19 SRPA + NVPO Flashcards

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1
Q

Quais sao os estágios da recuperacao pós-anestésica? (4)

A
  1. Despertar
  2. Recuperacao precoce
  3. Recuperacao intermediaria / alta hospitalar
  4. Recuperacao tardia
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Q

O que mede a escala de Aldrete? (5)

A
  • Atividade muscular
  • Respiraacao
  • Circulacao
  • Consciencia
  • Sat O₂
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3
Q

Em que situacoes o paciente nao precisa passar pela SRPA? (2)

A
  • UTI quando já estava ou quando tem vaga
  • Fast tracking: o paciente, da sala de operações (SO), vai direto para a unidade ambulatorial
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4
Q

Quantos leitos de recuperacao devem haver para cada sala de cirurgia

A

1.5 leitos para cada sala

  • Se ambulatorial, 3:1
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5
Q

Como deve ser a configuração de leitos das SRPA

A

Aberta, permitindo amplo campo de observacao

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6
Q

Quais caracteristicas sao importantes para que o paciente seja adequadamente transportado para a SRPA no Estagio 1? (4)

A

Despertar da anestesia: Tem que ser feito em sala cirurgica

  1. responde a comandos verbais
  2. Mantem VA pervia
  3. SpO₂ >94% com ou sem suplemento de O₂
  4. controle dor, NVPO, estabilidade hemodinâmica
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7
Q

Como é o estagio II (6)

A

Estagio 2: recuperacao precoce

  1. Acordado e alerta
  2. SV estaveis
  3. Sat normal em AA
  4. Retorno dos reflexos de proteção (tosse e deglutição)
  5. Aldrete > 9
  6. Sem complicacoes cirurgicas (sangramento)
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8
Q

Como é o estagio III (4)

A

Estagio 3: recuperacao intermediaria. Apos estagio 3, pode ter alta.

  1. Levanta e anda sem auxilio
  2. Mínimos ou ausentes efeitos colaterais ou complicacoes (náuseas, vômitos, tontura, hipotensão ortostática e dor)
  3. Tolera líquidos VO
  4. Diurese espontanea (opcional)
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9
Q

Como é o estagio IV (3)

A

Estagio 4: recuperacao tardia

  1. Retorno memoria e das funções cognitivas
  2. Retorno da discriminação, razao, concentracao
  3. Retorno das atividades diarias
  4. Funcoes psicomotoras voltar ao estagio pre-op
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10
Q

Cuidados no transporte da RPA para o quarto ou casa (5)

A
  • Quedas
  • Sondas, cateteres, drenos
  • Linhas e sistemas de infusao
  • Oxigenacao
  • Monitores
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11
Q

Principais causas de Hipoxia e Hipercarbia na RPA (5)

A
  • Depressao respiratoria por anestesicos
  • Atelectasia
  • BNM residual
  • Obstrucao de VAS
  • Edema pulmonar
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12
Q

Principais causas de Hipotermia na RPA (6)

A

Profilaxia é o melhor tratamento

  • Sala operatoria fria
  • Liquids IV
  • instrumentaacao
  • Exposicao de tecidos organcos
  • VM com ar frio
  • Imobilidade
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13
Q

Principais causas de Dor na RPA (5)

A
  • Estresse pré-operatório
  • Fármacos depressores do SNC em doses sub-clínicas
  • Estresse pós-operatório
  • Estimulação neuro-endócrino-metabólica
  • Extremos de idade
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14
Q

Qual a complicacao mais frequente na SRPA?

A

NVPO

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15
Q

Principais causas de NVPO (3)

A
  • Opioides,
  • Anestesicos Inalatorios
  • Jejum prolongado
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16
Q

Criterios de alta da SRPA (5)

A
  • Aldrette Modificado
  • Alta com escore > 9
  • Dor controlada
  • Sem NVPO
  • Sangramento ausente ou minimo
17
Q

O estágio I é caracterizado pelo retorno dos reflexos de proteção (tosse e deglutição).

  • V ou F
A

Falso

Ocorre no estagio 2

18
Q

Principais fatores de risco para NVPO relacionados ao paciente (5)

A
  • Mulheres
  • Não tabagistas
  • Histórico de NVPO ou cinetose (“motion sickness”)
  • Opioides pos-op

Outro: < 50 anos

19
Q

Principais fatores de risco para NVPO relacionados a Cirurgia em adultos (4)

A
  • Duracao longa ( >60min)
  • Laparoscopicas
  • Abdominais (Colecistectomia, Bariatrica)
  • Ginecologica
20
Q

Principais fatores de risco para NVPO relacionados a Anestesia (4)

A
  • Opioides no periop
  • Volateis
  • Oxido Nitroso ( >1h)
  • Anticolinesterasicos para reversao BNM
21
Q

Principais fatores de risco para NVPO relacionados ao paciente Pediátrico (4)

A
  • > 3a
  • Mulheres pos-puberdade
  • Historico de NVPO ou cinetose
  • Historico familiar de NVPO
22
Q

Principais fatores de risco para NVPO relacionados a Cirurgia Pediatrica (4)

A
  • Longas ( >30min)
  • otoplastia
  • estrabismo
  • Amigdalectomia
23
Q

Principais fatores de risco para NVPO relacionados a Anestesia (4)

A
  • Opioides no periop
  • Volateis
  • Oxido Nitroso ( >1h)
  • Anticolinesterasicos para reversao BNM
24
Q

Como decidir quantos medicamentos usar na profilaxia para NVPO em Adultos?

A
  • Quantificar fatores de risco
25
Q

Quais principais fatores relacionados a reacoes extrapiramidais da Metoclopramida?

A
  • Dose bolus
  • 10mg
  • Pacientes mais velhos

Medicacoes:

26
Q

Quais opções de profilaxia e terapia para NVPO em Adultos? (6)

A
  • Agonistas 5HT3
  • Agonistas Dopaminergicos
  • Corticoides
  • Antimuscurinicos (escopolamina TD)
  • Hipnoticos (PPF na inducao/manut, ou 10mg)
  • Antagonistas NK-1

Metoclopramida: mais para tratamento

27
Q

Como decidir quantos medicamentos usar na profilaxia para NVPO em Criancas?

A
28
Q

Quais opções de profilaxia e terapia para NVPO para criancas?

A
  • Ondansetron + Dexa
  • Ondansetron + Droperidol
29
Q

Como fazer a terapia de RESGATE para NVPO?

A

Paciente que foi feita profilaxia, mas apresentou NVPO

  • Qualquer classe diferente da Profilaxia!!
30
Q

Estrategias para reducao / mitigação de NVPO (7)

A
  • Regional > Geral
  • TIVA
  • Minimizar Opioides
  • Evitar volateis
  • Evitar N₂O > 1h
  • Sugammadex > Neostigmina (controverso)
  • Hidratacao adequada: 1-2L? 20-30ml/kg?
31
Q

Quais os criterios para o Escore de Apfel?

A
  • Sexo Feminino
  • Nao Tabagista
  • Hx NVPO ou Cinetose
  • Opioides Pos-Op
32
Q

Quais os criterios para o Escore de Apfel para cirurgia AMBULATORIAL (5)

A
  • Sexo Feminino
  • Hx NVPO ou Cinetose
  • Opioides Pos-Op
  • Idade < 50a
  • Nausea na SRPA
33
Q

Paciente jovem, obeso, ASA II, que se submeteu à anestesia geral para colecistectomia é levado para a Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA). Encontra-se dispnéico e à ausculta pulmonar apresenta roncos e sibilos e SaO2<90. Não se constata febre, mas a radiografia mostra infiltrados discretos. Não há história de asma e ou alergia. A capnografia está dentro dos limites da normalidade. Sua primeira suspeita é:

A

Aspiracao de conteudo gastrico

→ Pacientes com aumento da pressão intra-abdominal (obstrução intestinal, massas abdominais, ascite, entre outros) sao fatores de risco.

A broncoaspiração pode ocorrer durante a intubação e extubação tranqueal ou no pós-operatório, em casos de bloqueio neuromuscular residual associado a broncoaspiração subclínica.

Podem ocorrer micro e macroaspirações, resultando em quadros clínicos distintos. Os pacientes podem variar desde ausência de sintomas até tosse seca, disfonia, laringo e broncoespasmo, taquipneia, cianose, hipóxia e síndrome do desconforto respiratório do adulto.

34
Q

Qual é o sinal mais comum de infarto agudo do miocárdio (IAM) na sala de recuperação pós anestésica?

A

Taquicardia

Apesar de ser um evento raro na SRPA, o sinal mais comum de isquemia cardíaca nesse contexto é a taquicardia. A taquicardia é muitas vezes uma reação , não necessariamente a causa de isquemia do miocárdio. O ECG pode mostrar elevação ou depressão do segmento ST dependendo da colocação do eletrodo e da área de isquemia.

35
Q

Como minimizar a obstrucao das Vias Aereas no periodo pos-op imediato em pacientes obesos mórbidos? (2)

A
  1. elevar cabeceira 45 graus
  2. VNI - cateter O2
36
Q

Quais as diferenças entre o Escore de Apfel e o escore Pos-Alta?

A
  • Idade < 50a,
  • Nauseas na SRPA
37
Q

Para que serve a escala de Bromage?

A
  • Escala para avaliacao da regressão motora pos BSA em regime ambulatorial

Uma ressalva importante para essa escala é que, por avaliar exclusivamente o critério motor das pernas, só consegue ofertar informação a respeito das raízes sacrais.

38
Q

Paciente masculino, 58 anos, 70 Kg, ASA II (hipertenso em bom controle clínico e ex- tabagista), agendado para retirada de pino intra-ósseo no antebraço, em regime ambulatorial. Anestesia realizada com fentanil 100 mcg e propofol 150 mg venoso e ventilação, sob máscara facial, com sevoflurano/ O2. Duração do procedimento: 10 minutos. Analgesia com infiltração local e dipirona 2,5 g venosa. Após 10 minutos do término do procedimento, ainda na SO, o paciente se encontra com os seguintes parâmetros: ECG dentro da normalidade; FC: 80 bpm; PA 140 X 85 mmHg; SpO2 de 94% em ar ambiente, orientado e sem queixas.

  • Este paciente deve ser encaminhado para SRPA ou Quarto e por que?
A

Encaminhado para o quarto, sem necessidade de passar pela SRPA

Se o paciente estiver estável e respondendo a comandos (fase I) e com os parâmetros clínicos próximos daqueles do pré-operatório, sem complicações operatórias e dor (fase II), e com as comorbidades compensadas, ele poderá receber alta da sala operatória para a enfermaria. É sempre necessário ponderar a cirurgia, a anestesia e o estado clínico geral. Assim, a alta depende de características do paciente e não apenas da anestesia aplicada.

39
Q

Mulher, 82 anos, 96 kg e 1,60 m, foi submetida à endarterectomia de carótida à direita sob anestesia regional e sedação leve sem intercorrências. Apresenta histórico de doença pulmonar obstrutiva crônica compensada e de endarterectomia carotídea à esquerda há 30 dias sem complicações. Na sala de recuperação pós-anestésica, apesar de desperta e responsiva, cursou com episódios de dessaturação arterial à oximetria de pulso, o que levou a anestesiologista a colher uma gasometria arterial que evidenciou valores de PaCO2 de 75 mmHg, PaO2 de 45 mmHg e pH de 7,27. A hipótese diagnóstica mais provável é:

A
  • Denervacao dos corpos carótides

As possíveis complicações pós-operatórias da cirurgia de endarterectomia carotídea incluem a lesão do nervo laríngeo recorrente, a instabilidade hemodinâmica, a compressão das vias aéreas secundária a hematoma cervical, perda da função dos corpos carotídeos, infarto do miocárdio e disfunção neurológica.

Assim, o quadro clínico apresentado na questão sugere a denervação do seio carotídeo após manipulação cirúrgica, causando intensificação da acidose respiratória em uma paciente previamente portadora de DPOC e com cirurgia recente de endarterectomia contralateral. Nesses casos, a acidose respiratória hipercapnica e hipóxica ocorre por dessensibilização dos quimiorreceptores periféricos nos corpos carotídeos às alterações da PaO2, suprimindo a estimulação ventilatória compensatória fisiológica.