Gastroentero - Motilidade intestinal (diarreia, constipação, hemorroidas) Flashcards

1
Q

Fisiologia Intestinal

A
  • padrões normais: de 3 evacuações por dia e ate 3 na semana
  • o mais importante é o paciente manter o mesmo ritmo habito intestinal
  • manejo de fluido e motilidade intestinal = relação adequada
  • bolo alimentar&raquo_space; estomago (suco gástrico) - quimo&raquo_space; intestino delgado (secreção entérica)- quilo&raquo_space; colo fecal
  • 8 a 9 litros de agua por dia (1 a 2 litros ingestão)
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2
Q

Defecção

A
  • esta relacionado a um conjunto de fatores que envolve a motilidade intestinal, a quantidade de agua no TGI. comportamento e supressão voluntario, transito colonico, volume e consistência das fezes, idade e gênero, dieta

fases
- basal: colo&raquo_space; absorção de agua&raquo_space; propulsão anterógrada
- pre-expulsiva: reto sigmoide» vontade
- expulsão» relaxamento

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3
Q

Mecanismo da defecação

A

1º: Ativação sensorial do reto (devido presença de um bolo fecal bem formado)
- Sensibilidade inadequada no reto

2º: Condução das informações captadas ao córtex cerebral

3º: Movimentos propulsivos do cólon e reto
Distúrbios de motilidade

4º: Relaxamento do canal anal fisiológico (esfíncter interno - involuntário) e da musculatura estriada do assoalho pélvico (esfíncter externo - voluntário), provocando a defecação
É o esfíncter externo que de fato controla
Dificuldade de relaxar a musculatura estriada quando quer evacuar → contração paradoxal do m. bulborretal (m. não relaxa)

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4
Q

Bristol

A
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5
Q

Constipação - Causas

A
  • tipos 1 e 2 de Bristol
  • < 3 evacuações por semana

EXTRA-COLÔNICAS
-deficit de fibras ou pouca agua
- transtornos neurologicos
- transtorno endocrinos metabolicos
- uso de medicamentos

MECANISCOS OU ESTRUTURAIS
- neoplasias
- bridas

FEUNCIONAIS
- transito lento
- defecação dissinérgica
- síndrome do intestino irritável com constipação

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6
Q

Constipação - TTO

A
  • Mudanças na dieta e pro bióticos
  • Investigação inicial HMG, TSH e parasitológico de fezes.
  • Exames complementares: Colonoscopia (> 45 anos) e Tempo de trânsito colônico
  • Laxantes formadores de massa - psyllium (Metamucil), metilcelulose (Citrucel), policarbófilo de cálcio (FiberCon) e dextrina de trigo

LAXANTES
*Agentes osmóticos: substâncias que não são absorvidas pelo intestino aumentando a osmolaridade)
- Polietilenoglicol
- Lactulose
- Sorbitol
- Glicerina
- Sulfato de magnésio
EC: náuseas, dor abdominal inchaços, flatulência

*Laxantes estimulantes: terapia de resgate e de curto prazo&raquo_space; aumentam a atividade motora intestinal
- Bisacordil
- Sena

  • Emoliente: oleo mineral
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7
Q

Impactação fecal

A
  • presença de grande quantidade de fezes retidas no trajeto colonico é denominada impactação
  • abdome tenso, com presença de massa colón E, distendido, timpânico à percussão
  • TTO: enema ou desimpactação manual (anestésico local intrarretal e perirretal)

Sinal de Gersuny: é uma palpação moldável do hipogástrio e fossa ilíaca esquerda (FIE) com sensação de descolamento ao relaxar (fecaloma) – o fecaloma se desprende parcialmente e tem-se a sensação de passagem de líquido e descompressão na alça intestinal.

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8
Q

Hemorroidas

A
  • hemorroidas são coleções de sinusoides submucosos, fibrovasculares e arteriovenosos que fazem parte do anorretal normal

Hemorroidas externas são distais ou abaixo da linha pectínea, onde os tecidos são inervados somaticamente, portanto, são mais sensíveis à dor e à irritação.

Hemorroidas internas são proximais ou acima da linha dentada. Surgem da almofada hemorroidária superior. São classificadas de acordo com o grau de prolapso do canal anal:

●Hemorroidas de grau I são visualizadas na anuscopia e podem inchar no lúmen, mas não prolapsar abaixo da linha dentada.
●Hemorroidas de grau II prolapsam para fora do canal anal com a defecação ou com esforço, mas melhoram espontaneamente.
●Hemorroidas de grau III prolapsam para fora do canal anal com a defecação ou esforço e requerem redução manual.
●Hemorroidas de grau IV são irredutíveis e podem estrangular.

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9
Q

Hemorroidas Externas

A
  • são distais ou abaixo da linha dentada, onde os tecidos são inervados por nervos espinhais e, portanto, são mais sensíveis à dor e irritação. Hemorroidas externas surgem do plexo hemorroidário inferior.
  • são cobertas por epitélio escamoso modificado (anoderma), que contém vários receptores somáticos de dor, tornando as hemorroidas externas extremamente dolorosas quando trombosadas.
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10
Q

Hemorroidas - Fatores de risco para hemorroidas sintomáticas - EXTERNAS

A
  • avanço da idade,
  • diarreia,
  • gravidez,
  • tumores pélvicos,
  • permanência prolongada na posição sentada,
  • esforço,
  • constipação crônica
  • pacientes em terapia anticoagulante e antiplaquetária
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11
Q

Hemorroidas - Fatores de risco para hemorroidas sintomáticas - INTERNAS

A

A patogênese das hemorroidas internas sintomáticas não é bem compreendida, mas pode ser devida aos seguintes fatores:

●Deterioração do tecido conjuntivo que ancora as hemorroidas&raquo_space; avanço da idade ou condições agravantes, as hemorroidas fracamente ancoradas começam gradualmente a inchar e “deslizar” para dentro do canal anal, levando a sintomas progressivos.

●Hipertrofia ou aumento do tônus ​​do esfíncter anal interno&raquo_space; bolo fecal força o plexo hemorroidário contra o esfíncter interno, o que faz com que os vasos aumentem e se tornem sintomáticos.

●Distensão anormal das anastomoses arteriovenosas dentro das almofadas hemorroidárias

●Dilatação anormal das veias do plexo venoso hemorroidário interno

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12
Q

Hemorroidas - Sinais e sintomas

A
  • hematoquezia,
  • dor associada a uma hemorroida trombosada
  • prurido perianal

*hemorroida interna prolapsada
- incontinência fecal leve,
- secreção de muco, umidade ou sensação de plenitude na área perianal.

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13
Q

Hemorroidas - Complicações

A

*Sangramento —
- é quase sempre indolor e geralmente está associado a uma evacuação ou espontâneo
- vermelho vivo e reveste as fezes no final da defecação ou pode pingar no vaso sanitário.
- pode ser abundante e pode ser exacerbado pelo esforço.

*Trombose —
- início agudo de dor perianal e um “caroço” perianal palpável devido à trombose.
- é mais comum em hemorroidas externas em comparação com hemorroidas internas.
- Tromboses de hemorroidas externas podem estar associadas a dor excruciante, pois a pele perianal sobrejacente é altamente inervada e se torna distendida e inflamada
- Hemorroidas internas trombosadas também podem causar dor, mas em menor grau do que hemorroidas externas. Uma exceção é quando hemorroidas internas prolapsam, estrangulam e desenvolvem alterações gangrenosas devido à diminuição do suprimento sanguíneo.

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14
Q

Hemorroidas - Diagnóstico

A

*Exame retal digital&raquo_space; palpação + inspeção estática e dinâmica + toque retal
- deve incluir palpação para massas, flutuação, sensibilidade e caracterização do tônus ​​do esfíncter anal

*Anoscopia — Em pacientes com sangue vermelho vivo por reto ou aqueles com suspeita de hemorroida trombosada,
- Feixes hemorroidais internos aparecem como veias azul-arroxeadas salientes
- Hemorroidas internas prolapsadas aparecem como massas rosa-escuras, brilhantes e às vezes sensíveis na margem anal.
- Hemorroidas externas trombosadas são extremamente sensíveis e têm uma tonalidade arroxeada.

*Avaliação laboratorial — Os exames laboratoriais contribuem pouco e não são recomendados de rotina, mas se forem realizados e for identificada anemia ou deficiência de ferro, a avaliação endoscópica deve ser realizada

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15
Q

Investigação - historia com sintomas condizentes

A

Pacientes <40 anos – Realizamos avaliação endoscópica (coloscopia o EDA a depender)
*Pacientes com manifestações clínicas preocupantes
*Anemia por deficiência de ferro.
*Fatores de risco para doença colônica:
-Perda prévia de sangue gastrointestinal e câncer colorretal ou pólipos ressecados anteriormente.
-Doença inflamatória intestinal.
-Radioterapia pélvica.
-Histórico familiar de doença inflamatória intestinal
-Histórico familiar sugestivo de pólipos colorretais avançados, câncer ou síndrome do câncer colorretal hereditário.

A avaliação endoscópica deve incluir uma colonoscopia, mas uma endoscopia digestiva alta também pode ser indicada com base na apresentação clínica

●Pacientes ≥ 40 anos – Realizamos avaliação endoscópica com colonoscopia
- Na colonoscopia, o reto distal e a margem anal devem ser inspecionados em retroflexão com o reto parcialmente insuflado. A insuflação completa deve ser evitada, pois isso faz com que a cúpula retal se distenda e estique, achatando assim as hemorroidas internas.

Pode ser necessária uma avaliação adicional (por exemplo, exames de imagem abdominal) com base nos sintomas e resultados da avaliação endoscópica.

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16
Q

Diagnostico Diferencial Sangramento anal

A
  • hemorroidas sangrantes,
  • fissuras anais,
  • síndrome da úlcera retal solitária,
  • pólipos,
  • prolapso retal,
  • câncer colorretal e anal,
  • varizes retais em pacientes cirróticos com hipertensão portal e proctite.

O condiloma anal tem uma aparência papiliforme verrucosa, rosada ou da cor da pele

17
Q

Hemorroida - TTO clinico e ambulatorial

A

*Tratamento clínico
- Medidas higiênico-dietéticas
- Pomadas com anestésicos e anti-inflamatórios
- Drogas vasoativas (Diosmina) → controverso

Medidas gerais
- Não consumir pimenta ou alimentos muito condimentados: causam vasodilatação, além de não ser digerida
- Beba muita água
- Tenha uma alimentação rica em fibras
- Substitua o papel higiênico por uma duchinha, sempre que possível
- Não fique muito tempo sentado no vaso sanitário
- Não adie a hora de ir ao banheiro, mesmo se estiver fora de casa

*Tratamento ambulatorial
- Escleroterapia (1 a 3 ml de fenol em óleo de amêndoas a 5%) - Gi e GII
- Ligadura elástica: basicamente para grau I e II, feito ambulatorialmente - sangramento depois de 5 a 7 dias quando a ligadura cai

18
Q

Hemorroida - Tratamento cirúrgico

A

*Técnicas ressectivas: ressecção dos mamilos hemorroidários
- Milligan-Morgan (ressecção dos mamilos hemorroidários e deixar a ferida operatória aberta) → mais eficiente e mais usada no mundo
É essencial deixar pontes de mucosa para impedir fechamento do anus
-Ferguson (ferida operatória fica fechada) - maior risco de infecção

*Técnicas não ressectivas: usadas quando a doença é interna
- PPH (menor dor pós operatória): Recoloca o plexo hemorroidário em sua posição original → menos dor no PO → serve apenas para doenças hemorroidárias internas
Complicações que não são simples de resolver: estenose do anus, fístulas reto vaginal, dor crônica
Usado para grau 2 e 3
- Ligadura da artéria hemorroidária guiada por Doppler

19
Q

Fissura anal

A
  • é uma lesão (com aspecto de corte/fenda) presente na região da borda anal, podendo se estender para dentro do ânus.
  • causa sangramento e dor principalmente durante as evacuações
  • fisiopatologia da fissura anal é a hipertonia do músculo esfíncter interno, que reduz o fluxo sanguíneo na região, causando e propagando a lesão.
  • fissura anal ocorre mais comumente na comissura posterior da borda anal
20
Q

Fissura anal - Classificação

A

AGUDA: lesão com aparecimento de até 6 semanas. Mais superficial, coloração avermelhada, sem fibrose.

  • CRÔNICA: lesão com duração de mais de 6 semanas. Presença de fibrose, bordos endurecidos, papilas hipertrofiadas, ulcerações profundas e plicoma sentinela

Os sintomas são os seguintes:
- Dor anal e sangramento vermelho vivo principalmente durante a evacuação
- Coceira na região anal.
- Lesão visível na região anal.* - plicoma sentinela - presente nas fissuras crônicas, é uma hipertrofia da pele decorrente do processo inflamatório.

21
Q

Fissura anal - Dx

A
  • eminentemente clínico (anamnese + exame físico)
  • 90% da lesões estão localizadas na região posterior da margem anal como Doença de Crohn ou Sífilis.
22
Q

Fissura anal - TTO

A
  • Diltiazem tópico bloqueia os canais de cálcio sensíveis à voltagem, inibindo o influxo de cálcio nas células musculares e com isso promovendo o relaxamento da musculatura esfincteriana.
  • esfincterotomia lateral interna é o tratamento cirúrgico padrão ouro da fissura anal crônica
23
Q

Abcesso Anal - Dx e TTO

A
  • Localização: perianal, isquiorretal, submucoso, interesfincteriano, suprarretal
  • Diagnóstico clínico: TC ou RNM somente na dúvida diagnóstica
  • Tratamento: Drenagem + ATB terapia
24
Q

Abscesso anal

A

*Quadro clínico: dor, rubor, calor, início agudo
- Saída de secreção perianal, prurido, nódulo perianal (orifício externo)
- Abaulamento indica abscesso

*Fisiopatologia: obstrução das glândulas de Chiari → estase da secreção → infecção secundária à estase → abscesso perianal, ou isquiorretal, ou submucoso, ou interesfincteriano, ou suprarretal

25
Q

Fistulas Anais

A
  • uma comunicação entre canal anal e pele, ou entre reto e pele
  • geralmente são provenientes da cura dos abscessos perianais, após a eliminação da secreção purulenta presente em sua cavidade
26
Q

Fistula anal - Classificação de Parks

A
  • Fístula interesfincteriana: inicia na linha denteada e termina na borda anal, seguindo ao longo do plano interesfincteriano entre os esfíncteres anais interno e externo e termina na pele perianal. Este é o tipo mais comum de fístula anal. É denominada Parks tipo 1.
  • Fístula transesfincteriana: segue através do esfíncter externo até a fossa isquiorretal, abrange uma porção do esfíncter interno e externo e termina na pele que recobre a nádega. É denominada Parks tipo 2.
  • Fístula supraesfincteriana: origina-se na cripta anal e circunda todo o aparelho esfincteriano e termina na fossa isquiorretal. É denominada Parks tipo 3.
  • Fístula extraesfincteriana: geralmente muito alta no canal anal, localizada proximal à linha denteada. Engloba todo o aparelho esfincteriano, incluindo os elevadores, e termina na pele que recobre a nádega. É denominada Parks tipo 4.
  • Fístula superficial: tanto a superficial como na submucosa não foram incluídas na classificação original de Parks. Não envolve o músculo do esfíncter.
27
Q

Fistula Anal - Classificação por RMN

A
  • interesfincteriana linear simples
  • interesfincteriana com abscesso ou trajeto secundário;
  • transesfincteriana;
  • transesfincteriana com abscesso ou trajeto secundário na fossa isqueoanal;
  • supraesfincteriana/ extraesfincteriana.
28
Q

Fistula anal - Dx

A

Regra de Goodsall-Salmon serve para determinar o orifício interno das fístulas anorretais baseado no orifício externo
Basta dividir o ânus com um linha transversal.
- Se o orifício externo estiver na metade anterior, o trajeto da fístula será retilíneo, com o orifício interno no mesmo trajeto radial que o externo.
- Se o orifício externo estiver na metade posterior, o trajeto da fístula será curvilíneo, com a saída do orifício interno na linha média da região posterior.
- Exceção: se o orifício externo estiver a mais de 5 cm da borda anal, independente da região anterior ou posterior, a fístula segue um trajeto curvilíneo com a saída do orifício interno na linha média da região posterior, semelhante à regra quando orifício se encontra na região posterior

29
Q

Fistula Anal - TTO

A

fístula anal sem Crohn é cirúrgico

30
Q

Diarreia

A
  • o mais importante é a avaliação do estado de hidratação do paciente - independente da idade os critérios são os mesmo
  • caso haja dúvida quanto à classificação, deve-se estabelecer o plano de tratamento considerado no pior cenário

DIARREIA OSMOTICA: principais agentes são vírus&raquo_space; açúcares deixam de ser absorvido pelo TGI&raquo_space; aumenta a pressão osmótica&raquo_space; permitindo mais passagem de agua e eletrólitos

SECRETORA: E. Coli Enterotoxigênica e Cólera&raquo_space; enterotoxinas aumentam a secreção (agua e eletrólitos) das celulas intestinais

INFLAMATÓRIA: causada por Salmonela, Shigella, Amebiase, Yersinia&raquo_space; patógenos que invadem a mucosa intestinal&raquo_space; fezes que contem sangue e/ou muco

31
Q

PLANO A - sem sinais de desidratação

A

A.1 INGERIR/OFERECER MAIS LÍQUIDO QUE O HABITUAL PARA PREVENIR A DESIDRATAÇÃO
- e tomar líquidos caseiros (água, chá, suco, água de coco, sopas) ou solução de sais de reidratação oral (SRO) após cada evacuação diarreica e episódio de vômito
- Não utilizar refrigerantes e, preferencialmente, não adoçar o chá ou o suco.

A.2 MANTER A ALIMENTAÇÃO HABITUAL PARA PREVENIR A DESNUTRIÇÃO
- corrigir o necessário

A3. ORIENTAR
- reconhecer os sinais de desidratação e sinais de alerta

A.4 ADMINISTRAR ZINCO 1 vez ao dia, DURANTE 10 A 14 DIAS
- Até 6 meses de idade: 10 mg/dia.
- Maiores de 6 meses a menores de 5 anos de idade: 20 mg/dia

32
Q

PLANO B - com desidratação

A

B1. ADMINISTRAR SOLUÇÃO DE SAIS DE REIDRATAÇÃO ORAL
- 50 a 100 ml/kg (média de 75 ml/kg) para ser administrado no período de 4-6 horas
- A solução de SRO deverá ser administrada continuamente, até que desapareçam os sinais de desidratação
- Se durante o manejo do PLANO B, apresentar vômitos persistentes, administrar uma dose de
antiemético ondansetrona (não usar em gestante):
* Crianças de 6 meses a 2 anos: 2 mg (0,2 a 0,4 mg/kg);
* Maiores de 2 anos a 10 anos (até 30 kg): 4 mg;
* Adultos e crianças com mais de 10 anos (mais de 30 kg): 8 mg

B2. REAVALIAR
- Se desaparecerem os sinais de desidratação, utilize o
PLANO A.
- Se continuar desidratado, indicar a sonda nasogástrica (gastróclise).
B.2.3 Se o paciente evoluir para desidratação grave, seguir o PLANO C

O PLANO B DEVE SER REALIZADO NO
ESTABELECIMENTO DE SAÚDE. O PACIENTE DEVE PERMANECER NO ESTABELECIMENTO
DE SAÚDE ATÉ A REIDRATAÇÃO COMPLETA. SE, APÓS 6 HORAS DE TRATAMENTO, NÃO HOUVER
MELHORA DA DESIDRATAÇÃO, ENCAMINHAR AO
HOSPITAL DE REFERÊNCIA PARA INTERNAÇÃO

33
Q

PLANO C - desidratação grave
- Fase de expansão

A
34
Q

PLANO C - desidratação grave
- Fase de manutenção

A
35
Q

PLANO C

A
  • Iniciar a reidratação por via oral com solução de SRO, quando o paciente puder beber, geralmente 2 a 3 horas após o início da reidratação endovenosa,
    concomitantemente.
  • Interromper a reidratação por via endovenosa somente quando o paciente puder ingerir a solução de SRO em quantidade suficiente para se
    manter hidratado.
  • Observar o paciente por pelo menos 6 horas.
36
Q

Disenteria

A
  • sangue nas fezes e comprometimento do estado geral
  • reavaliar paciente em 48 hs apos inicio de ATB

CRIANÇAS COM ATÉ 30 kg (até 10 anos):
(a partir de 3 meses e sem imunodeficiência)
Azitromicina: 10 mg/kg/dia, via oral, no primeiro dia e 5 mg/kg/dia por mais 4 dias;
Ceftriaxona: 50 mg/kg intramuscular 1 vez ao dia, por 3 a 5 dias, como alternativa.

b) CRIANÇAS COM MAIS DE 30kg (com mais de 10 anos), ADOLESCENTES e ADULTOS:
Ciprofloxacino: 1 comprimido de 500 mg de 12/12h, via oral, por 3 dias;
Ceftriaxona: 50 a 100 mg/kg intramuscular 1 vez ao dia, por 3 a 5 dias, como alternativa.
Observação: crianças com quadro de desnutrição devem ter o primeiro atendimento em
qualquer estabelecimento de saúde, devendo-se iniciar hidratação e antibioticoterapia de
forma imediata, até que chegue ao hospital

37
Q

Q. Prova: hipercrescimento bacteriano do intestino delgado (SIBO)

A
  • é caracterizada por dor abdominal, distensão abdominal, gases, distensão, flatulência e diarreia e, em casos graves, esteatorreia, perda de peso, anemia, deficiências de vitaminas lipossolúveis e/ou inflamação da mucosa do intestino delgado
  • é causa menos comum de diarreia crônica
38
Q

Rastreamento do câncer colorretal

A
  • população geral entre 50 e 75 anos de idade&raquo_space; colonoscopia a cada 10 anos
39
Q

Íleo Paralitico

A

é uma condição em que o peristaltismo intestinal, ou seja, as contrações musculares que movem o alimento pelo trato intestinal, é temporariamente interrompido
Etiologia
- Cirurgia abdominal
- infecção (apendicite, diverticulite e ect)
- distúrbios metabólicos (hipoK)
- medicamentos ( opioides, anticolinérgicos, às vezes, bloqueadores dos canais de cálcio)

Sintomas
- Náuseas, vômitos, desconforto abdominal, distensão, constipação, cólicas, perda de apetite
- A ausculta revela um abdome silencioso ou peristaltismo mínimo

Diagnóstico
Radiografia do abdômen, fonendoscópio, colonoscopia

Tratamento
Repouso intestinal, líquidos intravenosos, jejum absoluto, tubo de sucção pelo nariz até o estômago
Duração
Geralmente dura 2-4 dias