Insuficiência cardíaca (terminado) Flashcards

1
Q

IC com fração de ejeção reduzida - iSGLT2

A

Dapagliflozina ou empagliflozina são recomendadas para reduzir o
risco de hospitalização por IC e morte - classe I

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2
Q

Podem ser considerados na IC com fração de ejeção ligeiramente reduzida para reduzir o risco de hospitalização por IC e morte

A

IECA, ARA, BB, ARM e/ou Sacubitril/valsartan

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3
Q

Em indivíduos com IC com fração de ejeção preservada está recomendada…

A

A pesquisa e tratamento de etiologias e comorbidades CV e não CV

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4
Q

5 inibidores da SLGT2

A

Canagliflozina

Dapagliflozina

Empagliflozina

Ertugliflozina

Sotagliflozina

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5
Q

Recomendação em indivíduos com DM2 com risco de eventos CV

A

Os inibidores SGLT2 (canagliflozina, dapagliflozina, empagliflozina, ertugliflozina, sotagliflozina) são
recomendados em indivíduos com DM2 com risco de eventos CV, para reduzir hospitalizações por IC,
eventos CV major, estádios finais de disfunção renal e morte CV

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6
Q

Saxagliptina

A

O inibidor DPP-4 saxagliptina não é recomendado em doentes com IC

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7
Q

Insuficiência cardíaca - sintomas típicos

A

Dispneia | Ortopneia | Dispneia paroxística noturna | Tolerância reduzida ao exercício | Fadiga, cansaço e aumento do tempo de recuperação após o esforço | Edema maleolar

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8
Q

Insuficiência cardíaca - sintomas menos típicos

A

Tosse noturna | Pieira | Sensação de enfartamento | Anorexia |
Confusão (especialmente no idoso) | Depressão | Palpitações | Tontura | Síncope | Flexopneia

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9
Q

Insuficiência cardíaca - sinais mais específicos

A

Ingurgitamento jugular | Refluxo hepatojugular | Terceiro som
cardíaco S3 (ritmo de galope) | Choque de ponta desviado para
a esquerda

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10
Q

Insuficiência cardíaca - sinais menos específicos

A

Ganho ponderal (> 2 kg/semana) | Perda ponderal (em IC
avançada) | Perda muscular (caquexia) | Sopro cardíaco |
Edema periférico (maleolar, sagrado, escrotal) | Crepitações
pulmonares | Sons respiratórios diminuídos e macicez na
percussão das bases pulmonares (derrame pleural) | Taquicardia | Pulso irregular | Taquipneia | Respiração Cheyne Stokes | Hepatomegalia | Ascite | Extremidades frias | Oligúria
| Pressão de pulso baixa

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11
Q

Insuficiência cardíaca - 5 testes de diagnóstico recomendados em todos os indivíduos com suspeita de IC

A
  • BNP/NT-proBNP
  • ECG de 12 derivações
  • Ecocardiograma transtorácico
  • Radiografia do tórax
  • Estudo analítico de rotina para comorbilidades: hemograma completo, ureia e eletrólitos,
    função tiroideia, glicose em jejum e HbA1c, lipídios, cinética do ferro (ST: saturação da transferrina e ferritina)
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12
Q

Testes de diagnóstico recomendados em todos os indivíduos com suspeita de IC : estudo analítico de rotina

A

Estudo analítico de rotina para comorbilidades: hemograma completo, ureia e eletrólitos,
função tiroideia, glicose em jejum e HbA1c, lipídios, cinética do ferro (ST: saturação da transferrina e ferritina)

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13
Q

Testes de diagnóstico recomendados em todos os indivíduos com suspeita de IC : ecocardiograma - 3 objetivos

A
  • Para avaliar estrutura e função miocárdica na suspeita de IC, de modo a estabelecer um
    diagnóstico de IC-FEr , IC-FElr ou IC-FEp
  • Para avaliar a FEVE de modo a identificar doentes com IC candidatos a terapêutica baseada na evidência, farmacológica e com dispositivos (CDI, TRC), para a IC-FEr
  • Para avaliar doença valvular, função ventricular direita e pressão na artéria pulmonar em doentes com diagnóstico já estabelecido de IC-FEr, IC-FElr ou IC-FEp, de modo a identificar os
    candidatos a correção da doença valvular
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14
Q

Etiologia da IC - 3 possíveis causas identificadas através do ecocardiograma

A
  • Isquémica (alterações da contratilidade segmentar: hipocinésia/acinésia)
  • Valvular (estenose ou insuficiência significativa)
  • Cardiomiopatias (hipertrófica/dilatada)
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15
Q

Testes de diagnóstico recomendados em todos os indivíduos com suspeita de IC : ECG (eletrocardiograma) de 12 derivações - a quem fazer?

A

Em todos com IC de modo a determinar ritmo cardíaco, frequência cardíaca, morfologia e
duração do QRS e outras alterações relevantes. Esta informação é necessária para planear e
monitorizar a terapêutica

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16
Q

ECG (eletrocardiograma) de 12 derivações na IC - identificação da etiologia/ causas de descompensação (2)

A
  • Taqui (FA/flutter auricular) e bradiarritmias
  • Ondas Q (cardiopatia isquémica); bloqueio de ramo esquerdo e bloqueio fascicular anterior
    esquerdo (cardiopatia isquémica; HVE; cardiopatia dilatada/hipertrófica)
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17
Q

ECG (eletrocardiograma) de 12 derivações na IC - dirigir tratamento

A
  • Beta bloq, se taquiarritmias
  • Estatina e (AAS?), se cardiopatia isquémica
  • Hipocoagulação oral, se indicado em FA/Flutter auricular
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18
Q

Estudo analítico em doentes com suspeita de IC - objetivo

A

Na avaliação inicial de um doente com IC recém diagnosticada de modo a avaliar a indicação
para terapêuticas específicas e para detetar causas reversíveis/tratáveis de IC e comorbilidades que interfiram com a IC

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19
Q

Estudo analítico em doentes com suspeita de IC - classe 1

A

Na avaliação inicial de um doente com IC recém diagnosticada de modo a avaliar a indicação
para terapêuticas específicas e para detetar causas reversíveis/tratáveis de IC e comorbilidades que interfiram com a IC:
- hemoglobina e leucócitos
- sódio, potássio, ureia, creatinina (com TFG estimada)
- testes da função hepática (bilirrubina, TGO, TGP, GGT)
- glicose, HbA1c
- perfil lipídico
- TSH
- ferritina, SatT = (ferro/CTFF)x100%

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20
Q

Estudo analítico em doentes com suspeita de IC - classe 2a

A
  • peptídeos natriuréticos
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21
Q

IC - doseamento de peptídeos natriuréticos

A
  • BNP ou NT-ProBNP: utilidade equivalente
  • Para diagnóstico é um teste com elevada sensibilidade, mas baixa especificidade (ou seja, bom para excluir IC) | Isoladamente, mesmo que positivo, não faz diagnóstico de IC (ecocardiograma)
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22
Q

IC - doseamento de peptídeos natriuréticos: cut-off

A

CUT-OFF PARA EXCLUSÃO DE DIAGNÓSTICO DE IC: BNP < 35 pg/ml | NT-ProBNP < 125pg/ml

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23
Q

IC - doseamento de peptídeos natriuréticos: exclusão e diagnóstico

A

EXCLUI IC MAS NÃO FAZ DIAGNÓSTICO

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24
Q

Doseamento de peptídeos natriuréticos - situações que podem aumentar o valor (cardíacas)

A
  • IC
  • Síndromes coronárias agudas
  • Embolia pulmonar
  • Miocardite
  • HVE
  • Cardiomiopatia hipertrófica ou restritiva
  • Doença cardíaca valvular
  • Doença cardíaca congénita
  • Taquiarritmias auriculares e ventriculares
  • Contusão cardíaca
  • Cardioversão, choque CDI
  • Procedimentos cirúrgicos cardíacos
  • Hipertensão pulmonar
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25
Q

Doseamento de peptídeos natriuréticos - situações que podem aumentar o valor (não cardíacas)

A
  • Idade avançada
  • AVC isquémico
  • Hemorragia subaracnóideia
  • Disfunção renal
  • Disfunção hepática (principalmente cirrose hepática com ascite)
  • Síndrome paraneoplásica
  • DPOC
  • Infeções graves (incluindo pneumonia e sépsis)
  • Queimaduras graves
  • Anemia
  • Alterações metabólicas e hormonais graves (por exemplo, tireotoxicose, cetoacidose diabética)
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26
Q

Doseamento de peptídeos natriuréticos - 4 situações que podem diminuir o valor

A
  • Toma de diuréticos
  • Obesidade
  • Tamponamento cardíaco
  • Constrição pericárdica
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27
Q

Radiografia de tórax - na suspeita de IC

A

Para detetar/excluir doença pulmonar ou outras doenças alternativas, que possam contribuir
para a dispneia

Pode igualmente identificar congestão/edema pulmonar e é mais útil nos doentes com suspeita de IC no contexto agudo

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28
Q

Prova de esforço na suspeita de IC - 4 indicações

A
  • Avaliação para transplante cardíaco e/ou suporte mecânico circulatório (prova de esforço cardiopulmonar): classe I
  • Para otimizar a prescrição de atividade física (de preferência a prova de esforço cardiopulmonar): classe IIa
  • Para identificar a causa de dispneia inexplicada (prova de esforço cardiopulmonar): classe IIa
  • Para detetar isquemia miocárdica reversível: classe IIb
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29
Q

Avaliação da probabilidade de IC, aquando da suspeita de IC (de início não agudo)

A

1 - História clínica:
- doença cardíaca coronária (EAM, revascularização)
- HTA
- drogas cardiotóxicas, radiação
- diuréticos
- ortopneia/ dispneia paroxística noturna

2 - Exame físico:
- crepitações pulmonares
- edema bilateral do tornozelo
- sopro cardíaco
- turgescência venosa jugular
- impulso apical deslocado lateralmente/ alargado

3 - ECG:
- qualquer anormalidade

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30
Q

Algoritmo de diagnóstico para a insuficiência cardíaca

A

Suspeita de insuficiência cardíaca:
- fatores de risco
- sintomas e/ou sinais
- ECG anormal

NT-proBNP >= 125 pg/ml ou BNP >= 35 pg/ml OU se suspeita forte de IC ou se peptídeos natriuréticos não disponíveis: ecocardiograma

Ecocardiograma: confirmando-se IC, classificar o fenótipo da IC baseado na FEVE
- <= 40%: fração reduzida
- 41 a 49%: fração ligeiramente reduzida
- >= 50%: fração preservada

De seguida, determinar a etiologia e iniciar tratamento

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31
Q

Classificação clínica da IC - IC com FE reduzida

A
  • Sinais ± sintomas
  • FE do VE ≤40%

Nota:
- Os sinais podem não estar presentes em fases iniciais da IC e em doentes tratados com diuréticos

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32
Q

Classificação clínica da IC - IC com FE ligeiramente reduzida

A
  • Sinais ± sintomas
  • FE do VE 41-49%

Notas:
- Os sinais podem não estar presentes em fases iniciais da IC e em doentes tratados com diuréticos
- A presença de outras evidências de doença cardíaca estrutural torna o diagnóstico mais provável

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33
Q

Classificação clínica da IC - IC com FE preservada

A
  • Sinais ± sintomas
  • FE do VE ≥50%
  • Evidência objetiva de alteração estrutural cardíaca e/ou funcional, consistente com a presença de disfunção diastólica do VE/ aumento das pressões de enchimento do VE, incluindo peptídeos natriuréticos elevados

Notas:
- Os sinais podem não estar presentes em fases iniciais da IC e em doentes tratados com diuréticos
- Para o diagnóstico de ICFEp, quanto maior o número de anormalidades presentes, maior a probabilidade de ICFEp

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34
Q

Classificação da IC de acordo com a classe NYHA - classe I

A

Sem limitação da atividade física

A atividade física comum não provoca sintomas

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35
Q

Classificação da IC de acordo com a classe NYHA - classe II

A

Limitação ligeira da atividade física, mas confortável em repouso

A atividade física comum provoca sintomas

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36
Q

Classificação da IC de acordo com a classe NYHA - classe III

A

Limitação marcada da atividade física, mas confortável em repouso

Menos do que a atividade física comum provoca sintomas

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37
Q

Classificação da IC de acordo com a classe NYHA - classe IV

A

Limitação severa da atividade física e desconfortável em repouso

Qualquer atividade física aumenta o desconforto

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38
Q

6 causas mais frequentes de descompensação da insuficiência cardíaca

A
  • Doença coronária (antecedentes de EAM/Angina)
  • Cardiomiopatias (hipertrófica, dilatada, arritmogénica do VD, restritiva)
  • Toxinas (álcool, drogas (cocaína, anfetaminas, esteroides), medicação (quimioterapia,…))
  • Hipertensão arterial
  • Doença valvular
  • Doenças infiltrativas do miocárdio (metástases, amiloidose, sarcoidose, hemocromatose, doenças de armazenamento)
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39
Q

5 principais causas de descompensação - condições de cargas anormais

A

HTA

Defeitos estruturais e valvulares

Patologia do pericárdio e do endomiocárdio

Estados de sobrecarga

Sobrecarga de volume

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40
Q

Principais causas de descompensação - condições de cargas anormais: defeitos estruturais e valvulares

A

Adquiridos (Doença valvular mitral, aórtica, tricúspide e pulmonar); Congénitos (Defeitos do septo AV e outros)

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41
Q

Principais causas de descompensação - condições de cargas anormais: patologia do pericárdio e do endomiocárdio

A

Pericárdio (Pericardite constritiva, derrame pericárdico); Endomiocárdio (síndrome hipereosinofílica, fibrose endomiocárdica, fibroelastose endomiocárdica)

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42
Q

Principais causas de descompensação - condições de cargas anormais: estados de sobrecarga

A

Anemia grave, sepsis, tirotoxicose, Doença de Paget, fístula arteriovenosa, gravidez

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43
Q

Principais causas de descompensação - condições de cargas anormais: sobrecarga de volume

A

IR, sobrecarga iatrogénica de volume

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44
Q

2 principais causas de descompensação - arritmias

A

Taquiarritmias

Bradiarritmias

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45
Q

Principais causas de descompensação - arritmias: taquiarritmias

A

Auriculares, arritmias ventriculares

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46
Q

Principais causas de descompensação - arritmias: bradiarritmias

A

Disfunções do nó sinusal, distúrbios de condução

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47
Q

4 fatores precipitantes cardíacos mais frequentes de descompensação

A
  • Síndrome coronária aguda / isquemia
  • Taquiarritmia: FA, taquicardia ventricular | Bradiarritmia
  • Aumento do impulso simpático, cardiomiopatia relacionada com
    stress
  • Causa mecânica aguda: rutura do miocárdio, trauma torácico ou
    intervenção cardíaca, incompetência aguda de válvula nativa ou de prótese valvular secundária a endocardite, dissecção aórtica
    ou trombose
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48
Q

10 fatores precipitantes não cardíacos mais frequentes de descompensação

A
  • Aumento excessivo da pressão arterial / crise hipertensiva
  • Infeção: pneumonia, endocardite infeciosa, sépsis
  • Incumprimento farmacológico, na ingestão salina e hídrica
  • Substâncias tóxicas (álcool, drogas recreativas)
  • Fármacos: AINEs, corticosteroides, inotrópicos negativos, quimioterápicos
  • Exacerbação de DPOC
  • Embolia pulmonar
  • Anomalias metabólicas/ hormonais: disfunção tiroideia, cetoacidose diabética, gravidez e periparto
  • Lesão cerebrovascular
  • Cirurgia e complicações perioperatórias
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49
Q

Tratamento da IC - recomendações gerais

A
  • Restrição de sal na dieta (<3g/dia)
  • Monitorização diária do peso corporal
    o Vigiar se aumento de ≥ 2 Kg em 3 dias
    o Ensinar a otimizar diurético
  • Educação do utente
  • Manter atividade física
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50
Q

Tratamento da IC - vacinas

A
  • Vacina anti-gripe | Vacina anti-COVID
  • Vacina anti-pneumocócica (VPC 20 ou em alternativa PVC 15 + VPP 23)
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51
Q

Tratamento da IC - fármacos comuns contra-indicados

A

Anti-inflamatórios não esteroides: contraindicados

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52
Q

Vacinação doença invasiva pneumocócica (infeções por S. pneumoniae) - norma de 2021

A

IC encontra-se incluída - esquema vacinal: Pn13 -> (6 a 12 meses, mínimo 8 semanas) Pn23

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53
Q

Vacinação antipneumocócica - GRESP 2022

A

Indicada na IC crónica

Preferencial: VPC 20

Alternativa: VPC 15 -> VPP 23 (1 ano ou mais depois)

Nota: após a utilização de qualquer um destes esquemas não há necessidade de revacinação com VPP23 após 5 ou mais anos, mesmo quando administrada antes dos 65 anos

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54
Q

4 pilares de tratamento da IC

A
  • IECA/ARNI
  • BB
  • ARM
  • iSGLT2
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55
Q

Tratamento da IC - para reduzir a mortalidade, para todos os pacientes (4)

A
  • IECA/ARNI
  • BB
  • ARM
  • iSGLT2
56
Q

Tratamento da IC - para reduzir a hospitalização/ mortalidade por IC, para pacientes selecionados

A

Diuréticos
- se sobrecarga de volume

57
Q

Algoritmo de abordagem dos pacientes com IC de fração reduzida

A

Todos:
- IECA/ARNI
- Beta-bloqueador
- ARM
- iSLGT2 (dapaglifozina ou empaglizofina)
- diurético de ansa para a retenção de fluidos

FEVE <= 35% e QRS < 130 ms: ICD (não isquémico - classe IIa; isquémico - classe I)

FEVE superior a 35% ou terapia com dispositivo não indicada ou inapropriada

Ritmo sinusal e FEVE <= 35% e QRS >= 130 ms: CRT-D/P (QRS 130-149 ms - classe IIa; QRS >= 150 ms - classe I)

58
Q

Tratamento farmacológico na IC (classe II-IV na NYHA) com fração de ejeção reduzida (FEVE ≤40%) - 3

A
  • Um IECA, BB e ARM são recomendados para reduzir o risco de hospitalização por IC e morte
  • A dapagliflozina ou empagliflozina, é recomendada para reduzir o risco de hospitalização por
    IC e morte
  • O sacubitril / valsartan é recomendado como substituto para o IECA, para reduzir o risco de
    hospitalização por IC e morte
59
Q

Tratamento farmacológico na IC (classe II-IV na NYHA) com fração de ejeção reduzida (FEVE ≤40%) - 4 pilares de tratamento

A
  • IECA/ARNI
  • BB
  • ARM
  • iSGLT2
60
Q

Medicamentos modificadores da doença - IC com fração de ejeção reduzida

A

IECA/ARNI + beta-bloqueador + ARM, é recomendada como terapêutica fundamental na IC com fração de ejeção
reduzida, a menos que sejam contraindicados ou não tolerados

61
Q

5 IECAs

A
  • captopril
  • enalapril
  • lisinopril
  • ramipril
  • trandolapril
62
Q

ARNI

A

Sacubitril/ valsartan

63
Q

4 beta-bloqueadores

A
  • bisoprolol
  • carvedilol
  • succinato de metoprolol
  • nebivolol
64
Q

2 ARM

A
  • eplerenona
  • espironolactona
65
Q

Captopril - dose de início e dose alvo

A

Dose de início - 6,25 mg 3x dia

Dose alvo - 50 mg 3x dia

66
Q

Enalapril - dose de início e dose alvo

A

Dose de início - 2,5 mg 2x dia

Dose alvo - 10 a 20 mg 2x dia

67
Q

Lisinopril - dose de início e dose alvo

A

Dose de início - 2,5 a 5 mg 1x dia

Dose alvo - 20 a 35 mg 1x dia

68
Q

Ramipril - dose de início e dose alvo

A

Dose de início - 2,5 mg 2x dia

Dose alvo - 5 mg 2x dia

69
Q

Trandolapril - dose de início e dose alvo

A

Dose de início - 0,5 mg 1x dia

Dose alvo - 4 mg 1x dia

70
Q

Sacubitril/ valsartan - dose de início e dose alvo

A

Dose de início - 49/51 mg 2x dia

Dose alvo - 97/103 mg 2x dia

71
Q

Bisoprolol - dose de início

A

Dose de início - 1,25 mg 1x dia

Dose alvo - 10 mg 1x dia

72
Q

Carvedilol - dose de início e dose alvo

A

Dose de início - 3,125 mg 2x dia

Dose alvo - 25 mg 2x dia

73
Q

Succinato de metoprolol - dose de início e dose alvo

A

Dose de início - 12,5 a 25 mg 1x dia

Dose alvo - 200 mg 1x dia

74
Q

Nebivolol - dose de início e dose alvo

A

Dose de início - 1,25 mg 1x dia

Dose alvo - 10 mg 1x dia

75
Q

Eplerenona - dose de início e dose alvo

A

Dose de início - 25 mg 1x dia

Dose alvo - 50 mg 1x dia

76
Q

Espironolactona - dose de início e dose alvo

A

Dose de início - 25 mg 1x dia

Dose alvo - 50 mg 1x dia

77
Q

Dapaglifozina - dose de início e dose alvo

A

Dose de início - 10 mg 1x dia

Dose alvo - 10 mg 1x dia

78
Q

Empaglifozina - dose de início e dose alvo

A

Dose de início - 10 mg 1x dia

Dose alvo - 10 mg 1x dia

79
Q

Candesartan - dose de início e dose alvo

A

Dose de início - 4 mg 1x dia

Dose alvo - 32 mg 1x dia

80
Q

Losartan - dose de início e dose alvo

A

Dose de início - 50 mg 1x dia

Dose alvo - 150 mg 1x dia

81
Q

Valsartan - dose de início e dose alvo

A

Dose de início - 40 mg 2x dia

Dose alvo - 160 mg 2x dia

82
Q

Ivabradina - dose de início e dose alvo

A

Dose de início - 5 mg 2x dia

Dose alvo - 7,5 mg 2x dia

83
Q

Vericiguat - dose de início e dose alvo

A

Dose de início - 2,5 mg 1x dia

Dose alvo - 10 mg 1x dia

84
Q

Digoxina - dose de início e dose alvo

A

Dose de início - 62,5 mg 1x dia

Dose alvo - 250 mg 1x dia

85
Q

Hidralazina/ dinitrato de isosorbida - dose de início e dose alvo

A

Dose de início - 37,5 mg 3x dia/ 20 mg 3x dia

Dose alvo - 75 mg 3x dia/ 40 mg 3x dia

86
Q

IC com fração de ejeção reduzida - dapagliflozina e empagliflozina adicionados a IECA ou ARNI / beta bloqueador / ARM

A

Dapagliflozina e empagliflozina adicionados a IECA ou ARNI / beta bloqueador / ARM
reduziram o risco de morte CV e agravamento da IC → recomendadas independentemente do indivíduo ter ou não diabetes

87
Q

IC com fração de ejeção reduzida - bloqueadores do recetor da angiotensina (ARAs)

A

Bloqueadores do recetor de angiotensina (ARAs) ainda desempenham um papel
naqueles que são intolerantes ao IECA ou
ARNI

88
Q

Tratamento farmacológico na IC (classe II-IV da NYHA) com fração de ejeção reduzida (FEVE ≤40%) - diuréticos

A

Os diuréticos são recomendados na presença de sinais e/ou sintomas de congestão, para
aliviar os sintomas de IC, melhorar a capacidade de exercício e reduzir hospitalizações por IC

89
Q

Tratamento farmacológico na IC (classe II-IV da NYHA) com fração de ejeção reduzida (FEVE ≤40%) - ARA

A

Um ARA é recomendado para reduzir o risco de hospitalização por IC e morte CV em doentes
sintomáticos e incapazes de tolerar um IECA ou ARNI (também devem estar medicados com BB
e ARM

90
Q

Tratamento farmacológico na IC (classe II-IV da NYHA) com fração de ejeção reduzida (FEVE ≤40%) - ivabradina

A

A ivabradina deve ser considerada em sintomáticos com FEVE ≤35%, em RS e com FC ≥70bpm em repouso, apesar do tratamento com dose baseada em evidências de BB (ou dose máxima
tolerada abaixo disso), IECA (ou ARNI), e um ARM, para reduzir o risco de hospitalização por IC
e morte CV

91
Q

TRATAMENTO IC com FE reduzida - abordar o doente

A
  • Diminuir os sintomas
  • Aumentar a capacidade de exercício

ATRAVÉS DE DIURÉTICO

Para melhorar a qualidade de vida

92
Q

TRATAMENTO IC com FE reduzida - abordar a doença

A
  • Diminuir a morbilidade
  • Diminuir a mortalidade
  • Atrasar a progressão
  • Melhorar a remodelagem ventricular

4 pilares de tratamento:
* IECA/ARNI
* BB
* ARM
* iSGLT2

Para melhorar o prognóstico da doença

93
Q

Bloqueador beta - nebivolol: dose inicial e dose alvo

A

Dose inicial - 1,25 mg

Dose alvo - 10 mg

94
Q

Bloqueador beta - carvedilol: dose inicial e dose alvo

A

Dose inicial - 3,125 mg, bid

Dose alvo - 25 mg, bid

95
Q

Bloqueador beta - bisoprolol: dose inicial e dose alvo

A

Dose inicial: 1,25 mg

Dose alvo: 10 mg

96
Q

Bloqueadores beta - como iniciar?

A
  • Em utentes estáveis sem evidência de estase importante → Se necessário otimizar previamente diurético
  • Iniciar a todos com ICFE reduzida (FE ≤40%) | Considerar em todos com ICFE ligeiramente reduzida (FE <50%)
  • Começar com dose baixa
97
Q

Bloqueadores beta - como titular?

A
  • Titular lentamente: aumentar a dose cada > 2 semanas
  • Uma dose baixa é melhor que nenhuma dose → Objetivo: dose alvo/ dose máxima tolerada
98
Q

Bloqueadores beta - mortalidade

A

Os bloqueadores beta demonstraram reduzir a morbimortalidade na ICFEr, em associação com IECA e diurético

99
Q

Bloqueadores beta - ICFElr

A

Não há nenhum estudo específico de bloqueadores beta na ICFElr

Uma meta-análise sugeriu reduções semelhantes na mortalidade CV e por todas as causas na ICFEr e ICFElr

Esta metanálise incluiu o estudo SENIORS em que o nebivolol reduziu a mortalidade por todas as causas ou admissões hospitalares CV, em todos

100
Q

Bloqueadores beta - considerar ICFElr

A

Muitos indivíduos com ICFElr podem ter outras condições CV, como FA ou angina, para um bloqueador beta

Portanto, o tratamento com bloqueadores beta pode ser considerado na ICFElr

101
Q

Tratamento da IC - beta-bloqueador: o que monitorizar?

A

Frequência cardíaca, PA, peso corporal
e
Sintomas e sinais (congestão)
o melhoria sintomática é lenta: até 3-6 meses
o temporariamente pode ocorrer agravamento dos sintomas → Duplicar dose de diurético e, se resposta
não satisfatória, reduzir para metade a dose de BB

102
Q

Tratamento da IC - beta-bloqueador: se FC < 50 bpm

A

Se FC < 50 bpm
o excluir BAV
o reduzir para metade a dose de BB

103
Q

IECA - enalapril: dose inicial e dose alvo

A

Dose inicial - 2,5 mg, bid

Dose alvo - 20mg, bid

104
Q

IECA - lisinopril: dose inicial e dose alvo

A

Dose inicial - 2,5-5,0 mg

Dose alvo - 20-35 mg

105
Q

IECA - ramipril: dose inicial e dose alvo

A

Dose inicial - 2,5 mg

Dose alvo - 10 mg

106
Q

ARA - candesartan: dose inicial e dose alvo

A

Dose inicial - 4-8 mg

Dose alvo - 32 mg

107
Q

ARA - valsartan: dose inicial e dose alvo

A

Dose inicial - 40 mg, bid

Dose alvo - 160 mg, bid

108
Q

ARA - losartan: dose inicial e dose alvo

A

Dose inicial - 50 mg

Dose alvo - 150 mg

109
Q

IECA/ARAs - como iniciar?

A

Iniciar com dose baixa, mas que tenha em conta o valor de PA

110
Q

IECA/ARAs - como titular?

A
  • Titular progressivamente
  • Melhor prognóstico atingido quando se atinge a dose alvo
111
Q

IECA/ARAs - o que monitorizar?

A
  • Reavaliação em 1-2 semanas:
  • PA
  • Função renal e ionograma (valores de K+)
  • Dose de IECA não é determinada pelos sintomas → manter mesmo na ausência de melhoria sintomática
  • Presença ou aparecimento de contraindicações
112
Q

IECA/ARAs - 5 CIs absolutas

A
  • Angioedema
  • Gravidez
  • Hipotensão grave
  • Estenose da artéria renal bilateral
  • IRA anúrica
113
Q

IECA/ARAs - 3 CIs relativas

A
  • Insuficiência renal: creatinina > 3 mg/dl
  • Hipercalemia > 5,5 mEq/l
  • PAS < 80 mmHg
114
Q

Antagonistas da aldosterona: 2

A

Eplerenona
e
Espironolactona

115
Q

Antagonistas da aldosterona: eplerenona - dose inicial e dose alvo

A

Dose inicial - 25 mg

Dose alvo - 50 mg

116
Q

Antagonistas da aldosterona: espironolactona - dose inicial e dose alvo

A

Dose inicial - 25 mg

Dose alvo - 50 mg

117
Q

Antagonistas da aldosterona: como iniciar?

A
  • Em utentes com IC sistólica com FE reduzida (FE<40%)
  • Em utentes com classe NYHA II-IV
118
Q

Antagonistas da aldosterona: o que monitorizar?

A
  • Ionograma (K+) e função renal em 1-2 semanas
  • evitar se: K+ > 5 mEq/l ou Creatinina plasmática > 2,5 mg/dL
  • Aparecimento de ginecomastia (se necessário trocar para eplerenona)
119
Q

Sacubitril/ valsartan: doses alvo

A

Dose baixa (50 mg): 24/26 mg, bid

Dose intermédia (100 mg): 49/51 mg, bid

Dose alvo (200 mg): 97/103 mg, bid

120
Q

Sacubitril/ valsartan: como iniciar?

A
  • Em utentes com IC com FE reduzida (FE<40%)
  • Em utentes com classe NYHA II-IV
121
Q

Sacubitril/ valsartan: como iniciar? - em baixa dose

A

Em baixa dose: se baixa dose de IECA/ARA | “doente naive”

122
Q

Sacubitril/ valsartan: como iniciar? - em dose intermédia

A

Em dose intermédia: se alta dose de IECA/ARA (Enalapril/ Lisinopril > 10 mg; Ramipril > 5 mg | Valsartan > 160 mg; Losartan > 100 mg; Candesartan >16 mg)

123
Q

Sacubitril/ valsartan: como iniciar? - se medicado previamente com IECA

A

Se medicado previamente com IECA → PARAR IECA durante 36 horas → Iniciar conforme indicação

124
Q

Sacubitril/ valsartan: como iniciar? - se medicado previamente com ARA

A

Se medicado previamente com ARA → não é necessário parar ARA durante as 36 horas → Iniciar conforme indicação

125
Q

Sacubitril/ valsartan: CI absoluta para iniciar

A

Toma simultânea de IECA

126
Q

Sacubitril/ valsartan: como titular?

A

A cada 2-4 semanas → conforme tolerabilidade e PA

127
Q

Tratamento de pacientes com IC de fração de ejeção ligeiramente reduzida (FEVE 41-49%) - 5

A
  • diuréticos para a retenção de fluidos
  • dapagliflozina/ empagliflozina
  • IECA/ ARA/ ARNI
  • ARM
  • Beta-bloqueador
128
Q

Tratamento farmacológico na IC (classe II-IV da NYHA) com fração de ejeção ligeiramente reduzida (FEVE 41-49%) - diuréticos

A

Diuréticos são recomendados na presença de congestão para aliviar sinais e sintomas

129
Q

Tratamento farmacológico na IC (classe II-IV da NYHA) com fração de ejeção ligeiramente reduzida (FEVE 41-49%) - IECA/ARA, BB e ARM

A

Um IECA/ARA, BB e ARM podem ser considerados para reduzir o risco de hospitalização por IC e morte

130
Q

Tratamento farmacológico na IC (classe II-IV da NYHA) com fração de ejeção ligeiramente reduzida (FEVE 41-49%) - sacubitril/valsartan

A

Sacubitril/valsartan pode ser considerado para reduzir o risco de hospitalização por IC e morte

131
Q

Tratamento farmacológico na IC (classe II-IV da NYHA) com fração de ejeção ligeiramente reduzida (FEVE 41-49%) - iSGLT2

A

O iSGLT2 (dapagliflozina ou empagliflozina) é recomendado para reduzir o risco de hospitalização por IC ou morte CV

132
Q

Tratamento farmacológico na IC com fração de ejeção preservada (FEVE >= 50%) - 3

A
  • diuréticos para a retenção de liquidos
  • empagliflozina/ dapagliflozina
  • tratamento para comorbilidades CV e não CV e para a causa
133
Q

Tratamento farmacológico na IC com fração de ejeção preservada (FEVE >= 50%) - etiologia e comorbilidades

A

Pesquisa e tratamento de etiologias e comorbilidades CV e não CV são recomendadas

134
Q

Tratamento farmacológico na IC com fração de ejeção preservada (FEVE >= 50%) - diuréticos

A

Diuréticos são recomendados na presença de congestão para aliviar sinais e sintomas

135
Q

Tratamento farmacológico na IC com fração de ejeção preservada (FEVE >= 50%) - iSGLT2

A

iSGLT2 (dapagliflozina ou empagliflozina) é recomendado para reduzir o risco de hospitalização por IC ou morte CV

Os iSGLT2 podem ser benéficos CV em reduzir o risco de hospitalização por IC e morte CV
- a recomendação relativa aos iSGLT2 é para a classe, não apenas para a empagliflozina (no entanto o estudo que suporta a recomendação, usa a empagliflozina)

136
Q
A