Nódulos e neoplasias pulmonares Flashcards
Fatores de risco para neoplasias pulmonares (8)
1) Idade avançada
2) Tabagismo (principal)
3) Amianto (asbesto)
4) Sílica, metais, radiação ionizante
5) Radioterapia torácica
6) DPOC / intersticiopatia / sarcoidose
7) PVHA
8) Histórico pessoal ou familiar de câncer
Cálculo da carga tabágica
CT = Número de maços por dia X número de anos de fumo
Um maço = 20 cigarros
Como fazer rastreamento para neoplasias pulmonares
TC de baixa dose anual até os 74 anos ou ex-fumantes há mais de 15 anos
Indicação de rastreamento para neoplasias pulmonares
Fumantes (ou ex-fumantes interrompido até 15 anos), com carga tabágica 30 maços-ano, entre 55 a 74 anos
Classificação das neoplasias pulmonares
1) Não pequenas células
— Adenocarcinoma / Carcinoma bronquioloalveolar
— Carcinoma de células escamosas / epidermóide
— Carcinoma de grandes células / anaplásico
2) Pequenas células / Oat Cells
Classificação dos CA pulmão quanto a localização
- Central → Epidermóides e Pequenas Células
- Periférico → Adenocarcinoma e Grandes células
Ordem de prevalência das neoplasias pulmonares
1) Adenocarcioma
2) Carcinoma de células escomosas (CEC)
3) Carcinoma de pequenas células
4) Carcinoma anaplásico / Grandes células
Ordem decrescente das neoplasias pulmonares com relação ao tabagismo
1) Carcinoma de pequenas células (↑ relação)
2) Carcinoma de células escamosas (CEC)
3) Carcinoma de grandes células (anaplásico)
4) Adenocarcinoma (↓ relação)
Tipo de neoplasia pulmonar mais comum
Adenocarcinoma (35 a 40%)
Epidemiologia do adenocarcinoma pulmonar
Acomete mais mulheres asiáticas jovens, NÃO tabagistas
Apresentação clínica do adenocarcinoma pulmonar
- Tosse produtiva mucoide abundante
- Síndrome consumptiva
- Dispneia progressiva
- Síndrome paraneoplásica (osteoartropatia hipertrófica + Baqueteamento digital)
Localização do adenocarcinoma pulmonar
Periférico → Vias aéreas de menor calibre
Classificação do adenocarcinoma pulmonar quanto o tamanho
- In situ: Solitário, < 3cm, crescimento lipídico (disseminação alveolar)
- Minimamente invasivo: Crescimento lipídico < 5cm
- Invasivo: Pode ser lipídico, papilar ou acinar
Disseminação do adenocarcinoma pulmonar
Contíguo → Invade pleuras e as vezes parede torácica
Não tende a metástases linfonodais ou extra-torácica
Marcadores imuno-histoquímicos do adenocarcinoma pulmonar
- Fator 1 de transcrição tireóidea (TTF-1)
- Napsina-A (NAP-A)
Mutações relacionadas ao adenocarcinoma pulmonar (5)
- EGFR
- KRAS
- BRAF
- HER-2
- ALK
Risco de óbito por adenocarcinoma pulmonar
Insuficiência respiratória agudo por asfixia
(Atapetamento do alvéolo)
Tipo de câncer de pulmão com maior risco de derrame pleural
Adenocarcinoma
Tipo de câncer de pulmão com maior risco de cavitação
Epidermoide
Palavras chaves do carcinoma de células escamosas pulmonar
- Central
- Cavitação
- Cálcio
Principal fator de risco para carcinoma de células escamosas pulmonar
Tabagismo
(Forte relação)
Localização do carcinoma de células escamosas pulmonar
Central
(Vias aéreas proximais)
Quadro clínico do carcinoma de células escamosas pulmonar
- Hemoptise
- Atelectasia
- Pneumonias obstrutivas
- Sd paraneoplásica (Hipercalcemia maligna)
- Necrose tumoral central (devido cavitação)
Exame diagnóstico de carcinoma de células escamosas pulmonar
Biópsia endobronquica (Broncoscopia)
Focos de metástase docarcinoma de células escamosas pulmonar
Linfonodos e osso
Marcadores imuno-histoquímicos do carcinoma de células escamosas pulmonar
p40 e p63
Mutações relacionadas ao carcinoma de células escamosas pulmonar
- PIC3CA
- AKT1
- DDR2
- PTEN
Característica do carcinoma de grandes células pulmonares
Altamente agressivo e proliferativo
Localização do carcinoma de grandes células pulmonares
Vias aéreas periféricas
Disseminação do carcinoma de grandes células pulmonares
Invasão de estruturas por contiguidade
Fator de risco para Neoplasia de pequenas células pulmonares
MAIOR relação com o tabagismo
Característica da Neoplasia de pequenas células pulmonares
MAIOR velocidade de duplicação
Focos de metástase da Neoplasia de pequenas células pulmonares
Linfonodal e a distância
(MAIOR potencial de metástase)
Apresentação clínica da Neoplasia de pequenas células pulmonares
- Síndrome da veia cava superior
-Síndrome de Horner - Síndrome de Pancoast
- Sd paraneoplásicas endócrinas: SIADH (retenção de água → hiponatremia grave) e Síndrome de Cushing (produção de ACTH → Hipercortisolismo crônico)
Tipo de câncer de pulmão com maior risco de síndrome paraneoplásica
Pequenas células
Definição de Síndrome da veia cava superior
Obstrução do fluxo na veia cava superior com sintomas respiratórios é devido compressão extrínseca da traqueia
Sinais e sintomas da síndrome da veia cava superior
- Ingurgitamento jugular
- Edema de MMSS e face
- Circulação colateral
- Dispneia e tosse (Piora com decúbito dorsal ou ao inclinar para frente)
- Pode ter estridor.
Causas de síndrome de compressão da veia cava e suas pistas
- Não tabagistas → Linfoma não-Hodgkin
- Tabagistas → Carcinoma pulmonar de pequenas células
Sinônimo e definição da Síndrome de Horner
Síndrome de Claude-Bernard-Horner
Compressão do NERVO SIMPÁTICO CERVICAL por tumor no ápice pulmonar
Sinais e sintomas da Síndrome de Horner
- Miose
- Enoftalmia
- Ptose palpebral
- Anidrose facial ipsilateral (sem suor)
Definição da Síndrome de Pancoast
Sintomas decorrentes da compressão do PLEXO BRAQUIAL
Quadro clínico da Síndrome de Pancoast
- Dor no ombro e/ou escápula
- Parestesia e dor na distribuição do nervo ulnar
Definição e quadro clínico do tumor de Pancoast
Tumor pulmonar em ápice pulmonar, com compressão do plexo braquial e simpático cervical
- Síndrome de Horner + Síndrome de Pancoast
Síndrome paraneoplásica do carcinoma de pequenas células pulmonar com pior prognóstico
Síndrome de Cushing
Marcados imuno-histoquímicos associados a Neoplasia de pequenas células pulmonares
TTF-1 pode ser positivo
(NAP1-A é sempre negativo)
Exames para estadiamento das neoplasias pulmonares
PET-CT + TC/RNM de crânio + Cintilografia óssea
Indicações de biópsia para neoplasias pulmonares
- Qualquer suspeita de linfonodo N2 ou N3 na TC ou PET/CT
- Tumor > 3 cm, tumor central ou N1+
Forma de biopsia um nódulo pulmonar
Ressecção e análise histológica por congelação
Metástases hematogênicas oriunda do pulmão
Fi: Fígado
A: Adrenais
SC: SNC ou silenciosa
O: Ossos
Achado radiológico de metástase pulmonar
Imagem em Bala de Canhão
Tumores que ocasionam metástase para o pulmão
Ma: Mama
Ri: Rim
O: Ovário
Te: Testículo
Co: Cólon
Ti: Tireoide
Diferença de nódulo e massa
Nódulo: < 3cm
Massa: > 3cm
Definição de Nódulo Pulmonar Solitário
- Nódulo → Lesão arredondada < 3m no RX/TC
- Pulmonar → Circundado por pulmão normal
- Solitário → Sem infiltrados, atelectasias ou linfonodomegalias
Causas benignas de nódulo pulmonar solitário (4)
- Infecção
- Inflamação
- Tumor benigno
- Alterações congênitas
Características de um nódulo pulmonar solitário benigno (7)
- < 0,8cm
- Bordas regulares / arredondados
- Sem cavitação
- Com lesão satélite
- Tempo de duplicação < 30 dias ou > 18 meses
- Lóbulos inferiores do pulmão
- Calcificada
Causas malignas de nódulo pulmonar solitário (4)
Carcinoma pulmonar
Metástases
Tumor carcinoide
Linfoma
Características de um nódulo pulmonar solitário maligno (7)
- Tamanho > 1,5cm
- Bordas espiculadas
- Com cavitação
- Sem lesões satélites
- Tempo de duplicação entre 1 e 18 meses
- Lóbulos superiores do pulmão
- Não calcificada
Padrões de calcificação benigna do nódulo pulmonar solitário (6)
Única central e regular
Difusa homogênea
Em alvo (histoplasmose)
Pipoca (Hamartoma)
Casca de ovo (sarcoidose / silicose)
Laminar / Casca de cebola (tubérculo)
Padrões de calcificação maligna do nódulo pulmonar solitário (3)
Única excêntrica
Amorfa (irregular)
Irregular (salpicada)
Seguimento dos nódulos pulmonares solitários
Tumor pulmonar benigno mais comum
Hamartoma (calcificação em pipoca)
Definição de Mesotelioma
Tumor pleural primário, que deriva das células mesoteliais
Exposição assioada ao Mesotelioma
Asbesto (amianto)
Quadro clínico do mesotelioma
Evolução rápida:
- Emagrecimento
- Dor torácica importante
- Dispneia