Hanseníase Flashcards

1
Q

Agente etiológico da hanseníase

A

Mycobacterium leprae

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2
Q

Transmissão e fisiopatologia da hanseníase

A

Inalação da mycobacterium → Disseminação hematogênica até a pele e nervos periféricos → Ativação imune

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3
Q

Resposta imunológica frente a hanseníase

A
  • Resposta celular adequada → Cura espontânea (90%)
  • Resposta Th1 (Celular - IL-2) → Forma paucibacilar
  • Resposta Th2 (Humoral - IL-4 e IL-5) → Forma multibacilar
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4
Q

Classificação da hanseníase

A

1) Paucibacilar (Th1) → Máximo de 5 lesões de pele e até 1 tronco nervoso → Pouca deformidade

2) Multibacilar (Th2) → > 5 lesões ou mais de um tronco nervoso → Muita deformidade por infiltração (Fácies leonina)

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5
Q

Quadro clínico da hanseníase

A
  • Lesões de pele com redução de sensibilidade térmica, dolorosa e tátil
  • Espessamento de nervos periféricos
  • Dimunuição de pele e suor
  • Parestesias
  • Nódulos
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6
Q

Formas da hanseníase

A

1) Indeterminada (forma inicial de todos os quadros) → Paucibacilar, lesão única, com perda de sudorese e sensibilidade térmica

2) Tuberculoide → Paucibacilar, placa elevada e nervo espessado único

3) Dimorfa → Multibacilar, mancha mal definida e comprometimento assimétrico de nervos

4) Virchowiana → Multibacilar com pele porosa e infiltrada e espessamento de vários nervos

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7
Q

Forma de hanseníase mais contagiosa

A

Virchowiana

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8
Q

Diagnóstico de hanseníase

A

Clínico e epidemiológico

  • Lesão de pele com alteração de sensibilidade OU
  • Acometimento de nervo com espessamento neural OU
  • Baciloscopia positiva
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9
Q

Testes diagnósticos para hanseníase

A
  • Reação de Mitsuda
  • Baciloscopia
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10
Q

Como é feito o teste de Mitsuda

A

Inoculação do antígeno de M Leprea → Hiperssensibilidade tardia (resposta Th1)

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11
Q

Como é feita a baciloscopia para hanseníase

A

Indetifica a quantidade de bacilos presentes na lesão

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12
Q

Resultado do teste de Mitsuda nas diferentes formas de hanseníase

A
  • Indeterminada → Positiva ou negativa
  • Tuberculoide → Fortemente positiva
  • Dimorfa → Negativa ou fracamente positiva
  • Virchowiana → Negativa
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13
Q

Resultado da baciloscopia nas diferentes formas de hanseníase

A
  • Indeterminada → Negativa
  • Tuberculoide → Negativa
  • Dimorfa → Positiva ou poucos bacilos
  • Virchowiana → Positiva
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14
Q

Medicações utilizadas para tratamento de hanseníase

A

Dapsona + Rifampicina + Clofazimina

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15
Q

Dose dos medicamentos administrados em dose única mensal supervisionada para hanseníase

A

Dapsona 100mg
Rifampicina 600mg
Clofazimina 300mg

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16
Q

Dose dos medicamentos administrados em dose diária autoadministrada para hanseníase

A

Dapsona 100mg
Clofazinima 50mg

17
Q

Duração de tratamento de hanseníase

A

Paucibacilar: 6 meses

Multibacilar: 12 meses

18
Q

Efeitos colaterais da dapsona

A

Reação alérgica (+ comum → Suspender)
Metamoglobunemia: Ciasnose e dispneia
Hemólise: Dor abdominal com fraqueza

19
Q

Prevenção comunitária após confirmado o diagnóstico de hanseníase

A

Avaliar cicatriz vacinal e avaliação física de todos os contactantes anualmente por 5 anos

  • Sem cicatriz de BCG → 1 dose de BCG
  • Uma cicatriz de BCG → 1 dose de BCG
  • Duas cicatrizes de BCG → Sem prescrição
20
Q

Tipos de reações hansênicas

A

Tipo 1 / Reação reversa

Tipo 2 / Eritema nodoso hansênico

21
Q

Características da reação hansênica tipo 1

A

Ocorre nos tipos paucibacilares (resposta celular)
Ocorre no início do tratamento (hipersensibilidade) → Piora do edema da neurite: Dor e comprometimento nervoso - mão em garra)

22
Q

Tratamento da reação hansênica tipo 1

A

Corticoide e descompressão dos nervos (se muito edemaciado)

23
Q

Característica da reação hansênica tipo 2

A

Ocorre nos tipos multibacilares (sem resposta celular)
Ocorre como primeira manifestação da doença, durante ou após o tratamento
Apresenta piora das lesões e neurite, com formação de imunocomplexos

24
Q

Tratamento da reação hansênica tipo 2

A

Talidomida e prednisona (se lesão neurológica)

25
Q

Definição do Fenômeno de Lúcio

A

Complicação da reação hansênica tipo 2

Hanseníase virchowiana sem nódulos forma imunocomplexos com reação cutânea necrosante grave com úlceras