Pneumologia - DPOC Flashcards
É caracterizada por:
obstrução crônica ao fluxo aéreo que não é totalmente reversível
Geralmente a limitação ao fluxo aéreo é:
Progressiva
A obstrução está associada à:
processo inflamatório desencadeado por partículas e gases nocivos
A alteração funcional se deve à:
Bronquite crônica e enfisema pulmonar
Bronquite crônica:
expectoração constante por mais de 3 meses por ano, em 2 anos sucessivos
Outras causas de expectoração crônica além da Bronquite crônica:
Bronquiectasia, Tuberculose, Micose, Sinusite crônica e Fibrose cística
Enfisema é um:
Alargamento anormal e permanente dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal, acompanhado de destrução das paredes.
Fatores mais relacionados com DPOC do que com Asma:
Tabagismo, Capacidade de difusão pulmonar reduzida, Enfisema aos exames de imagem e Ausência de melhora da função pulmonar após uso de corticóide sistêmico.
Exames complementares:
Espirometria com prova broncodilatadora, Radiografia torácica (PA e perfil) e Oximetria de pulso
Geralmente a tosse precede a:
Dispneia
A dispnéia ao esforço é progressiva e inicia quando o:
VEF1 reduz a 60% do previsto
Hemoptise e Dor torácica sugerem:
Infecção respiratória, Neoplasia, Pneumotórax e Hipertensão pulmonar
Tabagismo tem relação direta com DPOC principalmente se índice tabágico superior a:
20 maços/ano
Alterações no exame físico:
Tórax com aumento do diâmetro antero-posterior, Taquipnéia, Respiração com lábios semicerrados, Baixo IMC, Diminuição do murmúrio vesicular, Sibilância e Hipersonoridade à percussão.
Indica Obstrução ao fluxo aéreo:
Relação VEF1/CVF menor que 70%.
Enfisema à Radiografia:
Aumento do diâmetro ântero-posterior, Hipertransparência retroesternal, retificação do diafragma, Atenuação da periferia vascular e Alargamento dos espaços intercostais
Bronquite crônica à Radiografia:
Espessamento brônquico e aumento da vasculatura pulmonar.
Indicações de Gasometria arterial:
VEF1 menor que 50%, Saturação periférica de oxigênio menor que 90%, clínica sugestiva de insuficiência respiratória ou insuficiencia cardíaca direita
Tratamento:
Suspensão do tabagismo, Oxigenoterapia, Vacina antiinfluenza e antipneumocócica, beta-agonista e anticolinérgico
Indicações de corticóide inalatório:
VEF menor que 50% associado a exacerbações repetidas
A Cirurgia redutora de volume pulmonar visa:
Redução da hiperinsuflação pulmonar e a melhora da mecânica ventilatória.
Indicações de transplante pulmonar:
Enfisema grave com VEF menor que 25%, sem alternativas terapeuticas clinicas ou cirurgicas, sem co-morbidades e menos de 65 anos
Fatores de exacerbação:
Infecção respiratória, TEP, Pneumotórax, Cardiopatia, Sedativos, Beta-bloqueadores e Opióides
Portadores de DPOC tem maior chance de ter:
Infarto, Angina, Osteoporose, Diabetes, Infecções Respiratórias, Glaucoma e Neoplasia Pulmonar.
Dentre as causas de morte no mundo está situada na:
Quarta posição.
É mais comum em:
Idosos e Homens
Alteração genética que favorece o desenvolvimento de DPOC:
Deficiência de Alfa-1 Antitripsina
Principal fator de risco ambiental:
Tabagismo
Principal mecanismo para destruição do parênquima pulmonar:
Desbalanço entre proteinases e antiproteinases
Fator contributivo na destruição do parênquima pulmonar:
Estresse oxidativo desencadeado por processo inflamatório crônico
Carga tabágica (maços/ano):
(N de cigarros dia/20)xanos
Fisiopatologia:
Espessamento da parede brônquica, Fibrose peribronquiolar, Disfunção ciliar, Aumento do muco intraluminal e Perda da retração elástica pulmonar
É a principal complicação cardiovascular:
Hipertensão pulmonar
As manifestações clínicas geralmente acontecem quando a função já está bastante comprometida, VEF1 abaixo de:
50%
Inicialmente a tosse e a expectoração crônicas precedem em muitos anos:
o desenvolvimento de limitação ao fluxo aéreo
Sugere hipertensão pulmonar:
Segunda bulha cardíaca em foco pulmonar Hiperfonética
DPOC leve (Estágio 1):
VEF1 pós-BD maior ou igual que 80%
DPOC moderado (Estágio 2):
VEF1 pós-BD entre 50-80%
DPOC grave (Estágio 3):
VEF1 pós-BD entre 30-50%
DPOC muito grave (Estágio 4):
VEF1 pós-BD menor que 50% com insuficiência respiratória crônica ou menor que 30%
Indicações de TC de tórax:
Dúvida diagnóstica e Programação de procedimento cirúrgico
Indicações de Eletrocardiograma e Ecocardiograma:
Suspeita de Hipertensão pulmonar
É a medida mais efetiva para diminuir a progressão da DPOC e o número de exacerbações:
Reduzir exposição ao tabagismo (Ativo e passivo)
Indicação de associação de Agonista beta-adrenérgico com Anticolinérgico:
Nos casos em que não houver resposta a um deles isoladamente
Agonistas beta-adrenérgicos de curta duração:
Fenoterol e Salbutamol
Agonistas beta-adrenérgicos de longa duração:
Formoterol e Salmeterol
Anticolinérgico de curta duração:
Brometo de ipratrópio
Anticolinérgico de longa duração:
Brometo de Tiotrópio
Indicações de Oxigenoterapia:
PaO2 menor que 55mmHg ou SatO2 menor que 88%; ou Hipertensão pulmonar
Indicações de Cirurgia redutora de volume pulmonar:
Portadores de enfisema predominante em lobos superiores
Indicações de Antibióticos:
Piora da dispnéia e expectoração aumentada e purulenta.
Nenhuma das drogas utilizadas atualmente é capaz de evitar a:
Progressão da DPOC
Fenótipo característico de pacientes enfisematosos:
Magro e longilíneo
Fenótipo característico de pacientes com bronquite crônica:
Gordo e brevilíneo