Bioquímica II: Adequações Metabólicas Flashcards

1
Q

Macronutrientes.

A
  • Necessários em maior quantidade.
  • Gorduras, carboidratos e proteínas.
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2
Q

Micronutrientes.

A
  • Nutrientes necessários em menor quantidade.
  • Vitaminas e minerais
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3
Q

NME (necessidade média estimada).

A
  • Valor usado para estimar a demanda real de um grupo com gênero e idade pré-definido.
  • Valor é definido como a média diária do nível de ingestão do nutriente que satisfaz metade dos indivíduos do grupo delimitado.
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4
Q

QDRs (quantidades diárias recomendadas).

A
  • Estabelecidas pela média diária da quantidade ingerida que satisfaz a quase totalidade dos indivíduos do grupo delimitado.
  • Buscam estabelecer uma margem de garantia que assegure que quase todos os indivíduos da faixa de homeostasia estejam satisfeitos.
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5
Q

IA (ingestão adequada).

A
  • Valor de referência usado quando as informações de pesquisa ainda não permitem um cálculo apurado de NME/QDR.
  • Fundamentada em estimativas de consumo por pessoas teoricamente sadias que julgam ser as quantidades adequadas.
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6
Q

IM (níveis de ingestão máxima tolerados).

A
  • Adotados quando a substância analisada provoca efeitos adversos ou de toxicidade em quase todos os indivíduos estudados.
  • IM é definido por média máxima de ingestão diária de nutriente que não colocara em risco a maior parte do grupo analisado.
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7
Q

Ingestão de proteínas.

A
  • Recomendação: 10 a 35% das calorias totais, ou 0,8g/kg de peso corporal.
  • Excesso de aminoácidos é excretado na urina.
  • As calorias fornecidas pelas proteínas, quando ingeridas em excesso, viram gordura.
  • Arginina e histidina são essenciais apenas em períodos de crescimento e recuperação de doenças.
  • Mistura-se um cereal (arroz, milho, trigo), com alguma leguminosa (feijão-miúdo ervilha, grão de bico).
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8
Q

Valor biológico das proteínas (VB).

A
  • Medida da qualidade das proteínas.
  • Alto valor significa que a proteína tem todos os Aa essenciais necessários nas proporções requeridas na nutrição humana.
  • VB não diz respeito à quantidade de proteínas, e sima à qualidade delas.
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9
Q

Balanço nitrogenado.

A
  • Diferença entre o nitrogênio (nas proteínas) consumido e perdas (fezes, urina etc.).
  • POSITIVO: À medida que o organismo utiliza e incorpora as proteínas da dieta nos tecidos, há um ganho líquido de proteínas.
  • NEGATIVO: Durante estados catabólicos (como jejum, infecções, queimaduras), ocorre utilização das proteínas corporais em uma maior quantidade do que é absorvido, resultando em perda de proteína corporal.
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10
Q

Efeito poupador de proteínas exercido pela ingestão de carboidratos.

A
  • Casos onde a ingestão de carboidratos é inferior à 130 g/dia,
  • Aporte de proteínas deve ser maior para cumprir as duas funções.
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11
Q

Ingestão de lipídeos.

A
  • Gorduras saturados: ingestão deve ser baixa.
  • Gorduras poli-insaturadas constituem os ácidos graxos essenciais, possuem outras funções além do armazenamento de energia.
  • Gorduras monoinsaturadas (azeite) são aqueles relacionadas à diminuição do risco de doenças cardiovasculares.
  • Ácidos graxos trans: comportam no organismo como saturados.
  • Óleos vegetais: ricos em insaturados.
  • Gorduras Animais: ricos em ácidos graxos saturados.
  • Ácidos graxos essenciais: Alfa linoleico (ômega-6) e linolênico (ômega-3).
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12
Q

Deficiência de ácidos graxos essenciais.

A
  • Erupção cutânea escamosa seca.
  • Perda de cabelo.
  • Diminuição do crescimento de lactentes e crianças.
  • Aumento da suscetibilidade à infecções (o que faz bastante sentido, já que o ômega 6, que é um Ag essencial, é importante para a produção dos eicosanóides).
  • Problemas visuais e neuropatias.
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13
Q

Ingestão de carboidratos.

A
  • Recomendação: 45 a 65% das calorias totais.
  • ingestão de no mínimo 130g de carboidratos por dia, que corresponde mais ou menos à necessidade cerebral diária de glicose.
  • Carboidratos adicionados: aumentam o nível de triglicerídeos do sangue, portanto o seu consumo deve ser baixo.
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14
Q

Índice glicêmico.

A
  • Índice glicêmico: mede o quão rapidamente um carboidrato aumenta os níveis de glicose sanguínea.
  • Carboidratos com alto índice glicêmico podem elevar os níveis de glicose sanguínea rapidamente.
  • Carboidratos com baixo índice glicêmico aumentam a glicose sanguínea lentamente, resultando em níveis de insulina pós prandial mais baixos, fazendo com que o consumo de calorias em excesso seja menor.
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15
Q

Carga glicêmica

A
  • Considera não só o aumento da glicemia (IG) causada pelo carboidrato do alimento, mas também a quantidade carboidrato na porção do alimento.
  • CARGA GLICÊMICA = (IG x quantidade carboidrato da porção)/100.
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16
Q

Ingestão de fibras.

A
  • Para cada 1000 kcal ingeridas, são recomendadas 14g de fibras.
  • Não são digeridos pelas enzimas e microbiota do TGI humano.
  • Insolúveis (CELULOSE) passam inertes por todo TGI e assim não fornecendo energia e sequestrando água (bom para constipações).
  • Solúveis (presentes em frutas verduras, aveia, cevada e leguminosas) são geralmente viçosas, reduzindo a taxa de absorção de glicose e triglicerídeos alimentares (recomendada em casos de diarreia aquosa).
17
Q

Fibras e câncer intestinal.

A
  • Butirato é utilizado como combustível pelos colonócitos (é oxidado nas mitocôndrias, ou seja o butirato participa da via aeróbia), contribuindo para a sua integridade.
  • Butirato pode induzir a apoptose de colonócitos malignos.
  • Afeta a transcrição dos genes de colonócitos saudáveis, reduzindo o epitélio intestinal.
18
Q

Ação de fibras em doenças.

A
  • Diabetes: Fibras solúveis reduzem o aumento pós-prandial (após a refeição) de glicose sanguínea e insulina, já que reduzem a taxa de absorção da glicose devido a sua viscosidade, e podem diminuir os níveis de colesterol no sangue.
  • Dislipidemia: fibras se ligam aos ácidos biliares, estimulam a sua maior secreção e dificultam a reabsorção dos ácidos biliares.
  • Obesidade: o aumento do volume provocado pela ingestão de fibras provoca a sensação de estufamento, fator importante para a sensação de saciedade.
19
Q

Ingestão de álcool.

A
  • Quantidade diária recomendada: 12g.
  • O etanol é oxidado no fígado, principalmente pela álcool desidrogenase (ADH), para formar acetaldeído, que é, por sua vez, oxidado pela aldeído desidrogenase (ALDH) em acetato.
  • Potencial para o desenvolvimento da acidose lática, já que haverá uma maior produção de lactato pela razão aumentada entre o NADH e o NAD+, já que esse processo consome o NAD+.
  • Risco de hipoglicemia, já que o piruvato está sendo consumido para a produção de lactato.
  • Mudança na proporção de NADH/NAD+ inibe a β-oxidação de ácidos graxos e promove a síntese de triglicerídios, causando esteatose hepática.