Urgência orto-trauma - joelho (terminado) Flashcards

1
Q

História Clínica – Joelho

A

o Idade

o Localização e características da dor

o História de trauma (sequência exata)

o Mecanismo da lesão

o Sintomas mecânicos: bloqueio; estalido; instabilidade

o Presença de edema das partes moles

o Presença de derrame articular (choque rótula)

o Posição preferencial

o Comprometimento da mobilidade

o Consegue ou não fazer carga

o Antecedentes

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2
Q

Características do derrame articular: (3)

A
  • Início súbito (~2h): volumoso e sob-tensão
    (rutura LCA ou #prato tibial)
  • Início insidioso (~24-36h): ligeiro-moderado (lesão menisco; estiramento ligamentar)
  • Recorrente após atividade: lesão do menisco
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3
Q

Causas de dor no joelho – localização: anterior (4)

A

Subluxação da rótula

Doença Osgood-Schlatter

Joelho do Saltador

Condromalácia da rótula

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4
Q

Causas de dor no joelho – localização: medial (3)

A

Estiramento LLI

Rotura menisco medial

Bursite pata da ganso

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5
Q

Causas de dor no joelho – localização: lateral (3)

A

Estiramento LLE

Rotura menisco lateral

Tendinite trato ilio-tibial

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6
Q

Causas de dor no joelho – localização: posterior (1)

A

Quisto de Baker

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7
Q

Tendinopatia da pata de ganso/Tendinite anserina - fisiopatologia

A

o Inflamação da bursa anserina (situada entre os tendões da “pata de ganso” e o prato tibial interno) e das estruturas tendinosas adjacentes

o Patologia periarticular mais frequente do joelho

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8
Q

Tendinopatia da pata de ganso/Tendinite anserina - lado do joelho

A

Lado interno do joelho

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9
Q

Tendinopatia da pata de ganso/Tendinite anserina - fatores de risco

A

▪ Sexo feminino
▪ Excesso de peso
▪ Menopausa
▪ Gonartrose
▪ Joelho em varo
▪ AR

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10
Q

Tendinopatia da pata de ganso/Tendinite anserina - diagnóstico

A

Diagnóstico é clínico

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11
Q

Tendinopatia da pata de ganso/Tendinite anserina - quadro clínico

A

o Dor na face interna da tíbia/face medial do joelho

o Padrão misto (++ mecânico)

o Típico agravamento noturno (decúbito lateral pelo contacto entre os joelhos)

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12
Q

Tendinopatia da pata de ganso/Tendinite anserina - exame objetivo

A

o Inspeção:
▪ ligeiro edema; tumefação na região medial do joelho (raro)
▪ Atrofia do quadricípite (quando há cronificação)

o Palpação:
▪ Dor intensa à palpação da face antero-interna da tíbia no terço inferior da face postero-interna da coxa

o Mobilização: indolor, por normal

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13
Q

Tendinopatia da pata de ganso/Tendinite anserina - diagnóstico diferencial

A

o Lesões do menisco medial
o Osteoartrose do compartimento medial do joelho
o Radiculopatia L3-L4
o Lesões do LCM

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14
Q

Tendinopatia da pata de ganso/Tendinite anserina - MCDTs

A

Ecografia é normal, frequentemente!!!!

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15
Q

Tendinopatia da pata de ganso/Tendinite anserina - tratamento

A

o Fase aguda: repouso + crioterapia + AINE’s (orais e tópicos), 2-3 semanas

o Tratamento com MFR é o que apresenta melhores resultados

o Infiltração com corticoide deve ser criteriosa e se área pouco extensa

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16
Q

Gonartrose - fisiopatologia

A

o Muito frequente >60 anos

o Instalação insidiosa e agravamento progressivo

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17
Q

Gonartrose - componentes mais afetados

A

Componentes mais afetados: compartimento femoro-tibial interno e faceta articular externa da rótula
▪ Relação com valgus fisiológico prevalente na população

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18
Q

Gonartrose - fatores de risco

A

▪ Excesso de peso
▪ Traumatismo
▪ Trabalho físico intenso
▪ Instabilidade ligamentar do joelho

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19
Q

Gonartrose - quadro clínico

A

o Dor tipicamente mecânica (agrava com carga e alivia com o repouso)

o Períodos de exacerbação inflamatória (episódios de sinovite aguda)

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20
Q

Gonartrose - exame objetivo

A

o Crepitação

o Diminuição das amplitudes→ Limitação dolorosa da mobilidade

o Por vezes, edema das partes moles e derrame articular ligeiro

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21
Q

Gonartrose - MCDTs

A

Radiografia, em carga, AP, com perfil com 30º flexão, axial da rótula (classificação Kellgreen and Lawrence) + extra-longo AP MI’s
▪ Diminuição da interlinha
▪ Esclerose subcondral
▪ Osteofitose
▪ Afilamento das espinhas tibiais → um dos sinais mais precoces

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22
Q

Gonartrose - tratamento: várias opções

A

o Educação do doente + controlo peso corporal + exercício físico (baixo impacto, natação)

o MFR (fortalecimento muscular)

o Controlo álgico tópico

o Controlo álgico via oral/ev/IM

o Condroprotetores (glucosamina; condroitina)

o Intra-articulares

o Cirurgia – Prótese do joelho

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23
Q

Gonartrose: tratamento - Educação do doente + controlo peso corporal + exercício físico (baixo impacto, natação)

A

Aconselhamento quanto ao tipo de exercício!!!

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24
Q

Gonartrose: tratamento - MFR

A

fortalecimento muscular

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25
Q

Gonartrose: tratamento - controlo álgico tópico

A

▪ Diclofenac, piroxicam, cetoprofeno

▪ Útil em doentes com múltiplas comorbilidades

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26
Q

Gonartrose: tratamento - controlo álgico via oral/ev/IM

A

▪ Paracetamol – 1ª linha

▪ AINE’s: usados quando paracetamol é insuficiente; quando apresentação clínica é, predominantemente, inflamatória

▪ Opióides: dor não controlada; quando doentes recusam ou não têm indicação para cirurgia

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27
Q

Gonartrose: tratamento - Condroprotetores (glucosamina; condroitina)

A

▪ Alívio sintomático em alguns doentes
▪ Sem evidência científica robusta

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28
Q

Gonartrose: tratamento - intra-articulares

A

Corticoides – alívio eficaz da dor durante 4-6semanas
▪ Sem consenso quanto frequência e nº máximo de doses
▪ Segurança/ risco de dano na cartilagem

Viscosuplementação (ácido hialurónico)

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29
Q

Gonartrose: tratamento - cirurgia para prótese do joelho

A

▪ Referenciar quando restantes tratamentos não foram eficazes

▪ Decisão clínica baseada na idade, sintomatologia, gravidade da artrose/rigidez articular

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30
Q

Doença de Osgood-Schlatter: fisiopatologia

A

o Resulta de lesões causadas por esforço repetido e na junção ou inserção do tendão rotuliano no núcleo de
ossificação secundário da tuberosidade anterior da tíbia

o Mais frequente em rapazes (13-14anos), após surto de crescimento

o Frequente em desportistas ( ++ salto e corrida)

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31
Q

Doença de Osgood-Schlatter: quadro clínico

A

o Dor anterior do joelho, recorrente, durante meses

o Agrava com: agachamento, subir e descer escadas, saltos

o Alivia com repouso

o É bilateral em 25-50% dos casos, com envolvimento assimétrico

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32
Q

Doença de Osgood-Schlatter: diagnóstico

A

Diagnóstico é clínico

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33
Q

Doença de Osgood-Schlatter: exame objetivo

A

o Inspeção: tuberosidade tibial proeminente, que é dolorosa à palpação

o Dor com extensão ativa-resistida do joelho e com hiperflexão passiva

o Teste de Ely:
▪ Deteta contratura do músculo reto-femoral
▪ Não muito usado

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34
Q

Doença de Osgood-Schlatter: MCDTs

A

Exames de imagem podem ser necessários se queixas atípicas:
▪ Dor noturna ou em repouso
▪ Dor de início agudo
▪ Queixas sistémicas associadas
▪ Dor que não se encontra diretamente sobre a tuberosidade tibial

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35
Q

Doença de Osgood-Schlatter: tratamento

A

o Doença benigna e auto-limitada (esclarecimento aos pais)

o Sintomas geralmente resolvem com ossificação da placa de crescimento

o Recomendada a aplicação de gelo local após atividade e AINE’s em sos

o MFR
▪ Fortalecimento/ flexibilização do QT
▪ Ensinos ao utente (alongamentos)

o Cirurgia (raríssima)
▪ Casos refratários
▪ Após ossificação da placa

36
Q

Lesões ligamentares - fisiopatologia

A

o Mais frequentes em grupos etários mais jovens

o Muito associado a prática desportiva

37
Q

Lesões ligamentares - mecanismo desencadeante vai condicionar a lesão de determinado ligamento

A

▪ LCA → torção sobre o pé fixo, enquanto o corpo faz rotação sobre a tíbia fixa

▪ LCP → raras; praticamente nunca ocorrem isoladamente, requerem aplicação de força considerável

▪ LCM → aplicação de forças em valgo, repetidas ou associadas a torção

▪ LCL → trauma a nível da face lateral do joelho; movimentos forçados em varo

38
Q

Lesões ligamentares - roturas ligamentares podem classificar-se em: (3)

A

▪ Grau I (leve): distensão. Estiramento que condiciona lesões microscópicas

▪ Grau II (moderada): rotura parcial do ligamento

▪ Grau III (grave): rotura ligamentar total

39
Q

Lesões ligamentares - mais frequente

A

Lesão do LCA – a mais frequente

40
Q

Lesões ligamentares - lesão do LCA: 3 caraterísticas

A

▪ Forças de desaceleração (hiperextensão); pé fixo e MI “roda” para o lado contrário (stress em valgo)

▪ Estalido, incapacidade (suspende atividade); dor

▪ Derrame (moderado)-grave em 2horas → rutura de LCA e hemartrose

41
Q

Lesões ligamentares - lesão do LCA: não contacto (70-75%)

A

▪ Sem contacto, de desaceleração e baixa velocidade (rematar)

▪ Geralmente ocorre nas tentativas de mudança rápida de direção

▪ Vários mecanismos possíveis (impacto pós-salto; hiperextensão, valgo e rotação externa)

42
Q

Lesões ligamentares - lesão do LCA: contacto (20-25%)

A

Traumáticas (acidentes de viação )
▪ LCP é lesão específica de trauma contra tabliet

Geralmente associado a lesão de outras estruturas

43
Q

Lesões ligamentares - quadro clínico

A

o Dor (maior ou menor intensidade)

o Tumefação articular (+ patologia intra-articular)

o Limitação da mobilidade normal do joelho

o Frequentemente, o doente é capaz de relatar o momento da lesão (estalido ou ressalto)

44
Q

Lesões ligamentares - exame objetivo

A

o Sensibilidade dolorosa em determinados pontos

o Testes específicos
▪ LCA → Gaveta anterior; Teste de Lachamn; Teste de Pivot-Shift
▪ LCP → Gaveta posterior
▪ LCL → testes Stress valgo e varo
▪ LCM → Teste de Apley; teste de lateralidade em valgo (0º e 30º)

45
Q

Lesões ligamentares - exame objetivo: testes específicos do LCA

A

Gaveta anterior; Teste de Lachamn; Teste de Pivot-Shift

46
Q

Lesões ligamentares - exame objetivo: testes específicos do LCP

A

Gaveta posterior

47
Q

Lesões ligamentares - exame objetivo: testes específicos do LCL

A

Testes Stress valgo e varo

48
Q

Lesões ligamentares - exame objetivo: testes específicos do LCM

A

Teste de Apley; teste de lateralidade em valgo (0º e 30º)

49
Q

Lesões ligamentares - se exame objetivo limitado em fase aguda…

A

Se exame objetivo limitado, em fase aguda, pela dor, pode não ser possível realizar as manobras

Se mecanismo lesional compatível lesão ligamentar → R/ SU

50
Q

Lesões ligamentares - gaveta anterior/ gaveta posterior

A

Para avaliar integridade de ligamentos Cruzados
▪ Movimentos anormais de descolamento antero-posterior da tíbia em relação ao fémur
▪ Gaveta anterior (deslocamento para a frente da tíbia sob o fémur) → Rutura do LCA
▪ Gaveta posterior (deslocamento da tíbia sob o fémur para trás) → Rutura do LCP

51
Q

Lesões ligamentares - teste de Lachman

A

Para ligamentos Cruzados
▪ Tração para a frente da perna com coxa imobilizada e joelho a 10-20º flexão
▪ Mão esquerda segura a coxa e a mão direita a extremidade proximal da tíbia; aplicar força sobre
a face posterior de modo a avançar
▪ Lesão LCA: translação anterior da tíbia
▪ Teste mais sensível para avaliação da rotura do LCA

52
Q

Lesões ligamentares - teste de Pivot-Shift

A

Para ligamentos Cruzados
▪ Decúbito dorsal e joelho em extensão
▪ Mão esq na face postero-externa do joelho; mão direita no pé
▪ Faz-se ligeiro valgo, rotação interna e flexão
▪ Ressalto aos 30-40º de flexão →rutura de LCA

53
Q

Lesões ligamentares - stress em varo

A

Ligamento colateral lateral

54
Q

Lesões ligamentares - stress em valgo

A

Ligamento colateral medial

55
Q

Lesões ligamentares - ligamentos colaterais

A
  • Podem ser sede de dor na patologia degenerativa, principalmente quando já há alterações estruturais (varo/valgo)
  • Podem dar dor à palpação desses ligamentos
56
Q

Lesões ligamentares - MCDTs

A

o Radiografia (para excluir fraturas)

o RM

57
Q

Lesões ligamentares - tratamento

A

o Fase inicial
▪ Repouso + crioterapia + compressão elástica suave + elevação do membro + analgesia
▪ Descarga com canadianas, dependendo do grau de lesão

o Após alívio sintomático
▪ Iniciar exercícios para restaurar força muscular e amplitudes articulares, progredindo de acordo com
tolerância álgica e músculo-esquelética-→ MFR

o Cirurgia
▪ Indicação cirúrgica ponderada individualmente (rutura completa em doente jovem, sempre para cirurgia)
▪ Instabilidade persistente; avulsão; lesões multiligamentares

58
Q

Lesões ligamentares - tratamento: fase inicial

A

▪ Repouso + crioterapia + compressão elástica suave + elevação do membro + analgesia

▪ Descarga com canadianas, dependendo do grau de lesão

59
Q

Lesões ligamentares - tratamento: após alívio sintomático

A

Iniciar exercícios para restaurar força muscular e amplitudes articulares, progredindo de acordo com
tolerância álgica e músculo-esquelética-→ MFR

60
Q

Lesões ligamentares - tratamento: cirurgia

A

Indicação cirúrgica ponderada individualmente (rutura completa em doente jovem, sempre para cirurgia)
▪ Instabilidade persistente; avulsão; lesões multiligamentares

61
Q

Lesões meniscais - podem ser de 2 tipos

A

Traumáticas → associadas a prática desportiva

Degenerativas

62
Q

Lesões meniscais - traumáticas

A

Traumáticas → associadas a prática desportiva
▪ Doente identifica o movimento/momento que despertou os sintomas
▪ Menisco medial menos móvel → mais lesões

63
Q

Lesões meniscais - degenerativas

A

Processos degenerativos articulares relacionados com a idade avançada e episódios traumáticos
anteriores → espetro da gonartrose

64
Q

Lesões meniscais - quadro clínico

A

o Dor localizada na interlinha articular (ou região interna ou externa, depende do menisco afetado)

o Sintomas surgem com carga/atividade física + sensação de instabilidade/falência do joelho em atividades
que implicam mudanças de direção, subir/descer escadas, pisos inclinados…

o Pode existir sensação de bloqueio (por ex: dificuldade em esticar o joelho na sua totalidade)

65
Q

Lesões meniscais - exame objetivo

A

o Derrame articular muito rara em lesões degenerativas ao contrário das traumáticas (++++ se associada a lesão ligamentar)

o Limitação da extensão

o Testes específicos
▪ Teste de McMurray
▪ Teste de Apley

66
Q

Lesões meniscais - exame objetivo: testes específicos (2)

A

Teste de McMurray

Teste de Apley

67
Q

Lesões meniscais - exame objetivo: testes específicos (teste de McMurray)

A

▪ Decúbito dorsal com joelho totalmente fletido

▪ Mão examinador palpa interlinhas, outra segura o pé

▪ Rotação interna/externa da tíbia + extensão do joelho

▪ Positivo, se estalido e/ou dor

68
Q

Lesões meniscais - exame objetivo: testes específicos (teste de Apley)

A

▪ Decúbito ventral, com joelho em flexão a 90º; joelho do examinador prenda coxa do doente

▪ Examinador roda a tíbia interna e externamente combinando com distração (com foco nos
ligamentos colaterais)

▪ Repetir o processo usando compressão em vez de distração → para meniscos
- Notar restrição, movimento excessivo ou dor

69
Q

Lesões meniscais - MCDTs

A

o Radiografia joelho – usado para diagnóstico diferencial ou se trauma direto agudo

o RM – gold-standard, visualiza tecidos moles

70
Q

Lesões meniscais - tratamento

A

o Conservador
▪ Idade avançada e/ou sedentários
▪ Analgesia; repouso; reabilitação (estabilidade articular, reforço muscular e proprioceção)

o Cirúrgico
▪ Cada vez se fazem menos meniscectomias (fazem-se mais suturas meniscais)→ progressão mais rápida para
artrose
▪ Sintomatologia persistente ou recorrente que interfere com as AVD’s da utente
▪ Lesões meniscais instáveis (ex: lesão em asa de cesto)

71
Q

Lesões meniscais - tratamento conservador

A

▪ Idade avançada e/ou sedentários

▪ Analgesia; repouso; reabilitação (estabilidade articular, reforço muscular e proprioceção)

72
Q

Lesões meniscais - tratamento cirúrgico

A

▪ Cada vez se fazem menos meniscectomias (fazem-se mais suturas meniscais)→ progressão mais rápida para
artrose

▪ Sintomatologia persistente ou recorrente que interfere com as AVD’s da utente

▪ Lesões meniscais instáveis (ex: lesão em asa de cesto)

73
Q

Tendinopatia Rotuliana (jumper’s knee) - diagnóstico

A

Diagnóstico clínico de dor e disfunção do tendão rotuliano

74
Q

Tendinopatia Rotuliana (jumper’s knee) - epidemiologia

A

Mais frequente no sexo masculino; da adolescência até à 4ª década de vida

75
Q

Tendinopatia Rotuliana (jumper’s knee) - quadro clínico

A

o Dor na região anterior do joelho, início insidioso e gradual, agravada após determinadas atividades físicas (subir e descer escadas, correr, movimentos de agachamento)

o Dor quando estão muito tempo sentados (especialmente, no automóvel)

76
Q

Tendinopatia Rotuliana (jumper’s knee) - exame físico

A

o Dor à palpação da região inferior da rótula (achado mais consistente)

o Atrofia do músculo quadricípite (++ em quadro clínico crónico)

o Teste de diagnóstico
▪ “single leg decline squat”→ positivo, se dor exclusivamente localizada à junção óssea do tendão

77
Q

Tendinopatia Rotuliana (jumper’s knee) - MCDTs

A

Sem relevância diagnóstica

78
Q

Tendinopatia Rotuliana (jumper’s knee) - tratamento

A

o Suspensão de atividades que condicionam sobrecarga sobre o aparelho extensor do joelho

o Gelo local

o Analgesia

o Ortótese de descarga

o MFR → altamente recomendado

o Casos refratários
▪ Intervenção cirúrgica

79
Q

Tendinite do trato ilio-tibial (fáscia lata) - definição

A

Lesão inflamatória aguda do trato ilio-tibial

80
Q

Tendinite do trato ilio-tibial (fáscia lata) - epidemiologia

A

Mais frequente em ciclistas e corredores (devido aos movimentos repetidos de flexão do joelho)

81
Q

Tendinite do trato ilio-tibial (fáscia lata) - quadro clínico

A

o Dor na região lateral da coxa, início insidioso, agravada pela atividade física repetida

o Surge, muitas vezes, contratura do tensor da fáscia lata

82
Q

Tendinite do trato ilio-tibial (fáscia lata) - exame físico

A

o Dor à palpação do epicôndilo lateral do fémur

o Teste de Noble:
▪ Dor à palpação do epicôndilo lateral no s movimentos de flexão/extensão do joelho, evidenciando dor
aos 30º de flexão com o doente em decúbito dorsal.

o Dor no movimento de flexão/extensão do joelho com apoio monopodálico, evidenciando dor aos 30º de
flexão com doente em ortostatismo

o Dor ou incapacidade na realização de um salto monopodálico

83
Q

Tendinite do trato ilio-tibial (fáscia lata) - MCDTs

A

o Diagnóstico é clínico

o Exames para excluir outros dx diferenciais (lesão meniscal lateral; doença articular degenerativa; dor miofascial; dor irradiada da coluna)

84
Q

Tendinite do trato ilio-tibial (fáscia lata) - tratamento

A

o FASE AGUDA:
▪ Gelo + AINE’s

o MFR
▪ Estiramento do tensor da fáscia lata + fortalecimento da cadeia anterior, posterior e glutes médio e mínimo

o Infiltração com corticoide → casos mais resistentes aos tratamentos anteriores

o Cirurgia (casos refratários)

85
Q

Trauma do joelho – regras de Ottawa

A

o A radiografia do joelho só deve ser solicitado na presença de uma ou mais das seguintes:
▪ > 55 anos
▪ Dor à palpação da cabeça do peróneo ou da patela
▪ Incapacidade de dar 4 passos sem apoio
▪ Incapacidade de fletir o joelho a 90º

  • Qualquer trauma direto do joelho deve fazer Radiografia
86
Q
A