11 FARMACOLOGIA GERAL Flashcards

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1
Q

Etapas da farmacocinetica (4)

A
  • Absorcao
  • Distribuicao
  • Metabolizacao
  • Excrecao

Nao é um processo linear, é dinâmico

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2
Q

Etapas da Farmacodinamica

A
  • Ligacao ao receptor
  • Transducao
  • Efeitos farmacologicos
  • Modulacao do alvo biologico

Etapas relacionadas a curva dose-reposta

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3
Q

O que determina o fluxo de uma farmaco do extra para o intracelular por difusao simples? (4)

A

Lei de Fick

  • Diferenca de concentracao
  • Area de absorcao
  • Permeabilidade ao farmaco (ex: pequeno, lipofilico, apolar, não-ionizado)
  • Espessura da membrana

Difusao simples = nao depende de energia

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4
Q

Como que o fármaco que tem uma permeabilidade naturalmente menor atravessa a membrana? (3)

A
  • Transporte ativo
  • Transporte facilitado
  • Endocitose
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5
Q

O que é biodisponibilidade?

A

É a quantidade relativa de uma dose de fármaco que atinge a circulação sistêmica inalterada e a taxa com que isso ocorre, designada pela letra “F”:

  • F = (Quantidade de fármaco na circulação sistemica) / (Quantidade de farmaco administrada)
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6
Q

Qual a via com maior biodisponibilidade para a maioria dos farmacos?

A
  • EV: praticamente 100%.
  • F = 1
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7
Q

Por que farmacos ingeridos pela via oral tem biodisponibilidade reduzida?

A

Metabolismo de Primeira passagem (figado)

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8
Q

Qual a diferenca da via IM e SC?

A

Vascularizacao é maior na via IM

  • Quanto mais vascularização, mais rapido é absorvido.
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9
Q

Como funciona a biodisponibilidade de um fármaco por via retal?

A
  • Abaixo da linha pectínea nao sofre metabolismo de 1ª passagem porque vai direto para a V. Cava, ao inves da V. Porta
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10
Q

Como é a equacao de Handerson-Hasselbach?

A

A equação de Henderson-Hasselbalch é uma ferramenta que conecta o pH ao equilíbrio entre um ácido e sua base conjugada, permitindo prever como alterações em qualquer componente impactam o pH.

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11
Q

Considerando a equação abaixo, é correto afirmar que:

A. O pH do meio não influencia a ionização dos AL

B. O pKa do anestésico local não influencia a velocidade de instalação do bloqueio

C. Quando o pH do meio for menor que o pKa do AL, a quantidade da forma ionizada será maior que a não ionizada

D. Quando o logaritmo base/cátion for igual a zero, os AL estarão quase que totalmente em sua forma ionizada

A

C

  • equacoa de handerson-hasselbach modificada
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12
Q

O que é um acido

A
  • em agua, libera H⁺ ou consome OH⁻ (Arrhenius)
  • Doa prótons H⁺ (Brønsted-Lowry)

As reacoes podem ocorrer nos dois sentidos, a depender da força do acido ou da base

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13
Q

O que é uma base

A
  • em agua, consome H⁺ ou libera OH⁻ (Arrhenius)
  • Aceita prótons H⁺ (Brønsted-Lowry)

As reacoes podem ocorrer nos dois sentidos, a depender da força do acido ou da base

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14
Q

O que é um acido conjugado?

A

É a espécie que se forma quando uma base aceita um próton

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15
Q

O que é uma base conjugada?

A

É a espécie que se forma quando um ácido doa um próton

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16
Q

Nesta reacao, o A⁻ consome um ácido. Logo, é uma:

A

Base conjugada

  • toda a vez que estivermos diante de um acido fraco, teremos uma base conjugada
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17
Q

Quem sao as formas ionizadas e nao ionizadas destas reacoes; e qual a importancia disso?

A

Importantes para a difusao na celula

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18
Q

Qual a constante que descreve a força de um acido (o quao intensa é a liberação de H⁺)?

A
  • Ka

Esta constante é uma medida quantitativa da força de um ácido em solução, expressando a tendência do ácido em se dissociar para formar íons H

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19
Q

O que significa um ↑Ka ou ↓Ka?

A
  • Ácidos fortes têm valores de Ka grandes, indicando uma dissociação quase completa.
  • Ácidos fracos têm valores de Ka pequenos, indicando dissociação parcial.
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20
Q

O que é o pKa?

A

Constante de dissociação do ácido (logarítmica), representando o pH no qual metade do ácido está dissociado.

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21
Q

Qual a relacao entre Ka e pKa em relacao a força de acido e bases?

A

Ka

  • Ácidos fortes têm valores de Ka grandes, indicando uma dissociação quase completa.
  • Ácidos fracos têm valores de Ka pequenos, indicando dissociação parcial.

pKa:

  • Valores de pKa menores indicam ácidos mais fortes, enquanto valores maiores indicam ácidos mais fracos.
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22
Q

Pela equacao de Handerson-Hasselbach modificada e como interpretar:

  • pH = pKa
A
  • formas ionizadas e nao ionizadas iguais
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23
Q

Pela equacao de Handerson-Hasselbach modificada e como interpretar:

  • pH > pKa
A
  • pH > pKa indica que a [ ] da base conjugada ([A-]) é maior do que a [ ] do ácido nao-ionizdo ([HA]).
  • Isso significa que há uma maior presença da forma ionizada do ácido, indicando que a solução está mais na forma básica.

Em uma solução tampão, um pH maior que o pKa favorece a capacidade do sistema de neutralizar ácidos adicionados, pois há mais base conjugada disponível para reagir com íons H+

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24
Q

Pela equacao de Handerson-Hasselbach modificada e como interpretar:

  • pH < pKa
A

Mais formas nao-ionizadas

  • pH é < pKa, a forma não ionizada do ácido ([HA]) é predominante sobre a base conjugada ([A-]).
  • Isso indica que a solução está maior na forma nao-ionizada, favorecendo a forma não-dissociada do acido, indicando que a solucao esta mais ácida.
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25
Q

Quais outros 4 principais fatores que nao estão presentes na Lei de Difusao de Fick tambem interferem na difusao dos farmacos?

A
  • gradientes ionicos
  • diferenças de pH
  • Differences de cargas na membrana
  • pKa

interferem no fenomeno de aprisionamento ionico

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26
Q

No estomago, quando chega um acido fraco, como fica a polaridade e a difusao pela membrana ate o plasma?

A
  • Nao libera H⁺
  • predomina forma Apolar → atravessa com facilidade pela membrana plasmática

No plasma, ambiente mais basico, libera o H⁺. Torna-se uma molecula Polar, que nao atravessa a membrana.

  • A molecula polar fica presa → ion trapping
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27
Q

Como ocorre o ion trapping de AL no feto?

A

Anestesicos Locais sao bases fracas e atravessam a placenta com facilidade em sua forma apolar.

  • No sangue fetal (mais ácido), cheio de H⁺ e se liga ao próton. Com isso a molecula torna-se polar e não difundir pela membrana

Dependendo da dose, pode intoxicar o feto.

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28
Q

Como algum farmaco passa pelo SNC? (3)

A
  • tamanho pequeno
  • hidrofobico / apolar - hidrofilicos passam por proteinas especificas
  • Injecao no liquor (intratecal) bypassa as barreiras.
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29
Q

Como sao classificados os compartimentos comforme o fluxo sanguineo? (3)

A
  • V1: fluxo sanguineo alto, chega mais rapido
  • V2: compartimento periferico rapido (menos que V1)
  • V3: compartimento lento
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30
Q

Determinantes da distribuicao de um farmaco (4)

A
  1. Débito cardíaco
  2. Fluxo sanguíneo regional
  3. Solubilidade em relação aos tecidos
  4. Grau de ligação proteica
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31
Q

Situacoes que podem afetar a ligacao proteica de um farmaco (2)

A
  • Hipoalbuminemia
  • Aumento da Alfa-1 Glicoproteina Acida
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32
Q

Principais situacoes de hipoalbuminemia (3)

A
  • Gravidez
  • Desnutricao grave
  • Cirrose Hepatica
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33
Q

Principais situacoes de aumento da Alfa-1 Glicoproteina Acida (2)

A
  • Neoplasias
  • Doencas Autoimunes
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34
Q

Muitos farmacos competem pelo mesmo sitio de proteinas. Qual a consequencia?

A

Aumento de sua fracao livre.

  • Ex: AAS desloca o diazepam
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35
Q

Como se distribui um medicamento lipofilico (ex: dose unica de propofol)?

A
  • Inicialmente para orgaos de alta vascularização (V1). O cérebro é o local de acao do PPF. Rapidamente a quantidade no cérebro e plasma se equilibram.
  • depois se distribui por V2
  • Apos certo momento, a concentracao no plasma fica menor do que em V1: o PPF volta para o plasma e se redistribui. Neste momento, o paciente pode despertar: nao é pelo metabolismo, é pela redistribuição.
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36
Q

A figura ao lado representa um modelo compartimental da relação concentração/tempo de um hipnótico. Nesse caso, depois da administração de uma dose única em bolus, o rápido despertar de um paciente deve-se à:

A. Depuração renal

B. Metabolização por estearases plasmáticas

C. Redistribuição a partir do sistema nervoso central

D. Saturação do sítio de ligação a proteínas plasmáticas

A

C

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37
Q

O que é a biofase?

A

Local onde o farmaco exerce o efeito.

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38
Q

O que define a concentracao do farmaco no “efeito”

A
  • A absorcao
  • B blood flow (fluxo sang)
  • C concentracao
  • D difusividade
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39
Q

O que acontece quando administramos um medicamento em infusao continua?

A
  • Se for muito lipofilico: distrubui e acumula em gordura (V3 - é o maior em termos de volume)
  • Se ligado a proteina: nao se distribui (não atravessa a membrana plasmatica) e fica confinado no plasma.
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40
Q

O que é o volume de distribuição?

A
  • VD = Dose / [farmaco]
  • concentracao = massa / volume

“Volume teórico no qual o medicamento precisa se distribuir para alcançar a concentração encontrada no plasma durante o equilíbrio!”

  • V1 + V2 + V3
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41
Q

Como calcular o Vd abaixo?

A
  • VD = Dose / [farmaco]

= 10/10 = 1L

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42
Q

Exemplos de drogas com baixo volume de distribuicao

A

Heparina
BNM

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43
Q

Exemplos de drogas com alto volume de distribuicao

A

Amiodarona
Etanol

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44
Q

A característica farmacocinética de um fármaco que apresenta volume de distribuição reduzido é a sua grande:

A) Eliminação renal
B) Solubilidade em gorduras
C) Ligação aos tecidos periféricos
D) Ligação a proteínas plasmáticas

A

D) Ligação a proteínas plasmáticas.

Fármacos com grande ligação a proteínas plasmáticas geralmente têm um volume de distribuição reduzido, já que permanecem mais tempo no plasma e não se distribuem amplamente para os tecidos.

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45
Q

Qual a constante que descreve a velocidade que um fármaco passa de V1 para a Biofase e o inverso?

A

K1e

  • biofase para V1 = Ke0
  • Constante de velocidade do equilibrio entre compartimento central e Biofase.
  • por convenção, as duas vias sao chamas de Ke0
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46
Q

Qual o significado de ↑Ke0 e ↓Ke0?

A
  • ↑Ke0 entra rapido no local de acao
  • ↓Ke0 entra devagar no local de acao
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47
Q

O que é o T½Ke0 e qual sua relacao com Ke0

A

Tempo para que ocorra metade do equilibrio entre compartimento central e biofase.

  • ↑Ke0 = ↓T½Ke0
  • ↓Ke0 = ↑T½Ke0
48
Q

“Para indução em sequência rápida, é desejável a utilização de anestésicos venosos com:”

  • ?Ke0 e ?T½Ke0
A
  • ↑Ke0 e ↓T½Ke0
49
Q

O que é a Histerese?

A

“Tempo entre o pico de concentração plasmática e o pico do efeito.”

  • Tempo para que ocorra equilíbrio entre a conc. plasmática e a conc. na biofase.
50
Q

Como calcular o valor da histerese?

A

BIS iguais, concentracoes diferentes.

51
Q

Considerando-se a infusão de um agente anestésico venoso, o tempo entre o pico da concentração plasmática e o pico da concentração no sítio efetor é o(a):

A. Biofase
B. Volume de Distribuição
C. Meia-Vida de Eliminação
D. Histerese

A

D

52
Q

Como funciona o metabolismo de um fármaco apolar no hepatocito?

A

Fármacos apolares atravessam a membrana sem dificuldade.

  • uma vez dentro do citoplasma, passa por reações (Fase I e Fase II) e torna-se polar, agora com dificuldade para sair da célula. Alguns farmacos como a Morfina ja apresentam polaridade suficiente e passam direto para Fase II (mas é exceção).
  • transportadores de membrana no hepatocito gastam energia para jogar o composto para fora

Farmacos polares sao hidrossolúveis e podem ser eliminados no rim

53
Q

Quais sao as reacoes de fase I?

A
  • Reducao
  • Hidrolise
  • Oxidacao

O Hepatocito passa o RHOdo!

54
Q

Quais os principais locais com Cit P450?

A
  • Hepatocito
  • Enterocito

Locais secundarios:

  • Pulmoes
  • Rins
  • Pele
55
Q

Principais inibidores do Cit P450

A
  • Propofol
  • BCCa
  • Omeprazol
  • Cimetidina
  • Antibioticos
56
Q

Principais estimuladores do Cit P450

A
  • Corticoide
  • Cigarro
  • Alcool
  • Rifampicina
  • Anti-convulsivantes
57
Q

Quais as reacoes de Fase II?

A

Conjugacao

58
Q

Quais reacoes sao feitas por enzimas microssomais e por enzimas nao-microssomais?

A
  • Microssomais: reducao e oxidação
  • Nao-microssomais: conjugação e hidrolise
59
Q

Qual o principal órgão responsavel pelas fases I e II da biotransformacao e qual o objetivo dessas reacoes?

A
  • Figado
  • transformer substancias lipossoluveis e apolares em substancias mais hidrossolúveis e polares

Farmacos polares sao hidrossolúveis e podem ser eliminados no rim

60
Q

O que é a taxa de eliminacao?

A

“A taxa de eliminação descreve a quantidade do fármaco que é eliminada em 1 minuto”

61
Q

Descrever a relacao entre a concentracao de um medicamento e a taxa de eliminacao

A
  • Inicialmente, conforme a concentracao de um medicamento aumenta, tambem aumenta a taxa de eliminacao. Os mecanismos de elimininacao nao estao saturados.
  • É a cinética de primeira ordem.
62
Q

O que é a cinetica de ordem zero?

A

Farmaco ja esta sendo limitado, independente do fluxo sanguineo

63
Q

Principais substancias com cinetica de ordem zero (2)

A

Alcool
Fenitoina

64
Q

O que limita a taxa de eliminacao de um farmaco na cinética de primeira ordem?

A

Fluxo sanguineo

65
Q

O que acontece com drogas de cinetica de primeira ordem uma vez que se saturam os mecanismos de metabolismo e eliminacao?

A

A cinetica passa a ser de ordem zero.

66
Q

Como é a relacao entre a taxa de extração e o fluxo sanguineo?

A

Quanto mais o medicamento é extraído pelo órgão, mais o fluxo sanguineo é definidor do clearance.

  • se um órgão tem Taxa de Extração de zero, o fluxo nao interfere.
67
Q

Como calcular o clearance de um medicamento?

A

Clearance = Q x TE

  • Q = fluxo sanguineo
  • C = taxa de extração
68
Q

Como interpretar o grafico?

A

Laranja:

  • Alta taxa de extração
  • Conforme o fluxo sanguineo aumenta, tambem aumenta o Clearance
  • Taxa de extracao limitada pelo fluxo
  • Cinetica de primeira ordem
  • Ex: Propofol

Rosa:

  • Baixa taxa de extração hepatica
  • a linha permanece constante, independente do aumento do fluxo sanguineo hepático
  • cinetica de ordem zero
  • Ex: Alfentanyl
69
Q

O que é Velocidade Metabolica Maxima e como interpretar o grafico?

A

VMM = capacidade enzimatica do figado metabolizar

70
Q

Como interpretar o grafico abaixo da Velocidade Metabolica Maxima?

A

Linha mais superior:

  • limitado por fluxo.
  • A queda da VMM nao interfere no clearance, a nao ser que seja MUITO grave.
  • Se aumentar a VMM, o clearance tambem nao muda

Linha mais inferior:

  • se a VMM reduz, o clearance tambem reduz.
  • se inducao enzimatica, o clearance tambem aumenta
71
Q

Por que pacientes em uso de anticonvulsivantes sao mais resistentes a anestesicos?

A

Fenomeno de inducao enzimatica.

  • Aumentam atividade de enzimas microssomais e metaboliza mais rapido as medicacoes.
72
Q

Principais classes de farmacos com fenomeno de inducao enzimatica (4)

A
  • Anticonvulsivantes
  • Etanol
  • Antibioticos
  • Esteroides
73
Q

Farmacos que inibem a inducao enzimatica

A
  • imidazolicos
  • Anti-histaminicos
74
Q

Qual a diferenca entre Clearance e Taxa de Eliminacao?

A
  • “A taxa de eliminação descreve a quantidade do fármaco que é eliminada em 1 minuto”. Varia com a concentracao do farmaco.
  • Clearance: “Clearance descreve a taxa de remoção do fármaco do sangue”. É a quantidade de sangue que fica livre do medicamento a cada minuto (reduzir o farmaco em V1). Nao varia conforme a concentracao do farmaco.
75
Q

Tipos de Clearance

A
  • Intercompartimental
  • Sistemico
76
Q

Considere a seguinte simulação usando 64 mg de um medicamento genérico. Esse medicamento foi colocado em um compartimento com 4 L e ele tem um Clearance de 1 L/min. A cinética de eliminação desse fármaco é de primeira ordem. Qual é a constante (k) da taxa de eliminação desse fármaco?

A

k = 0,25

77
Q

Como calcular a constante da taxa de eliminacao (k)?

A

“A proporção da quantidade de droga que é removida do volume de distribuição para a quantidade total de droga dentro do volume total de distribuição permanecerá a mesma.”

78
Q

O que é a meia vida?

A

  • “Tempo para decréscimo de 50% da concentração por distribuição ou excreção”
  • Primeiro momento por Distribuição e depois por Eliminacao.
79
Q

Quais os momentos de queda da meia vida de um farmaco?

A
  • T½ distribuição = T½a: tempo para reducao de 50% do farmaco na fase de distribuicao
  • T½ excreção = T½b: tempo para reducao de 50% do farmaco na fase de eliminacao

T½a -
T½b -

80
Q

Quantas meias-vidas de eliminação são necessárias para eliminar o fármaco do corpo?

A

5T½b

81
Q

O que é o conceito de “Steady State”?

A

Estado de equilibrio alcanzado apos 5 meias vidas de distribuicao

82
Q

Anestésico venoso com taxa de depuração de 10 mL·kg⁻¹·min⁻¹ atinge concentração plasmática de 3 μg·mL⁻¹ após dose de 3 mg·kg⁻¹. A meia-vida de eliminação e o volume de distribuição serão, respectivamente, de:

A
  • Concentracao = Massa/Volume

Volume = 3000mcg.kg-1 // 3mcg.ml-1
= 1000

  • T½b = 1000ml.kg-1 x 0,693 // 10ml.kg-1.min-1
  • = 69,3’
83
Q

O que é a afinidade dos receptores e o que mede?

A

Capacidade da droga em se ligar ao receptor

  • Mede a força do complexo droga-receptor
  • geralmente sao ligações fracas, mas podem durar bastante tempo
  • drogas neoclásicas formam ligações covalentes e estáveis
84
Q

O que é a meia-vida contexto sensível e qual a importancia?

A

“É o tempo para decréscimo de 50% da concentração plasmática após a interrupção de sua infusão.”

  • A meia vida vai variando com o tempo de infusao dos meus medicamentos. Fica sensível ao contexto da minha infusao.
85
Q

Como interpretar o grafico?

A
  • Remifentanyl: independente do tempo de infusao, ele permanece com a mesma meia vida contexto-sensível. Contexto-independente
  • nos demais opioides, conforme o tempo de infusao aumenta, a meia vida tambem vai aumentando de alguma maneira.
86
Q

Formas de interacao do farmaco com receptor (5)

A
  • Agonista total
  • Agonista parcial
  • Antagonista competitivo
  • Antagonista nao-competitivo
  • Agonista inverso
87
Q

Como seriam as curvas de fármacos:

  1. agonistas totais
  2. agonistas parciais
  3. antagonistas
A

Antagonista nao gera nenhum efeito.

88
Q

O que é o conceito de potencia na relacao dose-resposta?

A

Quantidade de droga necessaria para alcançar determinado efeito

89
Q

O que é o conceito de eficacia de um farmaco?

A

Capacidade do fármaco gerar determinada resposta uma vez que ele se liga ao receptor

90
Q

As curvas abaixo representam dois analgésicos distintos. Ambos capazes e gerar 100% de analgesia.

  1. qual o mais eficaz?
  2. qual o mais potente?
A
  1. ambos igualmente. ”.”
  2. Amarelo: precisa de menos concentracao para a mesma analgesia. Analisada a partir da C50.
91
Q

Sobre os opioides abaixo:

  1. qual o mais eficaz?
  2. qual o mais potente?
A
  1. todos igualmente
  2. Sufenta
92
Q

Qual o efeito de um agonista total quando adicionado um antagonista competitivo?

A

Diminuir a eficacia do agonista, nao gera a resposta maxima.

  • Efeito pode ser revertido com o aumento da concentracao do agonista total
93
Q

Qual o efeito do aumento da concentração de um agonista total em um local com antagonista competitivo?

A
  • Reversao do antagonismo
  • desloca a curva para a direita
  • antagonista competitivo: nao muda a eficacia, mas reduz a potencia.
94
Q

Qual o efeito de misturar um agonista total com um antagonista não-competitivo?

A
  • se liga a um receptor em um outro sitio.
  • reduz a eficacia.
  • Mesmo que aumentar a [ ] do agonista, nao vai mudar a eficacia
95
Q

Qual o efeito de juntar agonista total e agonista parcial?

A
  • O Agonista Parcial vai competir pelo sitio de ligacao, entao clinicamente se comporta como antagonista
  • reducao da eficacia total
96
Q

Paciente em tratamento para cessar tabagismo, no momento está em uso de Vareniclina. O gráfico abaixo apresenta a atividade de diversas drogas sobre determinado receptor quando sua concentração plasmática é elevada. Com base nos seus conhecimentos de farmacodinâmica e no mecanismo de ação da Vareniclina, qual das curvas melhor representa esse fármaco?

A

Agonista Parcial

  • reduz os sintomas da fissura
  • agonista de receptor nicotinico
97
Q

Como interpretar o grafico abaixo

A

Indice Terapeutico: estima a seguranca da droga

  • em 50% da populacao
  • Quanto menor o IT, mais perigosa é a droga. Quanto maior, mais segura a droga.
  • LD50 / ED50
98
Q

O que é o conceito de Janela Terapêutica?

A

Faixa de concentracao que situa-se entre a Cp50 e Cp95 - faixa de dose desde aquela que determina efeitos terapêuticos mínimos e efeitos tóxicos mínimos

  • Cp50 : concentracao que gera o efeito desejado em 50% dos pacientes
  • em vermelho: ja na janela terapeutica, existem alguns efeitos adversos.
  • se a janela é muito estreita, preciso monitorar muito bem os efeitos colaterais.
99
Q

Na interacao de drogas, o que é o efeito aditivo e o efeito sinérgico?

A
  • Efeito aditivo: Efeito observado é igual à soma dos efeitos individuais das drogas
  • Efeito sinérgico: Efeito observado é maior que a soma dos efeitos individuais das drogas

Droga X = resposta valor 2
Droga Y = resposta valor 3
Droga X + Droga Y = resposta valor 8

100
Q

Na interacao de drogas, o que é o efeito de potencialização?

A
  • Potencialização: Droga não tem efeito isoladamente mas aumenta efeito de outra

Droga Y = resposta valor 3
Droga Z = resposta zero
Droga Y + Droga Z = resposta valor 5

  • Ex: Sulfametoxazol + TMP
101
Q

Na interacao de drogas, o que é o efeito antagonico?

A

O efeito é menor do que a soma. É necessario mais agonista pleno para chegar a eficacia maxima.

102
Q

Caracteristicas Farmacocineticas nas seguintes populações:

  1. Criancas
  2. Idosos
  3. Obesos
A
  1. mais agua e menos gordura. Mais resistente a medicacoes hidrossolúveis.

2,3. menos agua e mais gordura. Acumulo maior de drogas lipossoluveis

103
Q

Interpretar a curva de intervalo do Isoflurano e Fentanyl

A

A CAM cai conforme aumenta a dose do Fentanyl

104
Q

O que é o conceito de tolerância?

A

Necessidade de maior quantidade de drogas para o mesmo efeito, devido a exposições repetidas

  • Taquifilaxia é em menor tempo
105
Q

Por que ocorre a tolerancia ou taquifilaxia? (4)

A
  • Down regulation
  • Internalizacao de receptores
  • Modificacao estrutural
  • Modificacao processo de sinalização
106
Q

O que é o conceito de sensibilização?

A

Necessidade de menor concentracao de drogas para um mesmo efeito

  • mais comum com drogas ilícitas e alcoolismo
107
Q

Ao ganhar a circulação sistêmica, um fármaco se distribui para os tecidos, sendo que a extensão da sua distribuição (ou volume de distribuição) depende da sua: (4)

A
  • lipossolubilidade,
  • grau de ionização,
  • ligação a proteínas plasmáticas
  • fluxo sanguíneo regional.

O volume de distribuição é uma característica intrínseca do fármaco e independe de dose administrada, taxa de depuração ou clearance intercompartimental.

108
Q

A imagem abaixo mostra diferentes modalidades de interação entre um agonista pleno e um fármaco adicional. A linha verde sempre representa o agonista pleno na ausência do segundo fármaco e a linha vermelha representa a combinação dos dois. Assim é verdadeiro dizer que:

A. Imagem A: Agonista + Agonista Parcial.
B. Imagem B: Agonista + Antagonista Alostérico.
C. Imagem C: Agonista + Antagonista Competitivo.
D. Imagem A: Agonista + Antagonista Não Competitivo.

A

B: AGONISTA + ANTAGONISTA ALOSTÉRICO.

A: Antagonistmo competitivo. Mecanismo através do qual uma droga apresenta afinidade por um receptor, mas sem eficácia intrínseca (isto é, um antagonista) e compete com o agonista pelo mesmo sítio de ligação no receptor.

O padrão característico desse tipo de antagonismo é um desvio da curva de efeito do fármaco para a direita, aumentando a dose de agonista necessária para a produção do efeito, mas sem afetar a resposta máxima (contanto que aumentamos a dose do agonista).

Agonistas parciais são medicamentos que não são capazes de produzir o efeito máximo, mesmo em concentrações muito elevadas. Assim como o antagonista competitivo, o agonista parcial compete com o agonista pleno pelo receptor, de maneira que sua administração pode diminuir o efeito de uma dose fixa do agonista pleno. Entretanto, diferente do antagonista competitivo, nenhuma quantidade do agonista parcial será capaz de zerar completamente a resposta clínica, já que o próprio organismo parcial exerce certo efeito.

Antagonista irreversível (pseudoirreversivel): Um antagonista pode se ligar com tanta afinidade e por tempo tão prolongado ao sítio de ligação do agonista pleno, que por mais que você aumente a dose do agonista, não será mais capaz de produzir o efeito máximo. O resultado é que a curva, além de ser deslocada para a direita, também é empurrada para baixo, ficando mais achatada.

O antagonismo não competitivo também pode ser produzido por antagonistas alostéricos, que se ligam a um local do receptor distinto daquele do agonista primário, alterando assim a afinidade do receptor pelo agonista. No caso de um antagonista alostérico, a afinidade do receptor pelo agonista é diminuída pelo antagonista. Assim como no caso anterior a nova coisa de efeito máximo estará desviada para direita e para baixo (achatada).

Alternativamente, a ligação de um fármaco a um sítio alostérico poderia potencializar os efeitos dos agonistas primários; tal droga seria chamada de agonista ou coagonista alostérico

109
Q

Quanto menor a taxa de extração de um fármaco, maior a influência do fluxo sanguíneo regional sobre sua depuração.

  • V ou F
A

Falso

Para alguns medicamentos, como o etanol e a fenitoína, a capacidade metabólica é saturável, mesmo nas concentrações habituais necessárias para o efeito clínico. Quado isso acontece, dizemos que o metabolismo do medicamento torna-se de ORDEM ZERO; ou seja, uma QUANTIDADE CONSTANTE do medicamento é metabolizada por unidade de tempo (não mais uma proporção constante).

Aumentar a concentração ou o fluxo sanguíneo à partir desse ponto não aumenta a quantidade de fármaco eliminada. Ou seja, atinge-se um valor máximo de clerance, um TETO que não pode ser superado. Esta padrão é descrito como cinética NÃO LINEAR ou padrão de Michaelis-Menten.

110
Q

Na cinética de ordem zero, aumentar o fluxo sanguíneo causa diminuição da taxa de extração.

  • V ou F
A

Verdadeiro

Pensa comigo, se tenho um fármaco de baixa taxa de extração, é o mesmo que dizer que é muito fácil saturar a capacidade metabólica dele. Concorda?

Ora, uma vez que eu atinja esse teto de capacidade metabólica, o fígado não será mais capaz de acompanhar a velocidade com que o fármaco está chegando. Isso fica muito bem exemplificado no gráfico abaixo, que foi adaptado do Barash:

Observe que chega um momento em que o passa a entrar e sair do fígado quase que intocado, no grupo de baixa taxa de extração. Ou seja, a taxa de extração é inversamente proporcional ao fluxo sanguíneo.

Mas cuidado para não confundir, a QUANTIDADE de fármaco eliminada permanece CONSTANTE, dentro daquele teto de eliminação que é característica da cinética de ordem zero. O QUE DIMINUI É A PROPORÇÃO entre a quantidade de forma que chega e a quantidade de fármaco que é eliminada.

111
Q

A propriedade farmacocinética necessária para que um fármaco apresente início de ação rápido é a elevada:

A. DE50
B. Histerese
C. Meia-vida Ke0
D. Constante Ke0

A

RESPOSTA CORRETA LETRA D - constante Ke0

Um conceito que sempre é cobrado de alguma maneira nas provas. Ke0 é uma constante que determina a VELOCIDADE em que o fármaco deixa a circulação e atinge a biofase. Fármacos com maior ke0 tem indução mais rápida. Por outro lado, t 1/2 Ke0 representa o TEMPO para que ocorra metade do fenômeno de equilíbrio entre as concentrações no plasma e na biofase. Quanto maior o Ke0, menor o t 1/2 Ke0, (sendo variáveis inversamente proporcionais).

Histerese tem relação direta com o t 1/2 Ke0, sendo o tempo de equilíbrio entre biofase e plasma, sendo o tempo de histerese igual a 4,32 x t 1/2 Ke0.

112
Q

Em relação à biotransformação, pode-se afirmar que o(a):

A. Conversão de um fármaco em metabólito mais polar ocorre somente por oxidação
B. Reação de hidrólise de ésteres provoca a ruptura da ligação éster, formando álcool e ácido
C. Citocromo P450 tem a capacidade de hidrolisar seus substratos
D. Cimetidina acelera o metabolismo da meperidina e do diazepam

A

RESPOSTA CORRETA LETRA B - Reação de hidrólise de ésteres provoca a ruptura da ligação éster, formando álcool e ácido

A maioria das reações de metabolismo, tanto de fase I quanto de fase II, provocam o aumento da polaridade dos metabólitos, esse é o objetivo para que o fármaco possa ser excretado - principalmente pela urina (A incorreta).

As enzimas do citocromo P450 promovem o metabolismo por meio da oxidação das substâncias (C incorreta).

A Cimetidina promove a inibição das enzimas do citocromo P450, reduzindo a taxa metabólica dos anestésicos (D incorreta).

Por fim, remifentanil, succinilcolina, esmolol e anestésicos locais tipo amino-éster são metabolizados no plasma e tecidos através de hidrólise do tipo éster, que tem como produto álcool e ácido carboxílico (B correta).

113
Q

A aspirina exerce sua ação por meio de:

A. Agonismo total
B. Agonismo parcial
C. Antagonismo competitivo
D. Antagonismo não competitivo

A

Antagonismo nao-competitivo

Ela acetila irreversivelmente a ciclo-oxigenase! A COX é a enzima responsável pela produção de Tromboxano A2 nas plaquetas. O resultado final dessa ação é anti-agregação plaquetária.

114
Q

As enzimas responsáveis pelas reações de fase I - oxidação e redução - são: (3)

A
  • cit P450
  • enzimas nao relacionadas ao Cit P450
  • enzima Flavina monoxigenase

As enzimas do citocromo P450 são predominantemente enzimas microssomais hepáticas e renais

115
Q

Dentre as reacoes de fase I, qual ocorre fora do figado e nao envolve o sistema de enzimas do Cit P450?

A

Hidrolise

  • Sao reacoes de fase I: (oxidação, reducao e hidrolise)
  • fármacos como o remifentanil, succinilcolina, esmolol e anestésicos locais de éster são eliminados no plasma e nos tecidos por meio de hidrólise do éster, sem influência do citocromo P450.
116
Q

A figura abaixo representa curvas farmacodinâmicas dose-efeito. Assinale a afirmativa correta:

  • V ou F

A. A curva C é característica de antagonista não competitivo

B. A administração de antagonista competitivo desloca a curva A para B

C. A administração de antagonista não competitivo desloca a curva B para C

D. A curva A é característica de agonista total menos potente que o da curva B

A

FVFF

A. antagonista nao gera efeito (“trava o dimmer, nao gira”)
B. correta. A potencia diminuiu, mas a eficacia é a mesma (consigo chegar a 100%)
C. deslocaria de A para C
D. potencia fala de C50. A < B e é mais potente

117
Q

A diferença da velocidade de equilíbrio entre o tecido e o plasma de um mesmo fármaco lipossolúvel no sistema nervoso central e no tecido adiposo pode ser justificada por:

A) Debito Cardiaco
B) Volume de Distribuicao
C) Taxa de Perfusao Tecidual
D) Fluxo Sanguineo Hepatico

A
  • GABARITO C

Quando um fármaco apresenta lipossolubilidade tanto no SNC, quanto no tecido adiposo, o que determina a velocidade de equilíbrio entre a sua concentração plasmática e nos respectivos tecidos é o percentual do débito cardíaco direcionado para cada tecido.

Os tecidos altamente vascularizados, como o SNC, entrarão em equilíbrio com o plasma em menor tempo. Os tecidos menos vascularizados, como o tecido adiposo, levarão mais tempo para alcançarem os valores plasmáticos do fármaco, portanto, o gabarito é a alternativa C.