Emergência Medica - Hiperglicemia Flashcards
Principais complicações por hiperglicemia:
Cetoacidose diabética e Estado Hiperosmolar Hiperglicêmico
Alterações laboratoriais na Cetoacidose Diabética:
Glic>250, pH<7,3 , cetonúria (++ ou mais) ou cetonemia
Cetoacidose diabética leve:
pH 7,25-7,3 , HCO3 15-18, ÂG>10 e Alerta
Cetoacidose diabética moderada:
pH 7-7,24 , HCO3 10-14,9 , ÂG>12 e Alerta ou Sonolento
Cetoacidose diabética grave:
pH menor que 7, HCO3 menor que 10, AG maior que 12 e Estupor ou Coma
Alterações laboratoriais do Estado Hiperosmolar Hiperglicêmico (EHH):
Glic>600, pH+7,3 , HCO3+15, OsM>320 e Estupor ou Coma
Cálculo da Osmolaridade efetiva:
2x Na + glic/18
Cálculo do Ânion gap:
Na - (Cl + HCO3)
*Valor normal 4-12
A Cetoacidose diabética é mais comum em:
Jovens entre 20-29 anos
O Estado Hiperosmolar Hiperglicemico é mais comum em:
Idosos
Fisiopatologia (CAD):
Diminuição da Insulina; Aumento do Glucagon, Cortisol, Catecolaminas e GH -> +Gliconeogênese +Lipólise -> Hiperglicemia +Corpos cetônicos +Oxidação de AGL
Corpos cetônicos:
Acetoacetato e Beta-hidroxibutirato
Atividade da Lipase tecidual:
Catalisa a conversão de Triglicerides em AGL e glicerol
No EHH há uma produção mínima de insulina suficiente para:
Inibir a produção de corpos cetônicos.
“No EHH não há __________, mas pode ocorrer ________ leve”:
Cetonemia; Cetonúria
Nos músculos, o déficit de insulina provoca:
Aumento da Proteólise com consequente gliconeogênese
A Glicosúria leva à uma diurese osmótica podendo ocasionar:
Hipovolemia, Perda de eletrólitos, Diminuição da TFG e Hiperglicemia
Quadro Clínico (CAD):
Hipotensão, Taquicardia, Taquipneia, Respiração de Kusmaull, Hálito cetônico, Dor abdominal, Náuseas e Vômitos
Quadro Clínico (EHH):
Desidratação, Poliúria, Polidipsia, Perda ponderal, Astenia e Rebaixamento do nível de consciência
Exames Complementares:
Hemograma, Rx, ECG, Eletrólitos, Gasometria, Sumário de urina e Cetonúria (Cetoácidos séricos se disponível).
Principais fatores precipitantes da descompensação:
Infecções, Tratamento irregular e Primodescompensação
Tratamento:
Hidratação, Corrigir déficits eletrolíticos, Insulinoterapia, Repor bicarbonato e tratar fator precipitante
A insulinoterapia é realizada concomitantemente à hidratação, exceto nos casos de:
Hipocalemia.
Fase I da Hidratação (Expansão rápida):
Soro fisiológico 1500mL/h
Fase II da Hidratação (Manutenção da hidratação):
250-500 mL/h. Se sodio +135 usar NaCl a 0,45%; Se sodio -135 manter soro fisiologico
Fase III da Hidratação (Evitar a hipoglicemia):
Quando glicemia entre 250-300 -> hidratação com 250-500mL/h de solução NaCl a 0,45% com glicose.
Insulinoterapia apenas se:
Potassio>3,3
Se potassio<3,3:
20-30mEq de potássio em 1000mL de soro fisiológico em 1h -> dosar potássio apos
Insulinoterapia (Dose de ataque - bolus):
Insulina regular 0,1 - 0,15 U/kg endovenoso
Insulinoterapia (Dose de manutencao):
Bomba de infusão continua 0,1 U/kg/h
Monitorizacao da glicemia:
Glicemia capilar de 1/1h
Monitorizacao do potassio:
de 2/2h
Indicacao de reposicao de Bicarbonato:
pH<7
Reposicao de Bicarbonato:
Bicarbonato a 8,4%, 100mEq em 400mL de agua destilada em 2h.
Insulinoterapia:
Insulina regular ou de ultracurta ação (lispro, asparg) endovenosa contínua é a melhor terapêutica.
Na cetoacidose leve, a insulinoterapia pode ser via:
intramuscular de forma intermitente
Fórmula do sódio corrigido:
Nac = Nam + 2,4x(glic-100)/100