Animais peçonhentos Flashcards
Época mais comum de acidentes por animais peçonhentos
- Verão: Serpentes e escorpião
- Inverso: Aranhas
Gênero e faixa etária mais acometida por acidentes com animais peçnhentos
Homens entre 15 a 50 anos (70%)
Região brasileira com maior prevalência e região do corpo mais atingida por acidentes com animais peçonhentos
Sudeste (40%) e sul (18%)
Membros inferiores
Característica das serpentes peçonhentas
Sem fosseta loreal e com anéis coloridos
Com fosseta loreal e cauda lisa, ou cauda com escamas arrepiadas ou causa com chocalho
Família e característica da Jararaca
Botrópico
Com fosseta loreal e cauda lisa
Família e característica da Surucucu
Lachesis
Com fosseta loreal e cauda com escamas arrepiadas
Família e característica da Cascavel
Crotalus
Com fosseta lorea e causa com chocalho
Família e característica da Coral-verdadeira
Elapídico
Sem fosseta loreal e com anéis coloridos (preto, branco e vermelho)
Epidemiologia por acidentes com Jararaca
Mais frequente entre as serpentes, presente em todo território nacional
Ação do veneno e quadro clínico de acidente por Jararaca
- Proteolítico / inflamatório → Dor intensa, bolhas, eritema, equimose e edema violáceo
- Coagulante → Sangue incoagulável
- Hemolítica → Epistaxes, gengivorragias e hematúria
Classificação do acidentes por Jararaca quanto ao tempo
- Precoce (até 6 horas)
- Tardio (6 a 12 horas) → Bohas, equimoses, necrose, IRA
Complicações dos acidentes por Jararaca (2)
Síndrome compartimental e hemorragias
Tratamento do acidente por Jararaca
Soro antibotrópico ou antibotrópico-laquético:
- Leve (Sangramento de pele e mucosas) → 2 a 4 ampolas
- Moderado (Edema e equimose) → 5 a 8 ampolas
- Grave (Hemorragias graves, hipotensão, IRA) → 9 a 12 ampolas
Tipo de serpente mais letal
Cascavel (Crotalus)
Regiões brasileiras mais comuns com cascavel
Sudeste e nordeste
Ações do veneno da Cascavel
- Neurotóxico → Ptose e fácies miastênica e risco de insuficiência respiratória
- Miotóxico → Rabdomiólise e mioglobinúria e IRA
- Coagulante → Sangremaneto incoagulável
Região brasileira mais comum com Surucucu
Floresta amazônica
Ações do veneno da Surucucu
- Proteolítico / inflamatório → Dor intensa, bolhas, eritema, equimose e edema violáceo
- Coagulante → Sangue incoagulável
- Neurotóxico → Ptose e fácies miastênica e risco de insuficiência respiratória
Complicação do acidente por Surucucu
Síndrome compartimental
Ação do veneno da Coral verdadeira
- Neurotóxico → Ptose e fácies miastênica e risco de insuficiência respiratória
Comparação dos ações dos venenos das serpentes
Aranhas peçonhentas mais comuns (3)
- Aranha-marrom (Loxosceles)
- Aranha-armadeira (Phoneutria)
- Viuva-negra (Latrodectus)
Acidente aracnídeo mais comum
Aranha marrom (loxosceles) → Defensiva e no sul do Brasil
Ações do veneno da Aranha-marrom
- Proteolítica / inflamatória → Dor intensa, bolhas, eritema, equimoses e edema violáceo.
- Hemolítica → Epistaxes, gengivorragias e hematúria
Quadro clínico do acidente com aranha-marrom
- Picada em tronco (uso de roupas)
- Edema endurado, dor local, equimose, vesícula, bolha e necrose
Formas de apresentação dos acidentes com aramnha-marrom (2)
1) Cutânea (+ comum) → Equimoses, enduração e dor localizada, vesículas ou bolhas
2) Cutânea-visceral / hemolítica (+ grave) → Hemólise intravascular (risco de IRA por NTA)
Tratamento do acidente por aranha-marrom
Soro antiaracnídeo
- Cutânea → 5 ampolas
- Hemólise → 10 ampolas
Ação do veneno da aranha armadeira
Neurotóxica
Quadro clínico de acidente por aranha-armadeira
Dor intensa, sudorese e vômitos
Ação do veneno da viúva negra
Ação no sistema nervoso autônomo
Quadro clínico de acidente por viúva negra
Dor local, contratura facial e trismo
Principais escorpiões presente no Brasil
Escorpião amarelo (Tityus serrulatus) e escorpião negro
Sazonalidade mais comum de acidentes por escorpião
Período seco
Habitat do escorpião
Entulhos, tijolos, quintais sujos ou com presença de barata, em áreas urbanas
Quadro clínico de acidente por escorpião
- Geral: Dor intensa desproporcional a lesão e sudorese local
- Grave: Sonolência,a gitação, sialorreia, edema agudo, bradicardia, choque
Tratamento de acidente porescorpião
- Leve (maioria - dor e parestesia local) → Bloqueio anestésico local
- Moderado (Dor + Náusea/êmese ou sudorese ou sialorreia ou taquicardia) → 2 a 3 ampolas de soro antiescorpiônico
- Grave (vômitos profusos, coma, convulsão, edema aguda, bradicardia) → 4 a 6 ampolas