Transtornos da personalidade Flashcards

1
Q

sintonia com o ego?

A

os sintomas são egossintônicos e aloplásticos (tentam alterar o meio ambiente ao invés de alterar a si mesmos)

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2
Q

definição geral segundo DSM

A

padrão persistente de experiência interna e comportamento que se
desvia acentuadamente das expectativas da cultura do indivíduo; o
padrão é inflexível; começa na adolescência ou no início da idade
adulta; é estável ao longo do tempo; leva a sofrimento ou prejuízo; e
se manifesta em pelos menos duas das quatro áreas seguintes: cognição,
afetividade, funcionamento interpessoal ou controle de impulsos.
Quando os traços de personalidade são rígidos e mal-adaptativos
e produzem prejuízo funcional, ou sofrimento subjetivo, é
possível diagnosticar um transtorno da personalidade.

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3
Q

achados clin. e lab em esquizotípicos

A

baixos níveis plaquetários de monoaminoxidase

movimentos oculares de seguimento suave (irregulares)

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4
Q

T. personalidade - Grupo A

A

Paranoide, esquizotípica, esquizoide

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5
Q

T. personalidade - Grupo B

A

borderline, histriônica, antissocial e narcisista

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6
Q

T. personalidade - Grupo C

A

evitadiva, dependente e obsessiva-compulsiva

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7
Q

TP paranoide - epidemio

A

2 a 4 % na população geral

pessoas que tem parentes com esquizofrenia tem maior chance de apresentar o transtorno

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8
Q

TP paranoide diagnóstico

A

A. Um padrão de desconfiança e suspeita difusa dos outros, de
modo que suas motivações são interpretadas como malévolas,
que surge no início da vida adulta e está presente em
vários contextos, conforme indicado por quatro (ou mais)
dos seguintes:
1. Suspeita, sem embasamento suficiente, de estar sendo
explorado, maltratado ou enganado por outros.
2. Preocupa-se com dúvidas injustificadas acerca da lealdade
ou da confiabilidade de amigos e sócios.
3. Reluta em confiar nos outros devido a medo infundado
de que as informações serão usadas maldosamente
contra si.
4. Percebe significados ocultos humilhantes ou ameaçadores
em comentários ou eventos benignos.
5. Guarda rancores de forma persistente (i.e., não perdoa
insultos, injúrias ou desprezo).
6. Percebe ataques a seu caráter ou reputação que não
são percebidos pelos outros e reage com raiva ou
contra-ataca rapidamente.
7. Tem suspeitas recorrentes e injustificadas acerca da
fidelidade do cônjuge ou parceiro sexual.
B. Não ocorre exclusivamente durante o curso de esquizofrenia,
transtorno bipolar ou depressivo com sintomas psicóticos
ou outro transtorno psicótico e não é atribuível aos
efeitos fisiológicos de outra condição médica.

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9
Q

TP paranoide - aspectos clínicos

A

afeto restrito, parecem frias

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10
Q

TP paranoide - D. diferencial

A

pode ser diferenciado do transtorno delirante persistente, devido à ausência de delírios fixos
diferentemente da esquizofrenia, não tem alucinações

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11
Q

TP paranoide - tto

A

psicoterapia

farmacoterapia somente p/ tto sintomático

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12
Q

TP esquizoide - epidemio

A

5% pop geral

indivíduos solitários, tendem a trabalhar a noite, para que não precisem ter contato com ninguém

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13
Q

TP esquizoide - diagnóstico

A

A. Um padrão difuso de distanciamento das relações sociais
e uma faixa restrita de expressão de emoções em contextos
interpessoais que surgem no início da vida adulta e estão
presentes em vários contextos, conforme indicado por quatro
(ou mais) dos seguintes:
1. Não deseja nem desfruta de relações íntimas, inclusive
ser parte de uma família.
2. Quase sempre opta por atividades solitárias.
3. Manifesta pouco ou nenhum interesse em ter experiências
sexuais com outra pessoa.
4. Tem prazer em poucas atividades, por vezes em
nenhuma.
5. Não tem amigos próximos ou confidentes que não sejam
os familiares de primeiro grau.
6. Mostra-se indiferente ao elogio ou à crítica de outros.
7. Demonstra frieza emocional, distanciamento ou embotamento
afetivo.
B. Não ocorre exclusivamente durante o curso de esquizofrenia,
transtorno bipolar ou depressivo com sintomas psicóticos,
outro transtorno psicótico ou transtorno do espectro
autista e não é atribuível aos efeitos psicológicos de outra
condição médica.

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14
Q

TP esquizotípica - epidemio

A

diagnosticado com frequência em mulheres com síndrome do x frágil
DSM sugere maior ocorrência no sexo masculino

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15
Q

TP esquizotípica diagnóstica

A

A. Um padrão difuso de déficits sociais e interpessoais marcado
por desconforto agudo e capacidade reduzida para
relacionamentos íntimos, além de distorções cognitivas
ou perceptivas e comportamento excêntrico, que surge no
início da vida adulta e está presente em vários contextos,
conforme indicado por cinco (ou mais) dos seguintes:
1. Ideias de referência (excluindo delírios de referência).
2. Crenças estranhas ou pensamento mágico que influenciam
o comportamento e são inconsistentes com as
normas subculturais (p. ex., superstições, crença em
clarividência, telepatia ou “sexto sentido”; em crianças
e adolescentes, fantasias ou preocupações bizarras).
3. Experiências perceptivas incomuns, incluindo ilusões
corporais.
4. Pensamento e discurso estranhos (p. ex., vago, circunstancial,
metafórico, excessivamente elaborado ou
estereotipado).
5. Desconfiança ou ideação paranoide.
6. Afeto inadequado ou constrito.
7. Comportamento ou aparência estranha, excêntrica ou
peculiar.
8. Ausência de amigos próximos ou confidentes que não
sejam parentes de primeiro grau.
9. Ansiedade social excessiva que não diminui com o convívio
e que tende a estar associada mais a temores paranoides
do que a julgamentos negativos sobre si mesmo.
B. Não ocorre exclusivamente durante o curso de esquizofrenia,
transtorno bipolar ou depressivo com sintomas psicóticos,
outro transtorno psicótico ou transtorno do espectro autista.

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16
Q

TP antissocial - introdução

A

não é sinônimo de criminalidade, mas sim da repetição de comportamentos sabidamente reprovados pela sociedade e a ausência de remorso pela prática de tais atos

17
Q

TP antissocial - epidemio

A

mais comum em áreas urbanas
mais comum em homens
na pop carcerária pode chegar a uma prevalência de 75%
padrão familiar

18
Q

TP antissocial - diagnóstico

A

A. Um padrão difuso de desconsideração e violação dos direitos
das outras pessoas que ocorre desde os 15 anos de
idade, conforme indicado por três (ou mais) dos seguintes:
1. Fracasso em ajustar-se às normas sociais relativas a
comportamentos legais, conforme indicado pela repetição
de atos que constituem motivos de detenção.
2. Tendência à falsidade, conforme indicado por mentiras
repetidas, uso de nomes falsos ou de trapaça para ganho
ou prazer pessoal.
3. Impulsividade ou fracasso em fazer planos para o futuro.
4. Irritabilidade e agressividade, conforme indicado por
repetidas lutas corporais ou agressões físicas.
5. Descaso pela segurança de si ou de outros.
6. Irresponsabilidade reiterada, conforme indicado por
falha repetida em manter uma conduta consistente no
trabalho ou honrar obrigações financeiras.
7. Ausência de remorso, conforme indicado pela indiferença
ou racionalização em relação a ter ferido, maltratado
ou roubado outras pessoas.
B. O indivíduo tem no mínimo 18 anos de idade.
C. Há evidências de transtorno da conduta com surgimento
anterior aos 15 anos de idade.
D. A ocorrência de comportamento antissocial não se dá exclusivamente
durante o curso de esquizofrenia ou transtorno
bipolar.

19
Q

TP antissocial - comorbidades

A

abuso de substâncias, principalmente alcool

20
Q

TP borderline - introdução

A

transtorno também foi chamado de esquizofrenia ambulatorial, personalidade “como se” (expressão cunhada por Helene Deutsch), esquizofrenia pseudoneurótica (descrita por
Paul Hoch e Phillip Politan) e transtorno de caráter psicótico

No DSM se chama TP emocionalmente instável

21
Q

TP bordeline epidemio

A

Mais comum em mulheres

22
Q

TP borderline diagnóstico

A

Um padrão difuso de instabilidade das relações interpessoais,
da autoimagem e dos afetos e de impulsividade acentuada que
surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos,
conforme indicado por cinco (ou mais) dos seguintes:
1. Esforços desesperados para evitar abandono real ou imaginado.
(Nota: Não incluir comportamento suicida ou de
automutilação coberto pelo Critério 5.)
2. Um padrão de relacionamentos interpessoais instáveis e
intensos caracterizado pela alternância entre extremos de
idealização e desvalorização.
3. Perturbação da identidade: instabilidade acentuada e persistente
da autoimagem ou da percepção de si mesmo.
4. Impulsividade em pelo menos duas áreas potencialmente
autodestrutivas (p. ex., gastos, sexo, abuso de substância,
direção irresponsável, compulsão alimentar). (Nota: Não
incluir comportamento suicida ou de automutilação coberto
pelo Critério 5.)
5. Recorrência de comportamento, gestos ou ameaças suicidas
ou de comportamento automutilante.
6. Instabilidade afetiva devida a uma acentuada reatividade
de humor (p. ex., disforia episódica, irritabilidade ou ansiedade
intensa com duração geralmente de poucas horas e
apenas raramente de mais de alguns dias).
7. Sentimentos crônicos de vazio.
8. Raiva intensa e inapropriada ou dificuldade em controlá-la
(p. ex., mostras frequentes de irritação, raiva constante, brigas
físicas recorrentes).
9. Ideação paranoide transitória associada a estresse ou sintomas
dissociativos intensos.

23
Q

TP histriônica diagnóstico

A

Um padrão difuso de emocionalidade e busca de atenção em
excesso que surge no início da vida adulta e está presente em
vários contextos, conforme indicado por cinco (ou mais) dos
seguintes:
1. Desconforto em situações em que não é o centro das atenções.
2. A interação com os outros é frequentemente caracterizada
por comportamento sexualmente sedutor inadequado ou
provocativo.
3. Exibe mudanças rápidas e expressão superficial das emoções.
4. Usa reiteradamente a aparência física para atrair a atenção
para si.
5. Tem um estilo de discurso que é excessivamente impressionista
e carente de detalhes.
6. Mostra autodramatização, teatralidade e expressão exagerada
das emoções.
7. É sugestionável (i.e., facilmente influenciado pelos outros
ou pelas circunstâncias).
8. Considera as relações pessoais mais íntimas do que na
realidade são.

24
Q

TP narcisista - diagnóstico

A

Um padrão difuso de grandiosidade (em fantasia ou comportamento),
necessidade de admiração e falta de empatia que surge
no início da vida adulta e está presente em vários contextos,
conforme indicado por cinco (ou mais) dos seguintes:
1. Tem uma sensação grandiosa da própria importância (p. ex.,
exagera conquistas e talentos, espera ser reconhecido como
superior sem que tenha as conquistas correspondentes).
2. É preocupado com fantasias de sucesso ilimitado, poder,
brilho, beleza ou amor ideal.
3. Acredita ser “especial” e único e que pode ser somente
compreendido por, ou associado a, outras pessoas (ou instituições)
especiais ou com condição elevada.
4. Demanda admiração excessiva.
5. Apresenta um sentimento de possuir direitos (i.e., expectativas
irracionais de tratamento especialmente favorável ou que
estejam automaticamente de acordo com as próprias expectativas).
6. É explorador em relações interpessoais (i.e., tira vantagem de
outros para atingir os próprios fins).
7. Carece de empatia: reluta em reconhecer ou identificar-se
com os sentimentos e as necessidades dos outros.
8. É frequentemente invejoso em relação aos outros ou acredita
que os outros o invejam.
9. Demonstra comportamentos ou atitudes arrogantes e insolentes.

25
TP evitativa diagnóstico
Um padrão difuso de inibição social, sentimentos de inadequação e hipersensibilidade a avaliação negativa que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos, conforme indicado por quatro (ou mais) dos seguintes: 1. Evita atividades profissionais que envolvam contato interpessoal significativo por medo de crítica, desaprovação ou rejeição. 2. Não se dispõe a envolver-se com pessoas, a menos que tenha certeza de que será recebido de forma positiva. 3. Mostra-se reservado em relacionamentos íntimos devido a medo de passar vergonha ou de ser ridicularizado. 4. Preocupa-se com críticas ou rejeição em situações sociais. 5. Inibe-se em situações interpessoais novas em razão de sentimentos de inadequação. 6. Vê a si mesmo como socialmente incapaz, sem atrativos pessoais ou inferior aos outros. 7. Reluta de forma incomum em assumir riscos pessoais ou se envolver em quaisquer novas atividades, pois estas podem ser constrangedoras.
26
TP dependente
Uma necessidade difusa e excessiva de ser cuidado que leva a comportamento de submissão e apego que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos, conforme indicado por cinco (ou mais) dos seguintes: 1. Tem dificuldades em tomar decisões cotidianas sem uma quantidade excessiva de conselhos e reasseguramento de outros. 2. Precisa que outros assumam responsabilidade pela maior parte das principais áreas de sua vida. 3. Tem dificuldades em manifestar desacordo com outros devido a medo de perder apoio ou aprovação. (Nota: Não incluir os medos reais de retaliação.) 4. Apresenta dificuldade em iniciar projetos ou fazer coisas por conta própria (devido mais a falta de autoconfiança em seu julgamento ou em suas capacidades do que a falta de motivação ou energia). 5. Vai a extremos para obter carinho e apoio de outros, a ponto de voluntariar-se para fazer coisas desagradáveis. 6. Sente-se desconfortável ou desamparado quando sozinho devido a temores exagerados de ser incapaz de cuidar de si mesmo. 7. Busca com urgência outro relacionamento como fonte de cuidado e amparo logo após o término de um relacionamento íntimo. 8. Tem preocupações irreais com medos de ser abandonado à própria sorte.
27
TP obsessivo compulvsa epidemio
mais em homens do que mulheres | padrão familiar
28
TP obsessivo compulsiva diagnóstico
Um padrão difuso de preocupação com ordem, perfeccionismo e controle mental e interpessoal à custa de flexibilidade, abertura e eficiência que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos, conforme indicado por quatro (ou mais) dos seguintes: 1. É tão preocupado com detalhes, regras, listas, ordem, organização ou horários a ponto de o objetivo principal da atividade ser perdido. 2. Demonstra perfeccionismo que interfere na conclusão de tarefas (p. ex., não consegue completar um projeto porque seus padrões próprios demasiadamente rígidos não são atingidos). 3. É excessivamente dedicado ao trabalho e à produtividade em detrimento de atividades de lazer e amizades (não explicado por uma óbvia necessidade financeira). 4. É excessivamente consciencioso, escrupuloso e inflexível quanto a assuntos de moralidade, ética ou valores (não explicado por identificação cultural ou religiosa). 5. É incapaz de descartar objetos usados ou sem valor mesmo quando não têm valor sentimental. 6. Reluta em delegar tarefas ou trabalhar com outras pessoas a menos que elas se submetam à sua forma exata de fazer as coisas. 7. Adota um estilo miserável de gastos em relação a si e a outros; o dinheiro é visto como algo a ser acumulado para futuras catástrofes. 8. Exibe rigidez e teimosia.
29
Outros transtornos de personalidade
sádica, sadomasoquista, depressiva, passivo agressiva