10 Sistema Respiratorio Flashcards

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1
Q

Principais reações de metabolismo celular para produzir ATP (3)

A

Glicolise
Fosforilacao
CIclo de Krebs

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Q

Quanto de O₂ é carregado por cada grama de Hb?

A

1,34ml O2 /g/dl

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3
Q

Quanto de O₂ encontra-se dissolvido no plasma?

A

PaO₂*0,0031ml para cada 100ml

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4
Q

Qual o conteudo total de O2 na arteria?

A

(Hb * 1,34 * SatO₂) + (PaO₂ x 0,0031)

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5
Q

O que permite que a Hb entregue oxigênio de maneira satisfatória para regiões de baixa pressao de oxigênio e de saturação menor?

A

Mais CO2 e H+ no sangue, que aumenta a liberacao de O2

  • Efeito Bohr

Baixou Oxigênio? Hidrogenio Resolve

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6
Q

Como é a curva do grafico abaixo no pH fisiologico, acidose e alcalose?

A
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7
Q

Como a curva de Sat x Pressao de O₂ se comporta nas situacoes de Hipo ou Hipertermia?

A

Hipotermia: desvia para E
Hipertermia: desvia para D

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8
Q

Como o Difosfoglicerato altera a curva de Sat x Pressao de O₂?

A

DPG: diminui a afinidade da Hb pelo O2 e libera mais facilmente

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9
Q

Como a Hemoglobina feral altera a curva de Sat x Pressao de O₂?

A

Desvia para esquerda

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10
Q

Como é transports de oxigenio da Metemoglobina, causas e tratamento?

A
  • SatO₂ 85%,
  • PaO₂ normal
  • Causas: Prilogaina, Dapsona, Oxido-Nitrico
  • Tratamento: Azul de metileno
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11
Q

Como é transports de oxigenio da Carboxihemoglobina, causas e tratamento?

A
  • SatO₂ normal
  • PaO₂ normais
  • Causas: tabagismo, incendios
  • Tratamento: Oxigenio
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12
Q

Como é o transporte de CO₂? (3)

A
  • Bicarbonato 90%
  • Hemoglobina 5% - efeito Haldane
  • Dissolvido 5%
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13
Q

O que é o Efeito Haldane?

A

O₂ em altas concentrações → Hb libera H⁺.

  • A histidina é um “buffer” de hidrogênio. Mas na presenca de altas concentracoes de oxigênio, larga o H⁺
  • Com isso, forma-se acido carbonico, com H₂O e CO₂
  • Alem disso, O₂ inibe a formacao de carbaminos

As histidinas na hemoglobina contribuem diretamente para o efeito Haldane ao facilitar a ligação e transporte de CO₂ e íons H⁺ no estado desoxigenado, maximizando a eficiência da troca gasosa nos tecidos e pulmões.

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14
Q

Quais as diferenças entre Efeito Haldane e Efeito Bohr?

A
  • Efeito Haldane: A oxigenação do sangue reduz a capacidade de transporte de CO₂.
  • Efeito Bohr: Aumento de CO₂ ou diminuição do pH reduz a afinidade da hemoglobina pelo O₂, facilitando a liberação de oxigênio nos tecidos.
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15
Q

Qual a implicação do Efeito Haldane no DPOC?

A
  • Quanto mais O2, mais CO2 livre
  • O2 -> ↓vasoconstriccao pulmonar hipoxica (vasodilata tudo e efeito shunt)
  • o Apice pulmonar que recebia pouco sangue, recebe menos e aumenta o espaco morto.
  • Cheio de CO2, nao ventila direito, e cria um disturbio V/Q

Consequencia: carbonarcose.

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16
Q

Qual a influencia de um TEP na EtCO2 e PaCO2?

A

↑ Espaço Morto alveolar, impedindo troca gasosa

  • EtCO2 cai
  • PaCO2 aumenta (nao consigo tirar do sangue)

Quanto maior o gradiente, maior o espaço morto

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17
Q

Qual o alveolo mais aerado?

A

Do Ápice pulmonar

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18
Q

Qual o alveolo mais ventilado?

A

da Base pulmonar

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19
Q

Admitindo-se que um paciente em repouso encontra-se na posição ortostática, pode-se afirmar que a:

A) Distensão alveolar é maior no ápice.
B) A pressão pleural é menos negativa no ápice.
C) Ventilação por unidade alveolar é menor na base.
D) Base pulmonar é menos complacente que o ápice pulmonar.

A
  • A: O esticado esta duro, pouco complacente
  • A: Em posição ortostática, devido à gravidade, a pressão pleural no ápice é mais negativa, o que resulta em maior expansão (ou distensão) dos alvéolos. Assim, os alvéolos no ápice estão mais distendidos em repouso do que os da base
  • B: Falso. A pressão pleural é mais negativa no ápice devido à gravidade, que exerce menor pressão sobre o topo do pulmão. Já na base, a pressão pleural é menos negativa (mais próxima de zero) porque o peso do tecido pulmonar comprime as regiões inferiores.
  • C: A ventilação alveolar é maior na base, pois os alvéolos da base são mais complacentes (menos distendidos em repouso) e, portanto, podem expandir mais durante a inspiração. Já os alvéolos do ápice, por estarem mais distendidos em repouso, têm menor capacidade de expansão adicional.
  • Falso. A base pulmonar é mais complacente que o ápice. A complacência é maior nos alvéolos que estão menos distendidos em repouso, como ocorre na base devido à pressão pleural menos negativa.
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20
Q

O que é a Capacidade de Fechamento Pulmonar?

A

Volume pulmonar pelo qual começa a ter colapso das pequenas vias aereas

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21
Q

Qual a relacao da CRF e a Capacidade de Fechamento conforme a idade?

A

Ambas aumentam conforme a idade, mas a de fechamento aumenta proporcionalmente mais.

  • Em torno de 65a, a cada ciclo respiratorio, a tendencia ao colapso aumenta. É uma das razoes pela qual a PaO2 diminui conforme a idade
  • Todo o paciente em decubito perde ainda mais (1L). A partir dos 45a, todo o paciente em decubito e que respira normalmente, tem colapso de via aerea

Na anestesia, perde-se ainda mais CRF (0,5L).

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22
Q

As Zonas do Pulmao tem perfusao diferentes. Quais sao elas conforme West?

A
  1. sem fluxo, espaco morto
  2. fluxo pulsatil
  3. fluxo continuo
  4. fluxo menor que em Z3, peso do pulmao (peso intersticial)( comprime capilares
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23
Q

Como é a relacao V/Q conforme as areas do pulmao?

A
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24
Q

Como a complacencia se comporta no ciclo respiratorio

A
  • Muda conforme o ciclo. Quando mais estica, mais resistente fica.
  • Dificil de comecar a encher. Fica mais facil com no meio. Ao final, mais esticado, pouco complacente
  • Quanto maios horizontalizada, pior a complacencia.
  • Verticalizado: melhor complacencia
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25
Q

A complacencia pulmonar (ml/cmH₂O) calculada a partir da figura abaixo é:

A

500ml/3cmH2) = 167

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26
Q

Qual a definicao de elastancia e como calcular?

A

Capacidade de “resistir” a uma força

  • ΔPressao / ΔVolume
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27
Q

Como interpretar a faixa amarela?

A

Doenca Pulmonar Restritiva

  • Fibrose pulmonar
  • SDRA
  • Edema
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28
Q

Como interpretar a linha rosa na curva de Volume x Pressao?

A

Enfisema

  • Ganha muito volume, perdeu a força elástica
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29
Q

Como interpretar a linha azul na curva de Volume x Pressao?

A

Asma em crise de obstrucao

  • Paralela a curva normal, so que trabalhando mais cheia. Retem ar, mas nao destruiu o parenquima
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30
Q

Qual linha representa a inspiração e a expiração?

A

A linha da inspiração acontece mais para a direita (maior pressao para um mesmo volume).

Recrutar um pulmao gasta mais pressao do que mante-lo aberto

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31
Q

O que é a histerese pulmonar?

A

É a diferença entre as curvas de pressão-volume dos pulmões durante a inspiração e a expiração.

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32
Q

Quais as causas da energia dissipada na histerese pulmonar?

A
  • Tensao superficial
  • Propriedades viscoelasticas
  • Recrutamento e desrecrutamento de alveolos
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33
Q

Como ajustar os parâmetros de ventilação se a curva abaixo se estiver com pontos de inflexão superior ou inferior?

A
  • inferior: aumentar PEEP para tratar atelectasia
  • superior: diminuir volume corrente ou pressao aplicada, para evitar pressões muito elevadas
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34
Q

Qual a diferencia de Complacencia Dinamica x Complacencia Estatica?

A
  • CD: considera a RESISTENCIA
  • CE: depois da pausa e tira a resistencia. É a que realmente representa a pressao que é transferida para os alveolos, uma vez descartada a pressao dissipada pelo atrito, inercia…
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35
Q

Como calcular a Driving Pressure e por que é importante?

A
  • Marco mais importante da ventilacao protetora.
  • DP = Pplat - Peep
  • DP < 15
36
Q

Como calcular o peso predito do paciente?

A

= (Altura - 152,4) * 0,91

  • Se homem: +50
  • Se mulher: +45,5
37
Q

A figura representa a curva de pressão versus tempo durante ventilação controlada a volume. A diferença de pressão definida pelo segmento “A” representa:

A

Resistencia das vias aereas

38
Q

O que é o numero de Reynolds

A

Prediz o comportamento (fluxo) de um fluido em movimento.

  • Se < 2300: fluxo laminar
  • Se > 2900: turbilhonar
39
Q

Principais fatores que aumentam (3) e diminuem (1) o numero de Reynolds

A
  • ↑: Densidade, Velocidade, Comprimento
  • ↓: Viscosidade
40
Q

O que significa um numero de Reynolds baixo?

A

Fluxo Laminar, Re < 2300

  • O movimento do fluido é ordenado, com camadas que deslizam umas sobre as outras sem mistura significativa.
  • O fluxo é mais previsível e ocorre em baixas velocidades ou em fluidos com alta viscosidade.
41
Q

O que significa um numero de Reynolds alto

A

Fluxo Turbilhonar, Re > 2900

  • O movimento é desordenado, com formação de vórtices e mistura significativa entre as camadas.
  • O fluxo turbulento ocorre em altas velocidades ou em fluidos com baixa viscosidade.
42
Q

O que é a Lei de Poiseuille?

A

Descreve o comportamento dos fluidos que estao em fluxo laminar

  • R = (8 * comp * visc) / raio⁴*ℙ
43
Q

Qual a implicacao da Lei de Poiseuille na escolha do TOT?

A
  • tubo #8, a pressão necessaria é de 5cmH₂O para mobilizar o ar
  • tubo #7, diametro 1mm (raio: 0.5mm) maior. A pressão necessária é 8cmH₂O, 60% maior.
44
Q

Quais fatores aumentam o turbilhonamento da via aerea? (4)

A
  • Bifurcacao
  • Angulacao
  • Fluxo alto
  • ↓Diametro
45
Q

Qual a implicacao de um fluxo muito turbilhonado na via aerea?

A
  • Num fluxo turbilhonado, o valor da resistencia é elevado ao quadrado.
  • Boa parte do gradiente de pressao sera consumido pela resistencia e pouco gera fluxo.
46
Q

Qual a diferenca do fluxo de ar laminar e turbilhonar em relacao a resistencia?

A
  • Laminar: inversamente proporcional, de maneira linear
  • Turbilhonar, inversamente proporcional ao quadrado da resistencia
47
Q

Por que oferecer Helio e Oxigênio para um paciente?

A
  • Densidade menor
  • Viscosidade igual

↓Numero de Reynolds, tornando um fluxo turbilhonar em laminar e deixando o paciente mais confortável na respiração.

48
Q

Quando nao oferecer Helio e Oxigênio (Heliox) para um paciente?

A
  • Nao fazer em fluxo laminar, ja que nao interferem na viscosidade
49
Q

Em que parte das vias aereas esta a maior resistencia?

A
  • Bronquios lobares

VA grande → 4-8ª geracao

50
Q

O que é o transporte por conveccao e por difusao?

A
  • Conveccao: o ar que entra empurra o que ja esta na via aerea.
  • Difusao: o ar esta “quase parado”, mas existe um gradiente de concentracao.
51
Q

Como o oxigenio é transportado na via aerea?

A
  • Grandes vias: Conveccao
  • Vias mais distais: difusao e pulsação do coração.
52
Q

Como esta a resistencia das vias aereas na inspiração e na expiração?

A
  • Inspiracao: dilatacao das vias aereas, diminui a resistencia
  • Expiracao: aumenta resistencia

Na traquéia é o contrario. Tipo um canudo em um milkshake denso.

53
Q

Como esta a pressao e o fluxo de ar na via aerea expirada num paciente normal

A
  • Alveolo: P max
  • Boca: P zero
  • fluxo laminar
54
Q

Como esta a pressao e o fluxo de ar na via aerea expirada em paciente com DPOC

A

Estreitamento de via aerea:

  • estreitamento + expiração forcada pressuriza as vias aereas em todas as direções.
  • Fluxo torna-se turbilhonado
  • Aumenta demais a resistencia (ao quadrado)
  • ΔP = raio² * fluxo
  • A resistencia consome a pressao gerada, sobra pouca pressao para gerar fluxo e o gradiente de pressao acaba rapido: é a Dissipação de Pressao.
55
Q

Como ocorre o Air Trapping no DPOC e como o paciente se comporta?

A
  • Ponto de Igual pressao: A pressao cai muito rapido entre o alveolo e o trajeto (dissipação de pressao pelo fluxo turbilhonar). Chega um momento em que a pressao da VA vai se equilibra com a pressao de fora (que nao deveria acontecer no individuo normal). Com isso, ha o colapso da VA e nao consegue mais respirar.
  • O paciente exala com a boca fechada. A pressao da Boca (que era zero) aumenta e se torna maior, vencendo o colapso. O Ponto de Igual pressao acontece em uma parte da via aerea que tem cartilagem e nao colaba. É o principio de aplicar CPAP

“Pursed Lip Breathing”

56
Q

Consequencias anatômicas do pulmao apos a inducao anestesica (3) e implicacoes anestesicas (2)

A
  • Atelectasia - na parte dependente do pulmao e mais proxima do diafragma. Quanto maior o IMC, mais atelectasia
  • Nao ventila: faz Hipoxemia por Shunt
  • Frequentemente necessita de mais oxigênio (FiO₂ >21%) apos a inducao anestesica

Conduta:

  • ↑ PEEP,
  • Recrutamento alveolar
57
Q

Consequencias ventilatorias e hemodinamicas de PEEP elevada (3)

A
  • pode piorar a hipoxemia, ↑Espaço Morto
  • diminui RV
  • ↑Shunt - a distensao das partes superiores impede o fluxo de sangue destas partes, deslocando ainda mais para as partes inferiores.
58
Q

Para que serve o Recrutamento Alveolar?

A

↓Atelectasias (assim como PEEP e inibir a reabsorção de ar)

59
Q

Como deve ser feito o Recrutamento alveolar?

A
  • 30-40cmH₂O, segurar por 7-8s - pode piorar transitori amente, devido a piora da perfusao nas regiões não-dependentes.
  • Depois que soltar, recupera. Manter uma PEEP mais alta.
60
Q

Como prevenir a absorcao de oxigênio excessiva durante a VM?

A

Na pre-oxigenacao: controverso.

  • pode ligar <100% e fazer com CPAP 10cmH₂O
  • apos a intubacao, diminuir FiO2
61
Q

Por que nao manter a FiO2 em 100% apos intubacao?

A

Risco de Atelectasias.
Reduzir FiO2 40%

62
Q

Droga que, quando usada na inducao, diminui a chance de atelectasias

A

Ketamina

  • Mantem o drive ventilatorio
  • Preserva tonus muscular
63
Q

O que e’ o Efeito Haldane e o Efeito Bohr?

A
  • Efeito Haldane: A oxigenação do sangue reduz a capacidade de transporte de CO₂.
  • Efeito Bohr: Aumento de CO₂ ou diminuição do pH reduz a afinidade da hemoglobina pelo O₂, facilitando a liberação de oxigênio nos tecidos.
64
Q

Consideracoes ventilatorias do paciente com IMC > 40 (5)

A
  • ↓CRF

Prevenir dessaturacao e atelectasia com:

  • FiO2 100% na inducao
  • CPAP 10
  • PEEP 10
  • Se dessaturar: recrutar com 55cmH₂O (ultima escolha…)
65
Q

Definicao de Shunt

A

Sangue que passa da circulação venosa para arterial sem ganhar O₂.

  • pode ser no alveolo, interatrial, interventricular, etc
  • Se oferecer FiO₂ maior e melhorar, nao é shunt real, é um disturbio VQ
66
Q

O que é o Shunt Fisiologico?

A

Sangue que sai do alveolo e vai para a circulacao bronquica.

  • normal ate 5% de shunt do Debito Cardiaco total
67
Q

Qual a formula do Shunt em um pulmao saudavel?

A

“Q” é fluxo.

Qs: fluxo do shunt

68
Q

Como encontrar o Shunt atraves da FiO₂?

A
  • nao fazer por muito tempo, a FiO2 elevada faz atelectasia e piora o quadro.
69
Q

Quais os volumes fundamentais do pulmao? (4)

A
  • Volume corrente - o que inspira e expira
  • Volume de reserva inspiratorio - o extra de um ainspiracao profunda
  • Volume de reserva expiratoria - “reserva de soprar”
  • Volume residual - volume que sobra no pulmao apos expiracao maxima
70
Q

Quais as capacidades pulmonares (4+2)

A
  • Capacidade Pulmonar Total
  • Capacidade vital: VRE + VC + VRI. volume total inspirado e expirado ate o residual)
  • Capacidade inspiratoria: VRI + VC
  • Capacidade expiratoria

Outras

  • Capacidade Residual Funcional - apos expiracao normal
  • Capacidade de fechamento: Volume residual + Volume de fechamento
71
Q

Qual a capacidade pulmonar que sobra apos uma expiracao normal?

A

Capacidade Residual Funcional

72
Q

Qual a importancia de boa Capacidade Residual Funcional? (4)

A
  • Reserva de O₂
  • Reserva de Dessaturacao
  • Diminui Trabalho Respiratorio
  • Evita shunts
73
Q

Como estao o VEF1 e a relacao VEF1/CVF nas doencas pulmonares Restritivas?

A

↓VEF1
Relacao normal, ambas diminuem

74
Q

Como estao o VEF1 e a relacao VEF1/CVF nas doencas obstrutivas?

A

↓VEF1
↓VEF1/CVF

75
Q

Na curva de espirometria, qual o nome da regiao entre as linhas azuis pontilhadas e o que significam as linhas vermelhas?

A
  1. Capacidade Vital
  2. FEF 25-75%
76
Q

Qual e’ um sinal precoce de DPOC / ASMA nas curvas de espirometria?

A

Horizontalizacao da linha FEF 25-75%

77
Q

Qual o dianostico conforme a curva vermelha?

A

Doenca restritiva

  • Pulmao “encolheu”
  • Redução uniforme no volume e fluxo, com proporção preservada.
78
Q

Qual o diagnostico conforme a curva laranja?

A

DPOC

  • Expirando devagar
79
Q

Qual o dianostico conforme a curva roxa?

A

Obstrucao extra-pulmonar (ex: estenose traqueal)

  • O achatamento bilateral (inspiração e expiração) sugere uma obstrução constante, independente da fase respiratória.
  • A inspiracao sofreu mais.
80
Q

Quais os diagnosticos conforme as curvas abaixo?

A

A) Obstrucao extratoracica variavel de grande via aerea
B) Doença obstrutiva - asma ou DPOC leve
C) Obstrução fixa das vias aéreas superiores estenose / variavel / inspiro mal, mas expiro bem
D) Doença restritiva -fibrose pulmonar
E) Normal

81
Q

Principal estímulo ao foco da vasoconstrição pulmonar hipóxica:

A
  • ↓ Pressao Parcial Arterial de O₂ ( <60)

Um aumento de resistência vascular pulmonar ocorre em regiões de atelectasia, otimizando a troca gasosa ao levar o fluxo de sangue para regiões adequadamente ventiladas do pulmão. Este fenômeno é exclusivo do pulmão, porque, em outros leitos vasculares, a hipóxia leva à vasodilatação!

A hipercapnia gera acidose respiratória que aumenta a resistência vascular pulmonar. Este aumento é relativamente pequeno quando há tensão alveolar de O2 normal, mas é intensificado quando há hipóxia alveolar. Acidose e aumento na tensão alveolar de CO2 aumentam a VPH, mas não são o estímulo principal.

82
Q
  • V ou F

A. A complacência pulmonar é diretamente proporcional à elastância.
B. A pressão de platô é inversamente proporcional à elastância pulmonar e torácica.
C. O aumento do fluxo, isoladamente, leva à elevação da pressão de pico de forma isolada.
D. A diferença de pressão entre o ambiente e o pulmão durante a expiração na ventilação espontânea permite a saída do ar e é denominada driving pressure.

A

FFVF

Perceba então que uma parte importante da pressão de pico era gerada especificamente pelo atrito do ar na via aérea (pressão resistiva ou pressão do atrito). É justamente por isso que no momento da pausa a pressão cai, mesmo que nenhum ar tenha saído dos pulmões.

RESUMINDO:

Pressão na via aérea = Pressão resistiva + Pressão de retração elástica do parênquima (pressão de platô).

Assim temos que:

1) Pressão de platô: afetada pela complacência do sistema respiratório, mas não pelo fluxo (atrito).

2) pressão de pico: afetada pela complacência e pela resistência.

LOGO, A LETRA C ESTÁ CORRETA!

DEMAIS ALTERNATIVAS:

  • A: complacência e a elastância São grandezas inversas: Complacência = 1/Elastância.
  • B - A pressão de platô é inversamente proporcional à elastância pulmonar e torácica.

Quanto maior a complacência menor a pressão necessária para insuflar o pulmão. Se a complacência é o inverso da elastância, temos que quanto maior a elastância maior a pressão necessária para insuflar o pulmão, ou seja, a elastância é diretamente proporcional à pressão de platô.

  • D - A diferença de pressão entre o ambiente e o pulmão durante a expiração na ventilação espontânea permite a saída do ar e é denominada driving pressure.

Driving pressure é a diferença entre a pressão de platô e a PEEP e representa o gradiente de pressão que efetivamente afeta e insufla os alvéolos.

83
Q

O diagnóstico mais provável da alça de fluxo versus volume mostrado na linha pontilhada da figura abaixo é:

A

Doenca obstrutiva das pequenas vias aereas

ID 8230 2021ME1 ANUAL Fisiologia e Farmacologia do Sistema RespiratórioCurvas de Pressão/Volumes Intratorácicos

84
Q

O que é o Reflexo de Hering-Breuer?

A
  • Mecanismo de proteção contra insuflação excessiva do que um componente habitual do controle da ventilação.

Receptores de estiramento na musculatura lisa das vias aéreas detectam a insuflação do pulmão e, por meio dos nervos vagos, enviam sinais aferentes para os sinais o grupo dorsal de neurônios respiratórios, que por sua vez inibe a inspiração. Geralmente, só é ativado com volume corrente superior a 1 ,5L.

85
Q

A que correspondem as curvas abaixo?

A
  • Fibrose: Por ser uma doença de baixa complacência, vamos observar uma “horizontalização” da curva (significando que variações grandes de pressão são necessárias para pequenas variações de volume).
  • Asma/bronquite: doenças com obstrução da via aérea são marcadas por hiperinsuflação pulmonar, deslocando a curva para zonas de maiores volumes mínimos e máximos, mas com a complacência (inclinação da curva) praticamente inalterada.
  • Enfisema: No enfisema, que é parte da fisiopatologia do DPOC, além da retenção de volume pelo componente obstrutivo da doença, observamos também destruição do parênquima, marcada pela perda de complacência, que deixa a curva marcadamente mais íngreme.
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Q

O efeito broncodilatador das metilxantinas se deve a:

A

Ao antagonismo de receptores da adenosina - A1.

  • Teofilina
  • Aminofilina