31 Obstetricia Flashcards

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1
Q

2005ME2anual. A dor durante o segundo estágio do trabalho de parto envolve os seguintes dermátomos:

A. T11 e T12
B. T10 e L1
C. S2 a S4
D. T10 a S4
E. T12 a L1

A

D

A dor da primeira fase do trabalho de parto é primariamente visceral e pertence às raízes de T10 a L1.

A dor da segunda fase do trabalho de parto envolve a dor visceral de T10 a L1, acrescida da dor somática de vagina e períneo (S2-S4).

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2
Q

Quais as alteracoes dos fatores de coagulação durante a gravidez?

A

Todos aumentam exceto:

  • Inalterados: Fatores II e V (inalterados)
  • Reduzidos: Fatores XI e XIII, anti-trombina III e Ativadores do plasminogenio (tPA)
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3
Q

2003TSA

Propriedade aplicada aos agentes que se difundem lentamente pela placenta:

A. baixa ligação às proteínas maternas
B. baixo peso molecular
C. alta lipossolubilidade
D. alto grau de ionização
E. elevada baricidade

A

D: alto grau de ionização

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4
Q

As concentrações fetais e a taxa de difusão dependem dos seguintes fatores:

Quais favorecem ou dificultam a transferência materno-fetal através da placenta?

A

Favorecem a transferencia:

  • Gradiente de concentracao
  • Peso molecular menor
  • Lipossolubilidade

Dificultam a transferencia

  • ligacao proteica materna
  • peso molecular alto
  • Grau de ionização do farmaco
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5
Q

2020ME1anual
Mulher 28 anos, 75kg e 1,63m, com 40 semanas de gestação será submetida à cesariana a pedido. Após inúmeras tentativas da realização de bloqueio espinhal, o anestesiologista optou por anestesia geral e realizou indução em sequência rápida com intubação traqueal sem intercorrências. Foram utilizados 500mcg de fentanil, 150mg de propofol e 70mg de succinilcolina até o nascimento da criança (tempo estimado de 320 segundos). O recém-nascido apresentou Apgar de 5 no primeiro minuto, 7 no quinto minuto e 7 no décimo minuto. Apesar de hemodinamicamente estável com oxigenação adequada, a criança mostrava-se com tônus bastante diminuído. A causa provável dessa diminuição do tônus é:

A. o efeito do fentanil no sistema nervoso central imaturo.
B. o longo tempo entre a incisão da pele e a extração do concepto.
C. a succinilcolina pela sua rápida transferência através da barreira placentária.
D. a alcalose respiratória materna decorrente de ansiedade durante a realização da anestesia.

A

A: fentanyl

Medicações como a lidocaína e o fentanil atravessam a placenta e expõem o feto. Dessa maneira, o Miller recomenda que sejam aplicados depois do nascimento do concepto. Uma ressalva de que, nas situações em que a estabilidade hemodinâmica é particularmente importante, o remifentanil seja utilizado na dose de 1 a 2 microgramas por quilo.

Bloqueadores neuromusculares não despolarizantes são ionizados, têm alto peso molecular e baixa lipossolubilidade, resultando em transferência placentária mínima. A succinilcolina, por sua vez, tem baixo peso molecular, mas é altamente ionizada e, portanto, não atravessa facilmente a placenta, a menos que seja administrado em doses muito acima da habitual.

Alcalose respiratória extrema pode acontecer ocasionalmente, na presença de hiperventilação materna estimulada pela dor do trabalho de parto. A consequência dessa hiperventilação é uma redução do fluxo sanguíneo para o útero, com subsequente e hipoxemia e acidose fetal. Todavia, não é esperada alcalose ventilatória durante anestesia geral sobre ventilação controlada.

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6
Q

2012TSA. O achado ecocardiográfico que incide em mais de 90% das gestantes a termo é:

A. efusão pericárdica
B. regurgitação mitral
C. regurgitação pulmonar
D. aumento do átrio esquerdo

A

C

Na gestação a termo ocorre aumento do diâmetro anular das valvas mitral, tricúspide e pulmonar (a valva aórtica não altera o seu diâmetro anular). Em virtude dessas alterações é comum encontrar regurgitação pulmonar e tricúspide em mais de 90% das pacientes.

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7
Q

2008ME2anual Causa(s) do aumento da velocidade de dessaturação da oxi-hemoglobina durante períodos de apnéia na gestante a termo, comparada com mulheres não gestantes:

V ou F

1- Diminuição da capacidade residual funcional (CRF)

2- Aumento do consumo de oxigênio

3- Diminuição da relação entre a CRF e a capacidade de fechamento

4- Edema de mucosa respiratória

A

VVVF

A progesterona faz com que a mucosa respiratória das vias aéreas superiores esteja mais edemaciada e friável, o que dificulta a LARINGOSCOPIA e ventilação (e justificando a necessidade do uso de tubos traqueais menores, como 6,0 e 6,5 cm). Mas esta não é uma causa da rápida dessaturação da gestante.

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8
Q

2011TSA

A condição que possibilita maior grau de difusão placentária de um fármaco é:

A. alto grau de ionização;
B. baixa lipossolubilidade;
C. baixa ligação proteica;
D. alto peso molecular.

A

C: baixa ligacao proteica

De um modo geral devemos imaginar a barreira placentária como análoga à barreira hematoencefálica, permeável a drogas lipossolúveis, não ionizadas, com grande fração livre (não ligada a proteínas). Dessa maneira, fármacos que atingem o sistema nervoso central também atingirão o feto, como é o caso dos anestésicos voláteis, benzodiazepínicos, anestésicos locais e opioides.

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9
Q

2016TSA. Mulher de 26 anos, 70 Kg e 1,65 m foi submetida a parto cesariano sob anestesia espinhal há 12 horas tendo evoluído inicialmente sem complicações. Nas últimas horas vem apresentando fadiga e letargia com PA de 79x51 mmHg, FC de 118 bpm, temperatura de 37,1°C, FR de 22 irpm e SpO2 de 94% em ar ambiente, além de extremidades frias e edemaciadas com hemoglobina de 9 g.dL . Um bolus de fluidos foi administrado sem melhora dos sinais vitais tendo sido optado pela inserção de cateter venoso central e linha arterial que revelaram PVC de 21 mmHg e débito cardíaco diminuído pela análise da forma da onda arterial. O diagnóstico mais provável nesta situação é:

A. sepse.
B. hipovolemia.
C. cardiomiopatia.
D. embolia pulmonar.

A

C: Cardiomiopatia

Fatores de risco para ocorrência são: etnia africana, multiparidade, pré-eclâmpsia, hipertensão gestacional uso de tocolíticos, abuso de cocaína e idade superior a 30 anos. A manifestação clínica é a de uma insuficiência cardíaca esquerda com fração de ejeção reduzida.

A conduta é realizar o parto tão logo seja conveniente e anestesia usual é a raquianestesia, haja vista que reduz pré-carga e pós carga, minimizando o estresse sobre o miocárdio. É particularmente importante ficar atento à autotransfusão que acontece logo após o parto, mediada pela contração uterina e que pode ser da ordem de 500 ml. Com a regressão da anestesia pré-carga e pós-carga volta a aumentar e o médico deve estar preparado para gerenciar este evento.

  • Porque não TEP?

Um TEP de magnitude suficiente para provocar hipotensão deveria se associar a queda da saturação (TEP grande = espaço morto grande + shunt grande), que não observamos no caso da paciente, que permanece saturando 94%.

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10
Q

2021ME2anual. Mulher, 30 anos, 80 kg e 1,65 m, primigesta com 39 semanas de gestação, em trabalho de parto (TP) há duas horas, apresentou rotura espontânea da bolsa amniótica há uma hora e solicita analgesia de parto. A obstetra informa que o grau de dilatação é de 4 cm. A parturiente relata que sente dor intensa na região lombar e abdominal (na região do umbigo) e no baixo ventre. Nesse caso:

A. A analgesia só deverá ser instituída quando houver pelo menos 5 cm de dilatação do colo uterino.

B. Será necessário um bloqueio sensitivo em T8 para aliviar a dor da parturiente até o período expulsivo.

C. A paciente está no primeiro estágio do TP e o uso de métodos não farmacológicos será suficiente para o alívio da dor.

D. Essa dor é de origem predominantemente visceral, cujos estímulos aferentes são resultantes de isquemia e reações inflamatórias locais.

A

D: dor predominantemente visceral

A. Nao esperar determinado grau de dilatação para se indicar a analgesia epidural. A indicação deve ser sempre individualizada e deve levar seriamente em conta a vontade da paciente, que no caso em tela já havia solicitado a intervenção.

B. Durante o primeiro estágio do trabalho de parto anestesia efetiva deve abranger os dermátomos de T10 a L1 (não T8 como sugerido na alternativa). Ao se progredir para o segundo estágio (período expulsivo), faz-se necessário o envolvimento das raízes S2-S4.

A dor durante a primeira fase do trabalho de parto é visceral ou em cólica. Origina-se no útero e no colo do útero e é produzida pela distensão dos mecanorreceptores uterinos e cervicais e pela isquemia destes tecidos. O sinal de dor adentra a medula espinhal após atravessar os ramos comunicantes brancos de T10, T11, T12 e L1. Além do útero, a dor do parto pode ser referida para a parede abdominal, região lombossacral, cristas ilíacas, regiões glúteas e coxas.

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11
Q

Como é a dor da primeira fase do trabalho de parto, como se origina e quais as raizes nervosas?

A
  • A dor durante a primeira fase do trabalho de parto é visceral ou em cólica.
  • Origina-se no útero e no colo do útero e é produzida pela distensão dos mecanorreceptores uterinos e cervicais e pela isquemia destes tecidos.
  • O sinal de dor adentra a medula espinhal após atravessar os ramos comunicantes brancos de T10, T11, T12 e L1. Além do útero, a dor do parto pode ser referida para a parede abdominal, região lombossacral, cristas ilíacas, regiões glúteas e coxas.
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12
Q

2021concurso Logo após uma raquianestesia em uma gestante a termo, ocorre hipotensão súbita com taquicardia.

A conduta imediata a ser instituída é

A. Adrenalina em bolus.
B. Administração de 500 ml de cristaloides.
C. Fenilefrina em infusão contínua.
D. Deslocamento uterino para esquerda.

A

D: deslocamento uterino

Quando a gestante assume o decúbito dorsal e apresenta sinais de baixo débito e hipotensão arterial, esse quadro chama-se habitualmente de síndrome de hipotensão supina. Se mantida, acarretará inevitavelmente hipoxemia e acidose fetais. Por definição, ocorre um aumento da FC maior que 20 batimentos por minuto e queda da pressão arterial média maior que 15 mmHg (apesar de não termos os valores na questão, a paciente fez taquicardia e hipotensão). Dessa forma, todas as gestantes devem assumir decúbitos e posturas que minimizem esse risco. Essa síndrome pode ser evitada com o DECÚBITO LATERAL ESQUERDO.

No intraoperatório, isto pode ser alcançado elevando-se o quadril direito ( com coxins ou cunhas posicionadas sob o quadril e a região lombar direitos da paciente, elevando-o em 10 a 15 cm e lateralizando o útero gravídico para a esquerda) , ou inclinando-se a mesa para a esquerda, em pelo menos 15 graus.

Na verdade, não devemos nem esperar que a hipotensão supina aconteça. A gestante deve já ser posicionada desta maneira. Esta questão nos pergunta a conduta IMEDIATA, que deve ser a melhoria do posicionamento. Caso ela mantenha este quadro, iremos usar vasopressores (como a fenilefrina) além de administração de cristaloide, sempre baseados naquele conceito de tolerância zero.

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13
Q

2018ME2anual Mulher de 27 anos, 80 kg e 1,60 m, com 12 semanas de gestação, apresenta-se para colecistectomia de urgência. Em relação ao planejamento cirúrgico-anestésico:

A. A monitorização da frequência cardíaca fetal no intraperatório é indispensável para o melhor desfecho fetal.
B. É contraindicada a realização de videolaparoscopia pelos riscos fetais associados ao pneumoperitônio com insuflação de CO2.
C. O propofol ou etomidato utilizado na indução anestésica atravessa a barreira placentária, porém, não há evidências de teratogenicidade em humanos.
D. A efedrina é o vasopressor mais seguro e eficaz pela sua baixa passagem placentária e pela capacidade de manter o estado acidobásico fetal inalterado.

A

C

O propofol é o agente mais utilizado para a indução de anestesia geral em cesarianas. Sua administração não altera o escore de Apgar com doses de até 2,5 mg⋅kg−1. Entretanto, doses repetidas ou doses cumulativas estão associadas à depressão neonatal significativa. O etomidato é um agente de rápida ação e, diferentemente do propofol, apresenta mínimo efeito hemodinâmico, mas doses maiores associam-se com náuseas e vômitos e podem aumentar o risco de convulsões em pacientes predispostas. Nenhuma dessas drogas possui efeito teratogênico.

A. O monitoramento da FCF somente é possivel apos 18semanas.
B. Nao existe contraindicacao de laparoscopia.
D. A fenilefrina está associada a menor incidência de náuseas e vômitos intraoperatórios e a um pequeno, mas estatisticamente significativo, aumento do pH arterial umbilical ao nascimento, enquanto a efedrina pode estar associada à elevação da acidose fetal. Além disso, a efedrina também tem um início de ação mais lento, em comparação com a fenilefrina, que pode resultar em períodos mais prolongados de hipotensão.

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14
Q

2012ME2anual No trabalho de parto a dor somática está associada:

A. distensão do cérvix uterino
B. contração do corpo uterino
C. tração de anexos
D. distensão do assoalho pélvico, vagina e períneo

A

D

A dor, durante a primeira fase do trabalho de parto, é visceral. Origina-se no útero e no colo do útero e é produzida pela distensão dos mecanorreceptores uterinos e cervicais e pela isquemia destes tecidos. O sinal de dor entra na medula espinhal através dos ramos comunicantes brancos de T10, T11, T12 e L1. Além do útero, a dor do parto pode ser referida na parede abdominal, região lombossacra, cristas ilíacas, regiões glúteas e coxas. Entre 7 e 10 cm de dilatação, ocorre maior aferência nociceptiva, à medida que a parturiente começa a sentir também dor somática, por distensão vaginal.

A dor no segundo estágio do trabalho de parto é mais intensa e abrange uma combinação de dor visceral por contrações uterinas e estiramento cervical e dor somática por distensão dos tecidos vaginais e perineais. O sinal somático da dor é transmitido à medula espinhal através do nervo pudendo (S2, S3 e S4). A parturiente também experimenta pressão retal e um desejo de realizar os “puxos”.

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15
Q

2013TSA. Na cesariana de gestante obesa, a diminuição da dose de anestésico local necessária para promover bloqueio espinhal se deve a:

A. diminuição do metabolismo hepático
B. menor fração de anestésico ligada a proteínas
C. diminuição do volume do líquido cefalorraquidiano
D. aumento da afinidade do anestésico local ao canal de sódio

A

C. diminuicao do volume LCR

Muitos anestesiologistas usam doses reduzidas de anestésico local em obesas devido ao receio de dispersão imprevisível e exagerada, levando a bloqueio espinhal alto. A razão para a menor necessidade de anestésico local é a diminuição no volume do líquido cefalorraquidiano com a pressão abdominal elevada.

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16
Q

Qual o antihipertensivo de escolha na gestante conforme a situacao:

  1. Hipertensao aguda na paciente com pre-eclampsia
  2. EAP
  3. Isquemia coronariana
  4. eclampsia
A
  1. Labetalol ± Nifedipina

Embora a hidralazina seja o agente hipotensor mais utilizado em nosso meio para o controle pressórico na gestante hipertensa e também considerado o medicamento de primeira escolha para muitos outros grupos, o labetalol e a nifedipina figuram na atualidade como medicamentos ideais para o tratamento dessa complicação, ja que apresentam menos efeitos colaterais.

  1. Nitroprussiato de Sodio 0,25mg/kg/min (max 5mg/kg/min)
  2. Nitroglicerina 5-100mg/min
  3. MgSO4: O magnésio não é usado no tratamento da hipertensão e sim no manejo da convulsão.
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17
Q

2005TSA Durante a gestação normal:

V ou F

A. a gasometria revela aumento da PaCO2
B. o aumento do metabolismo aumenta a necessidade dos halogenados
C. ligeira elevação na creatinina plasmática é indicativo de função renal normal
D. o desenvolvimento de hipóxia é rápido, pelo aumento da capacidade residual funcional
E. desenvolve-se um estado de hipercoagulabilidade, conseqüente do aumento de fibrinogênio e do fator VII

A

FFFFV

Letra A) Errada! A gasometria de uma gestante saudável revela redução da PaCO2 devido à hiperventilação da gestante . A PaCO2 cai para, aproximadamente, 30 mmHg, a partir da 12a semana.

Letra B) Errada! A CAM dos halogenados está diminuída em 30 a 40% em gestantes. O mecanismo básico da reduzida CAM na gestação permanece obscuro; provavelmente é multifatorial e muitos estudos sugerem que a progesterona possa ter uma participação.

Letra C) Errada! Durante a gestação, ocorre aumento do fluxo plasmático renal e do ritmo de filtração glomerular, que leva a aumento da depuração de creatinina. Níveis de creatinina ligeiramente elevados são indicativos de disfunção renal.

Letra D) Errada! O aumento do metabolismo e a diminuição da capacidade residual funcional predispõem a gestante ao desenvolvimento precoce de hipoxemia.

Letra E) Correta! A gestação é um período de hipercoagulabilidade. Ocorre aumento da maioria dos fatores de coagulação, inclusive do fator I e do fator VII.

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18
Q

Quais fatores de coagulação estao reduzidos na gestante?

A
  • Fatores XI e XIII,
  • anti-trombina III e
  • Ativadores do plasminogenio (tPA)

Permanecem inalterados os Fatores II e V. Os demais aumenta,

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19
Q

2005ME2. Gestante em uso de agente agonista 2-adrenérgico para terapia tocolítica, apresenta como fator de risco para a anestesia:

A. vasoconstrição uterina
B. hipoglicemia
C. edema pulmonar
D. bloqueio cardíaco
E. débito cardíaco reduzido

A

C: edema pulmonar

Os agentes tocolíticos, geralmente são utilizados em trabalhos de parto que se iniciam antes das 35 semanas de gestação, para que haja tempo de realizar terapia com corticóides a fim de se conseguir promover um amadurecimento dos pulmões.

Os tocolíticos que são mais comumente utilizados são os agonistas β2-adrenérgicos, e o magnésio.

A Ritodrina e terbutalina,também têm alguma atividade de receptor β1-adrenérgico, que é responsável por alguns de seus efeitos colaterais, que incluem a taquicardia, arritmias, isquemia miocardíaca, hipotensão leve, hiperglicemia,hipocalemia e, raramente, edema pulmonar.

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20
Q

Principal vantagem da fenilefrina em relacao a efedrina na profilaxia ou tratamento da hipotensão induzida por raquianestesia na Gestante.

A

A fenilefrina determina menor ocurrencia de acidose fetal do que a efedrina.

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21
Q

2016TSA Qual dos agentes abaixo relacionados tem menor transferência útero-placentária?

A. Fentanil
B. Propofol
C. Cisatracúrio
D. Succinilcolina

A

C: cisatracurio

Bloqueadores neuromusculares não despolarizantes são altamente ionizado e pouco lipossolúveis e por isso tem baixa probabilidade de atravessar a placenta.

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22
Q

É uma alteração fisiológica induzida pela gravidez:

A. O aumento da ureia e da creatinina plasmática.
B. O aumento da atividade da pseudocolinesterase plasmática.
C. A aumento da P50 na curva de dissociação de hemoglobina pelo oxigênio
D. O aumento da concentração de todos os fatores da coagulação, com exceção do fator XI.

A

C: aumento da p50

Letra A): ERRADA! Ureia e creatinina estão reduzidas durante a gestação em função da maior taxa de filtração glomerular nas gestantes.

Letra B): ERRADA! A atividade da colinesterase plasmática (pseudocolinesterase) está reduzida em aproximadamente 25% a 30% a partir da décima semana da gestação até 6 semanas após o parto.

Letra C): CORRETA! A curva de dissociação da Hb materna está desviada para a DIREITA, com a P50 (pressão parcial de O2 em que a Hb está 50% saturada com oxigênio) aumentando de 27 para aproximadamente 30 mmHg. A maior P50 na mãe e menor P50 no feto significam que o sangue fetal tem maior afinidade ao O2 e o descarregamento de O2 através da placenta é facilitado.

Letra D): ERRADA! Na gestação ocorre um estado de hipercoagulabilidade com aumento da maioria dos fatores que participam da coagulação, porém alguns classicamente tem os seus níveis reduzidos: fator XI, fator XIII, anti-trombina III e tPA. Logo a afirmativa que consta na letra D está incompleta, pois temos mais fatores reduzidos além do XI.

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23
Q

2022ME2trim

Gestante com 25 semanas de idade gestacional, 30 anos de idade, 70kg de peso e 150 cm de altura, será submetida à anestesia geral para correção de mielomeningocele fetal intraútero. Nesta situação:

V ou F

a) A incidência de náuseas e vômitos pós-operatórios é menor com o sevoflurano.

b) O óxido nitroso é considerado teratogênico nesta idade gestacional; logo, está contraindicado.

c) Todos os agentes inalatórios halogenados potencializam o bloqueio neuromuscular adespolarizante.

d) A manutenção anestésica caracteriza-se por altas concentrações de agentes halogenados para relaxamento uterino.

e) O aumento do débito cardíaco facilita a captação e retarda o equilíbrio entre a FA (fração alveolar) e a FI (fração inspirada).

A

FFVVV

A. O desflurano, o isoflurano e o sevoflurano aparentemente têm incidência semelhante de náuseas e vômitos pós-operatórios. O motivo pelo qual o sevo é preferido não é este!

B. no primeiro trimestre o óxido nitroso deve ser evitado sob o risco de induzir defeitos de fechamento do tubo neural, como a mielomeningocele, porque interfere na ação da cianocobalamina (vitamina B12) e do ácido fólico e, por este motivo, associa-se a defeitos de fechamento do tubo neural.

C. Os anestésicos voláteis produzem relaxamento muscular e intensificam a atividade dos bloqueadores neuromusculares (desflurano > sevoflurano > isoflurano > halotano) de modo dose-dependente, provavelmente por efeito direto nos receptores da placa motora. Doses elevadas de sulfato de magnésio sao utilizadas para tocólise e este também potencializa os bloqueadores neuromusculares adespolarizantes!

D. A manutenção da anestesia é feita com anestésicos inalatórios, preferencialmente o sevoflurano, que, devido sua baixa solubilidade, o permite controle mais rápido e preciso das concentrações do anestésico no sítio efetor; além disso, os halogenados são potentes tocolíticos (efeito é proporcional à CAM). Geralmente usamos até 2 CAM e complementamos a tocólise com doses suplementares de sulfato de magnésio e infusão contínua de nitroglicerina, conforme necessário.

E. Durante a gestação ocorre aumento do débito cardíaco (40%), frequência cardíaca (15%) e volume intravascular (40%), ao passo que a resitência vascular sistêmica diminui (15%). Estas alerações cardiovasculares alteradas também interferem no comportamento da captação alveolar de anestésico inalatório: como o débito cardíaco aumenta, o equilíbrio FA/FI é mais lento. Pense assim: o débito aumentando também aumenta o aporte sanguíneo alveolar de forma a expor mais o anestésico alveolar à captação pelo sangue… Isto requer um tempo maior para o equilíbrio FA/FI.

O efeito do débito cardíaco na elevação da concentração alveolar (FA) do anestésico em relação à concentração inspirada (FI) é mais pronunciado com os anestésicos mais solúveis.

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24
Q

2019ME2trim Na analgesia de parto:

V ou F

a) os impulsos da dor são conduzidos pelas fibras aferentes do tipo B viscerais que acompanham os nervos simpáticos.

b) na primeira fase do trabalho de parto, necessita-se de bloqueio das fibras nervosas entre T10 a L1 e S2 a S4.

c) os métodos mais frequentemente escolhidos para aliviar a dor do parto são psicoprofilaxia, medicação sistêmica e analgesia regional.

d) a dor pode aumentar o fluxo sanguíneo uterino.

e) a analgesia peridural pode converter um padrão de trabalho anteriormente disfuncional em normal.

A

FFVFV

A. As fibras que conduzem impulsos dolorosos são as fibras tipo A delta e Tipo C. fibras do tipo B são fibras do sistema nervoso autônomo. Alternativa falsa.

B. Na primeira fase do trabalho de parto é necessário bloqueio das fibras de T10 a L1. na fase expulsiva (segunda fase) devemos bloquear também as fibras sacrais de S2-S4. Slternativa falsa.

D. A dor pode desencadear hiperventilação, que por sua vez leva a hipocapnia. hipocapnia extrema é uma causa de vasoconstrição da artéria uterina, reduzindo o fluxo sanguíneo do útero. Alternativa falsa.

E. Vamos pegar como exemplo a distócia de ombros. Neste caso o Miller diz que a analgesia peridural pode proporcionar condições superiores para o resgate do concepto, uma vez que o relaxamento muscular e alívio da dor torna mais fácil a realização das manobras necessárias.

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25
Q

2015TSA

Mulher de 28 anos, 70 kg e 1,65 m, primigesta apresentava-se em trabalho de parto há 5 horas. Como a evolução do trabalho de parto estava prolongada, iniciou-se infusão de ocitocina 5 UI.h-1. Após 10 horas de trabalho de parto, como a evolução não foi satisfatória, foi indicada cesariana. A cirurgia transcorreu sem incidentes, mas a paciente apresentou atonia uterina e hemorragia pós-parto. A explicação para a complicação apresentada pela paciente é:

A. ruptura uterina
B. fadiga da musculatura uterina
C. doença trofoblástica gestacional
D. down regulation dos receptores de ocitocina

A

D

A DE90 (dose efetiva para tônus adequado em 90% das mulheres submetidas a cesárea sem ter entrado em trabalho de parto) da ocitocina é 0,35 unidades. Já nas mulheres que receberam ocitocina por cerca de 10 horas antes da conversão a DE90 passa para 2,99 unidades.

Mulheres que recebem indução prolongada com ocitocina tendem a apresentar maior sangramento no parto, a despeito de receberem doses maiores deste uterotônico após o nascimento. Isso se deve à dessensibilização aguda do receptor de ocitocina. Todavia, a responsividade do útero aos demais uterotonicos não é afetada.

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26
Q

2006ME2anual. Alterações fisiológicas da gestante que interferem na conduta anestésica:

A. a CAM dos anestésicos inalatórios está diminuída a partir da 20ª semana de gestação

B. níveis aumentados de estrógeno relacionam-se a aumento da sensibilidade aos anestésicos locais

C. na gravidez a termo a redução de 20% da capacidade residual funcional resulta em indução mais lenta da anestesia inalatória

D. na gravidez a termo a atividade da colinesterase sérica está diminuída em aproximadamente 20%

E. ocorre aumento da dose necessária de anestésico local por dermátomo a ser bloqueado nas anestesias neuro-axiais

A

D

A atividade da colinesterase plasmática se encontra diminuída (25-30%), embora haja pouca repercussão na duração de ação da succinilcolina.

A. A concentração alveolar mínima é menor na gestante, já no primeiro trimestre (28%). O mecanismo pelo qual isso acontece permanece obscuro, mas aventa-se que haja relação com os níveis de progesterona durante a gravidez

B/E. Mulheres grávidas são mais sensíveis aos anestésicos locais e as necessidades de anestésicos neuroaxiais são reduzidas em 40% a termo. No termo, as veias epidurais estão distendidas e o volume de gordura epidural aumenta, o que diminui o tamanho do espaço epidural e o volume do líquido cefalorraquidiano (LCR) no espaço subaracnóideo. Embora isso facilite a disseminação de anestésicos locais, a dose necessária para bloqueio neuroaxial está diminuída já no primeiro trimestre, antes que ocorra compressão aortocava significativa ou outras alterações mecânicas. O aumento da sensibilidade neuronal e a diminuição das necessidades de dose de anestésico local são provavelmente de origem bioquímica

C. Como a capacidade residual funcional diminui cerca de 20% e o volume minuto aumenta cerca de 40%, a velocidade de indução inalatória é mais rápida que na não grávida

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27
Q

2018ME2trim
Mulher de 32 anos, 82kg e 1,65m, na 34ª semana gestacional (G1P0A0) será submetida a parto cesariano em caráter de urgência. A paciente deu entrada no hospital com PA de 180x120 mmHg, FC de 102 bpm, dor epigástrica, cefaleia e estado confusional agudo.

V ou F

a) A paciente apresenta eclâmpsia grave.

b) A principal causa de morte neste grupo de pacientes é a hemorragia cerebral.

c) A administração de 2000 mL de cristaloide balanceado deve ser efetuada como conduta terapêutica inicial no pronto socorro.

d) A administração de sulfato de magnésio deverá ser efetuada para manutenção de um nível sérico do eletrólito (Mg++) entre 4 e 7 mEq/L.

e) O quadro apresentado é compatível com um estado de vasoespasmo da microcirculação com disfunção endotelial e plaquetária.

A

FVFFV

A. pre-eclampsia

C. Embora haja um risco teórico de diminuição do volume intravascular pela vasoconstrição sustentada nestas pacientes, não existe razão plausível para hidratar a paciente neste momento.

D. Os sinais de intoxicação por sulfato de magnésio surgem acima de 7 mEq/L - perda dos reflexos tendinosos profundos, seguidos de paralisia respiratória entre 10 e 13 mEq/L, perpassando por distúrbios da condução cardíaca com valores >15 mEq/L e, finalmente, parada cardíaca ocorre em >25 mEq/L. Assim, os níveis séricos de magnésio não devem exceder 7 mEq/L.

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28
Q

2017TSA
Mulher de 35 anos, 70 kg e 1,65 m, gestante de 24 semanas foi submetida à colecistectomia videolaparoscópica sob anestesia geral. A paciente recebeu propofol, sufentanil e succinilcolina para indução em sequência rápida. Cerca de 3 minutos depois, era possível visibilizar presença de esforço respiratório à capnografia. O aumento de qual dos fatores abaixo, melhor explica a recuperação rápida do bloqueio neuromuscular nesta paciente?

A. Volume de distribuição.
B. Atividade da pseudocolinesterase plasmática.
C. Resistência dos receptores nicotínicos na placa motora.
D. Liberação de cálcio endoplasmático nos canais rianodínicos.

A

A

Os altos níveis de estrógeno observado em pacientes obstétricas estão associados a até 40% da redução da atividade da colinesterase plasmática. Paradoxalmente a duração da ação da paralisia muscular esquelética induzida pela succinilcolina não está prolongada, presumidamente refletindo aumento do volume de distribuição nestas pacientes.

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29
Q

2021TEA Depois do parto normal, ocorre inversão uterina e o obstetra solicita ajuda do serviço de anestesia por dor excessiva e dificuldade do manejo obstétrico. A conduta adequada é:

A. Sedação com fentanil e midazolam.
B. Raquianestesia e uso de oxitocina venosa.
C. Anestesia geral balanceada com isoflurano.
D. Anestesia venosa total e metilergometrina intramuscular.

A

C

O objetivo do anestesista é proporcionar relaxamento do útero para que ele possa ser recolocado em sua posição original. Neste momento todos os uterotônicos devem ser descontinuados. O relaxamento uterino deve ser obtido através de anestésicos voláteis ou infusão de nitroglicerina.

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30
Q

2022ME2anual Sobre a transferência placentária de fármacos, podemos afirmar que:

A. Tanto a heparina quanto o glicopirrolato têm alta taxa de transferência placentária porque sua ionização é muito baixa.

B. A dexmedetomidina pode atravessar a barreira placentária, mas é armazenada dentro da placenta e a transferência para o feto é reduzida.

C. Os bloqueadores neuromusculares não despolarizantes são não ionizados, têm baixo peso molecular e alta lipossolubilidade, resultando em alta transferência placentária.

D. A succinilcolina tem alto peso molecular, é altamente ionizada e, portanto, não atravessa facilmente a placenta, a menos que seja administrada em grandes doses não clínicas.

A

B

A. Ambos heparina e glicopirrolato apresentam transferência placentária mínima porque são altamente ionizados.

C. Bloqueadores neuromusculares não despolarizantes são ionizados, têm alto peso molecular e baixa solubilidade lipídica, resultando em mínima transferência placentária.

D. Succinilcolina tem baixo peso molecular, mas é altamente ionizada e não cruza prontamente a barreira placentária, a não ser que seja usada em doses altas não usadas na prática clínica

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31
Q

2008ME2anual. Na gestante a termo, ocorre redução da(o):

A. débito cardíaco
B. volume minuto respiratório
C. taxa de filtração glomerular
D. nível de fibrinogênio
E. concentração alveolar mínima do isoflurano

A

E

A concentração alveolar mínima é menor na gestante, já no primeiro trimestre. O Mecanismo pelo qual isso acontece permanece obscuro, mas aventa-se que haja relação com os níveis de progesterona durante a gravidez

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32
Q

2019ME2trim. Na gestante:

V ou F

a) existe maior risco de injeção intravascular inadvertida de anestésico local no espaço peridural, podendo causar intoxicação, convulsões e parada cardiorrespiratória.

b) há aumento da ação da colinesterase plasmática.

c) não há indicação de deslocar o útero para a esquerda diante de hipotensão supina após as 20 semanas gestacionais.

d) a administração rápida de ocitocina pode resultar em hipotensão, náuseas, vômitos e dor precordial que podem evoluir para o colapso cardiovascular.

e) portadora de cardiopatia congênita, o bloqueio neuroaxial é contraindicado para a realização de partos cesarianos.

A

VFFVF

A. existe ingurgitamento do plexo venoso peridural.

B. Pelo contrário, na gestante o que se observa é diminuição da ação da colinesterase plasmática, que se torna proeminente a partir da 10ª semana de gestação e assim permanece até seis semanas de pós-parto. Todavia a repercussão na duração de ação da succinilcolina parece ser mínima.

E. bloqueio neuroaxial não é contraindicado na gestante cardiopata, seja a cardiopatia congênita ou não. Miller: “Regional anesthesia is not necessarily contraindicated and should be considered for most patients.”

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33
Q

2011TSA
O padrão apresentado no tococardiograma está relacionado a:

A. acidose fetal aguda;
B. compressão da cabeça fetal;
C. prolapso do cordão umbilical;
D. compressão do cordão umbilical.

A

D

A figura mostra o traçado de uma cardiotocografia e pede que se analise o padrão de desaceleração. As desacelerações podem ser divididas em tardias, variáveis e precoces.

A primeira desaceleração apresenta um atraso em relação à contração uterina. Esse mesmo atraso não é observado na segunda contração. configurando o padrão de desaceleração variável. As desacelerações variáveis se associam à compressão do cordão umbilical.

As desacelerações tardias são resultado de insuficiência útero placentária, causando hipóxia fetal relativa durante as contrações. A consequência é uma ativação simpática que eleva a pressão arterial do feto e ativa seus barorreceptores, de modo a reduzir a frequência cardíaca fetal. Uma outra explicação possível para esse tipo de desaceleração é a depressão miocárdica na presença de hipóxia. por outro lado, desacelerações precoces são consideradas benignas, sendo interpretadas como a reação fetal a um estímulo vagal, frequentemente relacionados com a compressão da cabeça do feto.

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34
Q

2014TSA
Primigesta de 19 anos e 72 Kg, 39 semanas de gestação está em trabalho de parto próximo ao período expulsivo. Foi colhida gasometria arterial que demonstrou pH de 7,55, HCO −1 de 22 mEq.L-1, PaCO2 de 27 mmHg e PaO2 de 103 mmHg em ar ambiente. Neste momento, observa-se:

A. aumento do cálcio ion izado fetal
B. redução do fluxo sanguíneo uterino
C. maior passagem de oxigênio da placenta para o feto
D. redução da afinidade do oxigênio à hemoglobina materna

A

B

A paciente do enunciado apresenta alcalose respiratória por hiperventilação, relacionada ao período expulsivo. A alcalose materna aumenta o gradiente de CO2 entre a mãe e o feto, fazendo com que mais CO2 seja extraído do feto também.

A. O aumento do pH fetal aumenta a ligação da albumina com o cálcio, o que diminui o cálcio ionizado.

C/D. A afinidade da hemoglobina pelo oxigênio aumenta na alcalose, de maneira que não se pode dizer que haverá maior passagem de oxigênio da placenta para o feto.

Um fenômeno adicional que pode causar hipoperfusão uterina é a hipocapnia extrema desencadeada pela hiperventilação da fase expulsiva, principalmente quando a PaCO2 cai abaixo de 20 mmHg

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35
Q

Mulher de 40 anos, 105kg e 1,60m, com gestação de 34 semanas, está aguardando indicação de cesariana eletiva. Refere ter sido submetida a troca de válvula aórtica com implante de prótese metálica há dois anos, atualmente em uso de enoxaparina em dose plena. Ao exame físico, não apresenta sinais de descompensação hemodinâmica e evidencia-se Mallampati IV com abertura bucal limitada. A técnica anestésica mais apropriada é:

A. anestesia geral com intubação acordada.
B. anestesia geral com indução de sequência rápida.
C. raquianestesia após 24h de interrupção da enoxaparina.
D. bloqueio peridural guiado por ultrassom após 12h de interrupção da enoxaparina.

A

C: raqui apos 24h

Paciente usa Enoxa em dose plena. O minimo de suspensao da droga para BNE é 24h.

Trabalhos norte-americanos mostraram que a anestesia foi a sexta causa mais comum de óbito materno. Entre as técnicas anestésicas, a anestesia geral foi a grande responsável pelo risco de morte materna cerca de 17 vezes maior do que com a anestesia regional. Receberão anestesia geral as parturientes que apresentarem contraindicações à anestesia regional.

Se o caso apresentado pelo nosso enunciado fosse de urgência, aí sim, teríamos que pensar em anestesia geral, já que o bloqueio neuraxial estaria contraindicado em função da anticoagulação plena.

O enunciado menciona que a paciente ja realizou troca de válvula Aortica com implante metálico.

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36
Q

2007TEA Representam alterações circulatórias provocadas pelo trabalho de parto e pelo parto:

A. diminuição do débito cardíaco
B. aumento do débito cardíaco em consequência da autotransfusão decorrente da involução uterina e descompressão da veia cava
C. aumento da pressão diastólica maior que o da pressão sistólica
D. aumento da frequência cardíaca e diminuição do volume sistólico
E. elevação do débito cardíaco que cessa logo após o nascimento

A

B

Letra A - Errada! Durante o trabalho de parto ocorre aumento progressivo do débito cardíaco, desde a fase latente até o período expulsivo. Para o aumento do débito, também contribui a elevação da frequência cardíaca e o aumento do volume sistólico.

Letra B - Correta. Logo após o nascimento, o débito cardíaco aumenta até 80% acima dos valores iniciais, em função da autotransfusão decorrente da involução uterina e da descompressão da veia cava.

Letra C - Errada! Durante as contrações, a pressão arterial sistólica aumenta mais do que a diastólica. A magnitude dessa elevação depende da posição da paciente, da intensidade das contrações, da associação com a dor e a ansiedade.

Letra D - Errada! Ocorre aumento da frequência cardíaca e aumento do volume sistólico, que vão contribuir para a elevação do débito cardíaco.

Letra E - Errada! A elevação do débito cardíaco regride progressivamente até o final da segunda semana, não são imediatas após o nascimento.

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37
Q

2023TASO. Ao compararmos a gestante a termo com mulheres não grávidas de mesmo peso, altura e idade, podemos afirmar que na gestante:

V ou F

A. O pH gástrico é menor, especialmente pelo aumento da secreção de gastrina

B. O volume do plasma aumenta em até 40 – 50%, mas a massa eritrocitária é reduzida em 10 – 20%

C. Ocorre hipercoagulabilidade, por aumento nas concentrações de todos os fatores pró-coagulantes, especialmente os fatores XI e XIII

D. Enquanto a CAM é reduzida, o efeito cortical dos anestésicos inalatórios não se altera, levando a aumento da incidência de recall nessa população

A

VFFV

A. Miller: “Gastrin, secreted by the placenta, increases gastric hydrogen ion secretion and lowers the gastric pH in pregnant women.”

D. Longnecker: “The minimum alveolar concentration (MAC) for inhaled anesthetics is decreased up to 40% in pregnancy. This decrease occurs with all of the inhalation agents. However, the MAC reflects the effect of the anes- thetic at the spinal cord level rather than the central nervous system. In a study of 30 patients (15 pregnant patients for elective cesarean delivery and 15 nonpregnant women), electroencephalography was used to mea- sure the effect of the anesthetics on the brain. Pregnancy did not enhance the effect of sevoflurane on the brain. In fact, there was no difference. This study demonstrated that while MAC may be decreased, the actual amount of anesthetic needed was not different. These results may explain the higher incidence of awareness during general anesthesia for cesarean delivery as compared to other types of surgery. In an audit in the United Kingdom, the incidence of awareness was 1:19,600 for general anesthetics but was 1:670 for cesarean deliveries performed during general anesthesia.”

Como tradicionalmente usamos uma CAM menor nessas pacientes, a anestesia da gestante é uma das três anestesias com maior probabilidade de recall. As outras duas são cirurgia cardíaca e cirurgia do trauma.

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38
Q

2015TSA. Qual alteração laboratorial é esperada durante a gravidez?

A. aumento da PaCO2
B. aumento das plaquetas
C. diminuição da creatinina
D. diminuição do fator I da coagulação

A

C

Letra A): Errada! Lembre-se que a gestante hiperventila naturalmente, e com isso ocorre redução da PaCO2 com consequente alcalose respiratória que é compensada pela perda de bicarbonato aumentada no rim durante a gestação.

Letra B): Errada! Uma das alterações hematológicas da gestação é a plaquetopenia. A contagem de plaquetas reduz em até 20%, porém sem influenciar o tempo de sangramento.

Letra C): Correta! Durante a gestação há aumento da taxa de filtração glomerular com consequente redução de ureia e creatinina.

Letra D): Errada! O fator I da coagulação (Fibrinogênio) é um dos fatores da coagulação que mais se elevada durante a gestação.

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39
Q

Quais dermatomos devem ser bloqueados na anestesia epidural durante o primeiro estágio do trabalho de parto?

A

T12-L1

Extender para incluir S2 a S4 durante a segunda fase do trabalho de parto.

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40
Q

2015ME2anual. Paciente de 28 anos, hipertensa e asmática, submetida a cesariana de urgência sob raquianestesia, evoluindo com dificuldade de contração uterina. Qual o uterotônico mais indicado neste caso?

A. Ocitocina
B. Misoprostol
C. Dinoprostona
D. Metilergonovina

A

A. Ocitocina

A ocitocina é um neuropolipeptídio sintetizado no hipotálamo e liberado pela hipófise posterior, sendo o uterotônico de primeira escolha nos casos de atonia uterina. Cabe ressaltar que o uso indiscriminado ou em doses elevadas pode levar a efeitos graves, como hiponatremia, vasodilatação periférica e hipotensão arterial, taquicardia e até isquemia do miocárdio. Além disso, seus receptores apresentam resposta que pode ser atenuada de modo dependente de dose ou de tempo.

B. contraindicada em pacientes com doencas hipertensivas
C. podem induzir broncoespasmo grave e sao contraindicados em Asma.

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41
Q

Em uma cesariana, sob raquianestesia, onde o cirurgião utiliza-se de compressas, qual o nível sensitivo que deve ser obtido?

A

T4

O nível anestésico que permite a cesariana sem desconforto para a paciente é T4. A dose de bupivacaína utilizada para atingir esse nível é 10-12 mg. Frequentemente se associa um opioide lipossolúvel como o fentanil, que permite reduzir a dose de anestésico e reduz o estímulo secundário à tração visceral. O uso associado de morfina 0,1 mg oferece analgesia pós parto por 18-24h.

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42
Q

2022TEA Dentre as alterações fisiológicas da coagulação durante a gestação a termo, encontramos:

A. Aumento de antitrombina III.
B. Aumento de contagem plaquetária.
C. Diminuição do fator I da coagulação.
D. Diminuição do fator XIII da coagulação.

A

D: diminuicao do fator 13

A gestação é um estado de hipercoagulabilidade com importante elevação no fator I (fibrinogênio) e fator VII e um menor aumento nos outros fatores de coagulação.

Os fatores XI e XIII e a antitrombina III estão diminuídos, e os fatores II e V, em geral, permanecem inalterados. Na gestação normal, essas alterações resultam em uma redução de aproximadamente 20% no tempo de protrombina (TP) e tempo de tromboplastina parcial (TTP). A termo, a contagem de plaquetas pode permanecer normal ou levemente diminuída (10%) como resultado da diluição.

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43
Q

O ___1___ é o mais utilizado agente inalatório para analgesia do parto. As parturientes são treinadas para autoadministrar intermitentemente a mistura no início da contração. Embora também seja menos eficaz que a analgesia neuroaxial, oferece uma alternativa para pacientes que ___2___.

A
  1. óxido nitroso (50% em volume de oxigênio)
  2. desejam uma abordagem analgésica menos invasiva, bem como para aqueles que têm contraindicação para analgesia neuroaxial.
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44
Q

2016ME2anual. Considerando a analgesia sistêmica durante o trabalho de parto vaginal, é correto afirmar que:

A. O remifentanil passa livremente pela membrana placentária e o feto é incapaz de metabolizá-lo
B. O óxido nitroso 50% é o agente inalatório mais utilizado para obter alívio parcial da dor
C. O uso do sistema antipoluição não é necessário para os agentes inalatórios
D. A nitroglicerina intravenosa na dose de 400 a 600 mcg é utilizada para promover relaxamento uterino

A

B: oxido nitroso é o agente mais utlilizado

A. remifentanyl é rapidamente redistribuído e metabolizado no feto

B. O óxido nitroso (50% em volume de oxigênio) é o mais utilizado agente inalatório para analgesia do parto. As parturientes são treinadas para autoadministrar intermitentemente a mistura no início da contração. Embora também seja menos eficaz que a analgesia neuroaxial, oferece uma alternativa para pacientes que desejam uma abordagem analgésica menos invasiva, bem como para aqueles que têm contraindicação para analgesia neuroaxial. Sem a coadministração de opioides, o uso de 50% de N2O em O2 é seguro e não resulta em hipóxia ou inconsciência.

C. Uma grande desvantagem da analgesia por inalação no trabalho de parto é a necessidade de um sistema de eliminação de gases residuais – o óxido nitroso é um gás de efeito estufa.

D. A nitroglicerina intravenosa NA DOSE DE 50 a 250 μg substituiu em grande parte a necessidade de anestesia geral para relaxamento uterino.

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45
Q

O que acontece com o Debito Cardiaco no pos-parto imediato?

A

Podem ocorrer elevações do débito cardíaco de até 75-80% como resultado da autotransfusão e aumento do retorno venoso ao coração associado a involução uterina (não teremos mais a compressão aortocava nesse momento).

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46
Q

Por que no pos-parto imediato pode ocorrer elevações do DC em ate 75-80%?

A

Resultado da autotransfusão e aumento do retorno venoso ao coração associado a involução uterina (não teremos mais a compressão aortocava nesse momento).

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47
Q

Qual o intervalo da concentração plasmática terapêutica do sulfato de magnésio (mg/dL) para prevenção da eclâmpsia?

A

4,8-8,4mg/dL

ou 4-7mEq/dL

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48
Q

A partir de qual momento da gestação, a concentração alveolar mínima (CAM) dos anestésicos voláteis diminui?

A

Primeiro trimestre

A concentração alveolar mínima é 28% menor na gestante em primeiro trimestre. O Mecanismo pelo qual isso acontece permanece obscuro, mas aventa-se que haja relação com os níveis de progesterona durante a gravidez.

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49
Q

2014TSA. Gestante de 29 anos, 60 Kg e 38 semanas de gestação queixa-se de dor abdominal e sangramento vaginal. Está ansiosa, com útero tenso e doloroso à palpação. Ultrassonografia uterina mostra descolamento de placenta. Apresenta PA de 84x40 mmHg, FC de 125 bpm, FR de 25 irpm e batimentos cardiofetais de 170 bpm. Recebeu 2.500 mL de ringer lactato e foi indicada cesariana de urgência. Exames laboratoriais: Ht 28%, Hb 9,7 g.dL-1, plaquetas 70.000.mm-3 e fibrinogênio 154 mg.dL-1. Por que esta paciente apresenta trombocitopenia?

A. coagulopatia dilucional
B. coagulopatia de consumo
C. trombocitopenia idiopática
D. trombocitopenia gestacional

A

A: coagulopatia dilucional

Pacientes que recebem grandes volumes de solução cristaloide para reposição de sangramento estão sujeitos à coagulopatia dilucional.

Diante de um descolamento prematuro de placenta a coagulopatia de consumo também pode ocorrer, mas tende a ser tardia e como a questão não nos oferece a informação de um tempo de evolução prolongado somos inclinados a pensar na coagulopatia dilucional mesmo.

50
Q

2020ME2trim. Mulher de 24 anos, 67kg e 1,65m, primigesta, em trabalho de parto com 7cm de dilatação cervical, será submetida à analgesia. Nesse caso:

V ou F

a) a analgesia peridural contínua aumenta o risco de evolução para cesariana.

b) a adição de adrenalina ao anestésico local por via peridural confere analgesia adicional.

c) a raquianestesia simples com baixas doses de anestésico local e opioide lipofilico está indicada.

d) a peridural contínua associada à punção dural com agulha de raquianestesia, sem injeção subaracnóidea de anestésicos, diminui a latência do bloqueio e aumenta a dispersão caudal em comparação à peridural isolada.

e) a técnica de bolus programado intermitente peridural, via bomba de infusão específica, apresenta piora da dispersão do anestésico local com maior incidência de bloqueios unilaterais e áreas de falha, quando comparada à técnica de infusão continua sem bolus.

A

FVFVF

A. Já está mais que provado que a peridural não aumenta o risco de evolução para cesariana, nem a duração da fase de dilatação (primeiro período do trabalho de parto). O que pode acontecer é um aumento discreto (cerca de 15 minutos) na duração do período expulsivo. Letra A falsa.

B. Uso de adrenalina na solução para peridural, teoricamente, diminui a velocidade de captação vascular do anestésico local do opióide, aumentando seu tempo de permanência no neuroeixo. Acredita-se que seu efeito agonista alfa 2 proporcione analgesia adicional. Letra B verdadeira.

C. O melhor benefício desta técnica analgésica é obtido quando há interesse em anestesia sacral, ou seja, próximo a dilatação completa do colo uterino. Durante o primeiro período do trabalho de parto (que é onde a paciente se encontra agora) seria mais apropriado anestesia peridural com intenção de abranger T10-L1. Letra C falsa.

D. a latência é mais curta com essa técnica,em comparação com peridural convencional.

E. Os bolus intermitente tem melhor dispersão do que a infusão contínua, diminuindo a incidência de bloqueios unilaterais ou não uniformes, bem como reduzindo o consumo de anestésico local.

51
Q

2020ME2trim. Mulher de 28 anos, 105kg e 1,67m, com 35 semanas de gestação, é submetida à cesariana de urgência devido à pré-eclâmpsia grave. No contexto fisiopatológico deste caso:

V ou F

a) a produção placentária de prostaciclina é maior que a de tromboxane.

b) a isquemia placentária resulta em liberação de renina por este tecido com consequente aumento das concentrações plasmáticas de angiotensina.

c) a aderência de plaquetas em locais de dano endotelial pode levar à coagulopatia.

d) a paciente pode apresentar hipovolemia importante.

e) o edema de vias aéreas e membros inferiores ocorre devido à liberação trofoblástica placentária.

A

FVVVF

A. Na pré-eclâmpsia existe um desequilíbrio entre a produção de tromboxano e prostaciclina onde predomina a produção do primeiro.

D. O estado de vasoconstrição persistente diminui a capacitância do sistema vascular de modo que essas pacientes podem apresentar hipovolemia oculta que se torna manifesta durante as intervenções anestésicas.

E. Ocorre devido congestão venosa e retenção hidrossalina relacionada á ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona.

52
Q

Qual é o principal determinante da passagem de uma droga do sangue materno para o fetal?

A

Concentracao plasmatica materna da droga

A maioria das drogas apresenta peso molecular menor que 1000 Daltons e, por isso, atravessam a placenta por difusão se a droga não estiver ionizada. A taxa de difusão e pico plasmático fetal depende do gradiente de concentração materno- fetal, ligação proteica materna da droga, peso molecular, solubilidade lipídica, grau de ionização da droga. A concentração plasmática materna da droga é tipicamente o determinante primário de quanto da droga irá alcançar o feto.

Bloqueadores neuromusculares não despolarizantes são ionizados, têm alto peso molecular e baixa solubilidade lipídica, resultando em mínima transferência placentária. Succinilcolina tem baixo peso molecular, mas é altamente ionizada e não cruza prontamente a barreira placentária.

Em contraste, a transferência placentária de anestésicos voláteis, benzodiazepínicos, anestésicos locais e opioides é facilitada pelo baixo peso molecular dessas drogas.

De forma geral, as drogas que cruzam prontamente a barreira hematoencefálica são as drogas que cruzam com mais facilidade a barreira placentária. Assim, a maioria dos agentes anestésicos com ação central cruzam a placenta.

53
Q

Qual a interacao do sulfato de magnesio com bloqueadores neuromusculares?

A
  • potencializa o bloqueio neuromuscular e sua duracao
  • magnesio interfere na liberacao de acetilcolina nas terminacoes nervosas pre-sinópticas e diminui a excitabilidade das membranas pos-sinapticas
54
Q

Melhor opioide a ser utilizado na anestesia de gestantes

A

Remifentanyl

Rapidamente metabolizado por esterases
plasmáticas do feto

55
Q

na gestante que apresenta nauseas quando hipotensão devido o a hipoperfusao cerebral, qual a area afetada?

A
  • Zona quimiorreceptora do bulbo (área postrema) e
  • Núcleos do trato solitário (NTS).
56
Q

No 3° trimestre de gestacao, cirurgias por video podem causar acidose fetal de que maneiras?

A
  • absorcao de CO2
  • aumento pressao Intra-Abdominal
  • reducao da capacidade Pulmonar
  • Acidose e ion trapping
57
Q

Drogas anestésicas na gestacao e Segurança:

  1. ondansetron
  2. BDZ
  3. Propofol
  4. Amiodarona
  5. Ketamina
  6. BNM e MgSO4
A
  1. nao fazer em 1º trimestre (risco de fenda palatina)
  2. controverso
  3. Seguro e nao altera Apgar se < 2,5mg/kg
  4. Classe D
  5. ideal em gestantes instáveis em doses de inducao 1-1,5mg/kg
  6. potencializa efeito BNM e duracao
58
Q

Na gestante, como se encontram os seguintes parâmetros respiratórios:

  1. CRF
  2. VC
  3. Volume de reserva inspiratorio
  4. FR
A
  1. diminui
  2. Aumenta
  3. Diminui
  4. levemente aumentada
59
Q

Alteracoes gastrointestinais na gestante:

A
  • retardo no esvaziamento gastrico
  • incompetencia do esfínter esofagiano
  • maior producao de gastrina
  • estomago horizontalizado

Sempre fazer OMEPRAZOL E METOCLOPRAMIDA

  • mais colecistite (mala biliar)
60
Q

Alteracoes valvares na gestante

A
  • tricuspide, pulmonar
  • Valva Aórtica nao muda
61
Q

Gestacao e implicações em relacao aos anestesicos locais no liquor (mecânicos, bioquímicos, metabólicos)

A
  • menor dose de AL
  • Ion trapping no feto
  • menos dispersa no liquor
  • Mecânico: ingurgitamento de vasos, pressao, menos lirquor, menos densidade
  • bioquimico: mais sensivel a AL (progesterona)
  • metabolic: menos proteinas circulantes
62
Q

Que anestésico local pode afetar o feto durante a gravidez e por quê? Como o sofrimento fetal altera a passagem do anestésico local através da barreira placentária?

A

Amidas

Os ésteres possuem mínimos efeitos sobre feto, pois são metabolizados de modo tão acelerado que não existem concentrações suficientes na circulação sistêmica para ultrapassar a barreira placentária. As amidas apresentam maior tendência à passagem transplacentária. Nesse grupo, as amidas com menor grau de ligação proteica, como a lidocaína, atravessam em maior quantidade a barreira placentária.

A acidose fetal pode levar a “ion trapping”

O sofrimento fetal pode resultar em acidose metabólica. Nessa situação, o anestésico local alcança a circulação fetal e uma maior fração da droga será ionizada. A forma ionizada não é capaz de atravessar novamente a barreira placentária e retornar à circulação materna, acumulando-se na circulação fetal. Esse fenômeno é conhecido como ion trapping (aprisionamento iônico) e pode resultar em toxicidade por anestésico local para o feto.

Esses efeitos não são importantes quando utilizadas baixas doses de anestésicos locais, como no bloqueio subaracnóideo, porém podem permanecer relevantes se doses maiores utilizadas em bloqueios epidurais ou bloqueios periféricos de fim analgésico.

63
Q

Qual a principal fator responsavel pelo aumento de Volume Plasmático na gestante?

A
  • Progesterona -> SRAA
64
Q

Com o avançar da gestacao, a compressao da Veia Cava gera reducao de 20% do DC. Qual a resposta compensatória?

A

Aumento Tonus Simpatico

65
Q

Em que situacoes o DLE é muito benéfico na gestante

A
  • BNE
  • Hipotensao materna
  • Comprometimento Fetal
66
Q

Como se comportam a FC, o VS e o DC na gestante no decorrer da gravidez?

A
  • DC: pico no final do 2° semestre
  • Maior pico do DC ocorre no pos-parto imediato, quando ocorre a autotransfusão da placenta para a mae.

Volume sistolico

  • Pico no final do segundo trimestre.

Frequencia cardiaca:

  • curvas se invertem na posicao supina
67
Q

Por que o aumento do DC nao reflete em Hipertensao na gravida?

A
  • Diminuicao da RVS, devido a Progesterona
  • Vasodilatacao sistemica, ruim para EAo

PA = DC x RVS

68
Q

Alteracoes no Ecocardiograma da Gestante

A
  • Desvio para a Esquerda
  • ↑20% cameras direitas, sem perder funcao
  • ↑10% cameras esquerdas
  • Derrame pericardio laminar, que nao prejudica a funcao
69
Q

Alteracoes nas valvas cardiacas da gestante

A
  • 25% Regurgitacao mitral
  • Regurgitacao pulmonar e tricuspide é comum
  • Aortica: Nao Dilata
70
Q

Quais os volumes e capacidades respiratorios?

A
71
Q

Como os volumes pulmonares se adaptam a uma menor CPT (↓5%) da gestante?

A
72
Q

Por que a gestante dessatura mais rapidamente na inducao?

A
  • menor CRF (↓20%)
73
Q

Quais modificações na fisiologia pulmonar da gestante ocorrem para suprir as demandas de O₂ do feto?

A
  • ↑45-50% volume minuto
74
Q

O que esperar de alteracoes gasometricas na gestante em relacao a não-gestante?

A
  • pH no limite superior da normalidade
75
Q

O que esperar de uma Espirometria na gestante?

A

Normal.

76
Q

Alteracoes no volume plasmatico e Hemacias na gestante

A
  • Sangue diluido.
  • Ganha 1000-1500ml de volume intravascular
  • A entrega esta normal, pp devido ao DC
77
Q

Como esta a coagulacao na gestante?

A

Estado hipercoagulavel

78
Q

Principais fatores de coagulacao aumentados na gestante

A
  • Fator I fibrinogenio
  • Fator VII

Outros:

  • ↑VIII, IX, X, XII
79
Q

Quais os fatores de coagulacao que caem na gestacao?

A
  • XI e XIII - 11 e 13
80
Q

Quais os fatores de coagulacao que nao se alteram na gestacao?

A

II e V

81
Q

Qual fator anticoagulante aumenta na gestacao?

A

Nenhum

82
Q

Quais fatores anticoagulantes caem na gestacao?

A
83
Q

Quais sao os parâmetros abaixo avaliados no tromboelastograma?

A
  • R: tempo de reacao
  • K: tempo de formacao do coagulo ate atingir 20mm
  • ɑ: angulo de abertura do coagulo
  • MCF: firmer maxima do coagulo
  • LC: grau de lise do coagulo
84
Q

Quais as alteracoes no Tromboelastograma da gestante?

A
  • O grafico fica maior, mais forte, cresce mais rapido e demora a quebrar.

.

  • R: tempo de reacao diminuiu, coagulo mais rapido
  • K: coagulo mais rapido para atingir 20mm
  • ɑ
  • lise do coagulo diminui. Apos 30min apos a amplitude maxima, o coagulo foi menos degradado.
  • MCF: aumentou
85
Q

Alteracoes renais na gestante

A
  • ↑FSR
  • ↑TFG
  • ↑ClCr
  • glicosuria
  • Proteinuria ate 300 (se mais, doenca hipertensiva)
86
Q

Alteracoes renais na gestante

A
  • incompetencia do EEI e ↓tonus
  • ↑gastrina e ↓pH
  • mais refluxo e mais acido
87
Q

Quem é a gestante de estomago cheio

A
  • TP
  • Dor ou ansiedade
  • Opioides (venoso ou BNE)
88
Q

Quais os principais fatores que influenciam na entrega de O2 da mae para o feto?

A
  • Fluxo sanguineo
  • Gradiente O₂
  • Efeito Bohr - troca de gases conforme o pH do meio
  • Afinidade da Hb pelo O₂
89
Q

Como seriam as curvas materno e fetal no plano abaixo, qual tem mais afinidade e p50 por oxigenio?

A
  • A p50 da Hb fetal é menor e da mae maior
90
Q

Quais as caracteristicas para uma substancia passar a placenta por difusao passiva? (5)

A
  • Peso molecular baixo < 1000daltons
  • Nao-ionizada
91
Q

Qual o fator determinante para a passagem passiva de substancias da mae para o feto na placenta?

A

Gradiente de concentracao

92
Q

Como o grau de ligacao proteica interfere na passagem de substancias pela placenta?

A

Quanto maior o grau de ligacao proteica, menor a passagem.

  • Quanto menor a ligacao proteica, mais farmaco fica disponível para atravessar para o feto
93
Q

Como o grau de lipossolubilidade interfere na passagem de substancias pela placenta?

A

Ligado ao grau de ionizacao

  • Mais lipossoluvel, mais nao-ionizado, mais passagem placentaria
94
Q

Como ocorre o ion trapping e as pp drogas envolvidas?

A

O pH fetal é mais acido que o materno (em situacoes de sofrimento fetal, ainda mais).

Com isso, bases fracas que atravessaram a placenta (como AL e Opioides) podem se ionizar no feto e nao conseguem mais sair.

95
Q

Como é a passagem de BNM na placenta?

A
  • Nao ocorre
  • BNM-A: Alto peso molecular, baixa lipossolubilidade
  • BNM-D: baixo peso, mas altamente ionizada
96
Q

Como é a passagem de Inalatorios, Hipnóticos e opioides na placenta?

A

Atravessam facilmente a placenta

  • baixo peso molecular < 1000 daltons
  • molecules não-ionizadas
97
Q
A
98
Q

(TSA/2014) Gestante de 28 anos com 38 semanas de gestação queixa-se de cansaço, palpitações e edema em membros inferiores. ECG mostra desvio do eixo para direita, rotação do eixo QRS de 15º e inversão de onda T nas derivações D2, V2 e V3. O ecocardiograma demonstrou regurgitação tricúspide e pulmonar leves e aumento do átrio esquerdo. O significado desses achados nessa paciente é:

A

A

  • O quadro descrito pode ocorrer na gestante a termo saudável. Muitas gestantes a termo queixam-se de sintomas sugestivos de doença cardiovascular, como dispneia, palpitações, tonteria, edema e pouca tolerância ao exercício. O exame físico também pode estar anormal quando comparado ao estado pré-gestacional. A gravidez determinará alterações no ECG, radiografia do tórax e ECO sem que signifique patologia.
99
Q

(TSA/2014) Gestante de 29 anos, 60 kg e 38 semanas de gestação queixa-se de dor abdominal e sangramento vaginal. Está ansiosa, com útero tenso e doloroso à palpação. Ultrassonografia uterina mostra descolamento de placenta. Apresenta PA de 84x40 mmHg, FC de 125 bpm, FR de 25 irpm e batimentos cardiofetais de 170 bpm. Recebeu 2.500 mL de Ringer lactato e foi indicada cesariana de urgência. Exames laboratoriais: Ht 28%, Hb 9,7 g.dL-1, plaquetas 70.000.mm-3 e fibrinogênio 154 mg.dL-1. Por que essa paciente apresenta trombocitopenia?

A

B

  • No Hemograma devido ao descolamento de placenta, inicialmente ocorre coagulopatia dilucional devido à perda de componentes do sangue e rápida reposição de volume.
100
Q

(TSA/2015) Mulher de 24 anos, 75 kg e 1,60 m, apresenta sangramento vaginal intenso e desconforto pélvico 40 minutos após parto vaginal. É diagnosticada inversão uterina e realizada anestesia inalatória, mas o relaxamento uterino não foi satisfatório para o procedimento de reversão. Sua próxima conduta será a administração venosa de:

A

D

  • A inversão uterina é usualmente associada a hipotensão, dor e perda sanguínea significativa. Os objetivos do tratamento incluem relaxamento do útero antes da manobra de correção, ressuscitação volêmica materna e aumento do tônus uterino após a manobra obstétrica para reduzir a hemorragia pós-parto. O relaxamento uterino pode ser obtido rapidamente anestésicos inalatórios ou nitroglicerina venosa. A Nitroglicerina promove relaxamento da musculatura uterina através do metabolismo do óxido nítrico.
    Neste caso, tambem poderia ser feito o Sulfato de Magnesio, alem do Sevoflurano
101
Q

Quais as implicações da gestacao na via aerea?

A
  • falha de IOT superior
  • ganho de peso, mamas volumosas, edemaceada
  • usar tubos de menor calibre e coxins para melhorar a visualização
102
Q

Sobre as alteracoes fisiológicas do sistema respiratorio na gestante, quais dos parametros abaixo aumentam e quais diminuem?

  1. ventilacao minuto e ventilado alveolar
  2. FR
  3. EM
  4. VC
  5. CPT
  6. CRF
A
  1. aumenta
  2. aumenta
  3. aumenta
  4. aumenta
  5. diminui
  6. diminui
103
Q

Principais alteracoes fisiológicas do sistema hematológico na gestante

  1. serie vermelha
  2. coagulacao
  3. sistema inmunológico
A
  1. anemia dilucional
  2. plaquetopenia, hipercoagulabilidade
  3. leucocitose ate 13.000 (predominio de granulocitos)
104
Q

Principais alteracoes fisiológicas do sistema urinario na gestante

A
105
Q

Principais alteracoes fisiológicas do sistema nervoso na gestante:

  1. AL
  2. Raqui
  3. CAM
A
  1. doses menores de AL
  2. maior dispersão cranial da raquianestesia
    3.
106
Q

Principais alteracoes fisiológicas do sistema endocrino na gestante:

A
107
Q

Principais alteracoes fisiológicas do sistema osteomuscular na gestante:

A
  1. lordose lombar
  2. frouxidao dos ligamentos pélvicos (relaciona) - sd Tunel do Carpo
  3. Alteracao do centro de gravidade
108
Q

Doses utilizadas das drogas para as Síndromes Hemorragicas Obstétricas:

  1. Ocitocina
  2. Metilergometrina
  3. Carborposta (Hematite)
  4. Misoprostol
  5. Prostaglandina E2
  6. Acido tranexamico
A
109
Q

Qual o espectro de placenta ACRETA?

A
  1. Acreta
  2. Increta - invade
  3. Percreta - perfura, órgão mais acometido é a bexiga
110
Q

Principais fatores de risco para Placentacao Anormal

A
  1. Parto Cesareo
  2. Cirurgia uterina
111
Q

Principais caracteristicas do Bloqueio Neuroaxial na Gestante

A
  1. Menor dose de AL
  2. Aumento da sensibilidade ao AL
  3. Nivel de dermatomo adequado: T4
112
Q

Alteracoes respiratorias da Gestante que dificultam a Anestesia Geral:

A
  • edema de VA
  • mucosas friaveis
  • risco de hipoxemia e inefetividade da pre-oxigenação
  • ↑ VO2 e ↓CRF
113
Q

Alteracoes hematológicas da gestacao

A
  • anemia dilucional
  • estado de hipercoagulabilidade
  • ↑ fibrinoliseQual
114
Q

Qual a perda sanguinea esperada em parto vaginal, cesareo e cesareo+histerectomia?

A

choques grau 1, 2, >3

115
Q

Conduta em Hemorragia Pos Parto:

A
  1. massagem uterina e esvaziamento da bexiga
  2. uterotonicos
    * ocitocina 5-10 UI EV/IM (1a linha)
    * Ergometrina 0,2mg IM (CI em hipertensao)
    * misoprostol 800 mcg SL
    * Sulprostone 500mcg /1h EV
    * Carboprost 0m25mg/ 15min (ate /8x)
  3. Acido Tranexamico 1g EV
116
Q

Contraindicacoes ao Acido Tranexamico em hemorragia pos-parto

A
  • trombose estabelecida
  • epilepsia nao controlada
117
Q

Como deve ser a reposicao volemica em Hemorragia Pos Parto?

A
  • INFUSAO RESTRITIVA com cristaloide (1-2 mL : 1 mL de sangue perdido) como estratégia de ressuscitação volêmica inicial (1C)
  • Considerar ressuscitação com HIPOTENSAO PERMISSIVA durante a fase de sangramento da HPP grave, visando uma PAM de 55-65 mmHg, lembrando-se de normalizar a PAM no controle da HPP ou quando o sangramento se tornar aceitável (2C)
118
Q

Na Hemorragia pos parto severa, qual substancia deve ter seus niveis monitorados?

A

Fibrinogenio

119
Q

Quando deve ser feita a reposicao empírica de PFC na HPP?

A
  • Resultados laboratoriais indisponíveis e sangramento continuar apos 4CH
  • proporcao 1PFC : 2 CH ate que os resultados do teste hemostatico sejam conhecidos (na quinta bolsa, ja da 3 PFC)
120
Q

Tripé do sangramento intraoperatorio que precisa ser corrigido

A
  • correcao acidose
  • infusao de calcio
  • hipotermia