9 Sistema Cardiovascular Flashcards

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1
Q

Onde é gerado o estimulo elétrico do coração e como é conduzido para os ventrículos?

A

Gerado no NSA

  • Conduzido pelos Feixes Internodais ao NAV, onde ocorre um atraso do estimulo
  • Do NAV, passa para o Feixe de His (ramo D+E)
  • Caminha para o VE e VD pelas Fibras de Purkinje
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Q

TIpos de celulas conforme o potencial de ação:

A
  • Automatismo: geram a corrente elettrica, cellula de resposta lenta.
  • Conducao
  • Contracao
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3
Q

O que é o automatismo cardiaco?

A

Capacidade de gerar espontaneamente impulso elétrico

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4
Q

O que gera a eletrogenese da fibra miocardica?

A

Equilibrio de Gibbs-Donnan

  • Fd: forca difusional
  • Fe: forca eletrostatica
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5
Q

Como a corrente elettrica cardiaca é gerada?

A
  • Altera a carga por meio da membrana celular
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6
Q

Como é gerado o potencial de repouso?

A

Bomba Na-K-ATPase

  • o K é o maestro do potencial de repouso
  • equilibrio entre gradiente eléctrico X gradiente de concentracao. Isso determina o potencial trans-membrana -65 a -90mV
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7
Q

Como a celula inverte a polaridade (potencial de acao) no NSA?

A

NSA: celulas de resposta lenta

  • No repouso: bomba NaK-ATPase troca 3Na por 2K
  • Dois canais importantes que se abrem na voltagem -65: Ca-T e Na-F
  • Entra Na e Ca pelo gradiente de concentracao. O intracelular fica menos negativo.
  • Em -40, ativa Ca-L, que entra mais Ca na celula. O meio intracelular fica mais positivo.
  • Conforme o potencial fica mias positivo, abrem mais canais de K, que permitem a saida de cargas positivas da celula e fica menos polarizada, voltando ao estado de repouso.

Nao tem fase 1 nas celulas de resposta lenta. Alguns autores nao consideram a existência da fase 2

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8
Q

Quais sao as fases das celulas de resposta lenta?

A

0, 2, 3, 4

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9
Q

Qual a principal divergencia da literatura em relacao as celulas de resposta lenta?

A

Alguns autores nao consideram a existência da fase 2, que seria uma repolarizacao mais precoce.

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10
Q

Como funcionam as celulas de resposta rapida?

A
  • bomba Na-K-ATPase: repouso é -90mV
  • canais de sodio sobem o potencial rapidamente e logo o canal fecha na parte de dentro
  • com o potencial positivo, ha abertura de canais de K. Quando se abrem, permitem uma saida transitória. Fica um pouco mais negativo do lado de dentro.
  • O Canal Ca-L sao ativados e permite a entrada de Ca2+ para dentro da celula e gera um plateau. Entra e sai a mesma quantidade de acargas positivas.
  • Chega um momento que a entrada de Calcio reduz e dentro fica mais negativo. Com isso o potencial transmembrana volta a -90mV.
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11
Q

Quais sao as fases das celulas de resposta rápida?

A

0, 1, 2, 3, 4

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12
Q

A fase de repolarizacao rapida do potencial de ação da fibra cardiaca ocorre por:

A

Saida de K

É o grande maestro do potencial transmembrana, da repolarizacao

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13
Q

Qual a diferenca entre os potenciais de membrana nas areas do coração?

A
  • NSA apenas com 034
  • Isso vai determinar a frequencia do disparo
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14
Q

Como ocorre a contração e o relaxamento do músculo cardiaco apos o inicio do potencial de ação?

A
  • Canais de Ca-L (lentos) permitem entrada de Ca para o meio intracelular (20% do Cálcio é trazido do meio extracelular)
  • No m. cardiaco, abre canais de Ranidina (RYN) que soltam o Calcio armazenado no retículo sarcoplasmatico (80%), aumentando Ca no citosol e ocorre a contracao

Relaxamento:

  • bomba SERCA é inibida pelo Fosfolambam. Quando o Calcio entra na celula, fosforila o Fosfolambam e a SERCA funciona e joga 80% do Calcio novamente no Ret Sarcoplasmatico.
  • Os outros 15-20% serão eliminados por troca de Ca-Na, o sodio é enviado para fora da celula pela Na-K-ATPase
  • diminuindo o Calcio, ha relaxamento muscular. Ha gasto de energia no processo

Em situacoes de isquemia, quando o Ca citosolico fica em excesso, o coração nao relaxa e fica duro. Insuficiência Diastólica.

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15
Q

Como ocorre a liberação de Calcio pelo Retículo Sarcoplasmatico e como o Calcio retorna a essa estrutura?

A
  • Induzida pela entrada de Calcio pelos canais Ca-L apos potencial de acao
  • Retorna para o RSP pela ação da SERCA (que estava inibida pelo Fosfolambam, mas que foi fosforilado pelo excesso de Calcio)
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16
Q
A
  • Hiponatremia
  • Canais de Ca e Na: Hipocalcemia ou Hiponatremia podem fazer, mas o canal de SODIO tem uma participação mais importante.
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17
Q

Como uma despolarização culmina com uma contracao?

A
  • Despolarizacao → influxo de Ca do sarcoplasma → ligacao com troponina → deslizamento de filamentos de actina e miosina
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18
Q

Differences entre a contracao do músculo cardiaco e do MEE

A
  • Reticulo sarcoplasmatico menos desenvolvido no coracao. Pelos Túbulos T (mais desenvolvidos no coracao) o Ca extracelular passa pelo Sarcoplasma. O músculo cardiaco depende mais do Ca extracelular
  • Canais de Calcio Lento promovem um platô, retardando a repolarizacao e permitem uma contracao mais prolongada do que MEE
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19
Q

O que é o Efeito Anrep?

A

Resposta inotrópica positiva (dp/dt) que se segue à elevação da pressão arterial sistólica (PAS) e do ventrículo esquerdo (VE).

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20
Q

O que é o Efeito Starling

A

Aumento da força de contração (dp/dt) quando ocorre um aumento do retorno venoso (pré-carga).

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21
Q

O que é o efeito Bowditch

A

Aumento da forca de contracao quando ocorre aumento da FC

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22
Q

O que é o Reflexo de Bainbridge?

A
  1. Início do reflexo se dá a partir de mecanorreceptores atriais estimulados por aumento do retorno venoso e consequente distensão atrial. Tem sua via aferente o nervo vago e a eferência ocorre pela via simpática.
  2. Produz taquicardia sinusal e aumento do débito cardíaco.
  3. Presente na infusão rápida de grandes quantidades de volume.
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23
Q

O que é o Reflexo de Bezold-Jarisch?

A
  1. Início do reflexo se dá a partir de quimiorreceptores, que tem via aferente e eferente através do nervo vago.
  2. Produz bradicardia sinusal, hipotensão arterial, vasodilatação periférica, sialorreia, náuseas e broncoespasmo.
  3. Este reflexo pode ser abolido com atropina.

Reflexo pode estar presente nos infartos agudos que envolvam a parede inferior ou posterior do ventrículo esquerdo.

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24
Q

Qual a estrutura destacada e quais as válvulas?

A

Anel fibroso: suporte para o coração

  • Superior: Pulmonar
  • Centro: Aortica
  • E: mitral
  • D: tricuspide
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25
Q

Quais as disposições das fibras cardíacas?

A

Longitudinais, radiais, obliquas

  • Encurtamento vertical, circunferência e radial.
  • Encurtamento com movimento de torção
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26
Q

Para onde se move o septo inter ventricular na sístole?

A

Para dentro do VE

27
Q

Como o VD consegue ejetar o mesmo volume que o VE durante a sístole?

A
  • O septo interventricular fornece suporte estrutural ao VD durante a contração.
28
Q

Se aumentar a pos carga dos ventrículos (a dificuldade para ejetar sangue), qual descompensa primeiro?

A

VD

  • precisa de ajuda apra contrair com mais eficiencia
  • tolera pouco o aumento da pos-carga
  • tolera muito aumentos da pre-carga
29
Q

EM RELAÇÃO AO VD É CORRETO AFIRMAR QUE:

A) Apresenta um formato em elipse
B) Septo interventricular move-se para dentro do VD durante a sístole
C) Movimento de contração tipo saca-rolhas começando na base e terminando no ápice
D) A parede livre utiliza o septo interventricular para suporte estrutural durante a contração

A

D

30
Q

Quais sao as camadas do coração conforme a figura e em qual local caminham as artérias coronárias?

A
  • pericardio fibroso
  • camada parietal do pericardio seroso
  • espaco pericárdico
  • camada visceral do pericardio seroso
  • musculo cardiaco propriamente dito

As aa. coronarias caminham na cavidade pericárdico (espaco pericárdico)

31
Q

A maior parte do corpo é irrigada durante a sístole. Por que isso nao acontece com o coração?

A

Durante a sistole ha contracao da musculatura e compressao dos ramos coronarianos.

32
Q

Como é o comportamento do fluxo sanguineo durante a sistole e diastole no VE e nas outras areas do coração?

A

VE: Fluxo fasico

  • Sístole: queda importante do fluxo sanguineo
  • Diastole: maior parte do fluxo

No AD, AE, VD

  • o fluxo ocorre durante a sístole e diastole, de maneira homogenea
33
Q

Qual a lei que estuda o fluxo sanguineo dentro de veias e arterias?

A

Lei de Poiseuille.
O fluxo de um liquido dentro de um tubo depende dos seguintes:

  • Diferenca de pressao entre 2 pontos
  • Raio do tubo: maior o raio, maior o fluxo (quarta potencia)
  • Viscosidade do fluxo: quanto maior a viscosidade, menor o fluxo.
  • Comprimento: maior o comprimento, reduz o fluxo.
34
Q

Como entender a formula de Poiseuille conforme o corpo humano?

A
  • deltaP: PD Aorta - PDF VE = PPC = Pressao de perfusao coronariana
  • viscosidade.Comp/Raio^4 = RESISTENCIA**
  • Raio^4: a contracao reduz o raio.

PDF VE: pressao diastólica final do VE

35
Q

Qual a consequência de uma Insuficiencia Aortica no Fluxo Sanguineo Coronariano?

A
  • PD Aortica baixa
  • a PDF no VE esta elevada
  • Logo, a PPC se reduz e o FSC cai
36
Q

Qual a variavel principal que determina o Fluxo Sanguineo Coronariano?

A

Resistencia conferida pelo músculo liso das coronarias - vasodilatacao ou vasoconstriccao coronarianas (atividade do SNSimp, atividade do músculo liso). O mais importante sao os fatores metabólicos.

  • O principal regulador do fluxo é a resistencia, o raio. O principal fator sao os metabólicos.
37
Q

Numa situacao de demanda aumentada de O2 (exercicio fisico) do coração, como o coração consegue oxigênio adicional?

A

Aumentar o FSC (aumento do DC). O consumo O2 miocardico é o maior determinante do fluxo sanguineo coronariano.

  • os outros tecidos do corpo aumentam a taxa de extração, mas o coração ja extrai 75-80% CaO2 (maior taxa de extração do corpo). O aumento seria insignificante.
  • Aumentar a DO2: (Debito x SaO2 x Hb) pelo aumento do Debito (FSC - é a unica forma)
  • Vasodilatacao coronariana por: Adenosina, ADP, Bradicinina
38
Q

O que é a reserva coronariana?

A
  • Diferenca do FSC no repouso e durante o exercicio.
  • é ela quem determina o quanto o fluxo sanguineo pode aumentar durante o aumento do consumo.
39
Q

UEM RELAÇÃO AO FLUXO SANGUÍNEO CORONARIANO PODEMOS AFIRMAR QUE:

A) Aumenta nos casos de insuficiência valvular aórtica
B) Durante a sístole, os vasos do subendocárdicos são submetidos a uma pressão menor que os subepicárdicos
C) Na coronária direita, é exclusivamente diastólico
D) É determinado pela duração da diástole e pelo gradiente entre as pressões diastólica na raiz da aorta e diastólica final de ventrículo esquerdo

A

D

  • VE tem um fluxo maior na diastole em relacao a sístole, mas nao é exclusivo.
40
Q

Em situacao de taquicardia elevada, qual a implicação na duracao da sístole e diastole? Qual a implicação clinica disso?

A
  • Reducao do tempo de ambas, mas proporcionalmente maior na diastole.
  • Nao se enche de sangue e menos tempo de perfusão cardiaca.
41
Q

Por que nas fases do ciclo cardiaco ha um leve aumento na pressao do AE no inicio da sístole? Qual o nome desta etapa?

A
  • Abaulamento da valvula mitral para dentro do AE que gera um aumento de pressao
  • Fase de contracao isovolumetrica, ate a abertura da VAo
42
Q

O que acontece na fase de Ejecao Rapida do Ciclo Cardiaco?

A
  • A contracao ventricular vence a resistencia da VAo e ejeta o sangue.
43
Q

Qual a terceira fase da sístole no ciclo cardiaco e quais os eventos?

A
  • Esvaziamento mais lento
  • Atrio enche desague normalmente
  • Pressao na aorta e no ventricle caem progressivamente ate que chega o momento em que o gradiente de pressao se inverte. Isso fecha a VAo, formando B2.
44
Q

Quais as fases da Sístole no Ciclo cardiaco?

A
  • Contracao isovolumetrica
  • Ejecao rapida
  • Ejecao lenta
45
Q

Qual a primeira fase da diastole e quais os eventos?

A

Relaxamento isovolumetrico

  • Ventriculo relaxando e a pressão caindo rapidamente
  • Pressao no atrio vai crescendo e chega um momento em que a Pressao no Atrio > Ventrículo.
  • VAo e VMi fechadas
46
Q

Qual a segunda fase da diastole e quais os eventos?

A

Enchimento rapido

  • Relaxamento ventricular
  • Passagem passiva de sangue.
  • ventriculo recebe 75% do volume
  • O relaxamento do ventrículo cria um “redemoinho”, um gradiente de pressao negativa que garante o enchimento ventricular mesmo se a contracao atrial for inadequada
47
Q

Qual a terceira fase da diastole e quais os eventos?

A

Diastase

  • Fase de enchimento ventricular mais lento
  • Fase mais encurtada durante a diastole em situacao de taquicardia extrema
48
Q

Qual a quarta fase da diastole e quais os eventos?

A

Contracao atrial

  • Cria novo gradiaente de pressao e a contracao do atrio cria novo gradiente de pressao
  • Fase que termina logo e que resulta na contracao ventricular com o fechamento da valva mitral
49
Q

Qual das curvas abaixo representa a curva de PVC?

A

P. AE

50
Q

Qual o ponto representado abaixo na curva de Pressao X Volume?

A

Volume Diastolico Final

  • Volume do ventriculo dentro da diastole.
51
Q

Como calcular a Fração de Ejeção na curva de Pressao X Volume?

A

(VDF - VSF) / VSF

52
Q

Como colocar as fases do ciclo cardiaco na curva de Pressao X Volume?

A
53
Q

Qual fase do ciclo cardiaco é regida pela Lei de Laplace?

A

Contracao isovolumetrica

Lei de Laplace:

  • A tensao na parede do ventrículo depende diretamente da pressao dentro desta câmara.
  • Essa tensao tambem depende do raio desse ventrículo
  • De maneira inversa, a espessura da parede ventricular é relacionada
  • Essa lei se aplica a uma câmara fechada, sem buraco para sair o sangue.
54
Q

Como se comporta a curva de Pressao X Volume em caso de aumento isolado da pre-carga?

A

Relacionada ao Volume Diastolico Final

  • Curva caminha para a direita = aumento da pre-carga
  • Curva para esquerda: reducao da pre-carga
55
Q

Como se comporta a curva de Pressao X Volume em caso de aumento isolado da pos-carga?

A

Linha amarela

  • Quanto maior o angulo, maior a pos carga
  • O ponto diastólico em verde nao mudou.
  • toda a vez que o ponto sistolico caminhar para a esquerda, a pos carga diminuiu
56
Q

Analise as figuras abaixo, que representam esquematicamente o ciclo cardíaco com a alça de pressão volume do ventrículo esquerdo. Cada figura representa a repercussão de uma alteração cardiovascular.

  • V ou F

A) Figura 3: Representa alteração de pré-carga, sendo a curva II a de menor pré-carga

B) Figura 2: Representa alteração da elastância ventricular, sendo a curva I a de disfunção diastólica

C) Figura 2: Representa alteração de contratilidade, sendo a curva I a de contratilidade aumentada

D) Figura 1: Representa alteração de contratilidade, sendo a curva I a de contratilidade aumentada

A

D

57
Q

Em que situacoes o ponto sistolico e o diastólica podem se mover conjuntamente e nao alterar o angulo do volume diastólica final?

A
  • Mudança na pós-carga com adaptação ventricular: Quando a pós-carga aumenta (por exemplo, com o uso de um vasoconstritor leve), o coração pode se adaptar para manter o volume diastólico final constante. O ponto sistólico se desloca para refletir a maior pressão, mas sem alterar a inclinação da linha de complacência diastólica final (EDPVR - End-Diastolic Pressure-Volume Relationship).
  • Alteração da pré-carga com reserva ventricular preservada: Em condições de aumento de pré-carga (como em expansão de volume), o volume diastólico final aumenta, mas se o ventrículo for saudável e tiver boa reserva, ele consegue deslocar o ponto sistólico para manter o mesmo ângulo. Isso acontece, por exemplo, em pacientes com boa função diastólica e sem rigidez ventricular.
  • Regulação autonômica e mecânica combinada: Em algumas situações fisiológicas, o sistema nervoso autônomo ajusta a contratilidade e a pós-carga de maneira equilibrada, permitindo que ambos os pontos se movam sem alterar a inclinação do volume diastólico final.

Portanto, para que o ponto sistólico e o ponto diastólico se movam juntos sem mudar o ângulo do volume diastólico final, o coração precisa estar em uma condição de adaptação funcional onde a complacência ventricular permanece estável e as alterações de carga (pré ou pós-carga) são acomodadas de maneira proporcional.

58
Q

Como se comporta a curva de Pressao X Volume em caso de alteracao na contratilidade?

A

representada pela Sistole, linha amarela

  • Deslocada para baixo (mesmo volume, gera uma pressao menor): diminuicao da contraltilidade e inotropismo.
  • Deslocada para cima (mais pressao gerada considerando um mesmo volume): ↑contratilidade, ↑inotropismo
59
Q

O que é elastancia e complacencia?

A
  • Elastancia: apacidade de um órgão ou estrutura de retornar à sua forma original após ser distendido. Em termos simples, é uma medida da rigidez ou resistência à deformação.
  • Complacência é uma medida da capacidade de um órgão ou estrutura de se expandir em resposta a um aumento de volume.
60
Q

Como se comporta a curva de Pressao X Volume em caso de alteracao na elastancia e complacência?

A

Funcao diastólica, ao contrario da contracao (que era da funcao sistolica). Linha verde

  • Curva deslocada para cima: Num mesmo volume, uma pressao maior (elastancia aumentada). Ventrículo com capacidade menor de encher sangue (menos complacente)
  • Curva deslocada para baixo: para um mesmo Volume Diastolico Final: Baixa elastancia e alta Complacência

Milrinona aumenta a complacencia do ventrículo, aumenta o relaxamento

61
Q

Macetes de prova em relacao aos pontos e curvas de Pressao X Volume:

A

Pre-carga e Pos-carga

  • Posicao dos PONTOS

Contratilidade e Complacencia

  • Posicao das CURVAS
62
Q

Quais regiões estao relacionadas a:

  1. Inotropismo
  2. Lusitropismo
  3. volume sistolico
  4. trabalho ventricular
  5. trabalho atrial
A

Lusitropismo: capacidade de relaxamento do miocardio

  1. Area da curva: trabalho ventricular (deltaV x deltaP)
  2. Area da base: trabalho atrial
63
Q

Modificacoes da curva de Pressao X Volume do VE nas diversas Valvopatias:

A
64
Q

B1 e B2 correspondem ao fechamento de que valvas?

A
  • B1: mitral e tricuspide
  • B2: aorta e tronco pulmonar