PTT / SHU / TIH Flashcards
Causas de anemia hemolítica micrangiopática
Púrpura trombocitopênica trombótica
Síndrome hemolítico-urêmica (típico e atípico)
Achado clássico das anemias hemíticas microangiopáticas
Esquizócitos
Definição de púrpura trombocipênica trombótica
Formação de múltiplos trombos, levando ao consumo de plaquetas, ocasionando sangramento/púrpuras
Produção do Fator de Von Willebrand
É produzido pelo endotélio em forma de serpente ancorado ao endotélio, necessitando de ADAMTS-13 para ser quebrado em multímeros e ficar aderido a parede do vaso até ser necessário ser utilizado
Como diferenciar SHU de PTT?
Epidemiologia:
- SHU: Crianças após infecção intestinal
- PTT: Mulher negra com doença imunomediada
Fisiopatologia da púrpura trombocipênica trombótica
Resposta imunomediada ocasionando deficiência parcial ou total da protease ADAMTS-13 que quebra a serpente do Fator de Von Willebrand, fazendo com que as plaquetas se aderem ao Fator e forme trombos, consumindo plaquetas e ocasionando púrpuras
Causas de púrpura trombocipênica trombótica
Hereditária ou adquirida (infecção, fármacos, neoplasias, doenças reumáticas autoimunes)
Pêntade clássica da púrpura trombocipênica trombótica
- P: Plaquetopenia e púrpura
- E: Esquizocitos devido anemia hemolítica microangiopática (trombos em pequenos vasos)
- N: Neurológico alterado (Sensorial, convulsão, cefaleia) → Microtrombos no SNC
- T: Temperatura elevada (Febre)
- A: Alteração renal → Microtrombos renais
Achado histológico na púrpura trombocitopênica trombótica
Depósitos hialinos subendoteliais
Diagnóstico de púrpura trombocipênica trombótica
Redução da atividade de ADAMTS-13 menor que 10%
(resultado demora a sair) → Por isso usa-se o escore Plasmic
Quando iniciar o tratamento de púrpura trombocipênica trombótica
Na suspeita diagnóstica → escore Plasmic alto risco
Base do tratamento de púrpura trombocipênica trombótica
Plasmaférese
Tira plasma doente e infunde plasma saudável → Tira resposta imunomediada e introduz ADAMTS-13
Terapias adicionais para púrpura trombocipênica trombótica
Corticoide e rituximabe.
Em pacientes com plaquetopenia extrema e impossibilidade de plasmaferese: Realizar transfusão de plaquetas (deve ser evitado)
Fisiopatologia da síndrome hemolítica urêmica
Infecção intestinal (Disenteria provocada por E. coli enterohemorrágica 0157:H7), produzindo toxina SHIGA, ocasionado a cascata de formação de trombos na periferia
Agentes etiológicos de síndrome hemolítico urêmica
- E coli enterohemorrágica (classicamente)
- Shigella
- Agentes não infecciosos