Dor Oncológica Flashcards
O não controle da dor no câncer está associado com o significativo aumento dos níveis de:
depressão, ansiedade, hostilidade e somatização.
“Aproximadamente ______ de todos os pacientes portadores de neoplasia maligna apresentam dor em alguma fase de sua doença”
50%
Entre 60-80% das Síndromes dolorosas relacionadas ao câncer são devidas:
Ao tumor, infiltração tumoral ou metástases.
Entre 20-30% das Síndromes dolorosas relacionadas ao câncer são devidas:
Aos métodos diagnósticos, terapêuticos e por iatrogenia.
Principais causas de Dor relacionada ao Câncer:
Infiltração óssea; Compressão ou infiltração de nervos periféricos; Infiltração do neuroeixo; Infiltração e oclusão de vasos sanguíneos e linfáticos; Infiltração de vísceras ocas ou invasão de sistemas ductais de vísceras sólidas.
É a causa mais comum de dor no câncer:
Infiltração óssea.
metástases ósseas mais comuns são as provenientes dos tumores de:
mama, próstata e pulmão.
A dor óssea é caracterizada por:
sensação de dolorimento constante, profunda, que surge com os movimentos (dor incidental)
O comprometimento do plexo braquial ocorre em 2,5 a 4,5% dos pacientes com tumores de:
Mama, ápice de pulmão e linfomas.
Infiltração do neuroeixo resulta em dor por:
invasão tumoral da medula espinal, encéfalo ou meninges.
Infiltração ou oclusão de vasos sanguíneos e linfáticos:
vasoespasmo, linfangite e irritação nos nervos aferentes peri- vasculares.
Infiltração de vísceras ocas ou ductos de vísceras solidas:
obstrução, contratura muscular lisa, espasmo muscular e isquemia, dor difusa em cólica constante, localização imprecisa.
Dor secundária ao tratamento:
Pós-cirúrgica, pós-radioterapia e pós-quimioterapia.
Dor pós-cirúrgica:
processo inflamatório traumático, trauma de estruturas nervosas, dor fantasma.
Dor pós-radioterapia:
queimaduras cutâneas, neuropatia actínica, mucosite bucal, esofagite e tumores primários de nervos periféricos secundários à radiação.
Dor pós-quimioterapia:
Polineuropatias periféricas, mucosites,
Dificuldades ao adequado tratamento da dor oncológica:
desconhecimento dos mecanismosda dor e da terapêutica;
medo da dependência, adição, tolerância e efeitos colaterais de opióides; medo da aceleração da morte pelo uso.
método da OMS para o alívio da dor no câncer:
“pela boca”, “pelo relógio”, “pela escada analgésica”, “segundo a pessoa” e a “atenção ao detalhe
O primeiro degrau da escada analgésica preconizada pela OMS sugere a utilização de medicamentos:
não-opióides associados a coadjuvantes para dores de fraca intensidade.
Segundo grau da escada analgésica:
opióides fracos associados ou não aos medicamentos não-opióides e aos coadjuvantes para as dores de moderada intensidade.
Terceiro grau da escada analgésica:
opióides fortes associados ou não aos medicamentos não-opióides e co-adjuvantes para dores de forte intensidade
A via de administração de escolha para o tratamento da dor oncológica sempre que possível deve ser a oral, por ser:
mais segura, maior tolerabilidade, analgesia satisfatória, baixo custo e menos invasiva.
Tratamento da dor no câncer:
Tratamento primário do câncer, escada analgésica, bloqueio anestésico, procedimentos neurocirurgicos funcionais, estimulação elétrica do SNC e SNP, Implante de dispositivos analgésicos, acupuntura, psicoterapia, biofeedback, hipnose e TCC.
Opióides fracos:
Codeína e Tramadol.
Opióides fortes:
Morfina, Metadona, Oxicodona, Buprenorfina e Fentanil.
“A OMS considera a _______ como droga-padrão para o tratamento da dor no câncer”:
Morfina.
A dor oncológica pode ter como consequencias:
Insônia, anorexia, confinamento ao leito e isolamento social.
princípios essenciais para atingir os objetivos dos cuidados paliativos:
Tratamento dos sintomas (principalmente da dor); apoio psicossocial e espiritual; Adaptação das necessidades do doente e familia, trabalhando com equipe multiprofissional e interdisciplinar.
“A utilização de medicação oral de acordo com a Escada Analgésica proposta pela OMS pode proporcionar alívio da dor em ______ dos pacientes”:
90%.
Principais métodos intervencionistas:
Cordotomia, Solitariotomia combinada e Implante de bombas de infusão.
O tumor ativa os nociceptores por:
Pressão, isquemia e secreção de prostaglandinas e fator de ativação de osteoclastos.
“Pela boca”:
A medicação deve ser preferencialmente via oral.
“pelo relógio”:
Respeitar os intervalos da administração da medicação de acordo com a meia-vida.
“individualizado para cada paciente”:
Avaliação contínua/ ajuste de dose/ troca de opióide.
“pela escada”:
Seguir a Escada Analgésica da OMS.
Não existe limite de dosagem para opióides fortes:
A dose considerada máxima é aquela que possui melhor equilibrio entre analgesia e efeitos colaterais.
A prescrição de opióides não deve ser feita porque o paciente está com doença fatal, mas de acordo com a:
Intensidade da dor.
A dor relacionada ao câncer também pode ser definido como “dor total” porque:
resulta da associação da dor com a incapacidade física, isolamento social e familiar, preocupações financeiras, medo da mutilação e da morte.