19 SRPA + NVPO Flashcards

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1
Q

Quais sao os estágios da recuperacao pós-anestésica?

A
  1. Despertar
  2. Recuperacao precoce
  3. Recuperacao intermediaria / alta hospitalar
  4. Recuperacao tardia
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Q

Paciente masculino, 58 anos, 70 Kg, ASA II (hipertenso em bom controle clínico e ex- tabagista), agendado para retirada de pino intra-ósseo no antebraço, em regime ambulatorial. Anestesia realizada com fentanil 100 mcg e propofol 150 mg venoso e ventilação, sob máscara facial, com sevoflurano/ O2. Duração do procedimento: 10 minutos. Analgesia com infiltração local e dipirona 2,5 g venosa. Após 10 minutos do término do procedimento, ainda na SO, o paciente se encontra com os seguintes parâmetros: ECG dentro da normalidade; FC: 80 bpm; PA 140 X 85 mmHg; SpO2 de 94% em ar ambiente, orientado e sem queixas.

  • Este paciente deve ser encaminhado para SRPA ou Quarto e por que?
A

Encaminhado para o quarto, sem necessidade de passar pela SRPA

Se o paciente estiver estável e respondendo a comandos (fase I) e com os parâmetros clínicos próximos daqueles do pré-operatório, sem complicações operatórias e dor (fase II), e com as comorbidades compensadas, ele poderá receber alta da sala operatória para a enfermaria. É sempre necessário ponderar a cirurgia, a anestesia e o estado clínico geral. Assim, a alta depende de características do paciente e não apenas da anestesia aplicada.

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3
Q

O que mede a escala de Aldrete?

A
  • Atividade muscular
  • Respiraacao
  • Circulacao
  • Consciencia
  • Sat O₂
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4
Q

Em que situacoes o paciente nao precisa passar pela SRPA? (2)

A
  • UTI quando já estava ou quando tem vaga
  • Fast tracking: o paciente, da sala de operações (SO), vai direto para a unidade ambulatorial
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5
Q

Quantos leitos de recuperacao devem haver para cada sala de cirurgia

A

1.5 leitos para cada sala

  • Se ambulatorial, 3:1
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6
Q

Como deve ser a configurado de leitos das SRPA

A

Aberta, permitindo amplo campo de observacao

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7
Q

Quais caracteristicas sao importantes para que o paciente seja adequadamente transportado para a SRPA no Estagio 1?

A

Tem que ser feito em sala cirurgica

ESTÁGIO I (DESPERTAR DA ANESTESIA): é alcançado quando o paciente é capaz de responder a estímulos verbais simples, como abrir os olhos, levantar a cabeça, colocar a língua para fora, ou falar o próprio nome. Nesse momento, o paciente pode ser removido da sala de cirurgia e transferido para a sala de recuperação pós-anestésica (SRPA-1).

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8
Q

Como é o estagio 2

A

ESTÁGIO II (RECUPERAÇÃO PRECOCE): é alcançado quando o paciente está acordado e alerta, suas funções vitais estão próximas ao basal, as vias aéreas estão pérvias e os reflexos protetores da via aérea (tosse e deglutição) estão presentes. A SpO2 deve estar está acima de 92% em ar ambiente e os efeitos colaterais (sonolência, tontura, dor, náuseas, vômitos e sangramento) devem ser mínimos ou ausentes. Até atingir este estágio o paciente permanece na SRPA-1, quando então poderá então ser transportado para a SRPA-2 (quando se tratar de pacientes ambulatoriais) ou para a enfermaria, quando se tratar de pacientes internados.

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9
Q

Como é o estagio 3

A

Apos estagio 3, pode ter alta.

ESTÁGIO III (RECUPERAÇÃO INTERMEDIÁRIA): É quando se aceita que o paciente está apto a andar sozinho. Os efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, tontura, hipotensão ortostática e dor devem estar ausentes ou ser mínimos. O paciente deve apresentar diurese espontânea e a realimentação deve ter sido instituída com sucesso. Nesse ponto o paciente está em condições de receber alta hospitalar, em regime ambulatorial, sempre acompanhado por um adulto responsável. Essa é a definição clássica, no entanto atualmente a presença de diurese é um critério “opcional”.

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10
Q

Como é o estagio 4

A

ESTÁGIO IV (RECUPERAÇÃO TARDIA): Nos pacientes ambulatoriais, se completa já na casa dele. Nessa fase, os resíduos anestésicos são metabolizados e as atividades dos sistemas nervoso central e autonômico se recuperam. Progressivamente, as funções psicomotoras e cognitivas se normalizam até que os pacientes possam voltar às suas atividades habituais.

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11
Q

Cuidados no transporte da RPA para o quarto ou casa

A
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12
Q

Principais causas de Hipoxia e Hipercarbia na RPA

A
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13
Q

Principais causas de Hipotermia na RPA

A

Profilaxia é o melhor tratamento

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14
Q

Principais causas de Dor na RPA

A

Aqui está a transcrição do slide:

  • Estresse pré-operatório
  • Fármacos depressores do SNC em doses sub-clínicas
  • Estresse pós-operatório
  • Estimulação neuro-endócrino-metabólica
  • Extremos de idade
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15
Q

Qual a complicacao mais frequente na SRPA?

A

NVPO

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Perfectly
16
Q

Principais causas de NVPO

A
  • Opioides,
  • Anestesicos Inalatorios
  • Jejum prolongado
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Perfectly
17
Q

Opcoes de profilaxia de NVPO

A

Metoclopramida: mais para tratamento

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18
Q

Fatores de risco NVPO

A
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Perfectly
19
Q

Criterios de alta da SRPA

A
20
Q

O estágio I é caracterizado pelo retorno dos reflexos de proteção (tosse e deglutição).

  • V ou F
A

Falso

Ocorre no estagio 2

21
Q

Principais fatores de risco para NVPO relacionados ao paciente

A
  • Mulheres
  • Não tabagistas
  • Histórico de NVPO ou cinetose (“motion sickness”)
  • Opioides pos-op

Outro: < 50 anos

22
Q

Principais fatores de risco para NVPO relacionados a Cirurgia

A
  • Duracao longa ( >60min)
  • Laparoscopicas
  • Colecistectomia
  • Bariatrica
  • Ginecologica
23
Q

Principais fatores de risco para NVPO relacionados a Anestesia

A
  • Opioides no periop
  • Volateis
  • Oxido Nitroso ( >1h)
  • Anticolinesterasicos para reversao BNM
24
Q

Principais fatores de risco para NVPO relacionados ao paciente Pediátrico

A
  • > 3a
  • Mulheres pos-puberdade
  • Historico de NVPO ou cinetose
  • Historico familiar de NVPO
25
Q

Principais fatores de risco para NVPO relacionados a Cirurgia Pediatrica

A
  • Longas ( >30min)
  • otoplastia
  • estrabismo
  • Amigdalectomia
26
Q

Principais fatores de risco para NVPO relacionados a Anestesia

A
  • Opioides no periop
  • Volateis
  • Oxido Nitroso ( >1h)
  • Anticolinesterasicos para reversao BNM
27
Q

Como decidir quantos medicamentos usar na profilaxia para NVPO em Adultos?

A
  • Quantificar fatores de risco
28
Q

Quais principais fatores relacionados a reacoes extrapiramidais da Metoclopramida?

A
  • Dose bolus
  • 10mg
  • Pacientes mais velhos

Medicacoes:

29
Q

Quais opções de profilaxia e terapia para NVPO em Adultos? (6)

A
  • Agonistas 5HT3
  • Agonistas Dopaminergicos
  • Corticoides
  • Antimuscurinicos (escopolamina TD)
  • Hipnoticos (PPF na inducao/manut, ou 10mg)
  • Antagonistas NK-1
30
Q

Como decidir quantos medicamentos usar na profilaxia para NVPO em Criancas?

A
31
Q

Quais opções de profilaxia e terapia para NVPO para criancas?

A
32
Q

Como fazer a terapia de RESGATE para NVPO?

A

Paciente que foi feita profilaxia, mas apresentou NVPO

  • Qualquer classe diferente da Profilaxia!!
33
Q

Estrategias para reducao / mitigação de NVPO

A
34
Q

Quais os criterios para o Escore de Apfel?

A
35
Q

Quais fatores relacionados a NVPO em relacao aos seguintes:

  1. duracao da cirurgia
  2. tipo de cirurgia
  3. tipo de anestesia
A
  1. > 1h
  2. ginecologica, laparoscopica, colecistectomia
  3. Anestesia geral, pior com inalatorio e Oxido Nitroso
36
Q

Quais os criterios para o Escore de Apfel para cirurgia AMBULATORIAL

A
37
Q

Recomendacoes para prevencao de NVPO

A
  • Hidratacao adequada: 1-2L? 20-30ml/kg?
  • Tecnicas locorregionais
  • Reduzir halogenados, N2O, Opioides
  • Neostigmina? Nao se conseguiu evidenciar.
38
Q

Drogas para prevencao de NVPO

A

Nao se sabe se a escopolamina IV tambem funciona

  • Se 1-2 Fatores de risco: 02 agentes
  • Se 3 FR: 03-04 agentes
39
Q

Paciente jovem, obeso, ASA II, que se submeteu à anestesia geral para colecistectomia é levado para a Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA). Encontra-se dispnéico e à ausculta pulmonar apresenta roncos e sibilos e SaO2<90. Não se constata febre, mas a radiografia mostra infiltrados discretos. Não há história de asma e ou alergia. A capnografia está dentro dos limites da normalidade. Sua primeira suspeita é:

A

Aspiracao de conteudo gastrico

→ Pacientes com aumento da pressão intra-abdominal (obstrução intestinal, massas abdominais, ascite, entre outros) sao fatores de risco.

A broncoaspiração pode ocorrer durante a intubação e extubação tranqueal ou no pós-operatório, em casos de bloqueio neuromuscular residual associado a broncoaspiração subclínica.

Podem ocorrer micro e macroaspirações, resultando em quadros clínicos distintos. Os pacientes podem variar desde ausência de sintomas até tosse seca, disfonia, laringo e broncoespasmo, taquipneia, cianose, hipóxia e síndrome do desconforto respiratório do adulto. A ausculta pulmonar pode identificar sibilos e/ou estertores crepitantes e a febre baixa pode estar presente. O RX de tórax pode apresentar infiltrados pulmonares discretos inicialmente, principalmente nas áreas dependentes do pulmão, e tornar-se mais pronunciado com o tempo.

40
Q

Qual é o sinal mais comum de infarto agudo do miocárdio (IAM) na sala de recuperação pós anestésica?

A

Taquicardia

Apesar de ser um evento raro na SRPA, o sinal mais comum de isquemia cardíaca nesse contexto é a taquicardia. A taquicardia é muitas vezes uma reação , não necessariamente a causa de isquemia do miocárdio. O ECG pode mostrar elevação ou depressão do segmento ST dependendo da colocação do eletrodo e da área de isquemia.

41
Q

A causa mais frequente de obstrução das vias aéreas no período pós-operatório imediato é a perda do tônus da musculatura da faringe em um paciente que está sedado ou entorpecido. No caso do paciente obeso mórbido, faz-se necessário minimizar os efeitos gravitacionais nas vias aéreas superiores, lançando mão de medidas como:

A
  1. elevar cabeceira 45 graus
  2. VNI - cateter O2
42
Q

QUais as diferenças entre o Escore de Apfel e o escore Pos-Alta?

A
  • Idade < 50a,
  • Nauseas na SRPA
43
Q

Para que serve a escala de Bromage?

A
  • Escala para avaliacao da regressão motora pos BSA em regime ambulatorial

Uma ressalva importante para essa escala é que, por avaliar exclusivamente o critério motor das pernas, só consegue ofertar informação a respeito das raízes sacrais.

Logo ao chegar no GRAU 1, que é a capacidade de mobilizar o joelho, estima-se que apenas 20 a 30% da força muscular foi recuperada, (C INCORRETA). Quando o paciente chega ao GRAU 0 (capacidade de erguer a perna completamente estendida), apenas a primeira metade da regressão da anestesia aconteceu. Leva cerca de 1-3 horas depois de atingido o grau 0 para recuperar 90% da força basal, de modo que logo após chegar ao grau zero o paciente ainda deve aguardar algumas horas antes de tentar deambular (D INCORRETA).

44
Q

Homem de 53 anos, 114 Kg e 1,67 m, hipertenso, refere roncos durante o sono, sonolência diurna e índice de apneia/hipopneia de 10. É submetido a fixação de fratura do rádio sob anestesia geral com intubação traqueal, sufentanil 110 μg, propofol 150 mg, rocurônio 80 mg e desflurano. Na sala de recuperação, apresenta repetidos episódios de dessaturação devido à obstrução das vias aéreas, acompanhados de hipertensão e taquicardia. Após 3 horas, permanece sonolento e requer suplementação de oxigênio via máscara facial de Venturi 50% para manter SpO2 de 92%. Qual é o fator responsável pelo quadro descrito?

A. efeito residual do opioide
B. paciente apresenta síndrome metabólica
C. administração de elevada fração inspirada de oxigênio
D. paciente apresenta síndrome da apneia obstrutiva do sono grave

A

A: efeito residual do opioide

Segundo os critérios de avaliação de risco para síndrome de apneia obstrutiva do sono (SAOS) pelo questionário STOP BANG, o risco de SAOS neste paciente realmente é elevado… Homem, > 50 anos, IMC, hipertensão, roncos e sonolência diurna -> escore 6

Sua gravidade, entretanto, é leve, segundo o índice de apneia/hipopneia.

Síndrome metabólica e SAOS são condições que podem coexistir, mas, no caso apresentado, não há dados para o diagnóstico de síndrome metabólica que requer pelo menos três critérios (obesidade abdominal, hiperglicemia de jejum, hipertensão, baixos níveis de HDL e hipertrigliceridemia).

FiO2 elevada deprime o drive hipoxêmico no obeso, mas não foi a causa do quadro apresentado que teve relação direta com o efeito depressor dos fármacos anestésicos (principalmente opioides) no paciente com SAOS. Limitar a dose de opioides e usar CPAP no pós-operatório tem efeito protetor contra depressão respiratória dos opioides.

45
Q
A