Obstetrícia 4 HAS DMG Gemelar Flashcards

1
Q

Diabetes Gestacional
Definição

A

Intolerância aos carboidratos iniciada na gestação

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Q

Diabetes Gestacional
Fisiopatologia:

A

Fisiopatologia:
2ª metade da gestação
→ Placenta secreta hormônios contra-insulínicos (Lactogênio Placentário)
Alto Risco de DM 2 no futuro

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3
Q

Diabetes Gestacional
Diagnóstico:

A

1ª consulta 1° Trimestre

  • *➤ Glicemia de Jejum <92** → TOTG 75g (24-28 sem)
  • *➤ Glicemia 92-125** → DM Gestacional
  • *➤ Glicema ≥ 126** → DM Prévio
  • *➤ Glicemia ao acaso ≥ 200** • DM Prévio
  • *➤ Hb Glicada >6,5** • DM Prévio

➤ TOTG 75g (24-28 sem)
- Glicemia de jejum ≥ 92
- Após 1 hora ≥ 180
- Após 2 horas ≥ 153
★ Um valor alterado confirma DMG

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4
Q

Diabetes Gestacional
Diagnóstico pelo Ministério da Saúde:

A

1ª consulta <20 semanas

  • *➤ Glicemia de Jejum <92** → TOTG 75g (24-28 sem)
  • *➤ Glicemia 92-125** → DM Gestacional
  • *➤ Glicema ≥ 126** → DM Prévio
  • *➤ TOTG 75g (24-28 sem)**
  • DM Gestacional:*
  • Glicemia de jejum 92 - 125
  • Após 1 hora ≥ 180
  • Após 2 horas ≥ 153 - 199
  • DM Prévio:*
  • Jejum ≥ 126
  • Após 2hs ≥ 200

Viabilidade Financeira:
Total: GJ <92 → TOTG
Parcial: GJ <92 → Repetir GJ

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5
Q
A
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6
Q

Classificação de Priscilla White

A

Classe A - Gestacional
A1 sem insulina
A2 com insulina
Classe B - DM prévio
Classe D - Doença vascular

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7
Q

Conduta DM Gestacional:

A

1° dieta fracionada + Atividade Física → Insulina

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8
Q

Conduta DM prévio:

A
  • Insulina é a droga de escolha
    1º trimestre pós-parto: Reduzur a dose de Insulina
    2° 3° trimestre: Aumentar dose de Insulina
    ★ Gliburida e Metformina parecem seguras ainda não liberado pelo MS
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9
Q

Diabetes Gestacional
Parto:

A

Feto/mãe bem = Indicação obstétrica
Cesárea: • Macrossomia Sofrimento Fetal Agudo

Compensado
Controlado com dieta: Resolver com 40 semanas
Controlado com Insulina: Resolver em 39 semanas

Descompensado
Controlado com dieta: Resolver com 38
Controlado com Insulina: Resolver em 37

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10
Q

Diabetes Gestacional
Complicações

A
  • • Macrossomia
  • • Distocia de espáduas
  • • Polidramnia
  • • Mal formaçoes

Mal-formação mais específica:
Regressão Caudal
Prevenir: Engravidar com Hb glicada < 6%.

Risco de óbito fetal:
Hipóxia aguda por alteração metabólica. Hiperglicemia ou Hipoglicemia prolongados.

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11
Q

Monitorização de DMG tratada com dieta:

A

Se tem viabilidade financeira e técnica:
4 medidas por dia: Jejum / Pós-café / Pós-almoço / Pós-Jantar

Sem viabilidade financeira e técnica:
4 medidas 3 vezes por semana: Jejum / Pós-café / Pós-almoço / Pós-Jantar

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12
Q

Monitorização de DMG tratada com insulina:

A

Se tem viabilidade financeira e técnica:
6 medidas por dia: Jejum / Pós-café / / Antes do Almoço / Após-almoço / Antes do jantar / Pós-Jantar

Sem viabilidade financeira e técnica:
4 medidas por dia: Jejum / Pós-café / Pós-almoço / Pós-Jantar

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13
Q

Como fazer controles de Dextro?

A

Pela manhã em jejum
Antes do almoço
1 horas após almoço 2 horas após almoço
Antes do jantar
1 horas após jantar 2 horas após jantar

Medições adicionais podem ser realizadas ao deitar e durante a madrugada (2-3hs)

Valores:
≤ 95 mg/dl em jejum;
≤ 100 mg/dl antes das refeições;
≤ 140 mg/dl uma hora pós-prandial;
≤ 120 mg/dl duas horas pós-prandial.

Obter valores a partir do INÍCIO da refeição.
Durante a noite, os níveis glicêmicos não podem ser menores que 60 mg/dl

Pré-prandial >70
Pós-prandial >100
Ht entre 30 e 55%

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14
Q

Diabetes Gestacional

Dose de Insulina

A

0,7-0,8 U/kg/dia no primeiro trimestre;
0,8-1,0 U/Kg/dia no segundo trimestre
0,9-1,2 U/Kg/dia no terceiro trimestre

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15
Q

Correção de Hipoglicemia:

A

4 balas mastigáveis
½ copo de suco de laranja
1 colher do sopa rasa de açúcar
+ Copo de leite

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16
Q

Diabetes Gestacional
Metformina na Gestação?

A

Categoria B

SEM eventos adversos graves a médio prazo, Sem dados a longo prazo
Não deve ser a primeira escolha a a paciente deve consentir
Monoterapia - Sem adesão à insulina
Associada a insulina - Difícil controle glicêmico
Dose: 500-2.500mg/dia Junto ou logo depois das refeições

17
Q

Seguimento de DMG:

A

Hb glicada bimensal
Urocultura bimensal
USG Obstétrico mensal a partir de 28 semanas
Perfil biofísico fetal
Retornos semanais a partir de 28 semanas

18
Q

Diabetes Gestacional

Insulina intraparto:

A

86% não precisam de insulina - Manter glicemia 70 - 120
Dextro a cada 1-2 horas se uso de insulina - Dextro a cada 4 horas se controle com dieta

Insulina se Indução:
Alimentação + ⅓ dose NPH manhã + Dose total de Regular se usar
Soro glicosado 5%

Insulina se cesárea:
Jejum + ⅓ de NPH + Suspende regular + Soro glicosado 5%

Uso de Insulina no trabalho de parto:
Se parto operatório com jejum:
* Reduzir a NPH para ⅓ da dose * Suspensa a Regular
Soro Glicosado de Manutenção

19
Q

Diabetes Gestacional

20
Q

Diabetes Gestacional

Insulina no puerpério

A

Uso da Insulina no puerpério:
⅓ da dose usada durante a gestação
Dextro de até 180 não aumente as doses de insulina, em 7 dias após o parto os hormônios gravídicos cairão

Pós-parto imediato:
Suspender dieta
Suspender insulina ou hipoglicemiante
Suspender Perfil Glicêmico
6 semanas - TTOG 75g (0, 2h)
Benefício da amamentação (>3 meses)
Risco de DM 5% DM2 25% Intolerância à glicose

21
Q

Hipertensão Arterial Crônica

Diagnóstico:

A
  • Antes da gestação
  • Até 20 semanas
  • Persiste além de 12 semanas pós-parto
  • Hipertensão essencial >90%
  • Doença renal Feocromocitoma - Coarctação da Aorta Lúpus Diabetes Tireotoxicose
  • Sem edema e proteinúria
  • Alterações de órgão-alvo
  • Multíparas
  • Obesas
  • História Familiar

Dúvida:
1ª consulta após 20 semanas
Desconhecimento dos níveis pressóricos prévios

Classificação:
Complicada: IRC, Cardiopatia, PE sobreposta
Não complicada

22
Q

Hipertensão Gestacional

A

Hipertensão após 20ª semanas
Nenhum sinal, sintoma ou alteração laboratorial que caracterize a pré-eclâmpsia
Evolução para pré-eclâmpsia em até 25%
Persistência após 12 semanas de parto → HAC

AAS (100mg/dia) Início 12-16 semanas Parar 36 Semanas
Cálcio (1,5 a 2 g/dia) até o final da gestação

23
Q

Pré-eclâmpsia

Fisiopatologia:

A
  • Placentação deficiente
  • Predisposição genética
  • Quebra de tolerância imunológica
  • Resposta inflamatória sistêmica
  • Desequilíbrio angiogênico
  • Deficiência do estado nutricional

◼ Ondas de invasão trofoblástica:
Normal: ↓ PA ↑ Volemia
1ª onda: 1º Trimestre
2ª onda: Até 20ª semana
↓ Resistencia Vascular ↑ Fluxo

Ausencia da 2ª onda:
↑ Resistência
Lesão endotelial ↑ Tromboxano ↓ Prostaciclina
Agregação Plaquetária Consumo
Radicais Livres Vasoconstrição

No Rim:
Lesão endotelial do glomérulo
Endoteliose capilar glomerular
Proteinúria Patológica ≥ 300 mg/24h

24
Q

Pré-eclâmpsia
Pré-clínico:

A

Alterações do desenvolvimento placentário
Insuficiente modificações na circulação uterina]Hipóxia
Fatores inflamatório e anti angiogênicos
Clínico:
Fatores inflamatórios e anti angiogênicos + Disfunção placentária
Lesão Endotelial
Hipertensão e comprometimento de órgãos alvo

25
Pré-eclâmpsia Fatores de risco:
Primiparidade (2x) (1ª exposição à placenta) (Novo parceiro) História prévia (Aumenta em 8x) ou familiar de pré-eclâmpsia (3x) Nefropatias HAC Diabetes Mellitus Colagenoses Obesidade Trombofilias Idade Materna Avançada Doença trofoblástica gestacional Gemelaridade Mola (Exposição excessiva) Hidropsia fetal
26
Pré-eclâmpsia Conceitos:
Pré-Eclampsia (Após 20ª semana) - PA ≥ 140x90 mmHg - Proteinúria ≥ 300 mg/dia ou mais/ 24 hs - ≥ 1 + na fita ou - Proteina/Creatinna Urinária ≥ 0,3 - Amostra Isolada \* Proteinúria isolada não define diagnóstico materno nem decisões Pré-eclâmpsia * *Precoce**: \<34 semanas - até 40% dos casos - Pior prognóstico (RCIU, resultados materno-fetais piores) * *Tardia:** ≥ 34 semanas Hipertensão arterial após 20ª semana Proteinúria significativa ou Disfunções orgânicas maternas Desaparece em até 12 semanas pós-parto
27
Existe pré-eclampsia Sem proteinúria?
- Se hipertensão \>20 semanas + - Plaquetopenia \< 100.000 - Cr \>1,1 - EAP - ↑ 2 X Transaminases - Sintomas cerebrais ou visuals \*Não esperar a proteinúria
28
Pré-eclâmpsia Disfunções orgânicas maternas:
Perda da função renal Cr ≥ 1,2m/dL Aumento de transaminases TGO ou TGP \>70 Epigastralgia Complicações neurológicas: Estado Mental alterado Cegueira Hiper-reflexia com clônus Escotomas Turvamento Visual Diplopia Doppler da Artéria Oftálmica com Peak/ratio \>0,78 Complicações hematológicas Plaquetopenia (\<100.000) CIVD Hemólise
29
Pré-eclâmpsia Pré-eclâmpsia Sinais de Gravidade:
PAS ≥ 160 PAD ≥ - Confirmar após 10 - 15 min Creatinina ≥ 1,2 mg/dl Sinais de encefalopatia hipertensiva (Cefaleia e Distúrbios visuais Eclâmpsia Dor epigástrico ou no hipocôndrio direito Evidência clínica ou laboratorial de coagulopatia Plaquetopenia \<100.000 Aumento de AST/ALT/DHL/Bilirrubinas Presença de esquizócitos em sangue periférico AVEh Dor torácica Sinais de insuficiência cardíaca ou cianose Edema agudo de pulmão Dificuldade de controle pressórico com 3 drogas \*\*\* Ministério da saúde: Oligúria (\<500mL/dia ou 25 mL/h) Presença de RCIU e/ou oligoâmnio Proteinúria \>2g/24 horas Febrasgo não indica sinais de gravidade como proteinúria
30
Pré-eclâmpsia Classificação
◼ **Leve** - Aquela que não preenche sinais de gravidade ◼ **Grave** - Sinais de gravidade • PAS ≥ 160 ou PAD ≥ 110 • Edema Agudo de Pulmão • Oligúria **◼ HELLP** Hemólise Elevação de Enzimas Hepáticas & Plaqueropenia • LDH \> 600 • Esquizócito • Bilirrubina ≥1,2 (Indireta) • AST ≥70 (TGO) • Plaquetas \<100.000 ◼ **Iminência de Eclampsia:** ▸ Cefalela ▸ Escotomas ▸ Epigastralgia ▸ Hiperreflexia \* Não esperar esses sintomas para considerar grave Diverge: Proteinúria e Creatinina
31
Pré-eclâmpsia Conduta
* *◼ Anti-Hipertensivos** - Não Fazer se PA \<160 x 110 mmHg. - Cuidado com hipofluxo placentário - Manter PAS 140-155 PAD 90-100 - Abaixo da faixa de gravidade ◼ **Crise** - Hidralazima IV - Labetalol IV - Nifedipina VO\* (Cuidado se uso de MgSO4) * *◼ Manutenção:** - Metildopa VO - Hidralazina VO - Pindolol VO * *◼ Evitar** - Diurético - IECA - Propanolol
32
HAS Sobreposta por Pré-Eclâmpsia
Agravamento da PA Surgimento de proteinúria ou 3x valor inicial Disfunção de órgãos alvo após a 20ª semana
33
Pisoc pressórico no PS
As atuais recomendações não são unânimes (o nível para o início da intervenção varia na pressão sistólica de 150 a 160 mmHg e na diastólica de 100 a 110 mmHg) **Monitorizar** ## Footnote Hidralazina 1 amp diluir em uma seringa de 20ml com soro ou água destilada - Faça 5ml e aguarde - Aguardar 30 min se ainda estiver alta repita mais 5 ml Se após uma infusão de 30 mg não se atingir controle satisfatório de PA, um novo agente deverá ser considerado. O efeito hipotensor da Hidralazina começa entre 10 e 30 min, e pode durar até 4 horas.
34
Prevenção de Eclâmpsia Uso do Sulfato de Magnésio:
**Ataque** MgSO4 (20%): 20 mL EV lento MgSO4 (50%): 20 mL EV profundo \* 4g no soro ou 1 ampola na seringa de 20ml 1 ml a cada 1 min por 20 minutos **Manutenção** MgSO4 (50%): 10 ml IM profundo de 4 em 4 horas por 24 horas **Pritchard:** dose de ataque: 4 g EV em 3 – 5 minutos e 10 g IM dose de manutenção: 2 – 3g/h EV \* 500ml SG 1 amp em BIC velocidade 100ml/h Ataque → 4g IV + 10g IM Manutenção → 5g IM 4/4h **Zuspan:** dose de ataque: 4 g EV em 5 – 10 minutos dose de manutenção: 1 – 2 g/h EV Ataque → 4g IV Manutenção → 1g/h IV em BI **Sibai:** Ataque → 6g IV Manutenção → 2-3g/h IV em BI
35
Prevenção de eclâmpsia Como avaliar Intoxicação por Magnésio?
1° Reflexo patelar ausente ★ 2⁰ Frequencia Respiratória \<16 ★ 3º Diurese \< 25 mL/h - Risco de Intoxicação • Oligúria ≤ 25 - Ajuste a dose de MgSO4 ★ Se intoxicação Suspenda Mg e aplique Gluconato de Ca
36
Pico pressórico no PS Via de parto
Após 4 horas de estabilização: \>34 semanas Estável - Resolver via alta ou baixa Instável - Via alta
37
Pré-eclâmpsia Interromper a gestação ?
**⁃ Leve** - Expectante até o Termo; Conforme condições maternas e fetais **⁃ Grave** - Tratamento definitivo é o parto **◼ Quando?** ≥ 34 sem Estabilize e Parto \< 34 sem Avalian bem estar para corticoide - Parto se piorar * *◼ Via de Parto?** - Depende das condições maternas (Gravidade; BISHOP) e fetais (sofrimento) - Parto só após estabilização