Obstetrícia - Infecções na Gestação Flashcards
Sífilis congênita (Transmissão):
Placentária
Taxa de transmissão da sífilis congênita não tratada nas fases primária e secundária:
70-100%
Taxa de transmissão da sífilis congênita não tratada, na fase latente tardia e Terciária:
30%
Feto só é acometido pela sífilis congênita após:
16 semanas (Imaturidade imunológica).
A imunoincompetência fetal evita lesões teciduais até a:
18ª semana
sífilis congênita pode causar:
Aborto espontâneo, morte fetal, prematuridade e feto hidrópico
Sífilis congênita precoce (até 2 anos):
Baixo peso, rinite sanguinolenta, patologias ósseas, hepatoesplenomegalia e alterações pulmonares
Sífilis congênita tardia (após 2 anos):
Fronte olímpica, Tíbia em sabre, Nariz em sela, Dentes de Hutchinson e arco palatino elevado
Sífilis primária (Tratamento):
Penicilina benzatina 2,4 milhões UI Intramuscular dose única
Sífilis secundária (Tratamento):
Penicilina benzatina 4,8 milhões (1 dose de 2,4 e outra uma semana depois)
Sífilis tardia latente e terciária (tratamento):
7,2 milhões (1 dose de 2,4 por 3 semanas consecutivas)
Controle pós tratamento por dosagem de VDRL:
Com 1,3,6,12 e 24 meses
Alternativas terapêuticas da sífilis:
Eritromicina, Doxiciclina ou Tetraciclina
O tratamento da sífilis em gestante deve ser feita com penicilina até:
30 dias antes do parto
Sífilis (Diagnóstico):
Dosar VDRL
Títulos baixos de VDRL sugere:
Doença muito recente ou muito antiga
Na duvida do diagnóstico de sífilis:
Solicitar teste sorológico treponemico
Título de VDRL mantido mesmo após o tratamento:
Sugere Neurossífilis
Gestantes HIV positivo podem apresentar testes sorológicos para sífilis:
Negativos (Falso-negativo).
A chance de haver transmissão vertical em portadoras de HIV:
20%
A chance de transmissão vertical em gestantes com quadro clínico de AIDS:
50%
A transmissão vertical do HIV ocorre:
1/3 dos casos durante a gestação e 2/3 no parto
A chance de transmissão do HIV pelo aleitamento é de:
7-22% por mamada
Com o uso do TARV há uma redução da transmissão vertical para:
Até 2% de chance de transmitir, se realizadas todas as intervenções preconizadas pelo programa nacional de DST/AIDS
Testes rápidos para HIV são solicitados quando:
No momento do parto, em gestantes sem sorologia; e em gestantes com risco de exposição constante
Se o teste rápido para HIV for reagente:
Quimioprofilaxia e coleta de sangue para confirmação do diagnóstico (se confirmado -> adota medidas profiláticas para transmissão vertical)
TARV:
Zidovudina (AZT), Lamivudina (3TC), Nevirapina (NVP) e Nelfinavir (NFV).
Medida profilática para transmissão vertical no momento do Trabalho de parto (HIV):
AZT endovenoso 3h antes da cesarea e até clampeamento do cordão
Medida no puerpério quanto ao aleitamento materno em gestante HIV positiva:
Enfaixamento por 10 dis ou 1g de Cabergolina
a chance de transmissão vertical de hepatite B:
95%
Prevenção de transmissão vertical de Hepatite B:
Imunoglobulina hiperimune e vacina (1ª dose).
Toxoplasmose na gravidez:
Infecção aguda ou reagudização na gestante
Complicações da toxoplasmose no feto:
Morte, micro ou macroencefalia, surdez e retardo mental
Tríade da toxoplasmose congênita:
Coriorretinite, Hidrocefalia e Calcificações cerebrais
Toxoplasmose na gestante (Diagnóstico):
IgM e IgG; e teste de avidez de anticorpos IgG
Toxoplasmose na gestação (Fase aguda):
Complexo Antígeno-anticorpo facilmente dissociável, IgG tem baixa avidez pelo antígeno, infecção ocorrida em menos de 12s
Toxoplasmose em gestante (Fase Crônica):
Complexo antigeno-anticorpo de dificil dissociação, IgG com alta avidez pelo antígeno, infecção há mais de 12 semanas
Gestante com IgM e IgG não reagentes (Toxoplasmose):
Suscetível
IgM reagente e IgG reagente com teste de avidez de IgG maior que 60% (Toxoplasmose):
IgM residual, sem risco para o feto
IgM reagente e IgG reagente com teste de avidez de IgG menor que 30% (Toxoplasmose):
Quadro agudo, inicia o tratamento e amniocentese
IgM reagente e IgG reagente com Teste de avidez de IgG entre 30-60% (Toxoplasmose):
Resultado inconclusivo, inicia o tratamento
IgM reagente e IgG não reagente (Toxoplasmose):
IgM Falso positivo
Tratamento da infecção materna (Toxoplasmose):
Espiramicina 3g/dia
Tratamento da infecção fetal (Toxoplasmose):
Alterna de 3 em 3 semanas o tratamento materno (Espiramicina) e o fetal (Pirimetamina, Sulfadiazina e Acido folínico)
Tratamento a partir da 36ª semana de gestação (Toxoplasmose):
Somente esquema de espiramicina até o parto, para evitar plaquetopenia pela pirimetamina que levaria à hiperbilirrubinemia neonatal
Seguimento com ultrassonografia (Toxoplasmose):
Quinzenal ou mensal até o parto
Sífilis é uma doença de:
Notificação compulsória