 5 anos
D. Após 10 anos
C. Após 5 anos
Aproximadamente quantas mulheres entre 50 e 69 anos terão de ser rastreadas durante 10 anos com
mamografia de 2 em 2 anos para evitar uma morte por cancro da mama?
A. 10
B. 100
C. 1000
D. 10000
C. 1000
Qual destes não é critério para inclusão no Rastreio de Saúde Visual Infantil?
A. Completar 4 anos de idade no semestre e não ter realizado rastreio aos 2 anos de idade
B. Completar 4 anos de idade no semestre, cujo rastreio aos 2 anos de idade foi negativo
C. Completar 4 anos de idade no semestre, cujo rastreio aos 2 anos foi positivo mas a causa de ambliopia
não se confirmou no exame realizado por oftalmologista
D. Completar 4 anos de idade no semestre, cujo rastreio aos 2 anos foi positivo, com causa identificada de
ambliopia
D. Completar 4 anos de idade no semestre, cujo rastreio aos 2 anos foi positivo, com causa identificada de
ambliopia
Associe as atividades preventivas com a respetiva prevenção:
A. Rastreio de cancro oral
B. Fisioterapia após colocação de prótese total da anca
C. Revisão terapêutica
D. Suplementação com vitamina D no 1.º ano de vida
- Prevenção primária
- Prevenção secundária
- Prevenção terciária
- Prevenção quaternária
A. 2 | B. 3 | C. 4 | D. 1
A que nível de prevenção corresponde a adoção de medidas que reduzem a incapacidade provocada pela doença já estabelecida?
A. Primária
B. Secundária
C. Terciária
D. Quaternária
C. Terciária
Na prevenção da doença cardiovascular, qual se considera o primeiro agente social envolvido na promoção de
saúde do indivíduo?
A. Meio laboral
B. Médico de Família
C. Família
D. Junta de Freguesia
C. Família
O Sr. António teve um AVC há um mês e meio tendo como sequela uma franca diminuição da força do membro superior direito. Tem HTA e é fumador. Refere que gosta de comer pão com sal. Qual das seguintes medidas
poderá ser considerada prevenção terciária?
A. Controlar a HTA
B. Realizar consulta de cessação tabágica
C. Existir legislação sobre o teor de sal no pão
D. Fazer fisioterapia para reabilitação funcional do membro superior direito
D. Fazer fisioterapia para reabilitação funcional do membro superior direito
Como se define prevenção quaternária?
A. Atitude terapêutica que tem como objetivo reduzir a incidência, morbilidade, dependência e mortalidade
da recorrência da doença.
B. Identificação de indivíduos em risco de tratamento excessivo para os proteger de novas intervenções
médicas inapropriadas.
C. Conjunto de medidas que tem como objetivo diminuir o risco de determinada doença em populações
assintomáticas.
D. Gestão de doença crónica, através de exames de rotina e terapêutica farmacológica
B. Identificação de indivíduos em risco de tratamento excessivo para os proteger de novas intervenções
médicas inapropriadas
Considerando a fase VI do ciclo de Duvall (famílias com jovens adultos). Que aspeto deve o médico de família
estar mais atento e trabalhar, de forma a ajudar o casal?
A. Flexibilidade e limites da emancipação
B. Divisão de tarefas entre o casal
C. Facilitar/promover a integração dos filhos na escola
D. Manter uma base de suporte familiar
D. Manter uma base de suporte familiar
O que se pode avaliar pelo genograma e psicofigura de Mitchell?
A. Condições socioeconómicas
B. Dinâmica e funcionalidade
C. Eventos marcantes
D. Estrutura familiar
D. Estrutura familiar
Relativamente ao círculo de Thrower:
A. Permite avaliar estrutura familiar
B. É de fácil interpretação pelo observador
C. Deve ser aplicado na depressão
D. Construído pelo médico
C. Deve ser aplicado na depressão
O APGAR de Smilkstein foi construído com vista a dar informação sobre:
A. Congregação
B. Agressividade
C. Adaptação
D. Funcionalidade
D. Funcionalidade
Se aparecer uma pergunta para considerar um genograma e psicofigura de Mitchell, e pedir para indicar a fase do ciclo de Duvall da família do elemento em estudo, se numa das opções da resposta aparecer “não aplicável” significa…
Se se tratar de uma família não nuclear! - porque apenas se pode aplicar o ciclo de Duvall a famílias nucleares
Das seguintes, qual é a melhor ferramenta para avaliar funcionalidade familiar?
A. Escala de Segovia-Dreyer
B. Linha de via de Medalie
C. Método de Olson
D. Ecomapa
C. Método de Olson
Ecomapa é…
Representação de diferentes ligações da família com o meio ambiente em que se enquadra
O Joaquim tem 28 anos e há cerca de 3 meses divorciou-se da Margarida com quem esteve casado durante 5
anos. Nunca tiveram filhos em comum, mas a Margarida tinha 3 filhos de uma relação anterior. O Joaquim, depois
do divórcio, voltou para casa dos pais, onde esteve cerca de 2 meses. Atualmente, e desde há cerca de 1 mês, vive
com a Inês. Decidiram casar-se após 8 meses de relacionamento. A Inês não tem filhos e era solteira. A que tipo de
família pertence agora o Joaquim?
A. Nuclear
B. Reconstruída
C. Alargada
D. Monoparental
B. Reconstruída
Qual considera ser o melhor instrumento para avaliar a estrutura familiar da D. Gertrudes de 54 anos que vem à
sua primeira consulta?
A. Apgar familiar
B. Circulo de Thrower
C. Psicofigura de Mitchel
D. Genograma
D. Genograma
A Teresa tem 44 anos. Vem hoje à consulta e conta que tem sido vítima de violência doméstica no último mês,
cada vez mais frequentemente. Está casada com o João há cerca de 28 anos. Teresa não trabalha e depende dos
rendimentos escassos de João. Têm 2 filhos. Desde há 6 meses estão a viver com os sogros numa casa com 2
quartos. Qual o instrumento de avaliação familiar que dará menos informações sobre como avaliar e ajudar a
família?
A. Genograma
B. Circulo de Thrower
C. Psicofigura de Mitchel
D. Ciclo familiar de Duvall
D. Ciclo familiar de Duvall (porque não se pode aplicar, não é família nuclear, mas sim alargada neste momento!)
O António, 64 anos, vem à consulta porque não se tem sentido bem nos últimos dias. Conta que a filha
emigrou para trabalhar em Londres, é enfermeira. “Eu sei que os filhos um dia saem de casa, eu também fiz o
mesmo quando casei. Não sei se é isso, mas a casa agora não é a mesma. Sinto-me em baixo no geral, se calhar é
melhor fazer umas análises gerais.”(sic). Qual a situação que deve ser trabalhada pelo médico de família?
A. Rever a díade nuclear
B. Possibilidade de escolher um domicílio mais adaptado a esta fase da vida
C. Lidar com a reforma
D. Diminuição da relação com gerações mais velhas
A. Rever a díade nuclear - porque se trata da fase 7 (tem de se reconstruir a relação do casal, que é a diade nuclear agora, com ninho vazio)
Qual é o evento que marca a passagem a “ninho vazio”?
A. Saída da família de casa dos pais para viver em casa própria
B. Morte do cônjuge
C. Saída dos filhos
D. Saída da família para uma casa mais adaptada à fase de vida
C. Saída dos filhos
A Bárbara tem 5 anos. Vem à consulta para exame global de saúde. Vive com a mãe, o pai, o tio e os avós
paternos. Qual é o método de abordagem familiar mais adequado para realizar com a criança?
A. Círculo de Thrower
B. Genograma
C. Desenho da família
D. Método de Olson
C. Desenho da família
A cada descrição, faça corresponder a tipologia de família que melhor se adequa.
1. A D. Gertrudes e o marido têm 2 filhos. Até há 5 meses, ela vivia com o marido e o filho de 27 anos, que é
solteiro. Agora, também vivem na mesma casa, a filha de 33 anos, o seu marido e o filho de 5 anos.
2. O Romeu casou-se aos 21 anos e divorciou-se aos 26 anos. Não teve filhos. Desde há 1 ano está casado com a
Clementina que está grávida de 25 semanas.
3. O Anacleto é solteiro e vive sozinho num T2 da baixa do Porto.
4. A Rosinda e o Eliseu vivem com o filho de 8 anos. Casaram-se há 10 anos e namoraram desde a primária.
A. Família nuclear
B. Família reconstruída ou recombinada
C. Família alargada
D. Família unitária
A. Família nuclear → 4
B. Família reconstruída ou recombinada → 2
C. Família alargada → 1
D. Família unitária → 3
A cada descrição, faça corresponder a fase do ciclo de Duvall que melhor se adequa.
1. Ter filhos e ajustar-se, e encorajar o seu desenvolvimento.
2. Adaptar-se às necessidades de uma criança em idade pré-escolar. Lidar com o desgaste energético .
3. Lidar com a viuvez e com o viver só.
4. Reconstruir a relação de casal. Manter a relação com as gerações mais velhas e mais novas.
A. Fase III
B. Fase VIII
C. Fase II
D. Fase VII
A. Fase III → 2
B. Fase VIII → 3
C. Fase II → 1
D. Fase VII → 4
A Anita tem 14 anos. Vive com os pais e com a irmã de 6 anos, numa moradia com 4 quartos.
Em que fase do ciclo de Duvall se encontra esta família?
A. Fase III
B. Fase IV
C. Fase V
D. Fase VI
A. Fase III
B. Fase IV
C. Fase V
D. Fase VI
Das seguintes situações, todas devem dar lugar a avaliação familiar com exceção de uma. Indique qual.
A. Utente de 43 anos com abuso crónico do álcool.
B. Utente de 25 anos que recorre à consulta pela 5ª vez em 2 meses.
C. Utente de 17 anos com diagnóstico de DM tipo 1 há 2 semanas.
D. Utente com omalgia direita, desde há 3 semanas.
D. Utente com omalgia direita, desde há 3 semanas
O Aristides e a Bruna são casados desde 2007. Têm 4 filhos. Dadas as dificuldades financeiras para assegurar o
sustento dos 4 filhos, o Aristides trabalha na Alemanha, em montagem de estruturas de energia eólica.
Habitualmente vem a Portugal na altura das férias escolares e, se algum evento significativo assim o justificar.
Como se classifica esta família quanto à estrutura e dinâmica familiar?
A. Família flutuante.
B. Família dança a dois.
C. Família monoparental.
D. Família acordeão
D. Família acordeão
As dimensões avaliadas pelo APGAR familiar são:
A. Ajustamento, desenvolvimento, empatia, responsabilidade e decisão
B. Cooperação, funcionalidade, recursos, desenvolvimento e responsabilidade
C. Adaptação, participação, crescimento, afeto e dedicaçao
D. Adaptação, participação, crescimento, afeto e responsabilidade
C. Adaptação, participação, crescimento, afeto e dedicação
A Escala de Coma de Glasgow valoriza:
A. Abertura da boca
B. Hipóxia
C. Resposta motora
D. Resposta sensitiva
C. Resposta motora
Qual dos seguintes compõem a Tríade de Charcot?
A. Febre, dor no QSD, icterícia
B. Febre, icterícia, vómitos
C. Febre, icterícia, obstipação
D. Febre, dor no QSD, vómitos
A. Febre, dor no QSD, icterícia
Homem 65 anos. Entra no SU com queixas de dor abdominal generalizada, náuseas, vómitos com cheiro fétido.
Sem transito GI há 2 dias. No EO: deteta hérnia abdominal volumosa.
Qual o MCDT que permite confirmar a sua suspeita diagnóstica?
A. Ecografia abdominal
B. Rx abdominal simples de pé
C. TC abdominal
D. Estudo analítico
B. Rx abdominal simples de pé
Mulher, 62 anos, obesa e hipertensa. Recorre a consulta Aberta por dor abdominal intensa desde ontem.
Costuma ter dor nos QS’s do abdómen após as refeições mais pesadas, que alivia depois de algumas horas. Mas
desta vez a dor piorou (agora é constante), localizando-se na região epigástrica e com irradiação para o dorso de
ambos os lados. A dor piora quando se deita e alivia se se sentar inclinada para a frente. Também vomitou, está
nauseada e com alguma distensão abdominal.
Palpação: dor nos QS’s, com defesa. Qual o diagnóstico mais provável?
A. Colecistite Aguda
B. Pancreatite Aguda
C. Cólica renal
D. Aneurisma da Aorta abdominal
B. Pancreatite Aguda
Enquanto se deslocava para a USF, presencia um acidente automóvel grave: um atropelamento de um jovem
adulto numa passadeira. Decide tentar ajudar. Qual o primeiro passo a avaliar?
A. Condições de segurança
B. Movimentos respiratórios
C. Pulso central
D. Via aérea
A. Condições de segurança
Mulher, 67 anos. Obstipação crónica. Recorre à consulta por dor intensa na fossa ilíaca esquerda com 3 horas
de evolução. Apresenta dor à pressão da FIE, com defesa e agravamento à descompressão.
Tax – 37,8ºC. Qual é o diagnóstico mais provável perante a história clínica?
A. Apendicite aguda
B. Diverticulite aguda
C. Oclusão intestinal
D. Síndrome do intestino irritável
B. Diverticulite aguda
Perante um quadro sugestivo de cólica biliar, qual é o exame de imagem de 1ª linha para o diagnóstico de
colelitíase?
A. Ecografia abdominal
B. Rx simples do abdómen
C. RMN abdominal
D. TC abdominal
A. Ecografia abdominal
Sr. Vasco, 50 anos.
Refere vómitos e dor epigástrica violenta, em barra, com irradiação para as costas, com 8 horas de evolução e
agravamento progressivo. Diz que comeu francesinha e bebeu 6 cervejas no jantar do dia anterior.
Teve vómito alimentar, mas vómito não aliviou a dor. Sem outras queixas,
A dor alivia ligeiramente com a flexão anterior do torax. Sem outros antecedentes de relevo, exceto consumo
delevado de bebidas alcoólicas ao fim-de-semana.
Qual o dx mais provável?
A. Apendicite aguda
B. Pancreatite aguda
C. Pielonefrite
D. Pseudoquisto da cabeça do pâncreas
B. Pancreatite aguda
Nas suturas da pele, qual a característica que determina a seleção do fio de sutura a usar?
A. Espessura do fio
B. O preço
C. Ser ou não absorvível
D. Ser mono ou multifilamento
A. Espessura do fio
Nas suturas na urgência de cirurgia, a anestesia mais frequentemente usada é a lidocaína a 1%, não devendo
ser usada em associação com a adrenalina em que local?
A. Couro cabeludo
B. Face interna da coxa
C. Nariz
D. Sobrancelha
C. Nariz
Sr. Costa vem a consulta Aberta. Tem 62 anos, fumador 20UMA, perturbação do uso do álcool, obesidade, DM
2 e hipertrigliceridemia. Não cumpre medicação habitual. Refere dor abdominal difusa, com início há cerca de
48 horas, que foi progressivamente aumentando de intensidade, referindo que, neste momento, a intensidade
da dor é de 9/10. Tem hipersudorese, refere náuseas e teve dois episódios de vómitos. No EO, tem Tax 36,9ºC,
FC 120/min, PA 110/80mmHg, pele fria e pálida, sudorética. Adota posição antálgica com o tronco fletido.
Abdómen timpânico, sem organomegalias, doloroso a palpação profunda do epigastro e mesogastro. Sinal de
Jobert e Murphy ausentes.
Qual o diagnóstico provável?
A. Disseção da aorta
B. Oclusão intestinal
C. Pancreatite aguda
D. Trombose mesentérica
C. Pancreatite aguda
Homem, 75 anos, recorre ao SU por dor abdominal de inicio súbito, difusa e com cerca de 2h de evolução.
Ao EO: apirético, com abdómen mole e depressível, sem defesa. Qual o diagnóstico mais provável?
A. Apendicite aguda
B. Colecistite
C. Diverticulite
D. Isquemia mesentérica aguda
D. Isquemia mesentérica aguda
Numa vítima de trauma, o atendimento inicial obedece à sequência ABCDE.
O que significam as siglas?
A. “A” corresponde a via áerea; “B” a batimentos cardíacos e C a circulação
B. B corresponde a batimento cardíaco; C a circulação e D a disfunção neurológica
C. C corresponde a circulação e D a aparelho digestivo e E a exposição
D. D corresponde a disfunção neurológica, E a exposição e A a via aérea
D. D corresponde a disfunção neurológica, E a exposição e A a via aérea
Raul, 53 anos; trabalha na construção civil. Recorre a consulta não programada.
Relata tumefação na virilha direita, de tamanho variável (max. 3cm quando faz esforço) com desconforto
intermitente desde há vários meses. Desde o dia anterior, com dor muito intensa e obstipação, que não é habitual.
Qual a abordagem adequada?
A. Analgesia e referenciar a Consulta de Cirurgia Geral
B. Analgesia e referenciar ao SU
C. Analgesia e vigilância de sintomas em ambulatório
D. Analgesia e vigilância na sala de tratamento da USF
B. Analgesia e referenciar ao SU
O Sr. Matos tem 45 anos e apresenta fissura anal, muito dolorosa. Foi aconselhado com medidas gerais,
analgesia local e foi medicado com nitroglicerina pomada retal.
Qual dos seguintes efeitos secundários é o mais provável?
A. Ardor local
B. Cefaleias
C. Diarreia
D. Nauseas
B. Cefaleias
(por causa da nitroglicerina!)
Mário, 15 anos, saudável. Foi mordido por um gato na mão esquerda, ontem de manhã.
EO: marcas de duas dentadas na base do 1º dedo, ferida em fase inflamatória, sem sinais de infeção e com
movimentos da mão preservados.
Fez-se desinfeção da ferida; PNV atualizado.
Qual dos seguintes é a melhor decisão, quanto à necessidade de antibioterapia?
A. Amoxicilina +ac.clavulânico 872-125 12/12h, 3 a a5 dias.
B. Cefuroxima 500 12//12h, 5 dias
C. Doxiciclina 100 12/12h, 7 dias
D. Não necessita de antibioterapia
A. Amoxicilina +ac.clavulânico 872-125 12/12h, 3 a a5 dias
Mulher, 53 anos, sofreu uma queda no jardim, batendo numa tábua com pregos.
Apresenta na coxa uma ferida lacerada e conspurcada.
PNV atualizado, última dose de vacina anti-tetânica aos 45 anos.
Além da limpeza da ferida, qual é a atitude mais adequada para a prevenção do tétano?
A. Realizar próxima vacinação aos 65 anos
B. Realizar Ig anti-tetânica
C. Realizar vacinação anti-tetânica
D. Realizar vacinação e Ig anti-tetânica
C. Realizar vacinação anti-tetânica
(porque é ferida potencialmente tetanogénica e a última vacina foi há mais de 5 anos)
Homem, 63 anos, recorre a consulta dizendo “estou tão mal das hemorroides”.
Desde há 2 dias, nota que estão mais inchadas e tem dor persistente, intensidade 8/10.
EO: hemorroide externa trombosada.
Qual é o melhor tratamento?
A. Corticoide tópico
B. Drenagem cirúrgica
C. Flavonoide oral
D. Lidocaína tópica
B. Drenagem cirúrgica
Qual destes parâmetros não é pedido por rotina no estudo analítico do 1º trimestre no seguimento de uma
gravidez de baixo risco?
A. Teste Coombs indireto
B. Hemograma completo
C. Antigénio Hbs
D. Anticorpo anti Hbs
D. Anticorpo anti Hbs
Qual a suplementação indicada na grávida:
A. Iodeto de potássio a partir das 12 semanas
B. Vitamina D desde o início da vigilância
C. Acido fólico, o mais precocemente possível, na dose de 500ug/dia
D. Ferro na dose de 30-60mg e na ausência de contraindicação
D. Ferro na dose de 30-60mg e na ausência de contraindicação
A propósito do rastreio ecográfico durante a gravidez, qual a afirmação correta:
A. A data corrigida na ecografia do 1º trimestre pode ser alterada
B. A ecografia do 1º trimestre deve realizar-se o mais precocemente possível
C. A ecografia do 2º trimestre tem como objetivo avaliar a viabilidade fetal
D. A ecografia do 3º trimestre avalia o desenvolvimento fetal e malformações tardias
D. A ecografia do 3º trimestre avalia o desenvolvimento fetal e malformações tardias
Na consulta de vigilância de saúde materna, a partir de que idade gestacional está recomendado questionar as
utentes sobre a presença de movimentos fetais?
A. Entre as 14 e as 16 semanas e 6 dias
B. Entre as 17 e as 24 semanas e 6 dias
C. Entre as 27 e as 30 semanas e 6 dias
D. Entre as 34 e as 35 semanas e 6 dias
B. Entre as 17 e as 24 semanas e 6 dias
Na vigilância da gravidez de baixo risco, o rastreio de aneuploidias, como por exemplo a presença de trissomia
21, é realizado com a combinação dos seguintes parâmetros?
A. Apenas parâmetros ecográficos da ecografia do 1º trimestre
B. Associação dos parâmetros ecográficos da ecografia do 1º trimestre com os valores da PAPP-A
C. Associação dos parâmetros ecográficos da ecografia do 1º trimestre com os valores da ß-hCG e PAPP-A
D. Associação dos parâmetros ecográficos da ecografia do 2º trimestre com os valores da ß-hCG e PAPP-A
C. Associação dos parâmetros ecográficos da ecografia do 1º trimestre com os valores da ß-hCG e PAPP-A
A Sr.ª Ana, 33 anos, grávida de 15 semanas, vem à consulta de saúde materna e mostra as análises realizadas
no 1º trimestre. Apresenta uma glicemia em jejum de 88 mg/dL. Qual o próximo passo no rastreio de diabetes
gestacional a esta grávida?
A. Determinar de imediato a HbA1c
B. Não necessita de realizar mais nenhum doseamento de glicemia durante a gravidez
C. Realiza PTGO com 75 g de glicose às 24-28 semanas
D. Repete doseamento de glicemia em jejum às 24-28 semanas
C. Realiza PTGO com 75 g de glicose às 24-28 semanas
A Sr.ª Ana veio à primeira consulta de saúde materna sem ter feito avaliação pré-concecional. No resultado do
rastreio analítico do 1º trimestre constata que não é imune à rubéola. Qual a melhor altura para fazer a
vacina?
A. Logo no momento
B. Após ecografia do 2º trimestre
C. No puerpério
D. Quando terminar a amamentação
C. No puerpério
A profilaxia da isoimunização Rh nas mulheres Rh- faz-se às:
A. 24 semanas de gestação
B. 28 semanas de gestação
C. 30 semanas de gestação
D. 38 semanas de gestação
B. 28 semanas de gestação
A propósito da prevenção das hemoglobinopatias, qual a afirmação correta:
A. Caso a família do casal seja oriunda de Portugal, nunca se deve pedir o rastreio das hemoglobinas
B. Apenas a presença de hemoglobina diminuída deve fazer suspeitar de hemoglobinopatia
C. Quando estamos perante uma grávida e suspeitamos de hemoglobinopatia, devemos sempre pedir a
cinética do ferro em primeiro lugar
D. Quando detetamos um casal em risco na consulta de preconceção, devemos orientar para consulta de
Genética Médica
D. Quando detetamos um casal em risco na consulta de preconceção, devemos orientar para consulta de
Genética Médica
A D. Gertrudes veio hoje à consulta aberta da sua USF por queixas de ardor ao urinar. Faça corresponder cada
informação ao componente do RMOP que melhor lhe corresponde.
A. Dor na palpação profunda do hipogastro
B. Escolaridade: mestrado
C. Diabetes mellitus tipo 2
D. “Sinto um forte ardiume quando a urina sai”
1. Dados base
2. Lista de problemas
3. Notas de seguimento: S
4. Notas de seguimento: O
A. Dor na palpação profunda do hipogastro → 4
B. Escolaridade: mestrado → 1
C. Diabetes mellitus tipo 2 → 2
D. “Sinto um forte ardiume quando a urina sai” → 3
Na ICPC-2 o que significa a informação no item “exclui” de cada rúbrica?
A. Uma lista de sinónimos e de descrições alternativas incluídas na rubrica
B. Uma lista de condições semelhantes que deverão ser codificadas sob outra rubrica, com o respetivo
código
C. Uma lista de rubricas com os respetivos códigos, geralmente menos específicos, que poderão ser
consideradas se a condição do doente não satisfizer os critérios de inclusão.
D. Outros problemas a considerar
B. Uma lista de condições semelhantes que deverão ser codificadas sob outra rubrica, com o respetivo
código
Quais os três (ou quatro) componentes do RMOP?
A. Dados base, notas de seguimento, lista de problemas, (folhas de resumo e fluxogramas)
B. Dados base, notas de seguimento, lista de problemas, (lista de medicação crónica)
C. Dados base, episódio de cuidados, lista de problemas, (folhas de resumo e fluxogramas)
D. Dados base, episódio de cuidados, lista de problemas, (lista de medicação crónica)
A. Dados base, notas de seguimento, lista de problemas, (folhas de resumo e fluxogramas)
O Sr. Anacleto teve um AVC isquémico há 8 semanas e veio hoje à consulta de vigilância de HTA. Faz-se
acompanhar da nota de alta deste evento, para lhe dar conhecimento do sucedido. Tem feito tratamento de MFR
com bons resultados na sua hemiparesia esquerda. Relativamente à atualização da sua lista de problemas, qual a
forma correta de codificação?
A. K91 – Doença vascular cerebral, nos problemas ativos + K90 – Trombose/Acidente vascular cerebral, nos
problemas passivos
B. Apenas K91 – Doença vascular cerebral, nos problemas ativos
C. Apenas K90 – Trombose/Acidente vascular cerebral, nos problemas ativos
D. K91 – Doença vascular cerebral, nos problemas ativos + K 90 – Trombose/Acidente vascular cerebral, nos
problemas ativos
A. K91 – Doença vascular cerebral, nos problemas ativos + K90 – Trombose/Acidente vascular cerebral, nos
problemas passivos
Qual das seguintes é a plataforma de notificação de uma doença de declaração obrigatória?
A. Notifi@
B. Trace COVID
C. SICO
D. SINAVE
D. SINAVE
É considerada, isoladamente, como o componente mais importante do RMOP:
A. Base de dados
B. Notas de seguimento
C. Lista de problemas
D. Folhas de resumo e fluxogramas
C. Lista de problemas
De uma forma geral, o caso que preenche os critérios clínicos e epidemiológicos é designado por:
A. Caso de doença
B. Caso confirmado
C. Caso possível
D. Caso provável
D. Caso provável
Qual das seguintes tem 5 dias de evicção escolar obrigatória após o aparecimento do exantema?
A. Sarampo
B. Rubéola
C. Doença pé-mão-boca
D. Varicela
D. Varicela
Mulher de 57 anos, regressada de São Tomé e Príncipe há cerca de 1 mês. Arrepios, picos de febre com
temperatura axilar de 38,4-39,0ºC e cefaleias. Nunca teve diarreia nem vómitos. Qual das seguintes é mais
provável?
A. Malária
B. Hepatite A
C. Cólera
D. Varíola
A. Malária
O António, 59 anos, é pastor de ovelhas e cabras numa aldeia do interior de Portugal. Está de momento em
casa da sua filha em Matosinhos e recorre à consulta do atendimento complementar. Recorre por: lesão escura no
maléolo direito que notou há 5 dias + febre desde há 2 dias + pequenas “manchinhas” por todo o corpo
(objetivadas petéquias). Qual das seguintes é mais provável?
A. Brucelose
B. Febre escaro nodular
C. Difteria cutânea
D. Sarampo
B. Febre escaro nodular
O Joaquim tem 23 anos e desconhece antecedentes pessoais de relevo. Hoje vem à consulta aberta porque
desde ontem, subitamente, iniciou disúria, sensação de mal-estar geral e escorrência mucopurulenta uretral. Nega
febre ou outras queixas. Quando questionado admite que nos últimos 3 meses teve, “pelo menos umas 6 parceiras
sexuais”(sic). Nunca utilizou preservativo. Qual a etiologia mais provável para a situação?
A. Trychomonas vaginalis
B. Neisseria gonorrhea
C. Herpes simplex
D. Chlamydia trachomatis
B. Neisseria gonorrhea
Das doenças de declaração obrigatória abaixo, qual delas pode ser transmitida pela ingestão de água e
alimentos contaminados?
A. Hepatite B
B. Hepatite C
C. Brucelose
D. VIH/SIDA
C. Brucelose
A Sara tem 8 anos de idade e veio à consulta aberta, diagnosticou-lhe escarlatina. Tendo em conta a legislação
sobre evicção escolar:
A. Pode regressar à escola logo que possível, porque não há evicção escolar associada
B. Pode regressar à escola quando estiver apirética
C. Pode regressar à escola quando estiver curada
D. Pode regressar à escola 24 horas após iniciar antibioterapia
D. Pode regressar à escola 24 horas após iniciar antibioterapia
O que entende por problema passivo?
A. Problema autolimitado, sem decisões clínicas associadas
B. Problema resolvido com potencial de impacto futuro na pessoa
C. Problema que não deve ser codificado na lista de problemas
D. Problema que afeta a pessoa no momento presente
B. Problema resolvido com potencial de impacto futuro na pessoa
Tendo em conta as características da tosse, faça corresponder, a cada letra, o algarismo que traduz a associação
mais provável:
A. Tosse e azia
B. Tosse noturna e pieira
C. Tosse produtiva
D. Tosse seca
1. Enalapril
2. Infeção respiratória
3. RGE
4. Asma
A. 3 | B. 4 | C. 2. | D. 1.
O Sr. Meireles, 65 anos, vem a consulta de seguimento de DPOC. Refere que só se sente cansado com exercício
extenuante. No ultimo ano teve uma exacerbação que foi resolvida sem recurso ao hospital. Apresenta FEV1 67%
do previsto. Em que grupo GOLD da avaliação combinada se encontra a DPOC do Sr. Meireles.
A. GOLD A
B. GOLD B
C. GOLD E
D. Não temos informação suficiente para classificar
A. GOLD A
Numa espirometria, como se define uma prova de broncodilatação como positiva?
A. FEV1 com aumento superior a 12% e a 200 ml
B. FEV1/FVC com aumento superior a 12% e a 200ml
C. FVC com aumento superior a 12% e a 200 ml
D. PEF com aumento superior a 12% e a 200 ml
A. FEV1 com aumento superior a 12% e a 200 ml
e
C. FVC com aumento superior a 12% e a 200 ml
O Sr. António Silva de 63 anos tem diagnóstico de DPOC. No último ano não teve exacerbações da sua doença e
encontra-se assintomático com a terapêutica inalatória de manutenção que lhe foi prescrita. É fumador (25 UMA).
Tem o PNV atualizado. Qual das seguintes atitudes não está indicada:
A. Cessação tabágica
B. Vacinação contra Varicela zoster
C. Atividade física diária
D. Reabilitação respiratória
D. Reabilitação respiratória
A Sara de 4 anos vem à consulta por dispneia. É o 4.º episódio este ano. À observação apresenta adejo nasal e
tiragem intercostal e à auscultação apresenta sibilos expiratórios bilaterais. Considerando apenas o descrito no
enunciado, qual o diagnóstico mais provável:
A. Aspiração de corpo estranhos;
B. Bronquiolite aguda;
C. Asma;
D. Pneumonia
C. Asma
O Sr. Manuel Silva de 65 anos, fumador (35 UMA) e hipertenso, recorre à consulta com queixas, desde há 4
meses, de tosse produtiva e dispneia quando sobe rampas e escadas. Que meio complementar de diagnóstico
considera mais pertinente para esclarecimento diagnóstico?
A. Espirometria com prova de broncodilatação.
B. TC de tórax.
C. ECG.
D. Ecodoppler carotídeo
A. Espirometria com prova de broncodilatação
A Sra. Amélia traz resultado de biópsia da mama que revelou adenocarcinoma. Para cumprir o protocolo
SPIKES, qual das seguintes é a melhor frase para iniciar a conversa?
A. “Deve estar ansiosa por saber o resultado da biópsia”
B. “O que é que já sabe do resultado da biópsia?”
C. “O que pretende saber do resultado da biópsia?”
D. “Talvez precise de referenciá-lo à consulta de patologia da mama”
B. “O que é que já sabe do resultado da biópsia?”
Leia este discurso de uma consulta médica:
Médico: Boa tarde, Sr. Abílio. O que o traz cá hoje?
Sr. Abílio: Tenho uma dor de barriga…
Médico: Há quanto tempo começou essa dor?
Sr. Abílio: Há 1 semana, quando….
Médico: Em que sítio da barriga é essa dor exatamente?
Sr. Abílio: Aqui do lado direito, à beira das….
Médico: Então, vamos ver isso…
Qual a característica que este médico deve aperfeiçoar para que a sua comunicação seja facilitadora e eficaz?
A. Empatia
B. Concreção
C. Convicção
D. Modulação da reatividade
D. Modulação da reatividade
Corresponda a cada um dos componentes do MCCP listados abaixo uma tarefa da consulta.
A. Compreender a pessoa como um todo e no seu contexto
B. Estabelecer terreno comum
C. Explorar a doença e a dolência
D. Ser realista
1. Avaliar a dinâmica familiar
2. Gerir o tempo de consulta
3. Pedir exames complementares de diagnóstico
4. Questionar o doente sobre os seus objetivos
A. Compreender a pessoa como um todo e no seu contexto 1
B. Estabelecer terreno comum 3
C. Explorar a doença e a dolência 4
D. Ser realista 2
Segundo Vítor Ramos, cada episódio de consulta pode ser acompanhado em três fases compostas por sete
passos. Tendo em conta este modelo, complete os espaços em branco.
A fase ___________ da consulta é composta pelos passos de encerramento e _____________.
A fase final da consulta é composta pelos passos de encerramento e reflexão e notas finais.
Das seguintes frases, escolha as verdadeiras e as falsas:
A. Quando temos uma má notícia para dar, deveremos fazê-lo pelo telefone para evitar contacto com o
doente.
B. Deveremos pedir ao doente uma explicação para o que está a acontecer.
C. Para dar a notícia, habitualmente usamos a técnica do “tiro de aviso”.
D. As reações mais comuns a uma má notícia são o desgosto e indignação
A. Quando temos uma má notícia para dar, deveremos fazê-lo pelo telefone para evitar contacto com o
doente. F
B. Deveremos pedir ao doente uma explicação para o que está a acontecer. V
C. Para dar a notícia, habitualmente usamos a técnica do “tiro de aviso”. V
D. As reações mais comuns a uma má notícia são o desgosto e indignação. F
Ordene as seguintes fases do protocolo SPIKES:
A. Perceber o que o doente já sabe
B. Responder às emoções e às perguntas do doente
C. Dar a notícia
D. Saber o que é que o doente quer saber
A. Perceber o que o doente já sabe 1
B. Responder às emoções e às perguntas do doente 4
C. Dar a notícia 3
D. Saber o que é que o doente quer saber 2
Homem de 69 anos, com antecedentes pessoais de gota e HTA. Medicação habitual: perindopril + indapamida,
8+2,5mg, 1+0+0. Recorreu à sua consulta aberta por apresentar edema do lábio superior com 12 horas de
evolução. Qual a melhor abordagem?
A. Prescrever bilastina 20mg, 0+0+1
B. Substituir indapamida por amlodipina, na medicação habitual
C. Substituir perindopril + indapamida por irbersartan + amlodipina
D. Enviar ao SU
C. Substituir perindopril + indapamida por irbersartan + amlodipina
Mulher de 95 anos. Vem à sua consulta para dar conhecimento de nota de alta: “… internamento no serviço de
Medicina interna por AVC há 15 dias… sem lesões carotídeas… sem lesões valvulares… ECG com bloqueio AV 2º
grau… Proposta de monitorização e tratamento: Ramipril 2,5mg, 1+0+0; Bisoprolol 1,25mg, 1+0+0, Clopidogrel 75
mg, 0+1+0 e Atorvastatina 20 mg, 0+0+1….”
Qual dos seguintes deve suspender?
A. Clopidogrel
B. Atorvastatina
C. Ramipril
D. Bisoprolol
D. Bisoprolol
A D. Albertina telefonou-lhe a dizer que estava muito preocupada com o resultado do seu MAPA que era
“124/78 mmHg”. Relativamente a este resultado:
A. Trata-se de HTA sempre
B. Nunca é HTA
C. É HTA se diurna
D. É HTA se noturna
D. É HTA se noturna
Mulher de 70 anos, com IMC de 28,9Kg/m2
, medicada com lisinopril + hidroclorotiazida, 20 + 12,5 mg, 1+0+0.
Hoje esqueceu-se de tomar a medicação. Vem à sua consulta aberta por apresentar vertigens. Ao avaliar a PA
verifica 185/120mmHg. Qual a melhor atitude a tomar?
A. Descida gradual da PA para valores inferiores a 160/100mmHg ao longo de horas
B. Administrar captopril sublingual
C. Administrar nifedipina sublingual
D. Enviar ao SU
D. Enviar ao SU
(porque tem sintomatologia associada)
Mulher de 70 anos, com IMC de 28,9Kg/m2
, medicada com lisinopril + hidroclorotiazida, 20 + 2,5 mg, 1+0+0.
Hoje esqueceu-se de tomar a medicação, tendo verificado no blister a presença do comprimido já depois de
avaliar a PA. Traz a caixa e o blister da medicação. Vem à sua CA porque quando mediu a PA, tinha 185/120mmHg.
Na avaliação do consultório, obteve PA de 180/115mmHg. Qual a melhor atitude a tomar?
A. Administrar a medicação que não fez
B. Administrar captopril sublingual
C. Administrar furosemida EV
D. Enviar ao SU
A. Administrar a medicação que não fez
(porque nao tem sintomatologia associada)
Homem, 52 anos, medicado com perindopril + indapamida, 8+2,5mg, 1+0+0. Apresenta PA de 155/92 mmHg,
após cumpridas todas as normas de correta avaliação de PA. Qual o fármaco a acrescentar para otimizar o controlo
terapêutico?
A. Amlodipina
B. Valsartan
C. Furosemida
D. Lisinopril
A. Amlodipina
Relativamente à abordagem da HTA, qual das seguintes medidas está recomendada na terapêutica não
farmacológica?
A. Ingestão de sal até 5 gramas/dia
B. Atividade física com duração entre 30 a 60 min/semana
C. Perímetro abdominal até 96 no homem e 80 na mulher
D. Ingestão de 2,5 litros de água
A. Ingestão de sal até 5 gramas/dia
O Sr. Adalberto tem 49 anos de idade e vem para reavaliação de HTA, diagnosticada há cerca de 6 meses. Tem
estado assintomático, mas os valores da PA “continuam altos” apesar de cumprir a terapêutica com azilsartan,
amlodipina e espironolactona em doses máximas. Não faz qualquer outro fármaco ou suplemento alimentar. Na
consulta de hoje apresenta PA 164/92 mmHg e FC: 78 bpm. IMC: 34 Kg/m2, sem outras alterações ao nível do
exame físico no que diz respeito a causas secundárias de hipertensão.
Qual o MCDT a solicitar para poder confirmar a causa mais provável de hipertensão secundária?
A. Ecocardiograma
B. ECG
C. Cortisol
D. Estudo polissonográfico do sono
D. Estudo polissonográfico do sono
A D. Albertina tem 39 anos de idade, é obesa e hipertensa. De momento está medicada com 3 antiHTA incluindo
um diurético, mas não se encontra controlada. No exame objetivo auscultou um sopro lombar à direita. Qual a
hipótese de diagnóstico mais provável?
A. Coartação da aorta
B. HTA renovascular
C. Aneurisma da Aorta Abdominal
D. Nenhuma das anteriores
B. HTA renovascular
Tem hoje na sua consulta um utente HTA com DAP. Vai hoje iniciar a medicação antiHTA a esse doente. Qual é o
medicamento mais adequado?
A. Amiodarona
B. Diurético
C. ARA
D. Amlodipina
D. Amlodipina
Uma utente sem médico recorre à sua USF para solicitar renovação de medicação crónica: Spiromax
budesonida/formoterol; Bilastina; Perindopril/indapamida e Bisoprolol. Na sua lista de problemas consta: HTA sem
complicações e Asma.
Qual dos fármacos não deverá renovar a prescrição?
A. Spiromax budesonida/formoterol
B. Perindopril/indapamida
C. Bilastina
D. Bisoprolol
D. Bisoprolol
Qual dos seguintes fármacos apresenta maior probabilidade de ser causa de hipercaliémia?
A. Ramipril
B. Indapamida
C. Furosemida
D. Bisoprolol
A. Ramipril
O Sr. Adalberto, 79 anos, está medicado com indapamida, bisoprolol, sinvastatina e sertralina. As análises
recentes revelaram hiponatremia. Qual dos fármacos é a causa iatrogénica mais provável desta alteração?
A. Amlodipina
B. Bisoprolol
C. Sinvastatina
D. Indapamida
D. Indapamida
A D. Gertrudes, 69 anos, tem AP de HTA não controlada, DM2, Asma, Rinite alérgica e osteoartrose da anca. É
uma utente com má adesão à terapêutica. Está medicada com telmisartan/hidrocolorotiazida 80/25 mg, 1+0+0;
Amlodipina 10mg, 0+0+1; Metformina 1000mg, 1+0+1; Empaglifozina 25mg, 1+0+0; Budesonida 400mcg, 1+0+1;
Pseudoefedrina/triprolidina 60/2.5mg, 2 gotas em cada narina, 1+1+1 e paracetamol 1000mg, 1+1+1. Tendo em
conta a sua medicação habitual, e sem considerar o não cumprimento dos antiHTA, qual dos fármacos poderá
contribuir para dificuldades no controlo tensional?
A. Empaglifozina
B. Paracetamol
C. Pseudoefedrina/triprolidina
D. Budesonida
C. Pseudoefedrina/triprolidina
O Sr. Alcino, 71 anos, tem IMC 25,6Kg/m2 e HTA. Está medicado com Enalapril 20mg, 1+0+0; Indapamida
2,5mg, 1+0+0. Os valores de PA sistólica são persistentemente entre 140 e 150 mmHg. Qual é a classe de antiHTA a
associar para melhorar o controlo tensional?
A. Alfa-bloqueador
B. Antagonista específico da aldosterona
C. Antagonista do recetor da angiotensina
D. Bloqueador dos canais de cálcio
D. Bloqueador dos canais de cálcio
Mulher, 81 anos, tem antecedentes pessoais de artroses nas mãos e nos joelhos e queixas de insónia. Hoje é a
terceira consulta consecutiva, com cerca de 2-3 semanas de intervalo, que apresenta valores tensionais fora do
alvo. Na presente consulta apresenta PA 154/78 mmHg e FC: 79 bpm; IMC 24,9Kg/m2 e ACP:N.
Qual é a causa mais provável de HTA secundária nesta doente?
A. Doença renovascular
B. Hiperaldosteronismo primário
C. Síndrome de apneia obstrutiva do sono
D. Síndrome de Cushing
A. Doença renovascular
(porque a diastolica é normal, e esta doença é + compativel com sistolica isoladamente aumentada; e porque é idosa)
Mulher, 55 anos, tem depressão desde há 2 anos, osteoartrose da anca direita, dislipidemia e hTA desde há 3
mes. Faz como medicação crónica: sertralina 50mg id, tramadol + paracetamol 37,5 mg + 325 mg bid, sinvastatina
20 mg id e ramipril 10 mg id. Hoje refere tosse há cerca de 8 semanas, a tosse é irritativa mas por vezes tem
expetoração escassa e transparente. Os acessos de tosse são provocados pelo riso e esforço físico. Nega pieira. No
exame objetivo a auscultação pulmonar não tem alterações e não há alterações da orofaringe. Qual dos seguintes
é o melhor plano nesta situação?
A. Iniciar tratamento com fluticasona nasal
B. Iniciar tratamento com omeprazol
C. Substituir ramipril por lercanidipina
D. Substituir tramadol por codeína
C. Substituir ramipril por lercanidipina
Homem, 65 anos, advogado aposentado tem hipertensão. Está medicado com indapamida 2,5mg e associação
de perindopril + amlodipina, 8+10mg. Tem boa adesão às medidas não farmacológicas e farmacológicas. Hoje
recorreu à sua consulta aberta por estar preocupado com valores da PA que está sempre acima dos valores
indicados como alvo na última consulta, com uma média de 152/94 mmHg. Qual das seguintes opções pode
melhor definir esta situação?
A. Hipertensão de bata branca
B. Hipertensão iatrogénica
C. Hipertensão controlada
D. Hipertensão resistente
D. Hipertensão resistente
Homem, 55 anos, iniciou desde há cerca de 1 mês medicação antiHTA. Há 3 dias iniciou dores no 1º dedo do pé
esquerdo que dificultam a marcha. Nega traumatismo ou eventos no passado. Ao exame objetivo apresenta
edema e eritema marcados da 1ª articulação metacarpofalângica, muito dolorosa à palpação. Qual dos seguintes
anti-hipertensores está mais frequentemente associado a este quadro clínico?
A. Amlodipina
B. Enalapril
C. Hidroclorotiazida
D. Nebivolol
C. Hidroclorotiazida
A D. Georgina, 32 anos, assintomática tem medições de PA em ambulatório de 150/90 mmHg. Está medicada
com ramipril 5 mg id, desde há 2 meses. Refere boa adesão ás medidas farmacológicas e não farmacológicas. Ao
exame objetivo tem IMC 24 kg/m2, pulso 67 bpm, PA 154/100mmHg nos membros superiores e ACP sem
alterações. O abdómen é indolor á palpação, sem massas e com sopro na região umbilical. Tem agravamento da
função renal (creatinina 1,4 mg/dL – anteriormente 0,8 mg/dL). Qual dos seguintes MCDT’s poderá confirmar a
causa mais provável de HTA secundária?
A. Ecocardiograma
B. Cortisol em urina de 24 horas
C. Doppler das artérias renais
D. Radiografia de tórax
C. Doppler das artérias renais
O Sr. Adalberto, 84 anos, refere episódios de tonturas e desequilíbrios quando se levanta. Situação começou há
cerca de 3 semanas, quando começou a ficar mais quente. Hoje caiu e fez uma ferida incisa occipital que
necessitou ser suturada. Tem história de hipertensão arterial, diabetes tipo 2, tabagismo, DPOC, hiperplasia
benigna da próstata e tendinite da coifa dos rotadores. Está medicado com lisinopril + amlodipina, metformina +
sitagliptina, pravastatina + fenofibrato, tiotrópio + oldoterol e dutasterida + tansulosina. Considerando a
informação disponível, qual das seguintes é a mais provável causa de tonturas?
A. Doença do nó sinusal
B. Hipotensão ortostática
C. Isquemia vertebro-basilar
D. Vertigem paroxística benigna
B. Hipotensão ortostática
A cada antiHTA faça corresponder a contraindicação que mais lhe está associada.
A. Atenolol
B. Clorotalidona
C. Diltiazem
D. Lisinopril
1. Fração de ejeção <40%
2. Frequência cardíaca < 50 bpm
3. Gota
4. Hipercaliemia
A. Atenolol →2. Frequência cardíaca < 50 bpm
B. Clorotalidona → 3. Gota
C. Diltiazem → 1. Fração de ejeção <40%
D. Lisinopril → 4. Hipercaliemia
Mulher, 72 anos, vive com o marido, tem HTA medicada e controlada com amilorida + hidroclorotiazida 5mg+
50mg id. Veio à sua consulta há três semanas e foi-lhe diagnosticada uma depressão major. Nessa consulta
prescreveu-lhe escitalopram 10mg id e combinou com ela que faria uma consulta telefónica de seguimento. Hoje
ligou-lhe e a D. Albertina refere que começou com náuseas e cefaleias há uns 4 dias e desde ontem sente
desequilíbrio e prostração. Nega outras queixas. Qual é alteração hidroeletrolítica que melhor explica este quadro?
A. Hipercaliemia
B. Hipernatremia
C. Hipocaliemia
D. Hiponatremia
D. Hiponatremia
O Sr. Carlos, 57 anos e fumador de cerca de 1 maço de cigarros/dia desde há 20 anos, está medicado para a
HTA com Olmesartan/hidroclorotiazida, 40/12,5 mg, 1+0+0. Na consulta de vigilância apresenta PA 155/98 mmHg.
Qual é a melhor opção terapêutica, para melhorar o controlo tensional?
A. Bisoprolol
B. Lercanidipina
C. Perindopril
D. Espironolactona
B. Lercanidipina
A D. Paula tem 55 anos. Como AP de relevo apresenta: asma, gota e HTA. Para a HTA apresenta-se medicada
com enalapril. Não apresenta bom controlo tensional. Qual é a melhor opção terapêutica, para melhorar o seu
controlo tensional?
A. Amlodipina
B. Candesartan
C. Clortalidona
D. Propanolol
A. Amlodipina
Desde há cerca de 3 meses que assumiu uma lista de utentes de novo, sendo que a maioria das consultas são
ainda primeiras consultas. O Paulo, vem hoje a primeira consulta. Agendou esta consulta “por rotina”(sic). Ao E.O.
verifica que o Paulo apresenta a parte superior do corpo mais desenvolvida que a inferior (cintura estreita e Minf
menos desenvolvidos que os Msup); PA do MSupDto: 180/105 mmHg; PA do MSupEsq: 170/98 mmHg; PA do
MInfDto: 118/76 mmHg e PA do MInfEsq: 117/76 mmHg. Na AC apresenta sopro sistólico, sendo a AP normal. Não
apresenta edema periférico. Qual é a condição mais provável?
A. Insuficiência cardíaca
B. Coartação da aorta abdominal
C. Estenose aórtica
D. Aneurisma da aorta abdominal
B. Coartação da aorta abdominal
A D. Rita, 58 anos, é obesa e fumadora. Habitualmente bebe 2 copos de vinho maduro ao almoço e 2 ao jantar.
É cuidadora de idosos e não pratica atividade física regular. Recorre à CA porque “tenho as tensões altas, à volta de
15 a 16 de máxima. Isto são os valores na máquina que os idosos têm em casa, que até foi calibrada
recentemente.”(sic) Hoje, na CA, apresenta PA 131/78 mmHg. Na consulta há cerca de 6 meses apresentava PA
129/76 mmHg. Traz um ECG, que realizou no âmbito privado, que apresenta “RS com FC média de 78 bpm. Sinais
sugestivos de HVE com desvio esquerdo do eixo.” Qual é o diagnóstico mais provável?
A. HTA de bata branca
B. HTA sistólica isolada
C. HTA resistente
D. HTA mascarada
D. HTA mascarada
A D. Carlota tem 92 anos e pesa 39Kg. Vem à consulta com a sobrinha que é a sua cuidadora. Vivem
em casas separadas, mas muito próximas. O motivo de consulta é a perda de peso, nos últimos 4 a 6
meses, apesar de se alimentar “até em mais quantidade do que aquilo que era o habitual”(sic). Tem
TFGe de 30, apresenta valores analíticos compatíveis com DM e tem glicemia em jejum de 312mg/dL.
Qual é a forma mais adequada de iniciar tratamento?
A. Insulina glargina
B. Metformina
C. Pioglitazona
D. Glimepiride
A. Insulina glargina
Apesar de ser muito raro, os inibidores da DPP4 podem apresentar alguns efeitos laterais. Dos
seguintes, podem apresentar todos com exceção de um. Indique qual.
A. Nasofaringite
B. Retenção hídrica
C. Pancreatite aguda
D. Artralgias
B. Retenção hídrica
Qual é o fármaco que provoca menos hipoglicemias?
A. Sulfonilureia
B. Biguanida
C. Glinida
D. Insulina
B. Biguanida
Qual dos seguintes efeitos secundários da metformina é mais frequente?
A. Náuseas
B. Défice de vitamina B12
C. Obstipação
D. Acidose láctica
A. Náuseas
Qual é o efeito secundário mais frequente da gliclazida?
A. Dor abdominal
B. Hipoglicemia
C. Convulsões
D. Erupção cutânea
B. Hipoglicemia
A D. Hortênsia tem diabetes e encontra-se medicada com metformina, iDPP4, gliclazida e
pioglitazona. Dado o fraco controlo metabólico, propõe-lhe o início de insulina que a utente aceita. Qual
dos fármacos deve parar primeiro lugar?
A. Metformina
B. iDPP4
C. Pioglitazona
D. Gliclazida
D. Gliclazida
Qual das seguintes afirmações sobre as lesões dos pés nos doentes com DM é verdadeira?
A. Implica por rotina a realização de doppler vascular
B. O exame dos pés obriga à identificação da sensibilidade térmica
C. Pé com neuropatia e deformidade classifica-se como “pé de alto risco”
D. Um “pé de médio risco” deve manter vigilância a cada 1 a 3 meses
C. Pé com neuropatia e deformidade classifica-se como “pé de alto risco”
Um utente com DM e antecedentes de úlcera do pé direito, já cicatrizada, apresenta pele com
coloração e temperaturas normais, diminuição da sensibilidade no teste do monofilamento e índice
tornozelo-braço normal. Qual o plano adequado para a vigilância do pé deste utente?
A. Reavaliação pela equipa de família em 6 meses
B. Referenciação a consulta de pé diabético de nível II
C. Referenciação ao SU
D. Referenciação para equipa de nível I
B. Referenciação a consulta de pé diabético de nível II
O Sr. Azeredo vem à consulta para mostrar resultados de um estudo analítico requisitado por rotina.
Apresenta glicemia em jejum de 129 mg/dL. Que 2 dos seguintes seriam os próximos a solicitar?
A. Glicemia em jejum
B. PTOG
C. Microalbuminúria
D. HbA1c
A. Glicemia em jejum
D. HbA1c
O Sr. Adalberto tem 56 anos e apresenta glicemia em jejum de 117 mg/dL. Realizou PTOG
posteriormente que mostrou glicemia em jejum de 124 mg/dL e glicemia às 2 horas de 134 mg/dL. Qual
é a alteração do metabolismo presente?
A. DM
B. Anomalia da glicose em jejum
C. Tolerância diminuída à glicose
D. Tolerância aumentada à glicose
B. Anomalia da glicose em jejum
A D. Gertrudes tem 87 anos, sendo acamada e totalmente dependente para as suas AVDs. Tem DM.
Está medicada com metformina 500mg, bid. Nas últimas análises apresentava TFGe 50 mL/min e HBA1c
de 8,4%. No que se refere ao controlo metabólico da DM, qual o plano mais adequado?
A. Associar inibidor da SGLT-2
B. Aumentar metformina para 1000mg bid
C. Iniciar insulina NPH 10 U à noite
D. Manter a terapêutica em curso
D. Manter a terapêutica em curso
Utente do sexo feminino, apresenta microalbuminúria em fita teste, o que fazer?
A. Quantificar microalbuminúria em amostra ocasional de urina em 6 meses
B. Repetir tira teste em 3 meses
C. Referenciar CE de Nefrologia
D. Repetir tira teste em 6 meses
B. Repetir tira teste em 3 meses
O Sr. Tito, 79 anos tem IC secundária a EAM há 9 anos, HTA, DM tipo 2 e dislipidemia. Medicado com
Perindopril 5 mg, 1+0+0; Bisoprolol 2,5 mg, 1+0+1; Metformina 1000mg, 1+0+1; Atorvastatina 40 mg,
0+0+1; AAS 100 mg, 0+1+0; Clopidogrel 75mg, 0+1+0. Refere dispneia de esforço e edema dos membros
inferiores desde há 2 semanas. Nega tosse ou febre. Ao exame objetivo apresenta T axilar de 36,6ºC,
IMC 31 kg/m2, PA 142/91 mmHg, SatpO2(aa) 94%, AC sem alterações e AP com crepitações na metade
inferior do tórax e edemas nos 2/3 inferiores das pernas. Analiticamente: glicose em jejum de 149
mg/dL, HbA1c 8,2%, Creatinina 1,0 mg/dL, TFGe 75 mL/min/1.73 m2, CT 200 mg/dL, HDL 50 mg/dL, LDL
112 mg/dL, TG 190 mg/dL. Qual dos seguinte ADO deve iniciar?
A. Empaglifozina
B. Liraglutido
C. Gliclazida
D. Sitagliptina
A. Empaglifozina
A D. Hortênsia, 68 anos, tem DM tipo 2 e está medicada com insulina humana isofânica 16 U de
manhã e 20 U à noite e metformina 1000 mg de manhã e à noite. Nas últimas 3 semanas, a glicemia
capilar oscila entre 100-140 mg/dL em jejum e 200-230 mg/dL antes de jantar. Qual a melhor opção
terapêutica?
A. Aumentar a insulina para 18 U de manhã
B. Aumentar a insulina para 22 U à noite
C. Aumentar a metformina para 3000mg/dia
D. Mudar para insulina glargina 30U à noite
A. Aumentar a insulina para 18 U de manhã
Faça corresponder cada letra ao número com que se relaciona corretamente:
A. Insulina aspártico solúvel + protamina (novomix)
B. Insulina glargina (absaglar/lantus/semglee/toujeo)
C. Insulina humana solúvel (actrapid/insuman rapid/ humulin regular)
D. Insulina lispro solúvel (humalog/lyumjev)
1. Bifásica
2. De longa duração de ação
3. De curta ação
4. De curta/muito curta ação
A. Insulina aspártico solúvel + protamina (novomix) 1
B. Insulina glargina (absaglar/lantus/semglee/toujeo) 2
C. Insulina humana solúvel (actrapid/insuman rapid/ humulin regular) 3
D. Insulina lispro solúvel (humalog/lyumjev) 4
Dos seguintes fatores, qual altera para baixo o valor de HbA1c?
A. Alcoolismo
B. Hipertrigliceridemia marcada
C. Défice de vitamina B12
D. Insuficiência renal crónica
B. Hipertrigliceridemia marcada
Sexo masculino, 62 anos de idade, tem DM2, HTA e depressão. Medicado com Perindopril,
Indapamida Metformina, Pioglitazona e Sertralina. Qual dos seguintes é provavelmente responsável por
edema dos membros inferiores?
A. Sertralina
B. Metformina
C. Pioglitazona
D. Perindopril
C. Pioglitazona
Relativamente à diabetes, assinala como verdadeiro (V) ou falso (F)?
A. O rastreio de retinopatia diabética (RD) realiza-se, em situações de ausência de alterações, de 2 em 2 anos.
B. A Cíntia tem DM tipo 1, e deve ser submetida ao rastreio de RD aquando do diagnóstico.
C. Uma pessoa com DM tipo 2 e nefropatia, tem lesão de órgão alvo.
D. O Sr. Castro teve diagnóstico recente de DM tipo 2, o rastreio de RD deve ser programado logo que possível.
A. O rastreio de retinopatia diabética (RD) realiza-se, em situações de ausência de alterações, de 2 em 2 anos. F
B. A Cíntia tem DM tipo 1, e deve ser submetida ao rastreio de RD aquando do diagnóstico. F
C. Uma pessoa com DM tipo 2 e nefropatia, tem lesão de órgão alvo. V
D. O Sr. Castro teve diagnóstico recente de DM tipo 2, o rastreio de RD deve ser programado logo que possível. V
Alice, 93 anos, tem diabetes mellitus tipo 2 com neuropatia. Para além disso, apresenta na lista de
problemas doença arterial periférica, acidente vascular cerebral há 8 anos e enfarte agudo do miocárdio
há 7 meses. Qual das seguintes é uma complicação microvascular da diabetes?
A. Doença cerebrovascular
B. Doença isquémica cardíaca
C. Doença arterial periférica
D. Neuropatia
D. Neuropatia
Carlos, 51 anos, tem diabetes mellitus tipo 2. Qual a recomendação mínima correta para a prática de
atividade física de intensidade moderada?
A. 30 minutos/dia, 7 dias por semana
B. 30 minutos/dia, 5 dias por semana
C. 45 minutos/dia, 7 dias por semana
D. 45 minutos/dia, 7 dias por semana
B. 30 minutos/dia, 5 dias por semana
O António tem 78 anos de idade, apresentado diabetes mellitus diagnosticada há cerca de 12 anos.
Não apresenta qualquer outro problema de saúde. Qual é o alvo de HbA1c, para o António, de acordo
com as orientações da ADA 2023?
A. <6.5%
B. <7.5%
C. <8.0%
D. <7.0%
D. <7.0%
O S. Rui tem 57 anos. Na consulta de hoje traz resultados de análises: glicose em jejum: 110 mg/dL e
hemoglobina glicada: 6.5%. No seu histórico, contam análises de há 3 meses com glicemia em jejum:
115 mg/dL e hemoglobina glicada: 6.5%. Qual das seguintes está correta?
A. Trata-se de valores normais
B. Trata-se de diabetes mellitus tipo 2
C. Trata-se de anomalia da glicose em jejum
D. Trata-se de pré-diabetes
B. Trata-se de diabetes mellitus tipo 2
O Sr. Martins, 64 anos, antecedentes de HTA, dislipidemia e IC com FEr. Tem análises que confirmam
diagnóstico de diabetes tipo 2, pelo que decide iniciar terapêutica.
Qual dos seguintes antidiabéticos melhora o prognóstico da IC do Sr. Martins?
A. Exenatido
B. Dapagliflozina
C. Sitagliptina
D. Metformina
B. Dapagliflozina
Qual o prognóstico vital estimado para uma pessoa que se encontra em contexto de doença avançada e em fim
de vida?
A. 1 a 3 meses
B. 3 a 6 meses
C. 6 a 12 meses
D. 12 a 15 meses
C. 6 a 12 meses
O Sr. Luís de 89 anos é seu utente, está acamado e encontra-se em fase terminal de neoplasia pancreática. Foilhe fazer uma visita domiciliária e verifica que se encontra medicado com sedativos e analgésicos, tem uma via
parental subcutânea para hidratação e uma sonda nasogástrica para alimentação enteral. Qual destas intervenções
pode ser considerada distanásia?
A. Administração de analgesia
B. Administração de medicação sedativa
C. Colocação de SNG para alimentação enteral
D. Colocação de via parenteral subcutânea para hidratação
C. Colocação de SNG para alimentação enteral
O Sr. Fernando de 75 anos tem uma neoplasia pulmonar metastizada a nível ósseo e cerebral. Encontra-se
dispneico com SpO2 de 95% em ar ambiente. Qual a categoria farmacológica mais adequada para alívio da
dispneia?
A. Broncodilatadores
B. Corticosteróides
C. Opióides
D. Oxigénio
C. Opióides
O Sr. Francisco de 68 anos, tem um carcinoma da próstata com metastização óssea. Refere pela primeira vez
lombalgia, que classifica 3/10 na escala de dor. Tem feito diclofenac 20 mg/g tópico quatro vezes ao dia, com
pouco alívio. Das seguintes, qual a melhor opção terapêutica?
A. Buprenorfina 52.5 mcg/h transdérmica
B. Naproxeno 500mg po bid
C. Pregabalina 50 mg po bid
D. Tramadol 150 mg po bid
B. Naproxeno 500mg po bid
Qual é o objetivo principal dos Cuidados Paliativos?
A. Apressar o momento da morte
B. Atrasar o momento da morte
C. Evitar o internamento hospitalar em fim de vida
D. Proporcionar o alívio da dor e do sofrimento
D. Proporcionar o alívio da dor e do sofrimento
A Sara de 40 anos, tem nevralgia do trigémio. Qual a terapêutica de 1.ª linha?
A. Carbamazepina
B. Duloxetina
C. Venlafaxina
D. Tramadol
A. Carbamazepina
Qual das seguintes características é sugestiva de uma doença reumática de ritmo inflamatório?
A. Dor intensifica-se com atividades de sobrecarga articular.
B. Rigidez articular, quando presente, dura menos de 30 minutos.
C. Dor melhora com o repouso.
D. Dor é mais intensa de manhã e diminui ao longo do dia
D. Dor é mais intensa de manhã e diminui ao longo do dia.
Tem estado a apoiar a família do Rui, em situação neoplásica terminal, a mantê-lo em casa durante a fase final
da vida. Hoje a família liga-lhe dizendo que o Rui está a respirar de maneira diferente. Consegue fazer um domicílio
e à chegada verifica respiração agónica. A família pede-lhe que faça qualquer coisa, pois não consegue ver o Rui
naquele sofrimento. O que deve fazer?
A. Aumentar a dose de morfina
B. Contactar o 112 e solicitar a viatura médica de emergência e reanimação
C. Prescrever oxigénio
D. Recomendar à família que leve o Rui ao hospital
A. Aumentar a dose de morfina
O Sr. Moreira de 63 anos foi diagnosticado com colangiocarcinoma e encontra-se a aguardar cirurgia paliativa.
Hoje a sua esposa ligou-lhe porque o marido se encontra muito nauseado e já vomitou. Classifique as seguintes
afirmações como verdadeiras ou falsas?
A. A investigação de causas reversíveis para as náuseas e vómitos não tem lugar nesta situação
B. O tratamento empírico de 1.ª linha para este caso é a metoclopramida
C. A prescrição antecipada de fármacos pode ser útil
D. É importante discutir com o Sr. Moreira o que ele pretende saber sobre a sua doença e quem quer ver
envolvido no seu plano de cuidados
A-F; B-V; C-V; D-V
O que é a Distanásia?
A. É a aplicação de medidas que melhoram o conforto do doente
B. É a definição de um plano terapêutico de acordo com o estadio clínico
C. É a obstinação terapêutica e diagnóstica
D. É o alívio do sofrimento físico e psicológico do doente
C. É a obstinação terapêutica e diagnóstica
Em que fase da doença grave e/ou incurável devem ser prestados Cuidados Paliativos?
A. Quando o tratamento curativo se esgota, até à morte do utente.
B. Quando o tratamento curativo se esgota, prolongando-se até ao luto da família/cuidadores.
C. Em coexistência com os cuidados curativos, até à morte do utente.
D. Em coexistência com os cuidados curativos, prolongando-se até ao luto da família/cuidadores
D. Em coexistência com os cuidados curativos, prolongando-se até ao luto da família/cuidadores
A Sr.ª Augusta 67 anos, apresenta há cerca de um mês episódios recorrentes de dor intensa unilateral, desde o
ouvido até ao olho esquerdo, em fisgada, tipo choque elétrico, com lacrimejo. Já recorreu ao serviço de urgência
de ORL e Oftalmologia. Hoje vem à consulta, muito queixosa, por manter estes episódios. A única alteração do
exame objetivo é a dor à pressão da região pré-auricular esquerda.
Qual dos seguintes é o fármaco mais indicado?
a) Carbamazepina.
b) Duloxetina.
c) Gabapentina.
d) Naproxeno
a) Carbamazepina
A Sr.ª Armandina, 55 anos, cabeleireira, tem glaucoma de ângulo fechado e fibromialgia diagnosticada há 8
anos. Está medicada com latanoprost e duloxetina 60 mg qd. Recorre à consulta por agravamento da dor nos
últimos dias, com limitação no trabalho. A dor é generalizada, de intensidade 7/10 e interfere na qualidade do
sono. Tem tomado paracetamol e ibuprofeno, com pouca melhoria. Das seguintes, qual é a melhor opção
terapêutica a adicionar?
a) Amitriptilina
b) Ciclobenzaprina
c) Prednisolona
d) Pregabalina
d) Pregabalina
Observa em consulta domiciliária a D. Antónia, 60 anos, diagnosticada há 5 meses com cancro da mama estádio IV.
Fez QT e RT paliativa e há quatro semanas decidiu receber apenas tratamento de suporte em casa. Hoje, refere astenia
intensa que não recupera com o sono e anorexia acentuada, sem náusea. Nega dor, dispneia, obstipação ou
sonolência. Ao exame objetivo está vigil, orientada no tempo e no espaço, emagrecida, PA 110/63 mm Hg, FC 83 bpm.
Qual dos seguintes fármacos é o tratamento inicial mais adequado para os sintomas desta doente?
a) Prednisolona
b) Medroxiprogesterona
c) Metilfenidato
d) Amantadina
a) Prednisolona
b) Medroxiprogesterona (apenas SAC refratária e se anorexia é o sintoma principal)
A Sr. Adelaide, 65 anos, tem cancro da mama metastizado. Está medicada com morfina de libertação prolongada
60 mg bid. Qual das seguintes doses de morfina de ação rápida deve ser prescrita para a dor episódica?
a) 5 mg
b 15 mg
c) 30 mg
d) 60 mg
b 15 mg
O Sr. Gonçalves, 67 anos, tem DM tipo 2 e hipertrofia benigna da próstata. Está medicado com insulina degludec,
metformina e tansulosina. Refere queixas de dor tipo queimadura e picadas nos pés constantes desde há 6 meses. De
início desvalorizou, mas atualmente os sintomas são mais intensos, principalmente à noite, interferindo com o sono.
Refere sensação desconfortável nas pernas nos períodos de inatividade que melhora com movimento. Relaciona com
maior ansiedade por problemas familiares. A observação dos membros inferiores não revela alteração da cor, da
pilosidade, nem da temperatura das pernas e dos pés. Sem lesões tróficas. Os pulsos pediosos estão presentes e
simétricos. Sensibilidade táctil e dolorosa diminuídas bilateralmente.
Qual dos seguintes é o melhor tratamento neste caso?
a) Duloxetina
b) Nortriptilina
c) Pregabalina
d) Sertralina
c) Pregabalina
(Neuropatia diabética + Síndrome das pernas inquietas secundário)
Pedro, 50 anos. Sem antecedentes de relevo nem medicação habitual. Refere desde há 2 meses episódios
intermitentes de dor facial à esquerda, tipo “choque elétrico”. A dor ocorre na região malar esquerda, com intensidade
de 8-9 em 10, irradia para a boca e dura cerca de 30 segundos. Estes episódios são desencadeados quando lava o
rosto, escova os dentes ou come. Sem outras queixas. Sem problemas da cavidade oral.
Qual é a opção farmacológica de primeira linha para este caso clínico?
a) Carbamazepina
b) Gabapentina
c) Naproxeno
d) Topiramato
a) Carbamazepina
Teve conhecimento de um novo medicamento para a COVID-19, através da leitura de um paper sobre um ensaio
clínico. Esse ensaio contou com 1000 participantes no grupo de tratamento e 1000 participantes no grupo controlo. Após
5 meses o número de casos de complicações foi, respetivamente, 10 e 20. O que conclui sobre a eficácia deste
medicamento?
A. Após 5 meses, o número necessário tratar para evitar uma complicação é 100
B. Após 5 meses, o número necessário tratar para evitar uma complicação é 10
C. A 5 meses reduz o risco absoluto de complicações em 10%
D. A 5 meses reduz o risco relativo de complicações em 10%
A. Após 5 meses, o número necessário tratar para evitar uma complicação é 100
Portanto: Grupo de tratamento teve 10 complicações || Grupo controlo teve 20 complicações
RA (risco absoluto) = o número de eventos (bons ou maus) em grupos tratados ou controlo, dividido pelo número de
pessoas naquele grupo
# RAC (risco absoluto do grupo controlo) = 20/1000 = 0,02
# RAT (risco absoluto do grupo tratamento) = 10/1000 = 0,01
RRA (redução do risco absoluto) = RAC – RAT | RRA = 0,02-0,01 = 0,01
NNT (número necessário para tratar) = 1/RRA | NNT = 1/0,01 = 100
RR (risco relativo) = RAT/RAC | 0,01/0,02 = 0,5
RRR = 1 – RR | 1-0,5=0,5
No ficheiro da sua orientadora, com um total de 2000 utentes, contabilizou 200 hipertensos, 20 dos quais foram
identificados em 2020. Qual é a prevalência de HTA no ficheiro da sua orientadora?
A. 1%
B. 5%
C. 10%
D. 20%
C. 10%
Daquilo que aprendeu sobre epidemiologia básica, relativamente a testes de rastreio, que medida corresponde à
probabilidade de uma pessoa ter a doença quando o teste é positivo?
A. Sensibilidade
B. Especificidade
C. Valor preditivo positivo
D. Valor preditivo negativo
C. Valor preditivo positivo
Os testes de diagnóstico abaixo foram apresentados à sua USF. Qual não teria interesse por deixar escapar mais casos
de doença?
Teste SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADE
I 50% 80%
II 60% 70%
III 70% 60%
IV 80% 50%
A. Teste I
B. Teste II
C. Teste III
D. Teste IV
A. Teste I
Foi-lhe pedido para desenhar um estudo epidemiológico para investigar a etiologia de uma doença rara. Que desenho
considera mais adequado?
A. Caso-controlo
B. Coorte
C. Longitudinal prospetivo
D. Transversal
A. Caso-controlo
Está a ler um artigo científico sobre tratamento do consumo de álcool e aparece a informação “NNT 25”. O que significa
esta informação?
A. São necessários 25 utentes para a amostra ser significativa, e reproduzir os resultados na sua unidade
B. É necessário tratar 25 utentes para 1 ter benefício em deixar de consumir bebidas alcoólicas
C. Se tiver 25 utentes tratados, 25 deixarão de consumir bebidas alcoólicas
D. Em cada 100 utentes tratados, 25 deixarão de consumir bebidas alcoólicas
B. É necessário tratar 25 utentes para 1 ter benefício em deixar de consumir bebidas alcoólicas
Se descobrissem uma forma de diagnosticar cancro gástrico, acessível a toda a população e com deteção dos casos de
forma muito eficaz, teríamos aumento de diagnósticos da doença em fases mais precoces. Que situação estaria
imediatamente em causa?
A. Aumento da incidência de cancro gástrico
B. Aumento da prevalência de cancro gástrico
C. Aumento da mortalidade por cancro gástrico
D. Aumento da sobrevivência por cancro gástrico
A. Aumento da incidência de cancro gástrico
A sua coordenadora propôs-lhe a dinamização de um jornal club com a apresentação de uma revisão sistemática de
estudos que avaliam o aconselhamento individual no processo de abstinência alcoólica. Como interpreta a imagem em
anexo?
A. As intervenções de aconselhamento reduzem a abstinência alcoólica de forma estatisticamente significativa
B. As intervenções de aconselhamento reduzem a abstinência alcoólica sem atingir significância estatística
C. As intervenções de aconselhamento aumentam a abstinência alcoólica de forma estatisticamente significativa
D. As intervenções de aconselhamento aumentam a abstinência alcoólica sem atingir significância estatística
C. As intervenções de aconselhamento aumentam a abstinência alcoólica de forma estatisticamente significativa
Foi-lhe proposto participar num estudo para determinar a associação entre a baixa ingestão de vegetais e frutas e o
cancro da mama. Na sua unidade o estudo já foi iniciado por outros colegas e já se encontram selecionados um grupo de
utentes com diagnóstico recente de cancro da mama e um grupo de utentes sem diagnóstico de cancro da mama, em
número aproximado de elementos. Todos foram questionados sobre a sua dieta, entre outros aspetos. De que desenho
de estudo se trata?
A. Ensaio clínico randomizado
B. Estudo de caso e controlo
C. Estudo de coorte
D. Estudo descritivo
B. Estudo de caso e controlo
Ou seja:
1) O objetivo é “determinar a associação entre a baixa ingestão de vegetais e frutas e o cancro da mama”
2) Foram selecionados 2 grupos “utentes com diagnóstico de cancro da mama” (com doença = casos) VS “utentes sem
diagnóstico da mama” (sem doença = controlos)
3) Ambos os grupos foram questionados sobre a sua dieta (exposição), entre outros aspetos
# Tendo em conta as características descritas, trata-se de um estudo de casos e controlos
No próximo ano será colocado numa unidade de uma localidade rural para iniciar a sua atividade profissional como
especialista em MGF. Considera que manter-se atualizado será uma prioridade. Qual das seguintes ferramentas será mais
útil, tendo em conta a melhor qualidade de evidência científica?
A. A última edição do manual de referência para a MGF
B. Pesquisas, quando necessário, na MEDLINE
C. Revistas científicas com revisores científicos de renome
D. Um sistema de informação clínica sintetizada baseada na melhor evidência
D. Um sistema de informação clínica sintetizada baseada na melhor evidência
Um grupo de investigadores portugueses desenvolveu um novo teste de diagnóstico rápido para amigdalite aguda
(AA). Os resultados dos primeiros 500 testes apresentam-se na tabela seguinte. Qual é a especificidade do teste?
AA Não AA
Teste positivo 80 40
Teste negativo 20 360
A. 66,7%
B. 80%
C. 90%
D. 94%
C. 90%
Especificidade = VN/ VN + FP
Foi desenhado um estudo para avaliar o risco de morte em utentes com EAM, numa determinada região de Portugal.
Em 12 meses foram acompanhados 150 utentes com EAM, até ao evento de morte ou alta. Foram obtidos os seguintes
dados:
MORTE ALTA
< 65 anos 5 95
≥ 65 anos 10 40
Qual foi o risco do evento morte, em pessoas com < 65 anos?
A. 3%
B. 5%
C. 10%
D. 20%
B. 5%
Abaixo dos 65 anos: temos um total de 100 utentes, com 5 mortes.
Incidência cumulativa ou risco= nº de pessoas que desenvolveram a doença ou evento no período/nº de pessoas sem a
doença ou evento no início do período
Risco = 5/100 = 5%
Foi realizado um ensaio clínico em homens >65 anos para avaliar o impacto do rastreio de cancro da próstata com
doseamento de PSA anual. Foram obtidos os seguintes dados de sobrevida:
DIAGNÓSTICO DE CANCRO DA
PRÓSTATA
TEMPO SOBREVIDA APÓS O
DIAGNÓSTICO
Grupo experimental: 505 pessoas 12 18 meses
Grupo controlo: 497 pessoas 15 8 meses
De acordo com a evidência que conhece sobre rastreio de cancro da próstata e os resultados obtidos, qual das seguintes é
a mais correta?
A. Os resultados muito provavelmente relacionam-se com viés do tempo de antecipação (lead-time bias).
B. Os resultados muito provavelmente relacionam-se com o viés do tempo de duração da doença (lenght-time
bias).
C. O rastreio com PSA melhora a sobrevida das pessoas.
D. Os resultados provam que se deve aconselhar o rastreio de cancro da próstata na população geral
A. Os resultados muito provavelmente relacionam-se com viés do tempo de antecipação (lead-time bias)
Viés de antecipação diagnóstica (lead time bias): ocorre sobretudo em situações de rastreio em que se aplica um teste que
deteta uma doença oncológica em fase pré-clínica. Os indivíduos submetidos ao rastreio podem aparentar uma sobrevida
maior, apenas pelo facto da doença ter sido detetada numa fase mais precoce da sua história natural, sem tal constituir
qualquer benefício
Viés de tempo de duração (de casos prevalentes, ou prevalence-incidence ou, ainda, length bias): pode ocorrer quando se
utilizam casos diagnosticados com a doença há muito tempo
Tem dois inconvenientes: as pessoas podem ter modificado os seus comportamentos após o diagnóstico da doença
(especificamente designado por viés de causalidade inversa [reverse causality bias]) e sobre-representação dos casos com
maior duração de doença ou mais indolentes (length biased sampling ou length time bias). Assim, um estudo transversal
pode chegar à falsa conclusão de que o tabaco protege do cancro da bexiga porque a prevalência de tabagismo nos doentes
com cancro da bexiga é menor do que nos controlos. Tal, deve-se ao facto de muitos doentes com neoplasia vesical cessarem
o tabagismo após o diagnóstico oncológico – viés da causalidade inversa. Por outro lado, pensa-se que o tabaco origine
carcinomas da bexiga mais agressivos e com um menor tempo de sobrevida. Se tal se verificar, num estudo caso-controlo com
casos prevalentes, muitos provocados pelo tabaco não chegam a entrar para o estudo (devido à sua menor sobrevida). Assim,
no estudo ficarão sobre-representados os casos de cancro da bexiga causados por outros fatores de risco – length time bias
Qual das seguintes alternativas faz aumentar a taxa de prevalência de uma doença?
A. A existência de um tratamento eficaz
B. Imigração de pessoas saudáveis
C. Maior letalidade da doença
D. Uma doença de longa duração
D. Uma doença de longa duração
Um determinado teste apresenta uma sensibilidade de 90% e uma especificidade de 40% para detetar diabetes. Se
aplicar o teste a uma população de 100 pessoas onde a prevalência de diabetes é 10%, o que deverá encontrar?
A. 1 pessoa com diabetes terá o teste negativo
B. 10 pessoas terão um teste negativo
C. 10 pessoas terão um teste positivo
D. 40 pessoas sem diabetes terão o teste positivo
A. 1 pessoa com diabetes terá o teste negativo
Durante o estágio de Urologia, é apresentado um estudo científico sobre um novo medicamento para tratamento de
disfunção eréctil, com redução de 30% dos episódios e number needed to treat de 5. Este novo medicamento apresenta
um risco de cefaleias de novo de 10% e number need to harm de 30.
Qual das seguintes alternativas é a mais adequada em relação à interpretação deste estudo?
A. 1 em cada 5 utentes beneficia do fármaco.
B. 1 em cada 30 utentes beneficia do fármaco.
C. 30 em cada 100 utentes beneficia do fármaco.
D. 90 em cada 100 utentes beneficia do fármaco.
A. 1 em cada 5 utentes beneficia do fármaco
Faz parte de uma equipa de investigação que pretende verificar o efeito da exposição ao consumo de canabinóides no
desenvolvimento de problemas de aprendizagem em adolescentes.
Qual dos seguintes tipos de estudo é o mais adequado para dar resposta ao objetivo descrito?
A. Ensaio clínico.
B. Estudo de coorte.
C. Estudo ecológico.
D. Estudo transversal.
B. Estudo de coorte.
Mulher, 50 anos. Trabalha na caixa do Jumbo. Refere parestesias nos quatro primeiros dedos da mão direita,
que agravam com o final do dia de trabalho e durante a noite. Apresenta dor à percussão da face anterior do
punho e agravamento das parestesias com a flexão do punho.
Qual o diagnóstico mais provável?
A. Contratura de Dupytren
B. Rizartrose
C. Síndrome do Túnel cárpico
D. Tendinite de Quervain
C. Síndrome do Túnel cárpico
Mulher, 82 anos. Sofreu queda em casa. Apresenta encurtamento e rotação externa do MID com dor à
mobilização.
Qual o diagnóstico mais provável?
A. Fratura da diáfise femoral
B. Fratura da tíbia
C. Fratura do acetábulo
D. Fratura do colo do fémur
D. Fratura do colo do fémur
Mulher, 53 anos recorre a Consulta Aberta por ter caído. Diz que amparou a queda com a mão direita, tendo
caído sobre a mão. Refere dor no punho direito e dificuldade de mobilização.
Qual a sua atitude?
A. Enviar ao SU
B. Medicar com AINE + opioide
C. Medicar com injetável de AINE
D. Aconselhar repouso + punho elástico
A. Enviar ao SU
D. Genoveva. 55 anos. Trabalha numa fábrica de cordas há 23 anos, onde enrola e transfere várias centenas de
metros de corda por dia, de uma máquina para a outra.
Há 2 meses, iniciou dores ao nível da região antero-posterior do cotovelo direito, agravada por movimentos
similares aos que tem de executar no trabalho. Nega trauma.
Apresenta dor à palpação da região lateral com cotovelo com flexão a 90º.
Qual é o diagnóstico mais provável?
1. Bursite do olecraneo
2. Epicondilite lateral
3. Síndrome do túnel cárpico
4. Tendinopatia do tricípite
- Epicondilite lateral
D. Rosa. 50 anos. Obesa. Engomadeira.
Refere omalgia direita com irradiação para a face anterior do braço com 3 semanas de evolução, de ritmo misto.
Sem trauma associado.
Ao exame objetivo: Palm-up teste com dor no ombro e na parte superior do braço.
Qual o diagnóstico mais provável.
1. Bursite acrómio-clavicular
2. Capsulite adesiva
3. Tendinite do infra-espinhoso
4. Tenossinovite da longa porção do bicipite
- Tenossinovite da longa porção do bicipite
D. Gertrudes, 59 anos. Obesidade e Hipotiroidismo.
Refere dor e parestesias no 3 primeiros dedos da mão direita com 3 meses de evolução.
As queixas são mais intensas à noite. Diz: “preciso de sacudir a mãe para me sentir melhor!”.
Nas duas últimas semanas, tem sentido diminuição da força da mão, que nota ao transportar objetos como um
garrafão de água.
Apresenta Phalen e Tinel positivos.
Qual o diagnóstico mais provável?
1. Doença do neurónio motor.
2. Mielopatia espondilótica cervical
3. Radiculopatia cervical C6-C7
4. Síndrome do túnel cárpico
- Síndrome do túnel cárpico
Que tipo de patologia se pretende diagnosticar com a seguinte manobra?
1. Síndrome de túnel cárpico
2. Tendinite de Quervain
3. Osteoartrose do punho
4. Artrite do punho
- Síndrome de túnel cárpico
Homem, 54 anos. Banqueiro, reformado.
Desde há ~7 meses iniciou prática de golfe e tem jogado 4x/semana.
Refere na consulta dor no cotovelo direito. A dor agrava-se enquanto joga golfe e não melhora com o repouso.
A toma de AINE alivia transitoriamente as queixas.
Qual o diagnóstico mais provável?
A. Bursite olecraniana
B. Epicondilite lateral
C. Epicondilite medial
D. Fratura de esforço
C. Epicondilite medial
Homem, 53 anos, trabalha em armazém. Refere dor no ombro esquerdo há 2 meses, com aumento progressivo
da intensidade, pior em decúbito lateral esquerdo. A dor é frontal, lateral e posterior, com irradiação para o braço,
mesmo em repouso; agrava com a abdução e sente incapacidade de segurar e levantar objetos.
EO: dor à palpação e com a abdução ativa, não conseguindo que o membro atinja os 90º. Sem outras alterações.
Qual é o diagnóstico mais provável?
A. Artrose gleno-umeral
B. Bursite deltoideia
C. Capsulite adesiva
D. Tendinite do supra-espinhoso
D. Tendinite do supra-espinhoso
Qual dos seguintes é fator de risco para Síndrome de Túnel Cárpico?
A. Hipertensão Arterial
B. Obesidade
C. Sexo masculino
D. Dislipidemia
B. Obesidade
A D. Rosa, 50 anos, vem a consulta muito ansiosa, referindo adormecimento e parestesias do 4º e 5º dedos da
mão esq, com dor ligeira na face interna do antebraço e cotovelo, desde o dia anterior. Receita ter tido um AVC.
Ao acordar sentia-se ligeiramente melhor, referindo apenas formigueiro no 5º dedo e na metade do 4º dedo e
alguma dificuldade de preensão.
EO: sem alterações
Quando questionada, assume que no dia anterior esteve várias horas apoiada nos cotovelos, na tecelagem.
Qual o diagnóstico mais provável?
A. Síndrome do Túnel Cárpico
B. Síndrome do Túnel Cubital
C. Tendinite de Quervain
D. Síndrome do Desfiladeiro Torácico
B. Síndrome do Túnel Cubital
Mulher, 60 anos, cozinheira, vem pedir CIT por agravamento de omalgia direita.
Apresenta grande limitação da capacidade funcional, com impacto nas AVD’s.
O ortopedista fez infiltração há um mês – sem melhoria.
Tem tomado nimesulide mas sem melhoria.
Tem antecedentes de DM2, tiroidite auto-imune e síndrome depressivo e está medicada com metformina,
sertralina, alprazolam e levotiroxina.
EO: diminuição da mobilidade passiva e ativa, com limitação acentuada da rotação externa.
Qual o diagnóstico mais provável?
A. Artrose glenoumeral
B. Capsulite adesiva do ombro
C. Rotura da coifa dos rotadores
D. Tendinite do supraespinhoso
B. Capsulite adesiva do ombro
(não é rotura porque consegue, apesar de diminuida, mobilidade, se fosse rotura nao conseguia)
Miguel, 3 anos, é trazido pelos pais, muito preocupados, porque o menino gritou de dor enquanto o
baloiçavam entre ambos, segurando-o pelos braços. Desde essa altura ,não permite que lhe toquem e mantém o
braço imobilizado. À observação, a criança mantém o braço imóvel ao longo do corpo com o antebraço pronado.
Qual o diagnóstico mais provável?
A. Fratura da tacícula radial
B. Rotura da inserção distal do bíceps
C. Rotura do músculo pronador redondo
D. Subluxação da cabeça do rádio
D. Subluxação da cabeça do rádio
(tem que ser proximal do cotovelo a lesão porque não consegue fazer a supinação!!)
Utente de 67 anos com IC medicado com diurético e beta-bloqueador. Qual não se pode adicionar a seguir?
A. Ramipril
B. Espironolactona
C. Valsartan
D. Verapamil
D. Verapamil
Utente de 77 anos com IC, NYHA II, FE: 35%. Medicado com IECA e furosemida. Qual o beta-bloqueador mais
adequado?
A. Atenolol
B. Labetalol
C. Bisoprolol
D. Propranolol
C. Bisoprolol
Doente com diagnóstico de IC com FE diminuída. Já se encontra medicada com diurético, com ligeira melhoria
do quadro mas mantinha algum cansaço. Ao exame objetivo apresenta algumas crepitações nas bases, PA 135/86
mmHg. Qual o próximo fármaco a acrescentar?
A. Amiodarona
B. Aspirina
C. ARA
D. IECA
D. IECA
A D. Gertrudes, 78 anos, tem tosse noturna, enfartamento, distensão abdominal e edema vespertino dos
membros inferiores. Ao exame objetivo encontra-se normotenso, apresenta turgescência venosa jugular a 45º e
edema bilateral dos membros inferiores. Não tem alterações analíticas significativas, nomeadamente da função
hepática, renal e tiroideia. Qual dos seguintes MCDT’s é mais útil para avaliar a situação?
A. Angio TC
B. ECG com prova de esforço
C. Ecocardiograma
D. Holter
C. Ecocardiograma
A D. Antonina, 78 anos, tem IC e FA de longa data. Está medicada com: digoxina, ramipril e espironolactona. Já
várias vezes medicada com BB, mas descontinuou a sua toma porque “fico com os pés muito frios”(sic).
Hoje vem à CA porque não consegue calçar os sapatos “as pernas e os pés estão muito inchadas”(sic). Qual seria a
melhor opção terapêutica?
A. Lercanidipina
B. Diltiazem
C. Furosemida
D. Ivabradina
C. Furosemida
Mulher, 76 anos, tem IC classe III NYHA com fração de ejeção reduzida. Está medicada com bisoprolol, enalapril
e furosemida, todos na dose máxima tolerada, mas mantém cansaço. Nas suas análises destaca-se creatinina 0,98
mg/dL e ionograma sem alterações.
Qual dos seguintes fármacos está mais indicado para controlo sintomático?
A. Amiodarona
B. Digoxina
C. Espironolactona
D. Ivabradina
C. Espironolactona
Mulher, 72 anos, com DM tipo 2 e DRC (G3a, A3). Está medicada com Metformina 1000mg + empagliflozina
10mg . Nas suas análises destaca-se creatinina 0,98 mg/dL e K+ de 4,9.
Qual dos seguintes fármacos tem mais benefício para atrasar a progressão da DRC?
A. Finerenona
B. Furosemida
C. Metformina
D. Indapamida
A. Finerenona
Relativamente à Doença Renal Crónica, indique a afirmação verdadeira:
A. A hipertensão não é fator de risco para doença renal crónica.
B. Os doentes em estadio G2-A2 têm indicação para vigilância
C. OS iSGLT2 têm benefício comprovado na doença renal crónica
D. O doente com DRC deve ter uma dieta com alto aporte de proteínas
C. Os iSGLT2 têm benefício comprovado na doença renal crónica
Relativamente ao tratamento da finerenona:
A. A dose de 20mg está indicada para TFG < 60 ml/min.
B. Após início de finerenona, deve-se reavaliar o potássio 2 meses depois.
C. Os doentes com hipercaliémia nunca podem voltar a tomar finerenona.
D. A finerenona está indicada nos doentes com DRC associada à DM tipo 2 e albuminúria
D. A finerenona está indicada nos doentes com DRC associada à DM tipo 2 e albuminúria
Homem, 69 anos HTA há 20 anos, não controlada. Ant. Pessoais: obesidade e dislipidemia. Medicada com
perindopril + amlodipina. Apresenta nesta consulta uma TFG de 85ml/min, albuminúria de 145 mg/g. Qual o
tratamento mais adequado?
A. Dapagliflozina
B. Furosemida
C. Switch de perindopril para valsartan
D. Metformina
A. Dapagliflozina
Mulher, anos, DM tipo 2 há 10 anos, HbA1c 7,5%. Ant. Pessoais: excesso de peso. Medicado com
empagliflozina 10mg. Apresenta nesta consulta uma TFG de 55ml/min, albuminúria de 98 mg/g e K+ 4,6. Qual o
tratamento mais adequado?
A. Finerenona
B. Furosemida
C. Valsartan
D. Metformina
A. Finerenona
Qual destes não é um direito dos utentes?
A. Direito de acompanhamento;
B. Direito de associação;
C. Direito a consentimento ou recusa;
D. Direito a serviços gratuitos.
D. Direito a serviços gratuitos
Uma farmacêutica oferece-lhe uma viagem para ir a França visitar um laboratório e assistir à apresentação de
um novo fármaco. Oferecem viagem, estadia em hotel e um passeio turístico. Qual a afirmação correta:
A. A oferta configura uma situação não ética e deve ser recusada;
B. São necessárias mais informações para considerar se é eticamente aceitável;
C. É eticamente questionável;
D. Deve-se negar o convite porque há dúvidas sobre a sua natureza ética
A. A oferta configura uma situação não ética e deve ser recusada
Em qual das seguintes situações, o médico se encontra isento da obrigatoriedade de sigilo médico?
A. Quanto a prestação de serviços não é remunerada;
B. Quando o conhecimento dos factos é obtido através de um familiar do doente;
C. Quando o conhecimento dos factos é obtido através de outro profissional;
D. Quando se procede à certificação do óbito
D. Quando se procede à certificação do óbito
A D. Adelina de 55 anos, vem à sua consulta por “rotina”. Nessa consulta propôs-lhe fazer o rastreio do cancro
da mama, sem o aconselhamento pré-teste. O resultado desse exame conduziu à realização de outras duas
mamografias e ecografias mamárias terminando com uma biópsia mamária para esclarecimento definitivo das
alterações verificadas nos exames imagiológicos. O resultado da biópsia não mostrou qualquer alteração suspeita.
No final de tudo a paciente desabafou consigo “tanta preocupação para nada, eu até nem tinha queixas”.
Nesta situação qual foi o princípio ético que não foi respeitado?
A. Princípio da beneficência;
B. Princípio da confidencialidade;
C. Princípio da justiça;
D. Princípio da não maleficência
A. Princípio da beneficência
e
D. Princípio da não maleficência
Considere que iniciou uma consulta de telemedicina, em que situação se pode continuar com a consulta até à
sua conclusão?
A. Na presença de informação insuficiente para emissão de parecer clínico;
B. Quando existem limitações técnicas que impedem de ouvir o utente;
C. Se se tratar de um jovem de 16 anos, não acompanhado pelos pais;
D. Sempre que um utente manifeste desconforto ao partilhar informação íntima online
C. Se se tratar de um jovem de 16 anos, não acompanhado pelos pais
A Sara vai à sua consulta e pergunta pelas análises da D. Fernanda, sua sogra. Porque razão deve recusar dar
esta informação?
A. Por não ter tempo de consultar o processo da sogra;
B. Por necessitar do consentimento do médico que solicitou as análises;
C. Porque as análises contêm resultados de serologias;
D. Por motivo de sigilo profissional
D. Por motivo de sigilo profissional
Assinale como verdadeiras ou falsas cada uma das seguintes afirmações:
A. A exérese de fibroma pêndulo com anestesia local é um procedimento que exige consentimento
informado escrito;
B. O consentimento presumido ocorre em situações de urgência, quando não for possível obter o
consentimento do doente;
C. A opinião dos menores sobre as intervenções que lhe são propostas não tem utilidade, dado que o
consentimento terá que ser dado pelo seu representante legal;
D. A colocação de um dispositivo intra-uterino obriga a consentimento informado escrito
A. A exérese de fibroma pêndulo com anestesia local é um procedimento que exige consentimento
informado escrito; F
B. O consentimento presumido ocorre em situações de urgência, quando não for possível obter o
consentimento do doente; V
C. A opinião dos menores sobre as intervenções que lhe são propostas não tem utilidade, dado que o
consentimento terá que ser dado pelo seu representante legal; F
D. A colocação de um dispositivo intra-uterino obriga a consentimento informado escrito. V
O Sr. Henrique de 73 anos, com diagnóstico de cancro da próstata com metastização óssea, recorre à sua
consulta e no decorrer da mesma verbaliza o seguinte: “Sr. Dr. já disse aos meus filhos que quando chegar a minha
hora me deixem ir, não quero injeções, nem tubos …”. Face a esta situação, o que acha mais adequado:
A. Informar o Sr. Henrique da possibilidade de efetuar uma diretiva antecipada de vontade;
B. Medicar o Sr. Henrique com antidepressivo;
C. Referenciar o Sr. Henrique ao Serviço de Urgência de Psiquiatria;
D. Se o Sr. Henrique pretender nomear um procurador de cuidados de saúde, este pode ser o gestor do
centro de reabilitação que ele frequenta
A. Informar o Sr. Henrique da possibilidade de efetuar uma diretiva antecipada de vontade
O Sr. Martins recorre à consulta para mostrar análises solicitadas por colega que demonstram diagnóstico de
Hepatite B. Qual dos seguintes motivos constitui escusa do dever de sigilo médico?
A. É imperativo iniciar tratamento imediato;
B. O doente nega qualquer sintomatologia;
C. É uma doença de declaração obrigatória;
D. Os exames foram solicitados por outro médico.
C. É uma doença de declaração obrigatória
De acordo com o Código Deontológico da Ordem dos Médicos, em qual das situações o médico pode fazer
constar num atestado de doença o diagnóstico de que o doente sofre?
A. Quando há solicitação por parte de outro médico;
B. Quando há solicitação expressa por parte do utente;
C. Quando é uma doença de declaração obrigatória;
D. Quando o médico entende que é uma informação útil para o utente
B. Quando há solicitação expressa por parte do utente
A Nayara vem à primeira consulta de vida. É uma recém-nascida de termo, com peso à nascença de 3150gr. Está
com aleitamento materno exclusivo. Qual é a dose diária de vitamina D recomendada durante o 1º ano de vida?
A. 40 UI/dia
B. 400 UI/dia
C. 800 UI/dia
D. 1200 UI/dia
B. 400 UI/dia
Qual é a quantidade mínima de paracetamol (40mg/mL), para cada toma, que prescreve para uma menina de 4
anos e que pesa 20Kg?
A. 2,5 mL
B. 5 mL
C. 7,5 mL
D. 10 mL
B. 5 mL
Está a fazer a consulta do 1º mês e objetiva 1 sinal de alarme. De qual se trata?
A. Em decúbito dorsal, postura assimétrica
B. Ausência de tentativa de controlo da cabeça, quando sentado
C. Em tração pelas mãos a cabeça cai
D. Em decúbito ventral levanta a cabeça
B. Ausência de tentativa de controlo da cabeça, quando sentado
Relativamente à avaliação da Saúde visual no âmbito do Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil, a
avaliação binocular (”cover test”) deve ser iniciada que idade?
A. 4 meses
B. 6 meses
C. 8 meses
D. 10 meses
B. 6 meses
O Enzo vem com a mãe à consulta dos 6 meses. Enquanto fala com a mãe, o Enzo engasgou-se uma vez
enquanto comia uma bolacha, sem mastigar. Ao exame objetivo, o Enzo senta-se fica na posição de sentado sem
dificuldade, não procura mudar de posição. Ofereceu-lhe 1 cubo, 1 bola e 1 boneco de plástico. O Enzo não pegou
em nenhum dos objetos que lhe ofereceu. Ficou tranquilo ao colo da mãe.
Dos seguintes, qual é um sinal de alarme?
A. Ter-se engasgado com a bolacha
B. Não mastigar
C. Ficar tranquilo ao colo da mãe
D. Não pegar em nenhum dos objetos que lhe foram oferecidos
D. Não pegar em nenhum dos objetos que lhe foram oferecidos
A Carlota, 8 meses, foi trazida à CA porque a mãe notou “um papo na virilha direita quando ela chora”(sic).
Objetivou hérnia inguinal direita. Como deve orientar?
A. Referenciar para a Cirurgia pediátrica a partir dos 2 anos
B. Referenciar para a Cirurgia pediátrica a partir dos 12 meses
C. Reavaliar na consulta de vigilância dos 9 meses
D. Referenciar de imediato para a Cirurgia pediátrica
D. Referenciar de imediato para a Cirurgia pediátrica
Menina de 18 meses, vem à consulta de vigilância. Ao aplicar a escala de Mary Sheridan obteve os seguintes
resultados: Anda bem e apanha brinquedos do chão; Faz rabiscos mostrando preferência pela mão direita; Bebe
pelo copo sem entornar muito, levantando-o com ambas as mãos; Usa 4 a 5 palavras. Em qual das áreas de
desenvolvimento psicomotor existe um sinal de alarme?
A. Audição e linguagem
B. Comportamento e adaptação social
C. Postura e Motricidade global
D. Visão e motricidade fina
A. Audição e linguagem
A Judite, vem à consulta do 1º mês e na avaliação objetiva percebe que apresenta hímen imperfurado. Como
deve orientar?
A. Referenciar para a Cirurgia pediátrica a partir dos 2 anos
B. Referenciar para a Cirurgia pediátrica a partir dos 12 meses
C. Reavaliar na consulta de vigilância dos 9 meses
D. Referenciar de imediato para a Cirurgia pediátrica
D. Referenciar de imediato para a Cirurgia pediátrica
Relativamente ao exame oftalmológico/ acuidade visual de uma criança com 2 meses de idade, qual das
seguintes é verdadeira?
A. Avalia-se pela observação do luar róseo
B. Não é possível de ser avaliado
C. Avalia-se pelos reflexos fotomotores
D. Avalia-se pelo reflexo córneo
C. Avalia-se pelos reflexos fotomotores
Vem à consulta aberta uma menina de 4 meses, trazida pela mãe, esteve em aleitamento materno exclusivo
até ao momento mas dado o início da atividade profissional da mãe vai passar a fazer leite adaptado a par do
início da diversificação alimentar. Não tem dúvidas quanto à diversificação alimentar, mas tem dúvidas na
quantidade de leite de cada mamada. Pesa 6Kg e faz 6 refeições de leite. Que quantidade de água e quantas
colheres de leite em pó?
A. 180 mL de água e 6 colheres de pó
B. 120 mL de água e 4 colheres de pó
C. 150 mL de água e 5 colheres de pó
D. 90 mL de água e 3 colheres de pó
C. 150 mL de água e 5 colheres de pó »» Fazer as contas para as necessidades hídricas (150ml/Kg/dia)
Qual do seguintes não faz parte dos corretos cuidados antecipatórios a referir na consulta de saúde infantil?
A. Anorexia fisiológica aos 2 anos de vida
B. Enurese e encoprese aos 4 anos de vida
C. Desmame da chupeta aos 2 anos de vida
D. Reação a estranhos aos 6 meses de vida
A. Anorexia fisiológica aos 2 anos de vida
Qual é a posição que recomenda aos pais para deitar o RN?
A. Decúbito ventral
B. Decúbito dorsal
C. Lateral esquerdo
D. Lateral direito
B. Decúbito dorsal
O Tito tem 9 anos e fez um estudo analítico por iniciativa do seu médico de família. Hoje vem com a mãe na CA
porque a mãe está muito preocupada quanto aos resultados que apresenta: CT de 198 mg/dL e LDL de 121 mg/dL.
Qual é a melhor orientação?
A. Tranquilizar porque na idade do Tito não é necessária qualquer intervenção
B. Enviar para consulta especializada hospitalar
C. Recomendar dieta adequada e atividade física e repetir estudo analítico dentro de 6 meses
D. Recomendar dieta adequada e atividade física e repetir estudo analítico dentro de 3 meses
C. Recomendar dieta adequada e atividade física e repetir estudo analítico dentro de 6 meses
Numa consulta com um adolescente está a realizar o rastreio de policonsumos. Qual das substâncias não
aparece no rastreio?
A. Benzodiazepinas
B. Analgésicos
C. Inalantes
D. Anfetaminas
B. Analgésicos
Em que idades está recomendada a aplicação da ferramenta M-CHAT ?
A. 15 e 18 meses
B. 18 e 24 meses
C. 12 e 15 meses
D. 9 e 12 meses
B. 18 e 24 meses
Qual é período adequado para a realização do rastreio neonatal de doenças metabólicas?
A. Até ao 3º dia de vida
B. Entre o 3º e 6º dia de vida
C. Após o 6º dia de vida
D. Entre o 3º e o 5º dia
B. Entre o 3º e 6º dia de vida
Qual das seguintes é contraindicação absoluta para a amamentação?
Escolha a mais correta.
A. Tuberculose ativa
B. Lesões herpéticas
C. Varicela
D. Infeção VIH+
D. Infeção VIH+
Na primeira consulta do Edgar, durante o exame físico, objetivou reflexo de Moro assimétrico. Qual é a hipótese de
diagnóstico mais provável?
A. Torcicolo congénito
B. Lesão neurológica cerebral
C. Hipotiroidismo congénito
D. Fratura da clavícula
D. Fratura da clavícula
Na consulta de 2 meses, os pais referem que o seu filho tem estado com muitas cólicas e não sabem como ajudar.
Qual a orientação mais correta?
A. Massagem abdominal e flexão da anca
B. Medicar com probiótico
C. Alterar a fórmula infantil standard para fórmula infantil anti cólicas
D. Medicar com simeticone
A. Massagem abdominal e flexão da anca
A mãe do David questiona sobre quando poderá iniciar-lhe a papa com glúten durante a diversificação alimentar.
Relativamente ao assunto classifique como verdadeiro (V) ou falso (F) as seguintes afirmações:
A. A diversificação pode iniciar-se pela papa ou pelo creme de legumes, tendo a papa mais vantagens
B. O glúten deve ser introduzido a partir dos 4 meses e antes dos 7 meses
C. As porções de glúten devem ser crescentes até aos 9 meses.
D. A primeira papa introduzida pode ter glúten.
A. A diversificação pode iniciar-se pela papa ou pelo creme de legumes, tendo a papa mais vantagens - F
B. O glúten deve ser introduzido a partir dos 4 meses e antes dos 7 meses - V
C. As porções de glúten devem ser crescentes até aos 9 meses - F
D. A primeira papa introduzida pode ter glúten - V
A Irina vem com a filha de 6 dias de vida à CA por achar que a menina emagreceu muito desde que nasceu. Refere
peso ao nascimento de 3000g. Hoje o peso é de 2800g. Relativamente ao comprimento passou de 49 para 50cm. Que
orientação é a mais correta?
A. Desvalorizar, porque a mais importante é o aumento de comprimento
B. Iniciar fórmula infantil dada a perda de peso
C. Referenciar a observação hospitalar dada a perda de peso
D. Tranquilizar, porque a perda está dentro do esperado
D. Tranquilizar, porque a perda está dentro do esperado
Dos seguintes achados no exame físico/história clínica de um RN qual não exige a referenciação para Oftalmologia?
A. Reflexo vermelho assimétrico
B. Familiar de 1º grau com retinoblastoma
C. Olhar desconjugado pelo mês de vida
D. Reflexo vermelho com opacidade bilateral
C. Olhar desconjugado pelo mês de vida
Relativamente à quantidade de lácteos na dieta da criança, faça a correspondência mais correta:
A. Lactente de 3 meses
B. Criança de 1-3 anos
C. Após os 5 anos
D. Segundo semestre de vida
1. Necessidades hídricas de 150 ml/Kg/dia
2. Até aproximadamente 500-700 ml/dia
3. Até aproximadamente 400-500 ml/dia
4. Até aproximadamente 400-500 ml/dia
- Necessidades hídricas de 150 ml/Kg/dia à A
- Até aproximadamente 500-700 ml/dia à D
- Até aproximadamente 400-500 ml/dia à B
- Até aproximadamente 400-500 ml/dia à C
Jorge, 13 anos. Previamente saudável
Refere dor no joelho esquerdo desde há cerca de 6 meses, que surge mais após prática de futebol. Não associa
traumatismo
No exame objetivo, identifica tuberosidade tibial.
Qual o diagnóstico mais provável?
A. Doença de Osgood-Schlatter
B. Doença de Still
C. Doença de Leg-Perthes
D. Doença de Kawasaki
A. Doença de Osgood-Schlatter
O João, 15 anos, é trazido pelo pai após lesão que ocorreu há 3h, enquanto jogava futebol.
A lesão surgiu com inversão forçada do tornozelo direito. Tem dor 7/10 e não consegue apoiar o pé no chão.
EO: edema marcada da região perimaleolar externa e refere dor intensa à mobilização articular e à palpação da
região distal do maléolo lateral.
Qual das seguintes é a orientação mais correta?
A. Diclofenac 50mg 8/8h, 3 dias + gelo local
B. Diclofenac tópico 3x/dia + elevação do membro
C. Envio ao SU para fazer radiografia
D. Imobilização com ligadura + gelo local
C. Envio ao SU para fazer radiografia
Homem, 75 anos, dor plantar desde há 9 meses, mas que agravou nas ultimas 4 semanas.
Já medicado com AINE, a fazer MFR e exercícios de extensão das fáscia plantar, mas mantém dor.
Qual a medida mais eficaz para alívio da dor?
A. Corticoide injetável
B. Pregabalina 75 2x/Dia
C. Lidocaina a 5%
D. Amitriptilina 10mg 1x/dia
A. Corticoide injetável
Jovem, 24 anos, pratica basquetebol e futebol.
Refere gonalgia direita com 2 meses de evolução, de ritmo misto, que agrava em ortostatismo e em carga.
Melhoria ligeira com a toma de AINE’s.
Ao EO: Dor à palpação do tendão do quadricípite e da face antero-interna da tíbia. Restantes manobras do joelho
sem alterações.
Qual a condição mais provável?
A. Tendinite do quadricípite
B. Tendinite da pata de ganso
C. Síndrome patelo-femoral
D. Patologia meniscal
A. Tendinite do quadricípite
Segundo os critérios de Ottawa, após trauma do joelho, qual dos seguintes é motivo para realização de Raio-x
do joelho?
A. Incapacidade de extensão do joelho
B. Dor à palpação a cabeça do peróneo
C. Edema do joelho
D. Idade superior a 25 anos
B. Dor à palpação a cabeça do peróneo
D. Marlene, 65 anos.
Vem à consulta por dor em facada no pé esquerdo, de intensidade máxima 7/10, quando pousa o pé no chão e ao
sair da cama de manhã, desde há 2 dias. Melhora ligeiramente ao fim de alguns minutos a caminhar, bem como
em repouso. Piora a subir escadas e a seguir à aula de zumba. Sem trauma associado.
EO: dor a palpação da região plantar junto à extremidade distal do calcâneo que agrava com a dorsiflexão passiva
do tornozelo e dos dedos.
Qual é o diagnóstico mais provável?
A. Esporão do calcâneo
B. Fasceíte plantar
C. Fratura de esforço do calcâneo
D. Síndrome do túnel társico
B. Fasceíte plantar
Mulher, 55 anos, com antecedentes de gonartrose bilateral.
Recorre à consulta por dor na região interna do joelho com cerca de 3 semanas de evolução, que agrava ao final
do dia e durante o sono. Sem antecedentes de trauma.
EO: dor à palpação da porção interna da extremidade proximal da tíbia e à extensão ativa do joelho. Sem outas
alterações.
Qual é o diagnóstico mais provável?
A. Tendinite da fáscia lata
B. Tendinite anserina
C. Tendinite rotuliana
D. Tendinite do bicípite femoral
B. Tendinite anserina
Jorge, 15 anos. Pratica futebol desde o 8 anos.
Iniciou há 3 meses, gonalgia anterior esquerda, abaixo da rótula, sobretudo depois dos treinos, mas alivia com o
repouso. Sem trauma ou movimentos bruscos associados.
AO EO: tumefação dorolosa à palpação, dura, na zona da tuberosidade proximal da tíbia, sem edema ou rubor.
Qual é o diagnóstico mais provável?
A. Apofisite patelar
B. Bursite anserina
C. Bursite pré-patelar
D. Doença de Osgood-Schlatter
D. Doença de Osgood-Schlatter
Homem, 43 anos, obeso.
Refere lombalgia com irradiação para o MIE, desde há 3 semanas.
Apresenta Lasegue positivo a 30º e diminuição da sensibilidade no MIE.
Dos seguintes, qual constitui um sinal de alarme nesta situação?
A. Ausência de melhoria após 3 semanas
B. Diminuição da sensibilidade
C. Idade
D. Obesidade
B. Diminuição da sensibilidade
Sr. José, 76 anos.
Tem HTA; teve AVC há 5 anos do qual resultou ligeira hemiparesia esquerda, mas deambula sem grande
dificuldade.
Sofreu queda acidental há 2 meses com contusão da região lombar.
Foi medicado no SU com metamizol magnésio 575mg bid e paracetamol 1g tid, por referir dores intensas (8/10).
Fez Rx lombar que revelou “osteoartrose”.
Mantém dor moderada (5/10) referida à zona lombar e, por isso, passa muito tempo deitado.
Decide intensificar analgesia e pedir investigação adicional.
Qual dos MCDT’s é mais adequado para avaliar a persistência das queixas?
A. Cintigrafia óssea
B. EMG MI’s
C. Radiografia coluna lombar
D. TC coluna lombar
D. TC coluna lombar
Homem, 50 anos.
Recorre à consulta por lombalgia.
No EO, deteta alteração da força na dorsiflexão do pé.
Qual o nível neurológico afetado?
A. L2-L3
B. L3-L4
C. L4-L5
D. L5-S1
C. L4-L5 (sai a raiz de L4)
Qual dos seguintes é motivo para pedir TC cervical?
A. Cervicalgia sem irradiação com 3 semanas de evolução
B. Crises recorrentes de cervicalgia (4x/ano)
C. Cervicalgia e braquialgia com duração >4semanas, refratária a tratamento médico
D. Cervicalgia sem irradiação, associada a parestesias nas mãos
C. Cervicalgia e braquialgia com duração >4semanas, refratária a tratamento médico
Que descrição corresponde à manobra de Lasegue?
A. Doente em decúbito dorsal. O examinador apoio o calcanhar do doente na sua mão e faz lentamente elevação
do membro inferior com o joelho em extensão
B. Doente em decúbito dorsal. O examinador apoio o calcanhar do doente na sua mão e faz lentamente elevação
do membro inferior com o joelho em flexão
C. Doente em decúbito ventral. O examinador apoio o calcanhar do doente na sua mão e faz lentamente
elevação do membro inferior com o joelho em extensão
D. Doente em decúbito ventral. O examinador apoio o calcanhar do doente na sua mão e faz lentamente
elevação do membro inferior com o joelho em flexão
A. Doente em decúbito dorsal. O examinador apoio o calcanhar do doente na sua mão e faz lentamente
elevação do membro inferior com o joelho em extensão
Mulher, 25 anos. Ontem tropeçou numa caminhada, doeu-lhe a face lateral do tornozelo esquerdo, mas não
ligou muito e continuou o seu caminho.
Hoje acordou com dores na face lateral do joelho tem dores ao andar.
Apresenta dor, edema e equimose na face lateral do tornozelo esq. Qual o diagnóstico mais provável?
A. Entorse do tornozelo
B. Fratura de stress
C. Fratura do tornozelo
D. Subluxação do tornozelo
A. Entorse do tornozelo
A manobra semiológica da gaveta anterior serve para avaliar que estrutura do joelho?
A. Avaliar de existe lesão meniscal
B. Avaliar se existe derrame articular
C. Avaliar integridade do ligamento cruzado anterior
D. Avaliar se existe disfunção patelo-femoral
C. Avaliar integridade do ligamento cruzado anterior
Mulher, 24 anos, refere gonalgia anterior direita com 4 semanas de evolução, de agravamento progressivo.
Pratica corrida e diz que a dor a tem limitado, pois agrava os sintomas. A dor também agrava quando sobe e desce
escadas ou na posição sentada com o joelho dobrado durante muito tempo.
EO: joelhos de aspeto normal, sem edema ou sinais inflamatórios. Mobilização sem dor.
Rótulas normoposicionadas, com palpação dolorosa na zona inferior da rótula direita, sem dor na sua mobilização
ou pressão contra o fémur.
Qual o diagnóstico mais provável?
A. Gonartrose
B. Instabilidade rotuliana
C. Lesão meniscal do joelho
D. Tendinopatia rotuliana
D. Tendinopatia rotuliana
Lena, 43 anos, pratica corrida. Desde há ~3 meses refere o aparecimento de dor entre o 3º e 4º dedos do pé
esquerdo que irradia para a ponta dos dedos, agrava-se com a atividade e é acompanhada de dormência e
formigueiro nos dedos envolvidos. No EO, sinal de Mulder é positivo. Qual o diagnóstico mais provável?
A. Bursite intrametatársica
B. Fratura de stress
C. Neuroma de Morton
D. Síndrome do túnel társico
C. Neuroma de Morton
Sr. Nunes, 56 anos, trabalha na construção civil. Fumador 20UMA.
HTA-controlada com dois fármacos; patologia AO degenerativa.
Refere dor progressivamente mais intensa na região cervical, dificuldade a pegar em objetos que, por vezes, lhe
caem da mãe, formigueiros e adormecimentos dos braços. Ultimamente, tem dificuldade em apertar os botões da
camisa.
Refere diminuição da força dos membros, “parece que as pernas são de chumbo” e às vezes, quando mexe a
cabeça para cima e para baixo, diz sentir “um choque elétrico a descer pela coluna”.
EO: Manobra de phalen negativa; sinais de Hoffmann e Babinsky positivos e marcha de base alargada.
Qual o diagnóstico mais provável?
A. Doença de Parkinson
B. Mielopatia Espondilótica cervical
C. Polineuropatia crónica inflamatória desmielinizante
D. Síndrome do Tunel cárpico
B. Mielopatia Espondilótica cervical
O Luís tem 13 anos, vem a consulta por tosse. Ao fazer a auscultação pulmonar nota uma deformidade no
tronco. A manobra de Adams revela desvio torsional da colune vertebral e gibosidade à direita.
Dos seguintes, qual o procedimento mais adequado nesta consulta?
A. Prescrever colete de correção postural
B. Prescrever tratamentos de fisioterapia
C. Recomendar prática de natação
D. Solicitar Rx extra-longo da coluna
D. Solicitar Rx extra-longo da coluna
A D. Josefa, 46 anos, tem uma dor na transição dorso-lombar, com intensidade máxima de 6/10 e irradiação
para a face lateral direita do tronco, com seis semanas de evolução. Tem predomínio noturno, não agrava com a
inspiração profunda e nega trauma recente. Tem melhoria muito discreta com tramadol 100mg 12/12h e
naproxeno 2id.
Antecendes: neoplasia da mama direita, diagnosticada há 3 anos; fez eco mamária e mamografia há 3 meses -
sem sinais de recidiva local.
Qual dos MCDT’s seria mais adequado?
A. CA-125
B. Ecografia dos tecidos moles da região dorso-lombar direita
C. Eletroforese das proteínas
D. TC dorso-lombar
D. TC dorso-lombar
Homem, 45 anos, queixa-se de lombalgia não irradiada, de início súbita, esta manhã, de ritmo mecânico,
nociceptiva, intensidade 8/10, após um esforço maior. Sem outras queixas.
EO: dor quando inicia os movimentos, dor com flexão e extensão da coluna lombar. Palpa-se contratura
paravertebral esquerda e a percussão das apófises espinhosas é indolor. O sinal do Tripé, os testes de estiramento
femoral e o teste de Lasegue é negativo.
Sem outras alterações.
Qual dos seguintes tratamentos não farmacológicos tem maior demonstração de eficácia na redução da dor nesta
situação?
A. Aplicação de calor
B. Cinta de suporte lombar
C. Mudança para um colchão duro
D. Repouso no leito
A. Aplicação de calor
D. Zeza, 67 anos, HTA + fumadora.
Queixa-se de lombalgia desde há ~2 anos, com agravamento progressivo. Desde há 3 meses, apresenta dor,
fraqueza e sensação de dormência nos MI’s, quando caminha ou passa muito tempo em ortostatismo. Tem feita
caminhadas mais curtas. A dor alivia quando sobe rampas, se curva ao empurrar o carrinho do supermercado ou
se senta inclinada para a frente. Sem outras queixas associadas.
EO: sem alteração da cor ou temperatura da pele; pulsos pediosos regulares e simétricos; Lasegue e Bragard
negativos; exame neurológico normal
Qual o diagnóstico mais provável?
A. Doença arterial obstrutiva periférica
B. Estenose do canal lombar
C. Hérnia discal lombar
D. Síndrome da cauda equina
B. Estenose do canal lombar
Mulher 40 anos, obesa, HTA e DM controlada, com cataménios de 6 dias, abundantes. 2G 2P. Pretende
contraceção o mais independente possível da sua intervenção, qual a melhor opção?
A. Anel vaginal
B. DIU – Levonorgestrel
C. DIU – Cobre
D. Progestativo injetável
B. DIU – Levonorgestrel
Uma utente vem à consulta de revisão puerpério 37 dias após o parto. Não está a amamentar. Deseja retomar
contraceção uma vez que não pretende ter mais filhos. Anteriormente tomava a pílula combinada sem
esquecimentos. Refere que manter a regularidade do ciclo menstrual é algo importante. Não tem
antecedentes patológicos de relevo. Qual das seguintes é a melhor opção para esta utente?
A. Pílula progestativa
B. DIU – Levonorgestrel
C. Pílula combinada
D. Implante subcutâneo
C. Pílula combinada
Uma utente sua de 40 anos, 3G 3P vem à consulta aberta porque 2 dias antes, durante as relações sexuais, o
preservativo rompeu-se. Fez nessa manhã TIG que estava negativo. Pede contraceção de emergência.
Não pretende ter mais filhos. Costumava tomar a pílula, mas desistiu porque se esquecia frequentemente.
Não tem antecedentes de relevo, exceto ser fumadora (21 UMA).
Que opção propunha à utente?
A. DIU – Cobre
B. Levonorgestrel 1500 microgramas, 1 comprimido, toma única
C. Implante subcutâneo
D. Já passaram 2 dias, logo já não pode fazer contraceção de emergência
A. DIU – Cobre
Qual o risco inaceitável para prescrição de contraceção hormonal combinada?
A. HTA não controlada
B. IMC > 35
C. Dislipidemia
D. Toma crónica de carbamazepina
A. HTA não controlada
Uma utente sua agendou consulta de PF para retirar o implante subcutâneo que colocou há 5 anos atrás.
Pretende agora iniciar contraceção hormonal combinada oral. Quando irá iniciar a toma da pílula?
A. No dia da consulta
B. Pode iniciar em qualquer dia
C. No 1º dia da próxima menstruação
D. No 7º dia da próxima menstruação
A. No dia da consulta
Uma utente sua envia um email porque está muito preocupada por se ter esquecido durante três dias de
tomar a pílula combinada que faz habitualmente. Que recomendação dar?
A. Se foi na primeira semana deve retomar apenas a toma normal
B. Se foi na segunda semana e teve relações sexuais não protegidas nesses dias deve fazer contraceção de
emergência
C. Se foi na segunda semana deve tomar logo que possível o comprimido seguinte e não precisa de utilizar
outro método complementar
D. Se foi na terceira semana faz já a pausa de 7 dias
B. Se foi na segunda semana e teve relações sexuais não protegidas nesses dias deve fazer contraceção de
emergência
A D. Marta de 82 anos vem à consulta acompanhada pela filha que acha que a mãe está a desenvolver demência.
Faça corresponder os seguintes quadros clínicos com as hipóteses diagnósticas que melhor os explicam:
A. Compromisso mnésico e funcional progressivos;
B. Desorientação de inicio súbito e alucinações;
C. Lentificação psicomotora e anorexia;
D. Parkinsonismo e alucinações visuais;
1. Delirium
2. Demência de Alzheimer
3. Demência de corpos de Lewy
4. Depressão do idoso
A. 2; B. 1; C. 4; D. 3
O Sr. Esteves, 80 anos, refere episódios de tonturas e desequilíbrio quando se levanta desde há 3 semanas, quando
começaram os dias de maior calor. Hoje caiu e fez uma ferida incisa parietal que necessitou de ser suturada. Tem
história de HTA, DM2, tabagismo, DPOC, HBP e tendinite da coifa dos rotadores. Está medicado com lisinopril +
amlodipina, metformina + sitagliptina, pravastatina + fenofibrato, tiotróprio + olodaterol e
dutasterida+tansulosina. Considerando apenas a anamnese, qual das seguintes é a etiologia mais provável das
tonturas?
A. Doença do nódulo sinusal
B. Hipotensão ortostática
C. Isquemia vertebro-basilar
D. Vertigem paroxística benigna
B. Hipotensão ortostática
A D. Josefina tem demência e apresenta uma limitação funcional progressiva. Tendo em conta a síndrome de
imobilidade, qual considera correta?
A. Na síndrome de imobilidade apenas o sistema cardiovascular e musculo-esquelético são afetados
B. Depois de tratada a causa de imobilidade, a fisioterapia deixa de ser necessária
C. A dependência em mais de três atividades de vida diárias é um indicador de mau prognóstico
D. Na síndrome de imobilidade as articulações mais afetadas são a do joelho e coluna lombar
C. A dependência em mais de três atividades de vida diárias é um indicador de mau prognóstico
A D. Fátima tem 72 anos e tem como antecedentes pessoais: perturbação depressiva com tentativa prévias de
suicídio por ingestão medicamentosa, gonartrose bilateral com limitação na marcha e funcional e hipertensão
arterial. É viúva, os filhos vivem longe e tem poucos amigos. Do quadro clínico apresentado, qual não é fator de
risco para suicídio?
A. Isolamento social
B. Género
C. Tentativas prévias de suicídio
D. Incapacidade funcional
B. Género
Que instrumento permite avaliar a autonomia para as atividades instrumentais da vida diária?
a) Classificação de Holden.
b) Escala de Katz
c) Escala de Lawton & Brody
d) Índice de Barthel.
c) Escala de Lawton & Brody
A Sr. Rosa 70 anos, tem carcinomatose peritoneal consequente a tumor do ovário. A obstipação induzida pela
morfina mantém-se, apesar do aumento da dose da lactulose.
Qual é o tipo de laxante mais adequado a adicionar?
a) Emoliente.
b) Expansor de volume.
c) Laxante de contacto.
d) Laxante osmótico
c) Laxante de contacto.
A Sr.ª Augusta, 90 anos, tem artrose dos joelhos com dor moderada, insuficiência venosa e HTA. Utiliza prótese auditiva
por presbiacusia. Está medicada com perindopril e paracetamol em SOS. Aposentada, viúva, vive sozinha, com apoio do
filho. É independente nas atividades da vida diária básicas e instrumentais. Raramente sai de casa devido à dor nos
joelhos, mas recebe frequentemente visitas e gosta de ler durante o dia. Alimentação variada, com frutas e vegetais em
abundância, come carne ou peixe diariamente ao almoço, mas janta apenas chá e bolachas. Ao exame objetivo tem PA
135/60 mm Hg, FC 75 bpm, IMC de 21 kg/m² (perdeu 5 kg no último ano, 8% do peso corporal). Crepitação e dor à
mobilização dos joelhos.
Qual dos dados clínicos é o maior preditor de fragilidade da Sr.ª Augusta?
a) Perda de peso
b) Dor crónica
c) Presbiacusia
d) Restrição à mobilização dos joelhos
a) Perda de peso
O Sr. Andrade 97 anos, vem por quadro de mal-estar geral desde há três dias. Sensação de fraqueza, cansaço e anorexia
marcada. Vive só e é independente para as AVD. Tem história de hérnia lombar, fratura de fragilidade vertebral, IC com FEr
(NYHA II), DRC (TFG 43 mL/min/1,73 m²), DM 2. MH: duloxetina 60 mg id, carbonato de cálcio 1500 mg e vitamina D 800 UI id,
ácido ibandrónico 1x/mês, metformina 1000 mg bid, omeprazol 40mg, sacubitril 97 mg + valsartan 103 mg bid, bisoprolol 2.5
mg id, espironolactona 25 mg id, dapagliflozina 10 mg id (introduzida há seis semanas). Ao exame objetivo está orientado,
temperatura axilar 37,2 °C, FR 28 cpm, sem tiragem, SpO2 96%, FC 95 bpm, regular e rítmica, e PA 150/70 mm Hg. Dificuldade
em levantar-se da cadeira sem apoio. A língua está húmida. Tem turgor cutâneo mantido e pele seca nas pernas. AC N; AP com
murmúrio vesicular globalmente rude, com crepitações na base pulmonar esquerda. Ligeiro edema periférico.
Qual é a causa mais provável para a deterioração do quadro clínico do Sr. Andrade?
a) Desidratação
b) Deficiência de vitamina B12
c) Infeção respiratória baixa
d) Efeito adverso da duloxetina
c) Infeção respiratória baixa
A Sr.ª Antonieta 80 anos, teve quatro quedas acidentais no último ano. AP de gonartrose bilateral, obesidade e
incontinência urinária mista. Catarata incipiente no olho direito. MH: mirabegron 50 mg id. Ao exame objetivo
apresenta IMC 35 kg/m², acuidade visual OE 9/10 e OD 10/10, sem outras alterações. No teste timed up and go,
demora 18 segundos.
Qual das seguintes intervenções é a mais adequada para prevenção de quedas da Sr.ª Antonieta?
a) Protetor de anca
b) Cirurgia à catarata OD
c) Programa de treino de força e equilíbrio
d) Pulseira com detetor de queda
c) Programa de treino de força e equilíbrio
Qual destes é critério de exclusão da Equipa de Cuidados Continuados Integrados:
A. Alta recente da unidade de internamento
B. Inaptidão de gestão do regime terapêutico
C. Necessidade de cuidados paliativos
D. Necessidade exclusiva de apoio social
D. Necessidade exclusiva de apoio social
Faça corresponder a cada uma das situações descritas o tipo de internamento mais adequado na Rede Nacional de
Cuidados Continuados Integrados. Use cada tipo de internamento apenas uma vez:
A. Equipa de Cuidados Continuados Integrados
B. Unidade de Convalescença
C. Unidade de Longa Duração e Manutenção
D. Unidade de Média Duração e Reabilitação
1. A Alice, 45 anos, com esclerose lateral amiotrófica. Tem tido progressão lenta, mas teve uma ITU que
levou a internamento hospitalar. Quando programam a alta, o marido verbaliza que não vai conseguir
prestar cuidados adequados nas próximas semanas até recuperar completamente.
2. A Maria, tem 50 anos, é cuidadora da mãe, dependente com demência. A sua consulta apresenta
sintomas de depressão que atribui a exaustão do cuidador. A Maria pergunta se é possível colocar a mãe
numa instituição por 1 ou 2 meses para poder descansar.
3. A Sra. Joaquina, 85 anos, caiu e fez fratura do colo do fémur. Irá precisar de reabilitação durante cerca de
2 meses, mas o seu marido não pode levá-la à fisioterapia, nem tem familiares que possam ajudar.
4. O Sr. Mário tem neoplasia pulmonar com metástases cerebrais, em tratamento paliativo. Nos últimos dias
têm tido dificuldade no controlo da dor, necessitando de tratamento da dor por via parentérica,
precisando de apoio de enfermagem três vezes por dia.
- A Alice, 45 anos, com esclerose lateral amiotrófica. Tem tido progressão lenta, mas teve uma ITU que
levou a internamento hospitalar. Quando programam a alta, o marido verbaliza que não vai conseguir
prestar cuidados adequados nas próximas semanas até recuperar completamente. B - A Maria, tem 50 anos, é cuidadora da mãe, dependente com demência. A sua consulta apresenta
sintomas de depressão que atribui a exaustão do cuidador. A Maria pergunta se é possível colocar a mãe
numa instituição por 1 ou 2 meses para poder descansar. C - A Sra. Joaquina, 85 anos, caiu e fez fratura do colo do fémur. Irá precisar de reabilitação durante cerca de
2 meses, mas o seu marido não pode levá-la à fisioterapia, nem tem familiares que possam ajudar. D - O Sr. Mário tem neoplasia pulmonar com metástases cerebrais, em tratamento paliativo. Nos últimos dias
têm tido dificuldade no controlo da dor, necessitando de tratamento da dor por via parentérica,
precisando de apoio de enfermagem três vezes por dia. A
A Sra. Amélia, 80 anos, ficou acamada há dois meses após fratura do colo do fémur. Apesar dos cuidados
prestados, desenvolveu úlcera de pressão na região sagrada. Tem sido tratada no domicílio pela equipa de saúde
familiar. A sua evolução não tem sido favorável e vai necessitar de cuidados mais demorados, com maior
frequência, incluindo fins de semana. Qual a tipologia de cuidados continuados mais adequados perante esta
situação?
A. Equipa de Cuidados Continuados Integrados
B. Unidade de Convalescença
C. Unidade de Média Duração e Reabilitação
D. Unidade de Longa Duração e Reabilitação
A. Equipa de Cuidados Continuados Integrados
O Sr. Carlos, 78 anos, teve um AVC há 2 semanas. Vai ter alta dentro de alguns dias. Ficou com sequelas motoras
com potencial de recuperação. A família está a tentar organizar-se para lhe prestar cuidados, mas ainda precisa de
mais algumas semanas para adaptar a casa e ter um cuidador disponível. A esposa pede ajuda, quer saber como o
Sr. Carlos pode ser integrado na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados.
Qual é a referenciação mais adequada para esta situação?
A. Equipa de Cuidados Continuados Integrados
B. Unidade de Cuidados Paliativos
C. Unidade de Longa Duração e Manutenção
D. Unidade de Média Duração e Reabilitação
D. Unidade de Média Duração e Reabilitação
Qual é o tempo máximo de internamento temporário anual de uma pessoa dependente para descanso do
cuidador na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI)?
A. 30 dias.
B. 45 dias.
C. 60 dias.
D. 90 dias.
D. 90 dias.
A Sra. Amélia, 74 anos, hipertensa, vem à consulta aberta por tosse e mialgias desde há 3 dias. Nega febre e
outras queixas de novo. Tem tomado paracetamol e tem bebido muito chá. Ao exame objetivo, encontra-se
orientada no tempo e espaço. Temperatura axilar de 36,9ºC. PA 77/55 mmHg, FR 32 cpm, sO2 91%, crepitações
na base direita à auscultação pulmonar. Qual o plano para a Sra. Amélia?
A. Amoxicilina 500 mg 8/8h, 7 dias e reavalia em 72 horas
B. Amoxicilina 1000 mg 8/8h, 7 dias, Azitromicina 500 mg/dia, 3 dias e reavalia em 72 horas
C. Levofloxacina 500mg/dia e reavalia em 72 horas
D. Referenciar ao serviço de urgência
D. Referenciar ao serviço de urgência
O Sr. António, 58 anos, hipertenso, diabetes tipo 2, obesidade, tem febre há 2 dias e tosse com expetoração
amarela desde há 4 dias. Apresenta TA 130/80 mmHg, FR 20cpm, crepitações na base direita à auscultação
pulmonar. A saturação de oxigénio é de 95%.
A. Medicar com amoxicilina + azitromicina.
B. Medicar com doxiciclina + azitromicina.
C. Medicina com amoxicilina.
D. Referenciar ao serviço de urgência
A. Medicar com amoxicilina + azitromicina
O Sr. Ferreira, 85 anos, refere episódios de tonturas e desequilíbrio quando se levanta desde há 1 mês, desde
que veio o calor. Antecedentes de HTA, Diabetes tipo 2, DPOC, Tabagismo e HBP. Está medicado com perindopril +
amlodipina, metformina + vildagliptina, rosuvastatina, tiotrópio + olodaterol e dutasterida + tansolusina. Qual a
origem mais provável das tonturas?
A. Neuronite vestibular
B. Doença de Ménière
C. Hipotensão ortostática
D. Vertigem posicional paroxística benigna
C. Hipotensão ortostática
A Sra. Carla, 38 anos, recorre à consulta por sensação de tontura. Associa episódios de ilusão rotatória com
duração de segundos, após determinados movimentos da cabeça. Nega hipoacusia ou zumbido. Qual a manobra
do exame objetivo que está a ser executada na figura?
A. Teste de Romberg
B. Manobra de Epley
C. Manobra de Dix-Hallpike
D. Teste de impulso cefálico
C. Manobra de Dix-Hallpike
A Sra. Rosa, 67 anos, refere odontalgia em pré molar inferior desde há 4 dias e febre desde ontem.
Apresenta cárie nesse dente e tumefação dolorosa na gengiva. A percussão do dente também é dolorosa.
Tem tomado paracetamol e ibuprofeno, sem melhoria.
A. Amoxicilina + ácido clavulânico
B. Azitromicina
C. Claritromicina
D. Metronidazol
A. Amoxicilina + ácido clavulânico
A Maria, 23 anos, tem um corrimento vaginal, dispareunia, ardor e prurido vulvar. Ao exame ginecológico
apresenta corrimento branco, grumoso, inodoro e espesso, com placas aderentes às paredes da vagina e eritema
vulvar. Qual o tratamento mais adequado?
A. Clindamicina 300mg, po, id, 7 dias
B. Metronidazol 500mg, po, 2id, 7 dias
C. Fluconazol 150mg, po, toma única
D. Penicilina benzatínica 1.200.000 UI, toma única, IM
C. Fluconazol 150mg, po, toma única
O Sr. Tobias, 29 anos, tem sido saudável. Tem relações sexuais desprotegidas com várias parceiras. Queixa-se de
uma úlcera no pénis há três dias. Ao EO, apresenta uma úlcera de 2 cm no prepúcio, não dolorosa, nem
exsudativa, com margem elevada e dura. Apresenta Linfadenopatia inguinal bilateral indolor.
Qual das seguintes é a posologia mais adequada da benzilpenicilina benzatínica intramuscular para este doente?
A. 1,2 MUI/4 mL, dose única
B. 1,2 MUI/4 mL, semanalmente, três semanas
C. 2,4 MUI/6,5 mL, dose única
D. 2,4 MUI/6,5 mL, semanalmente, três semanas
C. 2,4 MUI/6,5 mL, dose única
A Sra. Cotovia, 49 anos, recorre a consulta urgente por dispareunia, ardor e prurido vulvar intensos, desde há
cinco dias. Trata-se de uma mulher com doença de Crohn, imunossuprimida com azatioprina. Aplicou, por
indicação do farmacêutico, clotrimazol creme vaginal, sem melhoria. Ao exame ginecológico, apresenta eritema
vulvar extenso, fissuras vulvovaginais e corrimento abundante tipo requeijão.
Qual é o esquema terapêutico mais adequado nesta situação?
A. Fluconazol 150 mg toma única
B. Fluconazol 150 mg dias 1 e 4
C. Fluconazol 150 mg diário, 7 dias
D. Fluconazol 150 mg semanal, 6 meses
B. Fluconazol 150 mg dias 1 e 4
Ao regressar do seu trabalho presenceia um atropelamento na estrada. Decide parar o seu carro e tentar
ajudar. Qual o primeiro passo?
A. Permeabilizar a via aérea
B. Ligar 112
C. Verificar o estado de consciência
D. Verificar condições de segurança
D. Verificar condições de segurança
O Sr. Henrique, 40 anos, vem à consulta por início súbito de exantema macular do tronco e membros,
pruriginoso, com edema labial, pieira e dor abdominal. Apresenta ainda TA 80/60mmHg, FC de 110bpm e sibilância
expiratória com tempo expiratório aumentado à auscultação. O Sr. Henrique comeu camarão antes do início do
quadro. Qual destas é a opção terapêutica neste caso?
A. Salbutamol em nebulização 0,5ml em SF
B. Hidrocortisona 10mg EV
C. Clemastina 2mg EV
D. Adrenalina 0,5mg IM
D. Adrenalina 0,5mg IM
Homem, 55 anos. Recorreu a Consulta Aberta com quadro de cólica renal.
Foi medicado com AINE + tramadol e teve alta.
Volta no dia seguinte por persistência da hematúria, recorrência da dor, febre e náuseas.
Qual dos sintomas é motivo para enviar o doente ao SU?
A. Hematúria
B. Recorrência da dor
C. Febre
D. Náuseas
C. Febre
Mulher, 26 anos.
Recorre por queixas de disúria, urgência urinária e peso hipogástrico. Sem outras queixas.
Qual o tratamento mais adequado?
A. Fosfomicina 3g, 2 dias
B. Amoxicilina/ac clavulânico 825/125mg 12/12h, 5 dias
C. Amoxicilina/ac clavulânico 500/125mg 12/12h, 5 dias
D. Nitrofurantoina 100mg 6/6h, 5 dias
D. Nitrofurantoina 100mg 6/6h, 5 dias
Sr. Mário, 65 anos. Antecedentes de HBP e medicado com tansulosina desde 2016.
Recorre a consulta por mal-estar no hipogastro, desconforto perineal, jato fraco, ardor miccional e febre há
~48horas.
Qual a opção incorreta?
A. O uso de quinolonas é importante para atingir concentrações eficazes no tecido da próstata.
B. A presença de corrimento uretral aponta para infeção gonocócica
C. É necessário pedir Urocultura
D. O tratamento com antibiótico deve ser feito durante 7 dias
D. O tratamento com antibiótico deve ser feito durante 7 dias
D. Maria, 65 anos.
Apresenta queixas urinárias e traz Urocultura com isolamento de Proteus spp, sensível a quatro antibióticos.
Qual dos seguintes não deve ser utilizado?
A. Fosfomicina
B. Amoxicilina/ac. clavulânico
C. Nitrofurantoina
D. Ciprofloxacina
C. Nitrofurantoina
Sr. Rocha, 67 anos.
Recorre ao SU com quadro de cólica renal.
Teve alta medicado com tansulosina, diazepam, tramadol e AINE.
Qual dos seguintes tem um papel mais preponderante na expulsão do cálculo?
A. Tansulosina
B. Diazepam
C. Tramadol
D. AINE
A. Tansulosina
Mulher , 55 anos.
Na Consulta Aberta, queixa-se de hematúria macroscópica, dor dorso-lombar direita sem irradiação e aumento da
frequência urinária. Sem febre, náuseas/vómitos, queixas ginecológicas ou outras queixas.
No exame objetivo: apirética, normotensa. Abdómen sem alterações. Murphy renal positivo à direita.
Qual o diagnóstico mais provável?
A. Pielonefrite
B. Cólica renal
C. Cistite não complicada
D. Neoplasia vesical
B. Cólica renal
Rosa, 40 anos, sem antecedentes de relevo.
MH: ACO combinado.
Apresenta dor dorso-lombar direita e abdominal intensa (7/10), tipo cólica, de início súbito, que irradia para o
hipogastro. Sem posição antálgica. Associa náuseas.
EO: apirética, palidez, sudorese, taquicardia e dor à percussão da região lombar e à palpação da FID e hipogastro.
Sem dor à descompressão do abdómen.
Qual o diagnóstico mais provável?
A. Apendicite aguda
B. Cólica renal
C. Diverticulite aguda
D. Gravidez ectópica
B. Cólica renal
Sofia, 27 anos. IG0P, com 11 semanas de gestação.
A UC do 1º trimestre apresenta: > 100000 UFC/mL, isolamento de S.agalactiae.
Sem queixas. Sem alergias,
Qual o diagnóstico?
A. Bacteriúria assintomática
B. Cistite aguda
C. Contaminação da amostra
D. Pielonefrite
A. Bacteriúria assintomática
Sofia, 27 anos. IG0P, com 11 semanas de gestação.
A UC do 1º trimestre apresenta: > 100000 UFC/mL, isolamento de S.agalactiae, multissensível.
Sem queixas. Sem alergias,
Como medicava?
A. Amox/clav 500/125 8/8h, 5 dias
B. Fosfomicina 3g toma única
C. Nitrofurantoina 100 6/6h, 5 dias
D. Ciprofloxacina 500 12/12h, 7 dias
B. Fosfomicina 3g toma única
Diagnosticou escarlatina à Maria, 8 anos. Quando poderá a Maria regressar à escola?
A. Não necessita de evicção escolar.
B. Quando a febre desaparecer.
C. Quando o exantema desaparecer.
D. Após 24h do início da antibioterapia
D. Após 24h do início da antibioterapia
O Afonso iniciou quadro de odinofagia, febre (máx. 38,8ºC) e cefaleia há 2 dias. Vem à consulta porque
entretanto surgiu um exantema maculopapular generalizado, que poupa a região perioral.
Qual é o diagnóstico mais provável?
A. Escarlatina.
B. Urticária.
C. Varicela.
D. Prurigo estrófulo.
A. Escarlatina.
A Tânia tem 20 meses e apresenta quadro de otite média bilateral pela primeira vez. Não tem alergias
medicamentosas conhecidas.
Qual é a antibioterapia adequada?
A. Amoxicilina + ácido clavulânico 50mg/kg/dia, bid, 7dias.
B. Amoxicilina 90mg/kg/dia, bid, 7dias.
C. Azitromicina 10mg/kg/dia, id, 5 dias.
D. Clindamicina 15mg/kg/dia, bid, 7 dias
B. Amoxicilina 90mg/kg/dia, bid, 7dias
O Filipe tem 6 anos e é saudável. Tem o PNV atualizado e não tem alergias medicamentosas conhecidas. Tem
escarlatina.
Qual é a antibioterapia adequada?
A. Amoxicilina oral, 50mg/kg/dia, 12/12h, 10 dias.
B. Cefuroxima-axetil oral, 30mg/kg/dia, 12/12h, 10 dias.
C. Azitromicina oral, 12mg/kg/dia, 24/24h, 5 dias.
D. Clindamicina oral, 15mg/kg/dia, 12/12h, 10 dias.
A. Amoxicilina oral, 50mg/kg/dia, 12/12h, 10 dias.
Matilde, 6 anos, saudável, PNV atualizado. Iniciou subitamente febre, odinofagia, cefaleia e vómitos. Após 2
dias, surgiu exantema eritematoso generalizado. Ao exame objetivo apresenta exantema maculopapular
eritematoso, de consistência áspera, que branqueia com digitopressão e que poupa a região perioral. A orofaringe
apresenta exsudados bilateral. Não tem alergias medicamentosas conhecidas.
Qual é o diagnóstico mais provável?
A. Exantema súbito.
B. Eritema infecioso.
C. Sarampo.
D. Escarlatina
D. Escarlatina.
José, 7 anos, iniciou febre, odinofagia e mal-estar geral há 3 dias. Ontem surgiu uma erupção cutânea
pruriginosa em todo o corpo. À observação, tem bom estado geral e está apirético. Tem pápulas, vesículas e
crostas por todo o corpo, incluindo couro cabeludo e genitais.
Qual o período de evicção escolar legislado para esta situação?
A. 1 semana após o início da febre.
B. 5 dias após o início da erupção cutânea.
C. 3 dias após o início da última vesícula.
D. Após a última crosta se destacar.
B. 5 dias após o início da erupção cutânea
O João tem 9 meses e não tem antecedentes patológicos de relevo. Há 1 semana teve febre alta (39,5ºC), recusa
alimentar e irritabilidade. Está sem febre há 3 dias. Anteontem os pais notaram o aparecimento de uma erupção
cutânea inicialmente no pescoço, mas que se foi alastrando para o tronco, face e braços. Ao exame objetivo, tem
bom estado geral, está apirético e tem exantema maculopapular na face, pescoço, tronco e membros, que
desaparece à digitopressão. A orofaringe está hiperemiada, sem exsudados e sem enantemas.
Qual o diagnóstico mais provável?
A. Escarlatina.
B. Exantema súbito.
C. Eritema infecioso.
D. Doença mão-pé-boca
B. Exantema súbito
A Joana tem 5 anos e o PNV atualizado (incluindo a vacina antipneumocócica). Desde os 8 meses tem episódios
recorrentes de pieira. Tem em casa um nebulizador, que usa nas exacerbações, e que partilha com um familiar com
DPOC. Vem hoje à consulta aberta por febre (38,9ºC) com 3 dias de evolução, tosse, rinorreia e toracalgia
esquerda. Ao exame objetivo, tem diminuição do MV à esquerda, mais notório na base e SatO2 (aa): 95%.
Decide prescrever-lhe um antibiótico. Qual o mais adequado?
A. Amoxicilina.
B. Amoxiclina + ácido clavulânico.
C. Trimetoprim + sulfametoxazol.
D. Ceftriaxone
A. Amoxicilina
A mancha de Koplik é um sinal típico de que doença?
A. Varicela.
B. Sarampo.
C. Eritema infecioso.
D. Escarlatina
B. Sarampo.
O Manuel tem 22 meses. Foi-lhe diagnosticada infeção intestinal por Ascaris lumbricoides. Qual o tratamento
mais adequado?
A. Albendazol 200 mg, 1x/dia, 3 dias.
B. Albendazol, 200 mg, toma única.
C. Mebendazol 500 mg, toma única.
D. Mebendazol 100 mg, de 12/12h, 3 dias
B. Albendazol, 200 mg, toma única
Na OMA, qual destes não é, por si só, critério para prescrição inicial de antibiótico?
A. Otorreia.
B. Idade < 2 anos.
C. OMA recorrente.
D. OMA com quadro clínico grave
B. Idade < 2 anos
A Mafalda, 8 meses, tem uma ITU. Não tem alergias medicamentosas conhecidas. Qual é o melhor tratamento
para ela?
A. Amoxicilina + ácido clavulânico.
B. Cefixima
C. Cefuroxime axetil.
D. Nitrofurantoína
A. Amoxicilina + ácido clavulânico.
A Mafalda, 8 meses, tem uma ITU. Não tem alergias medicamentosas conhecidas. Neste caso, há indicação
para colheita de urina para urocultura antes do início da antibioterapia?
A. Sim.
B. Não.
C. Não é necessário no caso de a tira-teste ser positiva (esterase leucocitária + nitritos).
D. Já não me lembro!
A. Sim
Num quadro de bronquiolite aguda numa criança, qual destes é critério para referenciar ao hospital?
A. SpO2 95%.
B. Tiragem ligeira.
C. 5 meses de idade.
D. Adejo nasal.
D. Adejo nasal
Qual destas etiologias da OMA está mais frequentemente associada a situações de crianças com tubos de
timpanostomia?
A. Haemophilus influenzae.
B. Streptococcus pyogenes.
C. S. aureus .
D. Moraxella catarrhalis
C. S. aureus.
Qual destes parasitas apresenta como sintoma mais característico prurido anal, de predomínio noturno?
A. Giardia lamblia.
B. Enterobius vermicularis.
C. Ascaris lumbricoides.
D. Cryptosporidium
B. Enterobius vermicularis.
Qual destes parasitas tem o metronidazol como opção terapêutica?
A. Giardia lamblia.
B. Enterobius vermicularis.
C. Ascaris lumbricoides.
D. Cryptosporidium
A. Giardia lamblia.
(a Entamoeba histolytica também)
Num caso de gastroenterite aguda numa criança, qual destes é sinal de desidratação moderada?
A. Ausência de prega cutânea.
B. Mucosas muito secas.
C. Olhos encovados.
D. >10% de perda de peso corporal.
C. Olhos encovados
O Manuel, 7 anos, sem antecedentes patológicos de relevo, vem à consulta por manter otalgia intensa à
esquerda desde há 4 dias. A otoscopia revela abaulamento da membrana timpânica e otorreia à esquerda. O
Manuel tem história de alergia à penicilina (hipersensibilidade tipo 1).
Qual o tratamento mais adequado?
A. Claritromicina 15 mg/kg/dia, bid, 5 dias.
B. Azitromicina 20 mg/kg/dia, id, 5 dias.
C. Cefuroxima 30 mg/kg/dia, bid, 7 dias.
D. Eritromicina 50 mg/kg/dia, bid, 7 dias
A. Claritromicina 15 mg/kg/dia, bid, 5 dias
A Sra. Carla está preocupada com uma erupção cutânea que apareceu no corpo da sua filha de 20 meses. Há 3
dias foi chamada ao infantário porque a filha teve febre (T 39,0ºC), sem outros sintomas. Esteve em casa até hoje e
já não tem febre. No entanto, hoje iniciou erupção cutânea não pruriginosa. Ao exame objetivo, observa exantema
com máculas e pápulas discretas, irregulares, circulares e elípticas com cerca de 2-3 mm de diâmetro, presentes
principalmente no tronco, parte proximal dos membros e pescoço. Tem bom estado geral e o PNV cumprido.
Qual o diagnóstico mais provável?
A. Rubéola.
B. Eritema infecioso.
C. Exantema súbito.
D. Sarampo.
C. Exantema súbito
Em qual das seguintes situações está indicado realizar teste diagnóstico antigénico rápido em crianças com
sinais de amigdalite aguda?
A. Idade 6 anos, com febre, exsudado amigdalino e adenite cervical dolorosa.
B. Idade 2 anos, com rinorreia, sem contacto próximo com infeção por SGA.
C. Idade 9 anos, com tosse, rinorreia e rouquidão.
D. Idade 18 meses, com diarreia, tosse e úlceras orais
A. Idade 6 anos, com febre, exsudado amigdalino e adenite cervical dolorosa
O Martim tem 20 meses e tem sido saudável. Pesa 10 kg. Vem à consulta aberta com a mãe por quadro de
otalgia intensa à direita e febre desde há 3 dias. Não tem alergias medicamentosas conhecidas. A otoscopia revela
membrana timpânica abaulada bilateralmente. Decide prescrever amoxicilina, numa formulação de 500 mg / 5 mL,
de 12/12h. Qual é a quantidade mínima de amoxicilina que prescreve em cada toma?
A. 8 mL.
B. 6 mL.
C. 4 mL.
D. 2,5 mL
C. 4 mL.
O José Miguel tem 3 anos e teve febre nos últimos 2 dias (38,2ºC). Desde ontem tem tido menos apetite,
queixa-se de dor na boca na altura das refeições e os pais notaram umas lesões na pele. No infantário há várias
crianças com sintomas semelhantes. Ao exame objetivo, apresenta temperatura axilar de 37,1ºC, vesículas e
pequenas úlceras na língua, palato, mãos e pés, e máculas e pápulas na região nadegueira.
Qual é o diagnóstico mais provável?
A. Impetigo bolhoso.
B. Doença mão-pé-boca.
C. Varicela.
D. Sarampo
B. Doença mão-pé-boca
A Inês tem 5 anos e desde há 1 semana que refere prurido perianal, exacerbado à noite. Não há referência a
outros sintomas. O pai refere que na escola da Inês há vários meninos com “lombrigas”. No dia anterior o pai
observou a região perianal da Inês e terá visto uns “bichinhos a mexerem-se” (sic). Qual é o organismo mais
provavelmente responsável pelo quadro clínico?
A. Trichuris trichiura.
B. Enterobius vermicularis.
C. Ascaris lumbricoides.
D. Ancylostoma duodenalis.
B. Enterobius vermicularis
A Margarida tem 6 anos e vem à consulta aberta com a mãe. Ontem à tarde iniciou disúria e febre (Tmáx.
39,0ºC). Não refere outros sintomas. No exame objetivo, não são detetadas alterações de relevo. Colheu urina
para tira-teste que revelou leucocitúria.
Qual a atitude mais adequada?
A. Iniciar antibiótico e fazer urocultura de controlo.
B. Reavaliar em 48-72h ou mais cedo se agravamento clínico.
C. Iniciar antibiótico após colheita de urina para urocultura.
D. Enviar ao serviço de urgência
C. Iniciar antibiótico após colheita de urina para urocultura
O Carlos tem 8 anos e é trazido à consulta aberta pela mãe. Há 3 dias iniciou febre (Tmáx.: 38,9ºC, intervalos de
7h) e, há 2 dias, tem associadamente tosse. Ao exame objetivo, está eupneico e com bom estado geral. Tem
SatO2(aa): 98% e temperatura axilar de 37,2ºC. Tem crepitações localizadas no 1/3 inferior do campo pulmonar
esquerdo. Qual é o antibiótico de primeira linha nesta situação?
A. Azitromicina.
B. Doxiciclina.
C. Cefotaxima.
D. Amoxicilina
D. Amoxicilina.
De entre as doenças apresentadas a seguir, qual é Doença de Notificação Obrigatória (DNO)?
A. Varicela.
B. Sarampo.
C. Escarlatina.
D. Gastroenterite aguda por adenovírus
B. Sarampo
O Miguel tem 4 anos e foi diagnosticado com amigdalite estreptocócica. Foi medicado com amoxicilina. A mãe
questiona se esta é uma doença contagiosa e se pode ir ao infantário.
Qual é a orientação mais adequada?
A. Não deve frequentar o infantário até completar 5 dias da toma de amoxicilina.
B. Não necessita de deixar de frequentar o infantário.
C. Não deve frequentar o infantário até completar 7 dias da toma de amoxicilina.
D. Não deve frequentar o infantário até completar 1 dia da toma de amoxicilina
D. Não deve frequentar o infantário até completar 1 dia da toma de amoxicilina.
O Tito tem 25 anos, refere que é saudável mas marcou uma consulta “para fazer análises e saber se está tudo
bem”(sic). Durante a consulta, aplica o questionário AUDIT e, através do SClínico identifica uma situação de risco
baixo/moderado. Qual é plano adequado, tendo em conta o nível de consumo do AUDIT que lhe corresponde?
A. Intervenção breve e seguimento
B. Aconselhamento simples
C. Referenciação para tratamento
D. Educação e informação sobre riscos
B. Aconselhamento simples
De acordo com as recomendações e orientações da DGS relativas ao Programa Nacional para a Prevenção e
Controlo do Tabagismo, apresentadas ao longo desta aula, qual é a correspondência mais correta para a
intervenção breve dos “5As”?
A. Ajudar/Apoiar, Abordar, Aconselhar, Avaliar, Acompanhar
B. Abordar, Aconselhar, Avaliar, Ajudar/Apoiar, Acompanhar
C. Abordar, Ajudar/Apoiar, Aconselhar, Avaliar, Acompanhar
D. Avaliar, Abordar, Aconselhar, Ajudar/Apoiar, Acompanhar
B. Abordar, Aconselhar, Avaliar, Ajudar/Apoiar, Acompanhar
A Carlota refere-lhe que quer deixar de fumar. Ao avaliar a sua confiança para deixar de fumar, utiliza uma escala
de 0 a 10. A Carlota responde 4. Perante esta resposta, qual deve ser a orientação correta?
A. Recomendar-lhe que adie a tentativa de cessação tabágica
B. Dar mais informação sobre os riscos do consumo do tabaco
C. Perguntar porque indicou esse valor
D. Propor a prescrição de fármacos para auxílio na cessação tabágica
C. Perguntar porque indicou esse valor
O Sr. Adalberto tem 46 anos e vem hoje à consulta porque “não consigo subir mais do que 6 escadas sem ter
que parar para descansar”(sic). Aumentou 6kg de peso, nos últimos 2 meses em teletrabalho, o que o fez passar
de excesso de peso a obesidade. Questiona-lhe se está disponível para alterar a sua alimentação. O Sr. Adalberto
responde “E se me passasse um comprimido para cortar o apetite?”(sic). Justifica dizendo que já tentou várias
dietas e nenhuma funcionou e que, além disso, pode sair da consulta e ir já comprar o comprimido para tomar
ainda hoje. Em que fase de mudança de comportamento está o Sr. Adalberto?
A. Preparação
B. Contemplação
C. Pré-contemplação
D. Preparação
C. Pré-contemplação
Em todos os utentes fumadores, e em todas as consultas, deve realizar-se uma intervenção breve para cessação
tabágica. Se o utente refere querer parar de fumar dentro de 5 meses, qual é a melhor orientação?
A. Negociar e definir o dia D
B. Avaliar a prontidão para a mudança
C. Dar informação sobre os riscos do consumo do tabaco
D. Discutir estratégias para lidar com dificuldades
B. Avaliar a prontidão para a mudança
O Sr. Carlos tem 52 anos e pretende deixar de fumar, por reconhecer os riscos associados ao consumo de
tabaco. Há 6 meses, esteve 5 semanas sem fumar. Depois, voltou a fumar. Enviou email para a sua USF a solicitar
agendamento de consulta de cessação tabágica para tentar novamente deixar de fumar.
Em que fase do ciclo de mudança de comportamento se encontra o Sr. Carlos?
A. Pré-contemplação
B. Ação
C. Preparação
D. Recaída
C. Preparação
A Juliana tem 26 anos e solicita atestado de robustez para candidatura ao novo emprego. Durante a consulta
aplicou o questionário AUDIT-C. A Juliana obteve a pontuação de 8 pontos. O que deve fazer de seguida?
A. Reforço positivo e reavaliação dentro de 2 anos
B. Intervenção breve
C. Referenciar para consulta especializada
D. Realizar as restantes perguntas do questionário AUDIT
D. Realizar as restantes perguntas do questionário AUDIT
O Gustavo fuma 20 cigarros/dia e está na sua consulta para uma avaliação de rotina. Pretende avaliar o seu grau
de dependência ao tabaco. Que escala deve usar?
A. AUDIT-C
B. Escala de Fagerstrom
C. Escala de Richmond
D. AUDIT
B. Escala de Fagerstrom
Relativamente ao consumo de álcool e tendo em atenção as orientações da DGS, complete os espaços de forma
correta.
Uma bebida padrão define-se como sendo o volume de bebida alcoólica que contém (A) ____________ grama(s)
de álcool puro. A quantidade máxima diária recomendada é de (B) ______________ bebida(s) padrão no sexo
feminino e de (C) __________________ bebida(s) padrão nos homens acima dos 65 anos de idade
(A): 10
(B): 1
(C): 1
Na entrevista motivacional, em que fase se encontra a Sara que afirma “Não acho que fumar seja um
problema. O meu avô é fumador e tem 95 anos.”?
A. Ação
B. Contemplação
C. Manutenção
D. Pré-contemplação
D. Pré-contemplação
Na consulta de cessação tabágica, qual o instrumento mais relevante na avaliação da dependência à nicotina?
A. APGAR familiar
B. Teste de Richmond
C. Teste de Fagerstrom
D. Escala de Epworth
C. Teste de Fagerstrom
A Edna deixou de fumar há cerca de 15 meses. Em que fase está?
A. Ação
B. Contemplação
C. Manutenção
D. Pré-contemplação
C. Manutenção
A Lara agendou esta consulta por rotina. Identificou um consumo de risco através da aplicação do AUDIT. O que
deve fazer?
A. Aconselhamento simples
B. Aplicar novamente o AUDIT
C. Referenciar para consulta hospitalar
D. Intervenção breve
A. Aconselhamento simples
Perante um fumador em fase de pré-contemplação, qual a estratégia para reforçar a motivação a aplicar?
A. 5 AA (inclui apoiar)
B. 5 SS (inclui securizar)
C. 5 RR (inclui informar sobre os riscos)
D. 5 MM (inclui explicar o que é a motivação)
C. 5 RR (inclui informar sobre os riscos)
A Ana pretende deixar de fumar nos próximos 30 dias. Qual o passo seguinte na intervenção breve?
A. Aconselhar a parar
B. Avaliar a motivação
C. Abordar hábitos
D. Ajudar na tentativa
D. Ajudar na tentativa
O Manuel está preparado para abandonar o tabaco nos próximos 30 dias. É aconselhável marcar o dia D. Qual
o passo seguinte na intervenção?
A. Acompanhar
B. Abordar
C. Avaliar
D. Aconselhar
A. Acompanhar
Perante a identificação de consumo nocivo após aplicação do AUDIT, como deve proceder?
A. Terapêutica farmacológica
B. Intervenção breve
C. Referenciação a consulta especializada
D. Aconselhamento simples
B. Intervenção breve
Homem de 70 anos com antecedentes de HTA, e DM2, vem a consulta a aberta por “dor no peito”. Refere dor
retrosternal com irradiação ao braço esquerdo relacionada com esforço, que habitualmente alivia com repouso.
Hoje mantém dor há mais de 15 minutos sem alívio. Encontra-se pálido, sudorético, e ansioso. Temperatura axilar
36,3ºC, TA 128/67 mmHg, SpO2
(aa) 97%, ACP sem alterações. Transfere-se doente para gabinete calmo,
administra-se nitroglicerina 0,5 mg, sublingual, e AAS 150 mg, 2 comprimidos mastigados e ativa-se CODU. Após 5
minutos, o doente mantém pré-cordialgia e TA 108/69 mmHg. Qual das seguintes alternativas é o próximo passo
mais adequado para a administração de outra dose de nitroglicerina?
A. Repete de imediato
B. Repete ao final de 10 minutos após a primeira dose
C. Repete ao final de 15 minutos após a primeira dose
D. Não pode repetir nitroglicerina
A. Repete de imediato
Homem de 68 anos anos com antecedentes de HTA, e DM2, alcoolismo, EAM há 4 anos. Não cumpre terapêutica.
Recorre por agravamento de dispneia para médios esforços. Há 1 semana acorda com dispneia e tosse que o
obrigam a levantar-se com recuperação. Dorme com 2 almofadas. Apresenta mucosas descoradas, FR 23 cpm, FC
91 bpm, PA 160/60 mmHg, TVJ e RHJ. AC com sopro sistólico III/VI apical, e crepitações bibasais. Tem
extremidades frias e edemas dos membros inferiores. Que hipótese de diagnóstico é mais provável?
A. Cirrose alcoólica
B. DPOC agudizada
C. IC descompensada
D. Pancreatite crónica
C. IC descompensada
Senhora de 42 anos, iniciou quadro de dor pré-cordial e dispneia na sala de espera enquanto aguardava para
consulta aberta por dor e edema da perna direita com 3 dias de evolução. Fumadora, excesso de peso e toma
pípula combinada. EO: FC 115 bpm, FR 23 cpm, SpO2 95% aa, TA 142/80mmHg.
Qual o diagnóstico mais provável?
A. Pneumotórax
B. SCA
C. Edema Agudo do Pulmão
D. Tromboembolia pulmonar
D. Tromboembolia pulmonar
Perante a suspeita de evento coronário agudo, o AAS é um dos fármacos a administrar se o utente não tiver
contraindicações. Qual das seguintes doses é correto administrar?
A. 100mg
B. 75mg
C. 200mg
D. 500mg
C. 200mg
Senhor de 75 anos, FA, HTA. Medicado com rivaroxabano 20mg id, atenolol 50mg id e furosemida 40mg id. Vem à
consulta após episódio de desmaio. Ao levantar-se rapidamente da cama, de manhã, sentiu-se tonto alguns
segundos, via tudo escuro e desmaiou. Esposa descreve que ficou pálido e caiu com um movimento brusco dos
braços e pernas. Recuperou consciência alguns segundos depois, voltando ao normal em alguns minutos.
Qual o diagnóstico mais provável?
A. Crise convulsiva
B. Hipotensão ortostática
C. AVC
D. Doença do nó sinusal
B. Hipotensão ortostática