Infectologia - Coinfecção Tuberculose/HIV Flashcards
É o mais importante fator de risco para progressão da TB infecção para a TB ativa:
Infecção pelo HIV
A Tuberculose é a maior causa de morte entre pessoas HIV+, sendo a taxa de óbito na coinfecção de:
20%
“A OMS estima que _______________ dos pacientes com HIV desenvolverão a TB doença”:
1/3 à metade
A apresentação pulmonar atípica na coinfecção é um sinal sugestivo de:
Imunodeficiência avançada
Se o paciente apresenta sintomas sugestivos de TB:
BAAR em +3 amostras, Cultura, Tipagem e Teste de sensibilidade, e Radiografia torácica PA e perfil
Apresentação pulmonar atípica:
Infiltrado em segmentos inferiores e linfadenomegalias no hilo pulmonar
Se o paciente não possui sintomas de TB, deve-se solicitar:
Teste tuberculínico (PPD) para avaliar necessidade de quimioprofilaxia
O diagnóstico de tuberculose extrapulmonar e disseminada em pacientes HIV+, requer procedimentos como:
Análise do líquido pleural, líquor e biópsia da pleura e linfonodos
Diagnóstico de HIV:
ELISA, Imunofluorescência indireta, Imunoblot, Western blot e Testes rápidos
Diagnóstico diferencial:
Linfoma, Micobacteriores atípicas, Paracoccidioidomicose, Histoplasmose e Criptococose
O PPD deve ser repetido:
Anualmente se +200 linfócitos CD4 OU 6/6 meses se -200 linfócitos CD4
Exames complementares:
Cultura de secreções, Hemoculturas para micobactérias e fungos, Punção aspirativa e biópsia
Transativação heteróloga:
A tuberculose e outras infecções levam à elevação transitória da carga viral HIV e diminuição da contagem de linfócitos T CD4+
O Mycobacterium tuberculosis pode ativar a transcrição do vírus HIV:
Aumentando sua replicação e a imunodeficiência do organismo
Sempre que realizada biópsia, deve ser feito:
Exame direto; Cultivo para bactérias, micobactérias e fungos; e Exame Histopatológico
O tratamento da tuberculose em pessoas infectadas pelo HIV segue:
As mesmas recomendações para os não infectados, tanto nos esquemas quanto na duração total do tratamento
No tratamento da TB em coinfectados com HIV tem maiores taxas de:
Falência terapêutica e recorrência
Pode ser útil nas formas de TB disseminadas:
Ultrassonografia, Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética
Se por um lado o TARV resulta em uma redução da letalidade, seu início precoce durante o tratamento da tuberculose:
Aumenta o risco de efeitos adversos de fármacos antiTB e antiHIV e de reações paradoxais
A decisão sobre o início da TARV deve ser realizada em:
Unidades de referência para HIV, ou sob supervisão de profissional experiente no manejo do HIV
Preconiza-se a realização da contagem de linfócitos T CD4+ antes do início de TARV, se possível em torno do:
15º dia do tratamento da tuberculose, quando a transativação heteróloga é menos evidente
Na tuberculose ativa, é indicado o início do TARV:
Independentemente do resultado da contagem de linfócitos T CD4+
As formas típicas de TB estão associadas com uma imunidade mais preservada e podem:
Aguardar um período mais longo para começar o TARV
De forma geral recomenda-se iniciar TARV em torno de:
30 dias após início do tratamento para tuberculose
É a opção de primeira escolha de TARV para pacientes em uso de rifampicina:
2ITRN (Zidovudina e Lamivudina) + Efavirenz
Esquema TARV alternativo:
3ITRN
O diagnóstico de TB é de maior complexidade em HIV+ pois, nessa coinfecção pode haver:
manifestações radiológicas atípicas e teste tuberculínico frequentemente negativo
É recomendado fazer o PPD em todos os pacientes HIV+:
Independentemente do valor do CD4
“Um teste com reação de ___________ no PPD é considerado positivo”:
5mm ou +
A terapia preventiva com isoniazida não deve ser recomendada de rotina em pacientes:
Anérgicos (sem reação ao teste tuberculínico - PPD)
A rifampicina reduz dramaticamente as concentrações plasmáticas dos antirretrovirais inibidores da protease (IP) e inibidores da transcripitase reversa não nucleosídeos (ITRNN) pois:
É um potente indutor do citocromo P450
A quimioprofilaxia só deve ser iniciada após:
Exclusão de TB doença