Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil - Consultas de vigilância por idade chave (terminado) Flashcards
Consultas de vigilância - S do SOAP
- Preocupações dos pais/cuidadores/outros técnicos | Intercorrências significativas/relevantes
- Alimentação: tipo de aleitamento | periodicidade | regurgitação | fase de diversificação alimentar | dieta familiar
- Dejeções e micções
- Cuidados de higiene
- Hábitos de sono
- Aquisições psicomotoras/aspetos comportamento
- Cuidados durante o dia/noite | Infantário, ama, ATL e escola
- Tempos livres/prática desportiva
- Exposição fumo de tabaco
- Medicação | Consultas outras instituições/outros profissionais
- PNV: critérios de elegibilidade para vacina do bacilo Calmette-Guérin (BCG): Norma 006 de 29/06/2016
O do SOAP
- Avaliação antropométrica: Peso | Comprimento | Índice de massa corporal | Perímetro cefálico vs Pressão arterial
- Exame físico completo: Pele | Cabeça (visão, audição, cavidade oral) | Auscultação cardíaca e pulmonar | Abdómen |
Coluna | Genitais | Anca | Membros - Audição | Visão
- Desenvolvimento: Escala de Avaliação do Desenvolvimento de Mary Sheridan Modificada | Sinais de Alarme
- Dinâmica do crescimento e desenvolvimento, comentando a evolução das curvas de crescimento e os aspetos do
desenvolvimento psicossocial - Verificar a existência de sinais de alerta de qualquer tipo de maus tratos
o averiguar fatores de risco e fatores de proteção
Avaliação antropométrica - curvas OMS
AS CURVAS DA OMS foram já testadas no terreno, verificando-se haver uma
concordância satisfatória entre a avaliação clínica e os indicadores somáticos inferidos a partir delas
Avaliação antropométrica - curvas a utilizar até aos 5 anos
Em ambos os sexos, as curvas a utilizar são:
o Comprimento/altura: do nascimento aos 5 anos
o Peso: do nascimento aos 5 anos
o Índice de Massa Corporal (IMC): do nascimento aos 5 anos
o Perímetro cefálico: do nascimento aos 2 anos
Avaliação antropométrica - curvas a utilizar a partir dos 5 anos
Em ambos os sexos, as curvas a utilizar são:
o Altura: dos 5 aos 19 anos
o Peso: dos 5 aos 19 anos
o IMC: dos 5 aos 19 anos
Avaliação antropométrica - crescimento: crianças não são todas iguais
- As crianças não são todas iguais, nem na forma como crescem, pelo que não devem ser comparadas
- Cada criança tem o seu padrão de crescimento, tendo em conta a sua herança genética e o padrão de crescimento que registou na vida intrauterina
Avaliação antropométrica - crescimento: competência de avaliação periódica do crescimento
Compete ao médico assistente proceder à avaliação periódica do crescimento, a um intervalo mínimo temporal definido no BSIJ
o Os valores encontrados devem ser registados e o seu posicionamento interpretado individualmente, após registo nas curvas de percentis
o Desvios não esperados na trajetória individual de crescimento (cruzamento de percentis) devem merecer
atenção especial
Avaliação antropométrica - crescimento: alimentação e estilo de vida
Uma alimentação e um estilo de vida adequados permitirão expressar ao máximo o potencial genético de crescimento e prevenir o desenvolvimento de doença, a breve e longo prazo
Crescimento - 1º ano
1º ano -> fase em que mais se cresce durante toda a vida
- acompanhada por marcantes aquisições motoras, sensoriais e cognitivas, endócrinas e metabólicas
- importa respeitar o padrão maturativo de cada lactente para que o processo de alimentação decorra com
segurança. - conhecimento e respeito pelas “janelas de treino” (motor, sensorial e metabólico) das competências associadas à alimentação à determinante para a segurança do lactente e para a programação de um
comportamento alimentar saudável para a vida
Crescimento - 2º e 3º anos de vida
2º e 3º anos de vida -> desaceleração da velocidade de crescimento
- acompanhada de menores necessidades nutricionais e, consequentemente, menos apetite
- “anorexia fisiológica” do 2º ano
- deve ser respeitado o apetite da criança tendo como lema:
“Importa que os cuidadores ofereçam variedade e qualidade. A criança gere a quantidade” - IMC -> importante parâmetro para monitorizar o risco nutricional, nomeadamente de excesso de peso – obesidade
Crescimento - 3 a 6 anos (idade pré-escolar)
Crescimento e o desenvolvimento frequentemente marcados pelo início do contacto com
outro tipo de formadores/ cuidadores, para além dos pais, uma vez que é nesta idade que muitas crianças iniciam a
frequência dos jardins-de-infância
- velocidade de crescimento constante, mas lenta
- a figura da criança saudável é carateristicamente longilínea, com reduzida gordura corporal (criança “seca”)
- 5-6 anos à “ressalto adipocitário” fisiológico, caraterizado por um aumento do IMC e início das diferenças
corporais entre sexos (dimorfismo sexual) - a aceleração precoce (antes dos 5-6 anos) do IMC à associada a maior risco futuro de obesidade e outras
comorbilidades cardiometabólicas (ex.: diabetes mellitus, hipertensão arterial, doença coronária)
Idade e ganho ponderal esperado (g/dia) - 0 a 3 meses
26 a 31 gramas por dia
Idade e ganho ponderal esperado (g/dia) - 3 a 6 meses
17 a 18 gramas por dia
Idade e ganho ponderal esperado (g/dia) - 6 a 9 meses
12 a 13 gramas por dia
Idade e ganho ponderal esperado (g/dia) - 9 a 12 meses
9 a 13 gramas por dia
4 meses - peso relativamente ao nascimento
2x peso ao nascimento
12 meses - peso relativamente ao nascimento
3x peso ao nascimento
Lactentes e aleitamento materno exclusivo - peso
Os lactentes com aleitamento materno exclusivo têm um maior ganho de peso nos primeiros 3 meses de
vida, desacelerando a seguir
1.º ano - parâmetros antropométricos
Peso - 7 kg/ano
Comprimento/ altura - 25 cm/ano
Perímetro cefálico - 1 cm/mês
2.º ano - parâmetros antropométricos
Peso - 2.3 kg/ano
Comprimento/ altura - 12 cm/ano
Perímetro cefálico - 2 cm/ano
Nota: crescimento ocorre em degraus -> apenas monitorizar de 6/6 meses, se necessário
3.º-5.º ano - parâmetros antropométricos
Peso - 1-2 kg/ano
Comprimento/ altura - 6-8 cm/ano
Nota: crescimento ocorre em degraus -> apenas monitorizar de 6/6 meses, se necessário
Excesso de Peso: 0-2 anos (Percentil Peso/ Comprimento)
> P97 (z-score > +2DP)
Obesidade: 0-2 anos (Percentil Peso/ Comprimento)
> P99 (z-score > +3DP)
Excesso de Peso - 2-5 anos (Percentil IMC para idade e sexo)
> P97 (z-score > +2DP)
Obesidade - 2-5 anos (Percentil IMC para idade e sexo)
> P99 (z-score > +3DP)
Excesso de peso - 5 a 19 anos (Percentil IMC para idade e sexo)
> P85 (z-score > +1DP)
Obesidade - 5 a 19 anos (Percentil IMC para idade e sexo)
> P97 (z-score > +2DP)
Má evolução ponderal - sinal de que…
Sinal de que a criança está a receber uma nutrição inadequada para o seu
ótimo crescimento e desenvolvimento -> REFERENCIAR
Má evolução ponderal - definição
- Peso <P3 (-2DP) em mais do que 1 ocasião
- Cruzamento de 2 ou mais percentis nas curvas de crescimento
Má evolução ponderal - aplica-se a…
Aplica-se a crianças com <2-3 anos
Má evolução ponderal - não se incluem… (3)
- Baixa estatura familiar
- Atraso do crescimento e maturação
- Crianças que nasceram pequenas para idade gestacional / RCIU
Má evolução ponderal - 3 principais grupos de causas
- não orgânicas / funcionais (70%)
- orgânicas (<5%)
- mistas (25%)
Má evolução ponderal - 0-6 meses: causas funcionais
- alterações psicológicas maternas: depressão, défice de ligação
- aporte inadequado de leite materno/ preparação inadequada do leite adaptado
- dificuldades na sucção e deglutição
- más condições socioeconómicas
- recusa alimentar
Má evolução ponderal - 0-6 meses: causas orgânicas
- acidose tubular renal
- alergia/ intolerância às proteínas do leite de vaca
- infeções perinatais
- infeções recorrentes
- doença cardíaca congénita
- doença do refluxo gastro-esofágico
- erros inatos do metabolismo
- fibrose quística
- infeção pelo vírus da imunodeficiência humanada
Má evolução ponderal - 6-12 meses: causas funcionais
- alterações psicológicas maternas: ansiedade de separação/ individualização
- desconhecimento das necessidades alimentares do lactente
- dificuldade na transição para alimentos sólidos
- más condições socio-económicas
Má evolução ponderal - 6-12 meses: causas orgânicas
- acidose tubular renal
- alergia alimentar
- doença celíaca
- doença do refluxo gastro-esofágico
- fibrose quística
- infeção pelo vírus da imunodeficiência humana
Má evolução ponderal - mais de 12 meses: causas funcionais
- problemas psico-sociais
- dieta inadequada
Má evolução ponderal - mais de 12 meses: causas orgânicas
- alergia alimentar
- doença celíaca
- doenças crónicas
- doença do refluxo gastro-esofágico
- fibrose quística
Saúde da visão - preencher na 1ª observação
História familiar e hereditária
História da gravidez e parto
Saúde da visão - 2 meses
Anamnese
- História pessoal e desenvolvimento
Exame objetivo
- pálpebras
- exame ocular externo
- meios transparentes e reflexo do fundo ocular
- reflexos fotomotores
Saúde da visão - 6 meses
Anamnese
- história pessoal e desenvolvimento
Exame objetivo
- pálpebras
- exame ocular externo
- meios transparentes e reflexo do fundo ocular
- reflexos fotomotores
- fixação e perseguição
- teste de Hirschberg
- posições do olhar
- cover test
Saúde da visão - 2 anos
Anamnese
- história pessoal e desenvolvimento
Exame objetivo
- pálpebras
- exame ocular externo
- meios transparentes e reflexo do fundo ocular
- reflexos fotomotores
- fixação e perseguição
- acuidade visual
- teste de Hirschberg
- posições do olhar
- cover test
Saúde da visão - 5 e 10 anos
Anamnese
- história pessoal e desenvolvimento
Exame objetivo
- pálpebras
- exame ocular externo
- meios transparentes e reflexo do fundo ocular
- reflexos fotomotores
- acuidade visual
- visão cromática (Ishiara)
- campos visuais
- teste de Hirschberg
- posições do olhar
- cover test
- estereopsia
Reflexos pupilares fotomotores
direto e consensual com lanterna apontada no olho
aos 2 meses
Fixação e perseguição
olho de boi
Teste de Hirschberg
reflexo da luz na córnea -> Lanterna a 60 cm dos olhos da criança -> Avaliar bilateralmente a localização central do reflexo sobre a superfície da córnea
6 meses
Posições do olhar
avaliação do alinhamento ou desvio ocular em todas as posições do olhar
6 meses
Cover test
oclusão alternada dos olhos (com oclusor, polegar ou mão) à com fixação de objeto real a 60cm e verificar se qualquer desvio
6 meses
2A/2A e meio
testes de Sheridan de 5 ou 7 letras ou os testes com imagens (símbolos de Lea, “E” de Snellen)
2 anos
Teste de Lang
estereopsia -> avaliar a fixação, indicação digital e/ou nomeação de cada um dos elementos
5 e 10 anos
Algoritmo de rastreio da visão
População crianças de 2 anos, se não comparecem -> população crianças de 4 anos
(inscritas nos centros de saúde)
- fazem autorefratómetro -> centro de leitura
. se negativo: integra rastreio aos 4 anos
. se inconclusivo (não classificável): repete exame
. se positivo ou não mensurável: consulta de oftalmologia
Consulta de oftalmologia:
- com tratamento, ou seja, utilização de óculos e privação visual temporária: alta do rastreio
- sem tratamento e sem necessidade de vigilância: integra rastreio aos 4 anos
- sem tratamento e com necessidade de vigilância: seguimento hospitalar (se sem registo de consulta de oftalmologia nos últimos 6 meses: integra rastreio aos 4 anos)
Referenciação a oftalmologia
- Antecedentes familiares (1º grau) de catarata congénita, estrabismo, glaucoma congénito, retinoblastoma ou erro refrativo com necessidade de correção antes dos 15 anos
- Prematuridade < 32 semanas e/ou peso ao nascimento <1500g
- Qualquer anomalia ao exame ocular externo, com exceção de blefarite e/ou conjuntivite
- Qualquer assimetria, alteração da cor/brilho ou leucocória no “luar pupilar”
- Hirschberg descentrado
- Qualquer alteração dos movimentos oculares conjugados
- Ausência uni ou bilateral de reflexo fotomotor, direto e/ou consensual
- Ausência ou deficiência na fixação e/ou seguimento e/ou convergência
- Qualquer desvio, uni ou bilateral, no teste de Cover e/ou Cover/Uncover
- No Teste de Lang não fixar, apontar e/ou nomear os elementos
- Ausência de boa coordenação olho-mão
- Reação assimétrica à oclusão
- Diferença de AV nos dois olhos igual ou superior a duas linhas da escala
- AV <0,5 aos 3 anos, <0,6 aos 4 anos e < 0,7 em crianças com idade ≥ 6 anos (perto e/ou longe)
Sistema Nacional de intervenção precoce na infância (SNIPI) - critérios de elegibilidade
Critérios de elegibilidade para Intervenção Precoce na Infância, para crianças entre os 0 e os 6 A:
1. “Alterações nas funções ou estruturas do corpo” que limitam o normal desenvolvimento e a participação nas atividades típicas, tendo em conta os referenciais de desenvolvimento próprios para a respetiva idade e contexto social;
2. “Risco grave de atraso de desenvolvimento” pela existência de condições biológicas, psicoafetivas ou ambientais, que implicam uma alta probabilidade de atraso relevante no desenvolvimento da criança
Nota:
- ELEGÍVEIS todas as crianças do primeiro grupo
- ELEGÍVEIS as crianças do segundo que acumulem quatro ou mais fatores de risco biológico e/ou ambiental
Sistema Nacional de intervenção precoce na infância (SNIPI) - Alterações nas funções e estruturas do corpo
ELEGÍVEIS todas as crianças deste grupo
- Atrasos de Desenvolvimento sem etiologia conhecida (motora, física, cognitiva, linguagem e comunicação, emocional e social/adaptativa)
- Atraso de Desenvolvimento por condições específicas (anomalia cromossómica e malformações congénitas com repercussão funcional, doença metabólica, défice sensorial, perturbação neurológica, perturbações relacionadas com infeções congénitas, doença crónica grave, desenvolvimento atípico com alterações na relação e comunicação,
perturbações graves da vinculação e outras perturbações emocionais)
Sistema Nacional de intervenção precoce na infância (SNIPI) - Risco grave de atraso de desenvolvimento
ELEGÍVEIS as crianças que acumulem quatro ou mais fatores de risco biológico e/ou ambiental
- Crianças expostas a fatores de risco biológico (história familiar de anomalias genéticas associadas a perturbações do desenvolvimento, exposição intrauterina a tóxicos, complicações pré natais graves, prematuridade < 33 semanas, peso à nascença <
1500g, restrição de crescimento intrauterino, asfixia neonatal, complicações neonatais graves, hemorragia intraventricular, infeções
congénitas do grupo TORCH, infeções do SNC, traumatismos crânio-encefálicos, otite média crónica com risco de défice auditivo) - Crianças expostas a fatores de risco ambiental (Fatores de risco parental: Mães adolescentes, com hábitos de abuso de álcool ou
outras substâncias, maus tratos ou negligência, doença mental e ou doença física com grave limitação, baixa escolaridade (< 4º ano) ou iliteracia. Fatores de risco contextual: isolamento social (geográfico, discriminação sociocultural, étnica, racial ou sexual, pobreza, famílias com rendimento social de inserção), desorganização familiar, e preocupações acentuadas (expressas pelos pais, prestador de cuidados,
profissional de saúde (relativamente ao neuro desenvolvimento da criança, estilo de parentalidade ou alterações da díade)
Sistema Nacional de intervenção precoce na infância (SNIPI) - ficha de referenciação
Identificação da criança
Identificação dos pais
Dados de quem referencia, contactos
Descrição sumária do motivo de referenciação e descrição de eventuais apoios especializados que tenha ou teve
Avaliação da pressão arterial - normal
Percentil Tensão Arterial Sistólica e/ou Diastólica: < perc 90
Abordagem: manter seguimento segundo PSIJ
Avaliação da pressão arterial - pré-HTA
Percentil Tensão Arterial Sistólica e/ou Diastólica
- ≥ perc 90 e < perc 95
- TA ≥ 120/80 (adolescentes)
Abordagem: reavaliar no prazo de 6 meses
Avaliação da pressão arterial - HTA Estádio 1
Percentil Tensão Arterial Sistólica e/ou Diastólica
- ≥ perc 95 e < perc 99 + 5 mmHg
Abordagem:
- Repetir em mais duas ocasiões separadas (1-2 sem)
- Se confirmada HTA, referenciar para uma consulta de especialidade
Avaliação da pressão arterial - HTA Estádio 2
Percentil Tensão Arterial Sistólica e/ou Diastólica
- ≥ perc 99 + 5 mmHg
Abordagem:
- Referenciar para uma consulta de especialidade ou, no caso da criança/jovem estar sintomática, para o
Serviço de Urgência
P do SOAP
- Sinais de alarme que devem motivar avaliação médica: febre, recusa alimentar, gemido, irritabilidade, prostração,
cianose - Conduta face a sinais e sintomas comuns (choro, obstrução nasal, tosse, diarreia, obstipação, febre)
- Medição da temperatura: avaliação retal (<2 anos) ou axilar (>2 anos) | Termómetro de ponta flexível, retirar após
aviso sonoro - Febre se temperatura…
- retal ≥38°C
- timpânica ≥37,8°C
- axilar ≥37,6°C
- oral ≥37,6°C
- Prescrição: Paracetamol, com indicação exata da dose (cálculo da dose: 10-15 mg/kg, 8/8h, para uso em SOS)
- Vacinas extra PNV - entregar folheto, se disponível
- Antecipar reações secundárias mais frequentes às vacinas | Falar sobre as próximas vacinas
- Ler com os pais as indicações no BSIJ/emails do eBoletim
- Sono: número total de horas diárias | sestas
- Segurança: prevenção de quedas, queimaduras e asfixia | Sistemas de retenção no transporte automóvel
- Cuidados antecipatórios
- Atividades promotoras do desenvolvimento
PNV - hepatite B
VHB
Nascimento, 2 meses e 6 meses
PNV - Haemophilus influenzae b
Hib
2 meses, 4 meses, 6 meses e 18 meses
PNV - difteria, tétano e tosse convulsa
DTPa
2 meses, 4 meses, 6 meses, 18 meses e 5 anos
PNV - poliomielite
VIP
2 meses, 4 meses, 6 meses, 18 meses e 5 anos
PNV - Streptococcus pneumonia
Pn13
2 meses, 4 meses e 12 meses
PNV - Neisseria meningitidis B
MenB
2 meses, 4 meses e 12 meses
PNV - Neisseria meningitidis C
MenC
12 meses
PNV - sarampo, parotidite epidémica, rubéola
VASPR
12 meses e 5 anos
PNV - vírus do papiloma humano
HPV 1, 2
10 anos
PNV - grávidas
Tétano, difteria e tosse convulsa - Tdpa
PNV - tétano e difteria
10 anos, 25 anos, 45 anos, 65 anos, depois de 10/10 anos
Grupos de risco: crianças de idade <6 anos, elegíveis para vacinação com BCG
Crianças sem registo de
BCG, sem cicatriz vacinal:
- Que tenham coabitantes ou conviventes (coabitante- pessoa que partilha o mesmo espaço de habitação por uma ou mais noites; convivente: pessoa que
partilha o mesmo espaço fechado durante períodos extensos ou frequentes durante o dia (pelo menos 15h/semana)) com os seguintes fatores de risco:
. Antecedentes de tuberculose ativa
. Naturalidade de país com elevado risco de TB
. Infeção VIH/SIDA (se a mãe for VIH+, a BCG só pode ser administrada após exclusão da infeção VIH na criança)
. Dependência de álcool ou de drogas, nos últimos 5 anos
. Reclusão há menos de 5 anos, em estabelecimento prisional - Que vão viajar para países com elevado risco de tuberculose
. Estadia >3 meses (pode ser ponderada a vacinação para estadias mais curtas, se for considerado que existe um elevado risco de exposição) - Naturais de países de elevado risco de TB
. Após terminado o processo de exclusão de doença/ infeção - Que contactaram com casos de tuberculose ativa
. Após terminado o processo de exclusão de doença/ infeção e avaliação
pelas Unidades de Saúde Pública, em articulação com os Centros de Diagnóstico Pneumológico (CDP) ou consultas de tuberculose - Pertencentes a comunidades com elevado risco de tuberculose:
. Definidas pelas Unidade de Saúde Pública, em articulação com as
coordenações regionais do PNT e do PNV e comunicadas, anualmente, à
DGS: Comunidades ou pequenas áreas geográficas onde se concentra um elevado número de casos. A avaliação de risco deve ter em conta: a incidência a 5 anos, o número absoluto de casos, a dispersão dos casos na comunidade (casos agregados ou transmissão
comunitária), a distribuição ao longo do tempo, a existência de grupos de risco, outros
Vacinação com BCG - a partir dos 12 meses de idade, inclusive…
A vacinação com BCG é sempre precedida de TST (ou IGRA) negativo
Administração da vacina BCG
A BCG deve ser administrada até 2 semanas após exclusão da doença/infeção
Os Testes negativos são válidos durante um máximo de 3 meses
Se o resultado dos testes for positivo, a vacinação com BCG está contraindicada