SUS 2020 Flashcards

1
Q

Quando solicitar fundoscopia para um paciente com DM tipo 1 ? E para um paciente com DM tipo 2?

A

DM 1 : 5 anos após o diagnóstico DM 2 : No momento do diagnóstico

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2
Q

O risco de trombose varia entre as causas de síndrome nefrótica, sendo o mais elevado nos pacientes com:

A

Nefropatia Membranosa

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3
Q

Em 40 a 50% dos casos, há hematúria macroscópica acompanhando infecção de vias aéreas superiores (hematúria sinfaringítica). Em 30 a 40%, a hematúria é microscópica com proteinúria leve. Em menos de 10% ocorre síndrome nefrótica ou glomerulonefrite rapidamente progressiva. O texto refere-se a

A

Nefropatia por IgA (Pois não descreveu uma quadro clássico de faringoamidalite)

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4
Q

Alteração hematológica da Síndrome de Felty:

A

Neutropenia

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5
Q

Alteração hematológica da poliarterite nodosa:

A

Eosinofilia

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6
Q

Alteração hematológica da citomegalovirose:

A

Linfocitose

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7
Q

Alteração hematológica da Hemorragia aguda severa

A

Neutrofilia

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8
Q

Alteração hematológica da Síndrome de HELLP:

A

Plaquetopenia

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9
Q

Qual é a tríade da Síndrome de Hellp?

A

Plaquetopenia Hemólise > Enzimas hepáticas

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10
Q

Na anemia ferropênica quais são os índices hematimétrico que aumentam?

A

RDW TIBIC / CTLF

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11
Q

Qual medicamento é uma causa rara de deficiência de cobalamina?

A

Metformina

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12
Q

Cite achados clínicos esperados para uma mulher com síndrome de Cushing devido à carcinoma adrenal secretor de Cortisol:

A

Osteopenia Fraqueza muscular Hirsutismo Ganho de peso Depressão Hipertensão arterial Intolerância à glicose Acne Hipocalemia

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13
Q

O tratamento de hipertensão em lactante, no puerpério, será MENOS seguro para o lactente, com o uso de

A

Valsartana

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14
Q

De acordo com o território vascular quais são os sintomas esperados no AVE?

  1. Cerebral Anterior
  2. Vértebro Basilar
  3. Cerebral Média
  4. Cerebral Posterior
A
  1. Cerebral Anterior –> Perna
  2. Vértebro Basilar –> Tontura, náusea, vômito, ataxia de marcha, disfagia, soluço
  3. Cerebral Média –> Motor Sensitivo Linguagem
  4. Cerebral Posterior –> Linguagem
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15
Q

Qual é gasometra presente em uma Síndrome do Pânico aguda?

A

Alcalose Respiratória

Ph Alto pCO2 baixo HCO3 baixo

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16
Q

Efeito adverso hidroeletrolítico das seguintes dorgas:

  1. Anfotericina B
  2. Epironolactona
  3. Carbamazepina
  4. Lítio
A
  1. Anfotericina B Hipocalemia
  2. Epironolactona Hipercalemia
  3. Carbamazepina Hiponatremia
  4. Lítio Hipernatremia
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17
Q

A implantação de anastomose portossistêmica intra-hepática transjugular (TIPS) é contraindicada na presença de

A

insuciência cardíaca

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18
Q

A elevação plasmática de BNP e NT-proBNP pode ser desencadeada por várias afecções clínicas, no entanto, NÃO se espera que ocorra em decorrência de

A

diarréia e hipovolemia

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19
Q

Qual droga anti-hipertensiva NÃO é mais considerada a primeira linha:

A

Beta-bloqueador

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20
Q

Em gestantes com risco aumentado de pré-eclâmpsia, a única droga com evidência convincente de redução desse risco é

A

ácido acetilsalicílico

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21
Q

Artrite reativa é denida como artrite que se desenvolve logo depois de uma infecção em outros órgãos que não sejam as articulações. A relação de germes mais frequentemente implicados no desenvolvimento da artrite reativa NÃO inclui:
A) Clamydia pneumoniae

B) Staphylococcus aureus.

C) Campylobacter jejunii.

D) Clostridioides (antigo Clostridium) dicile.

E) Clamydia trachomatis.

A

B Staphylococcus aureus (Artrite Séptica)

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22
Q

O tratamento de endocardite infecciosa em prótese valvar, causada por S. aureus, requer uma associação de drogas, sendo essencial, por sua habilidade única de matar estalococos aderentes a próteses, a utilização de:

A

Rifampicina

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23
Q

Após ingestão aguda de Acetaminofeno quais são as medidas imediatas?

A

Decsontaminação com carvão ativado

N-acetilcisteína IV mesmo pode se riniciada mesmo antes de sintomas se manifestarem

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24
Q

Qual é a indicação cirurgica em lesão esplênica traumática?

A

Instabilidade Hemodinâmica

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25
Q

Quais os procedimentos que se associam com maior incidência de Trombose Venose Profunda pós-operatória?

A

Ordem decrescente:

  1. Ortopedia
  2. Vascular
  3. Neurocirurgia
  4. Câncer
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26
Q

Quais são os sinais de lesão vascular em trauma de membros, que se estiverem presentes não é necessário realizar uma arteriografia:

A

Hemorragia ativa

Hematoma Pulsátil

Fremito Sopro ou Crepitação

Isquemia

Pulso distal ausente

Vasos expostos

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27
Q

Em crianças qual achado Ultrassonográfico confirma o diagnóstico de apendicite?

A

Apêndice de pelo menos 6mm de diâmetro

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28
Q

Na apêndicite, quando os níveis de PCR se tornam elevados?

A

A partir da 24ª hora

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29
Q

Qual a sequência apropriada de atendimento de uma Tamponamento cardíaco?

A
  1. Intubação Traqueal
  2. Acesso Venoso
  3. FAST
  4. Toracotomia (Cirurgião habilitado presente)
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30
Q

Quais são os achados de uma síndrome de esmagamento?

A

Potássio elevadp

CPK elevado

Creatinina elevada

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31
Q

Qual o tratamento inicial de um quadro de rabdomiólise?

A

Hidratação venosa e Controle dos distúrbios Hidroeletrolíticos

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32
Q

Qual a conduta em uma Contusão Pulmonar?

A

Analgesia

Fisioterapia respiratória

Ventilação com pressão positiva não invasiva

Evitar sobrecarga hídrica

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33
Q

Qual a melhor intervenção em uma trauma esplênico, considerando que há os melhores recursos disponíveis?

A

Embolização por arteriografia (Radiologia intervencionista)

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34
Q

Uma menina de 18 anos é levada ao pronto-socorro por queixa de náuseas, vômitos e dor epigástrica leve (desconforto). Não tem outras queixas e o exame físico é normal. A adolescente conta ao médico, reservadamente, que os sintomas apareceram após uso abusivo de álcool e cannabis (primeiro uso, voluntário), em uma festa. Depois de medicada, a menina apresenta melhora e é proposta alta. A mãe, que estava na área de espera, entra na sala de atendimento e pergunta ao médico qual é o diagnóstico do que aconteceu com a sua lha. O médico deve responder que

A

Não pode revelar nenhuma informação, em respeito ao sigilo médico.

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35
Q

Um senhor de 65 anos procura o pronto-socorro com queixa de vômitos, distensão abdominal e parada de eliminação de gases e fezes, há 5 dias. Está afebril e desidratado. O abdome está distendido, é pouco doloroso difusamente e os ruídos hidroaéreos estão aumentados. A radiograa mostra distensão de delgado, com níveis hidroaéreos e o sinal de empilhamento de moedas. O cólon não é visualizado. Antecedentes: laparotomia com esplenectomia, por trauma abdominal fechado decorrente de colisão automobilística, há “muitos anos” (sic).

Conduta inicial:

A

Conduta em uma Brida / Obstrução de delgado:

Inicial –> Não operatório (Hidratação, Analgesia, Sonda Nasográstica, 100ml de contraste Via oral ou cateter)

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36
Q

Um senhor de 72 anos, ativo e independente, retorna em consulta ambulatorial com resultado de biópsia percutânea de lesão hepática, suspeita de metástase de colangiocarcinoma. Recentemente, apresentou icterícia, caracterizada como obstrutiva e queda do estado geral (síndrome ictérica e consumptiva). A tomograa mostrou múltiplas imagens compatíveis com metástases, em ambos os lobos hepáticos. A biópsia conrmou metástase de colangiocarcinoma. A família do paciente está na sala de espera. O médico deve conversar com

A

Inicialmente apenas com o doente, explicando o diagnóstico e a gravidade. Nessa conversa inicial deve ser combinada a oportunidade de abrir ou não o diagnóstico e o prognóstico para os familiares. Deve ainda encaminhar o paciente para o oncologista, para tratamento paliativo.

(Lembrar do protocolo SPIKES)

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37
Q

Uma moça de 19 anos foi vítima de ferimento por arma branca no 7º espaço intercostal, na linha axilar média direita. Transição toracoabdominal

Está ansiosa e parece assustada. Pulso: 110 bpm, rítmico; PA: 100 × 70 mmHg. A radiograa de tórax não mostra alterações. Próximo passo, em condições ideais:

A

Laparoscopia: Visualiza melhor lesões diafragmáticas.

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38
Q

Um senhor de 49 anos está no segundo dia pós-operatório de correção cirúrgica de reuxo gastroesofágico. A cirurgia foi feita por videolaparoscopia, sem intercorrências. O paciente está em bom estado geral e sem queixas, salvo por discreto incômodo nas incisões. Orientação médica nesse momento

A

Dieta líquida (Dieta leve não deve ser utilizada no pós operatório de refluxo)

Trocar os curativos se sujos

Fisioterapia respiratória: Não é obrigatória, e esse paciente não está com dor expressiva que impeça a dinâmica diafragmática.

Repouso relativo: Absoluto não é indicado

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39
Q

Um homem de 32 anos está internado por pancreatite aguda. Está estável hemodinamicamente, afebril, e tem boa perfusão periférica, com tempo de enchimento capilar < 2 segundos. Amilase: 750 UI/L, bilirrubina total: 1,5 mg/dL, leucócitos: 17.500/mm³, PCR (proteína C reativa): 250 mg/L, fosfatase alcalina: 150 U/L, gama-GT: 80 U/L. O ultrassom mostra colelitíase, com múltiplos cálculos de até 0,5 cm de diâmetro e pequena dilatação de vias biliares. Além de jejum, analgesia e hidratação parenteral, o trata- mento inicial desse paciente deve incluir

A

Apenas observação e controle clínico

40
Q

Quando deve ser feita a retirada de um dreno de Kehr?

A

A) O dreno de Kehr é um dreno de vigilância para fístula biliar. Errado.

B) Se o débito do dreno de Kehr for diminuindo progressivamente e chegar a menos de 200 mL em 24 horas no 3º ou 4º pós-operatório, o dreno de Penrose deve ser retirado, mantendo-se apenas o dreno de Kehr, enquanto sair bile. O débito não determina a retirada.

C) Se o débito do dreno de Kehr for > 500 mL no 2º pós-operatório, ele deve ser fechado, mantendo-se apenas o dreno de Penrose funcionante. O débito não determina a retirada.

D) Deve ser feita colangiograa antes da retirada do dreno de Kehr. 24/48hs após

E) Se não tiver saída de bile, o dreno de Penrose deve ser retirado até ao segundo dia de pós-operatório

41
Q

Qual o manejo para o aleitamento materno de um recém nascido contactante domiciliar de um contato com tuberculose?

A

Liberar o aleitamento materno com uso de máscara cirúrgica, não vacinar com a BCG e iniciar a quimioprolaxia por 3 meses. (Isoniazida ou Rifampicina)

42
Q

Ações instituídas no enfrentamento de surto de sarampo a fim de interromper a transmissão do vírus do sarampo e reduzir as internações e os óbitos nos lactentes foram:

A

Aplicar uma dose zero da vacina contra o sarampo em crianças de 6 a 11 meses e 29 dias de idade e manter as doses da vacina aos 12 e 15 meses de idade.

43
Q

Paciente do sexo feminino, 9 anos de idade.

Peso de 42 kg, entre o escore z + 2 e + 3

Estatura de 1,44 m, entre o escore z +1 e + 2

IMC de 20,25, entre o escore z + 1 e + 2

A classicação nutricional dessa paciente é:

A

Sobrepeso, por apresentar IMC entre o escore z + 1 e + 2

Peso elevado para a idade

44
Q

Síndrome Hemolítico-Urêmica (SHU) típica em que foi identicada Escherichia coli (STEC). Nesse quadro a fisiopatologia é:

A

Toxina leva à lesão endotelial e formação de microtrombos dentro dos glomérulos renais, consumo de de plaquetas (Plaquetopenia) leva à destruição das hemácias: microangiopatia trombótica.

45
Q

Metoclopramida e Prometazina interagem causando:

A

Efeitos extrapiramidais

46
Q

Uma criança de 6 anos de idade apresenta um exantema facial, intensamente vermelho como se tivesse levado um tapa no rosto, e palidez perioral. No tronco há um exantema macular, rendilhado, simétrico, pruriginoso, distribuindo-se para as pernas. Não houve período prodrômico. Esse exantema, após sua resolução, pode recidivar dependendo de alterações ambientais, como exposição à luz solar. O período de incubação dessa doença é de 4 a 14 dias. Dentre as alternativas abaixo, o diagnóstico mais provável é:

A

Eritema Infecioso pelo Parvovírus (Tapa na cara a criança fica aPARVOrada)

47
Q

Na doença hepática gordurosa não alcoólica:

  • A) pode haver evolução para cirrose, mas não para o hepatocarcinoma.
  • B) é possível fazer o diagnóstico em crianças com menos de 5 anos?
  • C) o diagnóstico é facilitado por ser habitualmente uma doença sintomática?
  • D) a acantose nigricans é um marcador da hiperinsuilinemia.
  • E) o padrão ouro para o diagnóstico é a ultrassonograa?
A
  • A) pode haver evolução para cirrose, mas não para o hepatocarcinoma? NÃO
  • B) é possível fazer o diagnóstico em crianças com menos de 5 anos? SIM
  • C) o diagnóstico é facilitado por ser habitualmente uma doença sintomática? NÃO
  • D) a acantose nigricans é um marcador da hiperinsuilinemia? SIM, é um marcado de resistência insulínica por conta da hiperisulinemia.
  • E) o padrão ouro para o diagnóstico é a ultrassonografia? NÃO, é por biópsia.
48
Q

Qual a conduta imediata no caso de um engasgo em criança não responsiva e sem pulso?

A

Iniciar imediatamente compressões torácicas, entre 100 a 120 por minuto

49
Q

Ritmos de Parada cardiorespiratória:

A
  • Atividade elétrica sem pulso
  • Fibrilação Ventrilação
  • Taquiventricular sem pulso
  • Assistolia
50
Q

Lactente de 3 meses é levado à emergência com quadro de choro excessivo, recusa alimentar e respiração ofegante, com “batedeira” há 3 horas. É levado para a sala de emergência e monitorado, sendo obtido o eletrocardiograma abaixo. Ao exame físico o paciente encontra-se irritado, agitado, com tempo de enchimento capilar de 7 segundos, pulsos periféricos nos e PA: 57 × 32 mmHg. Dentre os tratamentos abaixo, a melhor conduta inicial é:

A

Sem onda P, Sem onda f, estreito e regular = TaquiSupraVentricular

  • Está estável ou Instável?

Hipotensa e Tempo de enchimento capilar prolongado.

  • Tratamento definitivo da TaquiSupra com instabilidade:

Cardioversão Sincronizada 0,5 / 1 J / Kg

  • Se acesso vascular já disponível:

Mesmo em instabilidade hemodinâmica pode inicar o uso do adenosina intravenosa 0,1 mg/kg, desde que não atrase o tratamento definitivo, com acesso vascular já disponível.

  • Se estive estável:

Manobra Vagal

51
Q

Uma criança de 5 meses, vítima de trauma cranioencefálico, é intubada à admissão, por apresentar Glasgow = 6. Sua PA é de 192 × 100 mmHg, enchimento capilar de 2 segundos e pulsos cheios. Após monitoramento, a criança apresenta saturação de O₂ em ar ambiente de 95% e o seguinte traçado no monitor:

Qual o diagnóstico mais provável para este caso e sua causa?

A

Bradicardia sinusal, sem repercussão hemodinâmica e hipertensão intracraniana.

52
Q

João, 7 anos de idade, foi levado ao pronto atendimento com história de manchas arroxeadas em tronco e membros há 3 dias. Mãe refere infecção de vias aéreas superiores há duas semanas e nega uso de medicações ou história familiar de coagulopatia. Ao exame físico, apresentava bom estado geral, presença de petéquias e equimoses em tronco e membros, sem hepatoesple- nomegalia ou linfonodomegalias. Hemograma: hemoglobina: 13,0 g/dL; leucócitos: 8.000/mm³ ; plaquetas: 40.000/mm³.

Qual o diagnóstico e a melhor conduta para esse paciente:

A

PTI

Plaquetopenia e mais nada!

Conduta expectante

53
Q

Olívia, 4 anos de idade, foi levada à Unidade de pronto atendimento com história de quatro dias com manchas arroxeadas no corpo. Hoje apresentou sangramento nasal. A mãe refere que sua lha apresentou febre e coriza, com diagnóstico de quadro viral, há duas semanas. Nega uso de medicações ou história de doenças crônicas. Ao exame físico, apresenta bom estado geral, presença de equimoses esparsas em tronco e membros, sem hepatoesplenomegalia ou linfonodomegalias. Hemograma: hemoglobina: 12,5 g/dL; leucócitos: 6.000/mm³ ; plaquetas: 20.000/mm³.

Hipótese diagnóstica mais provável para Olívia, dentre as abaixo, é

A

PTI = Plaquetopenia

Henoch Scholein = Mancha arroxeada e plaqueta normal

Síndrome hemolítico urêmica = Hemoglobina baixa

54
Q

J.P.S., sexo masculino, 2 anos de idade, tem história de febre (38,5 °C) há sete dias. A mãe notou também o aparecimento de vermelhidão nas mãos e nos pés, manchas no tronco, e olhos vermelhos. Procurou a Unidade de Pronto Atendimento para elucidação diagnóstica. Ao exame físico, foi observado eritema, edema e descamação em mãos e pés, exantema maculopapular em tronco e extremidades, hipertroa de papilas linguais, hiperemia ocular e linfonodo cervical de 2,0 cm de diâmetro, indolor e broelástico. Em relação à hipótese diagnóstica mais provável, é correto armar:

A

Doença de kawasaki na forma clássica: Um dos critérios clínicos é a presença de um exantema que pode evoluir com descamação peri ungueal

Diagnóstico diferencial com Escalatina

Forma atípica: Exames complementares para s ebases

55
Q

Manejo da hipoglicemia neonatal

A

Logo após do nascimento é normal ter a glicemia mais baixa, mas se mesmo após 24hs de vida mantém-se no limite inferior da normalidade é 45-50.

O esperado era acima de 60 a partir de 48 horas de vida.

Conduta:

O leite materno deve ser oferecido e observar se foi suficiente

Não é obrigatório fornecer a formula infantil

Em criança assintomática não precisa de Push de Glicose

56
Q

Qual é o sinal e diagnóstico possível:

A

Sinal da Dupla Bolha

Obstrução duodenal – Causa mais comum é atresia de duodeno

Pâncreas anular – Causa menos comum de obstrução extrínseca

57
Q

O recém nascido precisa ir para a mesa de reanimação quando:

A

Resposta negativa para alguma dessas perguntas:

Recém nascido a termo? –> Se tiver boa vitalidade pode aguardar para fazer o clampeamento do cordão.

Respirando e Chorando? –> Imediato

Bom tônus Muscular? –> Imediato

58
Q

Quando fazer o clampeamento do cordão umbilical?

A

<34 semanas: 30-60 segundos

34 ou mais: 1 e 3 minutos

59
Q

Menina de 8 anos de idade foi internada para investigação de febre não aferida há 3 meses. Mãe refere que criança apresentou febre alguns dias sim e outros não. Neste período, iniciou edema das mãos e pés e manchas na região das coxas bilateralmente e na face (rush malar). Fez uso de “antialérgico” e prednisolona por dois dias com alguma melhora, mas as manchas e edema retornaram após término da medicação. Refere ainda aparecimento de aftas dolorosas orais, que se intensicaram há 3 dias. Paciente apresenta bom estado geral, sem alterações cardiopulmonares signicativas, fígado a 2,5 cm do rebordo costal, rush cutâneo em face, principalmente região malar, e em membros inferiores. Os exames mostram anemia leve, leucopenia com linfopenia discreta, sem plaquetopenia. Fator antinuclear positivo, anticorpo antiDNA positivo, anticorpo anticardiolipina positivo, VDRL positivo. Complementos CD3, CD4 e CH50 baixos. O melhor tratamento para esse caso é:

A

Prednisolona e hidroxicloroquina

60
Q

Criança com anemia falciforme e com síndrome torácica aguda:

A

Oxigênio

Analgesia

Antibióticoterapia (Cefalosporina de 3ª Geração associação a um Macrolídeo)

* Lembrar dos germes atípicos

61
Q

Como é feita a profilaxia para varicela?

A

Profilaxia pós exposição

<9 meses: Imunoglobulina humana antivaricela-zoster

>9 meses: Vacina contra varicel

62
Q

Qual o padrão dessa cardiotoco anteparto?

A

Tranquilizador

63
Q

Durante o parto vaginal em apresentação pélvica, a manobra usada após a saída do polo pélvico é

A

Manobra de Bracht​

Bracht: Elevação do dorso fetal ao encontro do abdome materno na espera do desprendimento espontâneo ou retirada suave dos braços com auxilio digital, com ajuda de pressão supra púbica realizada por assistente. A paciente deve fazer força durante toda a manobra.

64
Q

Gestante de 13 semanas chega ao pré-natal sem queixas. O médico não consegue ouvir os batimentos cardíacos fetais com o Pinard. É correto armar que os batimentos não estão audíveis pois

A

Pinard: 18-20 semanas

Sonar:

65
Q

Tratamento da gestação ectópica:

A

O metotrexato pode ser usado por via intramuscular se a massa tubária for menor que 3,5 cm e o beta-hCG menor que 5.000 mUI/mL. e Tuba íntegra.

66
Q

Gestante de 25 semanas, com teste oral de tolerância à glicose compatível com diabetes gestacional, foi orientada a fazer dieta e atividade física e vem seguindo rigorosamente as orientações. Está monitorando a glicemia capilar em seu domicílio. Na consulta do mês seguinte, apresenta glicemias de jejum entre 96 e 120 mg/dL e pós-prandiais entre 142 e 180 mg/dL. Indica-se

A

Insulina

67
Q

Mulher de 45 anos de idade queixa-se de saída de secreção amarelada pelos mamilos. Refere menopausa aos 43 anos e, desde então, faz uso de terapia estroprogestativa por adesivos transdérmicos. Ao exame, observa-se saída de secreção espessa e esverdeada, por vários ductos em ambos os mamilos, durante expressão. O diagnóstico mais provável é de

A

Ectasia Ductal: Descarga colorida em ambos os mamilos e esverdeada

68
Q

Alteração Funcional Benigna da mama

Tríade clínica

A

Adensamento

Mastalgia cíclica

69
Q

Paciente de 18 anos de idade refere que estava assintomática até 5 dias atrás, quando notou aparecimento de ferida de 2 cm na vulva. Refere que se relaciona sexualmente com outras mulheres. Segundo o Ministério da Saúde, deve-se

A

Úlcera indolor: Sífilis

Conduta: Medicar a paciente com penicilina (Sífilis) e azitromicina (Cancro mole)

Medicar com base no diagnóstico sindrômico!

Coletar a sorologia e chamar parceiros.

70
Q

Comparando-se as queixas clínicas de pacientes com prolapso genital estádio I a IV, pode-se observar que mulheres com estadio IV

A

IV (Prolapso Total) têm mais diculdade em esvaziar a bexiga (Obstrução infravesical)

71
Q

Mulher de 39 anos de idade, IIG,IIP, apresenta lesão intraepitelial de alto grau de colo do útero em exame citológico. A colposcopia identica área de mosaico adentrando o canal endocervical. A biópsia da lesão é compatível com microinvasão estromal. O passo seguinte é

A

Conização: Termina a avaliação para estadiar

72
Q

Em paciente com dor pélvica crônica cujo diagnóstico clínico é de endometriose, espera-se encontrar, com maior frequência, focos de endometriose

A
  1. Ovários
  2. Ligamentos uterossacros
73
Q

J.B., 31 anos, procurou o pronto-socorro com disúria e polaciúria há 2 dias. Recebeu um receituário com antibiótico. Seguindo as novas diretrizes de tratamento de cistite urinária não complicada, o antibiótico receitado deve ser

A

Fosfomicina-trometamol em dose única (Pode ser usada até na gestação)

74
Q

Em relação à terapia hormonal da pós-menopausa (TH) em mulheres com síndrome metabólica, está correto armar que a TH

A

Transdérmica é preferível para mulheres com hipertensão, hipertrigliceridemia, obesidade, diabetes ou síndrome metabólica.

75
Q

LARC “long-acting reversible contraception”

Dispositivos de contracepção reversíveis e de longa duração:

A

DIU de cobre

DIU de progesterona

Implante

76
Q

Paciente de 18 anos, IGIP (parto normal há 2 anos), em união consensual, refere ciclos menstruais regulares e cólicas menstruais no primeiro dia da menstruação desde o parto, que não melhoram com analgésicos. Diagnóstico e conduta indicados:

A

Dismenorreia secundária − Prescrever anti-inamatórios não hormonais

77
Q

O terceiro período de parto

A

Corresponde ao período desde a saída do recém-nascido até a saída da placenta e membrana amniótica

78
Q

Gestante, 38 semanas, desejosa de parto normal, observou há 1 dia cefaleia, edema de membros inferiores e aumento súbito da pressão arterial sistêmica, que chegou a 140 × 90 mmHg na admissão da maternidade. Em relação ao quadro clínico e a via de parto, recomenda-se:

A

Parto via vaginal, preferencialmente, não havendo contraindicação para procedimentos de maturação cervical imediata.

Amadurecer o colo imediatamente não havendo contra-indicações.

NÃO fazer anti-hipertensivo (Hidralazina IV) neste caso

79
Q

Apresentação fetal e o respectivo ponto de referência:

A) cefálica fletida −

B) cefálica defletida de segundo grau −

C) cefálica defletida de terceiro grau −

D) cefálica defletida de primeiro grau −

E) córmica −

A

A) cefálica fletida − Lambda Occipto

B) cefálica defletida de segundo grau − Glabela raiz do nariz Sutura

C) cefálica defletida de terceiro grau − Mento Face

D) cefálica defletida de primeiro grau − Bregma

E) córmica − Acrômio

80
Q

Considera-se conduta adequada no aborto retido na 8ª semana de gestação:

A

Orientar a paciente em relação à possibilidade de aguardar a eliminação fisiológica ou esvaziamento uterino com ou sem preparo do colo uterino

Misoprostol para abrir o colo –> Entrada do AMIU

81
Q

A assistência ao pré-natal nas gestações saudáveis é fundamental, pois garante o bem estar materno-fetal. O Ministério da Saúde recomenda solicitar os seguintes exames:

A

Sorologia para hepatite B

VDRL

Teste rápido de HIV

Tipagem sanguínea

82
Q

Vigitel

A

Compõe o sistema de Vigilância de Fatores de Risco para doenças crônicas não transmissíveis.

83
Q

Função dos profissionais no pré-natal segundo o caderno de atenção básica:

1. Agente comunitário de saúde:

2. Auxiliar de enfermagem:

3. Técnico de enfermagem:

4. Enfermeira:

5. Médico:

A

1. Agente comunitário de saúde: acompanha as gestantes que não estão realizando o pré-natal na unidade básica de saúde local, mantendo a equipe informada sobre o andamento do pré-natal realizado em outro serviço.

2. Auxiliar de enfermagem: aplica vacinas antitetânica e contra hepatite B.

3. Técnico de enfermagem: fornece medicação mediante receita, assim como os suplementos padronizados para o programa de pré-natal (sulfato ferroso e ácido fólico).

4. Enfermeira: solicita exames complementares de acordo com o protocolo local de pré-natal e, também, prescreve suplementos padronizados para o programa de pré-natal (sulfato ferroso e ácido fólico).

5. Médico: realiza o cadastramento da gestante no SisPreNatal e fornece o Cartão da Gestante, devidamente preenchido (o cartão deve ser vericado e atualizado a cada consulta).

84
Q

United States Preventive Services Task Force (USPSTF)

Graus de recomendação:

A

B) recomenda o serviço. Há uma grande certeza de que o benefício é moderado ou há moderada certeza de que o benefício é moderado ou substancial.

A) recomenda esse serviço. Há uma grande certeza de que o benefício é substancial.

D) recomenda contra o serviço. Há moderada ou grande certeza de que, com o serviço, não há benefício ou de que os malefícios superam os benefícios.

I) conclui que a evidência atual é insuciente para o balanço entre os benefícios e prejuízos do serviço. A evidência é escassa, de má qualidade ou conitante. O equilíbrio entre benefícios e prejuízos não pode ser determinado.

C) recomenda contra o uso rotineiro do serviço. Há considerações de que o suporte deva ser providenciado para o paciente de modo individual. Há uma grande ou moderada certeza de que o benefício é pequeno.

85
Q

O que é um estudo Caso Controle?

A

Pessoas com a doença

Pessoas sem a doença

Investigar fatores de risco

86
Q

Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE)

A

É realizada com escolares adolescentes, de escolas públicas e privadas, em parceria com o Instituto Brasileiro de Geograa e Estatística e com o apoio do Ministério da Educação

87
Q

O que é um estudo Transversal?

A

Surveys

88
Q

Para um caso de paciente com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), internado em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de unidade de saúde sentinela decorrente de inuenza sazonal:

A

O diagnóstico laboratorial, pela pesquisa de vírus da inuenza, é um dos componentes da vigilância sentinela de SRAG em UTI e vigilância universal da SRAG em pacientes hospitalizados

89
Q

A quimioprolaxia para doença meningocócica

A

é uma medida para prevenção de casos secundários, que são raros e, geralmente, ocorrem nas primeiras 48 horas a partir do primeiro caso

90
Q

Prolaxia pré e pós-exposição ao HIV

  • PrEP (Diário contínuo)
  • PEP
A

PEP é uma estratégia de prevenção para evitar novas infecções pelo HIV, por meio do uso temporário de medicamentos antirretrovirais após uma exposição de risco à infecção pelo HIV

91
Q

Segundo o Sistema de Vigilância da Esquistossomose

A

A denição de caso suspeito é um indivíduo residente em (e/ou procedente de) área endêmica, com quadro clínico sugestivo das formas aguda, crônica ou assintomática, com história de contato com as coleções de águas onde existam caramujos eliminando cercárias.

92
Q

Sobre noticação de casos de violência, no âmbito do Sistema Único de Saúde:

A

É obrigatória para caso de violência doméstica/intrafamiliar, sexual, autoprovocada, tráco de pessoas, trabalho escravo, trabalho infantil, tortura, intervenção legal e violências homofóbicas contra mulheres e homens em todas as idades

93
Q

Sobre os princípios gerais que orientam gestores das três esferas da Federação na organização de suas atividades de planejamento no Sistema Único de Saúde é correto afirmar:

A

O planejamento deve ser ascendente e integrado, sendo os planos municipais, elaborados a partir das denições estabelecidas nas conferências municipais de saúde, a base para o planejamento das regiões de saúde

94
Q

Um marcador sorológico deve predizer a ocorrência de uma determinada doença ou infecção, e diante de um resultado positivo, a probabilidade do indivíduo ser realmente doente é dado por

A

valor preditivo positivo

95
Q

O Índice de Vulnerabilidade Social (IVS)

A

tem 16 indicadores estruturados em: infraestrutura urbana, capital humano e renda e trabalho

96
Q

Segundo o Calendário Nacional de Vacinação, as vacinas para pessoas com 60 anos ou mais, além da vacina anual contra inuenza, são

A

Hepatite B,

Febre amarela

Dupla adulto

Pneumocócica 23 valente

97
Q

Saúde Única (One Health) Vigilância em saúde ambiental:

A