Parasitologia: Ordem Diptera Flashcards

1
Q

Família Culicidae.

A
  • Insetos hematófagos (solenofagia: a sucção é diretamente no vaso sanguíneo).
  • Saliva com biomoléculas anti-hemostáticas, vasodilatadores, anti-agregante plaquetária.
  • Holometábulos: ovo - larva (1, 2, 3 e 4) - pupa (móvel que não se alimenta) - adulto.
  • Maioria é oportunista.
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2
Q

Subfamília Anophelinae: Anopheles.

A
  • Transmite malária, com hábitos noturnos.
  • Mosquito prego por que ficam inclinados na hematofagia.
  • Vivem em clima quente e precisam de água calma e límpida para a deposição de ovos e desenvolvimento de larvas e pupas.
  • Espécie Anopheles (Nysssorhynchus) darlingi é a mais relevante como vetor de Malária no Brasil, com destaque para a Amazônia.
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3
Q

Malária.

A
  • Agente etiológico: Plasmodium sp. (protozoário).
  • Transmissão: saliva da picada de Anopheles fêmea.
  • Sintomas: febres constantes e com intervalos característicos, dor de cabeça e dor no corpo, inchaço do fígado, náusea e vômitos.
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4
Q

Aedes (Stegomyia) aegypti.

A
  • Transmite dengue, zika, chikungunya e febre amarela.
  • Essencialmente doméstico e peridoméstico, picando durante o dia.
  • Fêmeas fazem skip oviposition, com ovos em vários recipientes diferentes, que são resistentes à ressecação e ativando rapidamente em contato com água.
  • Hábitos hematófagos pela fêmea, com várias alimentações sanguíneas curtas em diferentes hospedeiros.
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5
Q

Dengue, Zika, Chikungunya, Febre Amarela.

A
  • Transmissão: saliva da fêmea de Aedes aegypti.
  • Dengue: dor atrás dos olhos, febre intermitente e dor muscular.
  • Zika: microcefalia, sintomas clássicos da dengue e manchas no corpo.
  • Chikungunya: dor nas articulações, pés e mãos inchadas, manchas no rosto e no corpo.
  • Febre amarela: febre, dor no corpo, fadiga, vômitos e calafrios.
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6
Q

Culex sp.

A
  • Transmissor da elefantíase/filariose.
  • É a espécie de mosquito caseiro, altamente antropofílico, de hábitos hematofágicos noturnos, presente nos trópicos de todo o mundo.
  • Tem como criadouros água paradas, altamente poluídas por matéria orgânica, como esgotos.
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7
Q

Elefantíase/filariose.

A
  • Agente etiológico: Wuchereria bancroft (nematódeo).
  • Transmissão: saliva da alimentação hematófaga da fêmea de Culex.
  • Sintomas: maioria dos casos é assintomática, mas pode gerar linfagite e edema linfático.
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8
Q

Família Psychodidae, subfamília Phlebotominae.

A
  • Mosquito adaptado a abrigos úmidos e escuros.
  • Picam geralmente de noite/ crepúsculo.
  • Ciclo biológico: ovo - larva (1, 2, 3, 4) - pupa - adulto.
  • Ovos em local terrestre, úmido, escuro, com temperatura média de 25-26 graus e rico em matéria orgânica vegetal em decomposição.
  • Vetores de leishmaniose.
  • Fêmeas realizam telmofagia (pool de sangue formada pelo rompimento dos vasos, gerando dor).
  • Gênero Phlebotomus são vetores do velho mundo e Gênero Lutzomyia, vetores do novo mundo.
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9
Q

Leishmaniose.

A
  • Agente etiológico: Leishmania sp. (protozoário).
  • Transmissão: regurgitação do flebótomo (Lutzomyia e Phlebotomus).
  • Sintomas: leishmaniose cutânea lesa pele e mucosas e leishmaniose visceral lesa órgãos internos.
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10
Q

Subordem Muscomorpha.

A
  • Olhos grandes separados nas fêmeas (dicópticos) e unidos nos machos (holópticos).
  • Sinantropia: veiculação mecânica de patógenos por frequentar ambientes rural, silvestre e urbano.
  • Agentes de miiases.
  • Ciclo holometábolo.
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11
Q

Mosca doméstica.

A
  • Alto índice de sinantropia (cosmopolita).
  • Veiculação de patógenos ocorre principalmente pela regurgitação e mecânica.
  • Ovos colocados no lixo.
  • Larvas alimentam-se de substâncias solubilizadas, matéria orgânica em decomposição e bactérias.
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12
Q

Mosca dos estábulos.

A
  • Machos e fêmeas são hematófagos.
  • Hospedeiros: bovinos e equinos (raramente invade domicílio).
  • Criadouros: fezes de equinos e bovinos misturadas com matéria orgânica.
  • Espoliação sanguínea: causa incômodo, feridas, agitação, queda na produção.
  • Transmissão mecânica dos agentes do complexo Tristeza Parasitária Bovina (TPB)
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13
Q

Miíases.

A
  • Miíases obrigatórias ou primárias: as larvas parasitam necessariamente tecido vivo.
  • Miíases facultativas ou secundárias: as larvas desenvolvem em matéria orgânica em decomposição, mas eventualmente e oportunamente podem atingir tecidos necrosados de um hospedeiro vivo.
  • Pseudomiiases: ocasionadas por larvas de dípteros ingeridos com alimentos e que passam pelo tubo digestório sem se desenvolver, contudo podem causar distúrbios de maior ou menor gravidade.
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14
Q

Família Calliphoridae: Cochliomyia hominivorax.

A
  • Abundantes em clima quente e úmido.
  • Larvas são causadoras de miíase obrigatória em mamíferos.
  • Fêmeas só copulam uma vez.
  • Postura das larvas nas aberturas naturais do corpo, que alimentam-se vorazmente dos tecidos.
  • Miíase obrigatória.
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15
Q

Família Calliphoridae: Chrysomya.

A
  • Alimentam-se de fezes de animais, configurando-se como vetores potenciais de patógenos intestinais ao homem.
  • Miíase obrigatória no velho mundo e secundário no novo mundo.
  • Alta capacidade reprodutiva.
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16
Q

Família Sarcophagidae.

A
  • Presentes na área silvestre/rural.
  • Fêmeas são larvíparas: põe larva em cima da ferida, não põe ovos.
  • Larvas colocadas em cadáveres e em uma grande variedade de matéria orgânica em decomposição (necrobiontoófagas).
17
Q

Família Oestridae: Dermatobia hominis.

A
  • Adultos têm aparelho bucal atrofiado: não se alimentam.
  • Colocam o ovo no abdome de outro inseto que, quando tentar fazer o repasto sanguíneo, repassarão as larvas (berne) para os humanos.
  • Larva penetra pele intacta.
  • Presença de espinhos curvos por todo o corpo da larva, com as pontas voltadas para a porção posterior, dificulta a retirada da larva.
18
Q

Terapia larval.

A
  • Tratamento de feridas de difícil cicatrização pela aplicação de larvas estéreis de certas espécies de moscas.
  • Lesões com dificuldade de cura.