Transtornos sexuais Flashcards
Transtorno do desejo sexual masculino hipoativo - aspectos gerais
caracterizada por uma deficiência ou ausência de fantasias sexuais e desejo pela atividade sexual por um período mínimo
de aproximadamente seis meses
Transtorno do desejo sexual masculino hipoativo - diagnóstico
A. Pensamentos ou fantasias sexuais/eróticas e desejo para atividade sexual deficientes (ou ausentes) de forma persistente ou recorrente. O julgamento da deficiência é feito pelo clínico, levando em conta fatores que afetam o funcionamento sexual, tais como idade e contextos gerais e socioculturais da vida do indivíduo. B. Os sintomas do Critério A persistem por um período mínimo de aproximadamente seis meses. C. Os sintomas do Critério A causam sofrimento clinicamente significativo para o indivíduo. D. A disfunção sexual não é mais bem explicada por um transtorno mental não sexual ou como consequência de uma perturbação grave do relacionamento ou de outros estressores importantes e não é atribuível aos efeitos de alguma substância ou medicamento ou a outra condição médica.
Transtorno do interesse/excitação sexual
feminino - aspectos gerais
as mulheres necessariamente
não avançam de forma gradual do desejo até a excitação, mas com frequência experimentam desejo de forma sincronizada, ou mesmo depois, do início de sentimentos de excitação.
Fatores como estresses, envelhecimento, menopausa, estimulação
sexual adequada, saúde geral e regime medicamentoso devem
ser avaliados antes de ser feito o diagnóstico. Problemas de relacionamento
são bastante relevantes para o transtorno do interesse/excitação
adquirido.
avaliar a discórdia conjugal
Transtorno do interesse/excitação sexual
feminino - diagnóstico
A. Ausência ou redução significativa do interesse ou da excitação sexual, manifestada por pelo
menos três dos seguintes:
1. Ausência ou redução do interesse pela atividade sexual.
2. Ausência ou redução dos pensamentos ou fantasias sexuais/eróticas.
3. Nenhuma iniciativa ou iniciativa reduzida de atividade sexual e, geralmente, ausência de
receptividade às tentativas de iniciativa feitas pelo parceiro.
4. Ausência ou redução na excitação/prazer sexual durante a atividade sexual em quase todos
ou em todos (aproximadamente 75 a 100%) os encontros sexuais (em contextos situacionais
identificados ou, se generalizado, em todos os contextos).
5. Ausência ou redução do interesse/excitação sexual em resposta a quaisquer indicações sexuais
ou eróticas, internas ou externas (p. ex., escritas, verbais, visuais).
6. Ausência ou redução de sensações genitais ou não genitais durante a atividade sexual em
quase todos ou em todos (aproximadamente 75 a 100%) os encontros sexuais (em contextos
situacionais identificados ou, se generalizado, em todos os contextos).
B. Os sintomas do Critério A persistem por um período mínimo de aproximadamente seis meses.
C. Os sintomas do Critério A causam sofrimento clinicamente significativo para a mulher.
D. A disfunção sexual não é mais bem explicada por um transtorno mental não sexual ou como consequência de uma perturbação grave do relacionamento (p. ex., violência do parceiro) ou de
outros estressores importantes e não é atribuível aos efeitos de alguma substância/medicamento
ou a outra condição médica.
Transtorno erétil - aspectos gerais
prevalencia de 10 a 20% e aumenta com a idade
Transtorno erétil - diagnóstico
A. Pelo menos um dos três sintomas a seguir deve ser vivenciado em quase todas ou em todas as ocasiões (aproximadamente
75 a 100%) de atividade sexual (em contextos situacionais identificados ou, se generalizado, em todos os contextos):
1. Dificuldade acentuada em obter ereção durante a atividade sexual.
2. Dificuldade acentuada em manter uma ereção até o
fim da atividade sexual.
3. Diminuição acentuada na rigidez erétil.
B. Os sintomas do Critério A persistem por um período mínimo de aproximadamente seis meses.
C. Os sintomas do Critério A causam sofrimento clinicamente significativo.
D. A disfunção sexual não é mais bem explicada por um transtornomental não sexual
ou como consequência de uma perturbação grave do relacionamento ou de outros estressores importantes e não é atribuível aos efeitos de alguma substância/medicamento ou a outra condição médica.
Transtorno erétil - subtipos
generalizado: não sobe em todas as situações sexuais
situacional: sobe só com prostitutas, mas não sobe com a esposa
Transtorno do orgasmo feminino - aspectos gerais
por vezes chamado de orgasmo feminino inibido ou anorgasmia
mais comum entre mulheres não casadas
do que entre as casadas.
padrão familiar
T. do orgasmo feminino - diagnóstico
A. Presença de qualquer um dos sintomas a seguir, vivenciado em quase todas ou em todas as ocasiões (aproximadamente
75 a 100%) de atividade sexual (em contextos situacionais identificados ou, se generalizado, em todos os contextos):
1. Retardo acentuado, infrequência acentuada ou ausência de orgasmo.
2. Intensidade muito reduzida de sensações orgásmicas.
B. Os sintomas do Critério A persistem por um período mínimo de aproximadamente seis meses.
C. Os sintomas do Critério A causam sofrimento clinicamente significativo no indivíduo.
D. A disfunção sexual não é mais bem explicada por um transtorno
mental não sexual ou como consequência de uma
perturbação grave do relacionamento (p. ex., violência do parceiro) ou de outros estressores importantes e não é atribuível aos efeitos de alguma substância/medicamento ou a outra condição médica.
Ejaculação retardada - aspectos gerais
um homem consegue ejacular durante o coito com grande dificuldade,
quando consegue
o problema nao está presente durante a masturbação
relacionado a sites pronográficos
Ejaculação retardada - diagnóstico
A. Qualquer um dos seguintes sintomas deve ser vivenciado em quase todas ou em todas as ocasiões (aproximadamente 75 a 100%) da atividade sexual com parceira (em contextos situacionais identificados ou, se generalizada, em todos os contextos), sem que o indivíduo deseje o retardo:
1. Retardo acentuado na ejaculação.
2. Baixa frequência marcante ou ausência de ejaculação.
B. Os sintomas do Critério A persistem por um período mínimo de aproximadamente seis meses.
C. Os sintomas do Critério A causam sofrimento clinicamente significativo ao indivíduo.
D. A disfunção sexual não é mais bem explicada por um transtorno mental não sexual ou como consequência de uma perturbação grave do relacionamento ou de outros estressores importantes e não é atribuível aos efeitos de alguma substância/medicamento ou a outra condição médica.
Ejaculação precoce - diagnóstico
A. Padrão persistente ou recorrente de ejaculação que ocorre
durante a atividade sexual com parceira dentro de aproximadamente um minuto após a penetração vaginal e antes
do momento desejado pelo indivíduo.
Nota: Embora o diagnóstico de ejaculação prematura (precoce) também possa ser aplicado a indivíduos envolvidos em
atividades sexuais não vaginais, não foram estabelecidos critérios
específicos para o tempo de duração dessas atividades.
B. Os sintomas do Critério A devem estar presentes por pelo menos seis meses e devem ser experimentados em quase
todas as ocasiões (aproximadamente 75 a 100%) de atividade
sexual (em contextos situacionais identificados ou, caso generalizado, em todos os contextos).
C. Os sintomas do Critério A causam sofrimento clinicamente significativo para o indivíduo.
D. A disfunção sexual não é mais bem explicada por um transtorno mental não sexual ou como consequência de uma
perturbação grave do relacionamento ou de outros estressores
importantes e não é atribuível aos efeitos de alguma substância ou medicamento ou a outra condição médica.
Dispareunia
dor genital recorrente ou persistente que ocorre antes, durante ou depois da relação sexual
associada a vaginismo
aumentada em mulheres pós parto, próximo à menopausa
Vaginismo
constrição do terço externo da vagina
devido a estreitamento ou espasmo involuntário da musculatura do assoalho pélvico
acomete mulheres com maior grau de instrução e níveis socioeconômicos mais altos
Agentes farmacológicos relacionados a disfunção sexual
Antipsicóticos podem causar disfunção erétil (bloqueio de DA): agonistas DA levam a intensificação da ereção e libido; priapismo com trazodona
(alfa1, bloqueio); alfa-bloqueadores podem levar à impotência
alfa-bloqueadores (drogas tricíclicas, IMAOs, tioridazina) podem causar
prejuízo na ejaculação; agentes 5-HT podem inibir o orgasmo
Disforia pós coito
depois de uma experiência sexual satisfatória em outros aspectos, ficam deprimidas, tensas, ansiosas e irritáveis e apresentam agitação
psicomotora.
pode acontecer em relações extraconjugais e com prostitutas
Don juanismo
satiríase ou adição sexual
marcado pela necessidade de transar com multiplas mulheres, pelas quais o homem acaba imediatamente perdendo o interesse após o ato sexual
ninfomania
desejo excessivo ou patológico de uma mulher por coito
dor masturbatória
dor durante o ato de masturbação
Parafilias - aspectos gerais
Indivíduos com interesses parafílicos podem experimentar prazer
sexual, mas são inibidos na resposta a estímulos normalmente considerados eróticos. A sexualidade da pessoa parafílica está sobretudo restrita a estímulos ou atos desviantes específicos
interface com a lei, principalmente pedofilia, exibicionismo e frotteurismo
predominante em homens
multiplas parafilias
Parafilias - etiologias
níveis anormais de hormonio
Fetichismo
foco sexual é em objetos (p. ex., sapatos, luvas,
calcinhas e meias) que estão intimamente associados ao corpo humano ou a partes não genitais do corpo
Fetichismo especificadores
Parte(s) do corpo
Objeto(s) inanimado(s)
Outro
Frotteurismo
caracterizado por um homem esfregando
seu pênis contra as nádegas ou outras partes de uma mulher totalmente
vestida para que atinja o orgasmo
Os atos em geral ocorrem em locais cheios, em particular no metrô ou em ônibus
Pedofilia
impulsos sexuais recorrentes, ou excitação, direcionados para crianças até 13 anos de idade, por um período de pelo menos seis meses
o agressor tem pelo menos 16 anos e são pelo menos 5 anos mais velhas do que as vítimas.
pedofilia -especificadores
Sexualmente atraído por indivíduos do sexo masculino
Sexualmente atraído por indivíduos do sexo feminino
Sexualmente atraído por ambos
* tem que falar se é Especificar se:
Limitado a incesto ou não
pedofilia - subtipos
tipo exclusivo (excitação sexual apenas com crianças) e tipo não exclusivo
Masoquismo
preocupação recorrente com impulsos e
fantasias sexuais envolvendo o ato de serem humilhadas, espancadas,
amarradas ou submetidas a sofrimento.
Masoquismo especificador
com ou sem asfixiofilia
Sadismo
excitação sexual recorrente e intensa ocasionada pelo sofrimento físico e psicológico de outra
pessoa
denominação do transtorno provém
do Marquês de Sade
assassinatos por luxúria: estupro seguido de morte
Voyeurismo
escopofilia
preocupação
recorrente com fantasias e atos que envolvem a observação de pessoas que ignoram estar sendo observadas e que estão nuas, despindo-se ou em meio a atividade sexual
Exibicionismo
excitação sexual recorrente e intensa decorrente da
exposição dos próprios genitais a uma pessoa que não espera o fato, conforme manifestado por
fantasias, impulsos ou comportamentos
Exibicionismo - subtipos
Excitado sexualmente pela exposição dos genitais a crianças pré-púberes
Excitado sexualmente pela exposição dos genitais a indivíduos fisicamente maduros
Excitado sexualmente pela exposição dos genitais a crianças pré-púberes e a indivíduos fisicamente maduros
Transvestismo
anteriormente denominado fetichismo transvéstico
fantasias e impulsos sexuais de se vestir com roupas
do sexo oposto como um meio de excitação e como um adjunto da
masturbação ou do coito
Transvestismo - especificadores
Com fetichismo: Se excitado sexualmente por tecidos, materiais ou peças de vestuário.
Com autoginefilia: Se excitado sexualmente por pensamentos ou imagens de si mesmo como mulher.
Escatologia telefônica e por computador
caracterizada por telefonemas obscenos e envolve um parceiro inocente. Tensão e excitação iniciam-se em antecipação ao telefonema; o destinatário ouve enquanto o interlocutor (em geral homem) expõe verbalmente suas preocupações ou o induz a falar sobre sua atividade
sexual. A conversa é acompanhada por masturbação, que é com
frequência concluída depois que o contato é interrompido.
as pessoas usam o computador para enviar mensagens obscenas por correio
eletrônico e transmitir mensagens e imagens de vídeo sexualmente explícitas.
Necrofilia
para enviar mensagens obscenas por correio
eletrônico e transmitir mensagens e imagens de vídeo sexualmente explícitas.
Parcialismo
pessoas com o transtorno de parcialismo concentram sua atividade sexual em uma parte do corpo com exclusão de
todas as outras
cunnillingus (contato
oral com os genitais externos de uma mulher)
fellatio (contato oral com
o pênis)
anilingus (contato oral com o ânus)
Zoofilia
animais – que podem ser treinados a participar
– são preferencialmente incorporados às fantasias de excitação ou atividades sexuais, incluindo relação sexual, masturbação e contato oral-genital.
Coprofilia
Coprofilia é o prazer sexual associado
ao desejo de defecar sobre um parceiro, que o parceiro defeque sobre
o indivíduo ou de comer fezes (coprofagia)
Clismafilia
o uso de enemas como parte da estimulação sexual
Urofilia
interesse no prazer sexual associado ao desejo de urinar sobre um parceiro ou que o parceiro urine sobre o indivíduo.
Hipoxifilia
desejo de atingir um estado alterado de consciência secundário a hipoxia durante o orgasmo
Transtorno da Dor Gênito-pélvica/Penetração diagnóstico
A. Dificuldades persistentes ou recorrentes com um (ou mais) dos seguintes:
1. Penetração vaginal durante a relação sexual.
2. Dor vulvovaginal ou pélvica intensa durante a relação sexual vaginal ou nas tentativas de
penetração.
3. Medo ou ansiedade intensa de dor vulvovaginal ou pélvica em antecipação a, durante ou
como resultado de penetração vaginal.
4. Tensão ou contração acentuada dos músculos do assoalho pélvico durante tentativas de
penetração vaginal.
B. Os sintomas do Critério A persistem por um período mínimo de aproximadamente seis meses.
C. Os sintomas do Critério A causam sofrimento clinicamente significativo para a mulher.
D. A disfunção sexual não é mais bem explicada por um transtorno mental não sexual ou como
consequência de uma perturbação grave do relacionamento (p. ex., violência do parceiro) ou de
outros estressores importantes e não é atribuível aos efeitos de alguma substância ou medicamento
ou a outra condição médica.
transtorno exibicionista dsm
A. Por um período de pelo menos seis meses, excitação sexual recorrente e intensa decorrente da exposição dos próprios genitais a uma pessoa que não espera o fato, conforme manifestado por fantasias, impulsos ou comportamentos.
B. O indivíduo colocou em prática esses impulsos sexuais com uma pessoa que não consentiu, ou
os impulsos ou as fantasias sexuais causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no
funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
pedofilia diagnóstico
A. Por um período de pelo menos seis meses, fantasias sexualmente excitantes, impulsos sexuais
ou comportamentos intensos e recorrentes envolvendo atividade sexual com criança ou crianças
pré-púberes (em geral, 13 anos ou menos).
B. O indivíduo coloca em prática esses impulsos sexuais, ou os impulsos ou as fantasias sexuais
causam sofrimento intenso ou dificuldades interpessoais.
C. O indivíduo tem, no mínimo, 16 anos de idade e é pelo menos cinco anos mais velho que a criança
ou as crianças do Critério A.
Nota: Não incluir um indivíduo no fim da adolescência envolvido em relacionamento sexual contínuo
com pessoa de 12 ou 13 anos de idade.
tempo para diagnosticar as parafilias pelo DSM
6 meses