SIJ - Consultas de vigilância por idade chave (terminado) Flashcards

1
Q

1ª consulta - S do SOAP

A
  • História obstétrica materna: vigilância e intercorrências da gravidez |alterações analíticas e ecográficas
  • História familiar: luxação congénita da anca (LCA) | patologia oftalmológica (estrabismo, cataratas ou retinoblastoma)| patologia auditiva
  • Parto: tipo | idade gestacional | índice de Apgar (ao 1º/5º/10º minuto) | intercorrências (asfixia perinatal, trauma de
    parto,…) | antropometria ao nascimento: peso, comprimento, perímetro cefálico)
  • Rastreio auditivo neonatal: data e resultado obtido (eventual necessidade de repetição)
  • Rastreio neonatal de doenças metabólicas: colheita entre o 3º e o 6º dia de vida
  • Outros rastreios: rastreio de cardiopatias congénitas por oximetria de pulso |rastreio oftalmológico neonatal – luar pupilar
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2
Q

Rastreio auditivo neonatal

A

Para identificação de crianças com perda auditiva
antes dos 30 dias e início de intervenção até aos 6 meses

Maternidade OEA/PEATC
- passa: informação à familia e pediatra
- refere: 2ª fase OEA/PEATC 2ª semana
. se passa: informação à familia e pediatra
. se refere: 3ª fase

3ª fase: ORL, impedância, PEATC
- audição normal
- deficiência auditiva: intervenção apropriada antes dos 6 meses

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3
Q

1ª consulta - O do SOAP

A
  • Exame do recém-nascido (RN)
  • Avaliar o grau de satisfação do principal cuidador e a adaptação da família às novas rotinas (Sinal de alarme – Falta de interesse no bebé, desespero, ideação suicida, …)
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4
Q

Exame do recém-nascido - peso

A

o Perda ponderal até 7% do peso de nascimento

o Recuperação aos 10 a 14 dias de vida

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5
Q

Exame do recém-nascido - pele

A

o Alterações fisiológicas do recém-nascido: lesões traumáticas; fenómenos vasculares; alterações da pigmentação (manchas mongólicas, hiperpigmentação epidérmica transitória)

o Alterações transitórias do recém-nascido: eritema tóxico do recém-nascido; pustulose melânica neonatal
transitória

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6
Q

Pele - alterações fisiológicas do recém-nascido

A

Lesões traumáticas; fenómenos vasculares; alterações da pigmentação
(manchas mongólicas, hiperpigmentação epidérmica transitória

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7
Q

Pele - alterações transitórias do recém-nascido

A

Eritema tóxico do recém-nascido; pustulose melânica neonatal transitória

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8
Q

Exame do recém-nascido - cabeça

A

o Tamanho e forma

o Avaliação da fontanela anterior e posterior (tamanho, tensão e pulsatilidade)

o Pesquisa de dismorfias (ex. baixa implantação das orelhas)

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9
Q

Exame do recém-nascido (RN) - visão

A

o Exame ocular externo;

o Reflexo pupilar vermelho: avaliar cor, brilho e simetria;

o Fixação | Seguimento (olho de boi);

o Alertas: prematuridade; leucocória

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10
Q

Exame do recém-nascido (RN) - audição

A

Avaliar comportamento em resposta a sons altos e súbitos (ex.: bater palmas, fechar subitamente a porta, sinos)
-> Reação válida: piscar os olhos, franzir sobrancelhas, midríase, entre outros

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11
Q

Exame do recém-nascido (RN) - cavidade oral

A

Pesquisa fendas palatinas, freios curtos da língua, úvula bífida

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12
Q

Exame do recém-nascido (RN) - auscultação cardíaca e pulmonar

A

Nos primeiros dias após o nascimento, a maioria dos recém-nascidos tem sopros habitualmente transitórios e
benignos

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13
Q

Exame do recém-nascido (RN) - abdómen

A

Palpação abdominal e avaliação do coto umbilical

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14
Q

Exame do recém-nascido (RN) - pulsos e hérnias

A

Pesquisa de pulso femurais e eventuais hérnias inguino-escrotais

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15
Q

Exame do recém-nascido (RN) - coluna

A

defeitos tubo neural; mielomeningocelo; fosseta sacro-coccígea

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16
Q

Exame do recém-nascido (RN) - avaliação da região genital

A

o Pesquisa de coalescência de pequenos lábios

o Pesquisa dos testículos nas bolsas escrotais

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17
Q

Exame do recém-nascido (RN) - anca

A

o Manobras de Ortolani e Barlow

o Limitação da abdução das ancas

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18
Q

Exame do recém-nascido (RN) - exame neurológico sumário

A

o Decúbito ventral;

o Decúbito dorsal;

o Tração;

o Apoiado em posição sentada;

o Em suspensão ventral;

o Pesquisa de reflexos arcaicos (Moro, sucção, pontos cardeais, preensão palmar e marcha automática)

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19
Q

Exame do RN deve começar…

A

Pela observação geral:
o pele rosada
o braços e pernas em flexão
o chora vigorosamente quando estimulado
o move todas as extremidades igualmente

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20
Q

Pequeno para a idade gestacional

A

Peso ao nascer <P10

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21
Q

Grande para a idade gestacional

A

Peso ao nascer >P90

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22
Q

Sinais vitais normais em RN de termo

A

Frequência cardíaca 120 a 160 batimentos por minuto
- pode diminuir durante o sono

Frequência respiratória 40 a 60 respirações por minuto

Pressão arterial sistólica 60 a 90 mmHg (varia com a IG)

Temperatura 36,5 °C a 37,5 °C
- o excesso de agasalho pode elevar a temperatura, pelo que a medição deve ser repetida após um período de desagasalhamento; no entanto, não fornecer calor apropriado pode resultar numa temperatura baixa; uma temperatura baixa pode também indicar infeção ou uma anomalia metabólica ou eletrolítica

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23
Q

Parâmetros antropométricos em RN de termo

A

Feminino 3,5 kg; intervalo: 2,8 a 4,0 kg

Masculino 3,6 kg ; intervalo: 2,9 a 4,2 kg

Comprimento 51 cm; intervalo: 48 a 53 cm

Perímetro cefálico 35 cm; intervalo: 33 a 37 cm

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24
Q

Várias lesões podem estar presentes na pele do RN

A

o frequentemente são alterações benignas

o importante visualizar toda a superfície da pele à tranquilizar os pais

o hematomas e petéquias, são habituais, normalmente resolvem com o tempo

o Icterícia -> tipicamente benigna
- risco de kernicterus e encefalopatia aguda por bilirrubina
- níveis de bilirrubina devem ser avaliados cuidadosamente

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25
Q

Achados comuns na pele do RN - mancha de salmão

A

Dilatações capilares rosa-avermelhadas maculares, frequentemente bilaterais; desaparecem ao longo do tempo

Localização - testa, pálpebra superior, nuca (mordida de cegonha)

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26
Q

Achados comuns na pele do RN - mancha de vinho do
Porto

A

Roxo escuro ou vermelho, malformação capilar; geralmente não desbota -> encaminhar oftalmologia se perto do olho

Localização não específica

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27
Q

Achados comuns na pele do RN - hemangioma

A

Tumor vascular benigno (aumento do crescimento de células endoteliais); frequentemente benigno e auto-involutivo

Localização não específica

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28
Q

Achados comuns na pele do RN - eritema tóxico

A

Pápulas cor de carne com base eritematosa, contém eosinófilos, resolve na primeira semana

Localização - difuso (face e tronco)

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29
Q

Achados comuns na pele do RN - melanose pustulosa

A

Pústulas sem eritema, contêm neutrófilos, rutura e deixam máculas hiperpigmentadas que podem persistir por meses

Localização - difuso (testa, queixo, pescoço, costas)

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30
Q

Achados comuns na pele do RN - mília

A

Pápulas brancas (cistos epidérmicos com queratina); resolução espontânea nas primeiras semanas de vida

Localização - nariz

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31
Q

Achados comuns na pele do RN - manchas mongólicas
(melanocitose dérmica)

A

Máculas cinza-azuladas até 10 cm, mais comuns em negros, nativos americanos e hispânicos; desaparecem pelos 4 anos

Localização - comum na região sagrada

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32
Q

Achados comuns na pele do RN - manchas café com leite

A

Mácula castanha-clara, provavelmente benigna; pode ser sinal precoce de neurofibromatose ou S. McCune-Albright

Localização inespecífica

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33
Q

Achados comuns na pele do RN - Cutis Marmorata

A

Manchas reticulares causadas pela resposta vascular ao frio; geralmente resolve com calor

Localização - normalmente localizado nos membros inferiores

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34
Q

Exame do RN - cabeça: passo 1

A

Avaliar o tamanho geral

Se gestação de 40 semanas à perímetro cefálico (PC) médio é de 35 cm (33 a 37 cm, percentil 10 a percentil 90)

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35
Q

Exame do RN: microcefalia - definição

A

Diminuição do PC | <P2 | <2 DP da média

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36
Q

Microcefalia - 3 causas

A

o malformação do sistema nervoso central (ex.: defeito do tubo neural)

o infeção (ex.: toxoplasmose, CMV)

o síndrome genética (ex.: trissomia 13 e síndrome 18, síndrome alcoólica fetal)

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37
Q

Exame do RN: macrocefalia - definição

A

Aumento do PC | >P98 | >2 DP da média

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38
Q

Macrocefalia - 2 causas

A

o hereditário

o distúrbio do sistema nervoso central (ex.: hidrocefalia, tumor cerebral) -> esclarecer com imagem

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39
Q

Exame do RN - cabeça: avaliação (2 passos)

A

PASSO 1: avaliar o tamanho geral

PASSO 2: avaliar fontanelas e suturas e a forma da cabeça para assimetria

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40
Q

Exame do RN - cabeça: passo 2

A

Avaliar fontanelas e suturas e a forma da cabeça para assimetria

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41
Q

Exame do RN - cabeça: fontanelas e suturas

A

Devem ser palpadas com o RN em posição ortostática

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42
Q

Fontanela anterior (FA) - tamanho

A

3 a 6 cm de diâmetro

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43
Q

Fontanela anterior (FA) - quando fecha?

A

Geralmente fecha entre os 10 e os 24 meses

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44
Q

Fontanela posterior (FP) - tamanho

A

1 a 1,5 cm de diâmetro

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45
Q

Fontanela posterior (FP) - quando deixa de ser palpada?

A

Geralmente não pode ser
palpada após os 2 meses

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46
Q

Caraterísticas das fontanelas

A

macias (normotensas) e relativamente planas

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47
Q

Pulsações visíveis/palpáveis na FA

A

Comuns (no choro ou no
bebé agitado, especialmente visíveis)

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48
Q

Fontanelas - pulsações fortes/tensão persistente

A

Podem indicar aumento da
pressão intracraniana

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49
Q

FA deprimida ou afundada

A

desidratação ou desnutrição

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50
Q

Idade para fecho das suturas - metópica

A

2 meses

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51
Q

Idade para fecho das suturas - sagital

A

22 meses

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52
Q

Idade para fecho das suturas - coronal

A

24 meses

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53
Q

Idade para fecho das suturas - lambdoide

A

26 meses

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54
Q

Idade para fecho das suturas - palato

A

30 a 35 meses

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55
Q

Idade para fecho das suturas - frontonasal

A

68 meses

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56
Q

Idade para fecho das suturas - frontozigomático

A

72 meses

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57
Q

Idade para fecho das fontanelas - posterior

A

2 meses

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58
Q

Idade para fecho das fontanelas - anterior lateral

A

3 meses

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59
Q

Idade para fecho das fontanelas - posterior lateral

A

1 ano

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60
Q

Idade para fecho das fontanelas - anterior

A

2 anos

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61
Q

Fontanela anterior aumentada

A

Pode indicar aumento pressão intracraniana,
trissomias, hipofosfatémia, ou hipotiroidismo congénito

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62
Q

Fontanelas em RN em microcefalia

A

FA e FP são pequenas em RN com microcefalia

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63
Q

Sutura metópica

A

Separa os 2 ossos frontais

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64
Q

Sutura coronal

A

Separa os ossos parietais dos ossos frontais

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65
Q

Sutura sagital

A

Separa os ossos parietais

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66
Q

Sutura lambdoide

A

Separa o osso parietal do osso occipital

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67
Q

Exame do RN: cabeça - maioria das assimetrias

A

Pressões pré-natais -> resolução espontânea nos primeiros meses de vida

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68
Q

Craniossinostose - frequência

A

1 em cada 1.000 RN

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69
Q

Craniossinostose - definição

A

sutura fundida prematuramente

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70
Q

Craniossinostose - consequência

A

limita crescimento do crânio numa direção perpendicular à sutura, enquanto o crescimento pode continuar em outras direções

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71
Q

Craniossinostose - causa

A

± 20% dos casos: mutações num gene específico ou
anormalidades cromossómicas

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72
Q

Exame do RN - cabeça: 3 exemplos de assimetrias

A

Plagiocefalia anterior sinostótica - sutura unicoronal fundida

Plagiocefalia com deformação posterior - todas as suturas abertas

Plagiocefalia posterior sinostótica - sutura lamdboide fundida

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73
Q

Exame do RN - cabeça: caput succedaneum

A

Edema de couro cabeludo que não é limitado por linhas de sutura
* muitas vezes tem marcada petequiais | diminui ao longo do tempo: maioria resolve em 48 horas

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74
Q

Exame do RN - cabeça: cefalohematoma

A

Lesão de vaso sanguíneo subperiósteo e limitado por linhas de sutura
* fator de risco para icterícia e sépsis | pode piorar em 48 horas: pode demorar 3 a 4 meses para reabsorver
totalmente

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75
Q

Exame do RN - olhos: deve incluir…

A

A avaliação do RN deve incluir observar:
o a cor dos olhos; tamanho da pupila; aparência da conjuntiva, esclerótica e pálpebra; movimento dos olhos; espaçamento entre os olhos

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76
Q

Exame do RN - olhos: dobras epicânticas e elevação das fissuras palpebrais

A

Associadas com Síndrome de Down

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77
Q

Exame do RN - olhos: colobomas

A

Podem associar-se com vários síndromes, incluindo polimalformativos -> Observação por OFT

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78
Q

Exame do RN - olhos: hipertelorismo e hipotelorismo

A

Hipertelorismo (aumento do espaço entre os olhos) e hipotelorismo (diminuição do espaço entre os olhos) ->
frequentemente associados a doença genética

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79
Q

Exame do RN - olhos: teste do reflexo vermelho (descrição)

A
  • realizado usando um oftalmoscópio, com a potência da lente ajustada em 0
  • o examinador estando a aproximadamente 45 cm de distância
  • luz projetada em ambos os olhos simultaneamente
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80
Q

Exame do RN - olhos: teste do reflexo vermelho (resultado)

A
  • reflexo vermelho: é normal se simétrico em ambos os olhos | sem opacidades, manchas brancas ou escuras
  • cor do reflexo: ≠ entre grupos étnicos (quantidades pigmentação ≠ no fundo ocular) à não deve ser branco
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81
Q

Exame do RN - olhos: teste do reflexo vermelho (3 possíveis resultados)

A

A: Reflexo vermelho normal e simétrico

B: Reflexo vermelho normal no OD | diminuído no OE: mais comumente causado por erro de refração entre os olhos, mas também pode ser causado por uma patologia mais séria (ex: retinoblastoma)

C: Reflexo vermelho normal no OD | nenhum reflexo no OE: o reflexo é bloqueado por uma opacidade como uma catarata

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82
Q

Exame do RN - olhos: teste do reflexo vermelho (se resultado anormal)

A

Reflexo vermelho anormal -> encaminhamento URGENTE para oftalmologia

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83
Q

Exame do RN - olhos: risco de anormalidades oculares graves

A

Independentemente do reflexo vermelho…
- Todos os RN com história familiar (1º grau) de retinoblastoma, catarata, glaucoma, ou anormalidades retinianas devem ser encaminhadas para oftalmologia -> alto risco de anormalidades oculares graves

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84
Q

Exame do RN - olhos: acuidade visual

A

A acuidade visual dos recém-nascidos é aproximadamente 20/400, e um olhar desconjugado é normal nos primeiros dois a três meses de vida

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85
Q

Exame do RN - olhos: hemorragia subconjuntival

A

Hemorragia subconjuntival, por rutura de vasos sanguíneos -> achado benigno comum que pode levar semanas a desaparecer

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86
Q

Exame do RN - olhos: dacriostenose diferenciar de…

A

É importante a dacriostenose ser diferenciada da oftalmia neonatorum

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87
Q

Exame do RN - olhos: dacriostenose

A

Dacriostenose: ducto lacrimal bloqueado
- as secreções acumulam-se com um aparência pegajosa amarela enquanto o resto do olho aparece normal

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88
Q

Exame do RN - olhos: oftalmia neonatorum

A

Oftalmia neonatorum: conjuntivite dentro das primeiras quatro semanas de vida
- muitas vezes há edema e injeção conjuntival

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89
Q

Exame do RN - olhos: oftalmia neonatorum (4 possíveis etiologias)

A

Irritante químico

Infeção gonocócica

Infeção por clamídia

Infeção vírus herpes simplex

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90
Q

Exame do RN - olhos: oftalmia neonatorum (etiologia: irritante químico)

A

Tempo: 1.ªs 24 a 36 horas

Apresentação: injeção conjuntival e eritema

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91
Q

Exame do RN - olhos: oftalmia neonatorum (etiologia: infeção gonocócica)

A

Tempo: dias 2 a 7

Apresentação: conjuntivite purulenta bilateral

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92
Q

Exame do RN - olhos: oftalmia neonatorum (etiologia: infeção por clamídia)

A

Tempo: dias 5 a 14

Apresentação: varia de hiperemia leve a difusa, inchaço e quemose

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93
Q

Exame do RN - olhos: oftalmia neonatorum (etiologia: infeção vírus herpes simplex)

A

Tempo: dias 6 a 14

Apresentação: ceratoconjuntivite está frequentemente presente

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94
Q

Exame do RN - orelhas: audição

A

A audição deve ser avaliada em todos os RN antes de 1 mês de idade -> preferência antes da alta, usando
otoemissões acústicas

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95
Q

Exame do RN - orelhas: avaliar…

A

Avaliar o tamanho, forma e posição das orelhas pode revelar anormalidades congénitas
o implantação baixa -> sinal de uma patologia genética (ex.: Síndrome de Down, Turner ou trissomia 18)

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96
Q

Exame do RN - orelhas: microtia

A

Síndrome CHARGE [Coloboma, cardiopatia, atrésia das coanas, atraso do crescimento e desenvolvimento, hipoplasia dos genitais, anomalias dos pavilhões auriculares/ surdez]

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97
Q

Exame do RN - orelhas: apêndices pré-auriculares

A

Associação com anormalidades renais
o Eco renal se RN com anomalias na orelhas e ≥ 1 das seguintes: outras malformações ou características dismórficas, exposições teratogénicas, história familiar de surdez ou história materna de diabetes gestacional

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98
Q

Exame do RN - orelhas: posição normal

A

Posição normal da orelha: inclinação posterior de 20º e 1/3 superior na linha que une o olho e a protuberância occipital

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99
Q

Exame do RN - orelha de implantação baixa

A

Orelha de implantação baixa, girada posteriormente
* a hélice da orelha encontra o crânio num nível abaixo de um plano horizontal que passa através de ambos cantos internos dos olhos
-> pode ser um sinal de condição genética, como síndrome de Down,
Turner ou trissomia 18

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100
Q

Exame do RN - orelhas: apêndices pré-auriculares

A

Apêndices pré-auriculares -> associação com anormalidades renais
o Ecografia renal se:
RN com anomalias na orelhas
e
≥ 1 das seguintes:
- outras malformações ou características dismórficas
- exposições teratogénicas
- história familiar de surdez
- história materna de diabetes gestacional

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101
Q

Exame do RN - nariz

A

Atresia das coanas, uni ou bilateral

Desvio do septo nasal

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102
Q

Exame do RN - nariz: atresia das coanas

A

Atresia das coanas, uni ou bilateral -> RN pode apresentar cianose que alivia ao chorar

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103
Q

Exame do RN - nariz: desvio do septo nasal

A

Geralmente é devido ao posicionamento no útero, resolvendo espontaneamente
- Se persistir deve ser avaliado por otorrinolaringologia

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104
Q

Exame do RN - boca

A

A maxila e a mandíbula devem encaixar-se bem e, quando abertas, em ângulos iguais

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105
Q

Exame do RN - boca: anquiloglossia

A

Pode interferir com a amamentação ou prejudicar a articulação

Frenotomia - controverso

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106
Q

Exame do RN - boca: palato

A

A observação e palpação do palato pode revelar fendas submucosas e mucosas

o úvula bífida: associada a fenda submucosa

o fissura labial e palatina: são as anomalias mais comuns da cabeça e pescoço

o fissuras na linha média -> investigação de outro defeito da linha média (cérebro/ outras anormalidades)

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107
Q

Exame do RN - boca: úvula bífida

A

Associada a fenda submucosa

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108
Q

Exame do RN - boca: fissura labial e palatina

A

São as anomalias mais comuns da cabeça e pescoço

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109
Q

Exame do RN - boca: fissuras na linha média

A

Investigação de outro defeito da linha média (cérebro/ outras anormalidades)

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110
Q

Achados mais comuns na cavidade oral do RN - Nódulos de Bohn

A

Remanescentes de tecido da glândula salivar na face lateral da gengiva; resolve espontaneamente

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111
Q

Achados mais comuns na cavidade oral do RN - Pérolas de Epstein

A

Vesículas císticas brancas (1 a 3 mm) na porção mediana do palato – equivalente oral para mília; resolve espontaneamente

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112
Q

Achados mais comuns na cavidade oral do RN - Dentes neonatais

A

Frequentemente parte inferior da gengiva; risco de aspiração principalmente se estiverem soltos – risco de aspiração

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113
Q

Achados mais comuns na cavidade oral do RN - Rânula

A

Cistos de retenção de muco no soalho da boca; remoção cirúrgica frequente

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114
Q

Exame do RN - pescoço: avaliação

A

O pescoço deve ser inspecionado para toda a amplitude de movimento -> torcicolo congénito

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115
Q

Exame do RN - pescoço: torcicolo congénito

A

o principalmente devido ao trauma do nascimento no músculo esternocleidomastoideu (edema, formação de
hematoma dentro do músculo)

o geralmente pode ser corrigido com MFR

o se não for corrigido: plagiocefalia e desalinhamento da orelha

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116
Q

Exame do RN - pescoço: para além do torcicolo congénito, outros 3 achados possíveis no exame do pescoço

A

o Higroma cístico -> malformação linfática congénita na região do pescoço

o Cisto do ducto tireoglosso -> lesão mediana do pescoço que mobiliza com o movimento da língua

o Fratura da clavícula -> devem ser palpadas
- reflexo de Moro assimétrico se não for deslocada
- suspeita de fratura deve ser confirmada com radiografia

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117
Q

Exame do RN - pescoço: Higroma cístico

A

malformação linfática congénita na região do pescoço

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118
Q

Exame do RN - pescoço: Cisto do ducto tireoglosso

A

lesão mediana do pescoço que mobiliza com o movimento da língua

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119
Q

Exame do RN - pescoço: Fratura da clavícula

A

Devem ser palpadas
- reflexo de Moro assimétrico se não for deslocada
- suspeita de fratura deve ser confirmada com radiografia

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120
Q

Exame do RN - tórax

A

Auscultação cardíaca

Rastreio de patologia cardíaca congénita

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121
Q

Exame do RN - tórax: RN com patologia cardíaca

A

Os RN com patologia cardíaca costumam apresentar-se com taquipneia sem retração costal
o cianose está presente (principalmente em doença grave) -> diferenciar de acrocianose (cianose isolada das mãos e pés), que é normal no RN

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122
Q

Exame do RN - tórax: auscultação cardíaca

A

o 4 localizações padrão (borda esternal superior direita, borda esternal superior esquerda, borda esternal inferior esquerda, e entre o quinto e sexto espaço intercostal na linha médio-clavicular)
o S1: som único | S2: som dividido

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123
Q

Exame do RN - tórax: rastreio de patologia cardíaca congénita

A

Oximetria de pulso (antes da alta)
o o ecocardiograma deve ser realizado se o rastreio for positivo (<90% na mão direita ou pé)

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124
Q

Exame do RN - tórax: avaliar

A

Os RN deve ser avaliado para sinais de dificuldade respiratória:
o taquipneia, adejo nasal, roncos, retrações e cianose

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125
Q

Exame do RN - tórax: sons respiratórios

A

Na auscultação pulmonar, os sons respiratórios devem ser sempre simétricos
o sons assimétricos -> podem indicar pneumotórax (avaliar com imagem, de forma imediata)

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126
Q

Frequência respiratória por idade - 0 a 3 meses

A

Limite inferior (1º percentil): 25

Faixa normal (10º a 90º percentil): 34 a 57

Limite superior (99º percentil): 66

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127
Q

Frequência respiratória por idade - 3 a 6 meses

A

Limite inferior: 24

Faixa normal: 33 a 55

Limite superior: 64

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128
Q

Frequência respiratória por idade - 6 a 9 meses

A

Limite inferior: 23

Faixa normal: 31 a 52

Limite superior: 61

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129
Q

Frequência respiratória por idade - 9 a 12 meses

A

Limite inferior: 22

Faixa normal: 30 a 50

Limite superior: 58

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130
Q

Frequência respiratória por idade - 12 a 18 meses

A

Limite inferior: 21

Faixa normal: 28 a 46

Limite superior: 53

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131
Q

Frequência respiratória por idade - 18 a 24 meses

A

Limite inferior: 19

Faixa normal: 25 a 40

Limite superior: 46

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132
Q

Frequência respiratória por idade - 2 a 3 anos

A

Limite inferior: 18

Faixa normal: 22 a 34

Limite superior: 38

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133
Q

Frequência respiratória por idade - 3 a 4 anos

A

Limite inferior: 17

Faixa normal: 21 a 29

Limite superior: 33

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134
Q

Frequência respiratória por idade - 4 a 6 anos

A

Limite inferior: 17

Faixa normal: 20 a 27

Limite superior: 29

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135
Q

Frequência respiratória por idade - 6 a 8 anos

A

Limite inferior: 16

Faixa normal: 18 a 24

Limite superior: 27

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136
Q

Frequência respiratória por idade - 8 a 12 anos

A

Limite inferior: 14

Faixa normal: 16 a 22

Limite superior: 25

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137
Q

Frequência respiratória por idade - 12 a 15 anos

A

Limite inferior: 12

Faixa normal: 15 a 21

Limite superior: 23

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138
Q

Frequência respiratória por idade - 15 a 18 anos

A

Limite inferior: 11

Faixa normal: 13 a 19

Limite superior: 22

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139
Q

Frequência cardíaca por idade - 0 a 3 meses

A

Limite inferior (1º percentil): 107

Faixa normal (10º a 90º percentil): 123 a 164

Limite superior (99º percentil): 181

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140
Q

Frequência cardíaca por idade - 3 a 6 meses

A

Limite inferior: 104

Faixa normal: 120 a 159

Limite superior: 175

141
Q

Frequência cardíaca por idade - 6 a 9 meses

A

Limite inferior: 98

Faixa normal: 114 a 152

Limite superior: 168

142
Q

Frequência cardíaca por idade - 9 a 12 meses

A

Limite inferior: 93

Faixa normal: 109 a 145

Limite superior: 161

143
Q

Frequência cardíaca por idade - 12 a 18 meses

A

Limite inferior: 88

Faixa normal: 103 a 140

Limite superior: 156

144
Q

Frequência cardíaca por idade - 18 a 24 meses

A

Limite inferior: 82

Faixa normal: 98 a 135

Limite superior: 149

145
Q

Frequência cardíaca por idade - 2 a 3 anos

A

Limite inferior: 76

Faixa normal: 92 a 128

Limite superior: 142

146
Q

Frequência cardíaca por idade - 3 a 4 anos

A

Limite inferior: 70

Faixa normal: 86 a 123

Limite superior: 136

147
Q

Frequência cardíaca por idade - 4 a 6 anos

A

Limite inferior: 65

Faixa normal: 81 a 117

Limite superior: 131

148
Q

Frequência cardíaca por idade - 6 a 8 anos

A

Limite inferior: 59

Faixa normal: 74 a 111

Limite superior: 123

149
Q

Frequência cardíaca por idade - 8 a 12 anos

A

Limite inferior: 51

Faixa normal: 67 a 103

Limite superior: 115

150
Q

Frequência cardíaca por idade - 12 a 15 anos

A

Limite inferior: 47

Faixa normal: 62 a 96

Limite superior: 108

151
Q

Frequência cardíaca por idade - 15 a 18 anos

A

Limite inferior: 43

Faixa normal: 58 a 92

Limite superior: 104

152
Q

Exame do RN: tórax - alterações anatómicas

A

Pectus excavatum, pectus carinatum, xifóide proeminente e tecido mamário (pode estar presente em meninas ou
meninos como resultado da exposição a hormonas maternas) -> geralmente inconsequentes

153
Q

Exame do RN: tórax - mamilos supranumerários

A

Podem ocorrer ao longo de uma linha vertical da axila à região púbica -> não requer
tratamento

154
Q

Exame do RN: abdómen - umbigo

A

Coto umbilical deve ser inspecionado para sinais de infeção e sangramento
- deve conter 2 artérias e 1 veia
- 1 única artéria umbilical pode estar associada a outras anormalidades congénitas -> anomalias renais e restrição crescimento intrauterino e prematuridade -> ecografia renal em RN com 1 única artéria umbilical

155
Q

Exame do RN: abdómen - hérnias umbilicais

A

São comuns em RN, raramente ficam encarceradas/estranguladas; a maioria resolve por volta dos 3 anos

156
Q

Exame do RN: abdómen - fígado

A

O fígado está geralmente aproximadamente 1 a 2 cm abaixo da parte inferior margem costal

157
Q

Exame do RN: abdómen - massas abdominais

A

Cerca de metade das massas abdominais são de origem renal (rins displásicos mul{cís{cos, tumor de Wilms, hidronefrose, trombose da veia renal,…)

158
Q

Exame do RN - GU: se sexo feminino

A
  • RN de termo: grandes lábios proeminentes
  • RN prematuros : pequenos lábios e clitóris proeminentes
  • Secreção branca ou pequena quantidade de sangue à resposta normal -> abstinência de estrogénio materno
  • Sinais de ambiguidade genital: inclui clitoromegalia e fusão dos lábios
159
Q

Exame do RN - GU: se sexo masculino

A
  • ambos os testículos no saco escrotal
  • testículo retrátil, pode ser “deslizado” para o escroto e não requer intervenção
  • Sinais de ambiguidade genital: testículos não descidos bilaterais, micropénis (pénis RN termo: 2,5 a 3,5 cm) ou um escroto bífido
160
Q

Exame do RN - GU: sinais de ambiguidade genital

A

Tratamento URGENTE, referenciação para endocrinologia, genética e urologia

161
Q

Exame do RN - GU: hérnias inguinais

A

Podem encarcerar e estrangular -> orientação cirúrgica

162
Q

Exame do RN - GU: hidrocelo

A

Transilumina com luz; geralmente resolve no 1º a 2º ano de vida

163
Q

Exame do RN - GU: hipospádia

A

Abertura anormal ventral da uretra (dentro da glande, a haste do pénis, ou escroto)

164
Q

Exame do RN - “Depressão” sagrada

A

Simples:
- < 0,5 cm de diâmetro
- localizada a 2,5 cm da borda anal
- não associada a estigmas cutâneos (ex.: manchas cutâneas com pelo, hemangiomas)

165
Q

Exame do RN - “Depressão” sagrada se não for “simples”

A

As “depressões” sagradas que não se enquadram nesses critérios -> ecografia antes dos 3 meses de idade para avaliar o disrafismo espinhal

166
Q

Exame do RN - rastreio de displasia de desenvolvimento da anca

A

Baseado em:
- sinais de instabilidade
- critérios de risco

167
Q

Exame do RN - rastreio de displasia de desenvolvimento da anca (sinais de instabilidade)

A

(exame objetivo das ancas da criança deve ser realizado desde a nascença até a idade da marcha em todas as consultas):
Limitação da abdução das ancas | Ortolani + Barlow +

168
Q

Exame do RN - rastreio de displasia de desenvolvimento da anca (critérios de risco)

A

Apresentação Pélvica | História Familiar Positiva | Oligohidrâmnios | Deformidades congénitas
do pé | Torcicolo congénito | Síndrome Polimalformativo (musculoesquelético) | Assimetria das pregas

169
Q

Exame do RN - rastreio de displasia de desenvolvimento da anca: algoritmo

A

Sem sinais de instabilidade das ancas e sem critérios de risco: sem indicação para rastreio

Sem sinais de instabilidade das ancas e com critérios de risco: ecografia das ancas às 6 semanas de vida

Sinais de instabiliade das ancas:
- menos de 4 meses: ecografia das ancas
- mais de 4 meses: radiografia da bacia AP

170
Q

Exame do RN - membros: avaliação da displasia congénita da anca

A

Cada anca deve ser examinada separadamente, usando a outra mão para estabilizar a pelve

171
Q

Exame do RN - membros: avaliação da displasia congénita da anca (manobra de Barlow)

A

adução da anca enquanto empurra a coxa posteriormente para ver se ela desloca

172
Q

Exame do RN - membros: avaliação da displasia congénita da anca (manobra de Ortolani)

A

abdução da anca enquanto empurra a coxa anteriormente e se recoloca/reduz a posição da anca deslocada pela manobra de Barlow, sentindo-se um estalo

173
Q

Exame do RN - membros: meninas nascidas em posição pélvica

A

(risco de displasia nesta população é de 120 por 1.000) à ecografia pelas 6
semanas ou radiografia simples pelos 4 meses de idade
* imagem deve ser considerada em RN com histórico familiar de displasia da anca (risco de 44 por 1.000 em meninas e 9,4 por 1.000 em meninos) e meninos nascidos em posição pélvica (risco de 26 por 1.000)

174
Q

Exame do RN - membros: mãos e pés

A

As mãos e os pés devem ser inspecionados para sindactilia e polidactilia
o A polidactilia pode ser um anormalidade isolada -> justifica um exame físico cuidadoso de outras anormalidades

175
Q

Exame do RN - exame neurológico

A

O exame neurológico deve avaliar:
o reflexos primimvos: Moro, sucção, pontos cardeais, preensão palmar e marcha automá{ca
o reflexo de Babinski: deve causar dorsiflexão do 1º dedo do pé na estimulação da face plantar do pé

176
Q

Exame do RN - exame neurológico: reflexos

A

Esses reflexos são mais dificeis de obter para além dos 6 meses de vida (amadurecimento do sistema nervoso central
que começa a permitir atividade motora)

177
Q

Exame do RN - exame neurológico: reflexos primitivos

A

Moro, sucção, pontos cardeais, preensão palmar e marcha automática

178
Q

Exame do RN - exame neurológico: tónus muscular

A

Tónus muscular do RN: deve ser avaliado colocando-o em suspensão vertical
o Hipotonia: como se o RN estivesse a escorregar pelas mãos do examinador devido à fraqueza na cintura
escapular e pernas
o Hipertonia: RN rígido e fica ereto por um período prolongado enquanto em suspensão vertical

179
Q

1ª consulta - P do SOAP

A

Aleitamento materno

Aleitamento artificial/misto

Ensino dos sinais de alerta de amamentação ineficaz

Explicar outros sinais de alarme

180
Q

1ª consulta - P do SOAP: aleitamento materno

A

pelo menos até aos 6 meses | contraindicações (CI) absolutas e relativas

181
Q

1ª consulta - P do SOAP: aleitamento artificial/ misto

A
  • Leites para lactentes ou Leites 1 (< 6 meses ou dos 6-12 meses desde que fortificados com ferro)
  • Necessidades hídricas diárias: 150ml/Kg/dia
  • 1 colher de medida por cada 30 mL de água à colocar primeiro a água e só depois o pó
182
Q

1ª consulta - P do SOAP: sinais de alerta de amamentação ineficaz

A

Ensino dos sinais de alerta de amamentação ineficaz (intervalos longos entre as mamadas, sucção débil, sonolência excessiva, diminuição do nº de dejeções e de micções, icterícia)

183
Q

1ª consulta - P do SOAP: explicar outros sinais de alarme

A

Explicar outros sinais de alarme: recusa alimentar (saltar 2 mamadas seguidas), gemido, irritabilidade, prostração,
cianose e/ou choro inconsolável

184
Q

1ª consulta - promover cuidados de higiene

A
  • Manter o cordão umbilical limpo e seco, sem aplicar qualquer tipo de antisséptico ou desinfetante. Não colocar
    compressas, nem cobrir com a fralda ou com uma faixa
  • Não é necessário banho diário (2 a 3 banhos por semana, se higiene da zona ano-genital diária). Duração < 5 minutos e com temperatura ambiente > 22ºC e da água a 36-37ºC (colocar primeiro a água fria e depois a quente)
  • Não é habitualmente necessário o uso de gel de lavagem mas, se for utilizado, deverá ser com pH neutro, sem perfumes nem parabenos
  • A aplicação de creme (sem perfumes, nem parabenos) após o banho poderá prevenir a pele seca, assim como o desenvolvimento de pele atópica
  • O banho antes de dormir parece melhorar a qualidade de sono
  • Não deve ser feita limpeza dos ouvidos com cotonetes
  • A lavagem do nariz, se necessária, deve ser feita com soro fisiológico
  • As unhas deverão ser limadas com lima de papel ou cortadas com tesoura de pontas redondas
185
Q

1ª consulta - promover a segurança: prevenção da síndrome da morte súbita do lactente (SMSL)

A
  • Colocar o lactente em decúbito dorsal durante o sono
  • Usar um colchão firme e bem adaptado ao berço, coberto por um lençol ajustado
  • O cobertor não deve ultrapassar os ombros para evitar o sobreaquecimento e os pés do bebé devem ficar a tocar o fundo da cama/alcofa
  • Não colocar objetos na cama do lactente nem usar almofadas, fraldas, gorros, babetes, protetores de berço ou outras peças que lhe possam causar estrangulamento ou asfixia
  • Evitar o sobreaquecimento do quarto (ideal 21ºC)
  • A chupeta deve ser oferecida, pois reduz o risco da SMSL
  • Evitar ativamente a exposição ao fumo do tabaco, durante a gravidez e após o nascimento
  • Evitar dispositivos comerciais e monitores de vigilância dos sinais vitais para evitar o risco da SMSL
  • Durante o dia, e sob supervisão, posicionar o lactente em decúbito ventral de forma a evitar o aparecimento de plagiocefalia e facilitar o desenvolvimento muscular
186
Q

1ª consulta - promover a segurança: prevenção da síndrome da morte súbita do lactente (SMSL) - chupeta

A

A chupeta deve ser oferecida, pois reduz o risco da SMSL

  • demonstrado numa meta-análise de 7 estudos, nos quais o resumo multivariado OR foi de 0,71 (IC 95% 0,59-0,85) para o uso habitual de chupeta e 0,39 (IC 95% 0,31-0,50) para o uso de chupeta durante o último sono
  • o mecanismo para essa associação não é claro
  • dada essa aparente redução do risco, sugere-se oferecer chupeta durante o sono, desde que não interfira no estabelecimento da amamentação
187
Q

1ª consulta - promover a segurança: prevenção de quedas

A
  • Não deixar sozinho em locais altos como mesas de muda de fraldas
  • Crianças não devem pegar em recém-nascidos sem a supervisão de um adulto
  • Ao transportar na cadeirinha, os cintos devem estar sempre colocados e bem adaptados ao RN
188
Q

1ª consulta - promover a segurança: prevenção de queimaduras

A
  • Verificar a temperatura da água do banho
  • Verificar a temperatura da água de preparação da fórmula infantil
189
Q

1ª consulta - cuidados antecipatórios

A
  • Promover a manutenção do aleitamento materno, em exclusivo, até aos 6 M e, só a partir desta idade, complementá-lo com o início da diversificação alimentar
  • Vitamina D – 400 UI uma vez por dia, durante o primeiro ano de vida
  • Decúbito dorsal (tendo em conta a prevenção da síndrome da morte súbita do lactente)
  • Posição quando acordado – decúbito ventral/colo
  • Ler com os pais as informações que estão no BSIJ/emails do eBoletim, entre a atual e a próxima consulta -> Atividades
    promotoras de desenvolvimento
  • Sintomas ou sinais que justificam recorrer aos serviços de saúde (recusa alimentar, gemido, icterícia generalizada, prostração, febre, cor “acinzentada”, entre outros)
  • Averiguar dificuldades do principal cuidador na relação com o seu bebé e nas interações familiares
190
Q

Suplementação 1º ano de vida - RN de termo: vitamina D

A

400 UI/dia

1 gota/dia de Vigantol® ou 2 gotas/dia de Dedrogyl® a partir da primeira semana de vida

191
Q

Suplementação 1º ano de vida - RN de termo: vitamina B12

A

RN de mães vegetarianas -> suplementação oral com vitamina B12 (5 µg/dia) desde o nascimento e/ou
associada a suplementação materna (35 µg/dia)

192
Q

Suplementação 1º ano de vida - RN de termo: ferro

A

Necessidades mínimas de ferro num RN a termo - 1 mg/kg

  • LM exclusivo à Após os 4 meses, a necessidade de ferro excede a quantidade que pode ser fornecida pelo LM
  • Além do LM, é necessária suplementação (por ex. purés de carnes, cereais infantis fortificados com ferro, suplemento de ferro líquido), para fornecer um total de pelo menos 1 mg/kg/dia.
  • Dos 7-12 meses, a ingestão de ferro deve ser de 11 mg/dia. Até que as necessidades de ferro sejam atendidas pela ingestão alimentar, a suplementação com ferro líquido oral é apropriada.
  • Lactentes alimentados com fórmula à recebem cerca de 12 mg de ferro elementar/ litro
  • Não precisam de suplementação adicional de ferro
193
Q

Suplementação 1º ano de vida - RN pré-termo: vitamina D

A

800-1000UI/dia até às 40 semanas de idade pós-menstrual e depois passar à dose recomendada no lactente nascido de termo

194
Q

Suplementação 1º ano de vida - RN pré-termo: ferro

A

Necessidades mínimas de ferro num RN pré-termo e com BPN – 2-4 mg/kg
* Prematuros e de baixo peso ao nascer: as reservas de ferro esgotam-se por volta dos 2-3 meses. Devem receber pelo menos 2 mg/kg/dia de ferro durante o 1º ano de vida.
- 2-3mg/kg/dia até aos seis a 12 meses pós-natais, dependendo do grau de prematuridade, tipo de alimentação e indicadores hematológicos

195
Q

Suplementação no 1º ano de vida - resumo

A

Nascido de termo:
- Vitamina K ao nascer: 1 mg IM
- Vigantol® 1 gota/dia ou Dedrogyl® 2 gotas/dia
- Vitamina B12: 5 μg/dia se a mãe for vegetariana

Nascido pré-termo durante internamento:
- Vitamina K, IM ao nascer: 1 mg se ≥ 1000 g; 0,3-0,5 mg se < 1000 g
- Leite Humano (LH) não fortificado (diariamente):
. Vigantol® 1 gota ou Dedrogyl® 3 gotas + Protovit N® 6 gotas + ácido fólico 50 μg + Ferrum Hausmann® 1 gota/kg
- LH Fortificado (LHF) (diariamente):
. Vigantol® 1 gota ou Dedrogyl® 3 gotas + Ferrum Hausmann® 1 gota/kg
- Fórmula para Pré-Termo (FPT) (diariamente):
. Vigantol® 1 gota ou Dedrogyl® 3 gotas

Nascido pré-termo após alta:
- Até atingir 40 semanas pós-menstruais:
. Amamentação exclusiva (diariamente): Vigantol® 1 gota ou Dedrogyl® 3 gotas + Protovit N® 6 gotas + Ferrum Hausmann® 1 gota/kg.
. PDF, fórmula para após alta (diariamente): Vigantol® 1 gota ou Dedrogyl® 3 gotas + Ferrum Hausmann® 1 gota/kg.
- Após 40 semanas pós-menstruais (diariamente):
. Vigantol® 1 gota ou Dedrogyl® 2 gotas até 12 meses pós-natais + Ferrum Hausmann® 1 gota/kg até 6 a 12 meses pós-natais

196
Q

Suplementação 1º ano de vida - alimentação vegetariana: lactante (dose recomendada para suplementação)

A

Vitamina B12 (cobalamina):
- Gestante: 2,6 μg/dia
- Lactante: 2,8 μg/dia

Vitamina D (calciferol):
- 600 UI/dia (obrigatória).

Ferro:
- Recomendação individual pelo médico assistente

Zinco:
- Obrigatório, de acordo com orientação médica

Cálcio:
- 1000 mg/dia

Iodo:
- 150–200 μg/dia (gestação e lactação)
- DDR: 250 μg/dia

197
Q

Suplementação 1º ano de vida - alimentação vegetariana: lactente, antes da diversificação alimentar (dose recomendada para suplementação)

A

Vitamina B12 (cobalamina):
- Se leite materno exclusivo: 0,4 μg/dia

Vitamina D (calciferol):
- 400 UI/dia

Ferro:
- 1-3 mg/kg/dia de acordo com recomendação médica

Zinco:
- Não necessário (suplementação de lactente)

Cálcio:
- Não necessário (suplementação de lactente)

Iodo:
- Não necessário (suplementação de lactente)

198
Q

Suplementação 1º ano de vida - alimentação vegetariana: lactente, após a diversificação alimentar (dose recomendada para suplementação)

A

Vitamina B12 (cobalamina):
- 6-12 meses: 0,5 μg/d.
- 12-36 meses: 0,9 μg/d (se vegetariana estrita ou vegan)

Vitamina D (calciferol):
- 400-600 UI/dia.

Ferro:
- 1-3 mg/kg/dia de acordo com recomendação médica.

Zinco:
- 0-6 meses: 4 mg/dia.
- 6-36 meses: 5 mg/dia.

Cálcio:
- Não necessário (suplementação de lactente)

Iodo:
- Não necessário (suplementação de lactente)

199
Q

1ª consulta: P do SOAP - atividades promotoras de desenvolvimento

A
  • Pegar no bebé e embalá-lo suavemente. Pode aconselhar-se uma cadeira de balouço
  • Falar e cantar suavemente com sons altos, baixos, agudos, graves e suaves
  • Chamar o bebé pelo nome
  • Falar sobre o que estiver a fazer: lavar as mãos, vestir-se
  • Comunicar com o bebé olhando-o nos olhos, encostado ao peito
  • Colocar o bebé sobre os joelhos, deixar que ele agarre o indicador com as mãos e conversar com ele
  • Segurar uma bola vermelha a 20 cm e movimentá-la para cima e para baixo, para a esquerda e direita, estando o bebé em
    estado de alerta e com a cabeça em posição central
  • Dar oportunidade ao bebé de experimentar cheiros diferentes (flor, laranja…)
  • Fazer massagem suave corporal, observando sempre o bebé calmamente, sem movimentos muito elaborados. Não forçar
    movimentos, fazer pouca pressão, não exceder os 20 minutos
  • Pegar ao colo, olhar olhos nos olhos, sorrir, deitar a língua de fora, quando em estado de alerta
  • Evitar ambientes hiperestimulantes
  • Observar o bebé
200
Q

Consulta de 1 e 2 meses - S do SOAP

A
  • Suplementação: vitaminas e minerais | medicação
  • Cólicas do lactente: necessidade de medidas não farmacológicas e/ou farmacológicas
  • Resultado do diagnóstico neonatal: questionar pais pela consulta do resultado
201
Q

Consulta de 1 e 2 meses - O do SOAP

A

Desenvolvimento: Escala de Avaliação do Desenvolvimento de Mary Sheridan Modificada para 4-6 semanas | Sinais
de Alarme

Saúde da visão (2 meses)

202
Q

Cólicas do lactente - choro “normal”

A

Duração média 0-3 meses de idade: 68-133 minutos/ dia
* ++ primeiras 6 semanas
* reduz após 8-9 semanas

203
Q

Cólicas do lactente -definição de cólica

A

Não existe uma definição padrão para o termo “cólica”

Para FINS CLÍNICOS -> choro sem motivo aparente que dura ≥3 horas por dia e ocorre em ≥3 dias por semana em uma criança saudável com <3 meses de idade
- definição ampla: variedade de experiências dos pais, limites de preocupação e perspetivas que, em última
análise, moldam a relação entre os pais e o filho

204
Q

Cólicas do lactente - prevalência

A

8-40%
* Ø diferenças: M vs F; LM vs LF; termo vs pré-termo; primeiro filho vs segundo filho

205
Q

Cólicas do lactente - critérios utilizados para fins de investigação

A

Critérios de Wessel

206
Q

Cólicas do lactente - Critérios de Wessel

A

Episódios de choro devem durar ≥3 horas por dia, ocorrer em ≥3 dias por semana e persistir por
≥3 semanas (“regra de três”)
o estes critérios de Wessel também exigem que o RN seja “saudável e bem alimentado“
o critério de persistência por três semanas foi abandonado pela maioria dos autores porque poucos pais ou médicos
conseguem esperar três semanas antes da primeira avaliação ou intervenção

207
Q

Cólicas do lactente - outra definição para além dos Critérios de Wessel

A

Outra definição exige que os episódios de choro atendam aos critérios de Wessel (incluindo persistência por ≥3 semanas) e pelo menos três dos seguintes:
o Paroxística
o Qualitativamente diferente do choro normal
o Associado a características de hipertonia
o Incapacidade de conforto pelo cuidador

208
Q

Cólicas do lactente - Critérios Rome IV

A

Distúrbio gastrointestinal funcional do nascimento até aos 5M, que inclua todos os seguintes itens:
1) idade <5 meses quando os sintomas começam e param
2) períodos recorrentes e prolongados de choro, agitação ou irritabilidade que começam e param sem causa
óbvia e não podem ser evitados ou resolvidos pelos cuidadores
3) nenhuma evidência de baixo ganho de peso, febre ou doença;
4) o cuidador relata choro / agitação por ≥3 horas por dia em ≥3 dias/semana
5) o choro diário total é confirmado como ≥3 horas quando medido por pelo menos um diário de 24 horas
mantido prospectivamente

209
Q

Cólicas do lactente - etiologia gastrointestinal

A

o Técnicas de alimentação incorretas (défice/excesso de alimentação; engolir ar)
o Intolerância à lactose
o Imaturidade GI
o Alterações na microbiota fecal

210
Q

Cólicas do lactente - etiologia biológica

A

Exposição a fumo de tabaco (gravidez e pós-parto)

211
Q

Cólicas do lactente - etiologia psicossocial

A

o Temperamento do bebé
o Variáveis parentais

212
Q

Cólicas do lactente - caraterísticas clínicas da cólica (4)

A

o Paroxística

o Qualitativamente diferente do choro normal

o Associado a características de hipertonia

o Incapacidade de conforto pelo cuidador

213
Q

Cólicas do lactente - caraterísticas clínicas da cólica: paroxística

A
  • o comportamento de choro / agitação da cólica geralmente é paroxístico -> os episódios de cólicas
    geralmente têm um início e um fim claros
  • o início parece não ter relação com o que o bebé estava fazer pouco antes do “ataque“
    . pode ter estado feliz, agitado, alimentado ou mesmo a dormir
  • essas crises de choro ocorrem repentinamente e podem agrupar-se durante períodos do dia/noite
214
Q

Cólicas do lactente - caraterísticas clínicas da cólica: qualitativamente diferente do choro normal

A
  • mais alto, mais variável em intensidade, mais turbulento e disfónico do que o choro sem cólicas
  • pode soar como se o bebé estivesse com uma dor ou a gritar em vez de chorar
  • as mães usam descritores para o choro como: urgente, penetrante, irritante, excitante, aversivo,
    angustiante e desconfortável
215
Q

Cólicas do lactente - caraterísticas clínicas da cólica: associado a características de hipertonia

A
  • rubor facial, palidez perilabial, abdómen tenso ou distendido, arqueamento das pernas, aperto dos dedos, endurecimento e aperto dos braços ou arqueamento dorsal
216
Q

Cólicas do lactente - caraterísticas clínicas da cólica: incapacidade de conforto pelo cuidador

A
  • difíceis de consolar, não importa o que os pais façam -> em alguns o choro diminui, mas o bebê permanece agitado -> alívio pode ser notado após eliminação de gases ou fezes
217
Q

Cólicas do lactente - caraterísticas clínicas da cólica: em bebes sem cólicas

A

A maioria das características do “choro da cólica” também ocorre em bebés sem cólicas, mas com menor frequência e menor duração

218
Q

Cólicas do lactente - história clínica

A

HISTÓRIA CLÍNICA deve avaliar as causas identificáveis do choro, bem como os fatores psicossociais:

  • Os padrões de alimentação, evacuação, micção e sono do bebé, incluindo vómitos (útil para avaliar a possibilidade de
    patologias gastrointestinais, cardiovasculares e metabólicas)
  • História pré-natal e perinatal, incluindo fatores de risco para sépsis (ex.: rotura prematura de membranas, febre
    materna, colonização materna com Streptococcus do grupo B)
  • História psicossocial, incluindo avaliação das interações pais-bebé e interações de membros da família mais alargada
    (ex.: avós)
  • Questões específicas para avaliação do choro: Quando? Quanto tempo dura? O que faz quando o bebé chora?
    Como é que alimenta o bebé? Como se sente quando o seu bebé chora? Como é que as cólicas afetaram a sua
    família? Porque razão acha que o seu bebé chora?
219
Q

Cólicas do lactente - exame objetivo

A
  • Observação da interação do bebé com os pais durante uma crise de choro (fornece informações sobre a capacidade
    do bebé ser acalmado e as técnicas usadas pelos pais)
  • Avaliação do temperamento (ex.: sensibilidade, irritabilidade, capacidade de absorção, intensidade, adaptabilidade) e capacidade de resposta aos estímulos (ou seja, o bebé chora em resposta ao toque ou movimento?)
  • Avaliação dos parâmetros de crescimento para procurar desvios
  • Avaliação para causas identificáveis de choro prolongado:
  • hidratação; avaliação da cavidade oral: freio da língua curto, aftas, … avaliação oftalmológica (corpo estranho,…);
    avaliação dos ouvidos; avaliação do abdómen, região inguinal; ….
220
Q

Cólicas do lactente - evolução natural

A

As cólicas melhoram espontaneamente com o tempo -> resolve espontaneamente em 90% dos casos às 8-9 semanas

221
Q

Cólicas do lactente - objetivo das intervenções

A

As intervenções têm como objetivo diminuir o choro e fortalecer/facilitar a relação bebé-família -> ajudar os pais a lidar com a situação:
o possíveis problemas de alimentação
o sugerir técnicas para acalmar o bebé e/ou diminuir os estímulos ambientais
(estas 2 são estratégias de 1ª linha)

222
Q

Cólicas do lactente - apoio e educação pelos pais

A

ausência de fortes evidências para qualquer estratégia
MAS o apoio e educação pelos pais passa por:
- garantir que o bebé não está doente / informar do “normal” da situação
- explicar que a causa não é algo que os pais estejam a fazer ou a não fazer
- reconhecer que é diÉcil acalmar o bebé – os pais não estão a falhar!
- incentivar os pais a revezar-se nos cuidados ao bebé durante o período de cólicas; pedir ajuda a um familiar/amigo
- reconhecer que sentimentos de exaustão, culpa… são comuns!

223
Q

Cólicas do lactente - intervenções de 1ª linha que se associam a alguma evidência (2)

A
  • Otimização da técnica de alimentação
  • Aplicação de técnicas calmantes -> tentar várias! (manter as que “funcionam”, eliminar as que “não funcionam”)
224
Q

Cólicas do lactente - intervenções de 1ª linha que se associam a alguma evidência: otimização da técnica de alimentação

A

uso do biberão na vertical, “arrotar” frequente; melhorar técnica de amamentação

225
Q

Cólicas do lactente - intervenções de 1ª linha que se associam a alguma evidência: aplicação de técnicas calmantes

A

tentar várias! (manter as que “funcionam”, eliminar as que “não funcionam”)

  • uso da chupeta
  • passear no carro ou passear no carrinho
  • balançar o bebé
  • minimizar estímulos visuais
  • banho quente
  • friccionar o abdómen, com flexão da anca
  • música calmante / reprodução de áudio com batimentos cardíacos
  • “ruído branco” (ex.: aspirador, secador de roupa, máquina de lavar louça, gerador comercial de ruído branco)
226
Q

Cólicas do lactente - 2 intervenções não comprovadas que não se associam a evidência robusta

A

utilizar após discussão caso-a-caso!

  • Mudanças dietéticas
  • Probióticos não se sugerem, por rotina
227
Q

Cólicas do lactente - intervenções não comprovadas que não se associam a evidência robusta: mudanças dietéticas

A
  • alteração de tipo de fórmula infantil (ex.: fórmulas extensamente hidrolisadas)
  • alterações na dieta materna (apenas se mãe com atopia ou lactente com suspeita de APLV)
228
Q

Cólicas do lactente - intervenções não comprovadas que não se associam a evidência robusta: probióticos

A

Probióticos não se sugerem, por rotina
o com Lactobacillus reuteri pode ser razoável oferecer (diminui tempo de choro)
o Biogaia® é um suplemento alimentar que contém Lactobacillus reuteri
o Bivos® é formulado com Lactobacillus rhamnosus
o não se sugerem outros probióticos além de L. reuteri

229
Q

Cólicas do lactente - intervenções não recomendadas

A

Massagem infantil, lactase, sacarose, simeticone (Aero-Om®), homeopáticos, osteopatia, acupunctura, …

230
Q

Consulta 1 e 2 meses - avaliação do desenvolvimento de Mary Sheridan Modificada: 4 a 6 semanas (postura e motricidade global)

A

Em decúbito ventral – levanta a cabeça | Em decúbito dorsal – a postura
deve ser assimétrica -> membro superior do lado da face em extensão | Em tração pelas mãos – a
cabeça cai | Quando sentado(a) – dorso em arco e mãos fechadas | Em suspensão vertical – cabeça
ereta membros semi-fletidos

231
Q

Consulta 1 e 2 meses - avaliação do desenvolvimento de Mary Sheridan Modificada: 4 a 6 semanas (visão e motricidade fina)

A

Segue uma bola pendente a 20-25 cm em ¼ de círculo (do lado até à linha média)

232
Q

Consulta 1 e 2 meses - avaliação do desenvolvimento de Mary Sheridan Modificada: 4 a 6 semanas (audição e linguagem)

A

Pára e pode voltar os olhos ao som de uma sineta, roca ou voz a 15 cm do ouvido

233
Q

Consulta 1 e 2 meses - avaliação do desenvolvimento de Mary Sheridan Modificada: 4 a 6 semanas (comportamento e adaptação social)

A

Fixa a face da mãe quando o alimenta |Tem sorriso presente às 6 semanas |Chora quando desconfortável e responde com sons guturais em situações de prazer

234
Q

1 mês - sinais de alarme

A
  • Ausência de tentativa de controlo da cabeça, na posição sentado
  • Hiper/Hipotonia
  • Nunca segue a face humana
  • Movimentos oculares erráticos
  • Não vira os olhos e a cabeça para o som (voz humana)
  • Não se mantém em situação de alerta, nem por breves períodos
  • Transição abrupta sono/irritabilidade
235
Q

Consulta de 1 mês e 2 meses - P do SOAP

A
  • Cuidados de higiene oral (antes do nascimento do primeiro dente): compressa molhada nos rebordos alveolares após o aleitamento
  • Boa higiene do sono: sestas durante o dia com luz natural | À noite, dormir em quarto escuro, apenas com pequena luz de presença
  • Exposição solar cerca 20 minutos/dia: passear ao ar livre | evitar ambientes fechados | crianças com menos 6 meses, não devem ir à praia
236
Q

Consulta de 1 mês e 2 meses - cuidados antecipatórios

A
  • Ritmo circadiano (dia/noite)
  • O ritual de adormecimento deve ser proporcionado pelo cuidador e não deve depender de elementos externos, como televisão e automóvel
  • Esclarecimento: obstipação e cólicas
  • Conduta face a sinais e sintomas comuns (choro, obstrução nasal, tosse, diarreia, obstipação, febre)
  • Consultar as atividades promotoras do desenvolvimento – avaliação do desenvolvimento
237
Q

Consulta de 1 mês e 2 meses - atividades promotoras de desenvolvimento

A
  • Movimentar objetos coloridos e pendurá-los perto do seu rosto a uma distância um pouco superior a 20 cm e não necessariamente em forma de esfera
  • Produzir sons suaves com chocalhos, caixa de música e observar a sua atenção
  • Observar o bebé sobre a forma como dorme, sossega, se alimenta e procura conforto
  • Conversar com carinho, aprender a tocá-lo, embalá-lo, estar em sincronia com o seu comportamento
  • Manter tonalidades de voz diferentes e suaves | Continuar a usar a cadeira de balouço
  • Mudar periodicamente de posição, de modo a proporcionar-lhe o melhor conforto, sem utilização do decúbito ventral para dormir
  • Continuar a massajar de forma simples, sem movimentos bruscos e muito elaborados e sem muita pressão | Não
    exceder os 20 minutos
  • Proporcionar momentos calmos sem sobrecarga de estímulos, limitando as visitas de estranhos e ambientes hiperestimulantes
238
Q

Consulta dos 4 meses - S do SOAP

A

Regresso da mãe ao trabalho: regime de trabalho | futuros cuidadores (infantário, ama, familiares)

239
Q

Consulta dos 4 meses - O do SOAP

A

Desenvolvimento: Escala de Avaliação do Desenvolvimento de Mary Sheridan Modificada | Sinais de Alarme

240
Q

Avaliação do desenvolvimento de Mary Sheridan Modificada - 3 meses (postura e motricidade global)

A

Em decúbito ventral – apoio nos antebraços | Em decúbito dorsal – postura simétrica, membros com movimentos ritmados | Em tração pelas mãos – cabeça ereta e coluna dorsal direita | De pé – flete os joelhos, não faz apoio

241
Q

Avaliação do desenvolvimento de Mary Sheridan Modificada - 3 meses (visão e motricidade fina)

A

Mantém mãos abertas – junta-as na linha média e brinca com elas |
Segura brevemente a roca e move-a em direção à face | Segue uma bola pendente ½ círculo e horizontal | Apresenta convergência ocular | Faz pestanejo de defesa

242
Q

Avaliação do desenvolvimento de Mary Sheridan Modificada - 3 meses (audição e linguagem)

A

Atende e volta-se geralmente aos sons

243
Q

Avaliação do desenvolvimento de Mary Sheridan Modificada - 3 meses (comportamento e adaptação social)

A

Sorri | Tem boa resposta social à aproximação de uma face familiar

244
Q

4 meses - sinais de alarme

A
  • Não fixa nem segue objetos
  • Não sorri
  • Não há qualquer controlo da cabeça
  • Mãos persistentemente fechadas
  • Membros rígidos em repouso
  • Sobressalto ao menor ruído
  • Chora/grita quando se toca
  • Pobreza/assimetria de movimentos
245
Q

Consulta dos 4 meses - P do SOAP

A
  • Conciliação do aleitamento materno com atividade profissional: interrupção diária do trabalho em 2 períodos distintos de 1 hora cada
  • Diversificação alimentar: entre 4º e 6º mês, mantendo leite materno ou, no caso de impedimento, leite para lactentes até pelo menos aos 12 meses | provável alteração das características das dejeções (frequência, consistência e coloração) com o início da diversificação alimentar
246
Q

Consulta dos 4 meses - cuidados antecipatórios

A
  • No ritual de adormecimento, deve promover-se a autorregulação da criança, podendo-se diminuir, progressivamente,
    o uso do colo e substituí-lo por outras modalidades interativas como o toque e a voz
  • Orientar a conciliação do aleitamento materno com a atividade profissional
  • Vida (hábitos e rotinas diários) na creche, ama ou outros cuidadores
  • Escolha de brinquedos que promovam a manipulação e interação com pais/cuidadores
247
Q

Consulta dos 4 meses - atividades promotoras de desenvolvimento

A
  • Interagir através da fala, usar a mímica do rosto e imitar o som de determinados objetos ou instrumentos musicais
  • Ouvir música suave na companhia do cuidador. Dançar, em ritmo suave, com o bebé ao colo. Cantar
  • Mobilizar o lactente, evitando que esteja deitado demasiado tempo e na mesma posição
  • Procurar levantá-lo devagar pelas mãos, como se fosse sentá-lo
  • Oferecer-lhe objetos para segurar, colocar objetos pendentes para que possa segui-los
  • Desenvolver um ritual de apoio à hora de dormir, sem deixar chorar desenfreadamente
248
Q

Consulta dos 6 meses - S do SOAP

A
  • Diversificação alimentar
  • Erupção dentária e higiene oral
  • Adaptação da criança à creche/ama ou outros cuidadores
  • Reação materna perante o regresso à sua atividade profissional
249
Q

Consulta dos 6 meses - O do SOAP

A
  • Desenvolvimento: Escala de Avaliação do Desenvolvimento de Mary Sheridan Modificada | Sinais de Alarme
  • Saúde da visão (6 meses)
250
Q

Consulta dos 6 meses - Avaliação de Mary Sheridan Modificada

A
  • POSTURA E MOTRICIDADE GLOBAL: Em decúbito ventral – apoia-se nas mãos | Em decúbito
    dorsal – levanta cabeça, membros inferiores na vertical com dedos fletidos | Em tração pelas mãos – faz força para se sentar | Mantém-se sentado(a) sem apoio | De pé faz apoio
  • VISÃO E MOTRICIDADE FINA: Tem preensão palmar |Leva os objetos à boca | Transfere objetos
    | Esquece imediatamente o objeto quando este cai | Apresenta boa convergência
    (estrabismo anormal)
  • AUDIÇÃO E LINGUAGEM: Segue os sons a 45 cm do ouvido | Vocaliza sons monossílabos e
    dissílabos | Dá gargalhadas
  • COMPORTAMENTO E ADAPTAÇÃO SOCIAL: É muito ativo(a), atento(a) e curioso(a)
251
Q

Consulta dos 6 meses - sinais de alarme

A
  • Ausência de controlo da cabeça
  • Membros inferiores rígidos e passagem direta à posição de pé quando se tenta sentar
  • Não olha nem pega em qualquer objeto
  • Assimetrias de movimentos/postura
  • Não reage aos sons
  • Não vocaliza
  • Palrar monótono
  • Desinteresse pelo ambiente | apatia
  • Irritabilidade, inconsolável
  • Estrabismo manifesto e constante
252
Q

Consulta dos 6 meses - P do SOAP

A
  • Cuidados de saúde oral: 0-3 anos à escovagem realizada pelos pais, após a erupção do primeiro dente, 2x/dia (uma obrigatoriamente ao deitar) | Utilizar uma gaze, dedeira ou escova macia de tamanho adequado, com dentífrico fluoretado 1000/1500 ppm, equivalente ao tamanho da unha do 5º dedo da mão da criança
  • Sono: Planear a transição para o quarto próprio a partir dos 6 M de idade
253
Q

Consulta dos 6 meses - cuidados antecipatórios

A
  • No ritual de adormecimento, deve promover-se a autorregulação da criança, podendo-se diminuir, progressivamente,
    o uso do colo e substituí-lo por outras modalidades interativas como o toque e a voz
  • Orientar a conciliação do aleitamento materno com a atividade profissional
  • Vida (hábitos e rotinas diários) na creche, ama ou outros cuidadores
  • Escolha de brinquedos que promovam a manipulação e interação com pais/cuidadores
  • Falar na reação a estranhos
254
Q

Consulta dos 6 meses - atividades promotoras de desenvolvimento

A
  • Oferecer brinquedos apropriados (bola de tamanho médio e cores vivas; cubos de arestas redondas) de modo a
    estimular a passagem do objeto de uma mão para a outra
  • Sentá-lo com apoio para que possa participar mais ativamente no meio que o rodeia
  • Incentivar para que produza novos sons com a boca | Conversar e dançar com o bebé
  • Colocar o bebé num tapete adequado e incentivá-lo a deslocar-se rolando e a pegar nos brinquedos que estejam mais longe
  • Proporcionar brincadeiras de interação (colocar à frente do espelho) e não prevenir situações que lhe causem frustrações (elemento forte de aprendizagem)
  • Não entrar em conflito durante a refeição, que constitui uma oportunidade de interação sem pressão
  • Reforçar ritual do sono antes de dormir
  • Leitura: introduzir os primeiros livros (feitos de materiais seguros: cartão grosso, esponja, pano ou plástico) que devem ter figuras simples, coloridas e facilmente identificáveis | O adulto deve introduzir o jogo de apontar e nomear a figura, associando uma imagem e um som
255
Q

Consulta dos 9 meses - S do SOAP

A
  • Diversificação alimentar
  • Sono: Local onde dorme, nº de horas de sono, rotinas da hora de deitar e despertares noturnos
  • Adaptação da família aos novos papéis: Conciliar dos papéis mãe/pai-trabalhador | Avaliar dificuldades nos atuais cuidadores (infantário, ama, familiares)
256
Q

Consulta dos 9 meses - O do SOAP

A

Desenvolvimento: Escala de Avaliação do Desenvolvimento de Mary Sheridan Modificada | Sinais de Alarme

257
Q

Consulta dos 9 meses - Avaliação do Desenvolvimento de Mary Sheridan Modificada

A
  • POSTURA E MOTRICIDADE GLOBAL: Senta-se sozinho(a) e fica sentado(a) 10 a 15
    minutos |Põe-se de pé com apoio mas não consegue baixar-se
  • VISÃO E MOTRICIDADE FINA: Tem preensão e manipulação | Leva tudo à boca | Aponta
    com o indicador |Faz pinça | Atira os objetos ao chão deliberadamente | Procura o objeto que caiu ao chão
  • AUDIÇÃO E LINGUAGEM: Tem atenção rápida para os sons perto e longe | Localiza sons suaves a 90 cm abaixo ou acima do nível do ouvido | Repete várias sílabas ou sons do adulto
  • COMPORTAMENTO E ADAPTAÇÃO SOCIAL: Leva uma bolacha à boca | Mastiga | Distingue os familiares dos estranhos
258
Q

Consulta dos 9 meses - sinais de alarme

A
  • Não se senta
  • Permanece sentado e imóvel sem procurar mudar de posição
  • Assimetrias
  • Sem preensão palmar, não leva objetos à boca
  • Não transfere objetos
  • Não reage aos sons
  • Vocaliza monotonamente ou perde a vocalização
  • Apático | sem reação aos familiares
  • Engasga-se com facilidade
  • Estrabismo
259
Q

Consulta dos 9 meses - P do SOAP: cuidados antecipatórios

A
  • Cama e quarto próprios
  • Estimular a compreensão da linguagem – associação da mesma palavra a objetos ou conceitos simples (ex: onde está luz?)
260
Q

Consulta dos 9 meses - P do SOAP: atividades promotoras de desenvolvimento

A
  • Oferecer objetos diferentes e afastados (incentivar o posicionamento) | Colocar objetos em cima de uma cadeira de forma a incentivá-lo a colocar-se de pé, colocando um tapete à volta caso caia
  • Chamar os objetos pelos nomes, ensinar a colocar fora e dentro da caixa
  • Oferecer papel para amassar e rasgar | Dar a experimentar diferentes texturas
  • Oferecer dois objetos para a mão e posteriormente um terceiro, deixando que ele «resolva o problema»
  • Brincar ao «esconde» | Utilizar brincadeiras de tapar/destapar o rosto e jogos repetitivos (palmas, acenar…)
  • Ser firme e terno no «não»
  • Realizar massagem (sem grandes alterações), com a exceção do apoio de um brinquedo para o manter quieto
  • Imitar sons de animais e objetos fazendo mímica e pedindo para a criança imitar | Leitura (biblioteca digital)
261
Q

Consulta dos 12 meses - S do SOAP

A

Diversificação alimentar: alimentos que ainda não foram introduzidos

262
Q

Consulta dos 12 meses - O do SOAP

A

Desenvolvimento: Escala de Avaliação do Desenvolvimento de Mary Sheridan Modificada | Sinais de Alarme

263
Q

Consulta dos 12 meses - Avaliação do Desenvolvimento de Mary Sheridan Modificada

A
  • POSTURA E MOTRICIDADE GLOBAL: Passa de dorsal a sentado(a) | Tem equilíbrio sentado(a) | Gatinha | Põe-se de pé e baixa-se com o apoio de uma ou duas mãos
  • VISÃO E MOTRICIDADE FINA: Explora com energia os objetos e atira-os sistematicamente ao
    chão | Procura um objeto escondido | Tem interesse visual para perto e longe
  • AUDIÇÃO E LINGUAGEM: Tem resposta rápida aos sons suaves, mas habitua-se depressa | Dá pelo nome e volta-se | Jargão (vocaliza incessantemente em tom de conversa, embora completamente impercetível) | Compreende ordens simples “dá, cá e adeus”
  • COMPORTAMENTO E ADAPTAÇÃO SOCIAL: Bebe pelo copo com ajuda | Segura a colher mas não
    a usa | Colabora no vestir levantando os braços | É muito dependente do adulto | Demonstra afeto
264
Q

Consulta dos 12 meses - sinais de alarme

A
  • Não suporta o peso nas pernas
  • Permanece imóvel, não procura mudar de posição
  • Assimetrias
  • Não pega nos brinquedos ou fá-lo só com uma mão
  • Não responde à voz
  • Não brinca, nem estabelece contato
  • Não reage ao nome
  • Não mastiga
265
Q

Consulta dos 12 meses - P do SOAP

A

Suspender suplementação vitamínica/mineral (exceto se indicação clinico analítica que fundamente a sua
manutenção)

266
Q

Consulta dos 12 meses - P do SOAP: cuidados antecipatórios

A
  • Referir a anorexia fisiológica do segundo ano de vida
  • A escovagem dos dentes deve ser efetuada duas vezes por dia
  • Ler com os pais as informações que estão no BSIJ/emails do eBoletim entre a consulta atual e a próxima
  • Estimular a linguagem, compreensiva e expressiva, através de conversas, canções, livros, “anúncios”, …
  • Falar sobre a afirmação da personalidade, birras e regras sociais
  • Reforço positivo da capacidade exploratória do bebé
  • Brincar, passear, dormir
  • Vida (hábitos e rotinas diários) na creche, ama ou outros cuidadores
267
Q

Consulta dos 12 meses - P do SOAP: atividades promotoras de desenvolvimento

A
  • Promover a aquisição de capacidades motoras
  • Deixar a criança tomar algumas decisões visando a segurança
  • Reagir calmamente e com firmeza às birras
  • Manter os rituais do sono
  • Não entrar em conflito na hora da refeição
  • Estimular as tarefas/ordens simples | dar estímulo positivo após a realização destas
  • Oferecer cubos, dar vários objetos para as mãos
  • Falar sobre as separações com antecedência progressiva e cumprir as promessas
  • Evitar pressões para o controlo esfincteriano
  • Incentivar para que a criança peça quando quer algo, verbalizando o pedido, mesmo que se saiba o que ela deseja
  • Estimular o brincar e passear
  • Leitura (biblioteca digital)
268
Q

Consulta dos 15 meses - S do SOAP

A
  • Dieta familiar: principais erros alimentares
  • Ambiente familiar e cuidadores
  • Gestão das birras
269
Q

Consulta dos 15 meses - O do SOAP

A

Exame completo (à semelhança de todas as consultas)

270
Q

Consulta dos 15 meses - P do SOAP

A
  • Reforçar a adoção de estilos de vida saudáveis: Brincar, passear, dormir | Iniciar exercício físico adaptado dos 0 aos 5
    anos - pelo menos 3h/dia
  • Falar sobre: Independência, ansiedade de separação
  • Promover o equilíbrio entre a necessidade de autonomia e a continuidade da proteção da criança
  • Sono: Se acordar durante a noite tentar tranquilizar a criança na própria cama | Terrores noturnos: tranquilizar a criança no leito, sem a despertar, recorrendo ao mesmo ritual de adormecimento
  • Aconselhamento sobre calçado (com reforço posterior e lateral)
271
Q

Consulta dos 15 meses - P do SOAP: cuidados antecipatórios

A
  • Restrição de alimentos açucarados, fritos, sumos, gorduras
  • Independência, ansiedade de separação, terrores noturnos
  • Promover o equilíbrio entre a necessidade de autonomia e a continuidade da proteção do bebé
272
Q

Consulta dos 15 meses - P do SOAP: atividades promotoras do desenvolvimento

A
  • Promover a aquisição de atividades motoras
  • Deixar a criança tomar algumas decisões visando a segurança
  • Reagir calmamente e com firmeza às birras
  • Não entrar em conflito na hora da refeição
  • Estimular as tarefas/ordens simples | dar reforço positivo após a sua realização
  • Oferecer cubos | dar vários objetos para as mãos
  • Falar sobre as separações com antecedência progressiva e cumprir as promessas
  • Pedir à criança que olhe e repita o nome de diferentes partes do corpo
  • Incentivar para que a criança aprenda a pedir quando quer algo | verbalizando o pedido, mesmo que se saiba o que
    pretende
  • Reforçar a necessidade de impor regras e limites
  • Não ceder à chantagem das crianças
  • Treinar uso de talheres e escova dos dentes
  • Leitura (biblioteca digital)
273
Q

Consulta dos 18 meses - S do SOAP

A

Presença de alterações significaÇvas da vida / avaliação de fatores de risco relacionados com o nascimento de irmãos
e situação de luto face à perda de entes queridos

274
Q

Consulta dos 18 meses - O do SOAP

A
  • Desenvolvimento: Escala de Avaliação do Desenvolvimento de Mary Sheridan Modificada | Sinais de Alarme
  • Desenvolvimento: Aplicação do M-CHAT
275
Q

Consulta dos 18 meses - Avaliação do Desenvolvimento de Mary Sheridan Modificada

A
  • POSTURA E MOTRICIDADE GLOBAL: Anda bem | Apanha brinquedos do chão
  • VISÃO E MOTRICIDADE FINA: Constrói torre de 3 cubos | Faz rabiscos mostrando preferência por uma mão | Olha um livro de bonecos e vira várias páginas de cada vez
  • AUDIÇÃO E LINGUAGEM: Usa 6 a 26 palavras reconhecíveis e compreende muitas mais | Mostra em si ou num boneco os olhos, o cabelo, o nariz e os sapatos
  • COMPORTAMENTO E ADAPTAÇÃO SOCIAL: Bebe por um copo sem entornar muito, levantando-o com ambas as mãos | Segura a colher e leva alimentos à boca | Não gosta que lhe peguem | Exige muita atenção | Indica necessidade de ir à casa de
    banho | Começa a copiar atividades domésticas
276
Q

Consulta dos 18 meses - sinais de alarme

A
  • Não se põe de pé, não suporta o peso sobre as pernas
  • Anda sempre na ponta dos pés
  • Assimetrias
  • Não faz pinça – não pega em nenhum objeto entre o polegar e o indicador
  • Não responde quando o chamam
  • Não vocaliza espontaneamente
  • Não se interessa pelo o que o rodeia | não estabelece contato
  • Deita os objetos fora | leva-os sistematicamente à boca
  • Estrabismo
277
Q

MODIFIED CHECKLIST FOR AUTISM IN TODDLERS (M-CHAT) - 6 itens críticos

A

Interessa-se pelas outras crianças?

Aponta com o indicador para mostrar interesse em alguma coisa?

Alguma vez lhe trouxe objetos (brinquedos) para lhe mostrar alguma coisa?

Imita o adulto (ex. faz uma careta e ela imita?)

Responde/olha quando o chamam pelo nome?

Se apontar para um brinquedo do outro lado da sala, a criança acompanha com o olhar?

278
Q

MODIFIED CHECKLIST FOR AUTISM IN TODDLERS (M-CHAT) - 23 perguntas

A

Gosta de brincar ao colo fazendo de “cavalinho”, etc.?

Interessa-se pelas outras crianças?

Gosta de subir objetos, como por ex., cadeiras, mesas?

Gosta de jogar às escondidas?

Brinca ao faz de conta, por ex. falar ao telefone ou dar de comer a uma boneca, etc.?

Aponta com o indicador para pedir alguma coisa?

Aponta com o indicador para mostrar interesse em alguma coisa?

Brinca apropriadamente com brinquedos (carros ou legos) sem levá-los à boca, abanar ou deitá-los ao chão?

Alguma vez lhe trouxe objetos (brinquedos) para lhe mostrar alguma coisa?

A criança mantém contato visual por mais de um ou dois segundos?

É muito sensível aos ruídos (ex. tapa os ouvidos)?

Sorri como resposta às suas expressões faciais ou ao sorriso?

Imita o adulto (ex. faz uma careta e ela imita)?

Responde/olha quando o(a) chamam pelo nome?

Se apontar para um brinquedo do outro lado da sala, a criança acompanha com o olhar?

Já anda?

Olha para as coisas para as quais o adulto está a olhar?

Faz movimentos estranhos com a mão/dedos próximo da cara?

Tenta chamar a sua atenção para o que está a fazer?

Alguma vez se preocupou quanto à sua audição?

Compreende o que as pessoas lhe dizem?

Por vezes fica a olhar para o vazio ou deambula ao acaso pelos espaços?

Procura a sua reação facial quando se vê confrontada com situações desconhecidas?

279
Q

MODIFIED CHECKLIST FOR AUTISM IN TODDLERS (M-CHAT) - demora

A

Demora menos de dois minutos

280
Q

MODIFIED CHECKLIST FOR AUTISM IN TODDLERS (M-CHAT) - resultados

A

Resultados superiores a 3 (falha de 3 itens no total) ou em 2 itens considerados críticos (2, 7, 9, 13, 14, 15), após confirmação, justificam uma avaliação formal por técnicos de neurodesenvolvimento

281
Q

Consulta dos 18 meses - P do SOAP

A
  • Tentativa de retirar progressivamente as fraldas, sem insistir
  • Promover a adoção de estilos de vida saudáveis: Brincar, desenhar, hábitos de televisão e vídeos | Iniciar exercício físico adaptado dos 0 aos 5 anos | Estimular a linguagem compreensiva e expressiva, através de conversas, canções, livros, entre outros | Aprendizagem de regras e rotinas na vida diária
282
Q

Consulta dos 18 meses - P do SOAP: cuidados antecipatórios

A
  • Desmame do biberão e do leite ao adormecer, estimular outro ritual de adormecimento
  • Aprendizagem de regras e rotinas na vida diária
  • O cuidador deve assegurar o cumprimento de regras e de limites comportamentais, sem cedência a “chantagens”
  • Consultar regras para o transporte de crianças em automóvel
  • Brincar, desenhar, hábitos de televisão e vídeos, ritual de adormecer
283
Q

Consulta dos 18 meses - P do SOAP: atividades promotoras de desenvolvimento

A
  • Guardar brinquedos numa caixa ou saco (aprender a organizar)
  • Repetir nome de partes de corpo do boneco
  • “Rabiscar” (estimular destreza manual e área sensorial)
  • Demonstrar o que é e o que não é perigoso para a criança
  • Elogiar quando for capaz de realizar algo sozinha
  • Incentivar o convívio
  • Atividades com música, incentivar a dançar e cantar
  • Necessidade de impor regras e limites e não ceder à chantagem da criança
284
Q

Consulta dos 2 anos - S do SOAP

A
  • Verificar desmame do biberão e do leite ao adormecer
  • Infantário: Adaptação e socialização | Valorizar a opinião de outros técnicos
  • Avaliar incapacidade do cuidador em impor regras e limites | Averiguar se este comportamento se repete nos diferentes contextos de vida da criança
285
Q

Consulta dos 2 anos - O do SOAP

A
  • Desenvolvimento: Escala de Avaliação do Desenvolvimento de Mary Sheridan Modificada | Sinais de Alarme
  • Saúde da visão (a partir dos 2A e meio): teste dos “E” de Snellen ou Teste das imagens de Mary Sheridan
  • Repetir aplicação do M-CHAT
286
Q

Consulta dos 2 anos - Avaliação do Desenvolvimento de Mary Sheridan Modificada

A
  • POSTURA E MOTRICIDADE GLOBAL: Corre | Sobe e desce com os dois pés o mesmo degrau
  • VISÃO E MOTRICIDADE FINA: Constrói torre de 6 cubos | Imita rabisco circular |Gosta de ver livros | Vira uma página de cada vez
  • AUDIÇÃO E LINGUAGEM: Diz o primeiro nome | Fala sozinho(a) enquanto brinca | Junta duas ou mais palavras, construindo frases curtas | Apresenta linguagem incompreensível, mesmo pelos familiares | Nomeia objetos
  • COMPORTAMENTO E ADAPTAÇÃO SOCIAL: Coloca o chapéu e os sapatos | Usa bem a colher | Bebe por um copo e coloca-o no lugar sem entornar
287
Q

Consulta dos 2 anos - sinais de alarme

A
  • Não anda sozinho
  • Deita os objetos fora
  • Não constrói nada
  • Não parece compreender o que se lhe diz
  • Não pronuncia palavras inteligíveis
  • Não se interessa pelo que está em seu redor
  • Não estabelece contacto
  • Não procura imitar
  • Estrabismo
288
Q

Consulta dos 2 anos - P do SOAP

A
  • Abordar a neofobia (entre os 2-3 A, a criança frequentemente brinca com a comida, recusando ingerir certos alimentos e em experimentar novas texturas e sabores – ex. preferência por doces e recusa alimentos verdes)
  • Rastreio de dislipidemia: efetuar em situações particulares, a partir desta idade
  • Rastreio saúde visual infantil: no semestre em que completa 2 A (convocatória efetuada pela ULS)
  • Desmame da chupeta
  • Correção da postura (ex. não sentar com as pernas de lado, em “W”)
  • Sono: Se acordar durante a noite tentar tranquilizar a criança na própria cama; | Terrores noturnos: tranquilizar a criança
    no leito, sem a despertar, recorrendo ao mesmo ritual de adormecimento; | Reforçar o desmame do biberão e do leite ao
    adormecer, estimulando outro ritual de adormecimento, caso ainda não tenha acontecido
  • Tentativa de retirar progressivamente as fraldas, sem insistir
  • Promover a adoção de estilos de vida saudáveis: Brincar, desenhar, hábitos de televisão e vídeos | Iniciar exercício físico
    adaptado dos 0 aos 5 anos | Aprendizagem de regras e rotinas na vida diária | O cuidador deve assegurar o cumprimento de regras e limites comportamentais sem cedência a “chantagens”
289
Q

Consulta dos 2 anos - P do SOAP: cuidados antecipatórios

A
  • Desmame da chupeta
  • Conversar sobre o infantário (adaptação e socialização), valorizar a opinião de outros técnicos – ligação à Saúde Escolar
290
Q

Consulta dos 2 anos - P do SOAP: atividades promotoras de desenvolvimento

A
  • Brincadeiras como: pular num só pé, saltar à corda (estimular a coordenação motora)
  • Controlo esfincteriano, se a criança tiver desenvolvido a competência da fala
  • Estimular arrumação, imitação e declínio do negativismo
  • Ajudar a pronunciar palavras, mas pelo estimulo positivo
  • Oferecer tintas para a criança mexer e desenhar | Contar histórias, dar puzzles | Jogo simbólico
  • Dar a conhecer várias texturas e materiais
  • Estimular a linguagem compreensiva e expressiva, através de conversas, canções, livros, entre outros
  • Pedir ajuda em pequenas tarefas diárias
  • Dar oportunidade para a criança emitir o próprio pensamento e desejo, mantendo os limites
291
Q

Consulta dos 3 anos - S do SOAP

A

Infantário: Adaptação e socialização | Valorizar a opinião de outros técnicos | Tipo de brincadeiras e amizades

292
Q

Consulta dos 3 anos - O do SOAP

A
  • Desenvolvimento: Escala de Avaliação do Desenvolvimento de Mary Sheridan Modificada
  • Avaliação da pressão arterial (PA) (em substituição da avaliação do perímetro cefálico)
293
Q

Consulta dos 3 anos - O do SOAP: avaliação do desenvolvimento de Mary Sheridan modificada

A
  • POSTURA E MOTRICIDADE GLOBAL: Tem equilíbrio momentâneo num pé | Sobe escadas alternadamente | Desce com os dois pés no mesmo degrau
  • VISÃO E MOTRICIDADE FINA: Constrói torre de 9 cubos | Imita (3A) e copia (3A e meio) a ponte de 3 cubos – copia o círculo – imita a cruz | Combina duas cores geralmente o vermelho e o amarelo (confunde o azul e verde)
  • AUDIÇÃO E LINGUAGEM: Diz o nome completo e o sexo | Tem vocabulário extenso mas pouco compreensível por estranhos | Tem defeitos de aroculação e imaturidade na linguagem
  • COMPORTAMENTO E ADAPTAÇÃO SOCIAL: Pode despir-se, mas só se lhe desabotoarem o vestuário | Vai sozinho(a) à casa de banho | Come com colher e garfo
294
Q

Consulta dos 3 anos - P do SOAP

A
  • Em caso de cárie dentária deverá ser administrado um comprimido diário de 0,25 mg de fluoreto de sódio
  • Sono: Se acordar durante a noite tentar tranquilizar a criança na própria cama | Abordar medos; terrores noturnos: 2-5 anos; sonambulismo: 4-15 anos; pesadelos: 3-6 anos
  • Segurança: Prevenção de quedas, queimaduras, aspiração de corpo estranho, intoxicações, atropelamento, afogamento | Usar sistemas de retenção no transporte automóvel Grupo I (9-18kg) ou Grupo II (15-25Kg) com a cadeira virada para a frente
295
Q

Consulta dos 3 anos - P do SOAP: cuidados antecipatórios

A
  • Negativismo, birras, ciúmes, rivalidade, relacionamento com outras crianças
  • Sexualidade (reconhecimento das diferenças e semelhanças entre sexos) | equidade de género
  • Medos, terrores noturnos e pesadelos
296
Q

Consulta dos 3 anos - P do SOAP: atividades promotoras de desenvolvimento

A
  • Promover apvidades lúdicas ysicas: saltar, correr, pular, andar de triciclo
  • Pedir à criança que conte histórias ou algo que fez (ação passada)
  • Incenpvar a criança a fantasiar
  • Dar responsabilidades, aceitar a forma que ela achou para dominar a sua vida
  • Não trazer a criança para a realidade quando está no seu mundo imaginário (fase de grande imaginação com
    invenção de histórias)
  • Conduzir os rituais de sono de forma regrada (medos, associados ao pensamento mágico)
  • Fase dos “porquês” | Há que ter muita paciência, nem sempre espera pela resposta à primeira pergunta
  • Não ridicularizar comportamentos
  • Ajudar a criança a partilhar brinquedos – altura para ingressar no jardim-de-infância
  • Estimular a linguagem compreensiva e expressiva, através de conversas, canções, livros, entre outros
  • Acompanhamento de programas televisivos
297
Q

Consulta dos 4 anos - S do SOAP

A
  • Tempos livres: Atividade física e cultural | Ocupações em casa
  • Linguagem compreensível por estranhos
298
Q

Consulta dos 4 anos - O do SOAP

A

Desenvolvimento: Escala de Avaliação do Desenvolvimento de Mary Sheridan Modificada

299
Q

Consulta dos 4 anos - Avaliação do Desenvolvimento de Mary Sheridan Modificada

A
  • POSTURA E MOTRICIDADE GLOBAL: Fica num pé sem apoio 3 a 5 segundos | Sobe e desce as escadas alternadamente | Salta num pé
  • VISÃO E MOTRICIDADE FINA: Constrói escada de 6 cubos | Copia a cruz | Combina e nomeia quatro cores básicas
  • AUDIÇÃO E LINGUAGEM: Sabe o nome completo, a idade e o sexo e habitualmente a morada | Apresenta linguagem compreensível | Tem apenas algumas substituições infantis
  • COMPORTAMENTO E ADAPTAÇÃO SOCIAL: Pode vestir-se e despir-se só com exceção de abotoar atrás e dar laços | Gosta de brincar com crianças da sua idade | Sabe esperar pela sua vez
300
Q

Consulta dos 4-5 anos: sinais de alarme

A
  • Hiperativo, distraído, dificuldade de concentração
  • Linguagem incompreensível, substituições fonéticas, gaguez
  • Estrabismo ou suspeita de défice visual
  • Perturbação do comportamento
301
Q

Consulta dos 4 anos - P do SOAP

A
  • Alimentação: Reforçar necessidade de pequeno-almoço e lanche a meio da manhã | Corrigir eventuais erros alimentares | Estimular consumo diário de fruta e vegetais
  • Rastreio saúde visual infantil: no semestre em que completa 4 A, sendo a convocatória efetuada pela ULS
  • Promover a adoção de estilos de vida saudáveis: Brincar, desenhar, hábitos de televisão e vídeos | Iniciar exercício
    físico adaptado dos 0 aos 5 anos | Ter atenção a sintomas de instabilidade psicomotora nos diferentes contextos da vida
  • Emissão de cheque-dentista 4 anos
302
Q

Consulta dos 4 anos - P do SOAP: cuidados antecipatórios

A
  • Conversar sobre o infantário ou a escola (adaptação e socialização), valorizar opinião de outros técnicos – ligação à
    Saúde Escolar
  • Estimular a perceção da lateralidade
  • Enurese noturna e encoprese: um grande grupo de crianças ainda não tem controlo noturno de esfíncteres - explicar aos pais que nestas idades a enurese noturna ainda é normal; não culpabilizar a criança mas integrá-la no processo
303
Q

Consulta dos 4 anos - P do SOAP: atividades promotoras de desenvolvimento

A
  • Promover as construções com lego e com puzzles
  • Proporcionar oportunidade para a criança fazer o desenho da figura humana
  • Inventar brincadeiras que envolvam distinção de cores e ensinar canções e versos | Pô-la a participar em afazeres, mesmo que sejam simbólicos | Proporcionar a oportunidade da criança transmitir uma mensagem a outra pessoa
  • Dar oportunidade para a verbalização das suas vontades, aceitar a sensibilidade da criança, aceitando avanços e
    recuos
  • Mostrar a sequência das atividades | Promover brincadeiras onde exista movimento físico
  • Auxiliar a criança na diferenciação entre emoção e agir (consciência moral / solidariedade humana)
  • Estimular a criatividade e hábitos de leitura, racionalizar hábitos de televisão / computador / videojogos (ideal
    1h/dia)
  • Estimular a perceção da lateralidade
  • Não entrar em grandes pormenores quando questionados sobre sexualidade
  • Reforçar a necessidade de impor regras e limites e não ceder à chantagem da criança
304
Q

Consulta dos 5 anos - S do SOAP

A
  • Infantário / Pré-Escola: Adaptação e socialização | Valorizar opinião de outros técnicos | Tipo de brincadeiras e amizades
  • Confirmar que fez rastreio saúde visual infantil (realizado no semestre em que completou 4 anos)
305
Q

Consulta dos 5 anos - O do SOAP

A

Saúde da visão:
* escala “E” de Snellen (deverá atingir 10/10 em ambos os olhos)
* visão cromática (Imagens de Ishiara)
* campos visuais

Escala de Avaliação do Desenvolvimento de Mary Sheridan Modificada

306
Q

Consulta dos 5 anos -Avaliação do Desenvolvimento de Mary Sheridan Modificada

A
  • POSTURA E MOTRICIDADE GLOBAL: Fica num pé 3 a 5 segundos, com os braços
    dobrados sobre o tórax | Salta alternadamente num pé
  • VISÃO E MOTRICIDADE FINA: Constrói 4 degraus com 10 cubos | Copia o quadrado e o triângulo | Conta cinco dedos de uma mão e nomeia quatro cores
  • AUDIÇÃO E LINGUAGEM: Sabe o nome completo, a idade, morada e
    habitualmente a data de nascimento | Tem vocabulário fluente e articulação geralmente correta – pode haver confusão nalguns sons
  • COMPORTAMENTO E ADAPTAÇÃO SOCIAL: Veste-se sozinho(a) | Lava as mãos e a cara e limpa-se sozinho(a) | Escolhe o(a)s amigo(a)s | Compreende as regras do jogo
307
Q

Consulta dos 5 anos - P do SOAP

A

Alimentação: Reforçar necessidade de pequeno-almoço e lanche a meio da manhã | Corrigir eventuais erros alimentares | Estimular consumo diário de fruta e vegetais

308
Q

Consulta dos 5 anos - P do SOAP: cuidados antecipatórios

A
  • Preparação da entrada para a escola, adaptação ao meio escolar e promoção do sucesso escolar, postura correta
  • Competitividade, prazer em jogos de regras
  • Caminho para a escola, transporte escolar, quedas, intoxicações, afogamentos e queimaduras
  • Valorizar dificuldades em adormecer e pesadelos frequentes e recorrentes como sinais de alerta
309
Q

Consulta dos 5 anos - P do SOAP: atividades promotoras de desenvolvimento

A
  • Selecionar os programas televisivos/computador, bem como o horário e o período de tempo (idealmente máximo 1h, entre os 2 e os 5 anos)
  • Não ridicularizar os presumíveis medos/pesadelos/fobias à ajudar a resolver o sentimento de impotência
  • Continuar a proporcionar atividades que permitam à criança desenvolver a área motora
  • Ensinar-lhe a recortar e colar triângulos, quadrados e círculos de vários tamanhos e formar figuras
  • Pedir para que explique o significado de palavras simples e incentivar para que pergunte as que não conhece
  • Continuar a proporcionar à criança responsabilidade, como por exemplo: ajudar em casa, dar recados…
  • Incutir regras, impor limites, ajudar a lidar com os impulsos (roubo, mentira)
  • Promover a participação em jogos para a promoção da sua personalidade (saber lidar com a timidez, submissão, vaidade, liderança, etc…)
310
Q

Consulta dos 6/7 anos e 8 anos - S do SOAP

A

Alimentação: Reforçar necessidade de pequeno-almoço e lanche a meio da manhã | Corrigir eventuais erros alimentares | Estimular consumo diário de fruta e vegetais

311
Q

Consulta dos 6/7 anos e 8 anos - O do SOAP

A
  • Audição: Teste da voz ciciada
  • Desenvolvimento: Sabe escrever o nome completo | Identifica letras do alfabeto | Gosta da escola | Gosta de livros de histórias
312
Q

Consulta dos 6/7 anos e 8 anos - P do SOAP

A
  • Sono: Medidas da higiene do sono. Ritual de adormecer; | Abordar sonambulismo: 4-15 anos; pesadelos: 3-6 anos
  • Escola: Adaptação ao meio escolar e prevenção do insucesso escolar; | Postura correta
  • Tempos livres: Estimular criatividade, hábitos de leitura; | Atividade física regular: exercício físico aconselhado dos 5 aos 18 anos - pelo menos 1h/dia
  • Segurança:
    o Prevenção de quedas, queimaduras, aspiração de corpo estranho, intoxicações, atropelamento, afogamento;
    o Usar sistemas de retenção no transporte automóvel Grupo II (15-25Kg) ou Grupo III (22-36kg), com a cadeira
    virada para a frente
313
Q

Consulta dos 6/7 anos e 8 anos - P do SOAP: cuidados antecipatórios dos 6/7 anos

A
  • Aos 7 anos a criança receberá, na escola (ensino público e Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), um cheque-dentista ou um documento de referenciação para a consulta de higienista oral – Programa Nacional de
    Promoção da Saúde Oral
  • Introduzir a utilização do fio dentário
314
Q

Consulta dos 6/7 anos e 8 anos - P do SOAP: cuidados antecipatórios dos 8 anos

A

Verificar a utilização do cheque-dentista ou documento de referenciação para higienista oral dos 7A e a existência de registos no BSIJ ou eBoletim

315
Q

Consulta dos 10, 12/13 e 15/18 anos - S do SOAP

A

HEEADSSS

  • Home: agregado familiar ou representantes legais, dinâmica familiar, quarto e privacidade, discussão e possibilidade de desabafo com os pais
  • Education: ano de escolaridade, desempenho escolar, disciplinas que mais e menos gosta e porquê
  • Eating: alimentação
  • Activities: atividades extra-curriculares (tipo, frequência e duração), tempos livres e fins de semana e noite. Melhores amigos, redes sociais e grupos de pertença
  • Drugs: consumo de álcool, tabaco, medicamentos e drogas de abuso – riscos e efeito potenciador de violência e acidentes
  • Sexual activity/identity: atração pelo sexo feminino ou masculino. Namoro (duração, relacionamento, atividades, atividade sexual, comportamentos sexuais de risco
  • Suicide/depression: sintomas anteriores de patologia depressiva, duração, ideação suicida ou autoagressividade
  • Safety: Sensação anterior de insegurança, contexto, duração. Exposição ao fumo ambiental do tabaco em
    casa/automóvel. Risco de acidentes domésticos, rodoviários e de lazer
316
Q

Consulta dos 10, 12/13 e 15/18 anos - O do SOAP

A
  • Pele: Acne | Hirsutismo
  • Estadio de Tanner: Menarca (estadio M4) | Espermarca (estadio G3) | Alterações da voz (estadio G3 ou G4) | Acne (associado ao estadio 3, em ambos os sexos)
  • Diagnóstico de policonsumos
317
Q

Definição de adolescência

A

ADOLESCENTE o indivíduo entre os 10 e os 19 anos (segundo OMS)

318
Q

Puberdade tem início…

A

Em média aos 10 anos nas raparigas e dois anos mais tarde nos rapazes, mas os limites do normal são bastante variáveis

319
Q

Puberdade precoce - definição

A

Sinais pubertários antes dos 8 anos nas raparigas e dos 9 anos nos rapazes

320
Q

Atraso pubertário - definição

A

Quando não há sinais pubertários aos 13 anos nas raparigas e aos 14 anos nos rapazes, ou quando
as raparigas permanecem amenorreicas aos 16 anos -> REFERENCIAR a uma consulta hospitalar (de endocrinologia, pediatria geral ou de adolescentes)

321
Q

Sexo feminino - idade média de início da puberdade

A

10 A

322
Q

Sexo masculino - idade média de início da puberdade

A

12 A

323
Q

Sexo feminino - puberdade: limite inferior do normal

A

8 anos

324
Q

Sexo masculino - puberdade: limite inferior do normal

A

9 anos

325
Q

Sexo feminino - puberdade: limite superior do normal

A

13 anos (ou amenorreia aos 16 anos)

326
Q

Sexo masculino - puberdade: limite superior do normal

A

14 anos

327
Q

Sexo feminino - puberdade: primeiro sinal pubertário

A

Botão mamário

328
Q

Sexo masculino - puberdade: primeiro sinal pubertário

A

Aumento de volume testicular (volume ≥ 4 ml)

329
Q

Sexo feminino - estadio de Tanner: 1

A

Pilosidade púbica: Pré-púbere: ausente

Desenvolvimento mamário: Pré-púbere

330
Q

Sexo feminino - estadio de Tanner: 2

A

Pilosidade púbica: Alguns pêlos longos; Pigmentados

Desenvolvimento mamário: Botão mamário

331
Q

Sexo feminino - estadio de Tanner: 3

A

Pilosidade púbica: Pêlos escuros, encaracolados
> quantidade

Desenvolvimento mamário: Mama e aréola maiores

332
Q

Sexo feminino - estadio de Tanner: 4

A

Pilosidade púbica: Pêlos tipo adulto; não atingem a face
interna das coxas

Desenvolvimento mamário: Aréola e mamilo destacam-se do contorno da mama
Menarca

333
Q

Sexo feminino - estadio de Tanner: 5

A

Pilosidade púbica: Distribuição tipo adulto

Desenvolvimento mamário: Morfologia adulta; mama e aréola no mesmo plano

334
Q

Sexo masculino - estadio de Tanner: 1

A

Pilosidade púbica: Pré-púbere: ausente

Órgãos genitais: Pré-púbere;
Testículos ±2,5 ml

335
Q

Sexo masculino - estadio de Tanner: 2

A

Pilosidade púbica: Alguns pêlos longos; Pigmentados

Órgãos genitais: Aumento dos testículos (vol ≥4ml);
Pigmentação do escroto

336
Q

Sexo masculino - estadio de Tanner: 3

A

Pilosidade púbica: Pêlos escuros, encaracolados
> quantidade

Órgãos genitais: Alongamento do pénis; testículos maiores
Espermarca
Mudanças de voz

337
Q

Sexo masculino - estadio de Tanner: 4

A

Pilosidade púbica: Pêlos tipo adulto; não atingem a face
interna das coxas

Órgãos genitais: Alargamento pénis; pregueamento da
pele do escroto
Mudanças de voz

338
Q

Sexo masculino - estadio de Tanner: 5

A

Pilosidade púbica: Distribuição tipo adulto

Órgãos genitais: Tipo adulto
Volume testicular: 15-25 ml

339
Q

Puberdade - aceleração da velocidade de crescimento

A

Durante a puberdade, ocorre uma aceleração da velocidade de crescimento que determina o surto de crescimento pubertário

340
Q

Crescimento no sexo feminino

A

Velocidade de crescimento: 8-10 cm/ano

Pico de crescimento: estadio 3, 12 anos

Total: 25 cm
- crescimento residual após a menarca é 6-8 cm

341
Q

Crescimento no sexo masculino

A

Velocidade de crescimento: 10-12 cm/ano

Pico de crescimento: estadio 4, 14 anos

Total: 28 cm

342
Q

Diagnóstico de Policonsumos e Intervenção Breve em Adolescentes e Jovens - substâncias

A

Avaliação do nível de risco abrange, pelo menos, as seguintes substâncias:
o Tabaco | Álcool | Cannabis | Cocaína | Estimulantes do tipo anfetaminas | Inalantes | Benzodiazepinas |
Alucinogénios e opiáceos

343
Q

Diagnóstico de Policonsumos e Intervenção Breve em Adolescentes e Jovens - algoritmo

A

Diagnóstico clínico:
Abuso de substâncias ou dependência de substâncias em adolescentes e jovens entre os 10 e 24 anos
(Tabaco, álcool, cannabis, cocaína, anfetaminas, inalantes, benzodiazepinas, alucinogénios e opiáceos)

  1. Abuso de substâncias -
    Intervenção breve (médica, psicológica e social)
    Avaliação dos consumos:
    - Se retardaram, diminuíram ou pararam os consumos → Avaliação
    - Se não houve redução ou cessação →
    Após os 24 anos →
    Referenciamento para projetos de prevenção seletiva/indicada nas equipas locais das DICAD(s) das ARS(s)
    Nota: em jovens com antecedentes ou que continuem com consumos: avaliação anual, após os 24 anos
  2. Dependência de substâncias: referenciamento para as equipas locais de tratamento das DICAD(s) das ARS(s), pedopsiquiatria ou psiquiatria:
    - Após os 24 anos → Avaliação Anual
  3. Adolescentes e jovens com patologia mental prévia - plano individual integrado nos serviços de pedopsiquiatria ou psiquiatria
344
Q

Consulta dos 10, 12/13, 15/18 anos - P do SOAP

A
  • Rastreio de dislipidemia, anemia e ferropenia, atendendo aos hábitos alimentares, IMC e padrão menstrual (12/13 e
    15/18)
  • Sono: todos os equipamentos eletrónicos devem ficar fora do quarto
  • Promoção de atividade física regular: Exercício físico aconselhado dos 5 aos 18 A - pelo menos 1h/dia
  • Promoção do desenvolvimento psicoafetivo e social: Autonomização progressiva e afirmação da identidade (identidade de género) | Aquisição de capacidades cognitivas, de novos interesses intelectuais | Capacidade de gestão de problemas, conflitos e atividades quotidianas
  • Vida sexual: Aconselhamento de práticas sexuais responsáveis e seguras. O uso de preservativo indispensável na prevenção da infeção pelo VIH e de outras infeções sexualmente transmissíveis | Oportunidade de esclarecimento de dúvidas, de conversar sobre a importância do afeto e do prazer nas relações amorosas e para alertar sobre situações de
    risco para abuso e/ou exploração sexual
  • Consumos de risco/nocivos: Alertando para potenciais riscos | Identificar adolescentes com necessidade de acompanhamento mais especializado (referenciar a consulta hospitalar)
345
Q

Consulta dos 10 anos - P do SOAP: cuidados antecipatórios

A
  • Puberdade normal e variantes. Puberdade precoce e atraso pubertário
  • Diversidade, adequação à fase de crescimento e atividade; regimes restritivos
  • Atividade física: tipo, frequência, intensidade e segurança |desaconselhar suplementos energéticos e anabolizantes
  • Quantidade, qualidade, ritmo e higiene do sono
  • Promover a escovagem dos dentes de manhã e à noite e o uso do fio dentário
  • Ano de escolaridade, bem-estar, projetos, absentismo escolar, bullying e cyberbullying | Sedentarismo, hábitos de
    televisão/computador/novas tecnologias/vídeo jogos
  • Dinâmica familiar, adultos de referência
  • Socialização, atividades, redes sociais e grupos de pertença
  • Direitos humanos, desigualdades de género, ambiente, cultura de segurança
  • Puberdade, socialização e género
  • Acidentes domésticos e segurança rodoviária
  • Álcool, tabaco, medicamentos e drogas de abuso – riscos e efeito potenciador de violência e acidentes
346
Q

Consulta dos 12/13 anos - P do SOAP: cuidados antecipatórios

A
  • Autodeterminação sexual, género, relações íntimas, comportamentos sexuais, contraceção
  • Segurança rodoviária, atividades de lazer, atividades recreativas noturnas, desportos, em particular os desportos
    radicais e mergulho
  • Violência no namoro
347
Q

Consulta dos 15/18 anos - P do SOAP: cuidados antecipatórios

A
  • Falar do trabalho: mobbing (assédio moral), assédio sexual
  • Contraceção, identidade de género, violência no namoro/conjugal
348
Q
A