6 Posicionamento Flashcards

1
Q

A posição em decúbito lateral é mais frequentemente usada em cirurgias que envolvam o tórax, cirurgia urológica e do quadril. Todo órgão ou estrutura que fica próximo à cama cirúrgica é chamado de ___1___, e o contralateral, de ___2___.

A
  1. dependente
  2. nas dependente

BASES

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2
Q

Qual posicao do paciente e’ o principal fator para perda visual perioperatoria?

A

Posicao prona

BASES

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3
Q

Paciente em posicao sentada, utilizando PAI. Onde deve ser colocado o transdutor de pressao?

A

Ao nivel do terceiro ventriculo cerebal.

BASES

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4
Q

Sobre as complicacoes em relacao ao posicionamento do paciente, qual o principal nervo periferico lesionado, considerando todos os tipos de tecnica anestesica e quais os sintomas da neuropatia associada.

A
  • Nervo Ulnar

A neuropatia, se permanente, resulta na incapacidade de oposição do quinto dedo, sensação diminuída nos quarto e quinto dedos e eventual atrofia do músculo intrínseco das mãos, criando a chamada mão garra.

O mecanismo de lesão do nervo permanece não completamente explicado. A maioria das lesões nervo- sas, particularmente aquelas dos nervos da extremidade superior, como o plexo braquial e o nervo ulnar, ocorreu na presença de posicionamento e de preenchimento inadequado.

BASES

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5
Q

Em 2006 e atualizado em 2012, a ASA emitiu (3) recomendações para as cirurgias em prono visando reduzir a incidência de Neuropatia Optica Isquemica. São elas:

A
  • evitar pressão direta sobre o olho;
  • posicionar o paciente com a cabeça no mesmo nível do coração e em posição neutra, sempre que possível;
  • evitar a compressão externa do abdome

BASES

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6
Q

TEA2022

No pós-operatório de histerectomia vaginal com duração de duas horas e 30 minutos, sob posição de litotomia, mulher apresentou a síndrome do pé caído por causa da lesão do nervo:

A

Fibular comum

O nervo fibular comum, um ramo do ciático, é mais frequentemente lesionado por compressão entre a cabeça da fíbula e uma estrutura externa, tal como a estrutura de um suporte para perna. Na maioria das vezes, os pacientes que sofrem uma lesão no nervo fibular se queixarão de um pé caído e de incapacidade de estender os dedos do pé em uma direção dorsal ou virar o pé. Em um estudo prospectivo de 991 pacientes submetidos à cirurgia sob anestesia geral em posição de litotomia, a incidência de neuropatias de membros inferiores foi de 1,5%, com lesões nos nervos ciático e fibular representando 40% dos casos.

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7
Q

2019ME1trim

No posicionamento de pacientes para procedimentos anestésicos cirúrgicos:

V ou F

a) O decúbito dorsal com membros inferiores abaixo do coração, reduz o débito cardíaco.

b) O cefaloaclive com pressão arterial sistêmica normal aumenta a pressão de perfusão cerebral conforme o grau de elevação da cabeça.

c) O decúbito lateral reduz a capacidade residual funcional e favorece o desenvolvimento de atelectasia.

d) Pontos de pressão em qualquer tecido mole pode reduzir o fluxo sanguíneo local e causar isquemia.

e) As neuropatias do nervo radial acontecem menos frequentemente que as do nervo mediano.

A

VFVVF

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8
Q

2019ME1anual

Homem de 45 anos, 70kg e 1,80m, é submetido à microcirurgia de tumor cerebral na posição sentada. A anestesia é mantida com óxido nitroso (50%), oxigênio e sevoflurano. Durante o procedimento, ruído de ar é ouvido no Doppler precordial, mas o paciente encontra-se com PA de 120x75mmHg e FC de 91 bpm. Qual outra provável alteração de monitorização é esperada nesse momento?

A. Diminuição da pressão venosa central (PVC)

B. Diminuição da saturação arterial de oxigênio (SatO2)

C. Diminuição do gás carbônico ao final da expiração (EtCO2)

D. Diminuição da pressão parcial arterial de gás carbônico (PaCO2)

A

C: diminuicao do CO2

Pacienet em microcirurgia para tumor em posicao sentada, qual o provavel diagnostico? Embolia Gasosa.

A embolia gasosa ocorre com maior freqüência nas neurocirurgias de fossa posterior com o paciente na posição sentada. A pressão venosa subatmosférica acontece em consequência da existência de um leito venoso aberto acima do nível do coração (o que gera gradiente gravitacional) e permite a entrada de ar na circulação.

A embolia gasosa pode ser detectada pelos seguintes métodos, em ordem decrescente de sensibilidade: ecocardiografia transesofágica, Doppler precordial ou transesofágico, aumento da pressão da artéria pulmonar, queda súbita do CO2 expirado-final (RESPOSTA DA QUESTÃO)- por redução do débito cardíaco, teste de nitrogênio exalado, hipoxemia, alterações hemodinâmicas e ausculta do som “em roda de moinho” pelo estetoscópio esofágico.

Os objetivos do tratamento são identificar a fonte de entrada, a fim de se evitar o agravamento da embolia, reduzir o volume de ar quando possível e dar suporte hemodinâmico. O local de entrada deve ser coberto ou inundado com solução cristaloide. Se o débito cardíaco é comprometido seriamente, ressuscitação cardiopulmonar poderá ser necessária. Um cateter específico pode ser utilizado para aspirar o ar do átrio direito. O uso de óxido nitroso acelera a formação de êmbolos e por isso deve ser descontinuado. Podemos colocar o paciente em cefalodeclive e em decúbito lateral esquerdo.

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9
Q

2023TEA

Paciente 65 anos, portador de hipertensão arterial crônica e diabetes não insulino dependente. Será submetido a artroplastia do ombro sob anestesia geral venosa total com ventilação controlada em posição de cadeira de praia. Uma estratégia útil o manuseio da pressão arterial para manter a pressão de perfusão cerebral, pode ser:

A. Hipocapnia.

B. Uso precoce de fenilefrina.

C. Avaliação da perfusão cerebral pela oximetria cerebral.

D. Aumentar a distância entre o manguito de pressão arterial e o polígono de Willis para 30 cm.r

A

C: Avaliação da perfusão cerebral pela oximetria cerebral.

A posição em cadeira de praia é que ela provoca diminuição da pressão de perfusão cerebral. Além de reduzir o retorno venoso e tender a diminuir a PAM- efeito que pode ser potencializado pelos efeitos dos agentes anestésicos sobre a resposta autonômica e na presença de sangramento intraoperatório- a pressão aferida no braço é superior àquela que será encontrada a nível do polígono de Willis.

A. a manutenção da normocarbia durante ventilação controlada, entre 40 e 42 mmHg versus 30 a 32 mmHg, pode exercer efeito neuroprotetor durante cirurgia nessa posição.

B. A fenilefrina e’ alfa-1 puro e em estudos reduziu a Sat Cerebral de O2. A Efedrina possui acao alfa e alguma acao beta e nao diminuiu a SCO2

D. Se aumentarmos esta distância, estaremos aumentando ainda mais a discrepância entre a pressão aferida no membro e a do polígono de Willis (a pressão que realmente importa, quando estamos falando em pressão de perfusão cerebral).

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10
Q

Na posicao de cadeira de praia, qual tipo de vasopressores sao mais recomendados para manter PAM adequada?

A

Aqueles que, alem de acao ALFA, tambem tenham alguma acao BETA (Efedrina, por ex).

A fenilefrina é um alfa-1 agonista PURO, promovendo uma intensa vasoconstrição e aumentando e pressão arterial. A ideia tradicional de que o fluxo sanguíneo cerebral (FSC) possa ser mantido pela administração de α1-agonistas sem qualquer efeito adverso sobre a oxigenação cerebral foi contestada. Em pacientes anestesiados, a administração de fenilefrina em bolus reduziu modestamente a saturação de oxigênio cerebral (SCO2), medida por oximetria tecidual (near-infrared oximetry). Já a efedrina por exemplo, por sua ação mista (direta e indireta, agindo também em receptores beta) , embora aumente a pressão arterial em um grau semelhante à fenilefrina, não reduziu SCO2, supostamente devido a sua capacidade de manter o débito cardíaco. Por isso, é importantíssimo mantermos uma PAM adequada, inclusive utilizando vasopressores, porém devemos dar preferência àqueles que além de ação alfa, também tenham alguma ação beta.

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11
Q

TEA2006

Em relação à clássica posição de Trendelenburg:

V ou F

1) Requer decúbito dorsal

2) Requer céfalo-declive de 30 a 45 º

3) Facilita a retirada das vísceras abdominais da pelve

4) Requer flexão dos joelhos a 45º

A

VVVV

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12
Q

2022ME1trim

Com relação ao posicionamento do paciente, o decúbito ventral:

V ou F

a) Promove deslocamento cefálico do diafragma, prejudicando a ventilação.

b) Favorece a drenagem venosa do segmento encefálico.

c) Provoca o aumento da pressão intra-abdominal.

d) Provoca o ingurgitamento das veias espinhais.

e) Previne o aumento da pressão intracraniana.

A

VFVVF

A. A pressão externa sobre o abdome pode empurrar o diafragma em direção cefálica, diminuindo a capacidade residual funcional e a complacência pulmonar e aumentando a pressão de pico das vias aéreas.

B. O posicionamento da cabeça na posição prona dificulta a drenagem venosa encefálica e pode resultar em elevação da pressão intracraniana, principalmente se posicionada abaixo do nível do coração.

C. Como a parede abdominal é facilmente deslocada, a pressão externa sobre o abdome pode elevar tanto a pressão intra-abdominal quanto a intratorácica. Portanto, deve-se prestar muita atenção à capacidade do abdome de assentar de maneira relativamente livre e de mover-se com a respiração. A função pulmonar pode ser superior àquela das posições supina e de decúbito lateral, se não houver nenhuma pressão abdominal significativa e se o paciente estiver posicionado corretamente.

D. Durante cirurgia da coluna vertebral posterior, é desejável uma pressão venosa relativamente baixa para minimizar o sangramento e para facilitar a exposição cirúrgica. A pressão abdominal elevada pode transmitir pressões venosas aos vasos abdominais e da coluna, incluindo as veias epidurais, que não têm válvulas

E. o posicionamento da cabeça na posição prona dificulta a drenagem venosa encefálica e pode resultar em elevação da pressão intracraniana.

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13
Q

Paciente de 56 anos, 1,72m e 88kg, sem outras comorbidades além de câncer de próstata. Foi submetido a prostatectomia robótica há 10 semanas, com relato de cirurgia difícil e prolongada (6 horas), tendo queixas de parestesia na perna e dificuldade na dorsiflexão do pé direito durante período de internação. Hoje no ambulatório, relata ainda parestesia na perna, mas sem queixas motoras.

Pensando em lesão nervosa pelo posicionamento, qual seria o tipo mais provável?

A. Axonotmese

B. Neuropraxia

C. Neurotmese

D. Degeneração Walleriana

A

B: Neuropraxia

Decorrente de um bloqueio da transmissão do impulso nervoso no local lesado, geralmente consequente a um processo de compressão intrínseca ou extrínseca, de curta duração e que provoca uma anóxia local nos neurônios, por compressão dos vasos sangüíneos. O bloqueio da condução é considerado fisiológico (alterações bioquímicas), pois a estrutura macroscópica do nervo está praticamente preservada, mas na realidade, no local da lesão, verifica-se um fenômeno de edema e posterior adelgaçamento da fibra nervosa e desmielinização focal. A condução nervosa está preservada acima e abaixo do local da lesão, não ocorrendo a degeneração walleriana, o que possibilita que haja resposta muscular a um estímulo elétrico aplicada distalmente ao local da lesão.

Geralmente acontece o processo de remielinização e a condução nervosa reaparece em curto período de tempo (ao redor de 6 semanas), com recuperação completa da função, posteriormente.

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14
Q

2021ME1trim

Na posição de litotomia:

V ou F

a) É indispensável que a elevação dos membros inferiores seja efetuada por dois assistentes, para evitar torção da coluna lombar.

b) Esta posição oferece pouco prejuízo hemodinâmico.

c) O deslocamento cefálico do diafragma por esta posição causa redução da complacência pulmonar.

d) A flexão do quadril acima de 90° no tronco causa estiramento dos ligamentos inguinais.

e) O nervo mais suscetível à lesão é o nervo femoral.

A

VVVVF

E. A neuropatia mais frequente associada a litotomia é a do NERVO FIBULAR COMUM (e não femoral), que pode se causada pela compressão do nervo entre a cabeça lateral da fíbula e a barra que segura as pernas. É comum em pacientes com baixo índice de massa corporal, tabagismo e duração prolongada da cirurgia.

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15
Q

Como evitar Sindrome Compartimental nos MMII durante a posicao de litotomia?

A

Abaixar periodicamente as pernas caso a cirurgia dure mais que 2 a 3 horas (Miller)

Síndrome compartimental nos membros inferiores é uma complicação rara em pacientes submetidos a cirurgia em posição de litotomia causada por perfusão tissular inadequada. A pressão arterial diminui 0,78 mmHg para cada centímetro da perna que é levantada acima do átrio direito. As pressões do compartimento da perna inicialmente estão aumentadas na posição de litotomia pela compressão extrínseca dos coxins e das contenções. Este aumento, combinado com a diminuição da pressão de perfusão nas extremidades elevadas, provoca um ciclo vicioso de isquemia, edema, isquemia mais, e, eventualmente, rabdomiólise. Reperfusão após uma lesão isquêmica aumenta ainda mais o edema, exacerbando o problema. Descompressão com fasciotomia é geralmente realizada se pressões de tecido são medidas para alcançarem níveis superiores a 30 mmHg. P

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16
Q

2012ME1anual

A lesão do nervo ulnar por pressão extrínseca na altura do cotovelo pode ocorrer em paciente em decúbito dorsal com abdução do braço devido à compressão do nervo contra a seguinte estrutura da ulna:

A. Crista do supinador

B. Processo coronóide

C. Incisura troclear

D. Tuberosidade ulnar

A

B: Processo Coronoide

A causa da neuropatia do nervo ulnar costuma ser multifatorial e nem sempre prevenível.

O início dos sintomas ocorre mais de 24 horas após o procedimento em 75% dos pacientes.

A prevalência é maior nos pacientes do sexo masculino, idosos. Isso pode ser explicado por diferenças anatômicas: homens possuem um retinaculo flexor mais desenvolvido e espesso, com menos tecido adiposo protetor e um maior tubérculo do processo coronoide que pode predispor à compressão do nervo ulnar no túnel cubital.

Esta neuropatia pode ocorrer sem uma causa aparente, mesmo quando o acolchoamento do cotovelo e seu posicionamento tenham sido feitos cuidadosamente. Para sua prevenção é recomendado que seja evitada pressão no sulco pós condilar do úmero e que seja mantida a mão e o antebraço supinados ou em posição neutra.

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17
Q

2011ME1anual

A lesão do nervo ulnar causa:

A. Atrofia da região tenar

B. Incapacidade de oposição do polegar

C. Mão em garra

D. Incapacidade de extensão do punho

A

C. Mao em garra

A neuropatia, se permanente, resulta na incapacidade de oposição ao quinto dedo, sensação diminuída nos quarto e quinto dedos e eventual atrofia do músculo intrínseco das mãos, criando a mão em garra. Em estudos anatômicos, a posição em SUPINO é associada a menor pressão sobre o nervo ulnar seguida pela posição neutra.

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18
Q

Qual a neuropatia conforme a caracteristica:

  1. Mao simiesca, falta de oposicao ao polegar, atrofia tenar
  2. mao em garra, atrofia do musculo intrinseco das maos, parestesia no 4° e 5° dedos da mao.
  3. mao pendular / em gota, incapacidade de extensao do punho
A
  1. nervo Mediano
  2. nervo Ulnar
  3. nervo Radial
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19
Q

Como evitar lesoes do plexo braquial durante o posicionamento? (3)

A
  1. limitar abducao do braco para menos de 90°
  2. evitar rotacao lateral da cabeca
  3. evitar elevacao assimetrica do esterno para disseccao da mamaria interna
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20
Q

Sobre a neuropatia do nervo Mediano, causa mao ___1___, com falta de movimentacao de ___2___ e atrofia do ___3___

A
  1. simiesca ou em bênção
  2. oposicao ao polegar
  3. atrofia tenar
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21
Q

Sobre a neuropatia do nervo radial, conhecida como mao ___1___, provoca incapacidade de ___2___

A
  1. Mao pendular / em Gota / caída
  2. extensao do punho
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22
Q

TEA2018

Paciente de 70 anos, diabético, hipertenso e tabagista, foi submetido à prostatectomia radical aberta em posição de litotomia, com os braços abduzidos. A operação durou 7 horas e, ao despertar, o paciente apresentava parestesia no 4º e 5º dedos da mão direita, ausência de pulso em artéria pediosa esquerda, dor intensa e edema importante da perna esquerda.

V ou F

a) A pronação do antebraço durante o ato cirúrgico evita essa complicação.

b) A mobilização conjunta de ambas as pernas evita lesão rotacional da coluna.

c) A complicação do membro inferior esquerdo pode evoluir com rabdomiólise.

d) A redução das pernas de modo intermitente poderia evitar esse quadro.

A

FVVV

A. esta é a posição que exerce maior pressão sobre o nervo ulnar.

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23
Q

**

RECOMENDAÇÕES PARA EVITAR LESÃO NEUROLÓGICA DO MEMBRO SUPERIOR (ASA Task Force Consensus on Prevention of Perioperative Peripheral Neuropathies - 2018):

1: Em decúbito dorsal a abdução do braço deve ser limitada a:
2. Quando os braços estiverem ao lado do corpo, recomenda-se:
3. Quando os braços estiverem em abdução, é aceitável a:
4. Evitar flexão do cotovelo para de proteger o:
5. A hiperextensão também deve ser evitada pois pode provocar estiramento do:.
6. Evitar pressão prolongada do _______ no sulco em espiral (pressão na parte de trás do úmero).

A
  1. 90° (em decúbito ventral a abdução do braço em mais de 90° pode ser tolerada)
  2. posição neutra do antebraço.
  3. posição supina ou neutra do antebraço
  4. nervo ulnar (não se sabe qual grau de flexão seria aceitável)
  5. nervo mediano
  6. nervo radial

Além do acima descrito, devemos sempre colocar coxins acolchoados para proteger todas as proeminências ósseas.

24
Q

2022ME1trim

Homem, 68 anos, 87 kg, 170 cm, submetido à cirurgia robótica para prostatectomia radical, em posição de litotomia e cefalodeclive. Nesse caso, em relação ao posicionamento:

V ou F

a) A utilização de suporte nos ombros é mandatória.

b) O risco de edema laríngeo é reduzido em relação à técnica aberta.

c) O fluxo sanguíneo nos órgãos da cavidade abdominal está aumentado.

d) Diminuem a capacidade residual funcional e a complacência pulmonar.

e) É recomendável que a pressão intra-abdominal não ultrapasse 12 mmHg

A

FFFVV

A. o suporte de ombros pode ser usado, embora não seja mandatório.
B. A inclinação da cabeça em direção ao chão pode levar a edema de face, conjuntiva, laringe e língua, com potencial de obstrução de via aérea pós operatório.
C. A posição em Trendelenburg aumenta a pressão intra abdominal e desloca o estômago em direção cefálica, favorecendo broncoaspiração. Esse aumento de pressão intra abdominal também pode ser responsável por reduzir o fluxo sanguíneo na cavidade abdominal.

25
Q

2021TEA

Paciente feminino, 39 anos, IMC 34, vai se submeter a uma mamoplastia redutora por gigantomastia. Depois da indução anestésica, a paciente é posicionada em cefaloaclive em 45 graus (cadeira de praia). Quais as alterações fisiológicas observadas nesse posicionamento?

V ou F

A. O tônus parassimpático aumenta

B. A pressão de enchimento atrial aumenta (D > E)

C. A resistência vascular pulmonar diminui pela metade

D. O volume sanguíneo intratorácico diminui cerca de 500 mL

A

FFFV

Conforme a cabeça vai sendo elevada, cefaloaclive, a pressão de enchimento atrial diminui, o tônus simpático aumenta e o parassimpático diminui.

Além disso, o sistema renina-angiotensina-aldosterona é ativado, havendo retenção de líquido.

O volume sanguíneo intratorácico diminui cerca de 500 mL, e a resistência vascular pulmonar pode duplicar. A árvore arterial contraída aumenta a resistência vascular sistêmica para manter níveis pressóricos, mas a capacitância venosa não se altera essencialmente.

O consumo de oxigênio tecidual não se eleva, pois a redução da oferta (DC) é compensada pelo aumento da extração.

26
Q

TSA2003

Qual(is) das complicações abaixo está(ão) associada(s) com a posição sentada durante anestesia:

V ou F

1- Tetraplegia

2- Lesão de nervo ciático

3- Edema facial

4- Lesão de plexo braquial

A

VVVV

  1. Esta lesão devastadora ocorre após a hiperflexão do pescoço, com ou sem a rotação da cabeça, e é atribuída ao estiramento da medula espinhal resultando no comprometimento de sua vascularização na área médio-cervical. Um elemento de espondilose ou uma barra espondilótica pode estar envolvido. O resultado é a paralisia geral do nível abaixo da quinta vértebra cervical.
27
Q

2012ME1anual

Paciente posicionado em decúbito lateral com inclinação ventral sobre ombro dependente (circundução) apresenta, ao despertar dor difusa e incômoda no ombro dependente. Neste contexto, o nervo lesado foi:

A. Subclávio

B. Axilar

C. Torácico longo

D. Supraescapular

A

D: supraescapular

Manica: “a circundução ventral do ombro dependente (inferior) pode girar o canal do nervo supraescapular na base do pescoço (figura abaixo). Como o nervo supraescapular é fixado nesta fenda supraescapular, a circundução do ombro pode promover estiramento do nervo e produzir importante dor no ombro no pós-operatório”

“O diagnóstico costuma ser feito por bloqueio do nervo na fenda supraescapular, confirmado pelo alívio imediato do sintoma. O tratamento definitivo pode exigir procedimento cirúrgico, com a ressecção do ligamento para descompressão do nervo. A prevenção da ocorrência deste tipo de lesão é feita pela colocação, na axila, de um apoio firme sob o tórax, suficiente para elevá-lo.”

28
Q

2016TEA

Durante o decúbito lateral, é correto afirmar:

A. O pulso arterial do braço não dependente deve ser monitorizado

B. Compressão da artéria axilar causa hipertensão no braço dependente

C. Um coxim deve ser colocado na axila para evitar compressão da artéria axilar

D. Leitura baixa da oximetria de pulso é um indicativo de compressão vascular do braço dependente

A

D

Para evitar a compressão do plexo braquial ou vasos sanguíneos dependentes um coxim axilar, é colocado entre a parede torácica e a mesa cirúrgica em posição caudal para a axila dependente. Este coxim nunca deve ser colocado na axila

O pulso arterial deve ser monitorado no braço DEPENDENTE para a detecção precoce de compressão de estruturas neurovasculares axilares. Compressão vascular e ingurgitamento venoso no braço dependente podem afetar a leitura de oximetria de pulso; uma leitura de baixa saturação pode ser um sinal de alerta precoce da circulação comprometida. HIPOTENSÃO medida no braço dependente pode ser devido à compressão arterial axilar.

29
Q

2022ME1anual

No gerenciamento da segurança de um paciente, faz-se necessário atenção ao seu posicionamento. Sendo assim:

A. O grau de limitação da abdução do braço deve ser de, no máximo, 45 graus.

B. A posição de Trendelenburg produz alterações hemodinâmicas e respiratórias por aproximadamente um minuto.

C. Na posição supina, a anestesia geral com relaxamento muscular e bloqueio neuroaxial aumenta ainda mais o risco de dor nas costas.

D. Para evitar a síndrome compartimental na posição de litotomia, recomenda-se abaixar as pernas periodicamente, se o tempo cirúrgico ultrapassar quatro a cinco horas.

A

C

A. A abdução do braço ACIMA DE 90º é fator de risco para lesão do plexo braquial

B. Miller: “A posição de Trendelenburg produz alterações hemodinâmicas e respiratórias, no entanto, as mudanças hemodinâmicas não são tão duradouras como se pensava. O posicionamento inicial em cefalodeclive vai aumentar o débito cardíaco em aproximadamento 9% em menos de 1 minuto pela autotransfusão dos membros inferiores. Esse efeito não é sustentado e dentro de aproximadamente 10 MINUTOS o débito cardíaco começa a retornar ao basal.”

C. A dor nas costas resultante da posição supina prolongada é causada pela perda da curvatura lordótica normal da coluna lombar pela redução do tônus dos músculos e ligamentos paraespinhais

D. Miller: “Em uma revisão multicêntrica retrospectiva de 185 pacientes urológicos que foram colocados em posição de alta litotomia, dois pacientes sofriam de síndrome compartimental. Para ambos os pacientes, os tempos operatórios excederam 5 horas. Se o tempo cirúrgico se estender além de 2 a 3 horas, recomenda-se abaixar periodicamente as pernas.”

30
Q

TEA2023

Paciente, sexo masculino, 60 anos, 85 kg, foi submetido à artrodese em coluna lombar com duração de 5 horas em decúbito ventral. Possui de comorbidades: hipertensão, diabetes mellitus, hipercolesterolemia e estenose das carótidas. Durante o procedimento recebeu 3000 ml de cristaloide e 400ml de sangue recuperado no intraoperatório. Foi administrado ácido tranexâmico (10 mg/kg/h) e noradrenalina (dose máxima de 0,2 mcg/kg/min). Após extubação, relatou perda visual completa em olho direito. Ao exame oftalmológico, foi evidenciado à direita: redução da resposta pupilar à luz, mancha macular vermelho-cereja e nervo óptico de aspecto normal. Exame de olho esquerdo sem alterações. Nesse contexto, a perda visual teve como provável causa:

A. isquemia anterior do nervo óptico.

B. isquemia posterior do nervo óptico.

C. oclusão da artéria central da retina.

D. acidente vascular encefálico isquêmico.

A

C: oclusao da arteria central

31
Q

Qual a lesao oftalmologica perioperatoria conforme a descricao:

  1. bilateral, edema do disco optico, atenuacal vascular e hemorragias peripapilares em forma de “chama”. Mais relacionada ao by-pass cardiaco e cirurgias em posicao supina.
  2. A fundoscopia precoce é completamente normal e o disco óptico está normal após o início dos sintomas. Mais associada a cirurgias de coluna e disseccoes bilaterais da cabeca e pescoco.
  3. unilateral, ausencia de percepcao a luz, ausencia de reflexo pupilar, edema periorbitario e/ou palpebral, quemose, proptose, ptose, parestesias supraorbitarias, cornea opaca e abrasao corneana.
  4. Ausencia de nistagmo optocinetico e da resposta reflexa da palpebra de ameaça. Resposta puliar, motilidade ocular, a retina e o nervo optico sao normais. Mais associada a cirurgia toracica, cardiaca ou outra.
A
  1. Isquemia Anterior do Nervo Optico (NOIA)
  2. Isquemia posterior do nervo optico (NOIP)
  3. Oclusao da Arteria Central da Retina (OACR)
  4. Cegueira cortical
32
Q

2020ME2anual

Homem de 35 anos, 75kg e 1,80m, previamente hígido, é submetido a artroscopia de ombro direito para reparo de lesão no manguito rotador. O anestesiologista optou pela realização de bloqueio interescalênio com ropivacaína 0,5%, 10ml, guiado por ultrassonografia e estimulador de nervo periférico associado a sedação leve com midazolam 5mg e fentanil 50mcg. Trinta minutos após a realização do bloqueio, durante o posicionamento em cadeira de praia, o paciente apresenta hipotensão arterial grave e bradicardia. A fisiopatologia que melhor justifica esse evento é o(a):

A. Perda da influência vagal no controle da pressão arterial.

B. Paralisia unilateral do diafragma por bloqueio do nervo frênico ipsilateral.

C. Estímulo de mecanoreceptores intracardíacos por queda do retorno venoso.

D. Prolongamento da despolarização miocárdica por bloqueio dos canais de sódio.

A

C

HIPOTENSÃO GRAVE e BRADICARDIA (reflexo de Bezold-Jarish) podem ocorrer em pacientes acordados na posição sentada submetidos a bloqueio interescalênico para cirurgia do ombro. O mecanismo é a estimulação de mecanoceptores intracardíacos pela redução do retorno venoso, que produz diminuição abrupta do tônus simpático com liberação parassimpática. “Coracao que bate VAZIO, PARA.”

33
Q

2021ME1trim

Em relação à posição operatória abaixo esquematizada:

V ou F

a) O ponto de flexão da mesa operatória deve coincidir com a margem costal inferior.

b) A rotação em direção ventral do ombro dependente na mesa operatória pode estirar o nervo axilar e levar à dor pós-operatória difusa no referido ombro.

c) O peso da cabeça pode pressionar a orelha dependente contra uma superfície áspera ou rugosa.

d) O peso da perna dependente, sem a devida proteção, pode levar à compressão de um nervo cuja lesão pode dificultar a flexão plantar do pé.

e) Um coxim, largo o suficiente para elevar a parede torácica, deve ser posicionado para prevenir a compressão excessiva de estruturas neurovasculares da axila.

A

FFVFV

A. O ponto de flexão deve ser sob a crista ilíaca

B. A abdução do ombro que estira o plexo braquial.

C. Deve ser tomado cuidado extra na proteção do olho e da orelha dependentes e devem ser colocados suportes adequados visando esta proteção.

D. Entre a perna dependente e a mesa pode ser comprimido o nervo fibular. Esse nervo é responsável pela flexão dorsal do pé, e sua lesão resulta em pé caído. O erro da questão foi ter se referido a flexão plantar, quando na verdade o que pode ser prejudicado à flexão dorsal.

E. O Miller deixa bem claro a importância de se posicionar bem o coxim axilar (caudal à axila e não logo abaixo dela)

34
Q

2018ME1anual

Uma lesão do nervo ciático pode ocorrer em pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos em posição de litotomia, sobretudo se:

A. O paciente apresentar diabetes melito.

B. Ocorrer hipotensão arterial por tempo prolongado.

C. Ocorrer rotação externa da perna com hiperflexão de quadril.

D. A perneira não apresentar um acolchoamento protetor adequado.

A

C

O nervo ciático pode ser estirado com rotação externa da perna, hiperflexão dos quadris e extensão do joelho.

O nervo fibular comum, um ramo do ciático, é mais frequentemente lesionado por compressão entre a cabeça da fíbula por uma estrutura externa . A lesão do nervo fibular leva à queda do pé e à incapacidade para estender os dedos dos pés.

35
Q

2008TSA

A alteração no posicionamento do paciente na mesa cirúrgica leva à diminuição do(a):

A. Retorno venoso cerebral pela rotação extrema da cabeça em decúbito ventral

B. Resistência vascular periférica pelo Trendelenburg reverso

C. Perfusão sangüínea no pulmão dependente, em decúbito lateral

D. Retorno venoso na posição de litotomia

A

A

A (correta): Extremos de rotação da cabeça e do pescoço pode interferir com o fluxo sanguíneo tanto do lado ipsilateral quanto contralateral à rotação; tanto o fluxo que chega, quanto o fluxo que sai do encéfalo são prejudicados. Pode haver redução de fluxo tanto na carótida quanto nas vertebrais. O resultado pode ser uma redução da perfusão cerebral.

B. Manica: “O gradiente de pressão entre a cabeça e o coração aumenta linearmente em relação ao grau de elevação. A pressão de enchimento atrial diminui (D > E), o tônus simpático aumenta e o parassimpático diminui. O sistema renina-angiotensina-aldosterona é ativado, e os rins retém fluidos e eletrólitos. O volume sanguíneo intratorácico diminui cerca de 500 mL, e a resistência vascular pulmonar pode duplicar. A árvore arterial contraída aumenta a resistência vascular sistêmica para manter níveis pressóricos, mas a capacitância venosa não se altera essencialmente.”

36
Q

2018ME1trim

Sobre ocorrências de lesões associadas ao posicionamento cirúrgico:

V ou F

a) A plexopatia braquial tem probabilidade de ocorrer em esternotomia e mobilização da artéria mamária interna.

b) A lesão do nervo mediano é mais comum em homens com bíceps grande.

c) O déficit sensorial pós-operatório na região lateral da coxa sem déficit motor associado naquela extremidade sugere neuropatia do ciático.

d) A lesão das fibras internas do nervo ulnar habitualmente se resolve em seis meses.

e) A dormência e o formigamento nos quarto e quinto quirodáctilos estão associados com trauma na inserção de acesso intravenoso na fossa antecubital.

A

**VVFFF*

B. Uma massa muscular maior pode dificultar a punção venosa, tornando o procedimento mais traumático. Se assim for, a chance de lesão do nervo mediano aumenta.

C. O déficit sensorial pós-operatório na região lateral da coxa sem déficit motor associado naquela extremidade sugere neuropatia do NERVO CUTÂNEO FEMORAL LATERAL. O nervo ciático apresenta um território de inervação cutânea diferente na coxa (região posterior) e também apresenta inervação motora, que possivelmente estaria acometida num quadro de neuropatia do nervo ciático.

D. A lesão de estruturas mais internas do nervo poderia corresponder a uma neurotmese, que tem um prognóstico mais difícil. Na neurotmese a lesão é mais importante e afeta axônio, bainha de mielina, estroma. Não ocorre regeneração a menos que seja feita a reconstrução cirúrgica.

E. A colocação de acesso venoso na fossa cubital está associada a lesão de nervo mediano e não de nervo ulnar; é este último que realiza a inervação sensitiva do quarto e quintos quirodáctilos.

37
Q

O déficit sensorial pós-operatório na região lateral da coxa sem déficit motor associado naquela extremidade sugere neuropatia do ______

A

Nervo Cutaneo Femoral Lateral

38
Q

Segundo Manica: o impacto da flexão do quadril sobre o nervo cutâneo femoral lateral ocorre com a:

A

Flexão prolongada do quadril acima de 90º.

39
Q

A colocação de acesso venoso na fossa cubital está associada a lesão de qual nervo?

A

Nervo Mediano

40
Q
A
41
Q

2022TASO

Paciente feminina, 58 anos, 1,65 cm, 84 kg, submeteu-se a cirurgia pélvica para extirpação cirúrgica de lesão tumoral aderida ao reto. Houve dificuldade de acesso cirúrgico tendo ela sido mobilizada na mesa cirúrgica diversas vezes. No pós-operatório houve suspeita de injúria do nervo femoral baseada na seguinte evidência clínica:

A. Incapacidade de adução da perna

B. Incapacidade de flexionar o quadril

C . Perda da sensibilidade na parte inferior da coxa

D. Perda da sensibilidade na região lateral da coxa

A

B

A. nervo obturador
C. n cutaneo lateral da coxa
D. nervos obturador, cutaneo lateral da coxa, femoral

42
Q

Qual a lesao neuronal conforme o achado abaixo apos uma cirurgia pelvica?

  1. dificuldade na flexao de quadril e extensao de joelho, diminuicao do reflexo patelar
  2. incapacidade de aducao da perna (ou quadril)
  3. perda da inervacao sensitiva da regiao lateral da coxa
  4. perda da inervacao sensitiva da regiao inferior da coxa
A
  1. n Fermoral
  2. nervo obturador
  3. n cutaneo lateral da coxa
  4. nervos obturador, cutaneo lateral da coxa, femoral
43
Q

2019TEA

Paciente estado físico I (ASA), desenvolveu formigamento e dormência nos braços após histerectomia vaginal em posição de Trendelenburg. Para evitar tais complicações, os seguintes cuidados deveriam ter sido implementados:

V ou F

1 - A utilização de ombreiras protegeria contra tal complicação.

2 - A cabeça da paciente deveria ter sido colocada em posição neutra.

3 - Os braços deveriam estar abduzidos em ângulo menor que 90 graus.

4 - As mãos e os antebraços, com cotovelos sob proteção, deveriam estar supinados ou em posição neutra.

A

FVVV

  1. A utilizacao de ombreiras é fator de risco e nao de protecao.

44
Q

A causa da paralisia do nervo ulnar é multifatorial e nem sempre evitável. Pacientes homens, muito magros ou obesos são os de maior risco, assim como aqueles com repouso prolongado no pós-operatório.

V ou F

A

Verdadeiro

45
Q

2020ME1anual

Homem de 70 anos, 70kg, 1,65m, foi admitido na UTI com síndrome do desconforto respiratório agudo consequente a infecção pelo SARS-CoV-2. Ele não possui antecedentes de doenças pulmonares. O paciente foi intubado e encontrava-se em ventilação mecânica com volume corrente de 6mL/kg de peso ideal, frequência respiratória de 25irpm, PEEP de 12cmH20 e FiO2 de 60%. Devido à hipoxemia (PaO2[FiO2 = 118mmHg), o paciente foi colocado em posição prona que resultou em melhora significativa da PaO2/FiO2 (263mmHg) após 1 hora. A melhora da oxigenação se deve:

A. Ao componente gravitacional da perfusão.

B. Ao aumento da ventilação pulmonar total.

C. Primariamente à redução do efeito espaço-morto.

D. À redução da heterogeneidade global da ventilação-perfusão.

A

D

Neste caso, ocorre uma melhora da correspondência Ventilação/Perfusão, quando o paciente muda para posição prona. Nessa situação as regiões não dependentes tem seus alvéolos reabertos e continuam recebendo a maior parte do fluxo sanguíneo, independente do componente gravitacional. Já as regiões dependentes, continuam recebendo a quantidade minoritária de fluxo sanguíneo enquanto os alvéolos começam a colapsar.

Sabe-se que a melhora da perfusão é apenas PARCIALMENTE responsável pela melhora da oxigenação em ventilação prona. Isso porque a maior parte dos estudos indica que o padrão de fluxo sanguíneo muda pouco com o reposicionamento do paciente e não segue completamente o gradiente gravitacional como era previsto inicialmente em bases teóricas.

imagem: Uptodate 2022

46
Q

2020ME1trim

Em relação à neuropatia ulnar pós-operatória devida a posicionamento inadequado:

V ou F

a) É mais frequente em pacientes do sexo feminino com índice de massa corporal baixo.

b) Existe alta prevalência de distúrbios de condução no nervo acometido no pré-operatório.

c) Os sintomas de dor e parestesia no território correspondente à inervação ulnar podem aparecer até depois de 48h após o término da cirurgia.

d) Compressão externa distal ao epicôndilo medial é rara, já que nesta topografia, tanto o nervo quanto a artéria ulnar estão profundos.

e) Opioides podem mascarar a perda da sensibilidade resultante da lesão nervosa.

A

FVVFF

D. Esse é justamente um ponto de fragilidade para o nervo ulnar onde ele pode ser facilmente comprimido contra a braçadeira caso o antebraço seja colocado em posição prona.

E. Os opioides podem mascarar disestesias e dor pós-operatória, mas mesmo analgésicos potentes não parecem mascarar a perda de sensibilidade, como resultado de disfunção neurológica. Pode ser útil avaliar a função do nervo ulnar e registrar essas observações antes de dar alta ao paciente da sala de recuperação.

47
Q

2003TSA

A lesão ocular mais comum durante anestesia é:

A. Uveíte

B. Conjuntivite

C. Abrasão de córnea

D. trombose da artéria retiniana

A

C: abrasao de cornea

Razões para a ocorrência de complicações oculares incluem movimentação do paciente, irritação química, trauma direto, pressão ocular nas posições lateral e prona, hipotensão intraoperatória e anemia. A posição lateral, prona e Trendelenburg aumentam o risco de complicação no período peritoperatório. Em todas essas posições, a pressão venosa no globo ocular pode aumentar por pressão direta, edema ou estase, levando a perfusão coroidal reduzida e aumento do risco para neuropatia óptica isquêmica. (Longnecker)

48
Q

2020ME1anual

Em relação às alterações que ocorrem na posição prona, marque a alternativa correta:

A. Aumento do volume sistólico.

B. Aumento da capacidade residual.

C. Diminuição da pressão de perfusão cerebral.

D. Diminuição da resistência vascular pulmonar.

A

B

A ventilação-perfusão tanto durante a respiração normal quanto sob CPAP são mais favoráveis na posição prona. Como a perfusão é distribuída de forma mais uniforme na posição prona, o recrutamento das vias aéreas dorsais e, consequentemente, aumento da capacidade funcional residual (gabarito da questão) resulta em aumento das unidades pulmonares com relação ventilação-perfusão quase normal e redução do shunt.

  • A posição prona pode estar associada a uma diminuição do índice cardíaco e do retorno venoso.
  • Perfusao cerebral: Não ocorrem alterações significativas na hemodinâmica cerebral se a cabeça do paciente estiver no nível do coração e não for fletida ou girada lateralmente.
  • Se a cabeça for posicionada abaixo do nível do coração, a pressão sanguínea cerebral e a resistência vascular no sistema arterial carotídeo aumentam proporcionalmente para manter a pressão de perfusão e o fluxo sanguíneo constantes. Na presença de patologia intracraniana, a autorregulação cerebral é prejudicada; portanto, a cabeça do paciente não deve ser posicionada abaixo do nível do coração para evitar aumentos do fluxo sanguíneo cerebral induzido pela gravidade. A rotação exagerada (>60°) da cabeça e pescoço pode ter efeitos deletérios significativos sobre os padrões de fluxo na circulação cerebral
49
Q

Na posicao sentada, o que acontece com os seguintes parametros (em relacao a posicao supina):

  1. Volume sistolico
  2. Capacidade residual funcional
  3. PPC
  4. Volume residual
A
  1. diminui
  2. aumenta
  3. diminui
  4. diminui
50
Q
A
50
Q

Quando se elea o dorso, o que acontece com os seguintes parametros:

  1. DC e PAM
  2. Tonus parassimpatico
  3. Complacencia pulmonar e CRF
  4. PPC
A
  1. diminuem (dificulta o RV)
  2. diminui
  3. aumentam, devido ao deslocamento caudal das visceras abdominais
  4. diminui (reducao da pressao do sistema arterial carotideo e vertebral)
51
Q

Diferenciar neuropraxia, axonotmese, neurotmese.

A

NeuroPraxia (nervo só Preguiçoso): há apenas perda transitória da condutividade ao longo das fibras e NÂO há degeneração walleriana (decomposição química das bainhas de mielina em material lipídico e fragmentação das neurofibrilas). Esperamos a recuperação completa dentro de dias ou semanas.

AxonoTmese (corTar o axônio): há lesão dos axônios mas não há dano estrutural do nervo. Ocorre recuperação em cerca de três meses devido regeneração dos tubos neurais intactos.

NeuroTmese (corTar o nervo): os nervos são seccionados, rompidos ou destruídos e a única forma de recuperação é a secção da porção danificada do nervo e sutura das terminações viáveis, que pode não ocorrer ou ser parcial.

52
Q

2023ME1anual

Paciente será submetido à prostatectomia robótica. Quanto ao posicionamento de cefalodeclive acentuado associado a litotomia:

A. Ocorre uma redução da complacência pulmonar com elevação da capacidade residual funcional.

B. Os pacientes portadores de glaucoma devem ser avaliados previamente devido ao risco de aumento agudo da pressão intraocular.

C. A retirada dos membros inferiores das perneiras deve ser feita lentamente e de forma intercalada, após massagem das panturrilhas.

D. Quando o posicionamento inadequado levar a neurotmese, paciente deve ser orientado de que esta é uma lesão nervosa provavelmente transitória.

A

B

A. Complacencia, CRF e CV reduzidas
B. correta
C. A retirada dos membros inferiores das perneiras deve ser feita com ajuda de um auxiliar, lentamente e de modo simultâneo, após massagem das panturrilhas. A retirada dos membros de forma intercalada pode levar à torção da coluna lombar com distensão ligamentar e dor pós-operatório. Neste momento, caso ocorra hipotensão deve-se tratar com vasopressores.
D. definicao de neuropraxia.

53
Q

Na posição lateral, o peso do joelho superior contra uma superfície pouco acolchoada pode comprimir o nervo fibular comum causando:

A

Perda da sensibilidade no dorso do pé e incapacidade de flexiona-lo

54
Q

Paralisia de nervo hipoglosso esta mais associada a qual posicionamento do paciente?

A

Cadeira de praia